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9º PONTO – A AÇÃO material teria direito à ação, e o réu deveria se sujeitar

à pretensão, pois não teria razão.

1. CONCEITO. É o direito ao exercício da atividade


jurisdicional, ou o poder de exigir esse exercício. 2.6. AÇÃO COMO DIREITO AUTÔNOMO E
ABSTRATO. Criada por Degenkolb na Alemanha
1.1. Decorre da própria impossibilidade da auto- (1877). Segundo tal teoria, o direito de ação independe da
tutela, pelo que o Estado se obrigou a solucionar os existência efetiva do direito material invocado: não deixa
conflitos de interesse. de haver ação quando uma sentença justa nega a
pretensão do autor.
2. TEORIAS SOBRE O DIREITO DE AÇÃO.
2.6.1. ALFREDO ROCCO. Este dizia que da ação
2.1. IMANENTISTA(Escola Clássica). Segundo surgiam dois interesses, um primário e um secundário. O
Celso (jurisconsulto romano) a ação seria o direito de pedir primário seria o interesse do autor à tutela de direito
em juízo o que nos é devido. Por essa teoria ação e ameação ou lesionado; o Secundário seria o interesse do
processo seriam simples capítulos do direito Estado de tutelar tal interesse, solucionando o conflito.
substancial (material), não se distinguindo ação do Basta, para a configuração da ação, o primeiro
direito subjetivo material. interesse, ou seja, a simples pretensão do autor de
exigir do Estado a tutela de um direito.

