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Aula - Sistema de Esgotamento Sanitário - Marco Aurelio PDF
Aula - Sistema de Esgotamento Sanitário - Marco Aurelio PDF
• Rede Coletora: Conjunto de tubulações destinadas a receber e Conduzir os esgotos. A rede coletora é composta de
coletores secundários, que recebem diretamente as ligações prediais e os coletores tronco ou coletores primários, que
conduzem o esgoto a um emissário ou a um interceptor.
• Interceptor: Canalização que recebe coletores primários diretamente ao longo do seu comprimento, não recebendo
ligações prediais diretas.
• Emissário: Tubulação de Esgoto que não recebe contribuições ao longo do seu comprimento.
• Sifão Invertido: Tubulação de Esgoto destinada à transposição de obstáculo, funcionando sob pressão.
• Estação Elevatória: Instalação de Recalque destinada a transferir o esgoto de uma cota mais baixa para uma cota
mais alta.
o Órgãos Acessórios da Rede:
• Poço de Visita: São dispositivos que evitam ou minimizam entupimentos nos pontos singulares da rede, tais
como curvas, pontos de encontro de tubulações, etc., possibilitando ainda o acesso de pessoas e equipamentos a
esses pontos. Os poços de Visita podem ser executados em alvenaria de tijolos (com revestimento), em concreto
moldado no local ou em concreto pré-moldado (peças justapostas). Eles se compõe de duas partes: a câmara
inferior (chamada de balão) e a câmara superior (chamada de caminé).
Os poços de visita devem ser previstos nos pontos de:
o Junção de coletores
o Mudança na direção ou declividade dos coletores.
o Mudança de diâmetro ou material.
Ponta Seca (PS) ou Terminal de Limpeza (TL): Tubo que permite a introdução de equipamentos de limpeza e
substitue o poço de visita no início dos coletores.
Tubo de inspeção e Limpeza (TIL): Dispositivo não visitável que permite a inspeção e introdução de
equipamentos de limpeza.
• Tubo de Queda: Dispositivo instalado em um PV ligando um coletor que chega numa cota mais alta que a do
fundo do PV, conforme a figura da página seguinte. Tubos de Queda devem ser previstos em PV´s cuja diferença das
cotas mencionadas seja superior a 60 cm. Não se deve prever Tubos de Queda em TIL´s.
Tampão de ferro
0,60m fundido
Chaminé Laje de
transição
Balão
Anéis de
concreto
>1,20m 1,8
Tubo de >0,60 0m
queda m
Parede
extravasora Base de
concreto
Extravaso
r
Brita sobre terreno
inalterado
2. VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO
A Vazão Média de Demanda para início do Projeto (Qdi), medida em l/s, é calculada pela fórmula:
C Pi q
Q di = (2.1)
86.400
e a Vazão Média de Demanda para o último ano do Projeto (Qdf), medida em l/s, é calculada pela fórmula:
C Pf q
Q df = (2.2)
86.400
onde
C = Coeficiente de Retorno (0,8)
Pi = População no primeiro ano do Projeto. (hab)
Pf = Estimativa da População para o último ano do Projeto. (hab)
l
q = Consumo de água per capita (150 )
hab . dia
As vazões de dimensionamento (em l/s) para o início e fim do projeto são dadas por, respectivamente:
Q i = K 2 Q di + Q inf (2.3)
Q f = K 1 K 2 Q df + Q inf (2.4)
onde
Qi e Qf = Vazões Máximas (Vazões de Dimensionamento) inicial e final, respectivamente (em l/s).
K1 = Coeficiente de Vazão Máxima Diária.
K2 = Coeficiente de Vazão Máxima Horária.
Qinf = Vazão de Infiltração (em l/s).
TAXA DE CONTRIBUIÇÃO LINEAR (VAZÃO EM MARCHA)
K 1 K 2 Q df
tf = + t inf (2.6)
L
onde
l
ti e tf são as taxas de Contribuição Linear inicial e final, respectivamente, em
s.m
l
tinf é a taxa de infiltração, em
s.m
L é o comprimento total da rede coletora, em m.
