Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESPECIALIZAÇÃO EM
ENGENHARIA NAVAL
Módulo 10: Logística Aplicada à
Construção de Navios
2007
Especialização em Engenharia Naval 1
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 4
2.6 Resumo 26
3.1 INTRODUÇÃO 29
3.8 COMENTÁRIOS 61
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 62
5. GLOSSÁRIO 64
1. INTRODUÇÃO
• Módulo 2: Hidrostática;
• Módulo 3: Hidrodinâmica;
19:20h – 20:10h
Contêineres
Noite
09:40h – 10:10h
Sábado
Construção Naval
Palestra sobre Cadeia de Suprimentos aplicada à
10:10h – 11:00h
Construção Naval
13:00h – 13:50h Integração da Cadeia Logística
Tarde
19:20h – 20:10h
Noite
20:10h – 21:00h
21:00h – 21:50h
18:30h – 19:20h
14/12/2007
Sexta-feira
19:20h – 20:10h
Noite
20:10h – 21:00h
21:00h – 21:50h
08:00h – 08:50h
15/12/2007 Sábado
08:50h – 09:40h
Manhã
09:40h – 10:10h
10:10h – 11:00h
13:00h – 13:50h
Tarde
13:50h – 14:40h
14:40h – 15:30h
A UPS tem oferecido serviços no Reino Unido desde meados da década de 1980.
As vendas de expedições n aEuropa tiveram crescimento de 8% no segundo
trimestre, enquanto as exportações cresceram 17% na comparação com mesmo
"A Lynx é muito eficiente com pequenas encomendas e isso nos permite
completar a nossa rede, ao mesmo tempo oferecendo aos clientes da Lynx o
acesso a serviços de remessas internacionais", disse o porta-voz da UPS,John
Wheeler.
O lucro líquido no trimestre teve forte alta, de US$ 818 milhões no ano anterior
para US$ 986 milhões, segundo informou a empresa em 21 de julho. As vendas
aumentaram em 15%, para US$ 10,2 bilhões.
Antes disso, nos anos 50, não se falava em logística. Sua antecessora era
chamada de distribuição física, subordinada à área de marketing e vendas.
Segundo Vantine - um dos pioneiros em logística no País - foi nos anos 90 que a
atividade no Brasil deixou o ambiente intra-muros. "A indústria percebeu que tinha
feito muito pelo produto e qualidade. Faltava, no entanto, fazer a gestão dos
estoques, dos fretes", assinala. "A explosão da logística se deu à medida em que
a estabilidade do Plano Real impôs a visualização dos custos."
Foi aí que se acendeu a luz para o custo do transporte - o maior das despesas
logísticas. Até a década de 80, lembra Vantine, boa parte da indústria e das
grandes redes de varejo mantinham frota própria de caminhões, incluindo aí o
custo do patrimônio, e, em muitos casos, a própria manutenção.
"Anos depois, e também por iniciativa de uma indústria (Phillips), seu setor de
distribuição foi transformado em empresa independente, com nome original de
"DDF".
Outras operadoras optaram por entrar sozinhas, ou trazidas por seus clientes
globais. É o caso da Exel que faz a armazenagem da Unilever, em Louveira (SP)
e da McLane, que veio com a Philip Morris. Há vários casos também de
operadores que preferiram abrir aqui o próprio mercado. Como exemplo, pode-se
citar a TNT Logistics, que primeiro entrou no nicho do competitivo setor
automotivo. Atualmente, diversifica sua operação em outros segmentos. Um de
seus primeiros negócios nessa área é a logística interna da BSH Continental,
associação da Bosch e Siemens na fabricação de geladeiras, fogões (linha
branca).
Seja como for, o mercado de logística tem um grande valor e potencial. Nos
Estados Unidos, a cadeia movimenta US$ 1,2 trilhão - 12% do Produto Interno
Bruto (PIB). As estatísticas no Brasil são controversas. Uma delas indica um
potencial próximo a 15% do PIB.
Sua extensa malha ferroviária, com 17 mil quilômetros de ferrovias, responde por
dois terços de toda a carga transportada por trens no País. Ao todo, são oito
terminais, que representam 42% da movimentação portuária do País de granéis
sólidos. Suas bases funcionam em Minas Gerais, Espírito Santo, Maranhão,
Sergipe, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, além do Distrito Federal.