2.2. CÁRATER IMANENTE DO DIREITO DE 2.7. Teorias Ecléticas. Tentam unir as duas
AÇÃO. Para essa escola a ação seria uma qualidade de concepções. A ação conteria também um direito subjetivo
todo direito, ou o próprio direito reagindo a uma violação. (Pekelis). Ela é autônoma do direito material, mas ela
Daí decorriam três conseqüências: não há ação sem própria seria um direito material.
direito; não há direito sem ação; a ação segue a
natureza do direito. Defensores: Savigny e João Monteiro 2.8. LIEBMAN. AÇÃO É UM DIREITO
(no Brasil). SUBJETIVO INSTRUMENTAL, QUE ESTÁ A
SERVIÇO DO DIREITO MATERIAL. E mais que
2.3. A POLÊMICA WINDSHEID – MUTHER. isso, seria um PODER da parte de sujeitar e impor a sua
Muther distinguiu o direito lesado e a ação. Da ação, disse, pretensão material à outra parte. A jurisdição somente
nascem dois direitos: o direito do ofendido à tutela jurídica do existiria se houvesse a apreciação do mérito da demanda.
Estado; e o direito do Estado à eliminação da controvérsia ou da Põe, portanto, relevo às condições da ação.
lesão. Windsheid não fazia tal distinção, sendo que para ele
a ação era uma simples decorrência da lesão ao direito 2.9. É enfim, direito subjetivo, existindo no caso
material. direito da parte autora e dever do Estado de prestar a
jurisdição.
2.4. AÇÃO COMO DIREITO AUTÔNOMO.
Teoria que desenvolveu a autonomia do direito de ação em 2.10. NATUREZA JURÍDICA. Direito Subjetivo,
relação ao direito substancial. A ação seria outro direito, que implica numa prestação positiva por parte do Estado:
distinto do direito material violado. É direito público a prestação jurisdicional. Tem natureza constitucional (Art.
subjetivo. Gerou duas teorias: a do direito concreto à 5.). É de natureza abstrata, pois demanda apenas um
tutela jurídica; e a do direito abstrato de agir. provimento jurisdicional, que pode ser procedente ou
improcedente. É autônoma, mas também instrumental,
2.5. AÇÃO COMO DIREITO AUTÔNOMO E por visar dar solução a uma pretensão de direito material.
CONCRETO. Elaborada por WACH na Alemanha. A
ação é um direito autônomo, não pressupondo 2.11. AÇÃO PENAL. Em relação à ação cível, muda
necessariamente o direito subjetivo material violado (ações apenas o conteúdo, que é o direito de exigir a tutela do
declaratórias). Entretanto, só existiria quando a sentença Estado a uma pretensão de natureza punitiva.
fosse favorável ao autor. Portanto a ação seria um direito
público e concreto. Um direito existente nos casos
concretos em que existisse o direito subjetivo. A
existência da ação estava condicionada ao 2.12. CONDIÇÕES DA AÇÃO.
reconhecimento da existência do direito subjetivo do
autor na sentença. 2.12.1. São as condições exigidas para que se possa,
legitimamente, exigir o provimento jurisdicional.
2.5.1. Chiovenda dizia que a ação é um poder sem
dever, ou seja, pertence a quem tem razão contra quem
não tem razão. Somente que detém o direito subjetivo
2.12.2. Para uns, a existência das condições são
requisitos para a própria ação; para outros, condições para 2.17. Pedido: é a medida, o provimento jurisdicional
o exercício da ação. almejado pelo autor. Refere-se sempre a determinado
objeto, bem da vida, e pode ser cautelar, executiva,
2.12.3. Proc. Penal – possui outras condições, como a conhecimento ou mandamental.
representação e requisição do Ministro da Justiça, em
alguns casos. 2.18. Podem caracterizar a coisa julgada e a
litispendência.
2.12.4. Possibilidade jurídica do Pedido – o
ordenamento jurídico já excluiu a priori o pedido do
demandante. Ex: Divórcio(onde não há), dívidas de jogo.
Mérito do ato administrativo seria outro caso, mas que
atualmente é mitigado pela jurisprudência. No processo 3. CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES
penal, seria a ausência de tipicidade (o crime não é previsto
na lei penal), mas alguns acham que tal análise já é mérito 3.1. CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES. Baseia-se
da demanda. primordialmente na natureza do provimento jurisdicional.
Os provimentos pedidos são variados, e as ações também
2.12.5. Interesse de Agir – Da atividade estatal tem se classificariam de acordo com a natureza do provimento
que brotar um resultado útil. É utilidade das decisões almejado.
judiciais. A prestação judicial tem que ser necessária e
adequada, além de útil. 3.2. Pela teoria abstrata, seriam incovenientes tais
classificações, pois tomam por base o direito material
2.12.6. A necessidade está na impossibilidade de invocado pela parte, que é o provimento. E ação seria um
obter a satisfação do direito alegado sem a participação do direito abstrato, e não um procedimento ou rito específico,
Estado. decorrente do provimento jurisdicional.

2.12.7. A adequação é relação entre situação jurídica 3.3. Assim teríamos:


pretendida e o provimento jurisdicional almejado. É a
aptidão do provimento requerido em reparar a ofensa a) ação de conhecimento (aprecia o mérito da causa);
objeto da demanda. Ex: o MS não é hábil para cobrança b) e ação de execução (é o provimento satisfativo,
de créditos pecuniários. O Divórcio não pode ser efetiva o pedido).
decretado através de uma ação anulatória. c) ação cautelar (provimentos de precaução e
urgência – medias de emergência).
2.12.8. Legitimidade ad causam – As partes do
processo devem ser os mesmos titulares do direito material 3.4. AÇÕES DE CONHECIMENTO:
objeto da controvérsia. Ativa – o titular do direito
subjetivo material; passiva – o titular da obrigação a)meramente declaratórias;
correspondente. Ex: Ministério Público nas Ações Penais b) constitutivas;
Públicas. O Credor, na cobrança por dívidas. c) condenatórias.

