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Feitas as classificações
v0
x Efeitos da Resistência do Ar
P
dos movimentos, podemos facilmen- v
a
te obter as equações que descrevem A força de resistência do ar faz com que a aceleração não seja
os movimentos independentes que mais constante alterando o modo como varia a velocidade. A componente
FÍSICA I
compõem o lançamento horizontal horizontal da velocidade não permanece constante, enquanto a compo-
y
com velocidade vo. nente vertical da velocidade não varia linearmente com o tempo.
vox x
Tomemos o sistema de referencial Gráficos do lançamento horizontal:
orientado utilizado na figura ao lado . Decom- g
x y a
pondo o movimento nos eixos horizontal (x) e
H
vertical (y), temos para a posição qualquer P
y
no instante t:
A t t t
vx vy
No eixo horizontal, temos um MU:
x = vx.t vx = vox ax = 0
y = (1/2)at2 vy = gt ay = g
Questões Resolvidas
Em qualquer instante, a velocidade do corpo é dada por:
v = v 2x + v 2y
01. Um corpo é lançado horizontalmente com a velocidade de 15 m/s,
Tempo de Queda de uma altura de 20 m em relação ao solo. Determine:
a) O intervalo de tempo para que o corpo atinja o solo;
Desejamos saber o tempo que um corpo lançado horizontal- b) O alcance do lançamento;
mente leva para atingir o solo. c) A velocidade com que o móvel atinge o solo.
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c) vx = v0x = 15 m/s; vy = gt = 20m/s a) Depois de quanto tempo que o parafuso se desprende, a pedra se
Como a soma é vetorial, devemos usar o teorema de Pitágoras: choca com o parafuso.
v2 = vx2 + vy2 = (15)2 + (-20)2 = 625 b) A que altura se dá o encontro.
v= 25m/s Considere g = 10m/s2
Considerando g = 10 m/s2, a resistên- Container 01. (UEMA) Imagine-se em um barranco de 5 m acima de um lago
cia do ar desprezível, determine para de 4 m de largura infestado de piranhas. Para você não ser devorado
que intervalo de valores a velocidade pelas piranhas, qual deve ser a velocidade horizontal necessária para
das caixas devem ser lançadas para pular o lago?
alcançar o container.
02. (UPE) Do alto de uma mesa a 0,8 m acima do solo uma moeda é
2,4m
4,8m
Solução:
O tempo de queda do produto é: lançada horizontalmente. Da projeção, no solo, do local onde ela abando-
na a mesa até o ponto de impacto no solo, suposto horizontal, é medida
2H 2 ⋅ 3,2
tq = = = 0,8s a distância de 1,2 m. Os módulos das velocidades, de lançamento e de
g 10
impacto com o solo, valem respectivamente, em m/s:
Durante a queda, a distância horizontal percorrida (alcance) pelo produto Adote: g = 10m/s2
é: d = votq = vo � 0,8
Porém este valor dever atender a seguinte condição: 2,4m < d < 4,8m. 03. (ITA) Uma bola é lançada horizontalmente do alto de um edifício,
Então, temos: 2,4 < vo · 0,8 < 4,8 � 3,0 < vo < 6,0 tocando o solo decorridos aproximadamente 2 s. Sendo de 2,5 m a altura
3,0m/s < v < 6,0m/s de cada andar, o número de andares do edifício é:
Adotar: g = 10m/s2
Questões Propostas a) 5 b) 6 c) 8 d) 9
e) indeterminado pois a velocidade horizontal de arremesso da bola não
foi fornecida.
01. (FEI) Uma esfera de aço de massa 200 g desliza sobre uma mesa 04. (FUVEST) Um motociclista de motocross move-se com velocidade
plana com velocidade igual a 2 m/s. A mesa está a 1,8 m do solo. A que v = 10 m/s, sobre uma superfície plana, até atingir uma rampa (em A),
distância da mesa a esfera irá tocar o solo? inclinada de 45º com a horizontal, como indicado na figura.
Despreze a resistência do ar e considere g = 10m/s2 A trajetória do motociclista deverá atingir novamente a rampa a uma
02. (UFPE/UFRPE) Um jogador de tênis quer sacar a bola de tal forma distância horizontal D (D = H), do ponto A, aproximadamente igual a:
FÍSICA I
v
que ela caia na parte adversária da quadra, a 6 metros da rede. Qual o g
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Equações horárias
Tópico 02
Determinaremos agora as equações que descrevem o movi-
mento nos eixos horizontal e vertical.
O lançamento de um projétil, no vácuo, com uma velocidade Como vx = vo cosθ, temos: x = xo + vo · cosθ · t
inicial vo, com inclinação θ em relação à horizontal, resulta na composição
de dois movimentos independentes: MRU na horizontal e queda livre, Esta equação relaciona a posição horizontal do móvel com o tempo.
na vertical.
Nesse caso, a situação será análoga à do lançamento hori- No eixo vertical, temos: y = y0 + voyt + (1/2)at2
zontal quanto à natureza do movimento:
Como voy = vo senθ e a = – g, temos: y = y0 + v0 · senθ · t – (1/2)gt2
t2
t1 t3
at2
v2
Essa equação relaciona a posição vertical do móvel com o
at3
t0 at1 v1 t4
v3 tempo.
v0 at4
at0 Podemos, ainda, adaptar a equação de Torricelli para nosso
acp1 v4
acp3 movimento vertical:
acp0 g g = acp2 g
acp4 vy2 = v0y2 – 2gΔy
g
g vy = (v0 senθ)2 – 2gΔy
2
Considere um corpo lançado obliquamente, com um ângulo No eixo vertical de um lançamento oblíquo, isso corresponde
θ em relação à horizontal, com velocidade inicial de módulo vo. ao ponto de altura máxima do lançamento, a partir do qual, o móvel
y começa a cair.
x x
Basta fazermos a velocidade vy = 0. Assim:
v0 sen θ – gt = 0
y v0 sen θ = gt
FÍSICA I
Podemos decompor sua veloci- ts = v0 sen θ / g
dade em qualquer instante da trajetória em v0
suas duas componentes: Por outro lado, o tempo gasto pelo móvel para, a partir do
v0y ponto mais alto, voltar ao ponto de lançamento tem o mesmo valor do
Façamos a decomposição para θ tempo que o móvel leva para atingir o ponto mais alto de sua trajetória.
v0x x
a velocidade: Assim:
cos θ = vox / vo sen θ = voy / vo td = v0 sen θ / g
Assim, obtemos: Assim, o tempo total que um móvel gasta para, lançado obli-
vox = vo cos θ quamente, atingir seu ponto de altura máxima, e retornar ao ponto de
voy = vo sen θ mesma altura de lançamento, é dado por:
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06. (UFPE/UFRPE) Um projétil é lançado do solo, segundo um ângulo A posição de um móvel executando movimento circular de raio
de 15° com a horizontal. Ele atinge um alvo no solo, que se encontra R ao passar pelo ponto P em um instante t pode ser determinada tanto
a uma distância igual ao alcance máximo que o projétil teria se fosse pelo espaço linear s quanto pelo espaço angular θ (também chamado,
lançado com uma velocidade inicial de 15 m/s e ângulo de lançamento de fase):
de 45°. Qual foi a velocidade de lançamento do projétil, em m/s? Des-
preze a resistência do ar. s
θ= , com θ em radianos.
R
Adote: g = 10m/s2
Para melhor descrever os movimentos em trajetórias circulares A velocidade escalar angular instantânea é definida como o
vamos introduzir as grandezas angulares (espaço angular, velocidade valor limite da velocidade escalar angular média quando o intervalo de
escalar angular, aceleração escalar angular) e os elementos principais tempo tende a zero:
FÍSICA I
do movimento circular uniforme (período, freqüência). ∆θ
ω = lim ωm ⇒ ω = lim
∆t → 0 ∆t → 0 ∆t
Ângulos
Velocidade escalar linear instantânea
Dada uma circunferência de centro C e raio R, temos os
seguintes elementos: P A velocidade escalar linear instantânea é definida como o valor
C: centro da circunferência s limite da velocidade escalar linear média quando o intervalo de tempo
R: raio da circunferência θ tende a zero:
θ: ângulo central C R O
∆s (R ⋅ ∆θ) ∆θ
s: comprimento do arco de circunferência esta- V = lim ⇒ V = lim = R lim ∴ V = Rω
∆t → 0 ∆t ∆t → 0 ∆t ∆t → 0 ∆t
belecido pelo ângulo central
Sendo o espaço angular expresso em radianos e o tempo em
Definição de grau (º) e radiano (rad) segundos, a velocidade escalar angular é expressa, no SI, em rad/s.
Grau: é o ângulo central correspondente a 1/360 do ângulo de uma Aceleração escalar angular
volta completa.
Radiano: é o ângulo central para o qual o comprimento do arco s vale R. Se a velocidade escalar angular varia ao longo do tempo,
Podemos relacionar medida de um ângulo qualquer θ com a podemos expressar a aceleração escalar angular média:
medida do arco s que esse ângulo estabelece na circunferência.
∆ω
γm =
ângulo arco ∆t
1 R
1 rad → R ⇒ = ⇒ s = R ⋅ θ ∆v R ⋅ ∆ω
θ s Mas, sabemos : am = = = R ⋅ γm
θ rad → s ∆t ∆t
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A aceleração escalar angular instantânea é definida como o Podemos transmitir o movimento circular de uma polia para
valor limite da aceleração escalar angular média quando o intervalo de outra utilizando correia ou corrente. A velocidade escalar linear é igual
tempo tende a zero: em qualquer ponto das duas polias, caso não haja escorregamento entre
a corrente e a coroa e/ou catraca.
a = lim ∆v ⇒ lim (R⋅∆ω) = R lim ∆ω = R γ
∆t →0 ∆t ∆t →0 ∆t ∆t →0 ∆t
correia
Período e freqüência
B ωB A ωA
Um movimento circular é dito periódico quando todas as ca- RB RA
racterísticas se repetem para intervalos iguais.
n B
f= , onde n é o número de rotações e ∆t é o intervalo de tempo RA
∆t
considerado. RB
No SI, U(f) = hertz (Hz)
ωA
ωB
Movimento Circular Uniforme (MCU) Quando temos duas rodas acopladas a um mesmo eixo de
rotação, estas rodas giram com a mesma velocidade angular do eixo de
O movimento circular uniforme é um caso particular do movi- rotação.
mento periódico. A velocidade angular é constante.
VA VB
ωA = ωB ⇒ = se R A > RB ⇒ VA > VB
R A RB
Logo, temos: ω = ∆θ = θ − θ0 = θ − θ0 ⇒θ = θ0 + ω⋅ t
∆t t − t0 t
Movimento Circular Uniformemente Variado (MCUV)
Esta é a equação horária do MCU, onde: Neste movimento circular a aceleração escalar instantânea é
θ é o espaço angular para um instante t; constante e diferente de zero.
θo é o espaço angular inicial; ω2
ω é a velocidade escalar instantânea e diferente de zero.
t2 ω1
FÍSICA I
2 2
Vejamos algumas maneiras de transmitir o movimento circular. at s s V a t
s = s0 + v 0 ⋅ t + ( ÷R ) ⇒ = 0 + 0 ⋅t +
2 R R R R 2
2
t
Transmissão por contato: ⇒ θ = θ 0 + ω0 ⋅ t + γ ⋅
2
A
Para equação da velocidade, temos:
RA B
V V0 a
RB V = V + a ⋅ t (÷ R ) ⇒ = + ⋅t
R R R
ωB ⇒ ω = ω0 + γ ⋅ t
ωA
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01. (UFPE/UFRPE) O eixo de um motor que gira a 3600 rotações 03. (PUCCAMP) Dois corredores percorrem uma pista circular de
por minuto é frenado, desacelerando uniformemente a 20πrad/s2, até comprimento 600m, partindo do mesmo ponto e no mesmo instante.
parar completamente. Calcule quanto tempo foi necessário, em s, para Se a percorrerem no mesmo sentido, o primeiro encontro entre eles
o motor parar completamente. acontecerá depois de 5,0 minutos. Se a percorrerem em sentidos opos-
tos, o primeiro encontro ocorrerá 1,0minuto após a partida. Admitindo
Solução: constantes as velocidades dos corredores, em módulo e em m/s, seus
f = 3600 RPM = 60 Hz valores serão, respectivamente:
γ = - 20π rad/s2 a) 5,0 e 5,0 b) 6,0 e 4,0 c) 8,0 e 6,0 d) 10 e 5,0 e) 12 e 6,0
ω = 2πf
γ=
∆ω ω − ω0 0 − 2π ⋅ 60
= = = −20π
04 . (UFPE/UFRPE) O relógio da Estação
∆t ∆t ∆t Ferroviária Central do Brasil, no Rio de Janeiro,
∴ ∆t = 6s tem ponteiros de minutos e de horas que medem,
respectivamente, 7,5m e 5,0m de comprimento.
02. (UNIFESP) Uma esfera oca, Qual a razão va/vb, entre as velocidades lineares
de raio R = 5 m, gira em torno de dos pontos extremos dos ponteiros de minutos e
seu eixo vertical, conforme a figura. de horas?
A
Seu movimento é uniforme, efetu- a) 10 b) 12 c) 18 d) 24 e) 30
ando 120 rpm. Um projétil lançado A
contra essa esfera a perfura em A,
Questões de Vestibulares
passando, então, pelo seu centro.
R
Supondo que o movimento do
projétil no interior da esfera seja
uniforme e retilíneo, calcule sua velocidade máxima para que o projétil 01. (UFC) Um automóvel se desloca em uma estrada horizontal com
saia pelo ponto A. velocidade constante de modo tal que os seus pneus rolam sem qual-
a) 10m/s b) 20m/s c) 30m/s d) 40m/s e) 80m/s quer deslizamento na pista. Cada pneu tem diâmetro D = 0,50m e um
medidor colocado em um deles registra uma freqüência de 840rpm. A
Solução: velocidade do automóvel é de:
a) 3πm/s b) 4πm/s c) 5πm/s d) 6πm/s e) 7πm/s
∆s 2R
∆t = =
V V
∆θ = 180º = π rad 02. (UFPE/UFRPE) O eixo de um motor que gira a 3600 rotações
∆θ ∆θ π 1 por minuto é frenado, desacelerando uniformemente a 20 π rad/s2, até
ω= = 2πf ⇒ ∆t = = =
∆t 2πf 2πf 2f parar completamente. Calcule quanto tempo foi necessário, em s, para
2R 120 o motor parar completamente.
Então : V = = 4Rf = 4 ⋅ 5 ⋅ = 40m / s
1 60
2f 03. (UFPE/UFRPE) A polia A’ de raio r ’ = 12cm é concêntrica à polia A,
FÍSICA I
a
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Forças e Movimento
06. (FMPA) A figura a seguir mostra “Força é um agente físico que produz deformações (efeito estático)
um sistema de engrenagem com três e / ou acelerações (efeitos dinâmicos) nos corpos sobre os quais
discos acoplados, cada um girando atua; É uma grandeza física vetorial”.
em torno de um eixo fixo. Os dentes (Kazuhito, Fuke & Carlos)
Y
X
dos discos são de mesmo tamanho e Z
o número deles ao longo de sua circunferência é o seguinte: A análise da relação entre forças e movimento de corpos
X = 30 dentes; Y = 10 dentes; Z = 40 dentes iniciou-se na Grécia Antiga, com Aristóteles. Para a escola grega, um
Se o disco X dá 12 voltas, o disco Z dará: corpo só estaria em movimento se fosse continuamente impelido por
a) 1 b) 4 c) 9 d) 16 e) 14401. uma força. Um exemplo clássico do pensamento grego é uma carroça:
ela só se move porque algum animal está continuamente aplicando uma
07. (UFPE/UFRPE) A figura ao lado força sobre ela.
mostra um tipo de brinquedo de um No século XVI, Galileu Galilei verificou empiricamente que
parque de diversões. As rodas menores corpos livres da ação de forças têm a tendência natural de permanecer
giram com uma velocidade angular de em repouso ou realizar um movimento retilíneo uniforme, ou seja, ainda
π/5 rad/s, independentemente da roda π /5 que não existam forças atuando sobre um corpo, ele pode realizar um
maior que gira a π/300 rad/s. Qual o movimento. Você certamente já deve ter visto um jogo muito comum em
número de voltas completas da roda π /300 centros de lazer: uma espécie de hóquei sobre uma mesa que ejeta ar
pequena que terá dado o ocupante da continuamente para reduzir o atrito do disco sobre ela mesma. Se tivés-
cadeira hachurada, inicialmente no ponto mais baixo, quando o centro semos uma mesa infinita e considerássemos que tanto o atrito como a
da roda pequena, na qual ele se encontra, atinge o ponto mais alto da resistência do ar são nulos, um disco lançado sobre a mesa continuaria
roda maior. (Esse tipo de roda gigante permite trocar os ocupantes de seu movimento indefinidamente.
uma roda menor, enquanto os demais se divertem!) No século seguinte, o físico inglês Isaac Newton, em seu livro
Philosophiae Naturalis Principia Mathematica desenvolveu as idéias de
08. (FUVEST) Um disco de raio Galileu e estabeleceu as famosas Leis de Newton. Com elas, Newton
r gira com velocidade angular ω v estabeleceu as bases do que hoje é chamada Mecânica Newtoniana. Vale
constante. Na borda do disco está A ressaltar, nesse ponto, que Newton foi um dos gênios mais brilhantes
r
presa uma placa fina de material que já houve, trabalhando em diversas áreas da Física e da Matemáti-
facilmente perfurável. Um projétil ca. Voltaire chegou a dizer que Newton seria “o maestro que regeria a
ω
é disparado com velocidade v em orquestra quando, um dia, todos os gênios do mundo se reunissem”.
FÍSICA I
direção ao eixo do disco, conforme mostra a figura, e fura a placa no Antes de estudarmos as famosas Leis de Newton, precisamos
ponto A. Enquanto o projétil prossegue sua trajetória sobre o disco, a conhecer os conceitos de Força Resultante e Equilíbrio.
placa gira meia circunferência, de forma que o projétil atravessa mais
uma vez o mesmo orifício que havia perfurado. Considere a velocidade Força Resultante
do projétil constante e sua trajetória retilínea. O módulo da velocidade
v do projétil é: Imagine um corpo sob a ação de um
F1
a) ωr/π b) 2ωr/π c) ωr/2π d) ωr e) ωπ/r conjunto de forças Fi.
Dizemos que a força resultante atu- F
resultante
ando sobre o corpo é a força que, sendo a única
Tópico 04 força a atuar sobre o corpo, produz nele o mesmo
F2
Introdução
Equilíbrio
Até agora, estudamos a parte da mecânica chamada cinemática.
Isto é, ao ver um corpo caindo, próximo à superfície da Terra, apenas nos Tome uma partícula com velocidade vetorial constante em
preocupamos em descrever o movimento desse corpo. No entanto, não relação a um referencial escolhido. Dizemos que uma partícula que
respondemos uma outra questão: por que o corpo cai? São estudos desse obedece tal condição está em equilíbrio em relação a tal referencial.
tipo que faremos daqui em diante. Dinâmica é o nome dado ao estudo da
relação entre o movimento de um corpo e as causas desse movimento.
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Note que, para velocidade vetorial constante, temos duas possibilidades: O enunciado acima também nos permite obter a unidade para
o módulo da grandeza vetorial Força. Note que ela terá unidades de
I. v = 0 II. v = cte, v ≠ 0 grandeza de massa vezes grandeza de aceleração.
No primeiro caso, dizemos que a partícula está em equilíbrio No SI, isso equivale a kg x m/s2. Em homenagem a Isaac
estático em relação ao referencial, em repouso. Newton, a grandeza SI de força é chamada newton (N) e é definida por
1 N = 1 kg x m/s2. Outra unidade de força é o kilograma-força (kgf), que
No segundo caso, dizemos que a partícula está em equilíbrio se relaciona com o newton da seguinte maneira: 1 kgf = 9,8 N.
dinâmico em relação ao referencial. Note que, em ambos os
casos, a aceleração resultante é nula, pois a velocidade perma- Terceira Lei de Newton (Princípio da Ação e Reação)
nece constante.
“A cada ação corresponde uma reação igual e oposta, isto é, se o
As Leis de Newton corpo i exerce uma força Fij no corpo
j, o corpo j reage exercendo
Fij = −F ji no corpo i, onde: Fij = −F ji
uma força
Agora estamos prontos para dar início ao estudo das Leis de
Newton.
É importante ressaltar que o par de forças de ação +F
Primeira Lei de Newton (Princípio da Inércia) e reação atua em corpos diferentes. Veja o exemplo:
Quando, o combustível dos foguetes queima,
“Existem certos sistemas de referência, ditos inerciais, em relação uma grande quantidade de gases é produzida. Esses ga-
aos quais toda partícula isolada, isto é, sobre a qual não atuam ses são expelidos a uma grande velocidade. O gás aplica
forças externas, descreve um movimento retilíneo uniforme ou força de reação sobre as paredes internas do foguete e é
está em repouso”. essa força que impulsiona o foguete. Note que o foguete
exerce a força sobre os gases, expelindo-os. A reação se
O enunciado acima, também conhecido como Princípio da dá sobre o foguete. Assim, o par de forças ação-reação
Inércia, reflete a tendência que um corpo possui de manter seu estado NUNCA se anula.
de MRU ou repouso, a menos que uma força externa atue sobre ele. Outra conseqüência da Terceira Lei de Newton
Note que as noções de MRU e repouso dependem do referen- é que nenhuma interação interna pode comunicar acele-
cial. Se uma partícula executa um MRU em relação a um dado referencial ração ao sistema considerado como um todo. Para isto, é
“A”, ela estará em repouso em relação a um outro referencial “B” que absolutamente necessária uma ação externa. −F
realize um MRU idêntico em relação à “A”.
Um exemplo clássico no qual Forças de Contato
a Primeira Lei de Newton é visível é um
carro em MRU. Quando o carro é frea- A partir de agora estudaremos movimentos onde aparecem for-
do, seus ocupantes sentem-se atirados ças devido ao contato do corpo com um objeto qualquer do sistema.
para frente em relação ao automóvel,
pois eles têm a tendência de continuar em MRU em relação à Terra. Forças de Tensão
Note, também, que a Primeira Lei de Newton define os chamados Considere um corpo de massa M preso a uma corda fixa em
referenciais inerciais: são referenciais nos quais o Princípio da um ponto superior. Suponha que a massa da corda é desprezível.
FÍSICA I
Inércia é válido.
T
T
Segunda Lei de Newton (Princípio Fundamental da Dinâmica)
M T
“Em qualquer referencial inercial, o movimento de uma partícula M
P
é regido pela equação:
F = ma O bloco interage com a Terra, pois possui massa, e com a
corda. A corda interage com o bloco e com o teto (pois supomos sua
massa desprezível).
onde “ a ” é o vetor aceleração da partícula, “m” sua massa e
Vamos chamar a força peso que atua sobre o corpo de P, e de
F a força resultante a que a massa do sistema em estudo está
T a força que a corda exerce sobre o bloco. Como sabemos que o bloco
sujeita”. não está acelerado, podemos escrever a segunda lei de Newton:
9
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Duas forças atuam sobre esse bloco: a N Existem diversas maneiras de dispor polias,
força peso, que atrai o corpo para o centro de maneira a diminuir a força necessária para levantar
da Terra e a força de contato do bloco com −N cargas. Uma das maneiras mais comuns é a talha
P
a superfície que o mantêm em repouso. exponencial, mostrada na figura: F
m1g
m2 m2g Massa
a
Nesse ponto do curso, é importante diferenciarmos dois concei-
A figura representa um dispositivo conhecido como Máquina tos físicos importantes, que se confundem no cotidiano: massa e peso.
de Atwood. Ela consiste de uma polia ideal (sem massa e sem atrito com A massa de um corpo é um valor que surge na Segunda Lei
a corda) por onde passa uma corda ideal (sem massa e inextensível). O de Newton, como uma constante entre a força que é aplicada sobre
fato mais importante sobre uma polia fixa é que ela está em equilíbrio. um corpo e a aceleração que ele adquire. Note que, quanto maior for a
Como uma polia ideal é considerada sem massa, as únicas massa de um corpo, maior a força necessária para lhe aplicar uma mes-
forças que atuam na polia da figura são T e T’, como mostrado na figura ma aceleração. Ou seja, quanto maior a massa, maior a resistência do
abaixo: corpo a uma alteração em seu movimento. Por isso, a massa é também
T’
chamada de medida de inércia de um corpo.
Por outro lado, o peso de um corpo é a força que é exercida
sobre ele pela Terra.
FÍSICA I
Podemos, então, realizar o estudo do movimento dos blocos Ao colocarmos um corpo sobre uma balança, ele atua sobre
m1 e m2. Vamos supor que o conjunto se move, a partir do repouso, de tal a balança com uma força de módulo igual à de seu peso. A balança, por
forma que m1 sobe e m2 desce. Note que, como a corda é inextensível, outro lado, reage sobre o corpo, aplicando sobre ele uma força normal
a aceleração possui o mesmo módulo “a” para os copos 1 e 2. Assim: de intensidade igual à força peso que atua sobre ela.
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FÍSICA I
F
C
te, sob ação da força . Sabe-se que o B
α
sistema é ideal e que não há contato da
01. (FMIT) Um corpo de massa igual a 100 kg é atraído pela Terra, esfera B com a parede vertical.
que provoca no mesmo uma aceleração. Este corpo, por sua vez, tam- Sendo mA=10,0 kg, mB= 6,00 kg, mC=144 kg e |g|=10ms-2, determine a
bém exerce uma força sobre a Terra, comunicando-lhe uma aceleração.
intensidade de F que faz com que não haja movimento dos dois corpos
Sabendo-se que a massa da Terra tem a ordem de grandeza de 1024 kg,
calcular o módulo da aceleração que a Terra adquire, como conseqüência A e B em relação a C.
da interação com o referido corpo. Solução:
Solução: Considerando todo o sistema como um único corpo sujeito à força F,
De acordo com a Terceira Lei de Newton sabemos que a força de reação temos: F = (mA + mB + mC) a
que atua sobre a Terra tem a mesma intensidade da força peso que atua
Isolando o Bloco A:
sobre o corpo. Assim, F = mg = 100 x 10 = 1000 N = 103 N.. Aplicando
a Segunda Lei de Newton à Terra: NA
F = m a � 103 = 1024 a � a = 103 / 1024 T
A
a = 10-21 m/s2. Eixo x: FRx = T = mA a ⇒ T = 10a (I)
02. (PUC-MG) Na figura, estão
PA
F
1,0kg 2,0kg
representados dois blocos de Isolando o Bloco B:
massas 1,0 kg e 2,0 kg, sobre uma superfície horizontal. O atrito é des- Ty α
T
prezível. Os dois blocos estão ligados por um fio de massa desprezível. Eixo y: FRy = Ty – PB = 0 ⇒ Tcosα = mBg = 60 (II)
Sobre o segundo bloco, age uma força horizontal F = 6,0N. TX Eixo x: FRx = Tx = mB a ⇒ Tsenα = 6a (III)
PB
A aceleração do sistema e a tração no fio valerão, RESPECTIVAMENTE: Ty = Tc os α
Tx = Tsenα
a) 2,0 m/s2 e 2,0 N b) 3,0 m/s2 e 6,0 N c) 6,0 m/s2 e 6,0 N
d) 3,0 m/s e 2,0 N
2
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Tsena 6a
Questões de Vestibulares
Dividindo (III) por (I): = ⇒ senα = 0,6 ⇒ cosα = 0,8
T 10a
liso está submetido à ação da força 02. (PUC-RJ) Um magneto (ímã) sustentado por uma pessoa dentro
. Determine a força de contato entre A e B, em Newtons, sabendo que de um carro de ferro, é colocado à frente e externamente ao carro que
| | = 60 N, mA= 4 kg, mB= 2 kg e mc= 9 kg. estava inicialmente em repouso (veja figura). Considerando essa situação,
a) 22 b) 8 c) 24 d) 44 e) 36 podemos afirmar que:
A a = 8 m/s2
no horizontal com aceleração de 8 m/s2. d) infinito, pois a lâmpada só atingirá o piso se o elevador sofrer uma
O corpo A possui 4 kg de massa e não há 30° desaceleração.
atrito entre o corpo e os planos de apoio. e) indeterminado, pois não se conhece a velocidade do elevador.
Determine a força horizontal que a parede
exerce no corpo, considerando-o em repouso em relação ao carrinho. 04. (UNESP) Uma moeda está deitada, em cima de uma folha de
papel, que está em cima de uma mesa horizontal. Alguém lhe diz que,
05. Dois blocos de massa M = 1,0 kg estão em se você puxar a folha de papel, a moeda vai escorregar e ficar sobre a
equilíbrio num sistema conhecido como máquina de mesa. Pode-se afirmar que isso:
Atwood. Põe-se cuidadosamente um terceiro bloco a) sempre acontece porque, de acordo com o princípio da inércia, a moeda
de massa m = 0,5 kg sobre um dos blocos anteriores. m
tenda a manter-se na mesma posição em relação a um referencial fixo
M
Calcule a força de contato trocada entre os dois blo- na mesa.
M
cos de massas diferentes. Dado g = 10 m/s2. b) sempre acontece porque a força aplicada à moeda, transmitida pelo
atrito com a folha de papel, é sempre menor que a força aplicada à
06. A figura representa dois blocos A e B, folha de papel.
de massas respectivamente iguais a 3,00Kg e c) só acontece se o módulo da força de atrito estático máxima entre a
1,00Kg, conectados entre si por um fio leve e moeda e o papel for maior que o produto da massa da moeda pela
A g
inextensível, que passa por uma polia ideal, fixa aceleração do papel.
no teto de um elevador. Os blocos estão inicial- 1,92 m
d) só acontece se o módulo da força de atrito estático máxima entre a
mente em repouso, em relação ao elevador, nas B moeda e o papel for menor que o produto da massa da moeda pela
posições indicadas. Admitindo que o elevador aceleração do papel.
tenha aceleração de intensidade 2,0m/s2, vertical e dirigida para cima, e) só acontece se o coeficiente de atrito estático entre a folha de papel
determine o intervalo de tempo necessário para o bloco A atingir o piso e a moeda for menor que o coeficiente de atrito estático entre a folha
do elevador. Adote |g|=10ms-2. de papel e a mesa.
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05. (UPE) No teto de um elevador, está pendurado um dinamômetro 10. (UFPE/UFRPE) Uma partícula de massa m = 2,0 kg move-se,
que tem, na sua outra extremidade, um pequeno corpo de peso 1,6 N. a partir do repouso, sobre uma superfície horizontal sem atrito, sob a
O dinamômetro, no entanto, acusa 2,0 N. O elevador está ação de uma força constante cujas componentes nas direções x e y
a) subindo com velocidade constante. são, respectivamente, Fx = 30 N. As direções x e y são definidas sobre
b) em repouso. a superfície horizontal. Calcule o módulo da velocidade da partícula,
c) descendo com velocidade constante. em m/s, decorridos 3,0s.
d) subindo com velocidade crescente.
e) descendo com velocidade crescente. 11. (ITA) Uma pilha de seis blocos iguais, de mesma massa m, repousa
sobre o piso de um elevador, como mostra a figura. O elevador está
06. (UFJF) Na figura, representamos
a subindo em movimento uniformemente retardado com uma aceleração
uma esfera de massa m, presa ao teto de de módulo a. O módulo da força que o bloco 3 exerce sob o bloco 2 é
m
um vagão e em repouso em relação a este. dado por:
O vagão desloca-se em movimento retilí- 1
neo com uma aceleração para a direita 2
em relação ao solo. Do ponto de vista de um observador em repouso 3 a
em relação ao solo, qual das opções a seguir representa corretamente 4
as forças que atuam sobre a massa m? 5
T : Tração da corda a) T b) T c) T 6
P : Força peso m m m
Fcp Fcf a) 3m(g+a) b) 3m(g-a) c) 2m(g+a) d) 2m(g-a) e) m(2g-a)
Fcp : Força centrípeta P P P
N : Força normal
d) N
T
e) 12. (UFRJ) O sistema ilustrado na figura é
T
m m
uma máquina de Atwood. A roldana tem massa
Fcf : Força centrífuga
desprezível e gira livremente em torno de um
P eixo fixo perpendicular ao plano da figura, pas-
07. (PUC-RS) No estudo das leis do movimento, ao tentar identificar sando pelo centro geométrico da roldana. Uma
m
pares de forças de ação-reação, são feitas as seguintes afirmações: das massas vale m e a outra, 2m. O sistema
2m m h
I. Ação: A Terra atrai a Lua. encontra-se inicialmente na situação ilustrada
Reação: A Lua atrai a Terra. pela figura (a), isto é, com as duas massas no 2m
(a) (b)
II. Ação: O pulso do boxeador golpeia o adversário. mesmo nível. O sistema é então abandonado a
Reação: O adversário cai. partir do repouso e, após um certo intervalo de tempo, a distância vertical
III. Ação: O pé chuta a bola. entre as massas é h, figura (b).
Reação: A bola adquire velocidade. Calcule o módulo da velocidade de cada uma das massas na situação
IV. Ação: Sentados numa cadeira, empurramos o assento para baixo. mostrada na figura (b).
Reação: O assento nos empurra para cima.
13. (UFPE/UFRPE) Um pequeno
O princípio da ação-reação é corretamente aplicado bloco de 0,50 kg desliza sobre um F
a) somente na afirmativa I. d) somente nas afirmativas I e IV. plano horizontal sem atrito, sendo pu-
b) somente na afirmativa II. e) nas afirmativas I, II, III e IV. xado por uma força constante F = 10,0
FÍSICA I
c) somente nas afirmativas I, II e III. N aplicada a um fio inextensível que passa por uma roldana, conforme
a figura. Qual a aceleração do bloco, em m/s2, na direção paralela ao
08. (UFSM) A figura representa
F B
plano, no instante em que ele perde o contato com o plano? Despreze
dois corpos A e B que, sendo em- A as massas do fio e da roldana, bem como o atrito no eixo da roldana.
purrados por uma força F, em uma a) 12,4 b) 14,5 c) 15,2 d) 17,3 e) 18,1
superfície sem atrito, movem-se com a mesma aceleração. Pode-se,
então, afirmar que a força que o corpo A exerce sobre o corpo B é, em 14. (UPE) Um elevador tem, vazio, 1000 kgf. A
módulo, carga máxima prevista é de 1000 kgf. O contra-peso
a) menor do que a força que B exerce sobre A. é dimensionado para a carga média. Se faltar ener-
b) maior do que a força que B exerce sobre A. gia e os freios falharem, o que ocorrerá (assinale V
c) diretamente proporcional à diferença entre as massas dos corpos. ou F)?
d) inversamente proporcional à diferença entre as massas dos corpos. Desconsidere o atrito).
e) igual à força que exerce sobre B. I. Se o elevador estiver subindo totalmente carrega-
do, a aceleração, após o acidente, será de – 1,4
09. (UEL) O cabo de um reboque arrebenta se nele for aplicada uma m/s2.
força que exceda 1800 N. Suponha que o cabo seja usado para rebocar II. Se o elevador estiver subindo totalmente vazio, a
um carro de 900 kg ao longo de uma rua plana e retilínea. Nesse caso, aceleração, após o acidente, será de + 1,4 m/s2.
que aceleração máxima o cabo suportaria? III. Se o elevador estiver descendo totalmente carregado, a aceleração,
a) 0,5 m/s2 b) 1,0 m/s2 c) 2,0 m/s2 após o acidente, será +1,4 m/s2.
d) 4,0 m/s2
e) 9,0 m/s2
IV. Se o elevador estiver descendo totalmente vazio, a aceleração, após
o acidente, será de – 2 m/s2.
V. Se o elevador estiver parado, totalmente vazio, subirá, após o aci-
dente, com aceleração de +2 m/s2.
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Tópico 05
h
θ
b
FORÇAS DE ATRITO
Apoiamos o bloco sobre a superfície inicialmente plana.
N
As forças de atrito são um tipo especial Lentamente, então, começamos a inclinar a superfície, até que o bloco
de força de contato. Elas aparecem devido à rugo- esteja na iminência de movimento. Quando o bloco atingir o estado de
sidade dos materiais que constituem os corpos. iminência de movimento, o coeficiente de atrito estático entre o bloco e
a superfície é numericamente igual ao valor da tangente do ângulo θ.
N P
µe= tgθ, na iminência do movimento
F Enquanto a força normal aparece perpen-
fat
dicularmente à superfície de contato, a força Fate =µeN
de atrito aparece paralelamente à superfície
P de contato. Atrito Dinâmico
É importante notar que a força de atrito só aparece quando o A partir do momento que a força de atrito de descolamento
corpo é empurrado sobre a superfície, entrando ou não em movimen- é superada, o bloco entra em movimento. No entanto, a força de atrito
to. Ou seja, ela só surge quando há escorregamento ou tendência de não desaparece após o bloco entrar em movimento. Ela apenas muda
escorregamento entre o corpo e a superfície. Iremos, agora, estudar de natureza.
detalhadamente os casos em que há e não há movimento. Passamos a lidar, a partir de agora, com a força de atrito di-
nâmica ou força de atrito cinética. Esta terá uma intensidade constante
Atrito Estático de valor dado pela expressão:
Fatc = μc N
Imagine a situação descrita pela figura acima. Note que não é
qualquer força que fará o bloco entrar em movimento. Será necessário A constante de proporcionalidade μc é chamada de coeficiente
exercer uma força F com intensidade mínima para que o bloco adquira de atrito dinâmico (ou cinético), e seu valor também depende da natureza
dos materiais atritantes.
movimento. Enquanto a força aplicada sobre o bloco tiver intensidade
É fato experimental que a intensidade da Fatc é menor que a
menor que a intensidade da força mínima ele permanecerá em repouso. intensidade da Fate. Assim, podemos esboçar o seguinte gráfico:
Ora, para que ele permaneça em repouso, ele deve estar em equilíbrio. Fat
Logo, deve haver outra força balanceando a força que estamos aplicando Fat e
sobre o bloco. É a força de atrito estática. A força mínima que precisamos
Fatc
exercer sobre o bloco para que ele adquira movimento coincide com a
máxima força de atrito estático que pode atuar entre os corpos. Ela é
chamada força de atrito de descolamento (Fatd).
Chamaremos a força que aplicamos sobre o corpo de força
0 F
solicitante. Dizemos, então, que enquanto a força solicitante possuir mó-
FÍSICA I
dulo menor ou igual à força de atrito de descolamento, a força de atrito Um último fato que merece ser ressaltado a respeito das forças
estático possuirá módulo igual ao da força solicitante. Tal afirmação é de atrito é que elas são praticamente independentes da área de contato
descrita matematicamente através da expressão: entre as superfícies.
Foi verificado que a força de atrito de destaque é diretamente Considere uma mola de massa desprezível, com uma de suas extremi-
dades fixas, como na figura a seguir:
proporcional à intensidade da força normal que a superfície exerce sobre
o corpo. A constante de proporcionalidade é denotada por μe e é chama-
da de coeficiente de atrito estático. Seu valor depende da natureza dos
y0
materiais atritantes. Assim, podemos escrever que:
ye
Fat ≤ μe N
atrito estático, que está ilustrada nas figuras a seguir. Na situação acima y0 é o comprimento da mola quando ela não
Bloquinho
está deformada. Podemos, então acoplar à outra extremidade da mola
uma massa M. A figura anterior ilustra a situação:
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F = K ∆y P = (k1 + k2) ∆y = kp ∆y
A constante de proporcionalidade K é chamada de constante Podemos generalizar esse resultado para um número qualquer de molas
elástica da mola, e possui unidade de N/m. associadas em paralelo:
Molas em Série
FÍSICA I
01. Os blocos A e B da figura se-
a
guinte têm massas respectivamente
iguais a 2,0 kg e 3,0 kg e estão sen- F B
O dinamômetro registrará uma força de 500 N. do acelerados horizontalmente sob a A
ação de uma força F de intensidade
Associação de Molas 50 N, paralela ao plano do movimento.
Sabendo-se que µcinético= 0,60 e |g| = 10m.s-2, determine:
Iremos estudar A a) o módulo da aceleração do sistema;
k1 B
agora como usar molas k1 k2 b) a intensidade da força de contato entre os blocos.
em conjunto para obter k2
um fim específico. k 1∆y k 2 ∆y Solução:
As molas po- Isolando os blocos:
P
dem ser associadas basi- P
NA
camente de duas maneiras: em série ou em paralelo. N AB F Eixo y: FFy = NA – PA = 0 ⇒ NA = PA (I)
A
Eixo x: FRx = F – NAB - = mA a = 2a (II)
F ATA
Molas em Paralelo PA
NB
A associação em paralelo corresponde ao caso A da figura.
N AB
Eixo y: FFy = NB – PB = 0 ⇒ NB = PB (III)
B
Devemos notar o seguinte aspecto nesse tipo de associação: ambas
Eixo x: FRx = NAB - = mB a = 3a (IV)
F ATB
as molas sofrerão a mesma elongação ∆y. Escrevendo a equação de PB
equilíbrio para o sistema, obtemos, portanto:
15
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f1
presenta-se a intensidade da força de f2 b
= µ NA = µ PA = µ mA g = 0,6 · 2 x 10 = 12 N
atrito em função da intensidade da força
a
= µ NB = µ PB = µ mB g = 0,6 · 3 x 10 = 18 N solicitadora para um bloco em repouso e,
a seguir, em movimento.