A Vale nasceu para explorar e exportar minério de ferro a baixo custo. Com a
expansão dos negócios, desenvolveu um sistema eficiente, a partir da Estrada de
Ferro Vitória Minas (EFVM), berço de sua trajetória, que interligou as minas de
Itabira (MG) e o porto capixaba, no início. A evolução de sua capacidade
instalada, ao longo dos anos, sempre esteve ancorada nas ferrovias e portos, e
contou com o know how acumulado, que permitiu a maior empresa exportadora
brasileira, com US$ 3,3 bilhões, em 2001, expandir sua atividade para outras
cargas além do minério de ferro.
Entre os anos 70 e 80, seu percurso foi marcado pela diversificação e a formação
do conglomerado, com as novas oportunidades abertas no norte do País.
Constituiu diversas empresas coligadas e associadas. Ampliou seu raio de
atuação, ingressando nas áreas dos minerais não ferrosos e de madeira e
celulose. Esse itinerário ocorreu, basicamente, por meio da formação de joint-
ventures, o que terminou por conduzí-la a funcionar como holding. Ao mesmo
tempo, estruturou o sistema norte de exploração mineral, consolidado sobre o
complexo mina- ferrovia- porto, no conhecido projeto Ferro Carajás. A primeira
etapa dos anos 90 foi marcada pela reformulação radical das estruturas de
gerência, que passaram a funcionar como áreas de negócios e de preparação da
Vale para entrar na agenda da política de privatizações.
Uma grande dúvida do executivo que chega à conclusão de que está na hora de
rever as operações logísticas de sua empresa é: por onde começar? Um estudo
da consultoria Bain & Company que acaba de ser enviado a seus clientes propõe
sete passos para enfrentar o problema:
2. Conheça a fundo os custos logísticos: Poucas empresas sabem quais são seus
custos logísticos totais. A maioria apenas mede as despesas com frete, o que
corresponde em média a menos da metade dos custos de toda a cadeia logística.
Logística
A empresa chave numa cadeia é aquela mais forte, que está na posição de
influenciar e dirigir as demais, de forma que trabalhem juntos na causa comum de
obter e reter os compradores finais. Em cadeias de varejo, particularmente varejo
de comida, a empresa-chave pode ser a empresa de varejo (Wal-Mart, Carrefour,
Casino, Pão de Açúcar, Royal Ahold [Holandesa], Sonae, Tesco [Inglesa]) que
estabelece a direção que o restante da cadeia deverá seguir. Alguns fabricantes
de alimentos, num ponto anterior da cadeia, podem ser grandes companhias se
Percebendo que este novo potencial deveria ser explorado, a Dell desenvolveu
-sistemas de informação computadorizados que pudessem registrar cada contato
com os consumidores, desde as primeiras consultas até os serviços de
assistência técnica e manutenção, construindo uma história de serviço para cada
máquina. Além de ajudar a vender e dar assistência de forma mais eficaz no curto
prazo, esta base de informação também permitia que o pessoal de vendas e
suporte passassem melhores informações para as equipes de desenvolvimento
de produto.
2.6 Resumo
− na qualidade correta;
− na quantidade correta;
− da fonte correta.
• Uma das principais decisões que gerentes de compras tem que tomar é quanto
a comprar de um único fornecedor ou de vários fornecedores. Tendências
recentes têm movido muitas organizações na direção do single-sourcing.
3.1 INTRODUÇÃO
Para a empresa individual operar em uma economia de alto nível, uma boa
gestão das atividades logísticas é vital. Os mercados são freqüentemente
nacionais ou internacionais em escopo, ao passo que a produção pode ser
concentrada relativamente em poucos pontos. As atividades logísticas fornecem a
ponte entre o local de produção e os mercados que estão separados pelo tempo e
pela distância. A gestão eficaz dessas atividades é a principal preocupação da
logística eficiente.
Tabela 1.2
Consumidores Filmadoras Software de processador de Total
texto
em
logística empresarial está ainda por vir. Desta forma, vale a pena explorar
diversas definições para o escopo e conteúdo do assunto.