2.12.9. Carência de Ação. É a ausência de uma 3.5. CLASSIFICAÇÕES TRADICIONAIS. Se baseiam


dessas condições, e que leva à extinção do processo sem nas pretensões, em dados do direito substancial. Se aplicam
apreciação do mérito. Alguns entendem que seria no processo civil, pois o penal não admite tais
inexistente ação. Outros, doutrina predominante, classificações, pois é sempre punitivo.
entendem que seria inexistente apenas o direito ao
exercício da ação. 3.5.1. ações patrimoniais e ações prejudiciais; ações
imobiliárias e ações mobiliárias; petitórias e
2.13. IDENTIFICAÇÃO DA AÇÃO. possessórias.

2.14. Partes, Causa de Pedir e o Pedido. 3.5.2.Ordinárias e sumárias; comuns e especiais.


Baseiam-se no procedimento, no rito processual.

2.15. Partes : São os titulares da relação controvertida


no processo. Não são as partes necessariamente os 4. CLASSIFICAÇÃO DA AÇÃO PENAL. Critério
titulares do direito material. subjetivo, tomando por base o promovente:

2.16. Causa de Pedir: os fatos em que se funda a 4.1. Pública:


pretensão do autor. Não é a qualificação legal, e sim fática. 4.1.1. Incondicionada;
4.1.2. Condicionada (requisição, representação b) Substancial(mérito); esta poder ser: direta (o
do of). Uma vez iniciada a ação, o MP é o dominnus litis, próprio cerne da demanda); indireta (fatos extintivos ou
não cabendo mais desistência do representante. modificativos do pleito do autor. Ex.: prescrição).

6.5. Outras: exceção substancial (indireta) e


4.2. De iniciativa privada: Caberia o perdão. contestação (mérito); dilatórias(não extinguem o processo);
4.2.1. Exclusivamente privada; peremptórias(extingue a relação processual: coisa julgada,
4.2.2. Subsidiária da Pública. O MP não intenta a litispendência). Objeção (de ofício); exceção (sentido
ação no prazo legal, mais está obrigado a acompanhar a estrito), deve ser argüida pela parte. Exceção: argüição
ação, oferencendo provas, aditando a denúncia, ou específica. Contestação: toda a defesa.
retornando à ação como parte principal.

5. AÇÕES TRABALHISTAS.
10º PONTO - LITISCONSÓRCIO
5.1. Individual.
5.2. Coletiva. Visam a direitos de classes, grupos ou
categorias. 1. CONCEITO – É caso de que existem vários litigantes
5.2.1. Sentença Normativa=ato jurisdicional na ação, seja no pólo ativo, seja no pólo passivo.
legislativo ou puramente jurisdicional? Jurisdicional, possui
efeito ultra partes, por se tratar de ação coletiva. 2. CLASSIFICAÇÕES:
5.2.2. Sindicados: Substituto processual.
Pela posição: ativo ou passivo, ou misto;
5.2.3. Dissídios coletivos primários e
secundários. Pelo critério cronológico: originário ou ulterior.

