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RESPONSABILIDADES E GARANTIAS NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
DECLARAÇÃO
___________________________________________
Professor Orientador: Msc. Fernanda Sell de Souto Goulart Fernandes
RESPONSABILIDADES E GARANTIAS NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo
aporte ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do
Vale do Itajaí, a coordenação do Curso de Direito, a Banca Examinadora e o
Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo.
RESUMO ........................................................................................... VI
INTRODUÇÃO ................................................................................... 8
CAPÍTULO 1 .................................................................................... 10
CAPÍTULO 2 .................................................................................... 31
GARANTIA ....................................................................................... 31
2.1 A GARANTIA E SEUS FUNDAMENTOS JURÍDICOS .................................. 31
2.2 GARANTIA LEGAL ........................................................................................ 35
2.2.1 Garantia legal no Código Civil ................................................................. 35
2.2.2 Garantia no Código de defesa do consumidor ........................................ 38
2.3 GARANTIA CONTRATUAL ........................................................................... 40
2.4 CONTINUIDADE DA GARANTIA NA REVENDA DO IMÓVEL ..................... 41
2.5 TERMO INICIAL PARA PROPOSITURA DA AÇÃO ..................................... 41
CAPÍTULO 3 .................................................................................... 44
v
ANEXO................................................................................................56
1
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda, Novo dicionário da Língua Portuguesa. 2 ed. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 1988, p.1774.
2
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda, Novo dicionário da Língua Portuguesa. p 577
3
CALDAS AULETE. Dicionário Contemporâneo da Lingua Portuguesa. 3 ed., Rio de Janeiro:
Ed. Delta, v. 2, p 955.
4
DINIZ, Maria Helena, Dicionário Jurídico.São Paulo: Saraiva, 1998, v.74, p.729.
5
CC: “Art. 784. Não se inclui na garantia o sinistro provocado por vício intrínseco da coisa
segurada, não declarado pelo segurado. Parágrafo único. Entende-se por vício intriseco o
defeito préprio da coisa que se não encontra normalmente em outras da mesma espécie”.
11
6
NASCIMENTO, Tupinambá M. C. do. Responsabilidade Civil no Código do consumidor.
Rio de Janeiro: Aide, 1991, p 113.
7
NASCIMENTO, Tupinambá M. C. do. Responsabilidade Civil no Código do consumidor p.
113.
8
DEL MAR, Carlos Pinto, Falhas responsabilidades e garantias na construção civil. São
Paulo: Pini, 2008, p. 52.
9
CC. “Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios
ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor”.
12
10
DINIZ, Maria Helena, Tratado Teórico e Prático dos Contratos. São Paulo: Saraiva, 1993,v. I,
p.115.
11
GOMES, Orlando. Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 1997,p.94.
12
Os contratos onerosos podem ser aleatórios ou comutativos. Contratos comutativo é aquele
(bilateral e oneroso) no qual a estimativa da prestação a ser, recebida por qualquer das partes
pode ser efetuada no mesmo ato em que o contrato se aperfeiçoa; é o contrato com
equivalência das prestações pactuadas pelas partes; aquele em que cada contratante, além de
receber do outro a prestação equivalente à sua, pode verificar, de imediato, essa equivalência. A
compra e venda é um exemplo de contrato comutativo, como, de resto, a maior parte dos
contratos onerosos é constituída por contratos comutativos.
13
13
CC. “Art. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com
perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas
do contrato”.
14
14
Do latim (redhibere – restituir, devolver), redibir, é fazer com que o vendedor tenha novamente o
que tinha.
15
CC:”Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o
empreiteiro de matérias e execução responderá, durante o prazo irredutível de 5 (cinco) ano,
pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo. Parágrafo
único. Decairá do direito assegurado neste artigo o dono da obra que não propuser a ação
contra o empreiteiro, nos 180 (cento e oitenta) dias seguintes ao aparecimento do vício ou
defeito”.
16
GONÇALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade Civil, 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p.
414.
15
17
STJ, REsp. 215832, REl. MIn. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJ 07/04/2003 p. 289.
18
GONÇALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade Civil. p. 414.
19
DEL MAR, Carlos Pinto, Falhas responsabilidades e garantias na construção civil, Ed. Pini,
2008, p. 56.