Assim, II e IV ficam: F
F – NAB - = 50 – NAB – 12 = 2a I II
NAB - = NAB – 18 = 3a 0 0 A reta a indica que o bloco está em movimento
38 – NAB = 2a 1 1 A força f 1 é a força de atrito máxima.
NAB – 18 = 3a 2 2 O ângulo que a reta a faz com a horizontal é o ângulo que o
plano inclinado, onde se encontra o bloco, faz com a horizontal,
quando este se encontra em iminência de movimento.
Somando as duas equações acima:
3 3 A força f2 é a força de atrito estática.
38 – 18 = 2a + 3a ⇒ 20 = 5a ⇒ a = 4m/s2
4 4 A reta b indica que o bloco está em repouso.
Assim:
38 – NAB = 2 · 4 ⇒ 38 – NAB = 8 ∴ NAB = 38 – 8 ⇒ NAB = 30 N
a) a = 4 m/s2 Questões de Vestibulares
b) 30 N
Sabemos que, na situação limite, FAT = FAT MÁX = µE · NB = µE PB = µE mB 03. (UPE) O bloco A sobre uma A
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05. (UFPE/UFRPE) Os blocos A, B e C da figura possuem a mesma intensidades que variam de 0,0 a 7,0 N, conforme figura 2 e dados:
massa m = 5,0 kg. O coeficiente de atrito cinético entre todas as super- g=10 m/s2 e µC = 0,60, pode-se afirmar que:
fícies é 0,3. Os blocos C e A estão conectados entre si por uma corda
fe’fc (N)
inextensível, por meio de duas roldanas de massas desprezíveis e sem
4
atrito. O bloco B está preso à parede da direita. Calcule o valor da força
3
F, em Newtons, que imprima uma velocidade constante aos blocos A e F
m 2
C, desde a situação (I) até a situação (II).
1
figura 1
A A 1 2 3 4 5 6 7 F(N)
B B
figura 2
C F C F
Situação (I) Situação (II) 1. o coeficiente de atrito estático µe é igual a 0,80.
2. para F > 4,0 N, a força de atrito é 3,0 N e a aceleração é crescente.
06. (UFPE/UFRPE) Um bloco de m 3. para F = 7,0 N, a aceleração será 8,0 m/s2.
massa M = 2,0 kg e comprimento F 4. a linha de ação de coincide com a linha de ação de .
M
L = 1,0m repousa sobre uma superfí- L
cie horizontal sem atrito. Um pequeno
corpo, de massa m = 1,0 kg, está localizado na extremidade direita do Tópico 06
bloco. O coeficiente de atrito cinético entre o bloco e o pequeno corpo
é mcin = 0,1. Aplicando-se uma força horizontal F de intensidade 4,0N
no bloco, quanto tempo, em segundos, levará para o corpo cair na
extremidade esquerda do bloco? PLANO INCLINADO
FÍSICA I
mesa com uma aceleração de 2,0 m/s2. Um segundo corpo de massa
2,0 kg escorrega sobre a face superior do primeiro com aceleração de Eixo y: Há equilíbrio. Logo, a força resultante F é dada por:
5,0 m/s2 e está submetido a uma força horizontal F. O coeficiente de
atrito cinético entre a superfície da mesa e a superfície do corpo mais Fr = 0 = N – Py � N = Py
pesado é 0,2. Calcule o módulo da força F, em N.
F Eixo x: Nesse eixo, Fr = Px = P sen θ.
2,0kg 5,0m/s2
2
10kg 2,0m/s
Podemos, então, aplicar a Segunda Lei de Newton para o eixo
x, o que nos dará:
11. (UFPE/UFRPE) Um objeto desliza sobre um plano horizontal com Fr = P sen θ = mg · sen θ = m · a
atrito. Observa-se que o objeto desliza 8,0 m em 2,0 s, desde o lança- a = g sen θ
mento até parar. Calcule o coeficiente de atrito cinético entre o objeto
e o plano, em potência de 10-1. Considere constante a força de atrito É importante salientar que o resultado obtido acima só é válido
entre o objeto e o plano, e despreze o atrito do objeto com o ar. para o caso em questão. Cada caso deve ser analisado individualmente,
fazendo o mesmo processo que fizemos acima: decompondo as forças
e analisando o que acontece em cada eixo.
12. (UFG) Assinale (C) para proposições corretas e (E) para as pro-
posições erradas. Aplica-se horizontalmente uma força de intensidade Forças em Trajetórias Curvilíneas
variável num bloco homogêneo de massa m = 0,50 kg inicialmente em
repouso sobre uma superfície horizontal, conforme figura 1. Com o Sabemos que forças são agentes responsáveis por altera-
bloco em repouso, atuam nele também as forças (peso), (normal) ções no vetor velocidade de um móvel. Até agora, o único efeito que
estudamos foi a variação do módulo do vetor velocidade, decorrente da
e (atrito estático). Ao iniciar-se o movimento, passa a atuar a força
atuação de forças sobre móveis.
de atrito cinético . A partir de agora, veremos como uma força pode atuar sobre um corpo
Analisando o gráfico das forças de atrito e , em função de F, para e modificar a direção do movimento.
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Resultante Centrípeta
Fcp mv 2
tgq = = ⇒ V = Rgtg q
P mg ⋅ R
No estudo da cinemática vetorial, estudamos a aceleração .
centrípeta, que é a responsável pela alteração na direção do vetor
velocidade de um móvel. Vimos que sua intensidade é dada por: Note que Vmáximo depende de R e θ. (Quanto maior a incli-
nação da estrada maior a velocidade permitida.
acp = v2/ R = ω2R
V
v
Note que a força centrípeta não possui existên- mv 2 R(mg + N)
v = mg + N ⇒ V =
F F R m
cia isolada, isto é, ela não é uma força adicional .
às forças do problema, mas sim o resultado
das forças que atuam no corpo numa direção Sendo R, g e m constantes, tem-se que para Vmínimo, N = 0.
diferente daquela de seu vetor velocidade, em
cada instante. Veja o exemplo ao lado: Logo, Vmínimo = x. Rg
Força Centrífuga
01. Em alguns parques de diversões
Você já deve ter notado que, quando você está num automóvel, existe um brinquedo chamado rotor, que R
e este executa uma curva, você se sente atirado para fora da curva. Ora, consiste em um cilindro oco, de eixo
g
mas a força resultante deveria atuar para dentro da curva, ou você não vertical, dentro do qual é introduzida
g
faria a curva juntamente com o carro. uma pessoa:
De fato, o que está acontecendo é que os passageiros do De início, a pessoa apóia-se sobre um
A
carro estão num referencial não inercial. Num referencial não inercial, suporte, que é retirado automaticamente
Suporte
surge a força centrífuga, que é uma força de mesmo módulo e direção quando o rotor gira com uma velocidade
da força centrípeta, porém com sentido inverso. adequada. Admita que o coeficiente de atrito estático entre o corpo da
Vale ressaltar que a força centrífuga não é a reação da força centrípeta. pessoa e a parede interna do rotor valha µ. Suponha que o módulo da
aceleração da gravidade seja g e que o rotor tenha raio R. Calcule a mí-
Note que elas atuam no mesmo corpo, o que não acontece com nima velocidade angular do rotor, de modo que, com o suporte retirado,
FÍSICA I
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FÍSICA I
nado da figura seguinte, o bloco de
d
massa M desce com aceleração a=2
m
θ B
m/s2, puxando o bloco de massa m. Sa- M
30° a) determine a intensidade da força F aplicada a cunha A;
bendo-se que não há atrito de qualquer
b) determine a intensidade da força N que a cunha B aplica à cunha A;
espécie, qual o valor da razão M/m? Adote |g| = 10m.s-2.
c) Sendo θ o ângulo de inclinação da cunha B, determine a tg θ.
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05 . (UFPB) Um engenheiro, ao
projetar uma estrada, decide que uma TRABALHO
determinada curva, de raio 100 m, deve
ser construída inclinada, de modo que O conceito de trabalho, na física, difere daquele que estamos
um carro se deslocando com velocidade acostumados em nosso cotidiano. Na física, o conceito de trabalho está
de 20 m/s fosse capaz de percorrê-la, associado à transferência de energia entre sistemas e à aplicação de
mesmo se o atrito com o solo fosse nulo e não contribuísse para a força forças em corpos que se movem.
centrípeta. Nesse caso, a tangente do menor ângulo q que a pista deve Considere uma força F constante, atuando num corpo que
fazer com a horizontal é sofre um deslocamento d. Suponha que o vetor que representa a força
a) 5 b) 2,5 c) 2,0 d) 0,5 e) 0,4 F faz um ângulo θ com o vetor que representa seu deslocamento d. O
trabalho da força F é definido, matematicamente, por:
FÍSICA I
teto de um ônibus por meio de fios ideais O cosseno do ângulo θ nos dirá o sinal do trabalho.
presos a um dinamômetro de massa des-
F
prezível. A figura mostra esses objetos em
equilíbrio em relação ao ônibus, enquanto θ d
65 N
ele está percorrendo um trecho circular de
uma estrada horizontal, com velocidade de Se o ângulo θ for menor que 90º, temos que cos θ > 0. Nesse
72 km/h. Nessa situação, o dinamômetro caso, o trabalho será positivo, sendo chamado de trabalho motor.
mostra que a tensão no fio é 65 N. direção 6,0 kg
vertical F
Sabendo que a massa da caixa é 6,0 kg, calcule o raio da curva da θ d
estrada.
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Se o ângulo θ for maior que 90º, temos cos θ < 0. Assim, o Também é possível determinar a potência desenvolvida ins-
trabalho é negativo, sendo chamado de trabalho resistente. tantaneamente. Nesse caso: Pot = F v
F No SI, a unidade de potência é o watt (W), definido por 1W=1J/s.
d Rendimento
No caso θ = 90o, cos θ = 0. Fica evidente que o trabalho é nulo. Para que uma máquina possa operar, devemos oferecer
potência a ela. O rendimento relaciona a potência que fornecemos à
No caso de uma força não maquina com a potência que ela nos devolve.
F
constante, devemos lançar mão do gráfico Chamaremos a potência que foi fornecida à máquina de po-
F x d. A área entre a curva do gráfico e o tência total (Pott), a potência que a máquina nos devolve, de potência útil
eixo horizontal será numericamente igual A (Potu) e a potência que foi perdida, de potência dissipada (Potd). Assim,
ao valor do trabalho efetuado pela força. temos a relação: Pott = Potu + Potd
d
do móvel, e independe da trajetória por ele ção de intensidade das duas únicas forças
efetuada. que agem num corpo que se desloca sobre 60
B
um eixo Ox. As forças referidas têm a
O trabalho da força peso num deslocamento entre dois pontos mesma direção do eixo. 40
A e B é dado por:
τ=±mgh 20
0 5 10 15 x(m)
-20
Nessa expressão, h representa o desnível vertical entre os pontos A e B. Calcule: F2
FÍSICA I
mensional. Pela Lei de Hooke, o módulo da a) Num gráfico F·∆x, a área entre a curva e o
A F1
80
força elástica atuando sobre o corpo é dado eixo ∆x é numericamente igual ao valor do
0 ∆y ∆y
por F=k∆y. Uma força, portanto, variável. trabalho. 60
Trabalho da Resultante Centrípeta Como F2 atua contra o sentido do movimento, pois é negativa, seu
trabalho será resistente e terá sinal negativo.
Num movimento curvilíneo, a resultante centrípeta é sempre per- Assim, t2 = - 100 J e t1 = 400 J
pendicular à trajetória, ou seja, cos θ = 0. Logo, o trabalho efetuado é nulo.
80
(80 + 20 ) 15
Potência b) Nesse caso, t 1 = A 1 = = 750 J
2
A1
Em determinadas situações, apenas a medida do trabalho 20
5 ⋅ 20
realizado não é suficiente. Se faz necessário, também saber com que e t 2 = −( A 2 + A 12 ) = −100 + = −150J A2 10 A2' 15
2 -20
velocidade o trabalho é efetuado. A potência é a grandeza que relaciona
o trabalho realizado com o tempo necessário para tal execução.
Para um processo qualquer, a potência média desenvolvida é dada por: O trabalho da força resultante é dado pela soma dos trabalhos:
Potm = τ / ∆t tR = 750J – 150J
tR = 600J
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Assim: tP = 2 x 10 ⋅ 1 = 20 J 02. (UFPE/UFRPE) Um elevador é puxado para cima por cabos de aço
com velocidade constante de 0,5 m/s. A potência mecânica transmitida
Questões Propostas pelos cabos é de 23 kW. Qual a força exercida pelos cabos?
a) 5,7 x 104 N b) 4,6 x 104 N c) 3,2 x 104 N
d) 1,5 x 10 N
4
e) 1,2 x 10 N
4
01. (UFPE/UFRPE) Uma pessoa levanta um corpo de massa 5 kg 03. (UPE) Diversos edifícios de nossas cidades usam águas potáveis
do solo até uma altura de 1,8 m e, em seguida, abaixa-o até uma altura mediantes poços profundos. Um dos processos consiste em colocar a
final de 1,2 m. Determine, em Joules, o módulo do trabalho realizado bomba em lençol profundo (150 m). Noutro, um compressor bombeia
pela força gravitacional. ar no lençol para aumentar a pressão e possibilitar a chegada da água
em nível do piso onde, então, uma bomba “recalca” a água até a caixa
02. (UFPE/UFRPE) Uma caixa de d’água superior (100 m)
10 kg desce uma rampa de 3,0 m de Considere a densidade da água de 1000 kg/m3 e uma vazão de 0,03m3/s,
comprimento e 60o de inclinação. O em relação a esses dois processos de bombeamento, o que podemos
coeficiente de atrito cinético entre o L =3,0m estabelecer, sabendo-se que 1 HP = 750 W
bloco e a rampa é 0,4. Qual o módulo I II
do trabalho realizado sobre o bloco 60° 0 0 Usando o compressor, a potência da bomba deverá ser de
pela força de atrito, em joules? 75 HP com um rendimento de 80%.
1 1 A potência da bomba instalada no lençol será de 100 HP se o
03. (UFPE/UFRPE) v =(m/s)
2 2
rendimento for 100%
A potência do compressor deverá ser de 75 HP com um rendi-
Um barco a vela parte
FÍSICA I
2,50
mento de 80%
do repouso, em linha
3 3 É teoricamente possível bombear até a caixa d’água superior,
reta, sob efeito de uma usando apenas o compressor. Nesse caso, a potência será de
brisa constante. A for- 1,25 125 HP com um rendimento de 80%.
ça de atrito entre a 4 4 Usando o compressor, a potência da bomba deverá ser de 50HP
superfície do barco e com um rendimento de 80%.
20 40 60 80 100 120 140 160 180 x(m)
a superfície da água,
é proporcional à velocidade instantânea v do barco em relação à água, 04 . (UFAL) Uma caixa, de
sendo dada por f = Kv, em N, onde K = 1,0 kg/s. O gráfico mostra a massa 50 kg, é transportada em
dependência da velocidade do barco, em relação à água, em função da movimento uniforme para o alto 12 m
distância percorrida pelo barco. Qual o trabalho realizado pela força de por uma esteira rolante, conforme
atrito durante os 60 m. Dê a sua resposta em joules. a figura. A aceleração da gravida-
de é de 10 m/s2.
04. (UFPE/UFRPE) Um homem usa uma bomba para extrair água Analise as afirmativas seguintes relativas a essa situação.
de um poço subterrâneo a 60m de profundidade. Calcule o volume ( ) O trabalho do peso da caixa é nulo.
de água, em litros, que ele irá conseguir bombear, caso trabalhe com ( ) O trabalho da força normal à base da caixa é nulo.
potência constante de 50W durante 10 minutos. Despreze as perdas, ( ) A soma dos trabalhos sobre a caixa é nula.
adote |g| = 10 m/s2 e µágua= 1,0 kg/L. ( ) O trabalho da força da esteira sobre a caixa vale, no mínimo,
6,0×103J.
( ) Nessa operação, a caixa perde energia potencial gravitacional.
22
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e altura h=1,0 m. Qual o trabalho realizado pelo peso do bloco, desde com o gráfico da figura 2. O trabalho de O a A realizado pelo atrito
o instante em que foi arremessado até o instante em que toca o chão? existente entre o bloco e a rampa é igual a 10 J, em valor absoluto.
a) 1,0 × 10-2 J Adote g = 10 m/s2. Nestas condições, a velocidade do bloco ao atingir
b) 1,5 × 10-2 J o ponto culminante A é igual a:
d
c) 2,5 × 10-2 J a) 2 m/s b) 5 m/s c) 6 m/s
h
d) 4,0 × 10-2 J d) 10 m/s e) 15 m/s
2,0m
e) 5,0 × 10-2 J
Figura 1 Figura 2
F(N)
FÍSICA I
10
23
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 01 Tópico 01
Vestibulares Propostas
Questão 01 Questão 02
Nível: fácil Nível: médio
Assunto: 2.11.11 Assunto: 2.11.11
Obs.: Falta no enunciado declarar que deve-se Obs.: Corrigir o enunciado: Um jogador de tênis
desprezar o atrito e que g = 10m/s2 (conforme ori- quer sacar a bola de tal forma
ginal da prova da FEI-95)
Observe a figura a seguir:
Observe a figura:
Resposta: 28m/s
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(NI: 0319)
Caderno 02
Caderno 02 Física 01
Física 01 Tópico 01
Tópico 01 Propostas
Propostas
Questão 04
Questão 03 Nível: alto
Nível: médio Assunto: 2.11.11
Assunto: 2.11.11
Observe a figura a seguir:
Obs.: o enunciado deve especificar que se deve des-
prezar a resistência do ar e g=10m/s2
(NI: 0320)
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 01 Tópico 01
Propostas vestibulares
Questão 05 Questão 02
Nível: alto Nível: fácil
Assunto: 2.11.11 Assunto: 2.11.11
Obs.: Falta no enunciado “g=10m/s2” a fim de solu- Obs.: Falta no enunciado denotar “g=10m/s2”
cionar o item “b”.
2 ⋅ 0,8
Observe a figura: O tempo de queda é dado por: t= = 0,4s
10
Então a velocidade de lançamento é:
x 1,2
vx = = = 3m / s
t 0,4
A velocidade que a moeda chega ao solo tem duas com-
ponentes, uma horizontal já determinada e outra verti-
cal dada por:
v y = g ⋅ t = 10 ⋅ 0,4 = 4m / s
Para que o parafuso seja atingido pela pedra, este deve
estar na mesma vertical da pedra. Como estas duas componentes são ortogonais podemos
O instante (t) de encontro deve ser comum aos dois obje- determinar a velocidade por Pitágoras:
tos e a altura y de encontro também. v = 32 + 4 2 = 5m / s
Equação referente ao parafuso y = 120 − 5 ⋅ t
2
Resposta: 3m/s e 5m/s
Equação referente à pedra: y = 30 ⋅ t − 5 ⋅ t
2
(NI: 0324)
Igualando as duas expressões temos:
a) 120 − 5 ⋅ t = 30 ⋅ t − 5 ⋅ t ⇒ t = 4 s
2 2
Caderno 02
b) para determinar esta altura substituímos o instante Física 01
do encontro em qualquer das duas equações: Tópico 01
y = 120 − 5 ⋅ 4 2 = 40m ou y = 30 ⋅ 4 − 5 ⋅ 4 2 = 40m vestibulares
Respostas: a) 4s; b) 40m
Questão 03
(NI: 0322) Nível: fácil
Assunto: 2.11.11
Caderno 02
Física 01 Obs.: Falta no enunciado denotar “g=10m/s2”
Tópico 01
vestibulares A altura do edifício é dada por: h = 12 g ⋅ t 2 = 5 ⋅ 2 2 = 20m
Como cada andar mede 2,5m de altura temos:
Questão 01 h 20
Nível: fácil n= = =8
Assunto: 2.11.11
handar 2,5
Resposta letra (c)
Para ultrapassar o lago, o tempo de permanência no ar
(tempo de queda) deve ser igual ou superior ao tempo de
travessia na direção horizontal, portanto:
2h 2⋅5
tq = = = 1s ⇒ t travessia ≤ 1s
g 10
Então: ⇒ v X = x 4
⇒ vX > ⇒ v X ≥ 4m / s
t travessia 1
Resposta: v h ≥ 4m / s
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 01 Tópico 01
vestibulares vestibulares
Questão 04 Questão 06
Nível: alto Nível: alto
Assunto: 2.11.11 Assunto: 2.11.11
Observe a figura:
Questão 05
Nível: fácil
Assunto: 2.11.11
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 02 Tópico 02
Propostas Propostas
Questão 01 Questão 03
Nível: fácil Nível: médio
Assunto: 2.11.11 Assunto: 2.11.11
Quando a bola atinge a altura máxima esta fica parada Para que o projétil atinja o alvo, a velocidade horizontal
em relação ao observador no trem, portanto, com a do projétil deve ser a mesma do alvo, portanto:
mesma velocidade deste, ou seja, 20m/s. v X ( projétil ) = 200 = v ( projétil ) ⋅ cos 60 º ⇒ v ( projétil ) = 400 m / s
A velocidade horizontal do trem não influencia o tempo
Admitindo que o projétil não tenha propulsão própria
que a bola fica no ar, portanto podemos calcular este
este se movimenta na direção vertical com a velocidade
intervalo de tempo da mesma forma como se o trem
estivesse parado e o lançamento fosse vertical. de: v 0Y ( projétil ) = 400 ⋅ sen 60 º ≅ 346,4m / s , portanto
O tempo de subida é igual ao tempo de descida da bola. para atingir 1500m de altura temos:
Portanto, calculando o tempo de descida, temos:
h = v 0Y t − 12 gt 2 ⇒ 1500 = 346,4 ⋅ t − 5t 2 ⇒
2h 2 ⋅ 0,8
td = = = 0,4 s t 2 − 69,3t + 300 = 0 ⇒
g 10
Tempo total de permanência no ar é dada por:
t1 = 4,64 s
t = t s + t d = 2t d = 2 ⋅ 0,4 = 0,8s t 2 = 64,7 s
Respostas: a) 20m/s; b) 0,8s O instante t2 deve ser desprezado, uma vez que o projé-
til já atingiu seu alvo em 4,64s
(NI: 0329) Resposta: 400m/s e 4,64s
Obs.: Falta no enunciado denotar “g=10m/s2”
Caderno 02
Física 01 (NI: 0331)
Tópico 02
Propostas Caderno 02
Física 01
Questão 02 Tópico 01
Nível: médio vestibulares
Assunto: 2.11.11
Questão 01
A componente vertical da mangueira A é a própria velo- Nível: médio
cidade inicial de A. A componente vertical da mangueira Assunto: 2.11.11
B é dada por: v yB = v B ⋅ sen30 º , uma vez que a man-
Obs.: Falta no enunciado denotar “g=10m/s2”
gueira B faz 60º com a direção de A (vertical), portanto
30º com a horizontal. ⇒ v 0 yB = 12 v 0 A O tempo que a bola leva para percorre os 18,0m é de:
Então a altura máxima pode ser dada por Torricelli: x x 18
t= = = = 1,5s .Neste instante a bola
v =v
2 2
− 2 gh A ⇒ v 2
= 2 gh A ⎫⎪ ⎛ v0 A ⎞
2
h v x v ⋅ cos θ 15 ⋅ 0,8
⎬ ⇒ ⎜⎜ 1 ⎟ = A ⇒ deve estar a uma altura de:
A 0A 0A
2
v yB = v02yB − 2 ghB ⇒ v02yB ⎟
= 2 ghB ⎪⎭ ⎝ 2 v0 A ⎠ hB
h = v0Y ⋅ t − 5 ⋅ t 2 ⇒ h = v ⋅ senθ ⋅ t − 5t 2 ⇒
hA
=4 h = 15 ⋅ 0,6 ⋅ 1,5 − 5 ⋅ 1,5 2 = 2,25m
hB
Resposta: 2,25m
Obs.: embora no enunciado não fique explicitado se a razão desejada é
hA hB
ou optamos pela primeira por duas razões:
hB hA
1ª – segue a seqüência natural da questão
2ª – a marcação no caderno de resposta deve ser de 00 a 99, portanto,
deveria ser marcada 04 no cartão de respostas, caso contrário a respos-
ta seria 0,25.
Resposta: 4
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 02 Tópico 02
vestibulares vestibulares
Questão 02 Questão 03
Nível: médio Nível: médio
Assunto: 2.11.11 Assunto: 2.11.11
Sendo o alcance máximo dado por 0,8m, uma vez que o I. Caso a velocidade inicial da pedra fosse zero, esta não
ângulo é de 45º temos: iniciaria o movimento (F)
v02 v2 II. No ponto mais alto da trajetória a pedra está parada
Α= ⇒ 0,8 = 0 ⇒ v0 = 2 2m / s ⇒ em relação às pessoas que se encontram no barco, po-
g 10 rém com a mesma velocidade do barco para um obser-
vador parado às margens (F)
2
v0Y = v0 ⋅ sen45º = 2 2 ⋅ = 2m / s ⇒ III. A trajetória pode ser decomposta em dois movimen-
2 to: um movimento uniformemente variável para cima e
v y = v 0Y − gt ⇒ 0 = 2 − 10 ⋅ t S ⇒ t S = t D = 0,2s ⇒ outro uniforme na direção horizontal. Como o movimen-
to uniformemente variável obedece a uma função qua-
t = t S + t D = 0,2 + 0,2 = 0,4s = 4.10 −1 s drática a trajetória será uma parábola de concavidade
Resposta: 04 para baixo, uma vez que a aceleração da gravidade a-
ponta para baixo. (V)
Obs.: Não está claro no enunciado do problema se o au- Resposta letra (d)
tor se refere ao alcance máximo ou à altura máxima.
Deduzimos tratar-se do alcance máximo por dois moti- (NI: 0334)
vos: 1º o ângulo dado foi de 45º e 2º não teria muito sen-
tido o gafanhoto pular obliquamente (exatamente 45º) Caderno 02
para atingir a altura máxima. Física 01
Porém, caso o problema se referisse à altura de 0,8m Tópico 02
este seria resolvido da seguinte forma: vestibulares
Independente do ângulo de lançamento, a altura máxi-
ma atingida pelo gafanhoto foi de 0,8m, portanto o tem- Questão 04
po de descida, igual ao de subida, pode ser calculado Nível: médio
por: Assunto: 2.11.11
2h 2 ⋅ 0,8
td = = = 0,4 s Obs.: Falta no enunciado denotar “g=10m/s2”
g 10
A componente da velocidade vertical pode ser calculada
t = t s + t d = 2t d = 2 ⋅ 0,4 = 0,8s = 8.10 −1 s
por:
Resposta: 08
vY2 = v 02Y − 2 gh ⇒ 0 2 = v 02Y − 2 ⋅ 10 ⋅ 5 ⇒ v 0Y = 10 m / s
Como o ângulo de lançamento é 30º temos:
v 0Y 10
v= = = 20m / s = 72km / h
sen30º 1
2
Resposta: 72
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 02 Tópico 02
vestibulares vestibulares
Questão 05 Questão 07
Nível: médio Nível: alto
Assunto: 2.11.11 Assunto: 2.11.11
I. Como os dois móveis permanecem no ar durante o Como a aceleração vertical da esfera é a mesma do pro-
mesmo intervalo de tempo, concluímos que o tempo de jétil, ou seja, g. Então do ponto de vista vertical temos:
subida e de descida dos dois móveis são iguais. Conclu- Equação da esfera: y E = H − 12 gt
2
(NI: 0336)
Caderno 02
Física 01
Tópico 02
vestibulares
Questão 06
Nível: alto
Assunto: 2.11.11
15/05/2010 30/181
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(NI: 0338)
(NI: 0339)
Caderno 02
Física 01 Caderno 02
Tópico 03 Física 01
Propostas Tópico 03
Propostas
Questão 01
Nível: médio Questão 02
Assunto: 2.11.8 Nível: médio
Assunto: 2.11.8
a) A aceleração angular é dada por:
Δϖ 10 ⋅ π − 30 ⋅ π Observe a figura:
γ = = = −5π ⋅ rad / s 2
Δt 4
b)
v0 = ω 0 ⋅ r = 30 ⋅ π ⋅ 2 = (60π )m / s
v = ω ⋅ r = 10 ⋅ π ⋅ 2 = (20π )m / s
Δv 20 ⋅ π − 60 ⋅ π
a= = = −(10 ⋅ π )m / s 2
Δt 4
c) ω = ω 0 + γ ⋅ t ⇒ ω = 30π − 5π ⋅ t Temos:
d) 0 = 30π − 5π ⋅ t ⇒ t = 6s v1 = v 2 = w1 R1 = w2 R2 = v 2 = v3 = w3 R3 ⇒
e) Sendo: s 0 = θ 0 ⋅ r ; v0 = ω 0 ⋅ r e a = γ ⋅ r temos: w1 R3 2
w1 R1 = w3 R3 ⇒ = =
Δθ = ω 0 ⋅ t + ⋅ γ ⋅ t ⇒
1
2
2 w3 R1 3
Resposta letra (c)
Δθ = 30 ⋅ π ⋅ 4 − 12 ⋅ 5 ⋅ π ⋅ 4 2 = 80π ⇒
80π (NI: 0340)
n= = 40
2π Caderno 02
Respostas: a) − 5π ⋅ rad / s ; b)
2
− (10 ⋅ π )m / s 2 ; Física 01
c) ω = 30π − 5π ⋅ t ; d) 6s; e) 40 Tópico 03
Propostas
Questão 03
Nível: médio
Assunto: 2.11.10
v 2 = w2 ⋅ r = (1,2π ) ⋅
600 360m
= = 6m / s
2π min
De (III) temos:
(1,2π ) ⋅ 5 − w1 ⋅ 5 = 2π ⇒ (0,8π )rad / s ⇒
600
v1 = w1 ⋅ r = 0,8π ⋅ = 240m / min = 4m / s
2π
Resposta letra (b)
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 03 Tópico 03
Propostas vestibulares
Questão 04 Questão 03
Nível: fácil Nível: fácil
Assunto: 2.11.8 Assunto: 2.11.8
3600 ⋅ 2π
3600rpm = = (120π )rad / s ⇒ w = w0 − γ ⋅ t ⇒
60
0 = 120π − 20π ⋅ t ⇒ t = 6 s
Resposta: 6s
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 03 Tópico 03
vestibulares vestibulares
Questão 05 Questão 08
Nível: fácil Nível: médio
Assunto: 2.11.8 Assunto: 2.11.8
Questão 06
Nível: médio
Assunto: 2.11.8
C X CY C Z
v X = vY = v Z ⇒ = = ⇒ 30 ⋅ f X = 40 ⋅ f Z ⇒
TX TY TZ
nX n
30 ⋅ = 40 ⋅ Z ⇒ 30 ⋅ 12 = 40 ⋅ n Z ⇒ n Z = 9
t t
Resposta letra (c)
(NI: 0348)
Caderno 02
Física 01
Tópico 03
vestibulares
Questão 07
Nível: médio
Assunto: 2.11.8
10
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(NI:0350) (NI:0352)
Física 01 Física 01
Tópico 04 Tópico 04
Propostas Propostas
Questão 01 Questão 03
Nível: fácil Nível: médio
Assunto: 2.12.12 Assunto: 2.12.12
Observe a figura: Observe o esquema abaixo:
11
15/05/2010 34/181
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 04 Tópico 04
Propostas Propostas
Questão 05 Questão 06
Nível: alto Nível: alto
Assunto: 2.12.16 Assunto: 2.12.16
Observe a figura:
Caderno 02
Física 01
Tópico 04
vestibulares
Questão 01
Nível: fácil
Assunto: 2.12.12
N − P = m⋅a ⇒ N = m⋅a + m⋅ g ⇒
N = m(a + g ) ⇒ N = 5 ⋅ 10 2 ⋅ (2,0 + 10) = 6,0 ⋅ 10 3 N
Resposta letra (e)
12
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 04 Tópico 04
vestibulares Vestibulares
Questão 02 Questão 05
Nível: fácil Nível: fácil
Assunto: 2.12.12 Assunto: 2.12.12
Num sistema isolado a soma das forças é zero, portanto Para que o dinamômetro acuse uma força maior do que
não há movimento. o peso, a força resultante está direcionada para cima.
Resposta letra (c) Portanto, ou elevador está subindo acelerado ou descen-
do retardado.
(NI: 0358) Resposta letra (d)
Como o elevador está em MRU, estamos num referenci- As únicas forças que atuam no corpo são: a força peso e
al inercial, ou seja, para um observador “parado” dentro a força de tração no fio. Estas duas forças somadas veto-
do elevador os fenômenos ocorrem como se o elevado rialmente resultam numa força “resultante” que faz com
também estivesse “parado”. Portanto calculamos por: que o corpo se dirija horizontalmente para a direita.
2h 2⋅3 Porém esta “força resultante” não é uma força aplicada
t= = ≅ 0,78s diretamente na esfera é apenas a soma das outras duas:
g 9,8 peso e tração.
Resposta letra (b) Resposta letra (a)
Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 04 Tópico 04
vestibulares vestibulares
Questão 04 Questão 07
Nível: médio Nível: fácil
Assunto: 2.12.12 Assunto: 2.12.12
A única força que está puxando a moeda é a de atrito Pares ação e reação ocorrem em corpos distintos, com a
com o papel. Caso a aceleração do papel seja tamanha mesma intensidade de força, mesma direção e sentidos
que supere a aceleração máxima que a força de atrito opostos, portanto:
estática possa imprimir à moeda, esta escorrega e fica I. Correto: corpos distintos, mesma direção, mesma for-
sobre a mesa. ça e sentidos opostos.
Resposta letra (d) II. Incorreto: a reação a esta força seria o corpo do ad-
versário “golpeia” o pulso do boxeador
III. Incorreto: a reação seria: a bola “chuta” o pé
IV. Correto: corpos distintos, mesma direção, mesma
força e sentidos opostos.
Resposta letra (d)
13
15/05/2010 36/181
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 04 Tópico 04
vestibulares vestibulares
Questão 08 Questão 10
Nível: fácil Nível: médio
Assunto: 2.12.12 Assunto: 2.12.12
14
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(NI: 0368)
(NI: 0367)
Caderno 02
Caderno 02 Física 01
Física 01 Tópico 04
Tópico 04 vestibulares
vestibulares
Questão 13
Questão 12 Nível: médio
Nível: alto Assunto: 2.12.12
Assunto: 2.12.16
O corpo perde contato com o plano horizontal quando a
Em primeiro lugar vamos calcular a aceleração do con- componente vertical da força for maior que o peso do
junto, observe a figura: corpo. Então:
FY = P = 0,5 ⋅ 10 = 5 N
T 2 = FX2 + FY2 ⇒ FX = 10 2 − 5 2 = 75 N
Neste instante a única força que produz aceleração é Fx,
uma vez que a componente de F vertical está apenas
equilibrando o peso. Portanto,
Como a distância relativa entre os dois blocos na figura
(b) é de h, e por tratar-se de uma roldana fixa, isto signi-
F 75
a= = = 2 75m / s 2 ≅ 17,3m / s 2
fica que o corpo de massa m subiu uma distância de h/2 m 0,5
e o corpo de massa 2m desceu uma distância de h/2, Resposta letra (d)
então:
P2 m − T = 2m ⋅ a ⎫ g
⎬2mg − mg = 3ma ⇒ a =
T − Pm = m ⋅ a ⎭ 3
Por Torricelli temos:
h gh gh
v 2 = v02 + 2a ⇒ v2 = ⇒v=
2 3 3
gh
Resposta:
3
15
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Questão 14
O sinal positivo da aceleração indica apenas que a ace-
Nível: médio
leração é a favor do movimento. (V)
Assunto: 2.12.12
IV. Descendo vazio e abandonado
Observe a figura:
T − Pvazio = m E ⋅ a ⎫
⎬ PCP − Pvazio = (m E + mCP ) ⋅ a ⇒
PCP − T = mCP ⋅ a ⎭
(m − mE )g 1500 − 1000
a = CP = ⋅ 10 = 2m / s 2
mCP + m E 2500
a = −2m / s 2
O sinal negativo da aceleração indica apenas que a ace-
leração é a contra do movimento. (V)
T − Pvazio = m E ⋅ a ⎫
⎬ PCP − Pvazio = (m E + mCP ) ⋅ a ⇒
PCP − T = mCP ⋅ a ⎭
(m − mE )g 1500 − 1000
a = CP = ⋅ 10 = 2m / s 2
mCP + m E 2500
I. Subindo carregado e abandonado: a = 2m / s 2
Pcheio − T = M ⋅ a ⎫ O valor positivo da aceleração indica que esta é a favor
⎬ P − Pcontra − peso = (M + m ) ⋅ a do movimento iniciado (V)
T − Pcontra − peso = m ⋅ a ⎭ cheio Resposta: VFVVV
Mg − mg 500 ⋅ 10
a = = ≅ 1,4m / s 2 ⇒
M +m 3500
a ≅ −1,4m / s 2
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 05 Tópico 05
Propostas Propostas
Questão 01 Questão 03
Nível: médio Nível: médio
Assunto: 2.12.17 Assunto: 2.12.14
3,60
3,60 = k 2 ⋅ x 2 ⇒ x 2 = = 0,08m = 8cm
45
Resposta: 08
(NI: 0371)
Caderno 02
Física 01
Tópico 05
Propostas
Questão 02
Nível: fácil 00 – O corpo neste caso pode estar em movimento, por
Assunto: 2.12.17 exemplo, um livro sendo arrastado por uma tábua sem
que este deslize sobre aquele. Como pode estar parado,
k eq = 2k = 2 ⋅ 1600 = 3200 N / m por exemplo, um livro sobre uma mesa que está sendo
empurrado com uma força menor que a força de atrito
F = k eq ⋅ x ⇒ 800 = 3200 ⋅ x ⇒ x = 0,25m = 25cm estática máxima. (F).
Resposta: 25 11 – A força f1 é a força de atrito estática máxima, como
esta é maior que a força de atrito cinética, podemos a-
firmar que esta é a força de atrito máxima. (V)
22 – Este ângulo não tem nada a ver com o ângulo da
iminência do movimento, em primeiro lugar o gráfico
não está em escala e em segundo lugar o coeficiente de
atrito estático é igual à tangente do plano inclinado. (F)
33 – Vemos claramente no gráfico que a força f2 refere-
se à força de atrito, que se mantêm constante, quando o
corpo adquire movimento. (F)
44 – A reta b indica que por mais que aumentemos a
força aplicada a força de atrito mantêm-se constante, ou
seja, força de atrito cinético: o corpo está em movimento.
(F)
Resposta: FVFFF
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 05 Tópico 05
vestibulares vestibulares
Questão 01 Questão 03
Nível: fácil Nível: fácil
Assunto: 2.12.14 Assunto: 2.12.14
(NI: 0374)
Caderno 02
Física 01
Tópico 05
00 –
vestibulares
PB − T = m B ⋅ a ⎫
Questão 02 ⎬ PB − f a = (m B + m A ) ⋅ a ⇒
T − f a = mA ⋅ a ⎭
Nível: fácil
5,0 ⋅ 10 − 0,2 ⋅ 15 ⋅ 10
Assunto: 2.12.14 PB − μ ⋅ N A = (m B + m A ) ⋅ a ⇒ a =
5,0 + 15,0
Δv 90km / h − 54km / h 25 − 15
a= = = = 1m / s 2 ⇒ a = 1,0m / s 2
Δt 10s 10 Verdadeiro
f a = F = m ⋅ a = 1000 ⋅ 1 = 1000 N = 100kgf
11 – Como:
Resposta letra (a) PB − T = m B ⋅ a ⇒
T = PB − m B ⋅ a = 50 − 5 ⋅ 1 = 45 N
Verdadeiro
Resposta: VVFVF
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 05 Tópico 05
vestibulares vestibulares
Questão 04 Questão 05
Nível: médio Nível: alto
Assunto: 2.12.14 Assunto: 2.12.14
Observe a figura:
19
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(NI: 0379)
(NI: 0378) Caderno 02
Física 01
Caderno 02 Tópico 05
Física 01 vestibulares
Tópico 05 Questão 07
vestibulares Nível: médio
Assunto: 2.12.15
Questão 06 Observe o esquema:
Nível: alto
Assunto: 2.12.14
F = (M + m ) ⋅ a = (5,0 + 0,4 ) ⋅
100
= 60 N
9
Resposta: 60N
20
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 05 Tópico 05
vestibulares vestibulares
Questão 09 Questão 10
Nível: alto Nível: alto
Assunto: 2.12.14 Assunto: 2.12.14
Original da prova:
Um corpo de massa 10 kg move-se sobre uma mesa com uma
aceleração de 2,0 m/s2. Um segundo corpo de massa 2,0 kg
escorrega sobre a face superior do primeiro com aceleração de
5,0 m/s2 e está submetido a uma força horizontal F. O coeficiente
de atrito cinético entre a superfície da mesa e a superfície do
corpo mais pesado é 0,2. Calcule o módulo da força F, em N.