5.2.4. Primários=regulam as atividades Pelo critério da obrigatoriedade: facultativo e


profissionais e econômicas. A sentença é meramente obrigatório.
constitutiva.
3. LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO. Art. 46 do
5.2.5. Secundários=visam dar efetividade ao CPC.
provimento proferido em sede de dissídio coletivo
primário. São as ações de Extensão (aos empregados de Casos:
uma mesma empresa ou categoria) e as de
revisão(cláusula rebus sic estantibus=modificação no A – comunhão de direito ou obrigações;
estado de fato e de direito que gera um necessidade de B – direitos e obrigações derivam do mesmo fundamento
adequação da relação trabalhista). de fato ou de direito;
C – houver conexão entre as pretensões dos autores,
6. DEFESA DO RÉU: EXCEÇÃO. pela causa de pedir ou pelo objeto;
D – existir afinidade de questões por um ponto comum
6.1. Bilateralidade da ação e do processo. O réu de fato ou de direito.
também teria uma pretensão em face dos órgãos
jurisdicionais, que seria a improcedência da ação do autor. 4. LIMITAÇÃO DO LITISCONSÓRCIO
FACULTATIVO. LEI N. 8.952/94. O juiz pode limitar
6.2. Exceção. Contradizer os termos da ação.Opor-se o número de litisconsortes no processo, tendo em vista a
à ação que lhe foi movida. Seria a “ação” do réu. É celeridade e a boa ordem processual.
também um direito público subjetivo. O réu também tem
direito ao processo. Estrutura do processo é o binômio 5. LISTISCONSÓRCIO NECESSÁRIO. Art. 47 do
ação=exceção. No processo civil, o que se dá ao réu é a CPC.
eventualidade da defesa. No penal, é necessária a defesa.
5.1. Conceito. Quando por disposição da lei ou pela
6.3. Natureza jurídica. O direito de interferir no natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir de
julgamento da ação. É um direito análogo e correlato à modo uniforme para todas as partes, caso em que a
ação. Não há na execução civil. sentença só será válida se tiver havido a citação de todos os
litisconsortes no processo.
6.4. Classificação das Exceções.
5.1. O autor promoverá a citação, sob pena de extinção do
a) Processual; processo.
5.2. É o litisconsórcio UNITÁRIO, pois a sentença deve 1.5.1. OSKAR VON BÜLOW – 1968, escreveu a
ser uniforme para todos. Exceção: ações imobiliárias, clássica obra “Teoria das Exceções dilatórias e dos
onde a mulher deve ser chamada, mesmo sem ser parte; pressupostos processuais”. Demonstrou a existência de
usucapião, onde os confrontantes devem ser citados, mais uma relação jurídica processual, distinta da relação jurídica
uns podem ser vencedores, e outros vencidos. material.
1.5.2. Caráter – Publico, por se tratar de função
5.3. Classificação: Unitário e o Legal. A necessidade está estatal. Não é contrato.
na obrigatoriedade de citação de alguém por determinação
legal. Ação de nulidade de casamento proposta pelo 1.5.3. D. Romano – tinha natureza privada, pois se
MP: unitária, pois os dois cônjuges deverão sofrer as assemelhava á arbitragem. Era a litiscontestatio, onde as
conseqüências da sentença. partes aceitavam voluntariamente a decisão do conflito
pelo Estado ou árbitro estatal. Hoje não se aceita mais tal
5.4. DA ATIVIDADE DOS LITISCONSORTES concepção, pois a jurisdição é inevitável para o autor e
NECESSÁRIOS. Serão partes distintas na demanda. Os principalmente para o réu, e no caso das ações penais, é
atos ou omissões de um, não prejudicarão os outros. Ex: indispensável.
confissão. Exceção: interposição de recurso, quando não
houver oposição de interesses. Beneficia, nesse caso, os 1.5.4. Teorias sobre a Nat. Jurídica do Processo.
outros. Ex: Recurso de sentença que anula casamento,
interposto pelo marido, aproveita a esposa. 1.5.4.1. Contrato – Pothier.
1.5.4.2. Quase-Contrato – Guényvau.
1.5.4.3. Relação Jurídica – Bülow.
1.5.4.4. Situação Jurídica.
11º PONTO: O PROCESSO
1.5.5. Teoria do Processo enquanto Relação
1. O PROCESSO E O PROCEDIMENTO. Jurídica. É a que predomina na atualidade. Couture diz
que todas as teorias se complementam, de alguma forma.
1.1. PROCESSO: É o instrumental a disposição da Envolve a relação jurídica material, e a processual. Os
jurisdição e tem como escopo a composição da lide. São os requisitos de uma e de outra são distintos.
meios legais e materiais voltados para legitimação e 1.5.6. Sujeitos da Rel. Processual: autor, réu e
subsídio da jurisdição. Couture – é o método de debate, juiz.
que tem por fim subsidiar a atuação jurisdicional do 1.5.7. Objeto da Rel. Processual: é a prestação
Estado, a partir da atuação dialética das partes. A jurisdicional.
contradição permite chegar a verdade. 1.5.8. Pressupostos: a – pedido; b-capacidade; c-
investidura legal do Juiz.
1.2. Conceito nosso – conjunto de todos os direitos,
deveres, ônus e sujeições, efetivados mediante atos dos 1.6. CARACTERÍSTICAS DA REL. JURIDICA
participantes da relação jurídica processual. PROCESSUAL.