Uma simples empresa geralmente não está habilitada a controlar seu fluxo de
produto inteiro no canal, desde as fontes de matéria-prima até o ponto final de
consumo, embora esta seja uma oportunidade emergente. Para propósitos
práticos, a logística empresarial para empresas individuais tem um escopo
Módulo 10: Logística Aplicada à Construção de Navios
Especialização em Engenharia Naval 35
estreito. Normalmente, o máximo controle gerencial que pode ser esperado está
sobre o suprimento físico imediato e sobre os canais de distribuição física, como
mostrado na Figura 1.1. O canal de suprimento físico refere-se ao hiato de tempo
e espaço entre as fontes de material imediato de uma empresa e seus pontos de
processamento. Da mesma maneira, o canal de distribuição física refere-se ao
hiato de tempo e espaço entre os pontos de processamento da empresa e seus
clientes. Devido às similaridades nas atividades entre os dois canais, o
suprimento físico (normalmente chamado administração de materiais) e a
distribuição física compreendem atividades que estão integradas na logística
empresarial. O gerenciamento da logística empresarial é também chamado de
gerenciamento da cadeia de suprimentos.
3.3.2 Atividades-Chave
2. Transportes
b. Consolidação de fretes
c. Roteiro do transporte
d. Programação de veículos
e. Seleção de equipamentos
f. Processamento de reclamações
g. Auditoria de tarifas
3. Administração de estoques
c. Regras de pedidos
1. Armazenagem
a. Determinação do espaço
c. Configuração do armazém
d. Localização do estoque
2. Manuseio de materiais
a. Seleção de equipamentos
3. Compras
b. O momento da compra
c. Quantidades de compra
b. Estocagem
6. Manutenção de informação
b. Análise de dados
c. Procedimentos de controle
Ao longo dos anos, vários estudos foram feitos para determinar os custos da
logística para a economia e para as empresas individuais. Há uma ampla
variedade de estimativas para os níveis de custos. De acordo com o Fundo
Monetário Internacional, o custo da logística representa em média 12% do
produto interno bruto mundial. Robert Delaney, que acompanha os custos
logísticos por mais de duas décadas, estima que os custos logísticos da cadeia de
suprimentos representem 10,5% do PIB, ou US$ 1.126 trilhão. Para a empresa,
os custos logísticos têm variado entre 4% e 30% do valor das vendas. Os
resultados das recentes pesquisas de custos estão na Tabela 1.3. Embora esses
resultados apresentem custos de distribuição em torno de 8% das vendas, esse
levantamento parece não incluir os custos do suprimento físico. Provavelmente,
outro 1/3 possa ser adicionado a esse total para representar os custos logísticos
médios para a empresa em torno de 10,5% das vendas. Entretanto, estimamos
que os custos logísticos, que são substanciais para a maioria das empresas,
percam somente para o custo das mercadorias vendidas (custos de compras). O
valor é adicionado pela minimização desses custos quando o beneficio é
*Uma CWT é igual a 100 libras de peso, nos EUA; 112 libras, no Reino Unido
a
Os autores reivindicam que os totais não se igualem à soma das estatísticas
individuais, devido ao número diferente de dados registrados em cada categoria.
Fonte: Herbert W. Davis and William H. Drumm, "Logistics Costs and Customer Service Levels 1996," Annllal Conference
Proceedings (Orlando, Fia.: Council of Logistics Management, 1996): 221.
somente de forma natural, através das empresas que buscam reduzir custos e
expandir mercados, mas também está sendo encorajada pelos arranjos políticos
que promovem negócios. Exemplos são a formação da Comunidade Econômica
Européia (EC92), a assinatura do Acordo de Livre Comércio da América do
Norte (NAFTA) entre Canadá, Estados Unidos e México, bem como a criação de
novos acordos econômicos de comércio entre diversos países da América do
Sul (Mercosul).
empilhados dois a dois) na costa Oeste dos Estados Unidos para abastecer a unidade de
Georgetown; alimentam uma linha de montagem que concluem 1.000 Camrys por
dia. As entregas são programadas minuto a minuto, de forma a manter os estoques
baixos. Devido à longa linha de suprimentos e às incertezas associadas, os canais
de suprimento devem ser gerenciados com muito mais cuidado do que se toda a
produção fosse local.