21
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(NI: 0385)
(NI: 0383)
Caderno 02
Caderno 02 Física 01
Física 01 Tópico 06
Tópico 05 Propostas
vestibulares
Questão 01
Questão 11 Nível: médio
Nível: médio Assunto: 2.12.15
Assunto: 2.12.14
Observe o esquema abaixo:
Por tratar-se de um MUV podemos determinar a veloci-
dade inicial do objeto pela velocidade média:
Δx v + v0 8 v
vM = = ⇒ v M = = 0 ⇒ v0 = 8m / s
Δt 2 2 2
Pela velocidade inicial e o tempo até parar, determina-
mos a aceleração:
v = v 0 + at ⇒ 0 = 8 + a ⋅ 2 ⇒ a = −4m / s 2 (o valor
negativo da aceleração indica apenas que ela é contrária
ao movimento) Como não há atrito, a normal (N) equilibra PMY e não
Como a única força que retarda o movimento é a do atri- afetará o movimento. A aceleração é dada pela resultan-
to, esta é a força resultante, então: te do seguinte sistema de equações:
a 4
FR = f a ⇒ m ⋅ a = μ ⋅ m ⋅ g ⇒ μ = = = 0,4 = 4 ⋅ 10 −1 PMX − T = M ⋅ a ⎫ P − P = (M + m ) ⋅ a ⇒
g 10 ⎬ MX
T − Pm = m ⋅ a ⎭
m
Resposta 04
P ⋅ senθ − Pm = (M + m ) ⋅ a
(NI: 0384) M ⋅ g ⋅ sen30º − m ⋅ g = (M + m ) ⋅ a
Caderno 02 M ⋅ 10 ⋅ 0,5 − m ⋅ 10 = (M + m ) ⋅ 2 ⇒
Física 01 M 12
Tópico 05 5M − 10m = 2 M + 2m ⇒ 3M = 12m ⇒ = =4
vestibulares m 3
Resposta: 04
Questão 12
Nível: médio
Assunto: 2.12.14
Fmax 4
1. μe = = = 0,8 Correto
N 0,5 ⋅ 10
2. Pelo gráfico vemos que a força de atrito cinética per-
manece constante, com o aumento da força aplicada
aumenta a força resultante e conseqüentemente a acele-
ração. Correto
22
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0387)
(NI: 0386)
Caderno 02
Caderno 02 Física 01
Física 01 Tópico 06
Tópico 06 Propostas
Propostas
Questão 03
Questão 02 Nível: alto
Nível: médio Assunto: 2.12.18
Assunto: 2.12.15
Observe o esquema abaixo:
Observe a figura:
Equacionando o sistema de forças, sem atrito com o A tração pode ser decomposta em duas forças, uma ver-
plano inclinado, temos: tical que equilibra o peso, e outra que é a força resultan-
PB − T = m B ⋅ a ⎫ te do MCU, força centrípeta.
⎬ PB + PXA = (m B + m A ) ⋅ a ⇒ T ⋅ cos θ = P ⇒ T ⋅ cos
π
= m ⋅ 10 ⇒ T = 10 2 ⋅ m
T + PXA = m A ⋅ a ⎭
4
m B ⋅ g + m A ⋅ g ⋅ sen30º = (m B + m A ) ⋅ a ⇒ 2
FR = T ⋅ senθ = 10 2 ⋅ m ⋅ ⇒ FR = 10m ⇒
4,0 ⋅ 10 + 6,0 ⋅ 10 ⋅ 0,5 = (4,0 + 6,0) ⋅ a ⇒ a = 7,0m / s 2 2
Substituindo em qualquer das duas equações acima, v2
temos: FR = FCP = m ⋅ aCP = m ⋅ = 10m ⇒
T + PXA = m A ⋅ a ⇒ T + 6,0 ⋅ 10 ⋅ 0,5 = 6,0 ⋅ 7,0 ⇒ r
v 2 = 10 ≅ π 2 ⇒ v = (π )m / s ⇒ w = ⇒ w = π
v
T = 12 N
Respostas: a) 7,0m/s2 ; b) 12N r
2π 2π 2π
w= ⇒Τ= = = 2s
Τ w π
Resposta: 2s
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Caderno 0 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 06 Tópico 06
Propostas Propostas
Questão 04 Questão 05
Nível: alto Nível: médio
Assunto: 2.12.18 Assunto: 2.12.12
24
15/05/2010 47/181
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 06 Tópico 06
Propostas vestibulares
Questão 06 Questão 01
Nível: alto Nível: médio
Assunto: 2.12.15 Assunto: 2.12.15
25
15/05/2010 48/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 06 Tópico 06
vestibulares vestibulares
Questão 02 Questão 04
Nível: fácil Nível: médio
Assunto: 2.12.14 Assunto: 2.12.15
(NI: 0393)
Caderno 02
Física 01
Tópico 06
vestibulares
Questão 03
Nível: fácil
Assunto: 2.12.24
26
15/05/2010 49/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0396)
(NI: 0395)
Caderno 02
Caderno 02 Física 01
Física 01 Tópico 06
Tópico 06 vestibulares
vestibulares
Questão 06
Questão 05 Nível: médio
Nível: alto Assunto: 2.12.1
Assunto: 2.12.18
Observe a figura:
Obs.: corrigir no enunciado ângulo S Æ θ
Observe a figura:
(NI: 0397)
Caderno 02
Física 01
Tópico 06
vestibulares
Questão 07
Nível: médio
Assunto: 2.12.18
Observe a figura:
2
FCP = T 2 − P 2 ⇒ FCP = 65 2 − 60 2 = 25 N ⇒
v2 6,0 ⋅ 20 2
FCP = 25 = m ⋅ ⇒ R = = 96m
R 25
Resposta: 96m
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 06 Tópico 07
vestibulares Propostas
Questão 08 Questão 01
Nível: médio Nível: fácil
Assunto: 2.12.14 Assunto: 2.14.24
(NI: 0400)
Caderno 02
Física 01
Tópico 07
I. Verdadeiro. Uma vez que a força de atrito é direta- Propostas
mente proporcional à força normal e esta é menor no
plano inclinado, se opondo a uma componente da força Questão 02
peso. No trajeto BC a força normal é igual em módulo à Nível: médio
força peso. Assunto: 2.14.24
II. Falso.
FR = PX − f at = mg ⋅ 0,6 − μ ⋅ mg ⋅ 0,8 ⇒ Observe a figura:
28
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 07 Tópico 07
Propostas vestibulares
Questão 03 Questão 01
Nível: médio Nível: médio
Assunto: 2.14.24 Assunto: 2.14.24
FR = m ⋅ a = Fx − Px = mg cos θ − mgsenθ ⇒
Temos o gráfico de vxt, como F=Kv, ou seja, F é direta- a)
mente proporcional a v, podemos construir outro gráfico,
ma = mg ⋅ 0,8 − mg ⋅ 0,6 ⇒ a = 0,2 g = 2m / s 2
onde F0 = 0 e F60 = 1x2,50=2,50N, Então:
2,50 ⋅ 60 τF mg cos θ 0,8 4
τ ≡ − Α Fxv = − = −75 J b) = = =−
2 τ P − mgsenθ − 0,6 3
O sinal negativo do trabalho indica apenas que a força Resposta: a) 2m/s2; b) –4/3
de atrito é contrária ao movimento.
Resposta: –75J (NI: 0404)
Resposta: 50
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(NI: 0405)
(NI: 0406)
Caderno 02
Física 1 Caderno 02
Tópico 07 Física 01
vestibulares Tópico
vestibulares
Questão 03
Nível: médio Questão 04
Assunto: 2.14.24 Nível: fácil
Assunto: 2.14.24
00 – A potência da bomba a 80% de rendimento temos:
P = 0,8 ⋅ 75 HP = 60 HP = 45kW e para que a “bomba” Observe a figura:
eleve a água a 100m a razão de:
1000kg 0,03m 3
δ= ⋅ = 30kg / s
m3 s
Deve-se ter uma potência de:
mgh
P= = 30 ⋅ 10 ⋅ 100 J / s = 30kW
Δt
Portanto FALSO a) Falso, uma vez que a caixa muda sua altura há traba-
lho da força peso, mesmo que seja negativa, pois é con-
11 – P = d ⋅ V ⋅ g ⋅ h = 1000 ⋅ 0,03 ⋅ 10 ⋅ 150 = 45kW = 60 HP trária à força, a caixa está subindo.
Δt 1s
Portanto FALSO. b) Verdadeiro. A força normal é perpendicular ao movi-
Obs.: O gabarito da upe considera a bomba instalada no mento da caixa e portanto não interfere diretamente em
lençol juntamente com o compressor, o que resultaria seu movimento. A força normal influencia a força de
numa altura de 250m e a resposta estaria correta. Po- atrito que estaria na mesma direção do movimento da
rém, como a entidade faz distinção entre bomba “em caixa, porém a força normal não realiza trabalho.
lençol profundo”, compressor e bomba de recalque; en-
tendemos que a questão refere-se apenas à bomba c) Falso. Se a caixa mudou sua energia potencial gravi-
instalada no lençol. tacional é porque houve trabalho realizado.
22 – P = 75 ⋅ 0,8 = 60 HP = 45kw = dVgh = 1000 ⋅ 0,03 ⋅10 ⋅150 = 45kW d) Verdadeiro. O trabalho mínimo é dado por:
Δt τ = P ⋅ h = 50 ⋅ 10 ⋅ 12 = 6kJ
U
1s
Portanto VERDADEIRA
e) Falso. Pelo contrário a caixa ganha energia potencial
PU = 125 ⋅ 0,8 = 100 HP = 75kW ⇒ gravitacional com sua elevação
33 – dVgh 1000 ⋅ 0,03 ⋅ 10 ⋅ 250
P= = = 75kW Resposta: FVFVF
Δt 1s
Portanto VERDADEIRA
dVgh
P= = 1000 ⋅ 0,03 ⋅ 10 ⋅ 100 = 30kW ⇒
44 – Δt
PU = 50 ⋅ 0,8 = 40 HP = 30kW
Portanto VERDADIRA
Resposta: FFVVV
30
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0409)
(NI: 0407)
Caderno 02
Caderno 02 Física 01
Física 01 Tópico 07
Tópico 07 vestibulares
vestibulares
Questão 07
Questão 05 Nível: médio
Nível: fácil Assunto: 2.14.24
Assunto: 2.14.24
Observe a figura:
Observe a figura:
τ ≡ Α1 − Α 2 =
(B1 + b1 ) ⋅ h1 − B2 ⋅ h2
⇒
2 2
((8 − 2) + (6 − 2) ) ⋅ 40 − (9 − 8) ⋅ 20 = 190 J
2 2
Resposta: 190J
31
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Caderno 02 Caderno 02
Física 01 Física 01
Tópico 07 Tópico 07
vestibulares vestibulares
Questão 08 Questão 09
Nível: fácil Nível: médio
Assunto: 2.14.24 Assunto: 2.14.24
32
15/05/2010 55/181
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(NI: 0412)
Caderno 02
Física 01
Tópico 07
vestibulares
Questão 10
Nível: médio
Assunto: 2.14.24
Observe o gráfico:
τF ≡ Α =
(5 + 3) ⋅ 25 = 100 J
2
Portanto a variação da energia cinética foi de:
τ = ΔEC = τ F − τ D = 100 − 50 = 50 J ⇒
mv 2 1⋅ v 2
= 50 ⇒ = 50 ⇒ v = 10m / s
2 2
Resposta letra (d)
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Partículas eletrizadas com cargas de mesmo sinal se repelem e Se corpos condutores forem colocados em contato, estando
com cargas de sinais opostos se atraem. ao menos um deles eletrizado, ocorrerá uma redistribuição de carga
entre eles.
• Princípio da Conservação da Carga Lembre-se que, nos condutores, as cargas livres tendem a
se distribuir sobre toda sua superfície externa, de forma a minimizar a
Essa propriedade nos diz que: repulsão entre elas. Assim, ao colocarmos dois condutores em contato,
as cargas “enxergarão” o conjunto como uma única grande superfície
“A carga elétrica total, num sistema eletricamente isolado, nunca externa, sobre a qual elas irão se distribuir. No caso de tais condutores
FÍSICA II
varia”. serem esféricos, a distribuição das cargas sobre eles se dará propor-
cionalmente ao raio das esferas.
e-
Um sistema eletricamente isolado é aquele que não realiza Se um dos corpos
+ + + +
+
trocas de cargas com o meio exterior. estiver neutro, o contato resul- + + + + +
+
+ + +
+ + +
A propriedade da conservação da carga elétrica pode ser tará em sua eletrização, pois + + +
(a) (b)
expressa matematicamente através da equação: as cargas em excesso do(s)
+ +
outro(s) condutor(es) se distri- +
+ +
+
ΣQantes = ΣQdepois buirão sobre toda a superfície +
+ + +
dos corpos em contato. (c)
Suponha que tenhamos três corpos A, B e C, eletrizados com Outro caso que deve ser mencionado é quando colocamos
cargas Qa, Qb e Qc, e admitirmos uma troca de cargas para Qa’, Qb’ e Qc’, “n” condutores esféricos idênticos, com cargas iniciais q1, q2, ..., qn, em
a carga elétrica total antes (ΣQ = Qa+ Qb+ Qc) é igual à carga elétrica total contato simultâneo, e depois os separamos. Ora, para as cargas elétricas,
(ΣQ=Qa’+Qb’+ Qc’) depois, sabendo-se que o sistema é eletricamente todos os condutores em contato formam um único grande condutor, e
isolado. a carga líquida resultante irá se distribuir sobre toda essa superfície.
Como as esferas são idênticas, podemos escrever que a carga final q,
Processos de eletrização em cada esfera, após a separação, será dada por:
1
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de um condutor eletrizado de tamanho convencional. Logo, ao colocarmos A indução pode ser parcial ou total. O valor absoluto da carga
um condutor eletrizado em contato com a Terra, as cargas livres passarão induzida é tanto maior quanto maior for a carga indutora e quanto mais
à Terra. Ou seja: próximos estiverem indutor e induzido.
Casca
Quando a carga induzida Interna + +
+ +
+
+q + +
+ +
Sempre que um condutor isolado for ligado à Terra, suas cargas for, em valor absoluto, igual à carga + +
+ + indutor
serão neutralizadas. indutora, dizemos que houve indução + +
+ +q +
total. Ocorrerá indução total, quando o + + induzido
+ +
Por outro lado, sabemos que, ao inserir cargas num material induzido envolver totalmente, ou quase +
+ +
+
+ +
isolante, ela ficará restrita à área de inserção e não irá se distribuir por totalmente, o indutor. +
+ +
+
+ + +
toda sua superfície. Logo, se, no processo de eletrização por contato, Casca
Interna
um dos corpos for isolante, as cargas que ele receber ficarão restritas à -q
Esfera
área de contato. Corpo eletrizado Neutra Um corpo neutro é atraído por
+ + + + - + um corpo eletrizado,como já foi visto.
FA - + FR
Conclusão: na eletrização por contato, se os corpos forem idên- - +
Aproximando-se da esfera metálica
- +
ticos, ficarão eletrizados com cargas de mesmo módulo e mesmo - +
indicada na figura ao lado um corpo
sinal. Se não forem idênticos, as cargas não serão de mesmo +q +q eletrizado, ocorrerá indução elétrica
módulo, mas os sinais serão os mesmos. na superfície da esfera metálica.
FA > FR
Já sabemos que, devido a Lei da
Conservação da Carga, a parte da esfera próxima ao corpo eletrizado
Eletrização por indução asume uma carga q de sinal contrário ao da carga do corpo eletrizado;
a parte da esfera diametrialmente oposta adquire uma carga +q. Logo,
O corpo condutor B, abaixo, está, inicialmente, eletricamente surgiria uma força de atração entre o corpo eletrizado e a esfera metálica
neutro. A aproximação do corpo A, eletrizado positivamente, irá exercer eletricamente neutra.
uma atração sobre os elétrons livres de B, fazendo com que eles se
acumulem na extremidade próxima a A, como na figura abaixo. Embora Polarização de Isolantes
B continue neutro, ocorreu nele uma separação de cargas.
A B
O processo de separar cargas em + + Sabemos que, na natureza, existem moléculas polares e
+ + - +
um condutor através da aproximação de um + + - + apolares, dependendo da distribuição geométrica das cargas elétricas
+ + - +
corpo eletrizado é chamado indução eletrostáti- + + - + na molécula.
+ + - +
+ +
ca. A é chamado de indutor, e B de induzido. Imagine um corpo isolante, cujas moléculas são + - + - + -
-
Agora, mantendo o indutor A próximo a B, iremos ligar B, polares, livre de qualquer influência elétrica. Suas molé- +
-
-
+ + -
+
+
através de um fio metálico, à Terra. Com isso, os elétrons livres da Terra culas, como pode ser visto na figura, estão distribuídas + -
-
-
-
+
+
passarão para o condutor, neutralizando a carga positiva que nele existia. aleatoriamente.
A
Assim, ao retirarmos a ligação de B com a Terra, e afastarmos o indutor, Ora, a aproximação de um corpo B
+ - + - +
a carga negativa que havia sido induzida em B irá se distribuir por toda eletrizado a esse isolante fará com que as +
+
- + - + - +
+
sua superfície. cargas do condutor atuem sobre as molé- +
+
- + - +
+
A figura a seguir ilustra o processo análogo, onde o indutor culas do isolante. Essa interação fará com +
estava carregado negativamente, e o aterramento neutraliza a carga que as moléculas do isolante se orientem. A figura ilustra o fato:
negativa induzida, através da passagem dos elétrons livres do induzido Isso caracteriza uma polarização do isolante, pois aparecerá em
FÍSICA II
para a Terra. sua extremidade A uma carga (no exemplo acima negativa) e em B um
+
+-
-
carga de sinal contrário (no exemplo acima positiva).
+ +- -
(a)
+
+
+- -
-
Tal fenômeno ocorreria mesmo se as moléculas fossem apo-
+-
+ -
+-
lares, pois a presença de um corpo indutor as tornaria polarizadas.
+ - -
+
(b) + -
+ Detectores eletrostáticos
+
+
(c) + Um detector eletrostático, ou eletroscópio, é um aparelho que
+
+
+ tem como função indicar a existência de cargas elétricas, determinando
+
se um corpo está ou não eletrizado, sem alterar sua possível carga. Suas
+ formas mais comuns, que se baseiam no princípio da indução eletrostá-
(d) + +
tica, são o pêndulo eletrostático o eletroscópio de folhas.
+
A carga final adquirida pelo corpo induzido tem sinal contrário à Pêndulo Eletrostático
carga do indutor.
Note que, independente da porção do condutor em que o fio terra
for ligado, o resultado do processo de eletrização por indução será +
+ -
- +++ -
- + - - -
+
+ - + + - + -- --
+ +
o mesmo. Por exemplo, se no caso acima ligássemos o fio terra
no lado da esfera próximo ao indutor, isso não alteraria a carga Condutor elétrico Condutor elétrico
final adquirida pelo induzido, pois o indutor mantém as cargas de com carga positiva com carga negativa
sinal oposto ao do induzido. A esfera suspensa pelo fio está eletricamente neutra. Se for
aproximado dela um corpo eletrizado, ela sofrerá indução eletrostática
e será atraída pelo corpo, indicando que o corpo em que foi aproximado
está carregado.
2
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
FÍSICA II
+
++
--- ++
--- ---- + - -
uso do eletroscópio, o sinal das cargas - - - - - d) apenas I e II. e) apenas I e III.
presentes num corpo conhecidamente
eletrizado, procederemos de maneira
- -
03. (UEL) Corpos eletrizados ocorrem naturalmente no nosso coti-
semelhante ás que fizemos com o -
- -
- diano.Um exemplo disso é o fato de algumas vezes levarmos pequenos
pêndulo eletrostático. - - ++
choques elétricos ao encostarmos em automóveis. Tais choques são
- ++
--
Iremos, inicialmente, carre- -- - ---
-- -- ---- + +
++
devidos ao fato de estarem os automóveis eletricamente carregados.
- - - -
gar o eletroscópio de folhas com uma Sobre a natureza dos corpos (eletrizados ou neutros), Considere as
carga de sinal conhecido (por exemplo, afirmativas a seguir:
negativa). Isso irá fazer as folhas dos -
- -
-
I. Se um corpo está eletrizado, então o número de cargas elétricas
- - - -
eletroscópio se afastarem. A seguir, negativas e positivas não é o mesmo.
aproximamos o corpo em estudo da esfera do eletroscópio. Se o corpo II. Se um corpo tem cargas elétricas, então está eletrizado.
possuir cargas de sinal igual à do eletroscópio (no caso, negativa), ele III. Um corpo neutro é aquele que não tem cargas elétricas.
induzirá mais cargas desse sinal nas folhas, aumentando sua abertura. IV. Ao serem atritados, dois corpos neutros, de materiais diferentes,
Caso a carga do corpo seja oposta à carga do eletroscópio (no caso, po- tornam-se eletrizados com cargas opostas, devido ao princípio de
sitiva), ela reduzirá a indução sobre as folhas, diminuindo sua abertura. conservação das cargas elétricas.
V. Na eletrização por indução, é possível obter-se corpos eletrizados
com quantidade diferentes de cargas.
Sobre as afirmativas acima, assinale a alternativa correta.
a) apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
b) apenas as afirmativas I, IV e V são verdadeiras.
c) apenas as afirmativas I e IV são verdadeiras.
d) apenas as afirmativas II, IV e V são verdadeiras.
e) apenas as afirmativas II, III e V são verdadeiras.
3
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
04. Três pequenas esferas condutoras M, N e P idênticas estão ele- a) Fica com carga total positiva e é atraído pelo eletrizado.
trizadas com cargas +6q, +q e -4q, respectivamente. Uma quarta esfera b) Continua com carga total neutra e é atraído pelo eletrizado.
Z, igual às anteriores, encontra-se neutra. Determine a carga elétrica c) Fica com carga total positiva e é repelido pelo eletrizado.
adquirida pela esfera Z após contatos sucessivos com M, N e P, nessa d) Não é nem atraído nem repelido pelo eletrizado.
ordem.
03. (UFMG) Uma aluna com cabelos compridos, num dia bastante
05. (ITA) Um objeto metálico carregado positivamente com carga +Q é seco, percebe que depois de penteá-los o pente utilizado atrai pedaços
aproximado de um eletroscópio de folhas, que foi previamente carregado de papel. Isso ocorre porque:
negativamente com carga igual Q. a) O pente se eletrizou por atrito .
I. À medida que o objeto for se aproximando do eletroscópio, as folhas b) Os pedaços de papel estavam eletrizados.
vão se abrindo além do que já estavam. c) O papel é um bom condutor elétrico.
II. À medida que o objeto for se aproximando, as folhas permanecem d) Há atração gravitacional entre o pente e os pedaços de papel.
como estavam. e) O pente é um bom condutor elétrico.
III. Se o objeto tocar o terminal externo do eletroscópio, as folhas devem
necessariamente fechar-se. 04. (AFA) Faz-se um experimento com quatro esferas metálicas iguais
++ e isoladas uma da outra. A esfera A possui carga elétrica Q e as esferas
++
- - - ++ +
Neste caso, pode-se afirmar que: - +
Q+ B, C e D estão neutras. Colocando-se a esfera A em contato sucessivo
-
a) Somente a afirmativa I é correta. - - com as esferas B, C e D, a carga final de A será:
-
b) As afirmativas II e III são corretas. Q- a) Q/3 b) Q/4 c) Q/8 d) Q/9
c) As afirmativas I e III são corretas.
d) Somente a afirmativa III é correta. - -
05. (UFPE/UFRPE) Duas esferas condutoras A e B possuem a mesma
e) Nenhuma das afirmativas é correta. - - carga Q. Uma terceira esfera C, inicialmente descarregada e idêntica às
- -
esferas A e B, é colocada em contato com a esfera A. Depois de algum
06 . (FUVEST) Quando se Bastão B
+
tempo a esfera C é separada de A e colocada em contato com a esfera
aproxima um bastão B, eletrizado ++ ++ ++ - + S B. Qual a carga final da esfera C depois de separada da esfera B?
++ ++ ++ - +
positivamente, de uma esfera P a) 3Q/4 b) 2Q/4 c) Q/4 d) Q/2 e) Q
- +
- +
metálica, isolada e inicialmente - +
descarregada, observa-se a dis-
isolante
+
R
06. (UPE) Quatro corpos A, B, C e D formam um sistema eletricamente
tribuição de cargas representada isolado. Inicialmente tem-se que QA = 6C, QB = -2C, QC = 4C e QD = - 4C.
na figura. O corpo A cede 2C ao corpo B e o corpo C cede 1C ao corpo D.
I II
Mantendo o bastão na mesma posição, a esfera é conectada à terra 0 0 O corpo B ficou eletricamente neutro.
por um fio condutor que pode ser ligado a um dos pontos P, R ou S da 1 1 A carga total após a transferência é de 4C.
superfície da esfera. Indicando por (→) o sentido do fluxo transitório (φ) 2 2 A soma algébrica das quantidades de carga elétrica é constante.
de elétrons (se houver) e por (+), (-) ou (0) o sinal da carga final (Q) da 3 3 O corpo A antes e depois, tem carga elétrica positiva.
esfera, o esquema que representa φ e Q é: 4 4 Após a transferência de carga, os corpos C e D ficaram eletri-
camente positivos.
(a) P (b) (c)
+ - +
07. (UPE) Em relação a um eletroscópio de folhas,
FÍSICA II
I II
0 0 É um aparelho destinado a verificar se o corpo está ou não
magnetizado.
(d) (e)
1 1 É um dispositivo básico, constituído de uma esfera metálica
O -
ligada por um condutor a duas lâminas metálicas delgadas,
protegidas das perturbações causadas pelo ar por um reci-
R piente de vidro.
2 2 Quando a sua esfera é tocada por um corpo eletrizado, as
folhas, que normalmente pendem juntas na vertical, se afastam
uma da outra.
3 3 É necessário que um corpo eletrizado realmente toque na
Questões de Vestibulares esfera do eletroscópio, para que suas folhas metálicas se
afastem.
01. (UEL) Um bastão isolante é atritado com tecido e ambos ficam 4 4 Quando um bastão eletrizado por atrito com uma flanela é
aproximado da esfera do eletroscópio, as
eletrizados. É correto afirmar que o bastão pode ter: folhas metálicas se repelem, porque adquirem, por indução,
a) Ganhou prótons e o tecido ganhou elétrons. cargas de sinal opostas a do bastão.
b) Perdido elétrons e o tecido ganho prótons.
c) Perdido prótons e o tecido ganho elétrons. 08. (UNIFOR) Duas pequenas esferas idênticas estão eletrizadas
d) Perdido elétrons e o tecido ganho elétrons. com cargas de 6,0 μC e -10 μC, respectivamente. Colocando-se as
e) Perdido prótons e o tecido ganho prótons. esferas em contato, o número de elétrons que passam de uma esfera
para a outra vale:
02. (AFA) Ao aproximarmos um condutor eletricamente neutro de um a) 5,0 x 1013 b) 4,0 x 1013 c) 2,5 x 1013 d)4,0 x 106 e) 2,0 x 106
condutor eletrizado positivamente, sem que haja contato, observaremos
que o neutro:
4
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Obs.: Lembre que esta soma é uma soma vetorial. Então é preci-
Tópico 02 so, de um modo geral, para vetores formando um ângulo entre si,
utilizar a regra do paralelogramo. Considere duas forças F1 e F2
o módulo e direção da força resultante FR é representada pela
diagonal do paralelogramo formado pelas duas forças.
FORÇA ELÉTRICA E LEI DE COULOMB
C
Observando a figura,
Devemos às experiências de Du Fay e Charles Coulomb a vemos que a resultante é o lado 180° - α
descrição da interação elétrica entre duas partículas puntiformes carre- de um dos triângulos A, C, D ou A D
α
gadas eletricamente. A, B, D. Podemos determinar
Podemos escrever a lei física que rege a interação eletrostática seu módulo usando a lei dos
B
entre duas partículas carregadas, conhecida como Lei de Coulomb, da cosenos.
seguinte maneira:
FR2 = F12 + F22 − 2FF
1 2 cos(180° − α )
“A interação eletrostática entre duas partículas carregadas é pro- Como cos (180 - α) = - cos, teremos:
porcional às suas cargas e ao inverso do quadrado da distância
FR = F12 + F22 + 2FF
1 2 cos α
entre elas, e tem a direção da reta que une as duas cargas”.
Onde Q e q representam as cargas das partículas, d a dis- onde mp é a massa do próton, me é a massa do elétron e r é a distância
tância entre elas e K é uma constante definida por K = 1/4π ε, onde entre o próton e o elétron. Como a carga do elétron é igual e contrária
ε é a permissividade elétrica do meio. É comum denotarmos por ε0 a à carga do próton, a força de atração elétrica entre duas cargas é dada
permissividade elétrica do vácuo. Para um meio qualquer com permis- por:
sividade ε, a razão adimensional ε/ ε0 é chamada de constante dielétrica Fe = k0e2/r2 (2)
do meio. Claramente, a constante dielétrica do vácuo vale 1. Para um
dielétrico qualquer, sua constante dielétrica é sempre maior que um, ou onde e é a carga do elétron. Dividindo a relação (2) pela relação (1)
seja, a permissividade elétrica de um dielétrico é sempre maior do que encontramos:
a permissividade elétrica do vácuo.
FÍSICA II
Note que duas partículas interagindo em meios diferentes, Fe / Fg = k0e2/ Gmpme (3)
sofrerão forças de módulos diferentes, por causa da variação da per-
missividade do meio. Usando os seguintes valores: k0 = 9 x 109 N.m2 / C2; G = 6,67 x 10 -11
Quando as cargas se encontrem em outro meio sem ser o N.m2/kg2; mp = 1,7 x 10-27 kg. Substituindo estes valores na equação
vácuo, as moléculas do dielétrico, por influência das duas cargas em (3) resulta:
estudo, sofrem uma redistribuição. Isto equivale a dizer que o dielétrico se Fe / Fg = 2 x 1039
polariza. A polarização do dielétrico faz diminuir a força “efetiva” exercida
entre as duas cargas em estudo. Então, o decréscimo da força elétrica Vemos que a força elétrica entre um próton e um elétrons é cerca de
depende da natureza do dielétrico. O valor usualmente utilizado de K para 1039 vezes maior do que a força de atração gravitacional entre estas
o vácuo é de K ≅ 9 x 109 Nm2 C-2, nos dando ε0 = 8,85 x 10-12 C2/Nm2. duas partículas elementares. Este resultado vale independentemente da
Os gráficos abaixo F F distância entre o próton e o elétron, já que tanto no caso da força elétrica
representam a variação da força quanto no caso da força gravitacional aparece o termo (1/r2),portanto
elétrica que atua sobre duas par- a razão entre a força elétrica e a força gravitacional de duas partículas
tículas puntiformes carregadas carregadas não depende da distância entre as mesmas.
interagindo, com a variação da 0 0
d 1/d2
distância entre elas: Obs.: Em todos os problemas envolvendo interações elétricas
Se várias partículas estiverem atuando sobre uma outra e gravitacionais entre partículas elementares, pela ordem de
partícula, a força total resultante sobre essa última partícula será dada grandeza obtida neste problema, concluímos facilmente que a
pela soma vetorial das forças atuantes na partícula. A força com a qual força gravitacional pode ser desprezada.
duas cargas interagem não é modificada pela presença de uma terceira
carga. Esse resultado é conhecido como princípio da superposição.
5
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
02. Duas esferas idênticas possuem 03. (UFPE/UFRPE) Duas partículas de mesma massa têm cargas Q
a mesma carga q. Elas estão presas às θ θ e 3Q. Sabendo-se que a força gravitacional é desprezível em compara-
extremidades de dois fios de mesmo com- ção com a força elétrica, indique qual das figuras melhor representa as
L T
primento L, conforme indicado na figura de acelerações vetoriais das partículas.
termine o módulo da tensão num dos fios q
m q d m F Q 3Q
em equilíbrio. a)
mg
Q 3Q
Solução: b)
De acordo com a Lei de Coulomb,temos: Q 3Q
c)
F = k0q2/d2
Em geral o ângulo θ é muito pequeno, pois normalmente o peso do Q 3Q
d)
corpo é muito maior do que a força elétrica; neste caso, podemos usar
Q 3Q
a expressão aproximada: e)
sen θ = tg θ = d /2L
d kq2 2LkqH2
04. (UFPE/UFRPE) Duas cargas puntiformes, q1 = +1 mC e q2 = -4 mC,
Tsenθ = F � T · = 2 �T = estão fixas no vácuo a uma distância de 1,0 m entre si. Uma terceira carga
2l d d3
puntiforme e positiva q3 é posicionada ao longo da linha reta que passa
03. Quatro cargas puntiformes positivas F3 F2 pelas outras duas. Calcule a distância, em metros, entre a terceira carga
(cada uma igual a q) estão dispostas nos d e a carga positiva de forma que ela permaneça em equilíbrio estático.
q F1
q
vértices de um quadrado de lado igual a d,
conforme indicado na figura. As cargas se
d
D
d
05. (MACKENZIE) Duas cargas elétricas puntiformes idênticas q a
e
q
encontram em equilíbrio no vácuo; os suportes qb, cada uma com 1 x 10-7 C, en-
isolantes que mantêm estas cargas em repou- contram-se fixas sobre um plano
L L
so não são indicados na figura. Determine o q q horizontal, conforme a figura ao
módulo da força resultante sobre um das quatro cargas. Despreze a lado. Uma terceira carga q, de mas-
30° 30°
atração gravitacional. sa 10 g, encontra-se em equilíbrio qA qB
F3 = k0q2/D2 (2)
D2 = 2d2 � D = d 2
06. Dois pêndulos elétricos tem o mesmo comprimento L. Suas massas
pendulares tem o mesmo peso P e são carregadas com a mesma carga
Q. Repelem-se e na posição de equilíbrio os fios formam um ângulo α
O Princípio da Superposição, permite escrever: com a vertical.
P ⋅ tgα
F' = F1 + F2 + F3 Nessas condições prove que: Q = 2L . sen α
k
FÍSICA II
(
F = k 0 q2 1 + 2 2 / 2 d2 ) hidrogênio, um elétron (q = - e) circunda um próton (q = + e) em uma
órbita de raio R. Qual a velocidade do elétron nessa órbita?
Considere K como a constante da lei de Coulomb e m a massa do
Questões Propostas elétron.
K 2K K
a) 2 e b) e c) e
mR mR mR
6
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
I II
0 0 Dois corpos eletrizados com cargas de mesmo módulo e mesmo a) b) c)
sinal se atraem.
1 1 A lei de Coulomb afirma que a força de atração eletrostática d) e)
entre duas cargas de mesmo sinal é diretamente proporcional
2 2
ao inverso da distância de separação entre as cargas.
Um corpo, inicialmente neutro, fica eletrizado com carga po-
09. (AFA) Duas cargas pontuais 1 q 3 2 q q = 4q1
sitiva quando, por algum processo, são removidos elétrons positivas, q1 e q2 = 4q1, são fixadas P
do mesmo. a uma distância d uma da outra. Uma x
3 3 Um corpo, inicialmente neutro, fica eletrizado com carga ne- terceira carga negativa q3 é colocada
gativa quando, por algum processo, são adicionados elétrons no ponto P entre q1 e q2, a uma dis- d
ao mesmo.
tância x da carga q1, conforme mostra a figura.
4 4 Um corpo está eletrizado positivamente quando tem falta de
Para que as forças sobre a carga q3 sejam nulas, o valor de x é:
elétrons.
5 5 O eletroscópio de folhas de ouro é um dispositivo destinado a in- d d d d
a) b) c) d)
dicar a presença de cargas elétricas em corpos eletrizados. 2 3 4 6
6 6 Qualquer eletroscópio, inclusive o de folhas de ouro, é um dis-
positivo destinado a armazenar cargas elétricas e neutralizá-las, 10. (UFPB) Duas esferas carregadas q1 Q q2
por atrito, nas experiências de eletrostática. são fixadas em um eixo nos pontos
x 1=0m e x 2 = 3 m, como mostra a figura 0 1 2 3 x(m)
03. (UFPE/UFRPE) De um ponto de vista simplificado, um átomo de ao lado e tem, respectivamente, cargas q1 e q2, sendo q2 = α q1 ( α é
hidrogênio consiste em um único elétron girando, sob a ação da força um número real). Uma terceira esfera com carga Q = -q1 é colocada no
colombiana, numa órbita circular em torno de um próton, cuja massa ponto x = 1m, permanecendo em equilíbrio.
é muito maior que a do elétron. Determine a aceleração centrípeta do a) Reproduza a figura, indicando as forças que atuam sobre a esfera de
elétron, em unidades de 1022 m/s2, considerando este modelo simpli- carga Q.
ficado e que as leis de Newton se apliquem também a sistemas com b) Qual deve ser o sinal e o valor de α, para que o equilíbrio seja possível?
dimensões atômicas. Dado: R = 5 . 10-11m
11. (UFPE/UFRPE) Quatro cargas elétricas pontuais estão em posi-
04. (UFPB) Duas pequenas esferas metálicas iguais, uma com carga ções fixas e alinhadas conforme a figura. As cargas negativas são iguais
+6q e a outra com carga +4q, montadas em suportes isolantes, estão
isoladas e separadas uma da outra. A força de repulsão entre elas tem e valem 4,0C. Supondo que é nula a força elétrica resultante sobre cada
módulo F1. Em seguida, as esferas são aproximadas, tocam-se, sendo uma das cargas positivas, determine o valor da carga +Q, em C?
então recolocadas em suas posições iniciais. Considerando-se F2 o
+Q -4,0C -4,0C +Q
módulo da nova força que uma esfera exerce sobre a outra, pode-se
afirmar que as esferas: + - - +
a) continuam repelindo-se e F2 > F1.
a a a
b) continuam repelindo-se e F2 = F1.
FÍSICA II
c) continuam repelindo-se e F2 < F1.
d) passam a atrair-se e F2 = F1. 12. (UFPE/UFRPE) Quatro cargas elétricas +Q L
-q
e) passam a atrair-se e F2 < F1. estão fixas nos vértices de um quadrado de lado
L, conforme indicado na figura. Calcule o valor da L L
05. (UFPE/UFRPE) Duas cargas elétricas positivas, cujos módulos são razão (Q/q) , sabendo que a força elétrica que age
2
-q +Q
4,3 C e 2,0 C, estão separadas por 30 cm. Qual o fator de aumento da força
sobre cada carga Q é nula. L
entre as cargas, se elas forem colocadas a 5,0 cm de distância entre si ?
06. (UFPE/UFRPE) Considere o sistema formado por três cargas igual a 9 x 10-2 kg, e carga q = + 1 x 10-6 C, é mantida
elétricas pontuais, qA, qB e qC, que estão fixas ao longo de uma linha flutuando no ar por uma outra carga Q = + 4 x 10-4 C h
horizontal, como indicado na figura abaixo. Se o módulo da força entre fixada no solo, como indicado na figura.
as cargas qB e qC vale 24N, pode-se afirmar que, em Newtons, a inten- a) Reproduza a figura, indicando todas as forças que Q
30
14. (UFPE/UFRPE) Nos vértices de um triân-
q
esferas metálicas muito pequenas, em função gulo eqüilátero de lado L=3,0cm, são fixadas car-
20
da distância entre os centros das esferas. Se as 10 gas q pontuais iguais. Considerando q= 3,0µC, L L
esferas têm a mesma carga elétrica, qual o valor 0
0 2,0 4,0 6,0 8,0
determine o módulo da força, e N, sobre uma
r(m)
desta carga? carga pontual q0 = 2,0µC, que se encontra fixada
a) 0,86 µC b) 0,43 µC c) 0,26 µC no ponto médio de um dos lados do triângulo. q L/2 q0 L/2 q
d) 0,13 µC e) 0,07 µC
7
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
15. (UFPE/UFRPE) Nos vértices A q Suponha uma distribuição de cargas no espaço. Se nós tomar-
mos uma carga de prova q sob influência de tal distribuição de cargas, a
de um triângulo isósceles, de lado força resultante que atuará sobre ela é a soma vetorial de todas as forças
L L
L = 3,0cm, e ângulo de base 30º, que as cargas da distribuição efetuam sobre a carga q individualmente.
são colocadas as cargas pontuais Se nós trocarmos a carga q por outra carga q’ que ocupe a mesma
30° 30°
q qC posição de q no espaço, teremos outro valor para a força resultante. No
qA = 2,0µC e qB = qC = 3,0µC. Qual a A entanto, se tomarmos, para os dois casos, a razão entre o módulo da
intensidade da força elétrica em N, que atua sobre a carga qA ? força resultante e o valor do módulo da carga de prova veremos que eles
são iguais.
16. (EFOA) Duas pequenas esferas condutoras idênticas, separadas A razão entre o módulo da força elétrica sofrida por uma carga q
e o módulo de sua carga, num determinado ponto do espaço, que é cons-
por uma distância d e carregadas com cargas elétricas Q e 3Q, repelem-se
tante, nos dá o valor do módulo do vetor Campo Elétrico nesse ponto.
com a força de 3 x 10-5 N. Suponha, agora, que as esferas são postas
F
em contato e, finalmente, levadas de volta às suas posições originais. E =
q
a) Qual é a carga final de cada esfera?
b) Qual é a nova força de repulsão entre elas? Note que o campo elétrico é tudo que precisamos saber para
calcular a força elétrica atuante numa carga num determinado ponto. Ele
Q2 2 7Q2
c) F= e tan θ d) F= e tan θ = 4 Vimos, no tópico anterior, como determinar o módulo do campo
4πεo x 2 3 4πεo x 2
elétrico num determinado ponto. No entanto, para visualizar um campo
9Q2 elétrico, você precisa associar um vetor (módulo, direção e sentido) a
e) F= e tan θ = 3
4πεo x 2 cada ponto do espaço, pois o campo elétrico é um campo vetorial.