1.3. PROCEDIMENTO. Seqüência de atos que 1.6.1. Complexidade – é a soma de uma séria de
exteriorizam, dessa ou daquela maneira, a relação jurídica posições jurídica;
processual. É o rito seguido pelas partes e juiz na
condução do processo. É a forma com que se desenvolve, 1.6.2. Progressividade (continuidade,
na prática, o processo. É o ordenamento seqüenciado dos dinamismo) – a mudança continua de posição jurídica no
atos e termos processuais. Ex: Contrato - conjunto de decorrer do processo, que não se esgota com a prática de
direitos e obrigações assumidos voluntariamente pelas um só ato pelas partes.
partes; realização ou procedimento: pode variar de um
contrato para o outro: verbal, escrito, com assinatura de 1.6.3. UNIDADE – todos os atos do processo, e
termo contratual, em juízo (mandato), por escritura pública todas as posições jurídicas tem um fim comum, a
em cartório (imóveis). jurisdição. O fim comum une todas as partes do processo.

1.4. Os AUTOS – É a documentação do processo, 1.6.4. Caráter tríplice – três sujeitos, ou três pólos
com a reunião em um ou mais volumes de documentos emanadores de vontade jurídica.
que representam todos os atos processuais praticados no
mesmo. 1.6.5. NATUREZA PÚBLICA – É relação de
Direito Público, pois envolve uma das funções do Estado.
1.5. NATUREZA JURÍDICA.
1.7. AUTONOMIA DA REL. PROCESSUAL. partes, bem como de bom relacionamento com o juiz,
Independe da relação jurídica material para ter existência. evitando-se o caos no processo.
Possuí requisitos próprios.
1.5. instrumentalidade das formas – as formas
1.8. INÍCIO E FIM DO PROCESSO. Início no procedimentais deve guardar respeitos a princípios
primeiro ato praticado, em geral, com o despacho ou racionais, não sendo um fim em si mesmas.
distribuição da petição inicial. O fim do processo ocorre
com o proferimento de um provimento jurisdicional 1.6. Sistemas rígido e flexível – O primeiro prima
invocado pela parte, com ou sem julgamento do mérito. pela obediência a cânones rigorosos; o segundo, há maior
liberdade nas formas, não havendo tanto rigor na
1.9. CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS. obediência às regras de procedimento. Existe, no segundo,
CONHECIMENTO, EXECUÇÃO E CAUTELAR. E O certa “discricionariedade” do juiz, que possui maior
mandamental. Executiva Latu sensu (despejo, demolição). liberdade para fixar prazos e determinar a prática de alguns
atos. brasileiro é do tipo rígido. Nas pequenas causas, e
1.9.1. Conhecimento: declaratório, constitutivo, na justiça do trabalho, parece haver predominância do
condenatório, mandamental e executivo latu sensu. esquema “flexível”.
1.9.2. Efeitos da sentença e coisa julgada. Ex
tunc-retroatividade (declaratórias e condenatórias); Ex- 1.7. Circunstâncias determinantes da forma: a) de
nunc – futuro (constitutivas). lugar; b) de tempo; c) de modo.

1.9.1. Coisa Julgada. Limites objetivos e Subjetivos. 1.8. De lugar: Sede do Juízo, com exceção de alguns
atos que devem ser praticados em outros lugares, como
1.10. Processo de Execução. Visa efetivar o citação, intimação.
provimento jurisdicional, materializando a condenação.
1.9. de tempo. é considerado sob dois aspectos: a) o
1.11. Processo Cautelar. Visa garantir que ao final da da época da prática do ato; b) o dos prazos para a execução
ação o vencedor possa auferir o bem jurídico que postula do ato.
no processo de conhecimento ou de execução.
1.10. Termos (prazos): São a distância temporal entre
os atos do processo.

