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1 – A CLAREZA:
- O Chamado e a sua resposta - Um chamado "natural", “desafiador", profundo,
excêntrico, místico! Como saber? Como discernir? (ITm.1:12-19). É preciso ter clareza,
trazer à memória e perseverar firmemente!
“Conhecimento é para compromisso”.
A resposta ao chamado depende muito da nossa disposição para servimos a Deus a ao
próximo (Compromisso vertical e horizontal).
- Os custos da liderança.
“Ninguém lhe prometeu um mar de rosas!”
a) Auto-sacrifício
O auto-sacrifício é parte do preço que deve ser pago diariamente (Lc.9:23). Fugir do
auto-sacrifício é fugir do próprio cristianismo. Todas as pessoas chamadas por Deus
para liderar o seu povo, caracterizaram-se pela prontidão para renunciar preferências e
privilégios pessoais, para sacrificar desejos legítimos e até naturais, por amor a Deus e
ao próximo.
b) Solidão
Na verdade, a tarefa de liderar requer uma disposição para caminhar no deserto,
sabendo que o “Senhor está comigo”.
Pela sua própria natureza, o líder está numa condição de solidão, ele precisa estar à
frente de seus seguidores, ter visão na frente, deve estar preparado para caminhar
sozinho quando for necessário.
c) Pressão e Perplexidade
Aqueles que nunca se viram numa posição de liderança poderiam pensar que uma
experiência maior e uma comunhão mais longa com Deus, resultariam em maior
facilidade para se discernir a Sua vontade, em situações complexas e de perplexidade.
- Liberte-se do perfeccionismo e dos números: você está aqui para servir a Deus, e
não para cumprir metas de produtividade!
- Esqueça as grandes obras: busque a integridade, a simplicidade e a constância.
- Lembre-se do contexto estrutural: Não há igreja (institucionalmente) perfeita. Apesar
dos problemas, tenha certeza do chamado de Deus, e persevere em Cristo e na comunhão
dos irmãos.
- Cuidado com debates doutrinários ou outros sem sentido: a missão de levar a
Cristo deve ser o centro e foco de tudo (I Timóteo 1:3-7).
- Respeite opiniões diferentes e evite escandalizar: somos um grupo muito diverso,
precisamos discernimento no agir, no falar e no calar (Paulo prega, a judeus e gentios,
como?).
- Cuidado na escolha de líderes (“A ninguém imponhais...”): com o tempo, os frutos
aparecerão, e você saberá discernir as boas árvores.
- Lembre-se da condição financeira do grupo, nada de projetos megalomaníacos!
- O grupo dos jovens, de certa forma é, por sua estrutura, muito cíclico: precisamos
de constante capacitação e divulgação, para a entrada de novos jovens missionários, a
fim de que o evangelismo não pare.
- Entenda que sempre haverá muito trabalho a fazer: sempre haverá necessidades e
oportunidades que superam nossa capacidade para responder a elas. Como podemos
descansar, quando constantemente há o algo mais para fazermos? Prioridades e
urgências.
- Levamos sempre o trabalho conosco: nossa missão não acaba no encerramento da
reunião do sábado. Temos sempre a responsabilidade de orar, de pensar
estrategicamente, de planejar como será o próximo encontro, os treinamentos, etc. Essa
atividade toda pode, muitas vezes, produzir muita ansiedade e desgaste emocional e
espiritual.
- Celebre a disciplina e exercite a dependência em Cristo: não podemos esquecer da
oração, da vida devocional, da comunhão com Deus e de outros elementos de nossa
espiritualidade, que servirão de amortecedores de nosso cansaço físico e espiritual.
Bibliografias:
Bíblia toda, com foco em Timóteo, Jonas e Neemias.
Jeriel Santos. “LIDERANÇA CRISTÃ - Um estilo de vida”, e “LIDERANÇA ESPIRITUAL – Responsabilidade e Desafios”.
John Stott. Desafio da Liderança Cristã. ABU Editora.
Eugene Peterson. A Vocação Espiritual do Pastor.