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Fonte: https://pplware.sapo.pt/
Ondas gravitacionais poderiam mostrar o que acontece dentro de uma estrela que está se
transformando em supernova.
É muito difícil ver dentro de uma estrela que está explodindo, por causa de toda essa explosão que
acontece, mas ondas gravitacionais – minúsculas ondulações no tecido do próprio espaço-tempo –
podem ajudar astrônomos desvendar como as gigantescas estrelas morrem.
Fonte: http://s2.glbimg.com/I
Nós sabemos poucas coisas, por enquanto. Nos últimos momentos antes de uma estrela que vai ter
uma dessas gigantescas explosões, ela tem um núcleo de ferro rodeado por camadas após camadas
super aquecidas de elementos de fusão. O resto da estrela é comprimido para seu núcleo, fundindo o
ferro em elementos extremamentes pesados, mas essa fusão não libera nenhuma energia.
Ou não.
Mas pode haver outra fonte de energia. Poderia ser que nos ultimos momentos antes da explosão de
uma supernova, os nêutrons e prótons sofram mais uma transformação, transformando-se em um
plasma exótico de partículas fundamentas conhecido como plasma de quark-glúons.
Esta fase de transição poderia liberar uma nova rodada de energia nova, talvez exatamente o que
seria necessário para alimentar a supernova. Mas descobrir se esta é a história verdadeira é uma
tarefa complicada, uma vez que não podemos olhar dentro da supernova enquanto ela está
acontecendo.
Mas pode existir um outro caminho. De acordo como um artigo recente, pode haver um sinal
distinto deste processo na emanação de ondas gravitacionais da supernova. Essas ondas
gravitacionais podem ser de altíssimas frequências, alta amplitude, e por último por apenas uma
fração de milissegundos.
Embora a detecção desses sinais de ondas gravitacionais esteja longe dos alcance dos experimentos
atuais, futuros detectores podem ser capaz de olhar para dentro de uma super nova e ver o que está
acontecendo.