As taxas de infiltração dependem de condições do local onde a rede será instalada, tais como Nível do Lençol Freático,
Tipo de Solo, qualidade da execução da rede (Estanqueidade), material usado na rede e nos órgãos acessórios e tipo de
l l
junta usado. Segundo a NBR9649 da ABNT 0,00005 < tinf < 0,001 .
s.m s.m
l
É comum usar-se em projetos tinf = 0,0001 .
s.m
3. HIDRÁULICA DE COLETORES DE ESGOTO
c) Seções Circulares
y
= 2arc cos 1 - 2
D
D2
A= ( - sen )
8
B = D sen
2
D
P=
2
D sen
R= (1- )
4
Q2 g ( c - sen )3
5
= c
D c
512 sen
2
2y c
com = 2 arc cosc 1 .
D
Assim foi possível montar a tabela 3.1 da página seguinte, a partir da qual é possível obter
as profundidades críticas a partir de valores conhecidos de vazão e diâmetro.
A velocidade Crítica é dada por:
Vc = 6 g R
V=c R S0
onde:
V = Velocidade média no coletor (m/s)
S0 = declividade do coletor (m/m)
c = coeficiente que depende da natureza das paredes do coletor.
O Raio Hidráulico, por sua vez, é definido por:
R = A/P
onde
A = Área Molhada de seção do coletor (área onde ocorre o escoamento). (m2)
P = Perímetro Molhado (m)
2 1
R 3
S0 2
V= ou
n
A 23 1
Q= R S0 2
n
(3.1)
2
1 2 1 sen 3
V= D 3
S 2
0 1-
2,52 n
5
1 8 1 sen 3
Q= D 3
S 2
0 2
20,2 n 3
= 308o y = 0,94 D
como vimos no exemplo, em geral nós conhecemos a vazão que deverá passar pela
seção, e queremos determinar a profundidade y.
A 1
= ( sen )
A cheia 2
D2
onde A cheia = = área de seção plena e A = área da seção parcialmente cheia, e
4
R sen D
=1 onde R cheia = = raio hidráulico da seção cheia, podemos então
R cheia 4
escrever:
( )3
2 5
Q A R 3 1 sen
= = 2
Q cheia A cheia R cheia 2 3
8 1
0,3117 D 3
S 2
y
onde Q cheia = 0
como = 2 arc cos 1 2
n D
y Q
valores de para vários valores de estão contidos na tabela 3.1, portanto, uma
D Q cheia
Q
vez conhecidos Q, S0, n e D, determina-se Q e a razão e da tabela 3.1, determina-
Q cheia
y
se o valor de e com este valor determina-se y.
D
De maneira Similar, se nós quisermos o valor da Velocidade Média na Seção
2
V sen ( ) 3
= 1
V cheia
2 1
D 3 S 2
onde V cheia = 0
é a velocidade considerando a seção cheia, uma vez o valor de
2,52 n
y V
, com este valor determina-se e conseqüentemente, o valor de V.
D V cheia
EXEMPLO
8 1
0 ,3117 D 3
So2
Q cheia = = 3,404 m3/s
n
Q y
= 0,29 = 0,369 (Tab. 3.1)
Q cheia D
onde
= peso específico do Fluido (9806 N/m3 ou para o Esgoto)
A NBR9649 de 1986 recomenda o valor de 1 Pa (1 N/m2) como a Tensão Trativa
Mínima aceitável em coletores de Esgoto.
Usando a equação (3.1) e a equação da Tensão Trativa, nós podemos obter:
nQ
S0 = 2
R 3
(3.2)
Tabela 3.2
Denominando:
3,084 0, 25
=
( - sen ) 0,625
e
0 , 375
nQ
= 1/ 2
S0
D= (4.2)
Se nós quisermos deixar uma “folga” ou espaço livre de escoamento para uma
determinada vazão, se nós não quisermos que a seção do coletor esteja completamente
cheia, nós devemos seguir o seguinte procedimento:
• Determinar o valor de y/D desejado.
