UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF
VI Simpósio de Plantas Medicinais do Vale do São Francisco – PLAMEVASF
27 a 30 de Setembro de 2017, Juazeiro-BA
CARACTERIZAÇÃO BIOMETRICA E TÉRMICA DE SEMENTES DE BAUHINIA
CHEILANTHA (BONG.) STEUD
AMILTON DA SILVA SOUZA1; POLYANNA BÁRBARA DE M. OLIVEIRA 1; ILZA
MARIA DO N. BRASILEIRO2; ALECKSANDRA V. DE LACERDA2; RUI OLIVEIRA MACEDO1
¹Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos –
MINTER UFPB/UFCG. João Pessoa – Paraíba 2 Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido, Universidade Federal de Campina Grande – Sumé – Paraíba
Introdução: A Bauhinia Cheilantha (Bong.) Steud conhecida popularmente como
Mororó, pertence a família Leguminosae. Essa espécie é amplamente utilizada como forrageira, na indústria e na medicina popular, apresentando-se como potencial econômico da caatinga, onde tem grande ocorrência. Objetivo: Avaliar as características biométricas e propriedades térmicas das sementes de B.Cheilantha. Métodos: Foram utilizadas sementes de cinco matrizes, coletadas no município de Monteiro, região semiárida da Paraíba, Brasil. Na caracterização biométrica determinou-se diâmetro, largura e espessura utilizando um paquímetro digital em 100 sementes de cada matriz. Os dados térmicos convencionais foram obtidos para o teor de umidade pelo método de estufa a 105°C e o teor de cinzas foi determinado pela metodologia 018/IV Resíduo por incineração – Cinzas (IAL, 2005). As propriedades térmicas foram avaliadas por termogravimetria (TG) nas razões de aquecimento 5, 10, 20 e 40 °C.min -1 e análise térmica diferencial (DTA), 10 °C.min -1. Resultados: A biometria apresentou valores médio de comprimento entre 7,40 – 8,18mm, espessura 5,27 – 5,68mm, diâmetro 2,24 – 2,46mm. O teor médio de umidade foi 12,7%. e o de cinza 96,87%. As curvas TG apresentaram, na atmosfera inerte e oxidativa, cinco eventos de degradação de massa, onde a principal etapa de degradação foi observada no segundo evento, apresentando respectivas temperatura e a perda de massa que variaram entre 225 – 452ºC e 29 – 48% atmosfera inerte, e 237 – 417ºC e 29 – 43% oxidativa, para todos as razões. As curvas DTA mostraram dois eventos exotérmicos nas faixas de temperatura entre 274°C – 408°C e 427°C – 582°C, e o pico variando entre 336 – 345 °C e 462 – 486°C, respectivamente primeiro e segundo evento. Conclusão: Os dados biométricos e térmicos mostraram diferenças significativas nas sementes do mororó coletadas em diferentes matrizes.