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Mapa das Mina: mapeamento colaborativo de projetos femininos

Link do mapa:

https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=1PFfESBALPxGFuMPJNcTq-

ZRT9lk&ll=-11.233971697317546%2C-47.07846207500006&z=3

Cinese:

http://www.cinese.me/

Os mapas colaborativos vem ganhando forma a medida que as novas relações

com as ferramentas midiáticas possibilitam novas relações com o espaço, em

consequência disso são criadas ferramentas de georreferenciamento

colaborativo como o Google Mapas ou o Open Street Map que proporcionam


uma nova inter-relação entre pessoas e lugares na construção de pontes de

informações onde pode-se relatar desde o roteiro de uma viagem até

problemas encontrados nas vias durante a trajetória com muita facilidade

através de alguns cliques na tela do smartphone.

Hoje é possível encontrar diversos mapas colaborativos com diversas

funcionalidades e qualquer pessoa que tenha algum tipo de relação ou

interesse a temática pode contribuir.

Dentre os diversos mapas colaborativos existentes o mapa apresentado aqui é

de autoria da Anna Haddad, 29, graduada em Direito pela USP-SP, co-

fundadora da plataforma de aprendizado colaborativo Cinese, que teve a ideia


de reunir numa plataforma tudo o que tem sido feito por mulheres. Nas

palavras dela: “Não importa se é sobre feminismo, representatividade, comida,

conteúdo, audiovisual, mobilidade, coaching, cerveja, música ou moda. Não

importa se tem fins lucrativos ou não. Basta ser feito ou oferecido por uma mina

ou um grupo de minas”.

O objetivo é criar uma teia entre mulheres e incentivar uma a impulsionar a

outra, levando em consideração que muitas mulheres têm seus serviços


desvalorizados por uma questão de gênero, principalmente quando se trata de

serviços ‘’masculinizados’’ pela sociedade como os serviços que exigem força

braçal e que muitas mulheres também desempenham e tem um espaço menor

no mercado. Além disso, há mulheres que ficam receosas de contratar serviços

de atendimento domiciliar com homens, então esse é outro dos muitos

benefícios da plataforma, já que há uma sensação maior de segurança quando

você está com outra mulher.

Os serviços prestados não necessariamente tem esse caráter. Quando lemos a


legenda do mapa nos damos conta de que existe uma diversidade enorme de

ofertas, como por exemplo cuidados para a saúde, alimentação e bem-estar


(corpo e mente), espaços e lugares para a realização de eventos, produtos de

moda e cosméticos, música, arte, cultura e educação.

A ferramenta usada é o Google Maps e para inserir um marcador basta seguir

os seguintes passos:

1. Adicione o marcador na região onde fica o projeto ou a mulher (ou

cidade onde estão as fundadoras, se o serviço oferecido for virtual);

2. Dê um nome, faça uma pequena descrição e um site/contato;

3. Toque na camada (categoria) correta ou, se necessário, crie uma

(isso é importante, porque é um filtro de busca depois);

4. Use o ícone/cor específico da camada (para facilitar a identificação

visual).

Há várias cidades em diversos estados brasileiros que já aderiram ao projeto e

ajudam na construção e fortalecimento do projeto, entretanto ainda há uma

necessidade maior de divulgação já que aqui no Espírito Santo não há nenhum

mapeamento realizado.
Fortalecer o trabalho de outras mulheres, principalmente diante de um

momento tão difícil economicamente, é de muita significância, principalmente

para mães solos desempregadas que já enfrentam vários desafios nessa

jornada de adversidades.

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