16
20
CDC. “Art. 12 (...) § 1º O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele
legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as
quais: I - sua apresentação; II – o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III – a
época em que foi colocado em circulação”.
21
ROCHA, Silvio Luiz Ferreira da. Responsabilidade Civil do Fornecedor pelo fato do
17
produto no direito Brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000, v. 4, p. 95.
22
Ibid., p. 96.
23
CDC. “Art. 14 (...) § 1º - O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o
consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre
as quais:I - o modo de seu fornecimento;II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se
esperam;III - a época em que foi fornecido.
24
DIRETIVA Nº 374/85 – “Art. 6º Um produto é defeituoso quando não prevê a segurança a qual a
pessoa espera obter, levando em consideração todas as circunstâncias, inclusive: a) a
apresentação do produto; b) o uso para o qual razoavelmente se espera seja o produto utilizado;
c) a época em que o produto foi utilizado”.
25
CDC. “Art. 12 (...) § 1º O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele
legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as
quais: I - sua apresentação; II – o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III – a
época em que foi colocado em circulação”.
18
26
DEL MAR, Carlos Pinto, Falhas responsabilidades e garantias na construção civil, Ed. Pini,
2008, p. 64.
27
SANSEVERINO, Paulo de Tarso Vieira. Responsabilidade Civil no Código do consumidor e
20
do produto não deve ser feita em função da aptidão para certo fim, mas em razão
da segurança legitimamente esperada pelos consumidores28.
30
SIMÃO, José Fernando. Vícios do produto no Novo Código Civil e no Código de Defesa
do Consumidor. São Paulo: Atlas, 2003 p. 66.
31
CDC: “Art. 18 - Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles
decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem,
rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza,
podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.(...) § 6º - São impróprios ao uso
e consumo:I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;II - os produtos
deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à
vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de
fabricação, distribuição ou apresentação;III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem
inadequados ao fim a que se destinam”.
“Art.19 - Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produto
sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for
inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem
publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:I - o abatimento
proporcional do preço;II - complementação do peso ou medida;III - a substituição do produto por
outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os aludidos vícios; IV - a restituição imediata da
quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.(...) § 2º -
O fornecedor imediato será responsável quando fizer a pesagem ou a medição e o instrumento
utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais”.
“Art. 20 - O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios
ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com
as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir,
alternativamente e à sua escolha:I - a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando
cabível;II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de
eventuais perdas e danos;III - o abatimento proporcional do preço.(...) § 2º - São impróprios os
serviços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles se esperam, bem
22
34
DEL MAR, Carlos Pinto, Falhas responsabilidades e garantias na construção civil, Ed. Pini,
2008, p.68.
24
35
CC:”Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
36
CC:” Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo”.
37
CDC:” Art. 6º São direitos básicos do consumidor: VI - a efetiva prevenção e reparação de
danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos”.
26
38
GONÇALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade Civil. p. 21.
27
39
REALE, Miguel. Diretrizes Gerais sobre o Projeto do Código Civil. In Estudos de Filosofia e
Ciência do Direito. São Paulo: Saraiva, 1978,p. 176-177.
40
ROFRIGUES, Silvio. Direito Civil. Responsabilidade Civil. São Paulo: Saraiva, 1997, v. 4, p.11.
28
41
CC:” Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial
ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores
continuam obrigados solidariamente pelo resto”.
42
CC:” Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou
mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda”.
43
CC:” Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam
sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão
solidariamente pela reparação”.
CC:” Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: III - o empregador ou comitente,
por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em
razão dele”.
29
44
GRINOVER ET. AL. Código Brasileiro de defesa do Consumidos comentados pelos
autores do anteprojeto.p. 90.
30
45
CDC:” Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em
detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou
ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será
efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa
jurídica provocados por má administração: § 2° As s ociedades integrantes dos grupos
societários e as sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações
decorrentes deste código. § 3° As sociedades consor ciadas são solidariamente responsáveis
pelas obrigações decorrentes deste código”.
