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 Fase Pré-analítica

 Fase analítica

 Fase pós-analítica
 Instruir o paciente sobre o procedimento;
 Isolamento de Contaminantes;

 Quantidade da amostra;

 Dispositivos apropriados da coleta do material


biológico (recipiente impróprio – contaminado);
 Recipientes adequados;

 Antissepsia do local;

Coletar antes da administração de Antibióticos;

Identificação do recipiente – frasco ou tampa?;


 Importância da coleta do escarro e não da
saliva;
 Colher somente uma amostra por dia, se
possível o primeiro escarro da manhã, antes
da ingestão de alimentos.
 Orientar o paciente para escovar os dentes,
somente com água:
 Respirar fundo várias vezes e tossir
profundamente, recolhendo a amostra em um
frasco de boca larga.
 Suspeita de infecção por micobactérias ou
fungos: coletar pelo menos três amostras, em
dias consecutivos;
 Se o material obtido for escasso, coletar a
amostra depois de nebulização – dificuldade
de escarrar;
 Encaminhar imediatamente ao laboratório.
- Crianças

 Indicado em crianças que urinam sob comando.


 Em crianças em que não se consegue coletar
através do jato médio, pode-se usar o saco
coletor de urina:
◦ Troca deve ser realizada de 30 em 30 minutos e, ao
trocar o coletor, refazer a assepsia.
 Em casos especiais (RN, lactentes de baixo peso,
resultados repetidamente duvidosos) indicar
punção vesical suprapúbica.
 Solicitar ao paciente que abra bem a boca.
 Usando abaixador de língua e swab estéril, fazer
esfregaços sobre as amígdalas e faringe posterior,
evitando tocar na língua e na mucosa bucal.
 Procurar o material nas áreas com hiperemia
próximas aos pontos de supuração ou remover o
pus ou a placa, colhendo o material abaixo da
mucosa.
 Evitando outros sítios na cavidade oral.
 Enviar imediatamente ao laboratório para evitar a
excessiva secagem do material.
 Proceder a anti-sepsia no sítio da punção;
 Obter a amostra através de punção percutânea
ou cirúrgica.
 Encaminhar o líquido coletado em tubo seco e
estéril ou inoculado diretamente nos frascos do
equipamento de automação de hemoculturas.
 Transportar imediatamente ao laboratório.
 Limpar a superfície com água destilada ou soro
fisiológico estéreis; não utilizar iodo.
 Usando um bisturi, raspar as bordas da lesão.
 Amostra do couro cabeludo inclui cabelo, que é
seletivamente coletado para exame.
 Amostra de unha - obter raspado e/ou material
abaixo da unha.
 Os materiais obtidos podem ser colocados em
placa de Petri estéril e identificados
separadamente para cada sítio a ser investigado
(por exemplo, unha da mão direita, raspado do
pé esquerdo, raspado da região plantar, etc.).
 Devem ser coletadas no início ou fase aguda da
doença, quando os patógenos estão usualmente
presentes em maior número e, preferencialmente,
antes da antibioticoterapia.
 Coletar as fezes e colocar em um frasco contendo o
meio para transporte (Cary Blair ou salina glicerinada
tamponada), fornecido pelo laboratório, em quantidade
equivalente a uma colher de sobremesa.
 Preferir sempre as porções mucosas e sanguinolentas.
 Fechar bem o frasco e agitar o material.
 Se a amostra não for entregue no laboratório em uma
hora, conservar em geladeira a 4ºC, no máximo por um
período de 12 horas. Marcar o horário da coleta.
 Usar swab de algodão, certificando-se de que a
ponta da haste que suporta o algodão está bem
revestida.
 Umedecer o swab em salina estéril (não usar gel
lubrificante) e inserir no esfíncter retal, fazendo
movimentos rotatórios.
 Ao retirar, certifique-se que existe coloração
fecal no algodão. O número de swabs depende
das investigações solicitadas.
 Identificar a amostra e enviar ao laboratório no
intervalo de 30 minutos ou utilizar o meio de
transporte fornecido.
 Antibióticos??? Mãos?
 Remover os selos da tampa dos frascos de
hemocultura e fazer assepsia prévia nas tampas
com álcool 70%.
 Garrotear o braço do paciente e selecionar uma
veia adequada. Esta área não deverá mais ser
tocada com os dedos.
 Fazer a antissepsia com álcool 70% de forma
circular e de dentro para fora – repetir.
 Coletar a quantidade de sangue e o número
de amostras recomendados de acordo com as
orientações descritas ou se discriminadas no
pedido médico.
 Identificar cada frasco com todas as
informações padronizadas e enviar ao
laboratório juntamente com a solicitação
médica devidamente preenchida.
 Volume de sangue coletado por frasco;
◦ Exemplo: frascos com 40 ml coletar de 4 ml a 5 ml
de sangue. O anticoagulante recomendado é o SPS
(Polianetolsulfonato sódico).