Podemos escrever, então, que:
18. (UFPE/UFRPE) Nos pontos de abcissa x = 0 e x = 10 são fixadas F
E=
eqüilátero de lado d posicionado no plano vertical, Aplicando esse resultado para fontes positivas e negativas de
de acordo com a figura abaixo. As cargas em a e b campo elétrico, obtemos:
estão fixas, enquanto que, em C está livre. Sendo Q Q F
k a constante eletrostática no vácuo e g a acelera- A C + +
d) 3 Kq / gd
2 2
e) 3 g K / Qd
2 2 E
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Solução:
Temos que E1 = kQ / d2 = x
Por outro lado E2 = k4Q / (2d)2 = 4kQ/4d2 = kQ/d2
Ou seja, E2 = E1 = x
FÍSICA II
vetor campo elétrico resultante em A, gerado F
pelas cargas fixas Q1 e Q2. F é a força elétri- R q
ca na carga de prova q, colocada em A.
d 1/d2
E
Dadas as alternativas abaixo, assinale a
Q2
É importante ressaltar que uma partícula carregada não produz correta:
campo sobre ela mesma. Isso é, o módulo do campo elétrico gera- a) Q1 < 0, Q2 > 0 e q < 0 b) Q1 > 0, Q2 < 0 e q > 0
do por uma partícula, no ponto que tal partícula ocupa, é nulo. c) Q1 > 0, Q2 > 0 e q < 0 d) Q1 > 0, Q2 < 0 e q < 0
e) Q1 < 0, Q2 < 0 e q > 0
No caso de existirem várias Q1
partículas puntiformes, o campo elétrico - d1 03. Os pontos de uma determinada região do espaço estão sob a
resultante será a soma vetorial dos influência única de uma carga positiva pontual Q. Sabe-se que num
α Er
campos elétricos que cada partícula, E1 E2
ponto A, distante 2 m da carga Q, a intensidade do campo elétrico é
Q2 d2
individualmente, produz sobre o ponto. igual a 1,8 x 104 N/C. Determine:
+
a) o valor da carga elétrica Q;
b) a intensidade do campo elétrico num ponto B, situado a 30 cm da
Questões Resolvidas caga fonte Q.
9
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05 .(UPE) Duas cargas Q1 = -40C Q2 = 10C 2 2 O vetor campo em um ponto é perpendicular à linha de força
naquele ponto.
puntiformes estão coloca-
3 3 O campo elétrico devido a uma carga puntiforme é diretamente
das no vácuo, sobre o eixo 30 m proporcional ao quadrado da distância.
x, conforme a figura. A que distância de Q2, sobre o eixo x, o campo 4 4 O campo devido a uma carga puntiforme é E. Se duplicarmos a
eletrostático resultante é nulo? carga e a distância, o seu novo campo vale E’ = 2E/4
a) 2,5m b) 5,0m c) 7,5m d) 10,0m e) n.d.r.
07. (AFA) A carga de 100µC é colocada em um ponto onde o campo
06 . (UFPE) Três cargas pontuais q
elétrico tem intensidade de 1000 N/C. O módulo da força que atua sobre
q = 1,0 x 10-9C são fixadas nos vértices de L= 0,5 m a carga vale, em N:
um triângulo equilátero de lado L = 0,5m, a) 0,1 b) 1,0 c) 10 d) 100
como mostra a figura. Determine o módulo
do campo elétrico, em N/C, no ponto médio q q 08. (AFA) O campo elétrico, a 20cm, de uma carga Q no vácuo é 6 x 10 N/C. 6
P
P da base do triângulo. O campo elétrico, em N/C, a 30cm da mesma carga será:
a) 2,7 x 105 b) 2,7 x 106 c) 2,7 x 107 d)2,7 x 108
Questões de Vestibulares
09.(UFPB) Uma carga puntiforme q produz um campo elétrico de
módulo E1 = 32N/C num ponto que está a uma distância r dessa carga.
01. (UFJF) O espaço onde se manifesta a ação atrativa ou repulsiva Determine:
de um corpo eletrizado denomina-se: a) O módulo E2 do campo elétrico produzido pela carga puntiforme q num
a) domínio b) campo c) área de influência ponto P que está a uma distância 2r dessa carga.
d) linhas de força. e) NDR b) O módulo da força que a carga q exerce sobre outra carga puntiforme
q0 = 2 x 10-6 C, colocada no ponto P.
02. (MACKENZIE) Seja E o vetor campo elétrico no ponto A de um
campo elétrico. Colocando-se uma carga elétrica puntiforme q em A a 10. (UFPB) Duas cargas puntiformes iguais P
força elétrica F a que carga fica submetida: de valor q estão separadas por uma distância
0,8 m
a) tem sempre o mesmo sentido de E de 1,2 m. O módulo do campo elétrico resultante
b) tem sempre sentido oposto ao de E num ponto P, sobre a mediatriz do segmento
c) tem o mesmo sentido de E se q>0 e sentido oposto se q < 0; que une as cargas, a uma altura de 0,8m, é q q
10q 0,6 m
d) não apresenta, obrigatoriamente, a mesma direção do campo E. dado por E = N/C. Determine, em m2,
απεo
e) Não sei. o valor de α.
03.(F. FRANCISCANAS) Detecta-se a presença de um campo elétrico 11. (UFPE/UFRPE) Três cargas pontuais po- q q
em um ponto colocando-se ali uma carga elétrica e observando-se: sitivas estão dispostas em posições fixas sobre 60° 60°
a) O aparecimento de uma força elétrica sobre a carga; uma circunferência de raio R, de acordo com a
b) As vibrações da carga em torno do ponto; figura. Qual a razão, Q/q, entre as cargas, para
c) O maior ou o menor grau de eletrização da carga ; que o campo elétrico no centro da circunferência
Q
d) uma variação significativa no valor da carga; seja nulo?
e) n.r.a
12.(UFPE/UFRPE) Duas cargas puntiformes no vácuo, de mesmo
FÍSICA II
04.(F. M. SANTA CASA) Em um ponto do espaço: valor Q=125µC e de sinais opostos, geram campos elétricos no ponto
I. Uma carga elétrica não sofre ação de força elétrica se o campo elétrico P (vide figura). Qual o módulo do campo elétrico resultante, em P, em
nesse local é nulo; unidades de 107N/C?
II. Pode existir campo elétrico sem que aí exista força elétrica; -Q
III. Sempre que há uma carga elétrica esta sofre a ação de força. 3 cm
P
Responda de acordo com o código a seguir.
3 cm 4 cm
a) só I é correta. b) Só II é correta. c) Só III é correta. +Q
d) I e II são corretas.
13. (UFPE/UFRPE) A figura ao lado mostra um triângulo isósceles,
05. (UPE) Em relação ao conceito de Linhas de Força, pode-se afirmar que de lado L= 3 cm e ângulo de base 30º. Nos vértices da base temos
I II cargas pontuais q1 = q2 = 2 µC. Deseja-se colocar uma outra carga Q
0 0 geralmente se cruzam. = 8 µC, a uma distância Y verticalmente acima do vértice A, de modo
1 1 são a representação gráfica do campo elétrico. que o campo elétrico total em A seja igual a zero. Qual o valor de Y,
2 2 seu número é proporcional à intensidade do campo elétrico. em centímetros ?
3 3 numa carga positiva, são radiais convergentes.
4 4 num campo elétrico uniforme, são paralelas.
Y
06.(UPE-modificada) A
I II L L
0 0 O campo de uma força é um vetor cuja linha de ação coincide 30° 30°
com a linha de ação da força. q1 q2
10
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FÍSICA II
Isso mostra a equivalência entre as leis de Gauss e Coulomb.
qualquer de cargas. Calcular o fluxo do vetor
campo elétrico resultante dessas cargas sobre Campo Elétrico de um condutor esférico carregado
tal superfície pode parecer bastante complicado,
principalmente se não existir simetria na distri- Analisemos agora o campo elétrico num condutor qualquer
buição de cargas e na forma da superfície. carregado para os seguintes casos:
No entanto, existe uma lei, conhecida como Lei de Gauss, em
homenagem ao famoso matemático Carl Friedrich Gauss, que conseguiu Interior do condutor: Nós sabemos que num condutor as cargas
elétricas se concentram sobre a superfície externa, atingindo uma
obter uma fórmula matemática para tal cálculo. Ela diz que: φ = Q / ε
situação de equilíbrio. Uma situação de equilíbrio implica a ausên-
Onde Q é a carta líquida interna à superfície e ε é a permis- cia de campos elétricos no interior do condutor, pois tais campos
sividade elétrica do meio. A superfície em questão é dita gaussiana. gerariam forças que fariam as cargas se movimentarem, quebrando
Já que nós sabemos relacionar o fluxo com o campo elétrico, o equilíbrio. Logo, o campo no interior do condutor é nulo.
em certos casos, quando as superfícies possuírem alta simetria, po-
deremos usar o resultado acima para determinar o módulo do campo Superfície do condutor: Na superfície do condutor o campo
elétrico deve ser perpendicular à superfície externa, caso contrário
elétrico. poderíamos decompor o vetor e gerar uma componente tangencial
que atuaria sobre as cargas, gerando forças que quebrariam o
Equivalência entre a Lei de Gauss e a Lei de Coulomb equilíbrio do sistema.
Se a Lei de Coulomb e a Lei de Gauss são verdadeiras, elas Vizinhanças do Condutor: Um resultado que não iremos de-
monstrar aqui é que o campo elétrico próximo à superfície externa
não podem se contradizer, isso é, os resultados obtidos através de uma do condutor é perpendicular a superfície e sua intensidade é o
delas, deve ser idêntico ao obtido pela outra nas mesmas condições. dobro da intensidade do campo elétrico sobre a superfície do
Iremos, agora, deduzir a lei de Coulomb para uma partícula condutor.
em repouso a partir da Lei de Gauss. Epróx = 2 Esup
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Podemos agora analisar o caso específico em que o condutor e) o fluxo elétrico que atravessa a área B é igual ao fluxo que atravessa
é esférico. a área A.
No interior do condutor, sabemos que, independente de sua Solução:
forma, o campo tem intensidade nula. A resposta é a letra E. Mesmo as superfícies gaussianas tendo áreas
Num ponto no exterior da esfera, devido à simetria da distri- diferentes, todo o fluxo de campo que passar por uma, deverá passar
buição das cargas, podemos considerar o condutor como uma partícula pela outra. A variação da área é compensada pela variação do campo
com toda sua carga no centro da esfera. Com isso, o valor do campo elétrico, mantendo o fluxo igual nas duas superfícies gaussianas.
será dado pela lei de Coulomb:
E = Kq/d2 03. Que raio deve ter uma esfera condutora, para produzir nas vizinhan-
Num ponto próximo à superfície do condutor, a distância d é aproxima- ças de sua superfície externa um campo elétrico de intensidade 1,0 kC,
damente o raio do condutor. Assim: quando recebe 4,0 x 1011 elétrons? Sabe-se que a constante eletrostática
Epróx = Kq/R2 do meio vale 1,0 x 1010 unidades SI.
Solução:
Como sabemos que Epróx = 2 Esup , temos, finalmente: Epróx = Kq/R2 = Kne/R2 = 1 x 1010 x 4 x 1011 x 1,6 x 10-19/ R2 = 1000
R2 = 0,64
Esup = Kq/2R2 R = 0,8 m
1
E sup = Epróx
2
V0
um campo elétrico uniforme E. A distância entre as
placas é d. Um elétron de carga e e massa m é libe- V0
Solução: F = ma, e F = Ee V0
Então:
x1 x2 x x1 x2 x
ma = Ee ⇒ a = Ee/m 0 0
FÍSICA II
mas s = so + ν o t +
1 2
at onde 02. (AFA) Uma gota de óleo de massa m e
2 carga q é solta em uma região de campo elé-
trico uniforme E, conforme mostra a figura.
s = d, so = 0, vo = 0 Mesmo sob o efeito da gravidade a gota
2d move-se para cima com aceleração g. O
1 2d 2dm módulo do campo elétrico é:
⇒ d = at 2 ⇒ t = = Ee =
2 a m Ee 2mg 2mg 2qg 2m
a) E= b) E= c) E= d) E=
q g m qg
02. (ITA) Uma carga puntual P b
é mostrada na figura adiante com a
A = 4π a2 03. (UFPE/UFRPE) A figura mostra a po-
sição de equilíbrio de uma esfera de massa
duas superfícies gaussianas A e B = 4π b2 0,1 kg, carregada positivamente, pendurada
E 45°
B, de raios a e b = 2a, respectiva- P por um fio isolante de massa desprezível,
mente. Sobre o fluxo elétrico que sob a ação de um campo elétrico uniforme
passa pelas superfícies de áreas e constante (E = 5,0x104 V/m), cuja direção
A e B, pode-se concluir que: está indicada. Calcule o valor da carga da
esfera em C.
a) o fluxo elétrico que atravessa a área B é duas vezes maior que o fluxo
que passa pela área A. 04. (EN) Uma partícula de massa 100g e carga elétrica positiva de
b) o fluxo elétrico que atravessa a área B é a metade do fluxo que passa 2,00 x 10-2C é lançada horizontalmente, com velocidade de 10,0m/s,
pela área A. em uma região onde existe um campo elétrico vertical, com sentido para
cima e de módulo 40,0N/C. Considerando a ação do campo gravitacional
c) o fluxo elétrico que atravessa a área B é 1/4 do fluxo que passa pela
constante, cuja aceleração da gravidade tem módulo 10m/s2, o valor da
área A. distância horizontal, em metros, que a partícula percorrerá de tal maneira
d) o fluxo elétrico que atravessa a área B é quatro vezes maior que o que caia de 1,00m é:
fluxo que passa pela área A. a) 1,00 b) 10,0 c) 2,00 d) 30,0 e) 32,0
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05. (ITA) Um fio de densidade linear de carga positiva λ atravessa três 05.(UFMG) Observe a figura: + + + + + + + + +
superfícies fechadas A, B e C de formas, respectivamente, cilíndrica, Nesta figura, duas placas pa-
esférica e cúbica, como mostra a figura. Sabe-se que A tem comprimento ralelas estão carregadas com V
L = diâmetro de B = comprimento de um lado de C, e que o raio da base cargas de mesmo valor absoluto e-
de A é a metade do raio da esfera B. Sobre o fluxo do campo elétrico ∅, e de sinais contrários. Um elétron - - - - - - - - -
através de cada superfície fechada, pode-se concluir que: penetra entre estas placas com
C
λ velocidade V paralela às placas. Considerando que apenas o campo
B
A elétrico atua sobre o elétron, a sua trajetória entre as placas será:
a) Um arco de circunferência
b) Um arco de parábola
a) ∅A = ∅B = ∅C b) ∅A > ∅B > ∅C c) ∅A < ∅B < ∅C c) Uma reta inclinada em relação as placas.
d) ∅A / 2 = ∅B = ∅C e) ∅A = 2∅B = ∅C d) Uma reta paralela às placas.
e) Uma reta perpendicular às placas
06. (ITA) A figura mostra uma carga positiva q
puntiforme próxima de uma barra de metal. O cam- +
q
06. (AFA) Uma partícula de carga q e massa m é lançada com velo-
po elétrico nas vizinhanças da carga puntiforme e cidade v, perpendicularmente ao campo elétrico uniforme produzido por
da barra está representado pelas linhas de campo placas paralelas de comprimento a, distanciadas de b entre si. A partícula
mostradas na figura. penetra no campo num ponto eqüidis- a
Sobre o módulo da carga da barra Q , compara- tante das placas e sai tangenciando
bar
tivamente ao módulo da carga puntiforme positiva |q|, e sobre a carga a borda da placa superior, conforme
b
líquida da barra Qbar respectivamente, pode-se concluir que: representado na figura ao lado.
Desprezando a ação gravitacional, a
a) Qbar > |q| e Qbar > 0 b) Qbar < |q| e Qbar < 0 intensidade do campo elétrico é:
b2mv bmv b2mv 2 bmv 2
a) b) c) d)
c) Qbar = |q| e Qbar = 0 d) Qbar > |q| e Qbar < 0 qa 2qa2 2qa qa2
FÍSICA II
uniforme. Após percorrer a distância d = 2,0 m, ela atinge o ponto B
com velocidade v = 10 m/s. A aceleração da gravidade é desprezível. A 08. (UFPE/UFRPE) O pêndulo da figura está Fio
intensidade do campo elétrico é: em equilíbrio sob ação do campo gravitacional
a) 12,5 x 10-2 N/C b) 125 N/C c) 12,5 x 104 N/C vertical e de um campo elétrico horizontal de
d) 12,5 x 10 N/C
5
e) n.d.r. amplitude E = 2,0 kV/m. A esfera do pêndulo tem E
q,m
massa m = 3,0 kg e carga elétrica q = 2,0 x 10-2 C fio
03. (UFBA) A figura representa uma pla- tem massa desprezível. Qual o valor da tensão
g
θ
a resistência do ar, determine o tempo, em segundo necessário para a
bolinha retornar ao ponto de lançamento. m,q
13
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v E E pa + E c a = E pb + E c b
0,30 mm
que a mesma sofre um desvio de 0,30 mm ao atingir o final do percurso, Como a “energia não se perde nem se cria mas se transforma”,
o módulo da sua carga elétrica é de o que a partícula “perdeu” de energia potencial elétrica, “ganhou” em
a) 2,0 x 10-14 C. b) 3,1 x 10-14 C. c) 6,3 x 10-14 C. energia cinética, e o sistema permaneceu conservativo.
d) 3,1 x 10 C.
-11
e) 1,1 x 10 C.
-10
Num campo conservativo, o trabalho realizado pelas forças do
campo para deslocar uma partícula entre A e B não depende da trajetória
12 . (UFPE/UFRPE) Considere E seguida pela partícula para ir de A até B.
uma região do espaço onde existe
um campo elétrico uniforme de in- Demonstra-se que qualquer campo elétrico é conservativo.
FÍSICA II
v
tensidade E = 6,5x10-2 N/C, vertical Podemos fazer uma definição geral de diferença de energia
θ
e dirigido de baixo para cima. Uma potencial entre dois pontos A e B num campo conservativo mediante o
carga de -1,0 C e massa 1,0 g é lan- seguinte enunciado:
çada neste campo com velocidade “A diferença de energia potencial elétrica entre dois pontos A
inicial de 1,0 x 102 m/s fazendo um ângulo θ = 60° com a horizontal. e B é numericamente igual ao trabalho (com sinal contrário) realizado
A altura máxima atingida pela carga em relação ao nível horizontal de pelas forças do campo elétrico durante o deslocamento de carga de A
lançamento é, em metros: até B. ”
∆Ep= wab
13. (AFA) Baseando-se na Lei de Coulomb e na definição de campo
elétrico de uma carga puntiforme, podemos estimar, qualitativamente, Vale ressaltar que todo sistema evolui espontaneamente a fim
que o campo elétrico produzido por uma linha de transmissão de ener- de minimizar sua energia potencial.
gia, que tem uma densidade linear de cargas λ (C/m), a uma distância r, Deslocamento espontâneo � W > 0
perpendicular à linha, é proporcional a: Deslocamento não-espontâneo � W < 0
a) r λ b) r/ λ c) r2 λ d) λ/ r
Potencial Elétrico e Energia Potencial Elétrica
14. (UFPE/UFRPE) Uma carga puntiforme q = 5,0 x 10 C está coloca-
-9
da no centro de um cubo que está isolado do ambiente. Qual o fluxo do Sabemos que, quando colocamos +
+++ +
+ E
+ +
campo elétrico, em N m2/C, através de cada uma das faces do cubo? uma carga “q” próxima a uma a uma +
Q +
+ + q
+
carga fixa “Q” ela irá sofrer uma for- q + +
+
+
+ + ++ F
-
P
ça, que a fará entrar em movimento,
q F E
adquirindo energia cinética. -
E P
+
14
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Dizemos que uma carga de prova colocada numa região pró- Tal função, quando plotada, nos dará o gráfico abaixo, que mostra
xima a uma carga Q armazena energia potencial eletrostática, grandeza como varia o potencial eletrostático gerado por uma carga puntiforme com
que iremos simbolizar por Ep. Quando o móvel entra em movimento, a a distância.
energia potencial acumulada se transforma em energia cinética.
V V d
Podemos então, para um ponto do espaço ao redor de uma
0
carga Q, definir a grandeza potencial elétrico, como sendo a razão entre Q>0
Q>0
a energia potencial eletrostática que uma carga de prova “q” adquire
quando colocada nesse ponto, e o valor de “q”. Temos, assim: 0 d
FÍSICA II
efeito de corpos celestes vizinhos sobre o potencial elétrico da Terra é Solução:
desprezível, iremos, normalmente, adotar a superfície da Terra como um Iremos, inicialmente, calcular o valor dos potenciais nos pontos A e B:
plano infinito de potencial nulo, que servirá como referencial de potencial vA = kQ / 0,5 = 9 x 109 Q / 0,5 = 18 x 109 Q
eletrostático. vB = kQ / 0,4 = 9 x 109 Q / 0,4 = 22,5 x 109 Q
Assim, podemos definir a diferença de potencial U entre dois
pontos A e B como sendo U = VA – VB, desde que VA e VB tenham sido Assim:
medidos em relação ao mesmo referencial zero. vB – vA = (22,5 x 109 Q) – (18 x 109 Q) = (22,5 – 18) ( 109 Q) = 4,5 x 109 Q.
Sabemos que vB – vA = - 9000 V.
Potencial Gerado por uma carga puntiforme Assim, igualando: - 9000 = 4,5 x 109 Q � Q = - 9 x 103 / 4,5 x 109 = -2 x 10-6 C
Considere a situação da figura abaixo: 02. Num meio constante eletrostática igual a 9,0�109Nm²C-2, são
Q q É demonstrável que a energia potencial colocadas duas cargas puntiformes QA e QB distantes 40 cm uma da
d
eletrostática acumulada por esse siste- outra. Sabe-se que a carga QA é positiva, enquanto QB é negativa, e
ma é dada pela expressão: que no ponto médio de AB, o campo elétrico resultante tem intensidade
igual a 1,8 �10³N/C e potencial elétrico vale – 90V. determine os valores
Ep = K Qq / d
de QA e QB.
Assim, podemos aplicar a expressão obtida no tópico anterior,
e obter uma expressão para o valor do potencial eletrostático gerado Solução:
por uma partícula puntiforme. Iremos considerar que a carga Q gera o
QA EA QB
campo elétrico e a carga q é a carga de testes. Assim: + -
EB
V = Ep / q = (KQq / d) x (1 / q)
0,40 m
V = KQ/d
15
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
KQ KQ 9 ⋅ 109
Sabemos ER = EA + EB = A
+
B
= c) y y
(0,2)² (0,2)² 4 ⋅ 10 − 2 d)
(QA + QB) = 1,8 �10³
4 ⋅ 10 −2 ⋅ 1,8 ⋅ 103
Assim: Q A + QB = = 8 ⋅ 10 − 9 C
9 ⋅ 109
Por outro lado: 0 x 0 x
K QA K( − QB ) K QA K QB
VR = VA – VB = + = − = −90
0,2 0,2 0,2 0,2
−1
9
∴ 9 ⋅ 10 ( Q A − QB ) = −90 ∴
( −90) ⋅ 2 ⋅ 10 −9
Q A − QB = = −2
−1
2 ⋅ 10 9 ⋅ 10
9
Questões de Vestibulares
Q A + QB = 8 ⋅ 10 −9
−9
Q − QB = −2 ⋅ 10
Obtemos o sistema : A
−9
2 Q A = 6 ⋅ 10
01.(UFPE/UFRPE) A figura abaixo mostra duas cargas iguais q =
6 ⋅ 10 −9 1,0x10-11C, colocadas em dois vértices de um triângulo equilátero de
Logo: Q A = = 3 ⋅ 10 − 9 C
2 lado igual a 1cm. Qual o valor, em volts, do potencial elétrico no terceiro
|QB| = 8 �10-9 - |QA| = 8 �10-9 – 3 �10-9 vértice do triângulo (ponto P)?
|QB| = 5�10-9 C
q
Como QA > 0 e QB < 0, finalmente, QA = 3 �10-9 C e QB = 5 �10-9 C
P
Questões Propostas
q
desse plano como mostra a figura No ponto B, o vetor campo elétrico fixas e separadas pela distância de 6 cm, conforme a figura a seguir.
tem intensidade E e o potencial elétrico é V. N ponto A, os valores dessas (adote a constante eletrostática no vácuo k = 9 . 109N.m2/C2)
grandezas serão, respectivamente:
Q1 6cm Q2
a) E e V b) E e V c) E e V.
4 2 2 2
d) 2E e 2V. e) 4E e 2V. O potencial elétrico a 4cm à direita da carga Q2 vale, em volts:
a) 3,6 . 106; b) 3,6 . 105; c) 1,98 . 106;
02. (CESGRANRIO) A figura mostra duas car- P
d) 1,69 . 10 ; e) 1,56 . 10 .
FÍSICA II
6 5
16
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
07.(UFU) Uma carga puntiforme -Q, negativa, se encontra na origem Note que as equipotenciais são perpendiculares as linhas
de um eixo de coordenadas x (em metros). Foi tomado como referência de campo da região. Assim, para um campo elétrico uniforme, temos a
para o potencial o ponto O a vinte (20) metros da carga, isto é nesse seguinte configuração:
ponto O o potencial é assumido como sendo zero (V0 = 0), conforme a E
figura. Sendo VA – VB os potenciais dos pontos A e B, respectivamente,
em relação ao ponto O, tomando como referência, o correto é:
VA V0 = 0 VB
A 20 B x (em metros)
08.(UFAC) Num determinado ponto p do campo elétrico criado por +10V +8V +6V +4V +2V 0 -2V -4V -6V -8V -10V
FÍSICA II
(02) diminuindo-se a energia total E, o intervalo [a,b] de oscilação da
molécula aumentará. Como também é invariável o ângulo que a força faz com o deslo-
(03) Considerando que, para valores de r próximos de r0, a curva U(r) camento, em todos os trechos, o trabalho WAA1 realizado no trecho AA1 é:
aproxima-se muito de uma parábola, então, para valores E próximos
de U0, a energia potencial desse sistema molecular se comportar de qQ
WAA1 = F AA1 cos 0º = K 2
(r1 − rA )
maneira análoga à de um sistema mecânico massa-mola. r
r
WAA1 = KqQ r1 − rA = kqQ 1 − A
r
EQUIPOTENCIAIS r r
1 A
rr
1 A r1rA
1 1
Numa região do espaço onde existe um campo elétrico há WAA1 = KqQ −
rA r1
sub-regiões que possuem o mesmo potencial eletrostático. Tais regiões
são chamadas de equipotenciais. De modo análogo, podemos escrever:
v1
Se a região for um plano, as equipo-
tenciais serão linhas. Já se a região for o espaço v2 WA1A 2 = KqQ 1 − 1
v3 r
tridimensional, as equipotenciais serão superfí- v4 1 r2
cies. A figura ao lado ilustra as equipotenciais 1 1
WA 2A 3 = KqQ −
r
geradas por uma carga pontual num plano. 2 r3
Note que elas são circunferências 1 1
WA nA =KqQ −
r
centradas na carga, pois, para uma distância fixada da carga, como K e Q n rB
não variam, o valor de V é constante.
17
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Isso nos dá, finalmente, que: a) 1,8 J. b) 2,7 J. c) 3,6 J. d) 4,5 J. e) 5,4 J.
Solução:
WAB = EpA - EpB Nós sabemos que o trabalho da força elétrica para mover uma carga entre
dois pontos A e B num campo elétrico é dado por WAB = q UAB. O valor de
Como sabemos que Ep = qV, podemos substituir na equação q é dado. Assim, precisamos determinar o valor de UAB.
acima, obtendo: vA = kQ / 0,1 = 9 x 109 x 20 x 10-6 / 0,1 = 1,8 x 106
WAB = qVA – q VB = q (VA – VB) vB = kQ / 0,3 = = 9 x 109 x 20 x 10-6 / 0,3 = 0,6 x 106
Assim, UAB = vA – vB = 1,2 x 106
Como definimos UAB = VA – VB, temos, finalmente: Logo: WAB = 1,5 x 10-6 x 1,2 x 106 = 1,8 J
ALTERNATIVA A
WAB = q UAB
02. (UNIRIO) No esquema ap lado, apre- A
20 V
Note que o trabalho realizado pela força elétrica para levar a sentam-se as superfícies equipotenciais e as
90 V
carga do ponto A até o ponto B não depende da trajetória que a carga linhas de força no campo de uma carga elétri- r=
0 ,5m
Q 120 V
B
efetuou, apenas da diferença de potencial entre esses pontos. Uma força ca puntiforme Q fixa. Considere que o meio é C
que obedece tal propriedade é chamada de força conservativa, pois ela o vácuo (K0 = 9 �109Nm²/C²) e determine: D
não desperdiça energia através de forças dissipativas. a) o valor de Q;
Imagine, agora, uma partícula carregada com carga q se mo- b) o valor do campo elétrico em B.
vendo entre dois pontos A e B situados sobre a mesma equipotencial. O c) o trabalho realizado pela força elétrica
trabalho realizado pela força elétrica é dado por: sobre a carga q = - 2,0 � 10-10C para levá-la de A para C.
W = q (VA – VB) Solução:
a) Tomemos o ponto B. O raio de sua equipotencial vale 0,5m e o valor
Como A e B pertencem à mesma equipotencial, então temos do potencial vale, em sua equipotencial, 90 V. Assim:
que VA – VB = 0. Assim,
W=0 KQ KQ 9 ⋅ 10 ⋅ Q
V= = = = 90
d r 0,5
Ou seja, o trabalho realizado pela força elétrica para mover uma 90 ⋅ 0,5 −9
Q= 9
= 5 ⋅ 10 C
partícula carregada entre dois pontos situados sobre uma equipotencial 9 ⋅ 10
FÍSICA II
é nulo. Note que essa afirmação é muito forte. A partícula não precisa 9
KQ KQ 9 ⋅ 10 ⋅ 5 ⋅ 10
−9
45
b) E= = = = = 180 N / C
fazer todo o trajeto sobre a equipotencial. Mas se os pontos iniciais e d² r² (0,5)² 0,25
finais do movimento estiverem sobre a mesma equipotencial, o trabalho c)Sabemos que WAB = q UAB - 2 �10-10 � ( 120 – 20) = 2 �10-10(100) = 2 �10-8 J
será nulo.
Outra observação que podemos fazer é a seguinte: nós sabe- Questões Propostas
mos que, num campo elétrico uniforme, o trabalho realizado pela força
elétrica para mover uma partícula carregada entre dois pontos que distam
de uma distância “d” é dado por:
WAB = Fe d = q E d 01. (UFV) Na figura a seguir estão representadas algumas linhas de
fora do campo criado pela carga q. os pontos A, B, E e D estão sobre
circunferência centradas na carga.
Comparando com o resultado obtido acima, temos que:
B
A
WAB = q E d = q UAB �
C
� UAB = E d q
18
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
02. (FCMSC) Uma carga elétrica pontual positiva Q e cinco pontos 02.(UFPB) Um íon de massa igual a 4,8 x 10 kg e carga elétrica igual
-25
1,2,3,4 e 5 estão alinhados, como mostra afigura abaixo, sendo x a a 1,6 x 10 C é colocado em repouso numa região onde há um campo
-19
distancia de separação entre dois pontos consecutivos. Entre quais dos elétrico uniforme. Após 2 s, o íon atinge a velocidade de 1 x 106m/s.
seguintes pontos é maior o módulo da diferença de potencial elétrico Determine:
devido somente à presença dessa carga Q? a) o módulo da aceleração do íon.
b) a intensidade do campo elétrico.
x x x x x
c) a diferença de potencial entre o ponto onde o íon é colocado, inicial-
+Q 1 2 3 4 5
mente, e o ponto que atinge 2 s após.
a) 1 e 2 b) 2 e 3 c) 2 e 4 d) 2 e 5 e) 3 e 5
03. (UFPB) Duas placas planas e paralelas, separadas por 2 m de
03.(FUVEST) Duas pequenas esferas, q p
distância, estão uniformemente carregadas com cargas de sinais opos-
com cargas positivas e iguais a Q, encon- 2a 2a
tos, de modo que entre as placas há um campo elétrico uniforme de 30
tram-se fixas sobre um plano, separadas por N/C, perpendicular às placas. Determine:
uma distância 2a. Sobre esse mesmo plano, a) a diferença de potencial entre as placas;
no ponto P, a uma distância 2a de cada uma Q a a Q b) a energia cinética com que uma carga de 0,1 C atinge a placa negativa,
das esferas, é abandonada uma partícula tendo partido do repouso da placa positiva.
com massa m e carga q negativa. Desconsidere o campo gravitacional
e efeito não eletrostáticos. 04. (UNIUBE) Em uma região de campo elétrico uniforme de intensi-
dade E = 20000 N/C, uma carga q = 4 x 10-8 C é levada de um ponto A,
Determine, em função de Q, K, q, m e α, onde VA = 200 V, para um ponto B, onde VB = 80 V. O trabalho realizado
a) A diferença de potencial eletrostático V = V0 – Vp, entre os pontos O e P. pela força elétrica no deslocamento da carga entre A e B e a distância
b) A velocidade v com que a partícula passa por O. entre os pontos A e B são, respectivamente, iguais a:
c) A distância máxima Dmax, que α partícula consegue afastar-se de P. a) 4,8 x 10-6N e 6 x 10-3m. b) 4,8 x 10-6J e 6 x 10-3m.
Se essa distância for muito grande, escreva Dmax = infinito. c) 2,4 x 10 J e 8 x 10 m.
-5 -3
d) 2,4 x 10-5N e 6 x 10-3m.
e) 0 e 8 x 10 m.
-3
separadas? Despreze a atração gravitacional entre as partículas. 0,75mm, vale E = 6,40 x 104 N/C. Qual a
diferença de potencial, V, em volts, neces-
05. (PUC-SP) Um elétron-volt (eV) é, por definição a energia cinética sária para criar este campo?
adquirida por um elétron quando acelerado a partir do repouso, por uma
diferença de potencial de 1,0 V. Considerando a massa do elétron 9,0x10-31 06. (UESB) Uma partícula permanece em repouso em um campo
kg e sua carga elétrica em valor absoluto 1,6x10-19 C, a velocidade do elétrico vertical e dirigido para cima, produzido entre duas placas para-
elétron com energia cinética 1,0 eV tem valor aproximado: lelas e horizontais, igualmente carregadas com cargas de sinais opostos
a) 6,0 x 105m/s b) 5,0 x 105m/s c) 4,0 x 105m/s e distantes 2 cm. Se a partícula em questão possui massa igual a 4x10-13
d) 5,0 x 10 m/s
4
e) 6,0 x 10 m/s
4
kg e carga positiva 2,5x10-18 C, a diferença de potencial V, em 104 volts,
entre as placas, é:
FÍSICA II
06.Um elétron (massa m e a) 1,3 b) 1,8 c)2,6 d) 3,2 e) 3,8
carga – e) penetra no vácuo
existente entre duas placas d/2 07. (MACKENZIE) Um corpúsculo de 0,2 g eletrizado com carga de 80 x 10 C -6
metálicas eletrizadas, planas, v0 varia sua velocidade de 20 m/s para 80 m/s ao ir do ponto A para o ponto B de
paralelas e horizontais, com um campo elétrico. A ddp entre os pontos A e B desse campo elétrico é de:
velocidade v 0 , como representa a) 1500V b) 3000V c) 7500V
a figura. Sendo U a diferença d) 8500V e) 9000V
de potencial entre as placas, para que intensidade de v 0 o elétron se
chocará com alguma delas? 08. (UEFS) Uma partícula de massa 1,6 x 10 kg e carga elétrica -2µC
-11
01. (UFSE) Dois pontos A e B estão dispostos ao longo de uma linha 09.(EN) Uma partícula eletrizada, possuindo carga elétrica positiva
de força de um campo elétrico uniforme, distantes 6 cm. Sendo UAB=120 igual a +2,0x10-9C e massa igual a 1,0 x 10-10 kg, é abandonada do repou-
V a diferença de potencial entre esses dois pontos, pode-se afirmar que so num ponto P de um campo elétrico uniforme, horizontal e de módulo
uma carga q = 3x10-6 C colocada nesse campo fica sujeita a uma força, igual a 400V/m. Desprezando-se a ação gravitacional, a perda de energia
em newtons, de: potencial no deslocamento de 4,0m até um outro ponto Q é:
a) 6 x 10-3 b) 5 x 10-3 c) 3 x 10-3 a) 32 x 10-7J b) 16 x 10-7J c) 8 x 10-7J
d) 2 x 10 -3
e) 1 x 10-3
d) 32 x 10 J
-9
e) 16 x 10 J
-6
19
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
+ -
E
14.(UFPB) Numa região do espaço, há um campo A
E
+
+
-
-
elétrico uniforme E , cujo módulo vale 200 N/C. + -
De acordo com a figura ao lado, a reta AB é perpen- Do nosso estudo de campos elétricos, sabemos que:
dicular ao vetor E , enquanto a reta BC é paralela a I. Se a partícula possuir carga positiva, a força elétrica sobre ela terá sen-
tido paralelo ao das linhas de força. Assim, essa partícula se moverá
FÍSICA II
E . Sendo de 30 cm a distância de A e B, e 40 cm a
B C
distância de B a C, determine: no sentido das linhas de força, isto é, da região de maior potencial
a) O trabalho que a força elétrica realiza para levar uma para a região de menor potencial.
carga de 3 x 10-6C do ponto A ao ponto C. II. Se a partícula possuir carga negativa, a força elétrica sobre ela terá
b) A diferença de potencial VA – VC entre os pontos A e C. sentido contrário ao das linhas de força. Ou seja, ela se moverá no
sentido contrário ao das linhas fé força, isto é, da região de menor
15. (UFPE/UFRPE) O campo elétrico entre duas placas condutoras potencial, para a região de maior potencial.
carregadas, paralelas entre si e separadas de 4,0cm, vale 2,5 x 103 V/m
e é nulo na região externa. Um elétron movendo-se, inicialmente paralelo Analisemos, então, o trabalho realizado pela força elétrica nesse movimento.
às placas penetra na região do campo a 1,0cm da placa negativa. De I. Se a carga é positiva, o potencial do ponto inicial A é maior que o potencial
quanto aumenta a energia cinética do elétron em eV, do instante em do ponto final B. Logo U > 0. Como q > 0, finalmente, W = q U > 0.
que esta penetra na região do campo elétrico até o instante em que ele II. Se a carga é negativa, o potencial do ponto inicial A é menor que o potencial
atinge uma das placas? do ponto final B. Logo, U < 0. Como q < 0, finalmente W = q U > 0.
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Nós sabemos que partículas eletrizadas abandonadas sob a de outras cargas nas proximidades do condutor, da geometria (formato
influência de um campo elétrico, só executam um movimento entre dois do condutor) etc.
pontos da região que contem esse campo, se entre eles houver uma • O condutor pode não estar neutro e, ainda assim, ter potencial elétrico
diferença de potencial. diferente de zero.
Ao fornecemos ou retiramos elétrons de um condutor, eletriza- • Quando ligado à Terra, todo condutor assume potencial zero em
mos este condutor. Inicialmente, essa eletrização se dá apenas em uma relação à mesma.
região do mesmo. Com isso, cria-se uma diferença de potencial entre
esta região e as regiões mais distantes. Esta diferença de potencial cria O poder das pontas
campos elétricos que são responsáveis pela movimentação dos elétrons
Q
(portadores de carga) originando correntes internas. Estas correntes O potencial já definido, dado pela expressão V = k ⋅ é o
r
redistribuem o excesso de carga existente no interior do condutor até
mesmo em todo o condutor eletrizado. Porém a densidade de cargas
atingirem uma posição em que a diferença de potencial entre dois pontos
elétricas, também já definido anteriormente, dado pela expressão
quaisquer do condutor é nula.
Q
Quando o condutor atinge essa condição, dizemos que ele σ= , dá um significado importante à distribuição de cargas num
4 ⋅ π ⋅ r²
atingiu o equilíbrio eletrostático. condutor.
Quando falamos “entre dois pontos quaisquer do condutor” Embora o potencial elétrico seja o mesmo, a distribuição de
queremos dizer seu interior e a superfície. cargas elétricas não é.
Observe as duas expressões acima. Enquanto o potencial
Condutores Esféricos varia com o inverso do raio, a densidade de cargas elétricas varia com o
inverso do quadrado do raio. Como nas expressões acima o raio aparece
Um caso especial ocorre quando o condutor em questão no denominador da equação, + + +
+ +
+ + +
é esférico. Nesse caso, para pontos externos ao condutor, podemos quanto menor o raio maior será +
E2
E1 + R1 R2
considerar que toda sua carga está concentrada em seu centro. Assim, a densidade de cargas elétricas. +
+
para pontos externos ao condutor, é válida a relação Observe a figura ao lado. + + + +
+ +
+ +
Vext = KQ/d
Este corpo ilustra o ponto que queremos abordar. Ele tem
Onde “d” deve ser medido com relação ao centro da esfera. Fa- a aparência de duas esferas de raios diferentes ligados por uma cinta
zendo d = r, achamos que o potencial na superfície do condutor vale metálica. Obviamente pelo que já discutimos até a agora, estas duas
Vsup = KQ/r esferas estão no mesmo potencial elétrico. Porém, o raio da esfera 2 é
menor do que o da esfera 1.