Capítulo 2
GARANTIAS
46
“Excepcionalmente, para os vícios de qualidade por insegurança, é possível a sua utilização,
sem que esteja presente qualquer negócio jurídico da parte da vítima. É a hipótese, sem que
esteja presente qualquer negócio jurídico parte da vítima. É a hipótese do bystander, onde
relação jurídica entre vítima e fornecedor pode haver, mas não é negocial” (BENJAMIN, Antõnio
Herman de Vasconcellos. In HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes (coord). Novo
Código Civil: Interfaces no Ordenamento Jurídico Brasileiro. Belo Horizonte: Del Rey, 2004, p.
107.).
47
CDC:” Art. 24. A garantia legal de adequação do produto ou serviço independe de termo
expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor”.
CDC:” Art. 25. É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou
atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores”.
48
CDC:” Art. 50. A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo
escrito”.
32
direito (garantia dor evicção, por exemplo), ou podem abranger os vícios (de
qualidade e quantidade).
49
GOMES, Orlando. Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 1997, p. 94
33
50
SERPA LOPES, Miguel Maria de. Curso de Direito Civil, 6 ed.Rio de Janeiro: Freitas Bastos,
v. 3, p. 176 ss.
51
RODRIGUES, Silvio. Direito Civil. Dos Contratos e das Declarações Unilaterais de Vontade.
São Paulo: Saraiva, 2002, v. 3, p. 105.
52
SIMÃO, Vícios do Produto no Novo Código Civil e no Código de Defesa do Consumidor.
São Paulo: Atlas, 2003, p. 86.
53
CC:”Art. 442. Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art. 441), pode o adquirente
reclamar abatimento no preço”.
34
54
SANTOS, Caio Augusto Silva. Dos Vícios Redibitórios no Novo Código Civil e no Código de
defesa do Consumidor . In HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes (coord). Novo Código
Civil: Interfaces no Ordenamento Jurídico Brasileiro. p. 74.
55
CC:” Art. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com
perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas
do contrato”.
56
FRANCISCO, Caramuru Afonso. Código Civil de 2002: o que há de novo?. São Paulo: Juarez
de Oliveira Ed., 2002, p. 109.
35
57
SANTOS, Caio Augusto Silva. Dos Vícios Redibitórios no Novo Código Civil e no Código de
defesa do Consumidor . In HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes (coord). Novo Código
Civil: Interfaces no Ordenamento Jurídico Brasileiro. p. 107.
58
Civil. RECURSO ESPECIAL. Ação de indenização por perdas e danos e rescisão contratual.
Julgamento “extra-petita”. Inocorrência. Responsabilidade do construtor. Defeitos na construção.
(...) A entrega do imóvel ao comprador não corresponde ao exauri mento, por parte do
empreiteiro, construtor ou financiador de imóvel residencial, de sua obrigação contratual ante a
impossibilidade de que haja, nesse instante comprovação plena da segurança e solidez da
unidade residencial.
Recurso não conhecido (STJ-3ªT., REsp 590385-RS; 2003/0162546-7, Rel. MIn. Nancy
Andrighi, j. 5/10/2004, DJ 5/9/2005, p. 399).
59
PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instruções de Direito Civil.p. 205.
36
60
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito de Construir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1979, p.
226; CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de Responsabilidade Civil. São Paulo: Malheiros,
2002, p. 294.
61
CC DE 1916:” Art. 1.245. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções
consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante 5 (cinco) anos, pela
solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo, exceto, quanto a
este, se, não o achando firme, preveniu em tempo o dono da obra”.
62
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito de Construir. p. 255.
37
63
STJ, REsp 9.375- SP (915467-4), Rel. MIn. Cláudio Santos, DJ 30/3/92.
64
CPC:” Art. 333. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu
direito”.
65
CC:” Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o
empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela
solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo. Parágrafo único.
Decairá do direito assegurado neste artigo o dono da obra que não propuser a ação contra o
empreiteiro, nos cento e oitenta dias seguintes ao aparecimento do vício ou defeito”.
38
66
VIANA, Marco Aurélio S. Contrato de Construção e Responsabilidade Civil. 2 ed. São
Paulo: Saraiva, 1981, p. 57.
67
CC:”Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta
garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública”.
68
CDC: ”Art. 24. A garantia legal de adequação do produto ou serviço independe de termo
expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor”.