• Para este valor, consultar a tabela 3.1 para determinação do correspondente.
• Calcular o valor de .
• Finalmente, determinar o valor do Diâmetro através da fórmula: D = .
EXEMPLO
0 , 375
Qf
D = 0,0427 (4.3)
S0
0 ,375
Qf
D = 0,0536 (4.4)
S0
Obs: Qf em m3/s.
4.5 Profundidade Mínima do Coletor
A profundidade mínima de assentamento de um coletor de esgoto deve satisfazer a dois
critérios:
• Atendimento das ligaões prediais.
• Proteção contra cargas externas.
A profunidade mínima deve ser a menor considerando os dois critérios.
No que se refere à proteção contra carregamentos externos, a CAGECE recomenda uma
profundidade mínima de 1,05 m.
A profundidade mínima do coletor visando atender as cotas das ligações prediais deve
ser determinada através da seguinte equação:
p = a + i L + h + hc (4.5)
onde
p = profunidade mínima do coletor (m).
a = distância geratriz inferior interna do coletor público e a geratriz inferior interna do
ramal predial (m).
i = declividade do ramal predial (m)
L = distância entre o coletor público e a caixa de inspeção (m)
h = desnível entre a via pública e o aparelho sanitário de cota mais baixa (m).
hc = altura da caixa de inspeção (m).
5. EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO DE REDE COLETORA:
Após a Concepção, traçado e numeração dos trechos e dos PV´s, podemos determinar o
comprimento total da rede coletora, L = 2.877 m. Em seguida, podemos
determinar:
K 2 C Pi q l
Q di = = 4,4
86.400 s
K 1K 2 C Pf q l
Q df = = 9,33
86.400 s
Taxa de Contribuição Linear para o Início do Projeto:
Q l
t i = di + t inf = 0,00164
L s.m
Taxa de Contribuição Linear para o Final do Projeto:
Q df l
tf = + t inf = 0,00334
L s.m
5.2 Vazões em cada Trecho de Coletor
Admitindo-se que a Cota do Ponto de Esgoto Predial mais baixo é a mesma da rua (h=0)
e que a altura da Caixa de Ligação é de 0,5 m (hc),a = 0,2 m, i = 0,02 m/m e L = 25 m.
p = a + i L + h + h c = 1,20 m
como p calculado > 1,05 m (profundidade mínima segundo a CAGECE), adotaremos
como profundidade mínima de assentamento dos coletores 1,20 m.
TRECHO 1-1
Comprimento: L = 89 m
Vazão a Jusante:
Qi = 0,146 l/s
e Qf = 0,297 l/s
como tanto Qi quanto Qf são menores que 1,5 l/s, adotaremos como vazão de
dimensionamento:
Qi = Qf = 1,5 l/s
Declividade do Terreno:
502,05 498,00
S0 = = 0,0455 m / m
89
0 , 375
Qf
D = 0,0427 = 0,0478 m
S0
Qi yi
= 0,0036 = 0,136 (Tab. 3.1)
Q cheia D
yi = 0, 02 m = 20 mm
yi Vi
para este valor de , da tabela 3.1 = 0,486, como
D V cheia
2 1
D 3 S 2
m
V cheia = 0
= 2,39
2,52 n s
Comprimento: L = 100 m
Vazão a Jusante:
Qi = 0,164 + 5,786 = 5,950 l/s
e Qf = 0,334 + 6,624 = 6,958 l/s
Declividade do Terreno:
484,9 485,5
S0 = = 0,0060 m / m
100
Observe que o terreno sobe.