Como o potencial no interior do condutor é igual ao potencial da
superfície, temos que o potencial no interior do condutor é dado por Q1 Q
A priori pode se pensar que como V1 = V2 ⇒ k ⋅ =k⋅ 2 , a
R1 r2
Vint = KQ/r
quantidade de cargas contidas em cada esfera é diretamente proporcional
Podemos, então, fazer os gráficos da variação do potencial ao seu raio. Isto é verdade: quanto maior o raio, maior a quantidade de
gerado por um condutor esférico eletrizado com carga Q, nos casos em cargas para se ter o mesmo potencial. Porém, se nossa abordagem é de
que Q > 0 e Q < 0.
como estão concentradas estas cargas. Para calcular a densidade de cargas
Q1 1 Q1 1 1 1
elétricas temos a expressão: σ1 = = ⋅ ⋅ = ⋅V⋅ , como
Para Q > O Para Q < O
FÍSICA II
4 ⋅ π ⋅ r² 4π r1 r1 4π ⋅ k r1
1
⋅ V é constante para as duas esferas, a densidade de cargas elétricas
V 4π ⋅ k 1
0 r é inversamente proporcional ao raio σ ≈ portanto caso o raio da segunda
r
Q d esfera tenda a zero a densidade das cargas naquele local tende ao infinito.
K
r
r d Q
0 V =K
r Este é o chamado poder + + +
+
V das pontas. Uma ponta pode ser
+ +
Vento
+ elétrico
+ +
Finalmente, algumas propriedades importantes dos condutores considerada uma esfera de raio +
+
+
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carregada eletricamente, começou a soltar faísca, porem Faraday ficou centro da esfera, em volts.
FÍSICA II
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Se não há diferença de potencial aplicada nas placas paralelas, a está a um potencial mais alto que o ponto A .
trajetória é uma reta denunciada na tela fluorescente (semelhante à da d) A curva L pode representar uma linha de força desde que L seja
TV). Quando é aplicada uma diferença de potencial entre as placas, o ortogonal à superfície do condutor nos pontos A e B.
elétron deixa marcado um traçado correspondente à deflexão provocada e) A curva L pode representar uma linha de força desde que a carga
pelo campo elétrico uniforme (despreze a atração gravitacional sobre total do condutor seja nula.
o elétron).
Se não há diferença de potencial aplicada nas placas paralelas, a 06.(ITA) A figura representa um condutor oco
trajetória é uma reta denunciada na tela fluorescente (semelhante à da e um outro condutor de forma esférica dentro
TV). Quando é aplicada uma diferença de potencial entre as placas, o da cavidade do primeiro, ambos em equilíbrio Q
elétron deixa marcado um traçado correspondente à deflexão provocada eletrostático. Sabe-se que o condutor interno tem
pelo campo elétrico uniforme (despreze a atração gravitacional sobre carga total +Q. Podemos afirmar que:
o elétron). a) Não há campo dentro da cavidade.
b) As linhas de força dentro da cavidade são retas radiais em relação à
esfera, como na figura.
c) A carga na superfície interna do condutor oco é –Q e as linhas de
força são perpendiculares a essa superfície.
d) A carga na superfície interna do condutor oco é –Q e as linhas de
forças tangenciam essa superfície.
e) Não haverá diferença de potencial entre os dois condutores se a carga
do condutor oco também for igual a Q.
Quanto maior a diferença de potencial, maior a deflexão “y” do elétron
no final da trajetória. 07.(UFPE/UFRPE) Uma camada esférica Q1
Baseados nos resultados dessa experiência, traçamos, a seguir, gráficos isolante, cujos raios interno e externo valem
que devem corresponder à relação entre a diferença de potencial entre respectivamente, R1 = 10 cm e R2 = 20 cm R1 R
2 r
as placas (∆U) e o campo elétrico (E) produzido entre elas. Escolha o é carregada com cargas Q1 = 2,4 x 10-3C e
Q2
gráfico correto. Q2 = 0,2 x 10-3C, cada uma homogeneamente
distribuída em uma de suas superfícies (ver
∆U ∆U ∆U
figura)
a) b) c) Quanto vale F1/F2?
E E E Questões de Vestibulares
∆U ∆U
d) e)
01.(CEFET-PR) Sobre a superfície equipotencial, definida como lugar
geométrico do espaço formado por pontos de um mesmo potencial
E E elétrico, podemos afirmar que a alternativa errada é:
a) Todos os seus pontos apresentam potenciais iguais pela própria
04. Uma superfície equipotencial de um campo elétrico é um local definição.
FÍSICA II
onde todos os pontos desta superfície estão a um mesmo potencial b) O trabalho para movimentar uma partícula eletrizada sobre ela é nulo,
elétrico. Afirma-se, corretamente que o trabalho desenvolvido para uma por a força elétrica sobre ela é normal à trajetória.
carga livre ir de um ponto a outro ao longo de uma destas superfícies c) As linhas de força são sempre perpendiculares à superfície equipo-
é nulo porque: tencial.
a) O campo elétrico é sempre perpendicular às superfícies equipoten- d) Duas superfícies equipotenciais de potenciais diferentes se intercep-
ciais. tam em um único ponto do espaço.
b) A força elétrica em nestes casos, é acrescentar nula. e) Uma carga puntiforme isolada tem superfícies esféricas concêntricas
c) O deslocamento da carga em uma superfície equipotencial é inexistente. à carga que as gera.
d) A diferença de potencial entre dois pontos de uma superfície equipo-
tencial é sempre constante e diferente de zero. 02 .(FCMSCSP) As linhas de força de um campo elétrico são:
e) Uma linha de campo está sempre inteiramente contida em uma su- a) Perpendiculares às superfícies equipotenciais e dirigidas dos pontos
perfície equipotencial. de menor para os de maior potencial.
b) Perpendiculares às superfícies equipotenciais e dirigidas dos pontos
05. (ITA) Na figura, C é um condutor em equi- de maior para os de menor potencial.
- - -
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b) As linhas de força não podem ser fechadas. 09.(UFPB) Uma partícula carregada positivamente é colocada em
c) As linhas de força encontram perpendicularmente as superfícies equi- repouso num ponto cujo potencial elétrico é V0, de uma região onde há
potenciais. apenas um campo elétrico não-nulo. A respeito desta situação, pode-se
d) No interior de um condutor em equilíbrio eletrostático não existem afirmar que a partícula:
linhas de força. a) se deslocará para pontos de potencial V > V0.
e) A linha de força pode “nascer” e “morrer” em um equilíbrio eletrostático. b) se deslocará para pontos de potencial V = V0.
c) se deslocará para pontos de potencial V < V0.
04 .(PUC-SP) Assinale a afirmativa falsa: d) permanecerá em repouso.
a) Uma carga negativa, abandonada em repouso num campo eletros- e) se deslocará para pontos de potencial V maior ou menor que V0,
tático, fica sujeita a uma força que realiza sobre ela um trabalho dependendo de V0 ser positivo ou negativo.
negativo.
b) Uma carga positiva, abandonada em repouso num campo eletrostática, 10.(UPE) Para guardar um instrumento de precisão, de modo que
fica sujeita a uma força que realiza sobre ela um trabalho positivo. ele não fique exposto a campos elétricos, é necessário condicioná-lo
c) Cargas negativas, abandonadas em repouso num campo eletrostático, em um (uma):
dirigem-se para pontos de potencial mais elevado. a) prédio que tenha um sistema de pára-raios.
d) Cargas positivas, abandonadas em repouso num campo eletrostático, b) caixa de material isolante.
dirigem-se para pontos de menor potencial. c) caixa de material semicondutor.
e) O trabalho realizado pelas forças eletrostáticas ao longo de uma curva d) caixa térmica.
fechada é nulo. e) caixa metálica.
05.(UPE) Em relação ao conceito de Linhas de Força, pode-se afirmar que 11. (UFPE/UFRPE) Uma pirâmide
maciça é construída de um material ++ +
I II + + ++
metálico e repouso em uma superfície + + +
+ + + + + ++
0 0 geralmente se cruzam. isolante, conforme a figura. Se a pirâmi- + + + + ++
+ +
1 1 são a representação gráfica do campo elétrico. de é eletrizada positivamente, podemos + +
2 2 seu número é proporcional à intensidade do campo elétrico. afirmar com respeito ao campo elétrico
isolante
3 3 numa carga positiva, são radiais convergentes. Eint no interior da pirâmide que, na situ-
4 4 num campo elétrico uniforme, são paralelas. ação de equilíbrio de cargas:
a) o campo elétrico Eint, na parte superior (topo) da pirâmide, é maior
06.(UFPE/UFRPE) As figuras abaixo mostram gráficos de várias que na parte inferior (base) devido à maior proximidade entre as faces
funções versus a distância r, medida a partir do centro de uma esfera laterais.
metálica carregada de raio a0. Qual gráfico melhor representa o módulo b) o campo elétrico Eint, na parte superior (topo) da pirâmide, é menor
do campo elétrico, E, produzido pela esfera? que na parte inferior (base).
c) o campo elétrico Eint é constante e diferente de zero.
a) d)
F F
d) o campo elétrico Eint é nulo em qualquer ponto no interior da pirâmide.
e) o campo elétrico Eint é máximo no centro da pirâmide.
U
a0 r
U
a0 r 12. (AFA) Durante tempestade, um raio atinge um avião durante o vôo.
Pode-se afirmar que a tripulação
FÍSICA II
b) e)
F F
U U
a0 r a0 r
c)
F
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FÍSICA II
Q
C= C1V1 + C2V2 +...+ CnVn = V (C1 + C2 +...+ Cn)
V
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8 ⋅ 10 −6
03. (UFPB) Um capacitor está carregado com uma carga de 5,4 x 10 C. -5
VB = = 1,0 � 10³ V Uma das placas do capacitor está a um potencial de 90 V e a outra placa,
8 ⋅ 10 −9
a um potencial de 60 V. Determine:
−6 a) A capacitância do capacitor.
Q A + QB (12 + 8)10
b) V = = −9 = 2 � 10³ V b) A energia potencial acumulada no capacitor.
C A + CB ( 2 + 8)10
c) QA’ = CAV = 2 �10-9� 2 � 10³ = 4 � 10-6 C = 4µC 04.(PUC-MG) Uma carga positiva Q está distribuída sobre uma esfera
QB = CBV = 8 �10-9 � 2 � 10³ = 16 � 10-6 C = 16µC de raio R fabricada comum material condutor que pode ser inflado. A
esfera é inflamada ate que o novo raio seja o dobro do anterior.
02. Um condutor, inicialmente neutro, recebe 5 x 108 elétrons. Sabendo Nessa condição final, é CORRETO dizer que:
que a capacitância desse condutor vale 200 F, determine a energia que a) o potencial e a capacitância dobram de valor.
esse condutor passa a acumular. b) o potencial fica reduzido á metade e a capacitância dobra de valor.
Solução: c) o potencial e a capacitância ficam reduzidos à metade do valor inicial.
Como o corpo recebeu 5 x 1021 elétrons, sua carga líquida passou a ser d) o potencial e a capacitância não mudam.
de Q = - ne = - 1,6 x 10-19 x 5 x 1021 = -8 x 102 C. e) o potencial não muda e a capacitância fica reduzida à metade.
Assim, podemos fazer:
Ep = Q2 / 2C = (-800)2 / (2 x 200) = 1600 J. 05.(PUC-MG) Uma esfera condutora de raio R possui carga negativa
de valor Q. De repente sua carga dobra de valor. Nessa condição final,
Questões Propostas é CORRETO afirmar:
a) O potencial e a capacitância dobram de valor.
b) o potencial fica reduzido á metade e a capacitância dobra de valor.
c) o potencial e a capacitância ficam reduzidos à metade do valor inicial.
01. (UFPE/UFRPE) Uma grande esfera condutora, oca e isolada, d) o potencial dobra e a capacitância não muda.
está carregada com carga Q = 60μC. Por uma pequena abertura no e) o potencial não muda e a capacitância fica reduzida à metade.
topo da esfera, é introduzida uma pequena esfera, de carga q = -6 mC,
suspensa por um fio isolante. Se a pequena esfera toca a superfície in- 06 . (UECE) Considere duas esferas
terna do primeiro condutor, qual será a carga final da superfície externa metálicas, X e Y, sobre suportes isolantes, Y
da esfera maior? e carregadas positivamente. A carga de X
X
é 2Q e a de Y e Q. O raio da esfera Y é o
02.(UFPE/UFRPE) Duas esferas A B dobro do raio da esfera X. As esferas são
condutoras A e B, de raios rA = R R postas em contato através de um fio condu-
2R
e rB = 2R, estão inicialmente car- tor, de capacidade elétrica irrelevante, até
regadas com cargas qA = 150µC e ser estabelecido o equilíbrio eletrostático. Nessa situação, as esferas X
qB = -24µC, respectivamente. As esferas encontram-se afastadas por uma e Y. Terão cargas elétricas respectivamente iguais a:
FÍSICA II
Questões de Vestibulares x x x
I II III
V V
26
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
B
C A
FÍSICA II
a) a carga do condutor A passa a ser nula.
b) a carga total do condutor B é nula.
c) a carga induzida no condutor C é de + 5 µC.
d) a carga induzida no condutor C é nula.
e) a carga induzida no condutor C é de - 5 µC. 08. (IME) Uma esfera
de plástico maciça é eletrizada, ficando com uma densidade de
carga superficial σ = +0,05 C / m2. Em conseqüência, se uma carga
puntiforme q = +1μC fosse colocada exteriormente a 3 m do centro
da esfera, sofreria uma repulsão de 0,02πN. A esfera é descarregada
e cai livremente de uma altura de 750 m, adquirindo ao fim da queda
uma energia de 0,009πJ. Determine a massa específica do plástico
da esfera. (Considere g = 10 m/s2).
27
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 01 Tópico 01
Propostas Propostas
Questão 01 Questão 03
Nível: fácil Nível: fácil
Assunto: 6.25.58 Assunto: 6.25.58
I. Quando há equilíbrio o corpo está “neutro”, ou seja, I. Correto, havendo desequilíbrio de cargas elétricas o
possui o mesmo número de cargas positivas e negativas. corpo estará eletrizado.
VERDADEIRA II. Não necessariamente, caso o número de cargas elé-
II. O desequilíbrio de cargas elétricas é que promove a tricas de natureza positiva e negativa sejam iguais, o
eletrização de um corpo, tanto positivamente, quanto corpo estará neutro eletricamente.
negativamente. III. Não necessariamente conforme explicado no item II.
VERDADEIRA IV. Correto, as cargas elétricas, geralmente elétrons,
III. Corpo como o vidro, um dielétrico, pode ser eletriza- que saem de um corpo, e com isso desequilibra eletrica-
do pelo atrito “esfregação” com a lã. mente este, vai para o outro corpo, tornando desequili-
FALSO. brado eletricamente com o mesmo número de cargas
Resposta letra (a) elétricas, ou seja, os dois corpos ficam igualmente dese-
quilibrados eletricamente em número de cargas elétri-
(NI: 0414) cas, porém com a natureza, sinal, de suas cargas dife-
rentes.
Caderno 02 V. Sim é possível. A influência depende da distância do
Física 02 indutor ao induzido, portanto quanto mais próximo o
Tópico 01 indutor mais cargas elétricas ele desequilibra no indu-
Propostas zido, sem que haja alteração no número de cargas dese-
quilibradas do indutor.
Questão 02 Resposta letra (b)
Nível: fácil
Assunto: 6.25.58 (NI: 0416)
15/05/2010 84/181
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 01 Tópico 01
Propostas Propostas
Questão 05 Questão 06
Nível: médio Nível: médio
Assunto: 6.25.58 Assunto: 6.25.58
(NI: 0419)
Caderno 02
Física 02
Tópico 01
vestibulares
Questão 01
Nível: fácil
Assunto: 6.25.58
15/05/2010 85/181
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 01 Tópico 01
vestibulares vestibulares
Questão 02 Questão 05
Nível: fácil Nível: fácil
Assunto: 6.25.58 Assunto: 6.25.58
Q+0 Q
Como não há contato, não há transferência de cargas 1º ) AC ⇒ =
elétricas, portanto o corpo continua em sua totalidade
2 2
neutro. Porém, há indução e as cargas elétricas ficam Q +Q
3Q
separadas com cargas de natureza diferente sendo atra- 2º )CB ⇒ 2 =
ída pelo bastão eletrizado. 2 4
Resposta letra (b) Resposta letra (a)
Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 01 Tópico 01
vestibulares vestibulares
Questão 03 Questão 06
Nível: fácil Nível: fácil
Assunto: 6.25.58 Assunto: 6.25.58
Pela esfregação entre o pente e os fios de cabelos, ocor- 00 – Como o corpo B possuía –2C de carga elétrica, ao
reu transferência eletrônica entre eles. Portanto, o pen- receber +2C, este ficou neutro. VERDADEIRO
te ficou eletrizado. Os pedaços de papel, embora neu- 11 – A soma das cargas elétricas antes e depois da
tros, se polarizam com a proximidade do pente eletriza- transferência permanece inalterado – Princípio de con-
do. servação das cargas elétricas. Como a soma antes da
Resposta letra (a) transferência era QT=+6–2+4–4=+4, esta permanece
constante. VERDADEIRO.
(NI: 0422) 22 – Correto, conforme elucidado no item anterior.
VERDADEIRO.
Caderno 02 33 – Correto, o corpo A tinha 6C ao ceder 2C ficou com
Física 02 4C, carregado positivamente. VERDADEIRO.
Tópico 01 44 – Não é verdade, após a troca de apenas 1C, o corpo
vestibulares C fica com +3C e o D com –3C. FALSO.
Resposta: VVVVF
Questão 04
Nível: fácil
Assunto: 6.25.58
Q+0 Q
1º ) AB ⇒ =
2 2
Q +0
Q
2º ) AC ⇒ 2 =
2 4
Q +0
Q
3º ) AD ⇒ 4 =
2 8
Resposta letra (c)
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 01 Tópico 02
vestibulares Propostas
Questão 07 Questão 01
Nível: médio Nível: fácil
Assunto: 6.25.58 Assunto: 6.25.58
00 – Falso. Se estiver ou não eletrizado seria o correto Percebe-se que a distância foi triplicada, então:
11 – Correto. Esta é a descrição de um eletroscópio. kQq 1 kQq 1 27.10 −5
22 – Correto. O eletroscópio fica todo eletrizado com F'= = ⋅ 2 = ⋅F = = 3.10 −5 N
cargas de mesma natureza, o que faz com que as folhas (3d )2 9 d 9 9
sejam repelidas. Resposta: 03
33 – Não necessariamente, por indução cargas de uma
natureza se armazenam na esfera metálica enquanto (NI: 0428)
cargas de natureza oposta se armazenam nas duas fo-
lhas. Como as duas folhas ficam eletrizadas com cargas Caderno 02
de mesma natureza, estas se repele. Física 02
44 – Não. As cargas opostas ao bastão tendem a ficar Tópico 02
próximas da esfera metálica, deixando cargas de mesma Propostas
natureza do bastão nas lâminas metálicas.
Questão 02
Resposta: FVVFF Nível: fácil
Assunto: 6.25.58
(NI: 0426)
Observe o gráfico:
Caderno 02
Física 02
Tópico 01
vestibulares
Questão 08
Nível: fácil
Assunto: 6.25.58
Questão 03
Nível: médio
Assunto: 6.25.58
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Caderno 02 Questão 05
Física 02 Nível: médio
Tópico 02 Assunto: 6.25.58
Propostas
Observe o esquema:
Questão 04
Nível: médio
Assunto: 6.25.58
15/05/2010 88/181
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(NI: 0432)
(NI: 0434)
Caderno 02
Física 02 Caderno 02
Tópico 02 Física 02
Propostas Tópico 02
vestibulares
Questão 06
Nível: alto Questão 01
Assunto: 6.25.58 Nível: fácil
Assunto: 6.25.58
Observe o esquema a seguir:
00 – Não necessariamente, os dois condutores podem ser
idênticos e possuírem a mesma carga elétrica.
11 – Correto. Como são passados elétrons de um para
outro. O que cede fica em débito igual ao “crédito” de
quem recebe.
22 – Podem por esfregação.
33 – Ao induzir, o indutor atrai cargas de sinal contrário
e, portanto eletrizado o induzido com cargas de natureza
diferente do indutor.
44 – Correto. Diretamente proporcional às cargas e in-
F kQ 2 versamente proporcional ao quadrado da distância.
tan α = ⇒ F = P ⋅ tan α ⇒ 2 = P ⋅ tan α Resposta: FVFFV
P d
mas (NI: 0435)
d
senα = ⇒ d = senα ⋅ 2 L Caderno 02
2L Física 02
Então Tópico 02
vestibulares
kQ 2 sen 2α ⋅ 4 ⋅ L2
= P ⋅ tan α ⇒ Q = ⇒ Questão 02
sen 2α ⋅ 4 ⋅ L2 k
Nível: fácil
P ⋅ tan α Assunto: 6.25.58
Q = 2L ⋅ ⋅ senα
k
00 – Não. O que ocorre é exatamente o oposto
11 – diretamente proporcional ao inverso do quadrado
(NI: 0433)
da distância.
22 – Correto. Ao ser removido elétrons o corpo não está
Caderno 02
mais em equilíbrio eletrostático, neste caso o corpo esta-
Física 02
rá com excesso de cargas positivas.
Tópico 02
33 – Correto. Pelo mesmo motivo exposto acima.
Propostas
44 – Correto. A falta de elétrons indica que existe exces-
so de cargas positivas.
Questão 07
55 – Correto. Sendo o ouro um metal condutor este fun-
Nível: médio
ciona no eletroscópio de folhas.
Assunto: 6.25.58 66 – O eletroscópio não é, à priori, um dispositivo para
armazenar cargas elétricas. Ele é um dispositivo para
A força eletrostática é a força centrípeta que mantém o
indicar se outro corpo está eletrizado.
elétron em sua órbita então: Resposta: FXVVVF
v 2 kq 2 kq 2 k
FCP = FE ⇒ m ⋅ = 2 ⇒v= = e⋅
r r m⋅r m⋅r
Resposta letra (c)
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 02 Tópico 02
vestibulares vestibulares
Questão 03 Questão 05
Nível: fácil Nível: médio
Assunto: 6.25.58 Assunto: 6.25.58
Obs.: Falta indicar a massa do elétron = 9,1.10–31kg Como as cargas não se alteram o que importa é apenas
a mudança de distância. Como a força se altera com o
Sendo a força coulombiana é a força centrípeta que inverso do quadrado da distância, se as partículas foram
mantém o elétron em sua órbita, então: aproximadas para 1/6 da distância é de se esperar que a
mv 2 ke 2 v2 ke 2 força fique 36 vezes maior, senão vejamos:
FC = FE ⇒ = 2 ⇒ aC = = ⇒ kq1 q 2 kq1 q 2 ⎫
R R R mR 2 F1 = =
9 ⋅ 10 − 2 ⎪⎪ F2 9 ⋅ 10 − 2
( )
2
2 0,3
9.10 9 ⋅ 1,6 ⋅ 10 −19 ⎬ = = 36
aC = ≅ 10 ⋅ 10 22 m / s 2 kq1 q 2 ⎪ F1 2,5 ⋅ 10 −3
(9,1 ⋅10 )⋅ (5 ⋅ 10 )
kq1 q 2
−31 −11 2 F2 = =
0,05 2 2,5 ⋅ 10 −3 ⎪⎭
Resposta: 10
Resposta: 36
(NI: 0437)
(NI: 0439)
Caderno 02
Física 02 Caderno 02
Tópico 02 Física 02
vestibulares Tópico 02
vestibulares
Questão 04
Nível: médio Questão 06
Assunto: 6.25.58 Nível: médio
Assunto: 6.25.58
Temos:
A força que A exerce em C independe de outras cargas
k ⋅ 6q ⋅ 4q kq 2 ou forças, portanto:
F1 = = 24
d2 d2 k 2q 2 kq 2
Após o toque as cargas das duas esferas ficam: FBC = = 24 N ⇒ = 12 N
d2 d2
6q + 4q
Q= = 5q kq 2 1 kq 2 1
2 FAC = = ⋅ = ⋅ 12 = 3 N
Então: (2d )2 4 d 2 4
k ⋅ 5q ⋅ 5q kq 2 Resposta letra (e)
F2 = = 25
d2 d2
Portando continuam repelindo-se, pois ambas possuem
cargas de mesma natureza e com intensidade maior.
Resposta letra (a)
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 02 Tópico 02
vestibulares vestibulares
Questão 07 Questão 09
Nível: médio Nível: médio
Assunto: 6.25.58 Assunto: 6.25.58
Obs.: Enfatizar μ no gráfico Obs.: as forças que agem sobre a carga q3 não são “nulas” como indica
o enunciado. O que o autor da questão se refere é à soma vetorial nula,
ou força resultante nula.
Observe o gráfico:
Para que a soma seja nula temos que:
kq1 q3 k 4q1 q3 1 4
F13 = F23 ⇒ = ⇒ 2 = ⇒
x 2
(d − x ) 2
x (d − x )2
1 2 d
= ⇒ d − x = 2 x ⇒ d = 3x ⇒ x =
x d−x 3
Resposta (b)
Tomando o ponto (4,0m;10μN ) temos:
kq 2 −6 9 ⋅ 10 9 ⋅ q 2 (NI: 0443)
F= ⇒ 10 ⋅ 10 = ⇒
d2 4,0 2 Caderno 02
4,0 ⋅ 10 ⋅ 10
2 −6 Física 02
q= ≅ 1,3 ⋅ 10 −7 = 0,13μC Tópico 02
9 ⋅ 10 9 vestibulares
Resposta letra (d)
Questão 10
(NI: 0441) Nível: médio
Assunto: 6.25.58
Caderno 02
Física 02 a) Como a carga Q está em equilíbrio as cargas q1 e q2
Tópico 02 devem ser de mesma natureza. Æ q 2 = α ⋅ q1 ⇒ α ∈ ℜ +
vestibulares
Questão 08
Nível: fácil
Assunto: 6.25.58
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 02 Tópico 02
vestibulares vestibulares
Questão 11 Questão 12
Nível: médio Nível: médio
Assunto: 6.25.58 Assunto: 6.25.58
Como a soma vetorial deve ter a resultante nula, basta O equilíbrio das forças pode ser representada pelo es-
determinarmos a resultante numa das duas cargas posi- quema abaixo.
tivas. Dando nomes às cargas temos:
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 02 Tópico 02
vestibulares vestibulares
Questão 13 Questão 14
Nível: médio Nível: médio
Assunto: 6.25.58 Assunto: 6.25.58
quando a força elétrica de repulsão for igual ao seu peso, ⎝2⎠ ⎝2⎠ Agora podemos
então:
27 3 3 3 3
kQq h= = cm = ⋅ 10 − 2 m
PQ = FQq ⇒ mg = ⇒ 4 2 2
h2 calcular a força:
−2 9 ⋅ 10 9 ⋅ 10 −6 ⋅ 4 ⋅ 10 − 4 9 ⋅ 10 9 ⋅ 3 ⋅ 10 −6 ⋅ 2 ⋅ 10 −6
9 ⋅ 10 ⋅ 10 = ⇒ h = 2m Fqq0 = = 80 N
h2 2
⎛3 3 ⎞
Resposta: a) figura acima; b) 2m ⎜ ⋅ 10 −2
⎟
⎜ 2 ⎟
⎝ ⎠
Resposta: 80N
10
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 02 Tópico 02
vestibulares vestibulares
Questão 15 Questão 16
Nível: médio Nível: fácil
Assunto: 6.25.58 Assunto: 6.25.58
Pela simetria das cargas nos vértices da base podemos Observe o esquema abaixo:
concluir que as componentes horizontais das forças en-
tre as cargas AB e AC tem resultante nula. Portanto,
basta calcularmos a soma das duas componentes verti-
cais das forças relativas às cargas AB e AC. Observe a
figura:
Então temos:
FR = FAC ⋅ cos 30º + FAB ⋅ cos 30º =
1
(FAC + FAB ) Q2 Q2
2 FAB = =
⎛ x⎞
2
πε 0 ⋅ x 2
mas : q B = qC , então : FR = (2 FAC )
1
4πε 0 ⋅ ⎜ ⎟
2 ⎝2⎠
1 ⎛ kq q ⎞ kq q 3Q 2
FR = ⋅ ⎜ 2 ⋅ A2 C ⎟ = A2 C FBC =
2 ⎝ L ⎠ L 4πε 0 ⋅ x 2
(
⎛ 9 ⋅ 10 9 2 ⋅ 10 −6 ⋅ 3 ⋅ 10 −6
FR = ⎜
) ⎞⎟ = 60 N Como os vetores são ortogonais o módulo da força resul-
tante pode ser calculado por Pitágoras:
⎜
⎝ (
3 ⋅ 10 − 2 )2 ⎟
⎠
2 2
Resposta: 60 ⎛ Q2 ⎞ ⎛ 3Q 2 ⎞
FR = F 2
+F 2
= ⎜⎜ ⎟⎟ + ⎜⎜ ⎟⎟ ⇒
⎝ πε 0 ⋅ x ⎠ ⎝ 4πε 0 ⋅ x
AB BC 2 2
(NI: 0449) ⎠
Caderno 02
Física 02 25Q 4 5Q 2
FR = =
Tópico 02 16π 2 ε 02 ⋅ x 4 4πε 0 ⋅ x 2
vestibulares
E a tangente do vetor força resultante com o eixo x é
Questão 16
dado por:
Nível: fácil
Assunto: 6.25.58 Q2
FBC πε 0 ⋅ x 2 4
Inicialmente temos:
tan θ = = 2
=
FAB 3Q 3
F=
3kQ 2
= 3 ⋅ 10 −5
⇒
kQ 2
= 10 −5 4πε 0 ⋅ x 2
2 2
d d Resposta letra (a)
Após o contato as esferas idênticas ficam com a carga:
Q + 3Q
q= = 2Q e a força fica sendo:
2
k 2Q 2Q 4kQ 2
F'= 2
= 2
= 4 ⋅ 10 −5 N
d d
Resposta: a) 2Q; b) 4.10–5N
11
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 02 Tópico 02
vestibulares vestibulares
Questão 18 Questão 19
Nível: médio Nível: médio
Assunto: 6.25.58 Assunto: 6.25.58
O ponto não pode ser intermediário, pois seria atraído Observe o esquema abaixo:
por uma carga e repelida pela outra, portanto não ocorre
equilíbrio.
No ponto externo às duas cargas, a carga a ser colocada
em equilíbrio pode ser negativa ou positiva, pois esta
será repelida pela primeira e atraída pela segunda ou
vice-versa. Porém, o módulo do vetor resultante deve ser
zero. Então:
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 03 Tópico 03
Propostas Propostas
Questão 01 Questão 02
Nível: fácil Nível: médio
Assunto: 6.25.59 Assunto: 6.25.59
Questão 03
Nível: médio
Assunto: 6.25.59
kQ 9 ⋅ 10 9 ⋅ Q
a) E= ⇒ 1,8 ⋅ 10 4
= ⇒ Q = 8μC
d2 22
9 ⋅ 10 9 ⋅ 8 ⋅ 10 −6
b) E = = 8 ⋅ 10 5 N / C
(3 ⋅ 10 )
−1 2
13
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 03 Tópico 03
Propostas Propostas
Questão 04 Questão 06
Nível: fácil Nível: fácil
Assunto: 6.25.59 Assunto: 6.25.59
40 10
= 2 ⇒ 2d 2 = 30 − d 2 ⇒ d 2 = 10m
(30 − d 2 ) d 2
2
14
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 03 Tópico 03
vestibulares vestibulares
Questão 02 Questão 05
Nível: fácil Nível: fácil
Assunto: 6.25.59 Assunto: 6.25.59
Convencionalmente as linhas de força do vetor campo 00 – Nunca se cruzam. Caso fosse existiria um parado-
elétrico saem da carga positiva e chegam à carga nega- xo, a carga de prova poderia “escolher” qual linha se-
tiva. Portanto, colocando-se uma carga positiva de prova guir.
esta ficará sujeita a uma força no sentido do vetor cam- 11 – O conceito de campo é abstrato, porém Faraday
po elétrico. conferiu linhas de força para dar um aspecto concreto ao
Resposta letra (c) fenômeno estudado.
22 – Com a representação pelas linhas de força, Fara-
(NI: 0461) day, pode relacionar a intensidade do campo elétrico e a
quantidade de linhas de força. Quanto maior o número
Caderno 02 de linhas de força maior é a intensidade do campo elé-
Física 02 trico.
Tópico 03 33 – Na realidade, convencionalmente, são radiais di-
vestibulares vergentes.
44 – Correto. Placas planas paralelas e infinitas produ-
Questão 03 zem um campo elétrico uniforme.
Nível: fácil Resposta: FVVFV
Assunto: 6.25.59
(NI: 0464)
A carga de prova, como o nome sugere, serve para mos-
trar que existe nesta região um campo elétrico. O efeito Caderno 02
observado é o surgimento de uma força de atração ou Física 02
repulsão, dependendo da orientação do vetor campo Tópico 03
elétrico e da natureza da carga. vestibulares
Resposta letra (a)
Questão 06
(NI: 0462) Nível: médio
Assunto: 6.25.59
Caderno 02
Física 02 00 – O Campo é conceitualmente uma região que é afe-
Tópico 03 tada por determinado fenômeno físico. Neste caso como
vestibulares o fenômeno é uma força que se representa por um vetor,
o campo “região” resume-se apenas à linha de ação da
Questão 04 força.
Nível: médio 11 – Correto. Sendo o vetor campo, uma grandeza veto-
Assunto: 6.25.59 rial, esta segue as regras de soma vetorial.
22 – Incorreto. O vetor campo é tangencial à linha de
I. Correto. Caso o vetor campo elétrico seja nulo não força naquele ponto.
haverá força elétrica inserida neste ponto. 33 – Incorreto. É inversamente proporcional ao quadra-
II. Correto. Basta que não haja nenhuma carga de pro- do da distância.
va. O campo elétrico existe, ou seja, existe a região de kq k 2q 2kq 2 E
influência elétrica, porém sem carga de prova não há 44 – Vejamos: E= ⇒ E' = = = ,
força.
d 2
(2d ) 4d 2 4
2
III. Não necessariamente, esta pode estar isolada. Ela portanto correto.
origina um campo, porém não há força pois não existe Resposta: VVFFV
outra carga elétrica de prova.
Resposta letra (d)
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15/05/2010 98/181
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 03 Tópico 03
vestibulares vestibulares
Questão 07 Questão 10
Nível: fácil Nível: médio
Assunto: 6.25.59 Assunto: 6.25.59
(NI: 0466)
Caderno 02
Física 02
Tópico 03
vestibulares
Questão 08
Nível: médio
Assunto: 6.25.59 Na soma vetorial, pela simetria, na direção horizontal é
zero. Portanto, devemos calcular a soma vetorial verti-
Sendo o aumento da distância: cal.
d = 20cm⎫ 3 Por Pitágoras, facilmente, deduzimos que os dois lados
⎬d ' = d ⇒ iguais do triângulo isósceles vale 1,0m, então:
d ' = 30cm⎭ 2
q
kq kq 4 E R = 2 EY = 2 E ⋅ cos θ = 1,6 E = 1,6 ⋅ ⇒
E = 2 ⇒ E' = = E⇒ 4πε 0 ⋅ 12
d ⎛3 2⎞ 9
⎜ d ⎟ q 10q
⎝2 ⎠ E R = 0,4 = ⇒ α = 25
πε 0 α ⋅ πε 0
4
E ' = ⋅ 6 ⋅ 10 6 ≅ 2,7 ⋅ 10 6 N / C
9 Resposta: 25
Resposta letra (b)
(NI: 0467)
Caderno 02
Física 02
Tópico 03
vestibulares
Questão 09
Nível: fácil
Assunto: 6.25.59
kq 1 kq 1 32
a) E 2 = = ⋅ 2 = ⋅ E1 = = 8N / C
(2r ) 2
4 r 4 4
−6
b) F2 = E 2 ⋅ q 0 = 8 ⋅ 2 ⋅ 10 = 1,6.10 −5 N
Resposta: a) 8N/C ; b) 1,6.10–5 N
16
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 03 Tópico 03
vestibulares vestibulares
Questão 11 Questão 13
Nível: fácil Nível: médio
Assunto: 6.25.59 Assunto: 6.25.59
Observe o esquema abaixo:
Observe a figura:
Questão 12
Nível: médio
Assunto: 6.25.59
Resposta: 54
17
15/05/2010 100/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 04 Tópico 04
Propostas Propostas
Questão 01 Questão 02
Nível: médio Nível: médio
Assunto: 6.25.59 Assunto: 6.25.59
18
15/05/2010 101/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 04 Tópico 04
Propostas Propostas
Questão 03 Questão 05
Nível: médio Nível: fácil
Assunto: 6.25.59 Assunto: 6.25.59
Observe o esquema a seguir: Como o campo elétrico está representado por uma única
linha de força, constituída pelo fio em questão. As áreas
que este irá atravessar independem da forma, contanto
que seja perpendicular ao fluxo. Além do mais pela Lei
de Gauss, o fluxo do campo elétrico ( ) através de uma
superfície fechada depende das cargas internas (qi) e da
permissividade elétrica do meio ( ). Sendo o valor da
carga interna qi calculada por .L, e sendo e L iguais
nas três superfícies, para um mesmo meio, temos:
Pelo esquema vemos claramente que:
φ A = φ B = φC
F
tan 45º = E ⇒ FE = P ⇒ Eq = mg ⇒ Resposta letra (a)
P
mg 0,1 ⋅ 10 (NI: 0477)
q= = = 2 ⋅ 10 −5 C = 20μC
E 5,0 ⋅ 10 4
Caderno 02
Resposta: 20 Física 02
Tópico 04
(NI: 0475) Propostas
Caderno 02 Questão 06
Física 02 Nível: alto
Tópico 04 Assunto: 6.25.59
Propostas
O fluxo do campo elétrico, através de uma super-
Questão 04 fície fechada imaginária qualquer, é diretamente pro-
Nível: alto porcional à carga elétrica total contida em seu interior.
Assunto: 6.25.59 Podemos, então, imaginar uma superfície envolvendo
somente a carga positiva e outra, somente a barra.
As forças que atuam na partícula são: a gravitacional Examine a figura a seguir:
(campo uniforme – nas proximidades da Terra) e a elé-
trica (campo elétrico uniforme de acordo com o enuncia-
do). Como o sentido do vetor campo elétrico é para cima
e a carga é positiva, a força eletrostática tem sentido
para cima. Portanto, devemos calcular a força resultan-
te (Peso menos Força eletrostática) para determinarmos
a aceleração com que a partícula cai verticalmente. Veja
o cálculo a seguir:
FR = P − FE = mg − Eq = 0,1 ⋅ 10 − 40 ⋅ 2 ⋅ 10 −2 = 0,2 N
Com relação à carga +q, temos 8 linhas saindo o que
F 0,2 2h 2 ⋅1 implica em uma carga positiva. Para a barra temos 5
⇒a= R = = 2m / s 2 ⇒ t q = = = 1s
m 0,1 a 2 linhas chegando e 3 saindo. Isto significa uma carga
negativa. Como a carga é proporcional ao número de
como : v X = 10m / s ⇒ Δx = v X ⋅ t q = 10 ⋅ 1 = 10m
linhas que atravessa a superfície, teremos uma carga
Resposta letra (b) negativa para a barra e |Qbar | < |q|
Resposta letra (b)
19
15/05/2010 102/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 04 Tópico 04
vestibulares vestibulares
Questão 01 Questão 03
Nível: fácil Nível: médio
Assunto: 6.25.59 Assunto: 6.25.59
(NI: 0479)
20
15/05/2010 103/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0484)
(NI: 0482)
Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 04 Tópico 04
vestibulares vestibulares
Questão 05
Nível: fácil Questão 07
Assunto: 6.25.59 Nível: fácil
A única força que atua no elétron é de natureza Assunto: 6.25.59
elétrica, como o campo é uniforme, a força que atua no
elétron é constante. O dipolo se alinhará ao vetor campo elétrico com a carga
elétrica negativa ficando à esquerda da carga positiva,
uma vez que as linhas de força convergem para a região
que contém um corpo carregado negativamente.
Portanto, sofrerá uma rotação inicialmente no sentido
horário, posteriormente, como as cargas são de igual
intensidade e o campo é uniforme, permanecerá em
equilíbrio, pois as forças que atuam nas duas cargas são
Sendo assim sua trajetória deve obedecer a uma equa-
iguais em módulo.
