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INSTRUÇÃO DE TRABALHO IT.

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RECOLHA DE RESÍDUOS URBANOS

1. OBJECTIVO E ÂMBITO

No âmbito da actividade de recolha de resíduos urbanos do tipo indiferenciado e seletivo, a


DRRSU pretende adequar os procedimentos de recolha aos meios humanos e materiais que
dispõe tornando-se por isso necessário clarear os métodos de recolha.

2. SIGLAS

DRRSU – Divisão de Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos

DVM – Divisão de Viaturas e Máquinas

GP – Grandes Produtores

3. INSTRUÇÃO

A recolha de resíduos urbanos poderá ser efectuada a partir de contentores de várias


capacidades, 50l, 120l, 240l, 360l, 800l, 2500l, 3000l e 5000l (encontrando-se estas duas
últimas capacidades em equipamentos de deposição enterrada.)

A recolha dos resíduos urbanos realiza-se em quatro horários distintos:

• 6H45m - 12H45m

• 14H15m – 20H15m

• 16H00m – 22H00m

• 23H00m – 05H00m

A duração do período de trabalho é de 6 horas, encontrando-se prevista uma pausa para


refeição de 30m. No caso dos serviços de recolha noturna entende-se frutuoso, para a
entidade patronal e para o trabalhador que a pausa seja efectuada junto do término do período
de trabalho, para evitar perdas de tempo para ambas as partes.

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I. Início da Actividade de Recolha:

Os funcionários dão entrada no local de trabalho, no início do período de trabalho, registando a


assiduidade nos equipamentos disponíveis para o efeito.

Os funcionários dirigem-se aos balneários para efectuar a mudança de roupa, devendo


envergar o fardamento completo e todos os equipamentos de protecção individual que lhe
estão afectos.

Os funcionários dirigem-se ao encarregado do serviço para receberem instruções de trabalho,


nomeadamente a constituição da equipa daquele período de trabalho, circuito que irão realizar,
e outras instruções de serviço que sejam pertinentes.

Os funcionários dirigem-se às viaturas de recolha que lhe foram comunicadas no ponto


anterior, iniciando os procedimentos de revisão da viatura e certificando-se que estão
disponíveis todos os elementos necessários á realização do serviço (relatório de viagem, pá e
vassoura, extintor, etc.)

Após a boa verificação dos pontos antes descritos, as equipas devem posicionar-se para sair
do parque de viaturas e iniciar o circuito de recolha destinado.

II. Operação de Recolha

No decorrer do circuito o condutor da viatura efectua a aproximação e paragem junto dos


equipamentos de deposição, sinalizando a paragem em segurança da viatura de recolha, e
respeitando integralmente as regras do código da estrada (exceptuam-se neste ponto alguns
locais que após verificação técnica se entendam como incontornáveis na boa execução do
circuito). Sempre que o condutor da viatura constate a existência de alguma
dificuldade/obstáculo durante a aproximação ao equipamento ou verifique a necessidade de
efetuar a manobra de marcha a ré, deve o cantoneiro apear-se da viatura e auxiliar o condutor
durante a execução total da manobra.

Os elementos da equipa de recolha que efectuarão a movimentação de contentores devem


fazer-se deslocar, posicionados no estribo da viatura, com as mãos em posição de segurança
de forma a segurar-se eficazmente nos períodos curtos de deslocação. Nos pontos de recolha
mais distanciados, todos os trabalhadores deverão ser transportados dentro da cabine da
viatura.

A comunicação verbal/sonora entre os elementos da equipe de recolha deve ser efectuada


tendo em conta o garante da tranquilidade dos munícipes e demais transeuntes. Esta situação
é revestida de especial enfoque nos períodos de recolha noturna.

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i. Contentores de 800l existentes na via pública

Os trabalhadores devem levantar a baia de sujeição, amparando a rotação total do


equipamento, destravar o contentor, desloca-lo até aos braços do elevador da viatura,
certificando-se que as duas asas do contentor se encaixam nos dois braços do sistema de
elevação. Em conjunto com o colega de equipa, iniciar a elevação e descarga mecânica do
contentor.

Os trabalhadores devem retirar o contentor do sistema de elevação, fechá-lo e coloca-lo no


encaixe, com a tampa virada no sentido facilitador de deposição, travá-lo e reposicionar a baia
de segurança, auxiliando manualmente a rotação total das baias de sujeição.