39
69
CDC:” Art. 18. (...) § 1° Não sendo o vício sanad o no prazo máximo de trinta dias, pode o
consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I - a substituição do produto por outro da
mesma espécie, em perfeitas condições de uso; II - a restituição imediata da quantia paga,
monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III - o abatimento
proporcional do preço”.
70
V.TR 851/253 (nota 34).
71
CDC:” Art. 18 (...) § 2° Poderão as partes conven cionar a redução ou ampliação do prazo
previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta
dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por
meio de manifestação expressa do consumidor”.
72
CDC:” Art. 20. (...) § 2° São impróprios os servi ços que se mostrem inadequados para os fins
que razoavelmente deles se esperam, bem como aqueles que não atendam as normas
regulamentares de prestabilidade”.
40
73
SANTOS, Caio Augusto Silva; GODOY, Paulo Henrique Silva. Dos Vícios Redibitórios no Novo
Código Civil e no Código de defesa do Consumidor . In HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes
Novaes (coord). Novo Código Civil: Interfaces no Ordenamento Jurídico Brasileiro. p. 108.
74
CDC:” Art. 50. A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo
escrito”.
41
77
CC:” Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no
prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva;
se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.”
78
Nesse sentido acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que decidiu pela caracterização de
vício redibitório na alienação do imóvel alvo de enchentes por chuvas, sem informação do fato
para a compradora, que poderia ter influenciado na decisão da compra ou do preço a pagar;
nessa referida decisão, foi determinado o abatimento do preço na compra e venda. 3ªCâmara de
Direito Privado do TJSP, Apelação Cível nº 91.205.4/1, da comarca de Santo André, jan. 2000,
apud Loureiro, Luiz Guilherme. Teoria Geral dos Contratos no Novo Código Civil. São Paulo: Ed.
Método, 2002, p. 142.
79 o
CC:”Art. 445. (...) § 1 Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o
prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta
dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis”.
80
CC:” Art. 446. Não correrão os prazos do artigo antecedente na constância de cláusula de
garantia; mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao
seu descobrimento, sob pena de decadência”.
43
81
CC:” Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o
empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela
solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo”.
Capítulo 3
82
CC:” Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do
contrato”.
83
CC:” Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como
em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé”.
CC:”Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do
lugar de sua celebração”.
45
84
DEL MAR, Carlos Pinto, Falhas responsabilidades e garantias na construção civil, Ed. Pini,
2008, p. 149.
85
Lei nº 5.194/66:” Art. 72. As penas de advertência reservada e de censura pública são
aplicáveis aos profissionais que deixarem de cumprir disposições do Código de Ética, tendo em
vista a gravidade da falta e os casos de reincidência, a critério das respectivas Câmaras
Especializadas”.
46
86
DEL MAR, Carlos Pinto, Falhas responsabilidades e garantias na construção civil, Ed. Pini,
2008, p.150.
47
de maneira absoluta pelo trabalho e de modo relativo pelo material utilizado (CC,
art. 612).
87
DEL MAR, Carlos Pinto, Falhas responsabilidades e garantias na construção civil, Ed. Pini,
2008, p.151.
50
88
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito de Construir. p. 252.
89
CC:” Art. 615. Concluída a obra de acordo com o ajuste, ou o costume do lugar, o dono é
obrigado a recebê-la. Poderá, porém, rejeitá-la, se o empreiteiro se afastou das instruções
recebidas e dos planos dados, ou das regras técnicas em trabalhos de tal natureza”.
51
90
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito de Construir. p. 252.
91
CC:” Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o
empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela
solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo”.
92
ROCHA, Silvio Luiz Ferreira da. Responsabilidade Civil do Fornecedor. p. 83.
93
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito de Construir. p. 254.
52
94
Lei nº 6.496, de 7/12/1977: “Art 1º - Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras
ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à
Agronomia fica sujeito à "Anotação de Responsabilidade Técnica" (ART)”.“Art 2º - A ART define
para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia, arquitetura
e agronomia. § 1º - A ART será efetuada pelo profissional ou pela empresa no Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), de acordo com Resolução própria do
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA)”.
