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O Andebol

História
Nem sempre é fácil determinar com precisão a origem dos vários desportos
que hoje em dia atraem gente, quer como praticantes, quer como simples
espectadores.

O andebol, embora considerado um dos desportos mais jovens, tem as suas


origens na antiga Grécia, onde se praticava um jogo de bola na mão conhecido
por “jogo da Ucrânia”, descrito por Homero na Odisseia.

Contudo, o andebol, como desporto devidamente codificado, só apareceu após


a I Guerra Mundial.

A sua criação é, normalmente, atribuída aos alemães Hirschmann e Carl


Schelenz. No entanto, o Uruguai reivindica para si a paternidade deste jogo.
Para os sul-americanos, o criador da modalidade foi o professor de educação
física António Valeta que, batizando-a de “balon”, pretendeu fazer uma réplica
do futebol.

O grande incremento do andebol, a nível mundial, deve-se ao aparecimento do


andebol de sete, em vez do andebol de onze, praticado originalmente.

Esta variante da modalidade surgiu nos países nórdicos, mais concretamente


na Suécia e na Dinamarca, onde, devido ao rigor dos invernos, se tornava
impossível praticar este desporto em campos ao ar livre. A substituição por
salas fechadas obrigou, assim, à diminuição do número de jogadores.

Com esta variante, a modalidade começa a despertar grande interesse e em


1938 é disputado o I Campeonato do Mundo, com a vitória da Alemanha.
Porém, só a partir de 1954 as competições internacionais de andebol de sete
passaram a ser disputadas com regularidade.

Em Portugal…
Em Portugal, o andebol de onze começou a ser praticado na cidade do Porto,
em 1929, introduzido pelo desportista alemão Armando Tshopp.
A primeira apresentação oficial de um jogo de andebol teve lugar no Porto, a
31 de Janeiro de 1931, mas é em Lisboa que é fundada, ainda nesse ano, a
primeira Associação de Andebol, seguida, em 1932, pela Associação de
Andebol do Porto.
O andebol de sete chegou a Portugal em 1949, pela mão de Henrique Feist,
um cidadão alemão residente no nosso país que organizou o primeiro torneio
oficial da nova modalidade no Verão de 1949, em Cascais.
Regras
1. Cada partida tem duração de 60 minutos, sendo dividida em dois tempos de
30 minutos. Em caso de empate, prorroga-se o jogo, com dois tempos de 5
minutos

2. O jogo é supervisionado por dois árbitros

3. Tendo a posse da bola, o jogador tem o direito de dar apenas três passos.
Em seguida, deve fazer algum movimento para passar a bola adiante

4. É permitido que o jogador se desloque com a bola por mais de três passos
quando em drible.

5. É permitido a um jogador tirar a bola de um jogador adversário usando


apenas uma mão e mantendo-a aberta. Não é permitido arrancar a bola da
mão do adversário

6. É permitido bloquear um jogador adversário com o próprio corpo. Caso o


jogador use de agressões físicas, como puxões e empurrões, para impedir
que o adversário faça golo, o juiz deve marcar um livre de 7 metros.

7. É proibida a permanência de um jogador na área do goleiro. É permitido,


entretanto, que ele dê um salto e lance a bola enquanto está no ar
A estrutura e as linhas de um campo:
 Linhas laterais e linhas de fundo: Delimitam a quadra
 Linha dos 4 metros: Limita a atuação do goleiro durante cobranças de
tiros de 7 metros
 Linha dos 6 metros: Determina a área do goleiro
 Linha dos 7 metros: Orienta a posição de um tiro de 7 metro Linha dos 9
metros: Usada em cobranças de faltas, permite a formação de barreiras
de defesa
Diana Cardoso nº 5 5ºH

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