Os funcionários devem verificar a existência de resíduos em volta dos contentores, e no caso


da sua existência devem efectuar uma primeira triagem dos resíduos.

No caso de se verificar monos, devem empilha-los de forma a diminuir a sua dispersão na via
pública.

No caso dos verdes, devem se possível juntá-los para melhorar o ambiente junto do
equipamento.

No caso de se verificarem resíduos urbanos (indiferenciados ou seletivos) em volta dos


contentores, estes devem ser recolhidos conjuntamente para a viatura.

Devem ainda observar se existem resíduos de menores dimensões, que se encontrem na área
de encaixe, ou que tenham caído para a via pública no momento da elevação do contentor,
utilizando para tal a pá e a vassoura.

Os funcionários deverão observar o estado de conservação do equipamento, e informar o


motorista que efectuará registo na folha de manutenção/reparação do contentor.

ii. Contentores de 50l, 120l, 240l, 360l (porta-a-porta)

Os elementos da equipa efectuam a deslocação do contentor desde o local em que se


encontra (normalmente junto da morada detentora do equipamento privativo), até ao ponto de
engate da viatura de recolha e procedem à elevação e volteio do(s) contentores através da
descarga mecânica/manual. Posteriormente, fecham as tampas e os contentores são

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reposicionados com suavidade e com o menor ruído possível nos locais respectivos, a fim de
serem guardados pelos munícipes.

iii. Ilhas Ecológicas (contentores enterrados com capacidade de 3000L e 5000L)

A equipa de recolha sai da cabine da viatura, e realiza faseadamente, as seguintes operações:

Condutor – deve fixar correctamente o comando da grua (com a cinta de segurança em volta
do pescoço). Quando se encontrar nas traseiras da viatura deve iniciar a manobra
de elevação e posicionamento da grua.

Cantoneiro – Abre com chave apropriada a tampa da ilha. Quando a grua se encontrar ao
alcance do cantoneiro, este deve colocar a argola da cinta de elevação no gancho
da grua. De seguida coloca os ganchos da cinta no anel do balde de elevação.

Motorista – Inicia a elevação do balde da ilha e posiciona-o nos dois braços de elevação
traseira da viatura para proceder à recolha de resíduos indiferenciados. Para o esvaziamento
dos resíduos selectivos, o balde é içado e posicionado na cuba da viatura, sendo o fundo do
balde da ilha aberto pela acção de um pedal descarregando os resíduos na caixa da viatura de
recolha.

Cantoneiro – Auxilia na elevação e restantes manobras para esvaziamento total dos resíduos
que se encontram dentro do balde da ilha.

Motorista – Efectua operações inversas de forma a posicionar no poço da ilha o balde da


mesma.

Cantoneiro – Auxilia a descida do balde e retira as cintas de elevação.

Os elementos da equipa auxiliam-se no encerramento da tampa da ilha, devendo posicionar-se


lateralmente, inflectindo os membros superiores e inferiores de modo a balancear no sentido
descente a tampa, permitindo desta forma o fecho. Deve ser verificado o fecho em segurança
destes equipamentos. Também devem ser verificadas as condições de limpeza e manutenção
das ilhas, uma vez que estas condicionam fortemente a boa execução da operação.

Motorista - Efectua manobras necessárias ao reposicionamento em segurança da grua e


guarda o comando dentro da cabine da viatura.

Cantoneiro - As cintas de elevação devem ser sempre retiradas e guardadas em segurança


entre cada ponto de recolha.

Os elementos da equipa devem colaborar entre si, e se necessário, efectuar permuta de


funções de forma a garantir o sucesso da realização do circuito.

Os funcionários devem ainda verificar a existência de resíduos em volta das ilhas, e no caso da
sua existência devem efectuar uma primeira triagem dos resíduos.

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No caso de se verificar monos, devem empilha-los de forma a diminuir a sua dispersão na via
pública.

No caso dos verdes, devem se possível juntá-los para melhorar o ambiente junto do
equipamento.

No caso de se verificarem resíduos urbanos, indiferenciados ou seletivos, em volta dos


contentores, estes devem ser recolhidos respectivamente para cada viatura de recolha.

Devem ainda observar se existem resíduos de menores dimensões, que se encontrem na área
em redor, ou que tenham caído para a via pública no momento da elevação do equipamento,
utilizando para tal a pá e a vassoura.