ção do 2º grau do tipo: Δx = v 0 t + 12 at , sendo as únicas
2
Resposta letra (e)
variáveis o tempo e a posição. A trajetória descrita pelo
elétron é uma parábola. (NI: 0485)
Resposta letra (b)
Caderno 02
(NI: 0483) Física 02
Caderno 02 Tópico 04
Física 02 vestibulares
Tópico 04
vestibulares Questão 08
Questão 06 Nível: médio
Nível: alto Assunto: 6.25.59
Assunto: 6.25.59
Observe a figura:
Examine a figura:
21
15/05/2010 104/181
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 04 Tópico 04
vestibulares vestibulares
Questão 09 Questão 10
Nível: alto Nível: alto
Assunto: 6.25.59 Assunto: 6.25.59
22
15/05/2010 105/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 04 Tópico 04
vestibulares vestibulares
Questão 11 Questão 12
Nível: alto Nível: médio
Assunto: 6.25.59 Assunto: 6.25.59
23
15/05/2010 106/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 04 Tópico 05
vestibulares Propostas
Questão 13 Questão 01
Nível: médio Nível: fácil
Assunto: 6.25.59 Assunto: 6.25.60
kQ 1
d QB = 4 2 + 3 2 = 5m ⇒ E B = = kQ ⇒
5 2 25
kQ = 25 E B
kq ⎫
E= 2⎪ 1 1
r ⎪E ≈ λ V B = E B .d B = kQ ⋅ 5 = kQ ⇒ kQ = 5V B
⎬ 25 5
q ⎪ r
λ= ⎪ kQ
EA = 2 =
1
⋅ kQ =
1 E
⋅ 25 E B = B
r ⎭ 10 100 100 4
Resposta letra (d) 1 kQ 5V B V B
VA = E Ad A = ⋅ kQ ⋅ 10 = = =
(NI: 0491) 100 10 10 2
Resposta letra (a)
Caderno 02
Física 02
Tópico 04
vestibulares
Questão 14
Nível: médio
Assunto: 6.25.59
24
15/05/2010 107/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0493)
(NI: 0494)
Caderno 02
Física 02 Caderno 02
Tópico 05 Física 02
Propostas Tópico 05
Propostas
Questão 02
Nível: médio Questão 03
Assunto: 6.25.60 Nível: médio
Assunto: 6.25.60
Observe a figura:
Observe a figura:
Fazendo :
Primeiramente vamos calcular o potencial em P. Como
as duas cargas são iguais de sinais opostos e encontram- d1 = 5cm
se à mesma distância de P, supomos que o potencial e
neste ponto seja zero, senão vejamos:
d 2 = 10cm
VP = V1P + V2 P =
kQ1 kQ2 k
d
+
d d
k
= ⋅ 10 −6 + ⋅ − 10 −6 = 0
d
( ) ⎛ kq kq ⎞ ⎛ kq kq ⎞
Para calcularmos vetor campo elétrico vemos que na
V AB = V A − VB = ⎜⎜ − ⎟⎟ − ⎜⎜ − ⎟⎟ ⇒
soma vetorial, pela simetria, a soma das componentes
⎝ d1 d 2 ⎠ ⎝ d 2 d1 ⎠
verticais do vetor campo elétrico é nula, portanto basta 2kq 2kq
somarmos as componentes horizontais.
V AB = − ⇒
d1 d2
⎛ 9 ⋅ 10 9 ⋅ 5 ⋅ 10 −11 9 ⋅ 10 9 ⋅ 5 ⋅ 10 −11 ⎞
E R = E1 X + E 2 X = E1 cos 60 º + E 2 cos 60 º =
1
(E1 + E 2 ) V AB = 2⎜⎜ − ⎟⎟ = 9V
2 ⎝ 5 ⋅ 10 − 2 10 ⋅ 10 − 2 ⎠
Como E1 e E2 são iguais em módulo, pela simetria das Resposta: 09
posições das cargas, temos:
1 kQ 9 ⋅ 10 9 ⋅ 10 −6
ER = ⋅ 2 E1 = E1 = 2 = = 10 5 V / m
2 d 3 ⋅ 10( −1 2
)
Resposta letra (a)
25
15/05/2010 108/181
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(NI: 0496)
(NI: 0495)
Caderno 02
Caderno 02 Física 02
Física 02 Tópico 05
Tópico 05 vestibulares
Propostas
Questão 01
Questão 04 Nível: fácil
Nível: fácil Assunto: 6.25.60
Assunto: 6.25.60
Observe a figura:
Caderno 02
Física 02
Tópico 05
vestibulares
Questão 02
Nível: fácil
Resposta letra (a) Assunto: 6.25.60
Observe a figura:
kq kq
VP = − ⇒
d1 d 2
9 ⋅ 10 9 ⋅ 1,2 ⋅ 10 −9 9 ⋅ 10 9 ⋅ 1,2 ⋅ 10 −9
VP = − = 90V
4 ⋅ 10 − 2 6 ⋅ 10 − 2
Resposta: 90
26
15/05/2010 109/181
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 05 Tópico 05
vestibulares vestibulares
Questão 03 Questão 05
Nível: fácil Nível: fácil
Assunto: 6.25.60 Assunto: 6.25.60
kQ1 kQ2
V = −2
+ ⇒
10 ⋅ 10 4 ⋅ 10 − 2 kQ kQ kQ kQ
9 ⋅ 10 9 ⋅ 2 ⋅ 10 −6 9 ⋅ 10 9 ⋅ 8 ⋅ 10 −6 V2 = − + =
V = −2
+ −2
= 1,98 ⋅ 10 −6 V x x 4x 4x
10 ⋅ 10 4 ⋅ 10 kQ kQ kQ 2kQ + 3kQ − 6kQ kQ
Resposta letra (c) V1 = + − = =−
3x 2 x x 6x 6x
(NI: 0499)
Portanto: V2 > V1
Caderno 02
Física 02 Resposta letra (d)
Tópico 05
vestibulares (NI: 0501)
Questão 04 Caderno 02
Nível: médio Física 02
Assunto: 6.25.60 Tópico 05
vestibulares
Observe o esquema abaixo:
Questão 06
Nível: médio
Assunto: 6.25.60
27
15/05/2010 110/181
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(NI: 0504)
(NI: 0502) Caderno 02
Física 02
Caderno 02 Tópico 05
Física 02 vestibulares
Tópico 05 Questão 09
vestibulares Nível: alto
Assunto: 6.25.60
Questão 07
Nível: fácil Observe o gráfico:
Assunto: 6.25.60
Observe o esquema:
28
15/05/2010 111/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
ção inicial é E p = qV P =
kqQ
e a energia potencial no 0,2 ⋅ 10 −3 v 2
tão: = 9 ⋅ 10 − 2 ⇒ v = 30m / s .
a 2
ponto O é zero, pois neste ponto a carga q está igual- Resposta: 30
mente atraída pelas cargas Q em sentidos opostos.
29
15/05/2010 112/181
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(NI: 0511)
(NI: 0509)
Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 06 Tópico 06
Propostas vestibulares
Questão 05
Nível: médio Questão 01
Assunto: 6.25.60 Nível: fácil
Assunto: 6.25.60
mv 2
EC = E P ⇒ = qV ⇒ U 120
2 E= = = 2000V / m ⇒
d 6 ⋅ 10 − 2
2 ⋅ 1,6 ⋅ 10 −19 ⋅ 1
v= −31
≅ 6,0 ⋅ 10 5 m / s F = Eq = 2000 ⋅ 3 ⋅ 10 −6 = 6 ⋅ 10 −3 N
9 ⋅ 10 Resposta letra (a)
Resposta letra (a)
(NI: 0512)
(NI: 0510)
Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 06 Tópico 06
Propostas vestibulares
Questão 06
Nível: alto Questão 02
Assunto: 6.25.60 Nível: médio
Assunto: 6.25.60
Para o elétron não se chocar ele deve percorre a distân-
cia l antes que a aceleração devida ao vetor campo elé- Δv 10 6
trico a faça percorrer a distância vertical d/2. a= = = 5 ⋅ 10 5 m / s 2 ⇒
Δt 2
Δx l
tX = = F = ma = 4,8 ⋅ 10 − 25 ⋅ 5 ⋅ 10 5 = 2,4 ⋅ 10 −19 N ⇒
v0 v0
A velocidade vertical inicial é zero e a aceleração é uni- F 2,4 ⋅ 10 −19
F = E⋅q ⇒ E = = = 1,5 N / C ⇒
forme se considerarmos o vetor campo elétrico uniforme, q 1,6 ⋅ 10 −19
portanto temos:
1 1
U Uq d = a ⋅ t 2 = ⋅ 5 ⋅ 10 5 ⋅ 2 2 = 10 6 m ⇒
E= ⇒ F = Eq = ⇒ 2 2
d d
ΔU = 0 − E ⋅ d = −1,5 ⋅ 10 6 V
Uq Uq
F = ma = ⇒a=
d md /
Resposta: a) 5.105m/s2 ; b) 1,5N C; c) ∆U = –1,5.106V
Então:
d 1 d (NI: 0513)
= a ⋅t2 ⇒ t = ⇒
2 2 a Caderno 02
d m Física 02
tY = =d ⇒ Tópico 06
Uq Uq vestibulares
md
mas : Questão 03
Nível: fácil
tY ≥ t X ⎫ Assunto: 6.25.60
⎪ l m l Ue
e ⎬⇒ ≤d ⇒ v0 ≥
q = e ⎪⎭
v0 Ue d m a) U = Ed = 30 ⋅ 2 = 60V
τ = F ⋅ d = Eqd = 30 ⋅ 0,1 ⋅ 2 = 6 J ⇒
b)
Resposta: v0 ≥
l Ue τ = ΔE C ⇒ E C = 6 J
d m Resposta: a) 60V; b) 6J
30
15/05/2010 113/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0517)
(NI: 0514) Caderno 02
Física 02
Caderno 02 Tópico 06
Física 02 vestibulares
Tópico 06 Questão 07
vestibulares Nível: médio
Assunto: 6.25.60
Questão 04
Nível: médio A variação da energia cinética é igual ao trabalho reali-
Assunto: 6.25.60 zado pelo vetor campo elétrico, então:
mv 2 − mv02
τ = q ⋅ ΔV = 4 ⋅ 10 ⋅ (V A − VB ) ⇒
−8 ΔE C = τ ⇒ = Uq ⇒
2
τ = 4 ⋅ 10 −8 ⋅ (120) = 4,8 ⋅ 10 −6 J 0,2 ⋅ 10 −3 ⋅ 80 2 − 0,2 ⋅ 10 −3 ⋅ 20 2
= U ⋅ 80 ⋅ 10 −6 ⇒
U 120 2
d= = = 6 ⋅ 10 −3 m
E 2 ⋅ 10 4 U = 7500V
Resposta letra (b) Resposta letra (c)
31
15/05/2010 114/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0520)
(NI: 0522)
Caderno 02
Física 02 Caderno 02
Tópico 06 Física 02
vestibulares Tópico 06
vestibulares
Questão 10
Nível: alto Questão 12
Assunto: 6.25.60 Nível: fácil
Assunto: 6.25.60
U 7 ⋅ 10 −2
a) E= = −9
= 10 7 V / m U = Ed = 2 ⋅ 10 3 ⋅ 0,5 = 10 3 V
d 7 ⋅ 10
−19 Resposta letra (a)
b) F = Eq = 10 ⋅ 1,6 ⋅ 10
7
= 1,6 ⋅ 10 −12 N
c) Observe o esquema abaixo: (NI: 0523)
Caderno 02
Física 02
Tópico 06
vestibulares
Questão 13
Nível: fácil
Assunto: 6.25.60
Questão 11
Nível: médio
Assunto: 6.25.60
d = 0,05m = 5cm
Resposta: 05
32
15/05/2010 115/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
33
15/05/2010 116/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0530)
(NI: 0528) Caderno 02
Física 02
Caderno 02 Tópico 07
Física 02 Propostas
Tópico 07 Questão 05
Propostas Nível: fácil
Assunto: 6.25.60
Questão 03
Nível: médio a) Correto. Como o corpo A induz cargas negativas há de
Assunto: 6.25.60 se concluir que o mesmo seja positivo o que faz com que
nesta proximidade o potencial seja nulo, o mesmo ocor-
O texto fala claramente “ a ddp entre as placas” embora rendo com B que induz cargas positivas e, portanto deve
tenha representado por ΔU , o que poderia nos induzir conter cargas negativas que na soma resulta num po-
a pensar tratar-se da variação do potencial ao longo do tencial também nulo, portanto não havendo ddp entre os
campo. Como o autor foi taxativo ao se referir apenas a pontos A e B não existe vetor campo elétrico.
“ U ” (ddp entre as placas) temos:
Obs.: as demais opções contradizem a primeira,
U = Ed
portanto estão incorretas.
A ddp é diretamente proporcional ao campo uniforme,
Resposta letra (a)
portanto o gráfico que reproduz isso é:
(NI: 0531)
Caderno 02
Física 02
Tópico 07
Propostas
Questão 06
Nível: médio
Assunto: 6.25.60
Resposta letra (b)
Caderno 02
Física 02
Tópico 07
Propostas
Questão 04
Nível: fácil
Assunto: 6.25.60 a) Incorreto. Existe vetor campo elétrico saindo da carga
+Q para o condutor induzido.
a) Correto. Não há trabalho pois o deslocamento é per- b) Incorreto. As linhas de força saem de forma perpendi-
pendicular às linhas de força do vetor campo elétrico cular à superfície do corpo em equilíbrio eletrostático,
b) A assertiva desta questão é incompreensível porém como o condutor oco não possui forma esférica, as
c) Incorreto. Pode existir deslocamento em superfícies linhas de força são tortuosas e chegam ao conduto de
equipotenciais. forma perpendicular à superfície, por se tratar de uma
d) Incorreto. A ddp é zero superfície equipotencial.
e) Incorreto. A linha do campo é sempre perpendicular à c) Correto. A carga na superfície interna ao condutor
superfície equipotencial tem valor –Q e por ser uma superfície equipotencial, as
Resposta letra (a) linhas de força chegam de forma perpendicular.
d) Incorreto. Explicado no item anterior, são perpendi-
culares à superfície.
e) Incorreto. Mesmo possuindo a mesma carga a carga
interna induz o condutor oco, provocando o surgimento
do campo elétrico, e o vetor campo elétrico determina a
ddp entre a carga interna e a superfície interna do con-
dutor oco.
Resposta letra (c)
34
15/05/2010 117/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0532)
(NI: 0534)
Caderno 02
Física 02 Caderno 02
Tópico 07 Física 02
Propostas Tópico 07
vestibulares
Questão 07
Nível: médio Questão 02
Assunto: 6.25.60 Nível: fácil
Assunto: 6.25.60
35
15/05/2010 118/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0537)
(NI: 0536)
Caderno 02 Caderno 02
Física 03 Física 02
Tópico 07 Tópico 07
vestibulares vestibulares
Questão 04
Nível: médio Questão 05
Assunto: 6.25.60 Nível: fácil
Assunto: 6.25.60
a) Incorreto. O trabalho realizado sobre a carga será
( )
sempre positivo, uma vez que τ = q V A − VB , se a car- 00 – Jamais se cruzam. Isto significaria dizer que a car-
ga elétrica neste ponto “disparatado” de cruzamento
ga q for negativa ela se desloca de potenciais menores
poderia seguir o caminho de qualquer uma das linhas de
para maiores, portanto o potencial final VB é maior que
força. E, também, equivaleria enunciar que nesta posi-
o inicial VA, tornando a expressão VA – VB < 0, como a
ção da superfície equipotencial, as duas linhas de força
( )
carga é negativa, o fator q V A − VB resulta num valor que correspondem ao vetor campo elétrico seria perpen-
positivo. Caso a carga seja positiva esta se desloca de dicular à superfície em duas direções diferentes.
potenciais maiores para menores, o que faz com que o 11 – Há uma confusão geral quanto a este termo. Cam-
potencial final VB seja menor que o inicial VA, o que faz po elétrico é uma região e não um vetor, portanto não
com que a expressão VA – VB > 0 , como a carga é positi- tem orientação vetorial. Nesta região é estabelecido que
( )
va o fator q V A − VB é positivo. uma carga positiva origina o campo elétrico e também o
b) Correto. Explicado no item anterior vetor campo elétrico, o qual tem direção e sentido, re-
c) Correto. Cargas negativas abandonadas aproximam- presentado pelas linhas de força, que dão uma caracte-
se do potencial positivo maior do que o potencial onde a rística concreta a um conceito abstrato. Portanto, acho
carga negativa abandonada estará. que o elaborador foi infeliz ao colocar apenas campo e
d) Correto. Elas afastam-se do potencial positivo para o não vetor campo elétrico. Isto pode confundir o aluno,
negativo. que não estaria errado caso marcasse falso para esta
e) Correto. Numa superfície equipotencial, qualquer assertiva. O usual é utilizar este termo para determinar
movimento sobre ela é perpendicular ao vetor campo os dois conceitos, por isso esta afirmação do autor pode
elétrico e, portanto o trabalho é nulo. estar certa se assumimos que campo refere-se ao vetor
Resposta letra (a) campo elétrico e, ao mesmo modo, errada se assumirmos
que campo refere-se a uma região, a qual não poderia
ser representada por linhas de força.
22 – Quanto mais intenso o vetor campo elétrico, maior
o número de linhas de força para representá-lo.
33 – Falso. Por convenção as linhas de força “nascem”
numa carga positiva sendo radiais divergentes.
44 – Correto.
Resposta: FVVFV
36
15/05/2010 119/181
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 07 Tópico 07
vestibulares vestibulares
Questão 06 Questão 08
Nível: médio Nível: fácil
Assunto: 6.25.60 Assunto: 6.25.60
O campo no interior da esfera metálica é nulo; fora da Se o ponto P está internamente posicionado no condutor
esfera, apresenta decaimento com o inverso do quadrado esférico, este tem o mesmo potencial da borda do condu-
da distância. O gráfico que mais se assemelha a este kq 9 ⋅ 10 9 ⋅ 4,0 ⋅ 10 −6
comportamento é o gráfico (A) tor. Dado por: V = = −2
= 3,6 ⋅ 10 5 V
r 10 ⋅ 10
Resposta letra (a)
(NI: 0541)
Caderno 02
Física 02
Tópico 07
vestibulares
Resposta letra (a)
Questão 09
(NI: 0539)
Nível: médio
Assunto: 6.25.60
Caderno 02
Física 02
A partícula positiva percorre as linhas de força no sen-
Tópico 07
tido do maior potencial para o menor potencial, portanto
vestibulares
independente do valor do potencial em V0 a partícula se
deslocará para potenciais menores que V0 Æ V < V0
Questão 07
Resposta letra (c)
Nível: fácil
Assunto: 6.25.60
(NI: 0542)
Observe a figura:
Caderno 02
Física 02
Tópico 07
vestibulares
37
15/05/2010 120/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 07 Tópico 07
vestibulares vestibulares
Questão 11 Questão 14
Nível: fácil Nível: médio
Assunto: 6.25.60 Assunto: 6.25.60
(NI: 0544)
Caderno 02
Física 02
Tópico 07
vestibulares Os potenciais, negativos ou positivos, decrescem em
módulo ao afastar-se da carga puntiforme. Para efeitos
Questão 12 práticos vamos assumir que a carga seja positiva.
Nível: Para que:
Assunto: 6.25.60
Questão 13
Nível:
Assunto: 6.25.60
Observe o gráfico:
38
15/05/2010 121/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0549)
(NI: 0547)
Caderno 02
Caderno 02 Física 02
Física 02 Tópico 08
Tópico 07
vestibulares Propostas
Questão 02
Questão 15 Nível:
Nível: médio Assunto: 6.25.61
Assunto: 6.25.60 Q r
Capacidade é dada por: C = = . A soma das cargas
Observe o gráfico:
V k
antes das esferas serem conectadas é igual à soma após
a ligação, princípio de conservação das cargas elétricas,
portanto:
Q A + Q B = Q' A +Q' B ⇒ 150 ⋅ 10 −6 − 24 ⋅ 10 −6 ⇒
VR A VR B V (R + 2 R )
126 ⋅ 10 −6 = + = ⇒
k k k
126 ⋅ 10 −6 ⋅ k
V =
3R
Pois o potencial, após o ligamento das duas esferas é o
Temos o ponto que a distância ao centro da esfera é mesmo, agora fazendo:
0,9m e o potencial neste ponto é 1000V, então:
kq 9 ⋅ 10 9 Q VRR 126 ⋅ 10 −6 ⋅ k ⋅ 2 R
V= ⇒ 1000 = ⇒ Q = 10 −7 C Q' B = ⇒ Q' B = = 84 μC
d 0,9 k 3R ⋅ k
De posse deste dado e sabendo que 10cm está do lado de Resposta: 84
dentro da esfera, pois esta tem raio 30cm não há vetor
campo elétrico dentro da esfera carregada. O potencial (NI: 0550)
no interior da esfera é o mesmo que na borda desta,
portanto: Caderno 02
kQ 9 ⋅ 10 ⋅ 10
9 −7 Física 02
V '= = = 3,0 ⋅ 10 3 V Tópico 08
r 0,3
Resposta letra (e) Propostas
Questão 03
(NI: 0548) Nível:
Assunto: 6.25.61
Caderno 02 A carga com que cada esfera ficará carregada é
Física 02 diretamente proporcional ao seu raio, portanto a esfera
Tópico 08 de raio 2a terá duas vezes a carga da esfera de raio a,
Propostas pois ambas têm o mesmo potencial após o contato, ou
seja, Q2=2Q1. Senão vejamos:
Questão 01 Va ⎫
Nível: fácil Q1 =
Assunto: 6.25.61 k ⎪⎪ Q1 1
⎬ = ⇒ Q2 = 2Q1
V 2a ⎪ Q2 2
Q2 =
Ao tocar a superfície interna as cargas tendem a se dis- k ⎭⎪
tribuir por toda camada externa. Portanto,
A densidade de cargas numa superfície esférica é dada
Q' = Q + q = 60 ⋅ 10 −3 − 6 ⋅ 10 −3 = 54mC por:
Resposta: 54mC Q Q1 ⎫
σ= ⇒ σ1 = Q1
A 4 ⋅ π ⋅ a 2 ⎪⎪ σ 1 4πa 2 = 2
⎬ =
σ2 =
Q2 ⎪ σ 2 2Q1
4 ⋅ π ⋅ (2a )
2
⎪⎭ 16πa 2
Resposta: 02
39
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 08 Tópico 08
Propostas vestibulares
Questão 04 Questão 03
Nível: médio Nível: fácil
Assunto: 6.25.61 Assunto: 6.25.61
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15/05/2010 123/181
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(NI: 0556)
Caderno 02
Física 02
Tópico 08
vestibulares
Questão 05
Nível: fácil
Assunto: 6.25.60
(NI: 0557)
Caderno 02
Física 02
Tópico 08
vestibulares
Questão 06
Nível: médio
Assunto: 6.25.61
VR X VRY
Q X + QY = Q' X +Q'Y ⇒ 2Q + Q = + ⇒
k k
3Qk = V (R X + 2 R X ) ⇒ V =
Qk
⇒
RX
VR X
QX = =Q
k
VR 2VR X
QY = Y = = 2Q
k k
Resposta letra (a)
41
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Caderno 02
Física 02
Tópico 08
vestibulares
Questão 07
Nível: alto
Assunto: 6.25.61
Quanto ao vetor campo elétrico temos que são inexisten-
Observe a o esquema abaixo: tes internamente em condutores em equilíbrio eletrostá-
tico, portanto de 0 até próximo à borda de A E = 0. Pró-
ximo à borda de A pelo dado externo temos
V 'A
que: E = , e na borda de A, conceitualmente o cam-
RA
po vale metade do valor da proximidade externa, por-
V 'A
tanto em RA Æ E= . Entre RA e R’B o vetor campo
2RA
Vi
elétrico é dado por: E = , portanto inversamente
x
proporcional à distância ao centro da esfera A.
No ponto próximo de R’B o módulo do vetor campo elé-
Vi
O potencial dentro da esfera A é constante, porém um trico vale: E= , no ponto da superfície interna da
pouco inferior ao potencial que teria caso não houvesse a
R' B
esfera condutora cercando-a. Pois com o corpo A sozinho Vi
carcaça o potencial é por definição: E = . Dentro
kQ A 2 R' B
teríamos o potencial VA = . Com a carcaça envol-
RA da carcaça, que é um condutor em equilíbrio eletrostáti-
vendo A existe indução total, ou seja, surge uma carga co, o vetor campo elétrico é nulo. Nas proximidades ex-
–QA em R’B e +QA em R’’B , portanto o potencial agora na V 'A
borda de A é calculado por: ternas ao condutor B, o campo vale: E= e no pon-
R' ' B
⎛Q Q Q ⎞
V ' A = k ⎜⎜ A − A + A ⎟⎟ , como R’’B > R’B Æ V’A < VA V 'A
⎝ R A R' B R' ' B ⎠ to da superfície é conceitualmente E = . Exter-
2 R' ' B
Porém é tem o mesmo potencial em toda parte interna
até a borda em RA. V 'A
namente o vetor campo elétrico tem o valor: E = ,
Para um ponto entre as duas esferas o potencial é calcu- x
lado por: portanto inversamente proporcional à distância ao cen-
⎛Q Q Q ⎞ kQ A tro da esfera A. Juntando todos estes dados podemos
Vi = k ⎜ A − A + A ⎟ = , como R’B e R’’B são esboçar o seguinte gráfico:
⎝ x x x ⎠ x
valores constantes, o potencial é inversamente propor-
cional à distância ao centro da esfera A no intervalo
entre RA e R’B .
42
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Caderno 02 Caderno 02
Física 02 Física 02
Tópico 08 Tópico 08
vestibulares vestibulares
Questão 08 Questão 09
Nível: alto Nível:
Assunto: 6.25.61 Assunto: 6.25.61
44
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INTRODUÇÃO À TERMODINÂMICA
formas de energia.
Supondo que tenha sido escolhido um sistema que troca com o meio τ = F . ∆d
externo trabalho e calor, essas trocas ocorrem quando o sistema evolui
de um determinado estado de equilíbrio para outro. Entretanto, sabemos que:
F=P.A
As trocas de calor e trabalho são características das transformações que
o sistema pode sofrer ao passar de um estado de equilíbrio para outro. Isso nos dá:
Não caracterizam os estados de equilíbrio em si.
τ = P. A. ∆d
O objetivo da Termodinâmica é analisar o comportamento do sistema
quando sujeito às variações de energia interna que ocorrem no momento Como A∆d equivale à variação de volume ∆V, chegamos, finalmente,
em que o sistema troca calor e/ou trabalho com o meio externo. à expressão:
Nossa noção de trabalho está intimamente relacionada com o desloca- Energia Interna
mento de corpos. Na termodinâmica esse deslocamento será realizado
tipicamente por alguma das paredes do recipiente. Como o deslocamento A energia interna de um gás possui várias energias componentes, tais
de uma parede do recipiente implica uma variação de volume, chegamos como energia térmica, que está associada à agitação térmica; energia
à conclusão de que a realização de trabalho numa transformação gasosa potencial de configuração, associada às forças internas conservativas;
está relacionada com uma variação de volume. energias cinéticas atômico-moleculares, ligadas à rotação das molécu-
las, às vibrações intramoleculares e aos movimentos infra-atômicos das
Considere um gás num recipiente com êmbolo partículas elementares.
móvel. Se a variação de volume resultar numa
expansão do gás, dizemos que o gás realizou V2 Não se pode, portanto, realizar a medição dessa energia. No entanto,
F d
trabalho, pois foi a força resultante do choque V1 a variação dessa energia, decorrente de processos termodinâmicos, é
de suas partículas com o êmbolo que o fez se gás regida pela Lei de Joule:
mover. Nesse caso, o trabalho é positivo. Caso
FÍSICA III
contrário, dizemos que o gás recebeu trabalho, e este tem valor negativo. A energia interna de uma amostra de gás ideal depende exclusi-
vamente de sua temperatura.
Nas transformações onde há variação no volume da massa gaso-
sa, poderá haver aumento do volume, ou seja, expansão do gás, Se o gás for ideal e monoatômico, sua energia interna se deverá ape-
ou diminuição do volume, ou seja, contração da massa gasosa. nas ao movimento de translação das partículas. Da Teoria Cinética dos
Gases, temos que:
τ >0 (expansão do gás)
τ<0 (contração do gás) ΔU = ΔEc = (3/2)nRΔT
De um modo geral, se a pressão for variável o p ∆T > 0 ⇒ ∆U > 0 (energia interna aumenta)
valor do trabalho deverá ser calculado através ∆T < 0 ⇒ ∆U < 0 (energia interna diminui)
de uma integral, que nada mais é que a área
entre a curva e o eixo do volume no gráfico: A
Observe que a relação acima obedece a Lei de Joule, pois a variação de
temperatura está ligada diretamente à variação da energia interna.
τ = APxV (numericamente) 0 v
1
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Variação da Energia Interna de um sistema na mudança de estado 02.Têm-se 3,0 mols de moléculas de um gás monoatômico ideal ini-
cialmente a -60 oC. Sua temperatura, num dado processo termodinâmico,
Havendo variação do volume do sistema na mudança de estado, podemos se eleva pra 160 oC. Determine a variação sofrida pela energia interna
calcular o trabalho realizado no processo. Quando ocorre mudança de do gás nessa transformação.
estado, está em jogo o calor latente de transformação L.
03.(UFPE/UFRPE) Uma força F, P(N/m2)
4,0
Então, a variação de energia interna será expressa por: variável, é aplicada para empurrar um
êmbolo de área S = 1m , de forma a
2
01. 1g de água entra em ebulição sob pressão normal, obtendo-se Questões de Vestibulares
1671 cm3 de vapor. Sendo 1cm3 o volume de 1g de água e 540cal/g seu
calor de vaporização, determine a variação da energia interna do sistema
nesse processo. Dados: Patm = 105 N/m2 e 1cm3 = 10-6m3
Solução: 01 .(FATEC) Haverá trabalho realizado sempre que uma massa gasosa:
Como o processo é isobárico, o trabalho é dado por: a) Sofrer variação em sua pressão.
τ = P(Vf – Vi); e a variação de energia interna: b) Sofrer variação em seu volume.
ΔU = mL – P(Vf – Vi) c) Sofrer variação em sua temperatura.
Substituindo os valores dados temos: ΔU = 500 cal d) Receber calor de fonte externa.
e) Nenhuma das anteriores.
02. (PUC-SP) O gráfico pressão
(P) versus volume (V) representa as
P (N/m²)
02.(PUC-MG) No diagrama pressão x volume de um gás, a área
transformações AB e BC experimen- 30
B C sombreada representa: P
03. Uma amostra de 3 mols de determinado gás ideal monoatômico 04.(UFSC) Com relação aos conceitos de calor, temperatura e energia
tem sua temperatura elevada do ponto de fusão da água até seu ponto interna, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S).
de ebulição. Determine a variação da energia interna sofrida pelo gás. (01) Associa-se a existência de calor a qualquer corpo, pois todo corpo
Solução: Como o gás é ideal e monoatômico, basta aplicarmos a fórmula possui calor.
ΔU = (3/2)nRΔT. (02) Quando as extremidades de uma barra metálica estão a temperaturas
Isso nos dará: ΔU = (3/2) x 3 x 8,31 x 100 = 3739,5 J. diferentes, a extremidade submetida à temperatura maior contém
mais calor do que a outra.
(04) Calor é a energia contida em um corpo.
(08) Para se admitir a existência de calor são necessários, pelo menos,
Questões Propostas dois sistemas.
(16) Duas esferas de mesmo material e de massas diferentes, após fica-
rem durante muito tempo em um forno a 160 °C, são retiradas deste
e imediatamente colocadas em contato. Logo em seguida, pode-se
01.Uma amostra de gás ideal sob pressão de 7 N/m tem seu volume
2
afirmar, o calor contido na esfera de maior massa passa para a de
expandido, isobaricamente, de 0,60 m para 0,90 m . Qual o trabalho
3 3
menor massa.
realizado pelo gás nesse processo? (32) Se colocarmos um termômetro, em um dia em que a temperatura
está a 25 °C, em água a uma temperatura mais elevada, a energia
interna do termômetro aumentará.
2
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
08.(ITA-modificada) Dois recipientes contêm massas diferentes de um O módulo do trabalho realizado pelo gás, na transformação do trecho
mesmo gás ideal, à mesma temperatura inicial. Fornecendo-se a cada AB, é de:
um dos vasos quantidades iguais de calor, podemos dizer que: a) 400J. b) 800J. c) 40kJ.
FÍSICA III
a) as energias internas dos dois gases, que eram inicialmente iguais, d) 80kJ. e) 600J.
após o fornecimento de calor continuam iguais.
b) as energias internas, que eram inicialmente diferentes, ficam iguais. 14. (UNIFESP) O diagrama PV da figura mostra a transição de um
c) as energias internas, que eram iguais, agora são diferentes. sistema termodinâmico de um estado inicial A para o estado final B,
d) as energias internas variam. segundo três caminhos possíveis.
e) faltam dados para responder algo a respeito da variação de energia P
interna. A C
P1
3
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
∆U > 0 0 V1 V2 V
Calor recebido Trabalho realizado
Q>0 sobre o gás
t <0
ΔU = Q – τ = Q – P x ΔV
Q
“A variação da energia interna de um sistema entre dois estados P1 = P2 f i
é dada pela diferença entre a quantidade de calor trocada e o τ < 0 pois V < V1
τ
2
Q = ∆U - τ ΔU = Q – τ = Q – P x ΔV
τ = P x ΔV
4
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Transformação Isotérmica Para trabalhar com gases, é mais conveniente usarmos o número de
mols do gás, em detrimento de sua massa. Como m = n x M, nossa
P
Numa transformação isotérmica não há relação se transforma em:
variação de temperatura. Pela Primeira Lei P1
A
Numa transformação adiabática não há trocas de calor entre o meio No caso do processo ser isobárico, denotaremos o calor específico molar
externo e o sistema. Assim, todo o trabalho exercido sobre o sistema por CP: o calor específico à pressão constante.
serve para aumentar sua energia interna e todo trabalho realizado pelo
sistema teve origem em sua energia interna, que é diminuída. Assim: QP = n CP ΔT
T1
2 QA = QV = n CV ΔT e QB = QP = n CP ΔT
P2 T2
V1 V2
Expansão do gás No recipiente A o trabalho será nulo, pois não há variação de volume.
0 V
No recipiente B o trabalho será dado por τ = P ΔV. Usando a equação
Temperatura diminui de Clayperon, podemos escrever que τ = n R ΔT. Aplicando a Primeira
(vapor gelado) Lei da Termodinâmica as duas situações:
Expansão adiabática: o gás perde energia
ΔUA = QV – τ= QV – 0 ΔUA = QV
Obs.: Colocando uma de suas mãos próxima a boca aberta, ΔUB = QP – τ = QP – n R ΔT
sopre sobre sua mão. Em seguida, repita a operação soprando
FÍSICA III
sobre a mão com a boca quase fechada. A diferença de tem- Como a variação de temperatura foi a mesma, sabemos que a variação
peratura sentida nas duas situações se deve ao fato de que no de energia interna é a mesma (Primeira Lei de Joule). Igualando ΔUA
segundo processo, o gás sofre uma transformação adiabática e ΔUB, temos:
(expansão) ao passar pela boca quase fechada, havendo queda
de temperatura. QV = QP – n R ΔT n CV ΔT = n CP ΔT – n R ΔT
P
P2
2 Cancelando os termos comuns e re-arrumando a equação chegamos,
Bomba de ar manual finalmente, a:
CP - CV = R
0 V
Temperatura aumenta
as variações de energia interna em
(esquenta a bomba) processos termodinâmicos. Veja a
figura ao lado:
Compressão adiabática: o gás recebe energia 1
Sabemos que a expressão que relaciona a quantidade de calor trocada gráfico. Existem infinitas transformações que podem levar uma amostra
entre um corpo e o meio é dada por: de determinado gás do estado 1 ao estado 2. O gráfico ilustra diversos
Q = m c ΔT processos.
5
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Sabemos, no entanto, que a variação de energia interna independe do Solução: Para solucionar esse problema basta aplicar a lei de Joule para
caminho que nós escolhermos, pois ela depende apenas dos estados os gases ideais, notando que a variação da temperatura em Kelvin tem
inicial e final (Primeira Lei de Joule). o mesmo valor da variação em graus Celsius. Assim:
ΔU = n CV ΔT = 7 x 21 x 100 = 14700 J
Assim, podemos escolher um caminho conveniente, calcular ΔU atra-
vés dele, e o resultado será válido para qualquer caminho que ligue os 05. Um sistema realiza a transformação de a para b ao longo da traje-
pontos 1 e 2. tória acb. Dadas as informações abaixo, calcule Qad e Qdb.
Qacb = 80 cal e Tacb = 30 cal. Na transformação adb, Tadb = 10 cal. Deter-
P
Por conveniência, iremos escolher um 2 minar Qadb. Sendo Tba = -20 cal ao longo do trajeto curvo, determine o
caminho composto por uma transformação correspondente Qba. Se Ua = 0 e Ud = 40 cal.
1
isotérmica e uma transformação isovolu- P
métrica, como na figura ao lado:
I c b
Pc = Pb
V
ΔU = Q Solução:
Observemos a transformação A→C→B, segundo a 1ª Lei da Termodi-
Como esse calor é fornecido sob volume constante, podemos escrever, nâmica:
finalmente: Qacb – Tacb = ∆Uacb (I)
Sabemos que a variação de energia interna somente depende dos es-
∆U = n CV ∆T tados final e inicial. Então, temos: ∆Uacb = Ub – Ua (II)
Levando (II) em (I) e substituindo os valores conhecidos, obtemos:
Esse resultado é conhecido como a Lei de Joule para os Gases Ideais. Ub – 0 = 80 – 30 ∴
É importante relembrar que, apesar de termos deduzido o resultado acima Ub = 50cal
a partir de um caminho particular, ele é válido para qualquer caminho Agora, analisemos a transformação A→D→B, segundo a 1ª Lei da
que escolhermos. Termodinâmica:
Qadb – Tadb = ∆Uadb (III)
Questões Resolvidas Logo, temos: ∆Uadb =∆Uacb = Ub – Ua (II*)
Levando (III) em (II*) e substituindo os valores conhecidos, obtemos:
Qadb – 10 = 50
Qadb = 60cal
01. (UPE) Um gás se expande realizando o trabalho de 5000 J, en- Observemos a transformação ao longo da trajetória curva B→A:
quanto recebe de energia térmica 20000 J. Qual foi a variação de energia Qba – Tba = ∆Uba (IV)
interna ocorrida, em Joules? Qba – Tba = Ua – Ub ⇒ Qba = – 50 + (– 20) =
FÍSICA III
6
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
2000
energia interna é menor que o calor fornecido.
P = f (T) é o apresentado. Sendo a constante uni- b) a pressão do gás permanece constante e o aumento da sua energia
versal dos gases perfeitos R = 8,31 J / mol x Kelvin; interna é igual ao calor fornecido.
800
o número de mols do gás n = 5; o calor molar a c) a pressão do gás aumenta e o aumento da sua energia interna é igual
volume constante do gás CV = 3 cal/mol. kelvin; 0 200 500 T(K) ao calor fornecido.
1 cal = 4,18 J, determine: d) a pressão do gás permanece constante e o aumento da sua energia
a) a transformação sofrida pelo gás. interna é menor que o calor fornecido.
b) o volume do gás durante o processo.
c) a quantidade de calor que o gás recebe durante a transformação. 05. (UFC) Uma amostra de n mols de um gás ideal monoatômico é
d) a variação da energia interna do gás, nessa transformação. levada do estado de equilíbrio termodinâmico inicial de temperatura Ti
até o estado final de equilíbrio de temperatura Tf mediante dois diferen-
04 . (UFPE) Um gás ideal tes processos: no primeiro, o volume da amostra permanece constante
realiza o processo ABC indica- A B
e ela absorve uma quantidade de calor QV; no segundo, a pressão
5
2,0 X 10
do no diagrama PV, abaixo. Na da amostra permanece constante e ela absorve uma quantidade de
C
transformação isotérmica BC, o 1,0 X 10 5 calor QP. Use a Primeira Lei da Termodinâmica, ∆U = Q – W, sendo
gás absorve 1,4. 105J de calor. ∆U = (3/2)nR∆T, para determinar que se QP for igual a 100 J então o
0,5 1,0 1,5 2,0
Qual o trabalho realizado pelo V(m³) valor de QV será igual a:
gás em joules, durante a transformação ABC? a) 200 J. b) 160 J. c) 100 J. d) 80 J. e) 60 J.
a) 1,6 x 105 b) 2,4 x 105 c) 3,8 x 105 d) 4,2 x 105 e) 5,0 x 105
06 . (ITA) Das afirmações abaixo:
I. A energia interna de um gás ideal depende só da pressão;
II. Quando um gás passa de um estado 1 para outro estado 2, o calor
trocado é o mesmo qualquer que seja o processo;
Questões de Vestibulares
III. Quando um gás passa de um estado 1 para outro estado 2, a variação
da energia interna é a mesma qualquer que seja o processo;
IV. um gás submetido a um processo quase estático não realiza trabalho;
01. (UFSCAR) Mantendo uma estreita abertura em sua boca, asso- V. o calor específico de uma substância não depende o processo como
pre com vigor sua mão agora! Viu? Você produziu uma transformação ela e aquecida;
adiabática! Nela, o ar que você expeliu sofreu uma violenta expansão, VI. quando um gás ideal recebe calor e não há variação de volume, a
durante a qual variação da energia interna é igual ao calor recebido;
a) o trabalho realizado correspondeu à diminuição da energia interna VII.Numa expansão isotérmica de um gás ideal o trabalho realizado é
FÍSICA III
desse ar, por não ocorrer troca de calor com o meio externo. sempre menor do que o calor absorvido.
b) o trabalho realizado correspondeu ao aumento da energia interna São corretas:
desse ar, por não ocorrer troca de calor com o meio externo. a) II e III. b) III e IV. c) III e V. d) I e VII. e) III e VI.
c) o trabalho realizado correspondeu ao aumento da quantidade de
calor trocado por esse ar com o meio, por não ocorrer variação da 07. (FUVEST) O gráfico da figura representa uma transformação re-
sua energia interna. versível sofrida por uma determinada massa de gás perfeito (a pressão
d) não houve realização de trabalho, uma vez que o ar não absorveu é dada em N/m2 e o volume em m3).
calor do meio e não sofreu variação de energia interna.
P
e) não houve realização de trabalho, uma vez que o ar não cedeu calor a) Qual é a variação da temperatura do
A B
4
para o meio e não sofreu variação de energia interna. gás entre o estado inicial A e o estado
final C?
