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a guerra
O novo cenário
mundial
Relações Internacionas em debate:
diálogos e possibilidades
A RARI, Revista Acadêmica de Relações Internacionais, é uma publicação quadrimestral que tem por
objetivo publicar produções acadêmicas de comprovada relevância científico-profissional nas áreas de
competência das Relações Internacionais, Sociologia, História, Ciência política, Filosofia, Direito,
Economia e demais áreas afins, que tenham como eixo central os temas pertinentes às Relações
Internacionais.
COMITÊ EDITORIAL
Caroline Lopes
Cristian Sparemberger
Felipe Alessio
Gabriel Piccinini
Guilherme Constantino Silva
Jefferson Pecori Viana
Jorge Henrique Peripolli
Mariana Carioni
Marilia Romão
Paula Prado
Ramonn Guilherme Wilhelm
Rafael Mandagaran Gallo
Vanessa Canei
Vicente Pchara
Homenagem 5
Entrevista
Entrevista com Samuel Pinheiro Guimarães Neto 6
Artigos
A Predominância Tácita do Tradicionalismo nas Relações Internacionais: o Panorama Brasileiro 12
André Mendes Pini
As Mulheres e a Guerra 70
Juliana Graffunder Barbosa
Resumos 135
Comunicações 139
SPG - Primeiro: a recuperação do papel do RARI - E nessa análise que o senhor fez sobre as
Estado na economia. Segundo: programas relações internacionais dos países da América
sociais importantes. Todos têm também uma Latina, como que o senhor vê essa relação com
maior preocupação com a diminuição da sua os Estados Unidos?
vulnerabilidade externa, com maior e menor êxito,
como os casos do Brasil e da Argentina com o SPG - A relação com os EUA é diferente de país
pagamento de suas dívidas com o Fundo para país. O que existe, na minha opinião, é que
Monetário Internacional, com o Clube de Paris... você tem dois ou três grupos de países: em
tudo isso diminuíu a capacidade de pressão primeiro lugar, os países que fizeram acordo de
externa sobre estes países, sendo que todos eles livre comércio com os EUA (como todos os países
com um compromisso democrático importante e da América Central, mais a Colômbia, Peru e
preocupados na reconstrução da economia, Chile. Estes são países que adotaram uma
inclusive com ênfase importante na área de estratégia de inserção na econômica e na Política
infraestrutura (transporte, energia, e assim por internacional... e eu digo na política porque as
diante); isso é patente na Venezuela, no Equador, pessoas às vezes não levam em conta que este
e na Bolívia. Então são governos semelhantes e tipo de acordo leva ao alinhamento político. Por
que muitas de suas lideranças se conciliam, exemplo, a questão recente da votação da
através até do próprio Fóro de São Paulo, e que palestina como observador da Assembleia Geral
têm cooperado entre si, até porque isso é forma da ONU: a Colômbia, o Chile, o Peru e o México
de pressão externa importante para promover apoiaram Israel e os EUA. Que coincidência...
mudanças de regime. que enorme coincidência... não é verdade? Eu
não quero criticar países, isso não é elegante,
Eu queria mencionar o caso da Argentina... a mas o fato é que estes países fizeram uma opção
Argentina é um exemplo para a América do Sul, de estratégia econômica, como acordos de
primeiro, devido ao processo de renegociação da comércio com os Estados Unidos e com muitos
divida externa; segundo, os programas sociais outros países, abrindo sua econômica totalmente.
que são muito importantes, até mais do que em Agora, você tem um grupo de países entorno do
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