53
96
Lei nº 5.194, de 24/12/1966: “Art. 19. Quando a concepção geral que caracteriza um plano ou,
projeto for elaborada em conjunto por profissionais legalmente habilitados, todos serão
considerados co-autores do projeto, com os direitos e deveres correspondentes”.
“ Art 20 Os profissionais ou organizações de técnicos especializados que colaborarem numa
parte do projeto, deverão ser mencionados explicitamente como autores da parte que lhes tiver
sido confiada, tornando-se mister que todos os documentos, como plantas, desenhos, cálculos,
pareceres, relatórios, análises, normas, especificações e outros documentos relativos ao projeto,
sejam por eles assinados”.
97
Lei nº 5.194, de 24/12/1966: “Art. 21. Sempre que o autor do projeto convocar, para o
desempenho do seu encargo, o concurso de profissionais da organização de profissionais,
especializados e legalmente habilitados, serão estes havidos como co-responsáveis na parte
que lhes diga respeito”.
98
CONFEA- Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, Resolução nº 425, de
18/12/1998. “Art. 2º - A ART define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela
execução de obras ou prestação de quaisquer serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia,
objeto do contrato. §1º - Quando o contrato englobar atividades diversas no campo da
Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia e no caso de co-autoria ou co-responsabilidade, a
ART deverá ser desdobrada, através de tantos formulários quantos forem os profissionais
envolvidos na obra ou serviço”.
99
Lei nº 5.194, de 24/12/1966: “Art. 20, parágrafo único. A responsabilidade técnica pela
55
ANEXO (APRESENTAÇÃO)
CONSTRUTORA XXXXXXXXX
Balneário Camboriú, .
XXXXXXXXXXXXXXXX
ED. XXXXXXXXXXXXX
Rua XXXXXX, XXX Aptº XXX
Nesta
Prezado Cliente,
PERFEITO IRREGULAR
ITEM DISCRIMINAÇÃO
ESTADO (REL. ANEXO)
1 SALA
1.1 Pintura das paredes e tetos
1.2 Funcionamento porta e fechadura
1.3 Funcionamento das esquadrias de alumínio,
58
3 BANHEIRO SOCIAL
3.1 Pintura da porta e do teto
3.2 Funcionamento portas e fechaduras
3.3 Funcionamento das esquadrias de alumínio,
3.4 Estado dos perfis, vidros e vedação
3.5 Pisos, azulejos e rejuntamentos
3.6 Soleiras
3.7 Aparelhos sanitários
3.8 Bancada do sanitário
3.9 Funcionamento dos registros de pressão
3.10 Funcionamento dos sifões e ligações
4 BANHEIRO SUÍTE
3.1 Pintura da porta e do teto
3.2 Funcionamento portas e fechaduras
3.3 Funcionamento das esquadrias de alumínio,
3.4 Estado dos perfis, vidros e vedação
3.5 Pisos, azulejos e rejuntamentos
3.6 Soleiras
3.7 Aparelhos sanitários
3.8 Bancada do sanitário
3.9 Funcionamento dos registros de pressão
3.10 Funcionamento dos sifões e ligações
59
PERFEITO IRREGULAR
ITEM DISCRIMINAÇÃO
ESTADO (REL. ANEXO)
5 DORMITÓRIO SOCIAL
5.1 Pintura das paredes, porta e teto
5.2 Funcionamento portas e fechaduras
5.3 Funcionamento das esquadrias de alumínio,
5.4 Estado dos perfis, vidros e vedação
5.5 Pisos, azulejos e rejuntamentos
5.6 Soleiras
5.7 Rodapés
6 DORMITÓRIO SUÍTE
6.1 Pintura das paredes, porta e teto
6.2 Funcionamento portas e fechaduras
6.3 Funcionamento das esquadrias de alumínio,
6.4 Estado dos perfis, vidros e vedação
6.5 Pisos, azulejos e rejuntamentos
6.6 Soleiras
6.7 Rodapés
Atenciosamente,
CONSTRUTORA XXXXXXXXXXXXXXXX
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Diretor Comercial ENGENHEIRO CIVIL
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Balneário Camboriú,
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Impermeabilização Estanqueidade
Vidros Fixação
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