Os funcionários deverão observar o estado de conservação do equipamento, e informar o


motorista que efectuará registo na folha de manutenção/reparação do contentor.

iv. Moloks (contentores semi-enterrados com capacidade de 3000L e 5000L)

A equipa de recolha sai da cabine da viatura, e realiza faseadamente, as seguintes operações :

Condutor – deve fixar correctamente o comando da grua (com a cinta de segurança em volta
do pescoço). Quando se encontrar nas traseiras da viatura deve iniciar a manobra
de elevação e posicionamento da grua.

Cantoneiro – Para a recolha dos resíduos indiferenciados retira o saco de revestimento interno
do molok (de 3000l ou 5000l) que diariamente é reposto em quantidade equivalente
ao número de equipamentos a recolher nesse circuito (esta tarefa não se aplica na
recolha selectiva). De seguida abre a tampa do molok (no caso de não se tratar de
um equipamento adaptado com sistema quick system), devendo a mesma ser
posicionada no chão não impedindo a passagem pedonal . Fixar as 4 alças nas
cintas de elevação, mas quando se verifiquem avarias, devem ser fixadas apenas 2
alças longitudinalmente, ainda que estejam 3 pontos disponíveis, não se devem
usar em número impar, sob pena de deformação do aro do molok e deterioração do
saco de elevação. A argola da cinta deve ser posicionada no gancho da grua.
Retirar do modo de segurança a corda de abertura do saco do molok e fixar com as
duas mãos o equipamento.

Motorista – Deve iniciar as acções de elevação do molok e posicioná-lo na cuba da viatura


certificando-se que a pá compactadora se encontra em posição superior.

Cantoneiro – Efectua o controlo do saco de elevação, através do correcto direccionamento da


corda do saco do molok e uma vez centrado com a cuba da viatura deve
desprender a corda, soltando-a lentamente. Após a descarga dos resíduos, deve
fixar novamente a corda de forma a garantir o encerramento do saco.

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Motorista – Inicia as acções de reposicionamento do saco exterior de elevação no poço do


molok.

Cantoneiro – Quando o saco se encontra dentro do molok, deve fixar a corda de segurança,
para garantir o encerramento do saco do molok. Abre o saco de plástico interno e
fixa-o nos bordos do aro do saco de elevação (não se aplica na recolha selectiva).
Retira as cintas de elevação e guarda-as em segurança entre cada ponto de
recolha.

Os elementos da equipa auxiliam-se nas acções de reposicionamento da tampa do molok


(quando não se tratar de equipamento dotado de quick system). Deve ser verificado o correcto
posicionamento do espigão de segurança da tampa do molok.

Os funcionários devem ainda verificar a existência de resíduos em volta dos moloks, e no caso
da sua existência devem efectuar uma primeira triagem dos resíduos.

No caso de se verificar monos, devem empilha-los de forma a diminuir a sua dispersão na via
pública.

No caso dos verdes, devem se possível juntá-los para melhorar o ambiente junto do
equipamento.

No caso de se verificarem resíduos urbanos, indiferenciados ou seletivos, em volta dos


contentores, estes devem ser recolhidos respectivamente para cada viatura de recolha.

Devem ainda observar se existem resíduos de menores dimensões, que se encontrem na área
em redor, ou que tenham caído para a via pública no momento da elevação do equipamento,
utilizando para tal a pá e a vassoura.

Os funcionários deverão observar o estado de conservação do equipamento, e informar o


motorista que efectuará registo na folha de manutenção/reparação do contentor.

v. Ecopontos existentes na via pública (contentores com capacidade de 2500L)

Os ecopontos são movimentados com o recurso de uma grua, manobrada pelo motorista que
deve fixar correctamente o comando da grua (com a cinta de segurança em volta do pescoço).
Quando se encontrar nas traseiras da viatura deve iniciar a manobra de elevação e
posicionamento da grua.

O cantoneiro auxilia esta tarefa colocando e retirando o gancho da grua no anel do ecoponto,
respectivamente, antes e depois do esvaziamento do mesmo. O ecoponto é içado e
posicionado na cuba da viatura. O fundo do ecoponto é aberto pela acção de um pedal e é
descarregado na caixa da viatura de recolha. O cantoneiro é responsável pela inspecção visual
dos resíduos depositados, de forma a identificar eventuais contaminações.