Declividade Mínima do Coletor
0 , 375
Qf
D = 0,0427 = 0,145 m
S0
Qi yi
= 0,601 = 0,559 (Tab. 3.1)
Q cheia D
yi = 0, 084 m = 84 mm
yi Vi
para este valor de , da tabela 3.1 = 1,046, como
D V cheia
2 1
D 3 S 2
m
V cheia = 0
= 0,56
2,52 n s
Tensão Trativa
yf = 0, 092 m = 92 mm
yf Vf
para este valor de , da tabela 3.1 = 1,0817, como
D V cheia
portanto Vf = 0,61 m/s
Tensão Trativa
Grades em Estação
Coletor série elevatória
ou ETE
Lâmina d´água na
grade hmáxima
Calha
Rebaixo na Calha Parshall
Parshall Z Tanque
Figura 5.1
5.1 DIMENSIONAMENTO DA CALHA PARSHALL
W A B C D F G N
(cm) (cm) (cm) (cm) (cm) (cm) (cm)
6” 15,2 cm 61,0 61,0 39,4 40,3 30,5 61,0 11,4
9” 22,9 cm 88,0 86,4 38,0 57,5 30,5 45,7 11,4
1’ 30,5 cm 137,2 134,4 61,0 84,5 61,0 91,5 22,9
1’ ½” 45,7 cm 144,9 142,0 76,2 102,6 61,0 91,5 22,9
2’ 61,0 cm 152,5 149,6 91,5 120,7 61,0 91,5 22,9
3’ 91,5 cm 167,7 164,5 122,0 157,2 61,0 91,5 22,9
Valores Numéricos referentes a:Calhas PARSHALL - Fatores de Correção para W = 1.0; 2.0; 3.0; 4.0; 6.0 e 8.0
Hb / Ha 70% 72% 74% 76% 78% 80% 82% 84% 86% 88%
ft m cfs l /s cfs l /s cfs l /s cfs l /s cfs l /s cfs l /s cfs l /s cfs l /s cfs l /s cfs l /s
0.300 0.091 0.067 1.897 0.072 2.039 0.077 2.180 0.083 2.350 0.089 2.520 0.100 2.832 0.110 3.115 0.120 3.404 0.132 3.726 0.157 4.446
0.400 0.122 0.070 1.982 0.076 2.152 0.083 2.350 0.092 2.605 0.101 2.854 0.116 3.285 0.133 3.766 0.149 4.219 0.173 4.887 0.218 6.173
0.500 0.152 0.076 2.152 0.083 2.350 0.091 2.577 0.103 2.917 0.117 3.313 0.135 3.823 0.160 4.531 0.188 5.321 0.225 6.374 0.290 8.212
0.600 0.183 0.082 2.322 0.092 2.605 0.105 2.968 0.119 3.373 0.138 3.908 0.160 4.531 0.200 5.663 0.232 6.558 0.290 8.212 0.366 10.364
0.800 0.244 0.100 2.832 0.117 3.313 0.139 3.936 0.165 4.672 0.200 5.663 0.232 6.558 0.300 8.495 0.346 9.809 0.438 12.411 0.580 16.424
1.000 0.305 0.126 3.568 0.154 4.347 0.181 5.111 0.225 6.371 0.286 8.099 0.350 9.911 0.426 12.066 0.513 14.527 0.640 18.123 0.820 23.220
1.500 0.457 0.254 7.192 0.310 8.778 0.393 11.129 0.498 14.102 0.584 16.537 0.700 19.822 0.840 23.786 1.070 30.299 1.286 36.415 1.650 46.723
2.000 0.610 0.442 12.516 0.540 15.291 0.671 19.001 0.803 22.738 0.979 27.722 1.220 34.547 1.430 40.493 1.719 48.677 2.177 61.646 2.620 74.190
2.500 0.762 0.671 19.001 0.819 23.191 1.039 29.421 1.242 35.170 1.515 42.900 1.821 51.559 2.295 64.987 2.631 74.499 3.184 90.161 3.900 110.436
cfs 1.515
Altura de Montante (Ha (m))
0.10
70 72 74 76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96
0.01
1 10 Correção (l /s) 100
5.2 GRADEAMENTO
Conhecendo-se o espaçamento entre as barras da grade (a), bem como o diâmetro da barra,
pode-se determinar a área total ou seção de escoamento a montante da barra:
Au
S= (5.2)
E
onde E é a eficiência da grade, a qual é função de a e de t, de acordo com a tabela:
E (Eficiência)
t a = ¾” (20 mm) a = 1” (25 mm) a =1 ¾” (30 mm)
t = ¼” (6 mm) 0,750 0,800 0,834
t = 5/16” (8 mm) 0,730 0,768 0,803
t = 3/8” (10 mm) 0,677 0,728 0,770
t = ½” (13 mm) 0,600 0,667 0,715
A perda de carga através da grade pode ser determinada por:
h f = 1,43
(V 2
v2 ) (5.3)
2g
onde
hf = perda de carga (m)
V = Velocidade através das barras (m/s)
v = E V = Velocidade a montante da grade (m/s)
g = Aceleração da gravidade (9,806 m/s2)
Caixas de areia são unidades destinadas a reter areia e/ou outros detritos minerais inertes
e pesados que se encontram em suspensão nos esgotos.