1.11. Prazo Dilatório – Há uma distância mínima. Ex.:


12 º PONTO – FORMAS PROCESSUAIS: O para comparecer em Juízo. Prazo para a união contestar
PROCEDIMENTO nos juizados – mínimo de 30 dias.

1.12. Prazo Aceleratório – Há uma distância máxima


1. OS SISTEMAS PROCEDIMENTAIS. A para a prática do ato. Ex.: Contestar em 15 dias.
LEGALIDADE DAS FORMAS.
1.13. Prazos Legais, Judiciais, e convencionais.
1.1. Conceito de procedimento – A soma dos atos do
processo, vistos pelo aspecto de sua interligação e combinação e de sua 1.14. ordinatórios e peremptórios. Os segundos não
unidade teleológica, é o procedimento. podem ser alterados pelas partes (contestação, recursos).
Os primeiros são instituídos em benefício das partes (art.
1.2. Características dos atos processuais: a) são 181, Cpc). Ambos acarretam a Preclusão temporal –
integrados no procedimento, e não isolados; b) ligam-se perda do prazo para prática do ato por decurso do tempo.
pela unidade do escopo (o provimento final); c) são
interdependentes: um depende do outro. 1.15. Prazos próprios e impróprios. Somente os
primeiros precluem. São do segundo tipos os conferidos
1.3. sistemas procedimentais: ao juiz, ao mpf, aos serventuários da justiça. Prazo para
1.3.1. Sistema da Liberdade das Formas; sentença (30 dias nos jef), não preclui.
1.3.2. Sistema da Soberania do Juiz (ou sistema da
Eqüidade); 1.16. Contagem dos prazos. Não se inclui o dia do
1.3.3. Sistema da Legalidade das Formas (que começo, e se contam apenas os dias úteis, quando no início
comporta variações, quanto ao rigor). ou no fim do prazo.

1.4. justificativa da regulamentação do 1.17. Suspensão dos prazos – férias e feriados.


procedimento: estabelecer um clima de segurança entre as
1.18. O MODO DO PROCEDIMENTO. A)
LINGUAGEM; B) A ATIVIDADE; C) O RITO.

1.19. LINGUAGEM: PROCEDIMENTO ORAL,


ESCRITO E MISTO.

1.20. ORAL. PRINCÍPIOS: CONCENTRAÇÃO,


DA IMEDIAÇÃO OU IMEDIATIDADE
(CONTATO DO JUIZ COM AS PARTES E COM AS
PROVAS), IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ (O JUIZ
DEVE SER O MESMO, DO COMEÇO AO FIM DA
INSTRUÇÃO), DA IRRECORRIBILIDADE DAS
INTERLOCUTÓRIAS.

1.21. O MODO DO PROCEDIMENTO. Impulso


oficial.

1.22. Preclusão. É a perda de uma faculdade ou um


poder ou direito processual. Pode ser: a) temporal (perda
do prazo para praticar o ato); b) lógica (incompatibilidade
de um ato com outro anteriormente praticado); c)
consumativa (a prática do ato, o exercício da faculdade
processual consuma a necessidade de prática da mesma).

1.23. O RITO. Leva em consideração a natureza da


relação jurídica material posta para julgamento.

1.24. Processo Penal. Pode ser Comum e


Especial(juri).

1.25. Comum: ordinário e sumário (contravenções).

1.26. Processo Civil de conhecimento. Comum e


Especial.

1.27. Comum: ordinário e sumário.

1.28. Especiais: Jurisdição voluntária ou contenciosa.


São peculiares a certas situações.

1.29. Execução civil. De fazer, Por Quantia Certa


contra devedor solvente, Contra Devedor insolvente,
Contra a Fazenda Pública, para entrega de coisa.

1.30. Cautelares: genérico e específicos.

1.31. trabalhistas. Ordinários e Sumários.

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