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O ecoponto é novamente fechado e colocado no respectivo lugar. Se existirem resíduos


recicláveis em redor do ecoponto estes são recolhidos pelo cantoneiro. O motorista fecha a
grua e a equipa avança para o ecoponto seguinte definido no circuito.

Durante a execução do serviço de recolha dos ecopontos, o motorista regista os dados de


serviço e as ocorrências, nomeadamente:

• Registo dos ecopontos recolhidos;

• Registo de ecopontos danificados.

vi. Recolha de Resíduos Equiparados a Urbanos em Grandes Produtores

A recolha dos resíduos em GP executa-se do mesmo modo que o descrito nos pontos
anteriores, de acordo com cada tipologia de equipamento.

Na recolha em GP, a equipa apenas deverá recolher os contentores (de deposição


indiferenciada) acordados entre o GP e o Município. Os resíduos indiferenciados não
contentorizados e colocados adjacentes aos equipamentos de deposição não deverão ser
recolhidos e deverão informar o encarregado responsável desta situação.

Aquando da recolha seletiva em GP, a equipa deverá proceder a uma inspecção visual prévia
dos resíduos depositados, de forma a identificar eventuais contaminações. Caso seja
identificada a contaminação dos resíduos selectivos, os mesmos não devem ser recolhidos e
esta situação deverá ser comunicada ao encarregado responsável.

A equipa de recolha deverá certificar-se que o equipamento de deposição de resíduos


indiferenciados e seletivos apresenta as condições necessárias para a sua recolha,
designadamente a existência de rodas, por forma a assegurar a deslocação do contentor até à
viatura de recolha, e asas laterais que seja possível a sua elevação na viatura de recolha e
respetivo despejo. Sempre que o equipamento não possuir as condições necessárias, a
equipa, não deve proceder ao despejo do contentor e deve registar de imediato nos modelos
próprios, para além de transmitir verbalmente esta situação ao encarregado de serviço.

Durante a execução do serviço de recolha em GP, o motorista regista os dados de serviço e as


ocorrências, nomeadamente:

• Registo dos contentores recolhidos;

• Registo de contentores danificados.

vii. Transporte de resíduos não autorizados no interior de viaturas

Durante o período de realização do circuito de recolha e operação de descarga, é


expressamente proibida a recolha de resíduos, vulgo “gandaia”, para o interior da cabine ou

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laterais da viatura, designadamente nos recipientes utilizados para a colocação de sacos e


destinados a uso próprio dos trabalhadores.

III. Operação de Descarga

No momento em que os trabalhadores observam que a cuba da viatura, está prestes a atingir a
sua capacidade máxima, devem programar a deslocação para a Tratolixo, para efeitos de
descarga. Todos os elementos da equipa apoiam as acções necessárias á descarga dos
resíduos.

O condutor da viatura entrega o cartão de descarga ao controlador da Tratolixo e posiciona a


viatura na balança para efeitos de controlo da carga.

No local de descarga devem ser respeitadas as normas de utilização do espaço, bem como as
instruções relativas ao ponto de abertura da cuba e derrame dos resíduos.

Após a recepção do cartão/talão de controlo de peso, a equipa de recolha deve deslocar-se até
ao último ponto de recolha efectuado e daí iniciar novamente os procedimentos descritos no
ponto II, de forma a concluir o circuito previsto para aquele período de trabalho.

IV. Conclusão da actividade de recolha

Uma vez concluído o circuito de recolha, e após a deslocação ao local de descarga, a equipa
deve efectuar o trajecto de regresso ao local de parqueamento das viaturas.

Á chegada às instalações municipais, o condutor da viatura preenche o relatório de viagem,


reportando avarias se necessário, e verifica o estado geral da viatura. No caso do período de
trabalho ser compatível com o horário de abastecimento de combustível, deve a mesma ser
sempre abastecida integralmente.

O condutor da viatura direcciona a viatura para lavagem, e segue as instruções do trabalhador


da DVM, que efectuará a lavagem do veículo.

O condutor regista a lavagem do veículo e posteriormente entrega toda a documentação


referente ao serviço cumprido.

Os restantes elementos da equipa devem entregar os equipamentos que dispuseram para a


realização do serviço.

Concluída a fase de trabalho activa da recolha de resíduos devem os trabalhadores, dirigir-se


aos balneários municipais, efectuar a sua higiene pessoal e deslocar-se ao controlo de
assiduidade para efeitos registo do período de trabalho realizado.

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