Nas caixas de areia, a velocidade recomendável é de 0,30 m/s, com tolerância de ± 20 %.
A área da caixa de areia deve ser tal que garanta taxas de 600 a 1.200 m3 de esgoto por
m2 de superfície.
Se H é profundidade ou lâmina d’água na caixa de areia,
V é a velocidade de escoamento (0,30 m/s),
b é a largura da caixa,
L = comprimento da Caixa
S é a área da seção transversal ao escoamento e
A é a área da caixa de areia em planta baixa (A = b L),
m3
Desta forma 600 < Q/A < 1.200 2 , teremos:
m . dia
Q SV bHV bHV HV
= = = =
A A A bL L
ou seja:
VH
L= (5.4)
Q/A
m3 m3
para Q/A de 1.200 , (0,0138 ) V = 0,30 m/s
m 2 . dia m2 . s
L = 22,5 H
na prática, usa-se L = 25 H (5.5)
Q
b= (5.6)
HV
Na prática , a caixa de areia geralmente está associada a uma Calha Parshall. Como a largura da
Garganta da Calha Parshall (W) é menor que a largura da Caixa de Areia, a calha Parshall deve
ser instalada com um “rebaixamento” em relação a Caixa de Areia, de acordo com a figura:
O valor de do rebaixamento z é calculado da seguinte forma:
• Calcula-se Ha min e Ha max correspondentes a Qmin e Qmax.
• Determina-se z:
Q min Ha min z
= (5.7)
Q max Ha max z
Para a vazão máxima de 19,88 l/s, verifica-se que o menor vertedor Parshall
aplicável é a largura (W) igual a 15,2 cm (G”) adotando-se este tamanho as demais dimensões
do vertedor são:
A = 61,0cm, B = 61,0cm,
C = 89,4cm, D = 40,3cm,
F = 30,5cm, G = 61,0,
N = 11,4cm,
z = 0,037 m = 3,7 cm
DIMENSIONAMENTO DA CAIXA DE AREIA:
P = 0,018 x 30 = 0,30 m = 30 cm
1,8
DIMENSIONAMENTO DA GRADE:
A grade será de barras de aço de seção retangular de 10mm x 40 mm ( 3/8” x 1
1/2”) com abertura de 30 mm. Para estes melhores de espessura e abertura da grade, a eficiência
é de E = 0,77
- Velocidade máxima adotada na grade: Vmax = 0,65 m/s
- Á útil necessária: Au = Q max
Vmax
Au = 0,0198 = 0, 031 m2
0,65
Verifica-se que a velocidade ( 0,54 m/s ) esta situado entre o valor mínimo (
Vmin ) de 0,40 m/s e o valor máximo de 0,75 m/s .
- Determinação da perda de carga máxima ( hf )
Vamos considerar a grade 50 % suja, neste caso, V = 2 x v max
V = 2 ( 0,65 ) = 1,3 m/s
f t3
para Ha = 0,76 m = 2,5 f t, nós obtemos um valor de 1,9 =
s
53,8 l/s, para um vertedor de W = 4 f t , a vazão de correção é dada por ( Q)c = 3,1 x 53,8 =
167 l/s , portanto a vazão corrigida, Qc = Q – ( Q)c = 1749 l/s.
.