 Método de antissepsia.
 Amostra recebida em formalina;
 Coleta de escarro de 24 horas;
 Único swab para vários fins;
 Placas de cultura com crescimento excessivo
ou secas;
 Urina de 24 horas ou mais de 2h sem
refrigeração;
 Frasco não estéril;
 Amostras não identificadas.
 Seleção de meios de cultura primários

 Transferência e cultura das amostras clínicas

 Interpretação das culturas e análise dos


resultados.
 Também chamados de meios de cultivo;

 São complexos que se destinam ao cultivo


artificial de microrganismos;

 Finalidades para o cultivo de microrganismos:

◦ Crescimento bacteriano;
◦ Isolamento bacteriano;
◦ Estudo da morfologia colonial;
◦ Pesquisa das características bioquímicas.
• Contém substâncias exigidas pelas bactérias
para o seu crescimento e multiplicação –
síntese de sua própria matéria nutritiva.
CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS
Consistência
- Quanto à função:

• Meios simples

• Possuem os componentes essenciais


para o crescimento de microrganismos
pouco exigentes.
• Ex: caldo simples.

• Meios de enriquecimento

• Adicionados: sangue, soro, ovo,


extrato de leveduras, etc.
• Meios seletivos

• Meios diferenciais

 Meios de manutenção:

◦ São aqueles destinados a manter a


viabilidade de uma cultura bacteriana.
 Ex: Ágar Nutriente.
 Os meios de cultivo são preparados e
armazenados seguindo um rigoroso controle
de qualidade, pois devem ser mantidas todas
as suas propriedades nutricionais e garantida
a esterilidade até o momento de sua
utilização.
• A escolha da técnica para o cultivo de microrganismos varia
de acordo:

• Meio de cultura;
• Finalidade do cultivo.

REGRAS:

• Alça de platina devem ser esterilizada por flambagem.


 Recipientes devem sempre ser abertos
próximos à chama do bico de Bunsen.

 Para garantir uma semeadura correta, deve-


se evitar ao máximo perfurar ou rasgar o
Ágar, pois poderá ocorrer acúmulo de
bactérias neste setor do meio, além de
alterar as condições de crescimento
bacteriano.
- Meio sólido (Placa de Petri – Técnica do
esgotamento)

 Divida a Placa de Petri em três partes,


fazendo linhas com a caneta retroprojetor na
parte de baixo da placa.
 Mergulhe a Alça de Platina esterilizada na
cultura bacteriana que lhe é apresentada.
 Faça estrias em cada divisão, respeitando as
linhas e utilizando da melhor forma possível
toda a superfície da placa.
- Meio sólido (Placa de Petri – Técnica de isolamento)

 Dividir a placa em 4 ou 8 partes;


 Observar a homogeneidade do crescimento e contar
as partes que sejam mais representativas do
crescimento total;
 Contar o número de UFC da parte escolhida e
multiplicar pelo total de partes;
 Converter o número de UFC contadas em UFC/ml ou
UFC/g, conforme o material analisado.

 Fator de correção (volume):


◦ 1 μL – multiplicar por 1.000
◦ 10 μL – multiplicar por 100
◦ 100 μL – multiplicar por 10
- Meio MacConkey

• Inibe o crescimento da
Gram positivas através do
acido biliar
• As bactérias não
fermentadoras, não
conseguem utilizar a
lactose. Utilizam a peptona
=> amônia e eleva o pH
formando colônias sem
cor.
- Ágar Sangue

• Sua base é Agar soja tripticaseína que é


enriquecido com 5% de sangue de carneiro
desfibrinilizado que permite a determinação
da atividade hemolítica
Bacillus
cereus Ágar Sangue
-hemolítico

Enterococcus
faecalis
Estreptococcus
-hemolítico Não hemolítico ()
- Ágar Chocolate

 Sua base é mesma do Ágar sangue, mas o sangue é


introduzido quando o meio esta em 80°C onde
ocorrerá a lise da hemácias
 Libera hemina e hematina, compostos fundamentais
para bactérias exigentes.
 É destinado ao cultivo de Neisseria sp., Haemophilus
sp.
 A base do meio é constituída por ovos
integrais, o que permite amplo crescimento
das micobactérias

 Crescimento bom a excelente (colônias


amarelas);

 Incubação por 60 dias.


Mycobacterium
tuberculosis
 Alta concentração de carboidratos;

 Cultivo e crescimento de espécies de


Candidas e fungos filamentosos,
particularmente associados a infecções
superficiais.

 Caracterização macroscópica do fungo


filamentoso (colônia gigante).
Agar Sabouraud

Sporothrix
schenckii

Candida albicans
- Caldo Tetrationato

 Contêm sais de bile – impede as gram positivas;


 Solução de iodo – inibe flora intestinal;
 Isolamento de Salmonella e Shigella.
 Ágar Nutriente
 Salina tamponada: mantém a bactéria viável
 Clary Blair
 Meio Stuart
 Água peptonada
 Tamanho: diâmetro em milímetros
 Cor: branca, amarela, preta, camurça, laranja.
 Superfície: brilhante, opaca
 Densidade: opaca, translúcida, transparente
 Consistência: viscosa, butirácea, membranosa
 Odores: tênis sujo (citrobacter spp.), pútrido
( Clostridium difficile), pêlo molhado
( Haemophillus spp), chocolate queimado
(Proteus spp)

 Mudanças de cor no meio: indicadores de pH


Avaliação das colônias
Avaliação das colônias
 Identificação das características bacterianas
referente ‘a coloração da parede celular e sua
diferenciação em bactérias Gram positivas e
Gram negativas;

 Verificação da forma, arranjo e tamanho das


bactérias .

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