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A Union Bound diz que a Probabilidade de Erro de Sı́mbolo Pe, dado que si foi transmitido, pode
ser aproximada como:
s
M−1
X dij2
Pe|si ≤ Q
j=0,j6=i
2N0
Utilizando as leis dos cosseno e sabendo que 1 − cos(x) = 2sin2 (x/2), temos que dij2 dada por:
2π(j − i) π(j − i)
dij2 = ||si − sj || = 2Es 1 − cos = 4Es .sin2
M M
temos:
s
M−1 !
X 2Es π(j − i)
Pe|si ≤ Q .sin
j=0,j6=i
N0 M
No caso da modulação PSK, a probabilidade de erro é dada pela seleção errada de qualquer
um dos dois pontos de sinal adjacentes ao ponto de sinal transmitido.
Ou seja na análise da Pe somente são levados em conta os eventos de erro para os vizinhos
mais próximos.
Precisamos então da distancia minima entre esses pontos.
Distância minima temos (j-i) = ± 1;
r
cos(2π) p π
dmin = 2Es (1 − ) = 2 Es .sin
M M
Como no PSK teremos sempre dois vizinhos mais próximos, temos:
s s !
2
dmin 2Es π
Pe|si ≈ 2Q = 2Q .sin
2N0 N0 M
r
4Es
d=
10
A probabilidade de erro de sı́mbolo é:
1
Pe = (4.2.Q(x) + 4.4.Q(x) + 8.3.Q(x))
16
Sendo x dada por:
s s
d2 Es
x= =
2N0 5N0
Temos:
s !
Es
Pe = 3Q
5N0
O QPSK atinge a mesma probabilidade de erro de bit do BPSK, ocupando metade da banda para
a mesma taxa de bits. Por que então o BPSK ainda é usado? Existe alguma vantagem em se
usar o BPSK no lugar do QPSK?
QPSK é mais sensivel às variações de fase em relação ao BPSK;
Para a mesma energia por sı́mbolo, é mais provável que um sı́mbolo QPSK seja decodificado
de forma errada em comparação com um sı́mbolo BPSK;
BPSK apenas são necessários dois pontos de decisão para recuperar as informações binárias
originais (QPSK são necessários quatro pontos de decisão).
Com o BPSK, a cobertura de distância mais alta pode ser alcançada
Transmitindo com a mesma energia, o BPSK utiliza menos potência;
BPSK é usado para preâmbulos ou sequências piloto usados para canal e outros fins de
sincronização.
p
dmin = 2Es
s s !
2
dmin Es
Pe ≤ (M − 1)Q = (M − 1)Q
2N0 N0
Modulação FSK com a separação mı́nima entre as portadoras utilizadas de modo a garantir
a ortogonalidade entre elas.
Este tipo de modulação é conhecida como CPFSK (continuous-phase frequency-shift keying).
Toma-se o cuidado de realizar a mudança de frequência sem causar mudanças abruptas de
fase, ou seja, a transição de fase de um sı́mbolo para outro é sempre suave.
1
δf =
2Tb
Seja as frequências f 1 e f 2 representando as transições do sı́mbolo 1 e 0, respectivamente e fc a
média aritmética entre ambos o sinal MSK é dado por:
πt
θ(t) = +π(δf )t =
2Tb
Verificamos que, no tempo t = Tb a fase da onda MSK aumenta de um valor igual a π/2
radianos.
Transmissão do sı́mbolo 0 muda a fase de s(t) em:
πt
θ(t) = +π(δf )t =
2Tb
Verificamos que, no tempo t = Tb a fase da onda MSK diminui de um valor igual a π/2 radianos.
Temos o espaçamento de frequência minimo que dois sinais FSK que representam os
sı́mbolos 0 e 1, sejam ortogonais;
A variação de fase do sinal é contı́nua.
O espectro da densidade espectral de potência do sinal modulado são dois sinais sinc
centrados nas frequências f0 e f1
Assim sendo, o espectro do sinal FSK fica centrado à frequência fc com zeros fc ±nRb .
Rogério Pereira Junior (Programa de Pós Graduação em Engenharia
Tarefa
Elétrica
7 - Comunicação
- UFSC) Digital March 13, 2018 17 / 25
BER MFSK
Para QAM e PSK mostra que a probabilidade de erro de bit para esses sistemas piora à
medida que M se torna maior. Isto acontece devido aos pontos da constelação são cada vez
mais próximos no espaço de sinal bidimensional com o aumento de M.
QAM possui um desempenho consideravelmente melhor que PSK porque faz um uso mais
eficiente do espaço de sinais.
O MFSK é um esquema de sinalização em que o número de dimensões no espaço de sinal
cresce diretamente com M. Isso significa que as probabilidades de erro de bit para MFSK
coerente diminui à medida que M aumenta porque a dimensionalidade crescente significa que
os pontos da constelação não estão se aglomerando.
Como com MPSK, por exemplo, para o qual o espaço de sinal é bidimensional,
independentemente do valor de M (exceto para M = 2).
Em contra-partida a largura de banda requerida para MFSK coerente cresce diretamente
com M, enquanto que não é o caso para MPSK.
Note-se que a degradação do desempenho de Coerente FSK não é tão grave como se poderia
esperar.
Como foi visto então para ser completamente justo, é preciso comparar os sistemas de
comunicação M-ários com base tanto em suas caracterı́sticas de probabilidade de erro de bit
quanto em suas largura de banda relativa.
Para PSK M-ário, quando o número M de fases aumenta, a eficiência de faixa melhora mas
às custas de um aumento na energia de sinal por bit (para M > 4).
Para FSK M-ário, quando o número M de frequências aumenta, a energia de sinal por bit
diminui mas às custas de uma redução na eficiência de faixa (para M > 4).
SKLAR, Bernard. Digital communications. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2001.
LATHI, B. P.; DING, Zhi. Sistemas de Comunicações Analógicos e Digitais Modernos. LTC, Rio
de Janeiro, 2012.