02. (UFPI) Um mol de um gás ideal é aquecido, a pressão constante, b) Qual a quantidade de calor, em joules, 1 C
passando da temperatura Ti = 300 K para a temperatura Tf = 350 K. O recebida pelo gás na transformação
1 4 V
trabalho realizado pelo gás durante esse processo é aproximadamente ABC?
(o valor da constante universal dos gases é R ¸ 8,31 J/(mol.K)) igual a:
a) 104 J. b) 208 J. c) 312 J. d) 416 J. e) 520 J.
7
15/05/2010 134/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Diz a história que ele passou sua lua de mel medindo a temperatura de
Tópico 03 quedas d’água, e notou que a temperatura da água era maior no fim da
queda. Ele concluiu que parte da energia cinética da água se transformava
em energia térmica e aquecia a água.
Para demonstrar esse fato, ele montou o experimento que será apre-
TRANSFORMAÇÕES CÍCLICAS sentado a seguir:
1 cal = 4,186 J
P V
Assim, o trabalho líquido realizado é igual
B C
ao valor do trabalho no trecho BC menos Diremos que o processo AB é reversível se existir um processo BA que
o valor do trabalho no trecho DA. Grafi- ocorra passando exatamente por todos os pontos intermediários por que
camente, temos que o trabalho líquido é passa AB. Nesse caso, QBA = - QAB e τAB = - τAB.
A D
numericamente igual à área da figura:
V Caso essa transformação BA não ocorra, diremos que o processo é
Para prevermos o comportamento do calor na variação cíclica, basta irreversível.
aplicarmos a Primeira Lei da Termodinâmica:
ΔU = Q – τ = 0 Nos processos termodinâmicos que envolvem gases, diremos que o
Q=τ processo é reversível se ele for realizado de maneira quase-estática, ou
seja, lentamente, possibilitando a cada pequena mudança de estado, o
Ou seja, numa transformação cíclica, nada mais ocorre que a interconver- equilíbrio do gás.
são entre calor e energia mecânica. Se o ciclo ocorrer no sentido horário,
o trabalho será positivo, e o gás transforma o calor recebido em energia Se todos os processos de um ciclo forem reversíveis, diremos que
mecânica. Se o ciclo ocorrer no sentido anti-horário, o trabalho será o ciclo é reversível.
negativo, e o gás transformará energia mecânica em calor.
Sentido horário � τ > 0
Sentido anti-horário � τ < 0
A Experiência de Joule
8
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2
B
senvolve o ciclo indicado na figura:
Determine: 1 C
A
a) o trabalho realizado pelo gás, ao
figura, onde a pressão está expressa 10 que a duração de cada ciclo é de 0,5s;
em N/m2 e o volume em m3. c) o ponto onde a energia interna do sistema é máxima e onde é mínima.
a) Qual o trabalho realizado no ciclo Dados: 1 atm = 105 N/m2
2
ABCDA? A D 1ℓ = 1 dm3
b) Qual o trabalho realizado no ciclo 100 300 V
ADCBA?
Solução: Questões de Vestibulares
a) O valor do trabalho é numericamente igual à área interna do ciclo:
τ = A = 200 x 8 = 1600 J. Como o ciclo ABCDA é realizado no sentido
horário, seu valor é positivo.
b) Como o ciclo ADCBA é realizado no sentido anti-horário, ele possui 01. (UFC) Um gás ideal sofre as trans- P
o mesmo valor em módulo do ciclo ABCDA, mas com sinal contrário: formações mostradas no diagrama da p2 B C
τ = -1600 J. figura.
02. (CEFET-PR) Uma quantidade de mercúrio cai de uma altura de 60 m. Determine o trabalho total realizado du- p1
A D
Supondo que toda a energia potencial se transforme em calor, qual o rante os quatro processos termodinâmicos
V0 2V0 5V0 6V0
aumento de temperatura do corpo, em graus Celsius? (Dados: calor ABCDA.
específico do mercúrio = 0,15 J/g oC e g = 10m/s2).
Solução: A energia potencial que o mercúrio possuía antes da queda é: 02. (UFPE/UFRPE) Um cilindro
E = mgh = m · 10 · 60 = 600 m. de gás mantido à temperatura
V
Por outro lado: Q = mcΔT ΔT = Q/mc constante contém um êmbolo mó- 0
0,8 V
Como toda a energia potencial se transforma em calor: vel de área 100 cm2. Se o cilindro 0
mostrado no diagrama pV da A B
1,0
figura ao lado, a transformação
Questões Propostas
AB é isobárica, a BC é isovo-
C
lumétrica e a CA é isotérmica. A
Qual a quantidade total de calor
01. Um corpo, de massa 5 kg, constituído de calor específico V(10-3m3)
FÍSICA III
absorvido pelo gás nas transfor- 0,2 1,0
0,20 cal/g°C, cai de uma altura de 200 metros, chocando-se contra o mações AB e BC, em joules. Considere que o gás é ideal.
solo inelasticamente. A aceleração da gravidade local é 10 m/s2 e não há
resistências a considerar. Supondo que, da energia mecânica dissipada, 04. (UFPE/UFRPE) Uma bala de chumbo, com velocidade de 100
80% é absorvida pelo corpo sob a forma de calor, determine: m/s, atravessa uma placa de madeira e sai com velocidade de 60 m/s.
a) a energia cinética do corpo ao chegar ao solo; Sabendo que 40% da energia cinética perdida é gasta sob a forma de
b) a energia absorvida pelo corpo após o choque; calor, determine o acréscimo de temperatura da bala, em graus Celsius.
c) a elevação de temperatura sofrida pelo corpo. O calor específico do chumbo é c = 128J/kg ºC. Considere que somente
a bala absorve o calor produzido.
02. (UNESP) P
9
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A B
3,0
mostrado no diagrama pV da figura Definimos o rendimento “r” de uma máquina térmica como sendo a razão
abaixo, a transformação AB é isobá- entre o trabalho W executado pelo ciclo e o calor Q1 cedido pela fonte
C
rica, a BC é isolvolumétrica e a CA é quente. Como o trabalho realizado é a diferença entre os calores Q1 e
A
adiabática. Sabe-se que o trabalho Q2, temos:
0,2 1,0 V(10-3m3)
realizado sobre o gás na compres- r = W / Q1
são adiabática é igual a WCA = - 150 J. Determine a quantidade de calor W = Q1 – Q2 � r = (Q1 – Q2) / Q1
total Qtot absorvido pelo gás durante um ciclo, em joules. W = 1 – (Q2 / Q1)
C D
Máquinas Frigoríficas
quantidade de gás ideal contida 5,0
4,0
em um sistema, constituído de Nós sabemos que o sentido espontâneo do fluxo
3,0
T1
um cilindro com êmbolo sem 2,0
B A
de calor é “do corpo mais quente para o corpo
atrito, sofre uma transformação 1,0
mais frio”. O objetivo das máquinas frigoríficas
Q1
termodinâmica ABCDA, indicada 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 V(L) é fazer justamente o inverso: elas recebem
no diagrama da figura. O sistema está isolado termicamente da vizinhan- energia do sistema e fazem o calor fluir do corpo
M W
ça, exceto a base do cilindro que está em contato com uma fonte térmica mais frio para o mais quente.
com a qual pode trocar calor durante o processo. Calcule a quantidade
Q2
de calor trocada durante a transformação, em unidades de atm x L. Note que a máquina frigorífica converte trabalho
em calor: quando ela opera, recebe trabalho e, T2
assim, retira Q2 da fonte fria e rejeita Q1 para a
fonte quente, sendo válida a relação Q1 = Q2 + W.
10
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P
Note também, que o trabalho é exercido O resultado acima deixa claro que o rendimento da máquina de Carnot
pelo sistema sobre a substância trabalhan- depende apenas das temperaturas T1 e T2 e não depende da substância
B
te. Logo, ele tem módulo negativo, e o ciclo trabalhante.
W<0
ocorre no sentido anti-horário: A
Note, também, que um rendimento de 100% de uma máquina térmica
Definimos, analogamente ao rendimento da implicaria T2 = 0 K. A impossibilidade expressa pela Segunda Lei da
máquina térmica, a eficiência da máquina V Termodinâmica reflete a impossibilidade de um sistema físico de atingir
frigorífica. Matematicamente, ela é expressa por: a temperatura de 0 K, o zero absoluto.
e = Q2 / W ENTROPIA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA Entropia é uma grandeza matemática que mede a desordem, a aleato-
riedade de um sistema. Fisicamente, a entropia representa o número de
Do ponto de vista operacional, uma máquina térmica ideal seria aquela combinações em que os componentes de um determinado sistema físico
que fornecesse o máximo de trabalho para uma determinada quantidade podem ser rearrumados sem que sua “aparência” geral seja alterada.
de calor fornecida. Ou seja, seria aquela em que W = Q1 e, portanto,
Q2 = 0. Dessa condição, teríamos que para uma máquina térmica ideal, Imagine, por exemplo, seu quarto. Ele pode estar todo organizado, com
r = 1. a cama forrada, os CD’s e livros organizados etc., estando com baixa
entropia. Ou pode estar totalmente desorganizado, com alta entropia.
Lembre-se, no entanto, que para que a máquina funcione, a energia
térmica deve fluir entre as fontes. Em outras palavras: se nenhuma A Segunda Lei da Termodinâmica, pode, então, ser expressa da seguinte
quantidade de calor fosse cedida à fonte fria, a máquina não funcionaria. maneira:
Tal impossibilidade motiva o enunciado de Kelvin-Planck da Segunda
Lei da Termodinâmica: A entropia do universo aumenta continuamente.
“É impossível construir uma máquina térmica que, operando em A entropia tem um papel fundamental na teoria termodinâmica. Enquanto
ciclos, tenha como único efeito transformar completamente em a Primeira Lei da Termodinâmica nos diz quais processos podem, ou
trabalho a energia térmica recebida de uma fonte quente.” não, ocorrer, a formulação da Segunda Lei da Termodinâmica em ter-
mos da entropia nos permite dizer quais são os processos que devem
Tal enunciado funciona muito bem do ponto de vista da engenharia. ocorrer naturalmente. Por exemplo: do ponto de vista da Primeira Lei
Mais à frente, iremos tratar sobre entropia e teremos uma nova visão da Termodinâmica, não existe nenhum impedimento para que os cacos
da Segunda Lei da Termodinâmica. de um copo de vidro quebrado voltem a se arrumar e formar um copo
espontaneamente. No entanto, nossa experiência prática nos diz que isso
CICLO DE CARNOT não ocorre. De fato, diversos cacos apresentam uma desordem maior,
e, portanto, uma entropia maior. Se eles se rearrumassem formando,
Coube ao engenheiro francês Nicolas Carnot (1796-1832) derrubar a espontaneamente, um copo, eles iriam de encontro à Segunda Lei.
crença vigente à época de que era possível se obter um rendimento de
100% ou algo próximo à esse valor numa máquina térmica. Você pode, então, se perguntar: ora, eu posso muito bem arrumar meu
FÍSICA III
quarto bagunçado e, então, diminuir sua entropia. Isso não contraria a
Para tal, Carnot propôs um ciclo termodinâmico ideal reversível. Uma Segunda Lei da Termodinâmica? A resposta é: não! Para você organizar
máquina térmica operando nesse ciclo, chamada máquina de Carnot, seu quarto, você realizou trabalho, consumiu energia, desorganizando
entre as temperaturas T1 da fonte quente e T2 da fonte fria, tem o rendi- complexas cadeias de proteínas de seu corpo. Você suou e agitou o ar
mento máximo possível para uma máquina térmica operando entre T1 de seu quarto. Como resultado, apesar de a entropia do quarto diminuir,
e T2. Tal rendimento independe da substância trabalhante. a entropia do universo aumentou.
O ciclo proposto por Carnot está representado abaixo: Podemos extrapolar isso e enunciar a Segunda Lei de uma outra forma:
• Expansão adiabática BC; D Adiabática Esse enunciado é conhecido como o Princípio da Degradação de Ener-
• Compressão isotérmica CD à tempe- isotérmica gia. Uma conseqüência de tal enunciado é que, num futuro distante,
C
ratura T2; todos os processos físicos, químicos e biológicos cessarão, atingindo
• Compressão adiabática DA V uma situação limite conhecida como “Morte Térmica” do universo.
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Se um processo irreversível ocorrer em um sistema fechado, a Podemos representar matematicamente a segunda lei da termo-
entropia S do sistema sempre aumenta. dinâmica pela expressão: ∆S ≥ 0
(Hallyday, Resnick)
No mundo real, quase todos os processos são até certo ponto irrever-
Enquanto a energia de um sistema fechado se conserva, a entropia síveis por causa do atrito, da turbulência e de outros fatores, portanto
sempre aumenta para processos irreversíveis. A entropia não respeita a entropia de sistemas fechados reais passando por processos reais
uma lei de conservação. sempre aumenta.
A variação de entropia de um sistema pode ser definida a partir:
I. da temperatura do sistema e da energia que o sistema ganha ou Em um motor ideal, todos os processos são reversíveis. Portanto, no
perde; ciclo de Carnot, durante as transformações adiabáticas não há variação
II. da contagem dos modos em que os átomos ou moléculas, que formam de entropia. Como há duas transferências de energia reversíveis sob a
o sistema, podem ser dispostas. forma de calor, há duas variações de entropia da substância de trabalho
– uma à temperatura Ta e uma à temperatura Tb.
A variação de entropia de um sistema durante um processo que conduz
o sistema de um estado inicial i para um estado final f é definida mate- QA QB
∆S = ∆S A + ∆S B = −
maticamente como: TA TB
Tf dQ
∆S = S f − S i = ∫
Ti
T Nesta equação, o primeiro termo é positivo pois a energia Q A é
fornecida à substância de trabalho (havendo aumento de entropia) e
onde: o segundo termo é negativo, pois a QB é retirada da substância de
Q é a energia transferida sob a forma de calor, podendo ser calor sen- trabalho sob a forma de calor.
sível ou latente, para dentro do sistema ou saindo do sistema durante Como a entropia é uma função de estado, no ciclo completo,
o processo;
QA QB
T é a temperatura do sistema em kelvins; ∆S = 0 ⇒ = .
TA TB
A variação de entropia tem o mesmo sinal de Q. No SI, a unidade da Como TA > TB ⇒ Q A > QB , ou seja, mais energia é extraída sob a
variação de entropia é J/K. forma de calor da fonte de maior temperatura do que é liberada para
reservatório em baixa temperatura.
A variação de entropia é função de estado, logo depende apenas
do estado final e inicial, não importando a trajetória seguida du- Eficiência de um motor de Carnot
rante o processo.
A eficiência de um motor de Carnot é definida como o trabalho que o
Para um processo isotérmico, temos: motor realiza por ciclo dividida pela energia que ele absorve sob a forma
1 Tt Q de calor por ciclo:
T ∫Ti
∆S = S f − S i = dQ =
T τ Q A − QB QB TB
ε= = = 1− ou ε = 1−
QA QA QA TA
Exemplo: Um mol de gás nitrogênio está confinado no lado esquerdo
do recipiente. Abre-se a válvula e o volume do gás passa a ser o dobro.
FÍSICA III
Calcule a variação de entropia para este processo irreversível. Podemos concluir que o motor de Carnot possui uma eficiência térmica
Solução: menor do que 100%. Ou seja, não existem motores perfeitos.
Como a variação de entropia é uma função de estado, pouco importa o
processo que usemos para levar o gás do estado inicial para o estado Entropia no mundo real: refrigeradores
final. Assim, consideremos um processo reversível que forneça a mesma
variação de volume. A outra informação valiosa é que a temperatura do Em um refrigerador ideal, todos os processos são reversíveis, retirando
gás não varia na expansão livre. calor da fonte fria em troca de um trabalho realizado pela substância.
Para uma expansão reversível isotérmica, temos:
Vf O coeficiente de desempenho do refrigerador Carnot é:
Q = nRIn
Vi QB QB TB
ε refrigerador = = =
τ Q A − QB TA − TB
na qual n é o número de moles do gás presente. A variação de entropia
para este processo é:
Vf Para aparelhos de ar condicionado comuns o coeficiente de desempenho
nRTIn
Q Vi V é aproximadamente 2,5, enquanto as geladeiras domésticas é próximo
∆Srev = = = nRIn f = 1,0x8,31xIn 2 = +5,76 J / K
T T Vi a 5,0. O valor do coeficiente é tão mais alto quanto mais próximas uma
da outra estiverem as temperaturas dos dois reservatórios.
A Segunda Lei da Termodinâmica
Matematicamente, a variação de entropia num processo onde a variação
A entropia pode diminuir em parte de um sistema fechado, mas sempre de temperatura seja desprezível é dada pela expressão:
haverá um aumento igual ou maior de entropia em outra parte do sistema,
de modo que a entropia do sistema como um todo nunca diminui. ∆S = Q / T
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W = Q1 – Q2 = 1200 – 1000 = 200 kcal = 840 kJ representa o ciclo de uma máquina térmica,
Logo Pot = W / t = 840 / 1 = 840 kW. cujo rendimento é de 60%. Determine a
quantidade de calor que ela absorve da fonte
03.(PUC-MG/modificada) Uma máquina térmica opera entre duas
2,0 x 105
FÍSICA III
é convertida em 50 J de trabalho útil. e) permanece sempre constante.
Sendo 5 Hz a freqüência com que os ciclos são realizados, determine:
a) potência útil dessa maquina térmica; 02. (MACKENZIE) Um motor térmico funciona segundo o ciclo de
b) o rendimento dessa máquina; Carnot. A temperatura da fonte quente é 400 K e a fonte fria é 300 K.
c) as quantidades de calor trocadas com as fontes quente e fria. Em cada ciclo o motor recebe 600 cal da fonte quente. A quantidade de
calor rejeitada para a fonte fria em cada ciclo e o rendimento do motor
02. É possível construir um motor térmico entre as temperaturas de valem respectivamente:
127°C e 227°C, que forneça uma potencia de 200W a partir de 400 W a) 400 cal e 50% b) 300 cal e 25% c) 600 cal e 50%
recebidos da fonte quente? d) 450 cal e 50% e) 450 cal e 25%
03. (UFPA) A Segunda Lei da Termodinâmica pode ser encarada como 03. (FAAP) Quando certa máquina a vapor desenvolve uma potência
um principio de degradação da energia porque: útil de 7 kW, recolhem-se 5 kcal por segundo no seu condensador, que
a) o calor não pode passar espontaneamente de um corpo para o outro está a 25°C.
de temperatura mais baixa que o primeiro. a) Calcular o rendimento da máquina.
b) para produzir trabalho, continuamente, uma máquina térmica, ope- b) Sabendo-se que esse rendimento é igual 9/10 do rendimento térmico
rando em ciclos, deve necessariamente receber calor de uma fonte máximo, qual é a temperatura da caldeira?
Dar a resposta em graus Celsius e adotar 1 cal = 4,2 J.
fria e ceder parte dele a uma fonte quente.
c) é possível construir uma maquina, operando em ciclos, cujo único
efeito seja retirar calor de uma fonte e converte-lo em uma quantidade 04.(ITA) Uma máquina térmica reversível opera entre dois reservató-
equivalente de trabalho. rios térmicos de temperaturas 100°C e 127°C, respectivamente, gerando
d) é impossível se converter totalmente calor em outra forma de energia. gases aquecidos para acionar uma turbina. A eficiência dessa máquina
e) a Termodinâmica independe de qualquer teoria atômico-molecular. é melhor representada por:
a) 68% b) 6,8% c) 0,68% d) 21% e) 2,1%
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
05. (UFV) Nas figuras 1 e 2 abaixo temos a ilustração de uma maquina a) 1,8 × 104 J ; 5,0 × 104 J ; 3,2 × 104 J
térmica e sua respectiva representação esquemática. b) 3,0 × 104 J ; zero ; zero
Calor c) 3,0 × 104 J ; zero ; 3,0 × 104 J
α
A
d) 5,0 × 104 J ; 2,0 × 104 J ; zero
C
e) 5,0 × 104 J ; 2,0 × 104 J ; 3,0 × 104 J
β
a) Preencha a tabela a seguir, associando as partes identificadas pelas percorrê-lo, o gás absorve uma quanti- p1 v
letras A, B e C na figura 1 com os elementos identificados pelas letras dade de calor Q1. Podemos afirmar que o 0 v1 v3 v2 v
gregas �,� e γ na figura 2. rendimento r(razão entre o trabalho fornecido e a energia absorvida) do
Figura 1 Figura 2 ciclo é dado por:
A (p2 − p1 )(V3 + V2 − 2V1 ) (p2 − p1 )(V3 + V2 − 2V3 )
a) r = b) r =
B 2Q1 2Q1
C
c) r = 1 − (p2 − p1 )(V3 + V2 − 2V1) d) r = (p1 − p 2 )(V3 + V2 − 2V1 )
b) Considerando que a máquina opera, aproximadamente, segundo um 2Q1 2Q1
ciclo Carnot conforme ilustrado na figura, preencha o quadro abaixo para (p2 − p1 )(V3 + V2 − V1 )
e) r = 1 +
2Q1
cada etapa do ciclo.
Etapa Calor transferido pela
do
ciclo
Processo
(isotérmico, isovolumétrico ou adiabático
máquina (nulo, recebido
ou cedido)
09 . (PUC-SP)
a) Um inventor afirmou ter construído uma máquina térmica cujo desem-
a–b
b–c
penho atinge 90% daquele de uma máquina de Carnot. Sua máquina,
c–d que trabalha entre as temperaturas de 27°C e 327°, recebe, durante
d–e certo período, 1,2 x 104 cal e fornece, simultaneamente, um trabalho
útil de 1,0 x 104 J. A afirmação do inventor é verdadeiro? Justifique
06.(UEL) Os diagramas P-V mostrados a seguir representam três ciclos Dado: 1 cal = 4,186 J.
térmicos: os ciclos de Carnot, de Otto (relativo ao motor a gasolina) e de b) Se o trabalho útil da máquina térmica do item anterior fosse exercido
Diesel, que operam entre dois reservatórios de calor a temperaturas dife- sobre o êmbolo móvel de uma ampola contendo um gás ideal à pressão
rentes. O ciclo de Carnot opera com duas adiabáticas e duas isotermas. de 200 Pa, qual seria a variação de volume sofrida pelo gás, caso a
Num ciclo de Otto, são necessários dois processos a volume constante, transformação fosse isobárica?
isto é, duas isométricas. No ciclo Diesel, há um processo a pressão
constante, ou seja, uma isobárica e um processo isométrico. Dentre os 10. (UNICAMP) Com a instalação do gasoduto Brasil-Bolívia, quota de
ciclos a seguir, é correto p p p participação do gás natural na geração de energia elétrica no Brasil será
3 3
afirmar que os ciclos I, II 2 3 significativamente ampliada. Ao se queimar 1,0 kg de gás natural obtém-se
4
e III, representados nas 2
4
4
5,0 x 107 J de calor, parte do qual pode ser convertido em trabalho em uma
2
figuras, são respectiva- 1 1 1 usina termoelétrica. Considere uma usina queimando 7200 quilogramas de
mente: I V
II
V
III
V gás natural por hora, a uma temperatura de 1227°C. O calor não aproveitado
FÍSICA III
a) De Carnot, Diesel e Otto. b) De Otto, Diesel e Carnot. na produção de trabalho é cedido para um rio de vazão 5000 L/s, cujas águas
c) De Carnot, Otto e Diesel. d) De Diesel, Carnot e Otto. estão inicialmente a 27°C.
e) De Otto, Carnot e Diesel. A maior eficiência teórica da conversão de calor em trabalho é dada por:
a cada ciclo o gás absorve calor (Q1) de uma fonte quente, realiza trabalho trocas de calor e realização de trabalho em uma T 1 =
Q1 = 4000J
mecânico (W) e libera calor (Q2) para uma fonte fria, sendo a eficiência máquina térmica. Os valores de T1 e Q2 não forma
da máquina medida pelo quociente entre W e Q1. indicados, mas deverão ser calculados durante a τ = 800J
solução desta questão. Considerando os dados
Uma dessas máquinas, que, a cada ciclo, realiza um trabalho de 3,0 × indicados no esquema, se essa máquina operas- Q2 =
T2 = 300k
104 J com uma eficiência de 60%, foi adquirida por certa indústria. Em se segundo um ciclo de Carnot, a temperatura T1,
relação a essa máquina, conclui-se que os valores de Q1, de Q2‚ e da da fonte quente seria, em Kelvins, igual a: Fonte fria
variação da energia interna do gás são, respectivamente: a) 87 b) 400 c) 525 d) 1200 e) 1500
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FÍSICA III
3,0 kg de água que se encontram inicialmente no estado líquido, à Movimento Harmônico Simples (MHS)
temperatura de 100°C.
Dado: calor de vaporização da água: O movimento harmônico simples é o mais importante de todos os mo-
L(v) = 5,4 x 105 cal/ kg vimentos oscilatórios por descrever de maneira bastante precisa um
grande número de oscilações encontradas na natureza.
Dizemos que uma partícula está executando um MHS quando ela está
sob a ação de uma força restauradora que tem módulo proporcional ao
afastamento da partícula do ponto de equilíbrio do movimento. Isso é
equivalente a dizer que essa partícula executa um movimento que tem
como equação horária a expressão:
15
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A partir das equações acima, podemos fazer: da energia mecânica total no sistema é cons- EMT
tante. O que acontece é uma troca contínua
Ec
cos (ωt + φ0) = v / ω A e sen (ωt + φ0) = x / A de energia potencial e cinética. Quando a
Elevando ao quadrado: massa se afasta da posição de equilíbrio ela Ep
x
Cos2 (ωt + φ0) = [v / ω A]2 e sen2 (ωt + φ0) = [x / A]2 troca energia cinética por energia potencial. -A 0 +A
Somando as equações acima, obtemos: Quando ela se aproxima da posição de
equilíbrio o inverso acontece. A figura ilustra
v2 = ω2 (A2 – x2) essa afirmação.
De posse desses resultados, podemos fazer algumas observações sobre Pêndulo Simples
um oscilador massa-mola que realiza um movimento harmônico (um
oscilador harmônico): Um pêndulo simples é um sistema
I. A velocidade do bloco nos pontos extremos é dada por v2 = ω2 (A2 – A2) constituído por uma massa pontual m
L
� v = 0. suspensa por um fio inextensível de L θ
II. A velocidade do bloco no ponto central é dada por v2 = ω2 (A2 – 02) � massa desprezível e comprimento L, T (força de tração do fio).
v = + ωA. Tal velocidade é máxima. conforme a figura. Decompondo as
III. A aceleração do bloco nos pontos extremos é dada por a = + ω2A. forças que atuam sobre a massa, a px m (massa da esfera).
py
x
Nesses pontos ela tem módulo máximo. componente tangencial da força peso θ
IV. A aceleração do bloco no ponto central é dada por a = 0. pode ser expressa por:
Px = mg sen θ p (força peso da esfera).
Py = mg cos θ
Num oscilador harmônico, a força resultante sobre o bloco é a força F O valor é negativo porque a força atua no sentido oposto do desloca-
que a mola exerce sobre ele. De acordo com a Segunda Lei de Newton, mento da massa. O ângulo θ pode ser expresso, em radianos, por θ =
e usando o valor da aceleração num MHS, podemos escrever que: x / L. Assim:
FÍSICA III
F = ma = - m ω2 x Px = - mg sen (x/L)
No entanto, pela lei de Hooke, a força que uma mola exerce é dada por: Note que a força não é proporcional ao deslocamento x. No entanto,
para ângulos muito pequenos (até 10º), podemos aproximar sen (x/L)
F = - kx para (x/L). Assim, temos:
- kx = - m ω x 2
Igualando à Segunda Lei de Newton, já com a aceleração expressa para
ω= k o MHS, e desenvolvendo:
m
Px = - (m g x) / L = - m ω2 x
Como ω = 2π/ T:
k ω2=g/L
2π/T =
m
g
ω=
Nos dando, finalmente: L
m g
T = 2π 2π / T =
k L
L
Como ƒ = 1/T, facilmente obtemos a expressão para a freqüência do T = 2π
g
oscilador harmônico:
A expressão acima determina o período de um pêndulo simples para
ƒ = (1/2π) ângulos menores que 10º. O período independe da massa do pêndulo.
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01. Um oscilador harmônico simples é descrito pela equação 01. (UPE) Um relógio de pêndulo, quando funciona corretamente,
x = 4 sen (0,1t + 0,5), onde todas as grandezas estão expres- oscila uma vez a cada 2 segundo. Observou-se que está atrasando 18
sas em unidades SI. Determine a amplitude, o período, a fase segundos a cada hora.
inicial do movimento e a posição para t = 5 s.
Solução:
Podemos obter os dados diretamente da expressão. Como a expressão
geral é x = A sen (ωt + φ0), temos: A = 4 m; ω = 0,1 rad/s e φ0 = 0,5 rad.
Como T = 2π/ω, T = 2π / 0,1 = 20π . Para t = 5 s, temos x = 4 sen (0,1 x 5 +
0,5) = 4 sen (1). Usando a aproximação para pequenos ângulos, x = 4 m.
FÍSICA III
massa M = 0,5 kg, apoiado sobre uma
superfície horizontal sem atrito, está preso
a uma mola cuja constante de força elástica é K = 50 N/m. O objeto é
01. (VUNESP) A partir do gráfico a seguir, que apresenta as posições puxado por 10 cm e então solto, passando a oscilar em relação à posição
ocupadas por um móvel em função do tempo quando oscila em movi- de equilíbrio. Qual a velocidade máxima do objeto, em m/s?
mento harmônico simples, determine: a) 0,5 b) 1,0 c) 2,0 d) 5,0 e) 7,0
x(m)
0,10 04. (ITA) Uma partícula em movimento harmônico simples oscila com fre-
qüência de 10 Hz entre os pontos L e -L de uma reta. No instante t1 a partícula
0 1 2 3 t(s) está no ponto √3.L/2 caminhando em direção a valores inferiores, e atinge
-0,10 o ponto - √2.L/2 no instante t2. O tempo gasto nesse deslocamento é:
a) 0,021 s b) 0,029 s c) 0,15 s
d) 0,21 s e) 0,29 s
a) a freqüência e a amplitude do movimento;
b) os instantes, durante os três primeiros segundo, em que a velocidade 05.(ITA) Uma nave espacial está circundando a Lua em uma órbita
se anulou. circular de raio R e período T. O plano da órbita dessa nave é mesmo
02. (MACKENZIE) Uma partícula realiza um MHS (movimento har- que o plano da órbita da Lua ao redor da Terra. Nesse caso, para um
observador terrestre, se ele pudesse enxergar a nave (durante todo o
π π
mônico simples) segundo a equação = 0,2cos 2 + 2 t , no SI. A partir tempo), o movimento dela, em relação à Lua, pareceria:
a) um movimento circular uniforme de raio R e período T.
da posição de elongação máxima, o menor tempo que esta partícula
b) um movimento elíptico.
gastará para passar pela posição de equilíbrio é: c) um movimento periódico de período 2T
a) 8 s. b) 4 s. c) 2 s. d) 1 s. e) 0,5 s. d) um movimento harmônico simples de amplitude R.
e) diferente dos citados acima.
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06. (UFRGS) Dois corpos de massa diferentes, cada um preso a uma 11. (UPE) As ondas eletromagnéticas, captadas pelos rádios, televisores,
mola distinta, executam movimentos harmônicos simples de mesma celulares, radares e outros equipamentos, são consideradas ondas harmô-
freqüência e têm a mesma energia mecânica.Neste caso: nicas. Uma onda harmônica, em uma corda, tem amplitude de 15,0 mm,
a) o corpo de menor massa oscila com menor período. comprimento igual a 2,5 m e velocidade de 5,0 m/s.
b) o corpo de menor massa oscila com maior período. Pode-se afirmar para essa onda que o período, a freqüência e a freqüência
c) os corpos oscilam com amplitudes iguais. angular valem respectivamente
d) o corpo de menor massa oscila com menor amplitude. a) 0,5 s, 2,0 Hz e 4π rad/s. b) 2,0 s, 1,0 Hz e π rad/s.
e) o corpo de menor massa oscila com maior amplitude. c) 1,0 s, 1,0 Hz e 2π rad/s. d) 10,0 s, 0,1 Hz e π rad/s.
e) 0,5 s, 1,0 Hz e 2π rad/s.
07.(UEPG) O Movimento Harmônico Simples (MHS) é um movimento
periódico oscilatório no qual uma partícula está sujeita a uma força do tipo 12. (UPE) Um dos esportes radicais – o “bungee jumping” – utiliza a
F = – kx, sempre orientada para a posição de equilíbrio. Pela definição corda elástica para saltos de pessoas. Uma massa de 100,0g vibra sem
apresentada, assinale o que for correto. atrito, presa verticalmente a um elástico de massa desprezível, de modo
(01) O movimento periódico de uma partícula pode, sempre, ser expresso que o período desse movimento é de 2,0s. Considere π � 3.
em função de senos e co-senos. A constante elástica da corda é de
(02) No MHS o período e a freqüência independem da amplitude do a) 1,0 N/m. b) 0,7 N/m. c) 0,9 N/m
movimento. d) 1,2 N/m. e) 0,5 N/m.
(04) No MHS, quando o deslocamento é máximo, em qualquer sentido,
a velocidade é nula, o módulo da aceleração é máximo, a energia 13. (UPE) Existem vários modelos para explicar o comportamento
cinética é nula e a energia potencial é máxima. dos átomos. O Modelo de Bohr é o mais simples para explicar algumas
(08) A energia mecânica total de uma partícula em MHS não é constante, propriedades do átomo de hidrogênio. No modelo de Bohr do átomo de
porém é proporcional ao quadrado da amplitude. hidrogênio, um elétron (q = - e) circunda um próton (q = + e) em uma
(16) Uma partícula executando um MHS é denominada oscilador har- órbita de raio R. Qual a velocidade do elétron nessa órbita?
mônico simples. Considere K como a constante da lei de Coulomb e m a massa do
elétron.
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Características Físicas A figura representa uma onda sonora, que é um exemplo clássico de
onda longitudinal. Quando falamos, as moléculas do ar se movimentam
Podemos classificar as ondas, quanto à sua natureza física, em eletro- na mesma direção de propagação do som, gerando área de alta con-
magnética e mecânica. centração de molécula e área de rarefação.
Ondas Eletromagnéticas
λ
Ondas Transversais
z
Ondas Mecânicas
Uma pedra, ao cair no lago, faz surgir na água uma onda mecânica. FÍSICA III
Outros exemplos de ondas mecânicas são as ondas geradas quando Se uma onda mecânica é cons-
balançamos uma das extremidades de uma corda esticada. tituída de vibrações transversais
e longitudinais simultaneamente,
Direção de Oscilação dizemos que ela é uma onda mista.
É o caso das ondas do mar.
Também podemos classificar as ondas quanto à relação entre a dire-
ção de oscilação e a direção de propagação da onda. Segundo esse
critério, as ondas podem ser classificadas em longitudinais, transversais Frente e Raio de Onda
e mistas.
Os conceitos de frente de onda e
Ondas Longitudinais raio de onda serão importantes para
o estudo das ondas.
Nas ondas longitudinais, as
oscilações das partículas do Imagine uma cuba contendo água, Frente de onda
Raio
meio se dão na mesma di- sobre a qual caem gotas, sempre no
reção de propagação das mesmo ponto da superfície da água,
ondas. gerando ondas bidimensionais.
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A circunferência mais externa, ou seja, a fronteira entre a região que já Relação de Taylor
foi atingida pela onda e a região que ainda não foi atingida pela onda é
chamada de frente de onda. Imagine uma corda, de comprimento L e massa m, esticada, de tal forma
que sofra uma força de tensão de valor T. Nós definimos a densidade
O raio de onda é a linha ao longo do qual a frente de onda se propaga. linear de massa da corda como sendo a razão entre sua massa m e seu
Chamamos de isotrópico o meio em que a velocidade de propagação comprimento L.
de uma onda é a mesma em qualquer direção. Nesse tipo de meio, os μ=m/L
raios de onda são sempre linhas retas perpendiculares às superfícies
de onda. A relação de Taylor é uma expressão que permite o cálculo da veloci-
dade de propagação de uma onda numa corda tensionada. Tal relação
Estudo Quantitativo é dada por:
T
Até agora, estudamos as ondas de uma maneira qualitativa. A partir de v=
µ
agora, daremos início ao estudo quantitativo das ondas.
Essa relação considera a corda como sendo unidimensional. No entanto,
Grandezas Associadas nós sabemos que uma corda real possui três dimensões. Definimos,
então, a densidade volumétrica:
Para realizarmos o estudo das ondas, necessitamos, primeiramente,
identificar os parâmetros que caracterizam uma onda, isto é, as grandezas ρ=m/V
associadas à onda.
Podemos supor, então, que a corda é um cilindro. Como sabemos, o
No estudo das ondas, trabalharemos, sobretudo, com quatro grandezas: volume do cilindro é dado por V = Lπ r2, onde r representa o valor do raio
freqüência (f), período (T), amplitude (A) e comprimento de onda (λ). O da secção reta do cilindro, assim:
conceito de tais grandezas nos é familiar do estudo dos MHS. Teremos,
portanto, apenas que adaptá-los para o estudo das ondas. Tais conceitos ρ = m / L π r2
são válidos para qualquer y
onda periódica. No entanto, comprimento da onda O que nos dá:
+A
ilustraremos nosso estudo m = ρ L π r2
com uma onda transversal.
x Usando esse valor no cálculo de μ:
Na figura, podemos visuali-
zar as principais grandezas -A μ = ρ π r2 L / L
associadas às ondas. μ = ρ π r2
• Amplitude: Lembrando do MHS, sabemos que a amplitude é o limite Finalmente, podemos utilizar esse resultado na Relação de Taylor:
entre o qual o sistema oscila. Na figura acima, o valor da amplitude é
representado por +A e –A. Se a energia da onda não é dissipada, o
valor da amplitude é constante.
FÍSICA III
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Assim:
Questões de Vestibulares
Questões Propostas
FÍSICA III
Verifica-se que a menor distância entre duas cristas da onda é igual a
um dado instante, por onde se propaga uma onda de freqüência 4,0 Hz. 4,0 m. Calcule a freqüência desta onda, em Hz.
Qual a velocidade de propagação da onda, em cm/s?
4 02. (UFPE/UFRPE) O intervalo de freqüências do som audível é
de 20 Hz a 20 kHz. Considerando que a velocidade do som no ar é
2 aproximadamente 340 m/s, determine o intervalo correspondente de
comprimentos de onda sonora no ar, em m.
0
x (cm) a) 2,5 x 10-3 a 2,5 b) 5,8 x 10-3 a 5,8 c) 8,5 x 10-3 a 8,5
d) 17 x 10 a 17
-3
e) 37 x 10 a 37
-3
-2
-4
0 8 16 24
03. (UFPE/UFRPE) A figura a seguir mostra esquematicamente as
ondas na superfície d’água de um lago, produzidas por uma fonte de
freqüência 6,0Hz, localizada no ponto A. As linhas cheias correspondem
02. (PUC-BA) Uma onda periódica, de período igual a 0,25s, se pro- às cristas, e as pontilhadas representam os vales em um certo instante
paga numa corda conforme a figura abaixo: de tempo. Qual o intervalo de tempo, em segundos, para que uma frente
de onda percorra a distância da fonte até o ponto B, distante 60 cm?
2,0 cm
B
A 60 cm
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04. (UFRN) Uma corda esticada tem uma de suas extremidades fixa e 09. (UPE) O ouvido humano consegue detectar ondas de freqüências
outra está presa a um elemento que pode vibrar (oscilador). A figura abai- que vão de 30 Hz a 15000 Hz. A velocidade de propagação do som, no
xo representa uma fotografia tirada 5s após o oscilador ter sido ligado. ar, é aproximadamente de 330 m/s. O olho humano consegue perceber
comprimentos de onda entre 4000 A e 8000 A (1A = 10 -10 m). A velocidade
de propagação da luz, no ar, é de 300.000.000 m/s. Na comparação da
eficácia desses dois órgãos, considerar-se-á mais eficaz aquele órgão
que apresenta maior valor numérico, em cada critério.
Analisando essa fotografia da corda, podemos afirmar: Nesse sentido, analise as proposições.
I. a velocidade da onda na corda é 30cm/s I II
II. O período da onda na corda é 0,5s. 0 0 Considerando a razão entre as freqüências máxima e mínima,
III. Nada se pode afirmar sobre o período de oscilação do oscilador. o olho é mais eficaz que o ouvido.
IV. A freqüência com que um ponto P da corda vai oscilar enquanto a 1 1 Considerando a razão entre os comprimentos de onda máximo
onda passa é 2,0Hz. e mínimo, o olho é mais eficaz que o ouvido.
2 2 Considerando a diferença entre as freqüências máxima e míni-
V. O comprimento de onda na corda é 20cm.
ma, o olho humano é mais eficaz que o ouvido.
As afirmativas corretas são:
3 3 Considerando a diferença entre os comprimentos de onda, o
a) II, IV e V b) I, II e III c) II, I e IV d) III, IV e V e) I, III e V olho humano é mais eficaz que o ouvido.
4 4 O critério melhor para fazer a comparação é a diferença, pois
05. (UFSM) Ao se bater na superfície de um lago, produz-se uma ela indica o número de elementos identificáveis no intervalo de
onda que nela se propaga com velocidade de 0,4m/s. A distância entre funcionamento.
duas cristas consecutivas da onda é 8cm. Com base nesses dados, é
correto afirmar: 10.(ITA) Considere as seguintes
(01) A onda formada tem comprimento de onda igual a 8cm. afirmações relativas às formas de
(02) A amplitude da onda certamente vale 4cm. ondas mostradas na figura:
(04) A freqüência da onda é 5Hz. I. A onda A é conhecida como
(08) A onda, ao se propagar, transfere energia de um ponto a outro da onda longitudinal e seu compri-
superfície do lago. mento de onda é igual à metade
(16) Supondo que sob o efeito da onda um ponto na superfície do lago do comprimento de onda da
oscile verticalmente, a onda é do tipo longitudinal. onda B.