Militar
O bom desempenho da logística foi óbvio. A primeira onda de tropas de 200 mil
homens e seus equipamentos foi deslocada em um mês e meio, ao passo que, no
conflito do Vietnã, demorou nove meses. Também a aplicação de vários conceitos
de logística era evidente. Por exemplo, serviço ao consumidor:
Ambiente
que antes existia apenas uma. Alguns dos problemas administrativos mais difíceis
surgem dos conflitos interfuncionais que ocorrem quando alguém está tentando
gerenciar atividades de interface.
Produção/
Logística : Marketing
Operações
Atividades de Atividades de
Atividades: Atividades:
interface: interface
•Promoção
•Controle de •Transportes
•Padrões de
qualidade •Programação
serviços ao
da produção •Pesquisa de
•Programação •Estoques cliente
mercado
da produção
•Manutenção
•Processamento •Precificação •Mix de produto
de •Localização
de pedidos
equipamento da planta
•Embalagem
•Planejamento •Gerenciamento
Produção
Produção
Interface com
Interface com
Objetivo Financeiro
3.8 COMENTÁRIOS
Sob qualquer perspectiva, custos, valor aos clientes ou importância estratégica para a
missão da empresa, a logística é vital. Contudo, apenas nos últimos anos as empresas
começaram, em grande escala, a administrar as atividades da cadeia de suprimentos de
uma maneira integrada, isto é, a pensar a respeito de produtos e serviços com fluxo
contínuo das fontes de matéria-prima até os consumidores finais. Mais recentemente,
este fluxo incluiu o movimento reverso do canal de suprimentos ou a logística reversa. As
forças econômicas − principalmente o aumento da desregulamentação mundial dos
negócios, a proliferação dos acordos de livre comércio, o aumento da concorrência
estrangeira, o aumento da globalização das indústrias e o aumento das exigências para
desempenhos logísticos mais certos e mais rápidos − têm sido instrumentos de elevação
da logística para um alto nível de importância em muitas empresas. Novas oportunidades
para o gerenciamento da logística, trazidas pelo crescimento no setor de serviços, pelos
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] BOWERSOX, D.J., CLOSS, D.J., 2007, 1a. Edição, LOGÍSTICA EMPRESARIAL,
Ed. Atlas, ISBN: 8522428778
[2] LAMBERT, D., STOCK, J., 1993, Strategic Logistics Management. 3ª.
Edição.
[3] SHAPIRO, Jeremy F., 2001, Modeling the Supply Chain. Pacific Grove CA:
Duxbury Press. ISBN 0534373631.
[7] BARROS, L. A global view of Industrial Logistics. Gestão & Produção, V.4,
n.2, p.150-158, outubro de 1997
INTERNET
www.cscmp.org
CPFR
www.cpfr.org
www.aslog.org.br
www.abml.org.br
Comitê ECR
www.ecrbrasil.com.br
Economia e Transporte
www.economiaetransporte.com.br
http://www.cnt.org.br.
5. GLOSSÁRIO
Carga fracionada: Carga geral solta que não completa a ocupação do veículo,
seja em volume ou em peso
CIF - Cost, Insurance and Freight: ou Custo, Seguro e Frete. Neste caso, o
material cotado já tem tudo embutido no preço, ou seja, é posto no destino.
CRP: vide CR
Direct Store Delivery- Entrega Direta à Loja: Entrega dos produtos pelos
fornecedores diretamente na loja, ou seja, sem haver a passagem pelo Centro de
Distribuição (CD) do varejista.
FILO – First In Last Out: Sistema de controle de produto em que o produto que
entra primeiro deve ser o último a sair.
FOB - Free On Board: ou Preço sem Frete Incluso (posto a bordo). Denominação
da cláusula de contrato segundo a qual o frete não está incluído no custo da
mercadoria. Tem algumas variações de FOB. Pode ser FOB Fábrica, quando o
material tem que ser retirado e FOB Cidade, quando o fornecedor coloca o
material em uma transportadora escolhida pelo cliente.
POS – Point of Sale ou Ponto de Venda – PDV: É o termo utilizado para indicar
cada caixa de uma loja, onde é utilizado o scanner para a leitura do código de
barras de identificação de produtos.