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Fernaolopes 151117171742 Lva1 App6892 PDF
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Lopes
Pequena biografia
v Não se sabe muito sobre a vida de Fernão Lopes.
v O cronista terá nascido no seio de uma família humilde, em Lisboa, entre 1380 e
1390, e terá recebido educação de nível superior (aspeto visível na sua obra).
v Fernão Lopes ocupou vários cargos oficiais: foi guarda-mor da Torre do Castelo de
Lisboa, cronista dos grandes reis de Portugal D. João I e D. Duarte, secretário
parPcular do infante D. Fernando e tabelião-geral do reino.
Como resultado da longa aPvidade de Fernão Lopes, chegaram até nós as seguintes
obras:
v Crónica de El-Rei D. Pedro
v Crónica de El-Rei D. Fernando
v Crónica de El-Rei D. João, 1.ª parte (que trata do interregno entre a morte de D.
Fernando e a eleição de D. João)
v Crónica de El-Rei D. João, 2.ª parte (que abrange o reinado de D. João I até à paz
com Castela em 1411)
v Provavelmente da sua autoria, inacabadas, as crónicas dos reis de Portugal desde
o governo do conde D. Henrique até D. Afonso IV, inclusive.
Contexto histórico da Crónica de D. João I
Esquema feito com base em Joel Serrão (dir.), Dicionário de História de Portugal,
Porto, Figueirinhas, 1990 [p. 674]
v Com a morte de D. Fernando, em 1383, ficou como regente a sua
viúva, D. Leonor Teles, até que a sua única filha legíPma, a Infanta
D. Beatriz, assumisse o trono.
v Porém, esta era casada com D. João I, rei de Castela, e assim
sendo, na hipótese de D. Beatriz ser aclamada, estaria em D. Fernando
CaracterísOcas da Crónica de D. João I
SARAIVA, António José, 1998. O Crepúsculo da Idade Média em Portugal. Lisboa: Gradiva (5.ª ed.)
Visualismo
Visualismo
Atores individuais
v Fernão Lopes procura evitar deixar-se influenciar pelo afeto à pátria e pelo
senPmento de dívida para com a pessoa que o encarrega de escrever as crónicas, a fim
de tecer relatos fiéis à realidade.
v Nem sempre o consegue:
v É evidente a sua parcialidade relaPvamente à dinasPa de Avis. Ainda
assim, o cronista não poupa a figura do rei D. João I, seu senhor, fazendo dele
um retrato que não o favorece, visto que o descreve como um homem fraco e
hesitante (no momento do assassínio do Conde Andeiro, por exemplo).
v Por outro lado, o Mestre de Avis é descrito como alguém que revela, por
vezes, aPtudes de grande humanidade originadas em emoções.
v É a visão de conjunto de Fernão Lopes, aliando o ponto de vista objePvo (os factos)
ao ponto de vista subjePvo (os senPmentos) que lhe permite relaPvizar os atores
individuais das suas crónicas.
Atores coleOvos: afirmação da consciência coleOva