II. Uma onda sonora propagando-se no ar é melhor descrita pela onda
06.(UFPE/UFRPE) A figura A, onde as regiões de rarefação.
ao lado mostra três fotografias III. Se as velocidades das ondas A e B são iguais e permanecem cons-
consecutivas e superpostas de tantes e ainda, se o comprimento de onda da onda b é duplicado,
uma onda transversal viajante então o éríodo da onda A é igual ao período da onda B.
numa corda. O intervalo entre a) somente II é correta. b) I e II são corretas.
duas fotografias consecutivas c) todas são corretas. d) II e III são corretas.
é de 0,05 s e é menor do que e) I e III são corretas.
o período da onda. A partir da
figura, determine a velocidade da onda em m/s. 11. (ITA) Duas partículas carregadas com cargas opostas estão po-
FÍSICA III
T
v=
µ
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Questões de Vestibulares
FÍSICA I Pág. 17
09. B
10. a) demonstração b) 4
01. A 02. A 03. VVFVF 04. 03 05. 90N 11. 45 12. 08 13. a) demonstração b) 2 m
TÓPICO 01 06. 02 07. 13,7N 08. 60N 09. 54N 10. 02 14. 80 15. 60 16. a) 2 Q b) 4 ⋅ 10-5 N
11. 04 12. CCCE 17. A 18. 30 19. D
Questões Propostas
Pág. 2 TÓPICO 06 TÓPICO 03
01. 1,2m 02. 28
03. a) retilínea b) parabólica c) 12s Questões Propostas Questões Propostas
d) 100m/s e) 156,2m/s Pág. 20 Pág. 10
04. 180m 05. a) 4,0s b) h=40m 01. 04 02. a) 7m/s2 b) 12N 01. 02. D 03. a) 8 ⋅ 10-6 b) 8 ⋅ 105 N/2
04. 19 05. D 06. 48
Questões de Vestibulares 03. a) F = (Ma + Mb)a b) N =
Pág. 2 Questões de Vestibulares
01. 4m/s 02. 3m/s e 5m/s 03. C c) 04. F 05. A Pág. 10
04. A 05. 320m 06. 29 06. 2m/s 07. 2s 01. B 02. C 03. A 04. D
05. FVVFV 06. VVFFV 07. A
GABARITO
Pág. 5 01. B 02. A 03. 20 µC 04. B 05. A
01. H = 2,25m 02. 02 03. D Questões Propostas 06. B
04. 72 km/h 05. B 06. 21m/s Pág. 23
07. 5 x 10-2s 01. 60 02. 60 03. 75 04. 50 Questões de Vestibulares
Pág. 13
TÓPICO 03 Questões de Vestibulares 01. D 02. C 03. 4s 04. 10 N/C
Pág. 23 05. B 06. D 07. E 08. 09. B
Questões Propostas 01. a) 2m/s 2
b) 02. B 03. FVVVV 10. C 11. B 12. 50 13. D 14. 94,2
Pág. 7 04. FVFVF 05. A 06. 190J 07. 72
01. a) -5π rad/s 2
b) -10π m/s 2
c) w = 30π - 5πt 08. C 09. 45 10. D TÓPICO 05
d) 6s e) 40
02. C 03. B 04. C Questões Propostas
Pág. 16
FÍSICA II
Questões de Vestibulares 01. A 02. A 03. 09 04. A
Pág. 8
01. E 02. 6s 03. C 04. 10 05. B
TÓPICO 01 Questões de Vestibulares
06. C 07. 30 08. B Pág. 17
Questões Propostas 01. 18 V 02. 90 V 03. C 04. 41 05. D
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GABARITO
Questões de Vestibulares TÓPICO 04
Pág. 27
01. D 02. B 03. a) 1,8 m F b) 8 ⋅ 10-4 Questões Propostas
04. B 05. D 06. A 07. E Pág. 13
08. Q1 = + 0,2 µC 01. a) 250 W
Q2 = - 0,2 µC b) 20% c) fonte quente: 205 J; fonte fria: 200 J
Q3 = + 0,5 µC 02. não é possível 03. D 04. B 05. 20 J
09. 02+08+32=42 10. D 06. 45
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Caderno 02 Caderno 02
Física 03 Física 03
Tópico 01 Tópico 01
Propostas Propostas
Questão 01 Questão 03
Nível: fácil Nível:
Assunto: 5.23.53 Assunto: 5.23.53
(NI: 0563)
Caderno 02
Física 03
Tópico 01
Propostas
Questão 02
Nível: fácil
Assunto: 5.23.53 Vemos que há uma contração com variação de pressão e
volume. O trabalho realizado pode ser obtido pela área
A variação da energia interna é dada por: sob a curva no gráfico de PxV. Então:
τ ≡Α=
(2,0 + 1,0)0,5 + (4,0 + 2,0)0,25 = 1,5 J = 15 ⋅ 10 −1 J
nRΔΤ ⇒ ΔU = ⋅ 3 ⋅ 8,31 ⋅ (160 + 60) ⇒
3 3 2 2
ΔU = ΔEC = Resposta: 15
2 2
ΔU = 8226,9 J (NI: 0565)
Questão 01
Nível: fácil
Assunto: 5.23.53
15/05/2010 152/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0567)
(NI: 0566)
Caderno 02
Caderno 02 Física 03
Física 03 Tópico 01
Tópico 01 vestibulares
vestibulares
Questão 03
Questão 02 Nível: médio
Nível: fácil Assunto: 5.23.53
Assunto: 5.23.53
Observe o gráfico:
Observe o gráfico:
( p + p0 )⎛⎜V0 − V0 2 ⎞⎟ (2 p + p )V
Q= ⎝ =⎠ 0 0 0
=
3
p0V0
2 4 4
Resposta: a) 2p0; b) (3/4) p0V0
(NI: 0568)
Caderno 02
Física 03
Tópico 01
vestibulares
Questão 04
Nível: fácil
Assunto: 5.23.53
(01) Não se pode possuir calor, uma vez que, por defini-
ção, calor é a energia em trânsito do corpo de maior
temperatura para o de menor temperatura.
(02) Não existe a expressão conter calor, a extremidade
de maior temperatura possui maior energia cinética em
suas moléculas.
(04) Um corpo não pode conter calor. Calor é energia em
trânsito.
(08) Correto. Dois sistemas em temperaturas diferentes.
(16) Não existe a expressão calor contido. As duas esfe-
ras estando à mesma temperatura não há calor sendo
transferido.
(32) Correto. A energia interna está associada com o
aumento da temperatura. Ocorrendo aumento de tem-
peratura há aumento da energia interna.
Resposta: 08+32=40
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Caderno 02 Caderno 02
Física 03 Física 03
Tópico 01 Tópico 01
vestibulares vestibulares
Questão 05 Questão 06
Nível: médio Nível: médio
Assunto: 5.23.53 Assunto: 5.23.53
(NI: 0571)
Caderno 02
Física 03
a) Para que o êmbolo suba é preciso “vencer” a força Tópico 01
peso do êmbolo e a expansão requer que se “vença” tam- vestibulares
bém a pressão atmosférica de 105-Pa = 1atm = 105N/m2.
O trabalho da força peso é dado por: Questão 07
τ P = mgh = 1 ⋅ 10 ⋅ 5 ⋅ 10 −2 = 0,5 J Nível: médio
O trabalho realizado pelo gás contra a pressão atmosfé- Assunto: 5.23.53
rica é dado por:
τ a = p a ⋅ ΔV = 10 5 ⋅ ( A ⋅ h ) = 10 5 ⋅ (10 −4 ⋅ 5,0 ⋅ 10 −2 ) = 0,5 J Como a transformação é à pressão constante, é alterado
no sistema o volume, pois o êmbolo se desloca e a tem-
b) A quantidade mínima de calor que o gás deve ter peratura. Para o êmbolo subir o trabalho é realizado
absorvido deve ter sido o trabalho realizado apenas para contra a pressão atmosférica, portanto o trabalho é rea-
o aumento de volume, mantendo-se a temperatura cons- lizado pelo gás sobre a pressão atmosférica.
tante, ou seja, não houve aumento da energia interna do p ΔΤ
ΔΤ = 0 ⇒ ΔU = 0 ⇒ ΔU = τ − Q ⇒ pΔV = nRΔΤ ⇒ = cons tan te =
gás: . nR ΔV
Q = τ = τ a + τ P = 0,5 + 0,5 = 1,0 J Como o volume é diretamente proporcional à tempera-
Primeira lei da termodinâmica, pois esta afirma que a tura, se o volume aumentou a temperatura também.
variação da energia interna é o trabalho realizado (so- O trabalho realizado pelo gás à pressão constante é da-
bre ou pelo gás) menos o calor (absorvido ou cedido) do por:
numa transformação gasosa ΔU = τ − Q . τ = pΔV = 10 5 ⋅ ( Abase ⋅ Δh ) = 10 5 ⋅ (10 ⋅ 10 −4 ⋅ 5 ⋅ 10 −2 ) ⇒
Resposta: a) 1,0J; b) acima descrito.
τ = 5,0 J
Obs.: Corrigir o gabarito AV=0 Æ ΔU = 0
Como o trabalho é realizado pelo gás, este trabalho é
contra o trabalho realizado pela pressão atmosférica,
portanto: τ atm = −5,0 J .
Resposta letra (a)
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0572)
15/05/2010 155/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0575)
(NI: 0574)
Caderno 02
Caderno 02 Física 03
Física 03 Tópico 01
Tópico 01 vestibulares
vestibulares
Questão 11
Questão 10 Nível: médio
Nível: alto Assunto: 5.23.53
Assunto: 5.23.53
a) No estado A temos:
A princípio a pressão varia inversamente com o volume p0V0 = nRT0
para dada temperatura constante. Neste problema a
Como o volume está em litros, e a pressão em atm, utili-
pressão está variando de forma diretamente proporcio-
zaremos a constante R=0,082atm.l/mol.K. Então:
nal ao volume, portanto a temperatura varia.
Sabemos que: 3,0 ⋅ 8,0 = 1 ⋅ 0,082T0 ⇒ T0 ≅ 293K
pV = nRT ⎫ b)
⎬ τ = p0 ⋅ ΔV = 3,0atm ⋅ 2,0litro = 3,0 ⋅ 10 5 ⋅ 2,0 ⋅ 10 −3 ⇒
p 0V0 = nRT0 ⎭
pV τ = 600 J = 6,0 ⋅ 10 2 J
⇒T = c) Observe o gráfico abaixo:
nR
Sendo o gráfico da pressão pelo volume uma reta, temos:
p
p = αV ⇒= cons tan te ⇒
V
⎛Vp 0 ⎞V
p p0 pV ⎜⎝ V0 ⎟⎠ p 0V 2
= ⇒T = = =
V V0 nR 2R 2 RV0
O trabalho é dado pela expressão: Como está indicado a linha tracejada é uma isoterma,
portanto o ponto C tem a mesma temperatura do ponto
τ = Δp ⋅ ΔV = 2 p0 ⋅ 2V0 = 4 p0V0 A, ou seja, aproximadamente 293K
Resposta letra (b) Respostas: a) T0 ≅ 293K ; b) τ = 6,0 ⋅ 10 2 J ; c) T ≅ 293K
(NI: 0576)
Caderno 02
Física 03
Tópico 01
vestibulares
Questão 12
Nível: médio
Assunto: 5.23.53
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Caderno 02 Caderno 02
Física 03 Física 03
Tópico 01 Tópico 02
vestibulares Propostas
Questão 13 Questão 01
Nível: fácil Nível: médio
Assunto: 5.23.53 Assunto: 5.24.56
O trabalho é dado pela área sob a curva do gráfico de a) QP = nC P ΔT = 8 ⋅ 20,78 ⋅ (250 − 50) = 3,32 ⋅ 10 4 J
PxV, então, para o gráfico:
b) τ = pΔV = 1,9 ⋅ 10 ⋅ (0,18 − 0,11) = 1,33 ⋅ 10 J
5 4
ΔU = Q P − τ ⇒ ΔU = nC P ΔT − pΔV ⇒
ΔU = 8 ⋅ 20,78 ⋅ (250 − 50 ) − 1,9 ⋅ 10 5 ⋅ (0,18 − 0,11) ⇒
ΔU ≅ 1,99 ⋅ 10 4 J
Resposta: a) 3,32.104J ; b) 1,33.104J; c) 1,99.104J
(NI: 0580)
Caderno 02
τ ≡Α=
(30 + 10) ⋅ 10 (40 − 20) ⋅ 10
4 −2
= 40kJ
Física 03
Tópico 02
2 Propostas
Resposta letra (c)
Questão
(NI: 0578) Nível:
Assunto: 5.24.56
Caderno 02
Física 03 Por tratar-se de uma compressão o trabalho é realizado
Tópico 01 sobre o gás
vestibulares τ = pΔV = 20 ⋅ (0,2 − 0,6) = −8,0 J
Questão 14 Q = −50 J
Nível: ΔU = Q − τ = −50 + 8,0 = −42 J
Assunto: 5.23.53 Resposta: a) –8,0J; b) –42J
Obs.: Verificar o gráfico da questão
Observe o gráfico:
15/05/2010 157/181
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Caderno 02 Caderno 02
Física 03 Física 03
Tópico 02 Tópico 02
Propostas vestibulares
Questão 03 Questão 01
Nível: médio Nível: fácil
Assunto: 5.24.56 Assunto: 5.24.56
a) Como a diminuição de pressão é diretamente propor- Na expansão adiabática não há troca de calor com o
cional à diminuição de temperatura, vemos que esta é meio externo, por ser uma expansão muito rápida. En-
uma transformação isocórica. tão: Q = 0 ⇒ ΔU = −τ . Há trabalho, pois houve varia-
pV = nRT ⇒ 2000 ⋅ V = 5 ⋅ 8,31 ⋅ 500 ⇒ ção de volume, este trabalho realizado pelo gás veio
b)
V ≅ 10,4m 3 totalmente da energia interna que possuía.
Resposta letra (a)
c) Como não há variação de volume não há trabalho
exercido pelo gás ou sobre o gás, então:
(NI: 0584)
ΔU = QV = nCV ΔΤ = 5 ⋅ 3 ⋅ 4,18 ⋅ (200 − 500) ⇒
QV = ΔU ≅ −1,88 ⋅ 10 4 J Caderno 02
Física 03
d) ΔU = −1,88 ⋅ 10 J
4
Tópico 02
Resposta: vestibulares
a) isocórica; b) 10,4m3; c) –1,88.104J; d) –1,88.104J
Questão 02
(NI: 0582) Nível: fácil
Assunto: 5.24.56
Caderno 02
Física 03 O trabalho realizado pelo gás é igual a variação da e-
Tópico 02 nergia interna do gás, então:
Propostas τ = ΔE i = nRΔΤ ⇒ ΔE1 = 1 ⋅ 8,31 ⋅ (350 − 300 ) ⇒
τ = 415,5 J ≅ 416 J
Questão 04
Nível: médio Resposta letra (d)
Assunto: 5.24.56
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(NI: 0587)
(NI: 0585)
Caderno 02
Caderno 02 Física 03
Física 03 Tópico 02
Tópico 02 vestibulares
vestibulares
Questão 05
Questão 03 Nível: alto
Nível: médio Assunto: 5.24.56
Assunto: 5.24.56
Se a temperatura inicial e final são iguais após as trans-
A força inicial é dada por: formações gasosas, a variação da energia interna é a
F0 F0 mesma.
p0 = ⇒ 10 5 = ⇒ F0 = 16,0 ⋅ 10 = 160 N
A (
4,0 ⋅ 10 − 2 )
2
QV = ΔU =
3
2
nRΔΤ = Q p − τ ⇒
Resposta: 16
(NI: 0586)
Caderno 02
Física 03
Tópico 02
vestibulares
Questão 04
Nível: fácil
Assunto: 5.24.56
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(NI: 0589)
(NI: 0588)
Caderno 02
Caderno 02 Física 03
Física 03 Tópico 02
Tópico 02 vestibulares
vestibulares
Questão 07
Questão 06 Nível: médio
Nível: alto Assunto: 5.24.56
Assunto: 5.24.56
a) Pela expressão de Clapeyron
I. Falso. A Energia interna de um gás ideal é função p 0V0 = nRΤ0 ⎫
somente de sua temperatura absoluta (T) não depen- ⎬ pV − p 0V = ΔΤ ⇒
dendo do caminho da transformação sofrida pelo gás. pV = nRΤ ⎭
II. Falso. Numa transformação adiabática não há troca ΔΤ = 1 ⋅ 4 − 4 ⋅ 1 = 0
de calor, uma vez que se o mesmo processo for feito de
maneira lenta há troca de calor e o Calor não é uma b) A transformação foi isotérmica, portanto todo calor foi
grandeza de estado, podemos ter troca de calor à pres- utilizado para realizar trabalho. Pode ser obtido pelo
são constante e à volume constante ( com calores especí- cálculo da área sob a curva do gráfico de PxV.
ficos diferentes para cada transformação) e portanto o
calor não é o mesmo independentemente do processo
ΔU = 0 ⇒ Q = τ ≡ Α = 4 ⋅ (4 − 1) = 12 J
III. Correto. A variação da energia interna sendo uma Respostas: a) 0; b) 12J
grandeza de estado, só depende da temperatura inicial e
da temperatura final do processo. (NI: 0590)
IV. Falso. Se houver pequena variação de volume há
realização de trabalho. E um processo quase estático é Caderno 02
um processo reversível, cuja variação de entropia é zero. Física 03
Podemos ter uma transformação isotérmica quase está- Tópico 03
tica, sendo que o trabalho não é nulo. Propostas
V.Falso. O calor específico à pressão constante é dife-
rente do calor específico à volume constante, estando Questão 01
ambos relacionados pela relação de Mayer: Cp–Cv = R Nível: fácil
Onde R é a constante universal dos gases. Assunto: 5.24.57
VI. Verdadeiro. Pela primeira lei da termodinâmica,
quando não há variação de volume o trabalho é nulo e, a) A energia cinética que o corpo possui ao chegar ao
portanto a variação da energia interna é igual ao calor solo é a energia potencial gravitacional que possuía an-
trocado com o meio. tes de cair, uma vez que não houve perdas no trajeto,
então: ΔE C = τ P = mgh = 5 ⋅ 10 ⋅ 200 = 10 J .
4
VII. Falso. Numa expansão isotérmica, a variação da
energia interna é nula e, portanto, pela primeira lei da b) Se apenas 80% da energia cinética foi absorvida pelo
termodinâmica, o trabalho realizado pelo gás é igual ao
corpo, então: Q = 0,8 ⋅ E CF = 8 ⋅ 10 J .
3
calor trocado com o meio. Todo calor é utilizado para
realizar trabalho. Passando a energia de joules para caloria e quilograma
Resposta letra (e) para grama, obtemos a variação de temperatura:
8 ⋅ 10 3
c) Q = mcΔθ ⇒ = 5000 ⋅ 0,2 ⋅ Δθ ⇒ Δθ = 2º C
4
Resposta: a) 104J; b) 8.103J; c)2ºC
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(NI: 0592)
(NI: 0591) Caderno 02
Física 03
Caderno 02 Tópico 03
Física 03 Propostas
Tópico 03 Questão 03
Propostas Nível: médio
Assunto: 5.24.57
Questão 02 a) O trabalho é positivo, ou seja, realizado pelo gás, uma
Nível: fácil vez que o ciclo é no sentido horário. O módulo do traba-
Assunto: 5.24.57 lho realizado pode ser calculado pela área da figura ge-
ométrica fechada, no caso um triângulo.
I. A energia interna depende da temperatura, se não
τ ≡Α=
(10 − 5) ⋅ 10 −3 (2 − 1) ⋅ 10 5 = 250 J
ocorreu variação na temperatura, não ocorreu variação 2
da energia interna. τ 250
b) P = = = 500W
II. Como pV = nRT , para valores maiores de p e V Δt 0,5
temos uma temperatura maior, uma vez que nR é cons- c) A energia interna é mínima no ponto onde a tempera-
tante. As isotermas superiores têm temperaturas maio- tura for menor facilmente identificado no gráfico como o
res que as inferiores, no gráfico de PxV. ponto A.
III. A transformação DÆA é isocórica, portanto, sem Observe o gráfico:
variação de volume, todo calor fornecido foi para o au-
mento da energia interna do gás.
Resposta (e)
10
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Caderno 02 Caderno 02
Física 03 Física 03
Tópico 03 Tópico 03
vestibulares vestibulares
Questão 01 Questão 02
Nível: fácil Nível: médio
Assunto: 5.24.57 Assunto: 5.24.57
11
15/05/2010 162/181
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Caderno 02 Caderno 02
Física 03 Física 03
Tópico 03 Tópico 03
vestibulares vestibulares
Questão 03 Questão 04
Nível: médio Nível: médio
Assunto: 5.24.57 Assunto: 5.24.57
m(v 2 − v02 )
ΔEC = = m3200
2
Como apenas 40% dessa energia foi utilizada para a-
quecer o projétil temos:
Q = 0,4 ⋅ ΔEC = 0,4 ⋅ m ⋅ 3200 = 1280m
Então a variação de temperatura foi de:
Q = mcΔθ ⇒ 1280 m = m ⋅ 128 ⋅ Δθ ⇒ Δθ = 10 º C
Resposta: 10
Na isobárica, parte do calor absorvido realiza trabalho
na expansão do gás dado por:
τ AB = pΔV = 10 5 ⋅ 0,8 ⋅ 10 −3 = 80 J
ΔU AB = Q AB − τ AB
Na transformação isocórica BC não há realização de
trabalho.
ΔU BC = QBC
Porém, um dado é importante: ao atingir o ponto C, o
sistema tem a mesma energia interna que tivera em A
por C estar à mesma temperatura que A. Então:
ΔU AB + ΔU BC = 0 ⇒
Q AB − τ AB + QBC = 0 ⇒
Q AB + QBC = τ AB = 80 J
Resposta: 80
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Caderno 02 Caderno 02
Física 03 Física 03
Tópico 03 Tópico 03
vestibulares vestibulares
Questão 05 Questão 06
Nível: fácil Nível: médio
Assunto: 5.24.57 Assunto: 5.24.57
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(NI: 0599)
(NI: 0602)
Caderno 02
Física 03 Caderno 02
Tópico 03 Física 03
vestibulares Tópico 03
vestibulares
Questão 07
Nível: médio Questão 10
Assunto: 5.24.57 Nível: médio
Assunto: 5.24.57
Como o corpo caía em velocidade constante todo traba-
lho da força peso foi utilizado para o movimento das pás.
Portanto a energia potencial total perdida é dada por:
τ = 30 ⋅ mgh = 30 ⋅ 50 ⋅ 9,8 ⋅ h = 14700 h
E P = Q = mcΔθ = 500 ⋅ 1 ⋅ 14 = 7000cal = 29400 J
τ = Q ⇒ 14700 h = 29400 ⇒ h = 2m
Resposta letra (b)
(NI: 0600)
Como é uma transformação cíclica, a energia interna
Caderno 02 final é igual à inicial, portanto a variação da energia
Física 03 interna total é zero. Na transformação isobárica CD,
Tópico 03 temos o sistema recebendo calor e realizando trabalho, e
vestibulares na transformação isobárica AB temos o sistema cedendo
calor e trabalho sendo realizado sobre ele. Nas trans-
Questão 08 formações DA e BC não há realização de trabalho e todo
Nível: calor é transferido ou recebido pelo sistema, assim te-
Assunto: 5.24.57 mos:
ΔU = 0 = Qtotal − τ CD + τ AB ⇒ Qtotal = τ total ⇒
mv 2 10 ⋅ 10 −3 ⋅ 250 2
Q = ΔEC = = = 312,5 J = 74,8cal τ ≡ Α figura = (5,0 − 2,0 ) ⋅ (5,0 − 1,0) = 12atm ⋅ l
2 2
Resposta: 12
Q = mcΔθ ⇒ 74,8 = 10 ⋅ 0,031 ⋅ Δθ ⇒ Δθ = 241º C
Resposta letra (e)
(NI: 0601)
Caderno 02
Física 03
Tópico 03
vestibulares
Questão 09
Nível: médio
Assunto: 5.24.57
14
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Caderno 02 Caderno 02
Física 03 Física 03
Tópico 04 Tópico 04
Propostas Propostas
Questão 01 Questão 03
Nível: médio Nível: médio
Assunto: 5.24.57 Assunto: 5.24.56
a) Potência útil é a relação entre o trabalho realizado e o a) Falso. O calor naturalmente passa do corpo de maior
tempo para realizar este trabalho, como ela fornece 50J temperatura para o de menor temperatura, o que a se-
a cada ciclo e a freqüência é 5Hz, temos: gunda lei da termodinâmica afirma é que é muito difícil
τ τ acontecer o processo inverso espontaneamente.
PU = = = 50 ⋅ 5 = 250W b) Falso. A máquina recebe parte do calor da fonte
Δt 1
quente e outra parte é repassada à fonte fria.
f
c) Falso. Não é possível construir uma máquina com
b) Como ela utiliza apenas 1/5 da energia total temos:
100% de rendimento
1
η= = 0,2 = 20% d) Correto.
5 e) Falso. A teoria atômico-molecular afirma que estamos
c) Através do rendimento e da relação entre as fontes rumo à entropia total, ou seja, onde não há mais possibi-
temos: lidade de realizar trabalho, uma vez que todo o sistema
Q2 Q Q estará no mesmo estado de entropia.
η = 1− ⇒ 0,2 = 1 − 2 ⇒ 2 = 0,8 Resposta letra (d)
Q1 Q1 Q1
Q1 − Q2 = 50 ⇒ Q1 − 0,8Q1 = 50 ⇒ (NI: 0606)
0,2Q1 = 50 ⇒ Q1 = 250 J Caderno 02
Q2 = 0,8 ⋅ 250 = 200 J Física 03
Respostas: a) 250W; b) 20%; c) 250J e 200J Tópico 04
Propostas
(NI: 0604)
Questão 04
Caderno 02 Nível: médio
Física 03 Assunto: 5.24.56
Tópico 04
Propostas I. Correto. Este processo pode ocorrer, porém é irrever-
sível.
Questão 02 II. Falso. É impossível transformar calor em 100% de
Nível: energia mecânica, isto contraria a 2ª Lei da Termodi-
Assunto: 5.24.56 nâmica.
III. Falso. O calor é uma energia em trânsito e não algo
O rendimento da primeira deve ser igual ou superior ao que o gás possa conter. O calor vai depender de fatores
rendimento que se quer obter. externos ao estado do gás.
Rendimento baseado nas temperaturas: IV. Correto. 1ª Lei da Termodinâmica: τ = Q − ΔU
Τ2 127 + 273 400 V. Falso. Depende apenas da temperatura.
η = 1− = 1− = 1− = 0,2 = 20% VI. Correto. Partindo se de uma transformação isobári-
Τ1 227 + 273 500 ca e outra isocórica que tenham a mesma temperatura
Rendimento que se quer obter: final temos:
PU 200 ΔU = Q p − τ = Q P − nRΔΤ⎫
η= = = 0,5 = 50% ⎬Q P − QV = nRΔΤ ⇒
PT 400 ΔU = QV ⎭
Portanto não se pode construir esta máquina
nC P ΔΤ − nCV ΔΤ = nRΔΤ ⇒ C P − CV = R ⇒
C P > CV
Resposta letra (b)
15
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Caderno 02 Caderno 02
Física 03 Física 03
Tópico 04 Tópico 04
Propostas Propostas
Questão 05 Questão 06
Nível: médio Nível: médio
Assunto: 5.24.56 Assunto: 5.24.56
16
15/05/2010 167/181
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Caderno 02 Caderno 02
Física 03 Física 03
Tópico 04 Tópico 04
vestibulares vestibulares
Questão 02 Questão 04
Nível: médio Nível: fácil
Assunto: 5.24.56 Assunto: 5.24.56
Como se trata do ciclo de Carnot, a máquina térmica Se a máquina é reversível, esta obedece ao ciclo de Car-
trabalha com quatro transformações reversíveis, por- not, então:
tanto a relação entre o calor cedido pela fonte quente e o Τ2 373
calor recebido pela fonte fria e a relação entre as tempe- η = 1− ⇒η = 1− ≅ 0,068 = 6,8%
raturas absolutas das duas fontes é equivalente, então: Τ1 400
Resposta letra (b)
Τ2 300
η = 1− ⇒η = 1− ⇒ η = 0,25 = 25%
Τ1 400
Τ2 Q2 ⎫
= = 0,25⎪
Τ1 Q1 ⎬Q2 = 150
Q1 = 600 ⎪
⎭
A quantidade de calor “rejeitada” para a fonte fria é
aproveitada para realizar trabalho, então:
τ = Q1 − Q2 = 600 − 150 = 450 J
Resposta letra (e)
(NI: 0611)
Caderno 02
Física 03
Tópico 04
vestibulares
Questão 03
Nível: médio
Assunto: 5.24.56
17
15/05/2010 168/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0614)
(NI: 0613)
Caderno 02
Caderno 02 Física 03
Física 03 Tópico 04
Tópico 04 vestibulares
vestibulares
Questão 06
Questão 05 Nível: fácil
Nível: fácil Assunto: 5.24.56
Assunto: 5.24.56
Vemos que a I tem duas isométricas, ou seja, não vari-
a) “A” representa o trabalho realizado; “B” representa o am o volume (ciclo de Otto): de 4Æ1 e 2Æ3
calor cedido pela fonte quente e “C” o calor rejeitado
para a fonte fria.
Veja o esquema representativo abaixo:
18
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Caderno 02 Caderno 02
Física 03 Física 03
Tópico 04 Tópico 04
vestibulares vestibulares
Questão 07 Questão 09
Nível: fácil Nível: médio
Assunto: 5.24.56 Assunto: 5.24.56
Questão 08
Nível: fácil
Assunto: 5.24.56
τ (V2 − V1 + V3 − V1 )( p 2 − p1 )
η= = ⇒
Q1 2Q1
(V3 + V2 − 2V1 )( p 2 − p1 )
η=
2Q1
Resposta letra (a)
19
15/05/2010 170/181
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(NI: 0619)
(NI: 0618)
Caderno 02
Caderno 02 Física 03
Física 03 Tópico 04
Tópico 04 vestibulares
vestibulares
Questão 11
Questão 10 Nível: médio
Nível: médio Assunto: 5.24.56
Assunto: 5.24.56
20
15/05/2010 171/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0622)
(NI: 0620)
Caderno 02
Caderno 02 Física 03
Física 03 Tópico 04
Tópico 04 vestibulares
vestibulares
Questão 14
Questão 12 Nível: médio
Nível: médio Assunto: 5.24.56
Assunto: 5.24.56
Embora a variação ∆Q de calor pela temperatura abso-
τ
5 ⋅ 10 4 luta seja feita para o cálculo da variação da entropia,
O rendimento da máquina é: η = = = 50%
Q1 10 5 como se vê abaixo:
ΔQ mL 3 ⋅ 5,4 ⋅ 10 5
Trabalhando com estas temperaturas o rendimento da ΔS = = = ≅ 4343cal / K
Τ Τ 373
Τ2 450
máquina de Carnot seria: η = 1− = 1− = 10% No caso da temperatura variar, a maneira de
Τ1 500 calcular a variação da entropia seria a mesma.
Ou seja, nem só não trabalha segundo o ciclo de Carnot, A variação da temperatura é “desprezada” em
como é impossível com estas temperaturas obter rendi- relação à variação do calor tem algumas razões:
mento superior a 10% 1º) Por exemplo, para elevar 0,001ºC a temperatura de
uma caixa d”água de 1m3 são necessários 4200J. ou
Resposta letra (c) seja, a variação do calor é milhões de vezes maior, neste
caso do que a temperatura.
(NI: 0621) 2º) A diferença de temperatura está no denominador da
fração, o que só influencia o mínimo múltiplo comum
Caderno 02 entre a temperatura e outra muito próxima à primeira,
Física 03 por outro lado ∆Q está no numerador, o que a faz parte
Tópico 04 integral da soma.
vestibulares (A dedução completa do que foi acima manifestado está
fora dos padrões deste curso)
Questão 13 Resposta: 4343 cal/K
Nível: médio
Assunto: 5.24.56 (NI: 0623)
Caderno 02
Vários cientistas, entre eles Poincaré, tentaram Física 03
e tentam verificar mecanismos que evite a morte térmi- Tópico 05
ca do universo. Bem, se fosse possível o experimento de Propostas
Maxwell (e é possível, porém necessita de energia ex- Questão 01
terna para controlar a abertura da divisão entre os Nível: fácil
compartimentos), os dois ambientes ficariam cada vez Assunto: 9.34.93
mais em desequilíbrio térmico, alterando a ordem natu-
ral da natureza.
:
a) Analisando o gráfico percebemos que um período (um
ciclo completo) entre os instantes 0s e 2s, portanto o
período é 2s, como f = 1/T Æ f = 0,5. A amplitude é o
valor máximo ou o módulo do valor mínimo atingido
pela partícula. Podemos ver, pelo gráfico, que este ponto
vale 0,1m
b) A velocidade se anula, quando a partícula, em MHS,
Marvel © e Linux (livre)
muda de sentido. Isto ocorre, veja gráfico, nos instantes:
Resposta letra (a)
0,5s; 1,5s e 2,5s. Nestes pontos a amplitude é máxima, a
energia cinética é zero e a potencial elástica é máxima.
Respostas: a) 0,5Hz e 0,1m; b) 0,5s; 1,5s; 2,5s
21
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Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Caderno 02 Caderno 02
Física 03 Física 03
Tópico 05 Tópico 05
Propostas vestibulares
Questão 02 Questão 02
Nível: médio Nível: médio
Assunto: 9.34.93 Assunto: 9.34.93
Da elongação máxima ao ponto de equilíbrio passa-se A aceleração máxima ocorre quanto o bloco está na am-
1/4 do período, então: plitude máxima, está parado mudando de sentido.
2π ⎛ T ⎞ 2π 2π
Τ= ⇒⎜ ⎟= = = 1s
w ⎝ 4 ⎠ 4w 4 π
2
Resposta letra (d)
(NI: 0625)
Caderno 02
Física 003
Tópico 05 Pelo gráfico temos:
vestibulares O instante de amplitude máxima é 0,04s.
Amplitude é 5,0cm
Questão 01 Período 0,16s,
Nível: médio Massa = 0,1kg
Assunto: 9.34.94 k = 1,6.102N/m
Então:
Se ele atrasa significa que oscila com menor freqüência
e, portanto com maior período. k 1,6 ⋅ 10 2
w= = = 40rad / s
m 0,1
00 – Falso. Se aumentar o período, digamos 1 dia, o
relógio não marcará hora nenhuma, ou seja, aumentar o a max = − Aw 2 = −0,05 ⋅ 40 2 = −80 m / s 2
período não ajudará a reduzir o atraso. Obviamente a questão quer o módulo da aceleração má-
11 – Correto. Quanto menor for o período, mais rapi- xima a = 80m/s2
damente o pêndulo oscila, corrigindo assim o atraso. Resposta letra (e)
22 – Falso, Aumentando o comprimento do pêndulo seu
(NI: 0627)
L
período aumenta. Veja a relação: Τ = 2π .
g Caderno 02
33 – Correto. Exposto acima Física 03
44 – Falso. Pela relação da proposição 22 vê-se que o Tópico 05
período não depende da massa. vestibulares
Resposta: FVFVF
Questão 03
Nível: fácil
Assunto: 9.34.93
22
15/05/2010 173/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0629)
(NI: 0628)
Caderno 02
Caderno 02 Física 03
Física 03 Tópico 05
Tópico 05 vestibulares
vestibulares
Questão 05
Questão 04 Nível: médio
Nível: alto Assunto: 9.34.95
Assunto: 9.34.93
Observe a seqüência das duas figuras abaixo:
A partícula estando em MHS de amplitude L e freqüên-
cia 10Hz, possui equação horária dada por:
x = L ⋅ cos(2π ⋅ f ⋅ t + ϕ 0 ) ⇒
x = L ⋅ cos(2π ⋅ 10 ⋅ t + ϕ 0 )
Considerando que no instante t2 , a partícula passa pela
2L
primeira vez em x = − , após ter passado em
2
3L
x= , temos:
2
Esta primeira é uma partícula em movimento circular
⎫
= L ⋅ cos(20π ⋅ t1 + ϕ 0 ) ⎪
3L uniforme. Observe agora, por outro prisma, imagine que
t1 ⇒
2 ⎪ esta partícula esteja em MCU sobre uma mesa, e você
⎬⇒ observe seu movimento no plano da mesa, segundo a
= L ⋅ cos(20π ⋅ t 2 + ϕ 0 )⎪⎪
2L figura abaixo:
t2 ⇒ −
2 ⎭
π ⎫
= cos(α ) ⇒ α = = 20π ⋅ t1 + ϕ 0
3
⎪
2 6 ⎪
⎬⇒
3π
= cos(β ) ⇒ β = = 20π ⋅ t 2 + ϕ 0 ⎪⎪
2
−
2 4 ⎭
3 ϕ0 1 ϕ0 9 − 2 As equações que determinam o MCU são as mesmas
Δt = t 2 − t1 = − − + = ≅ 0,029s para o MHS, ou seja, quando temos a projeção no eixo
80 2 120 2 240
das abscissas de um MCU obtemos um MHS. E mais,
Resposta letra (b)
isto pode ser aplicado a qualquer movimento oscilatório
no qual a força restauradora é proporcional à distância
do ponto de equilíbrio.
Resposta letra (d)
23
15/05/2010 174/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Se ambas têm a mesma energia mecânica e a a) A relação entre os períodos é a relação entre os tem-
mesma freqüência temos: pos marcados, por cada relógio, ao final do dia:
k1 A12 k 2 A22 Τ30 24h − 8,64 s 86400 + 8,64
= ⇒ k1 A12 = k 2 A22 = = = 1,0001
2 2 Τ20 24h 86400
k1 k2
= ⇒ k1 m2 = k 2 m1 b) Pela relação dos períodos com os comprimentos dos
m1 m2 pêndulos temos:
⇒ m1 A12 = m2 A22 L30 L ⎫
Vemos que a massa é inversamente proporcional Τ30 = 2π ⇒ Τ302 = 4π 2 ⋅ 30 ⎪
g g ⎪
ao quadrado da amplitude. ⎬⇒
Resposta letra (e) L20 2 L20 ⎪
Τ20 = 2π ⇒ Τ20 = 4π ⋅
2
(NI: 0631)
g g ⎪⎭
Caderno 02 Τ302 L30 10002 ⋅ Τ202 L
Física 03 = ⇒ = 30 ⇒
Tópico 05 Τ20 L20
2
Τ20 L20
vestibulares L30 ΔL
Questão 07 = 1,0002 ⇒ = α ⋅ Δθ ⇒
Nível: médio L20 L20
Assunto: 9.34.95 1,0002 L20 − L20
= α ⋅ (30 − 20 ) ⇒
(01) Embora esta afirmação seja correta há de salientar L20
que existem movimentos periódicos cuja descrição atra- 0,0002 = α ⋅ 10 ⇒ α = 2 ⋅ 10 −5 º C −1
vés de senos e co-senos é extremamente difícil. Por e-
Respostas: a) 1,0001; b) 2.10–5ºC–1
xemplo: movimento da gota d’água no pingar de uma
torneira, a batida ritmada de palmas, movimento dos
cílios nos piscares de olhos durante um dia etc. Estes
envolvem matemática de nível superior de extrema com-
plexidade.
(02) O período, que é o inverso da freqüência, é dado
2π
por: Τ = , ou seja, só dependa da velocidade angular
w
do movimento relacionado ao MCU conjugado.
(04) Correto. A velocidade é nula pois a partícula, neste
instante, muda seu sentido de orientação. A aceleração é
máxima, pois sendo esta diretamente proporcional à
força e a força diretamente proporcional à distância da
partícula ao ponto de equilíbrio, neste instante a acele-
ração é a máxima possível, em módulo.
(08) A energia mecânica é a soma da energia potencial
elástica mais a energia cinética, como uma se transfor-
ma na outra, há conservação, a soma é sempre constan-
te.
(16) Correto. Já que é um oscilador e harmônico simples
significa que pode ser descrito por funções simples de
senos e co-senos
Resposta: 01+02+04+16=23
24
15/05/2010 175/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0635)
(NI: 0633)
Caderno 02 Caderno 02
Física 03 Física 03
Tópico 05 Tópico 05
vestibulares vestibulares
Questão 09
Nível: alto Questão 11
Assunto: 9.34.95 Nível: fácil
Assunto: 9.34.95
Pelos dados temos:
A velocidade é dada por:
⎫ λ 2,5
= cos(wt ) ⎪ 2
x
v= = 5,0 = ⇒ Τ = 0,5s ⇒ f = 2 Hz
a ⎪x y2 Τ Τ
⎬ 2 + =1 A freqüência angular é dada por:
= sen(wt )
y ⎪ a 3
3 ⎪⎭ w = 2π ⋅ f ⇒ w = 2π ⋅ 2 = 4π ⋅ rad / s
Esta é uma elipse com centro na origem Resposta letra (a)
Resposta letra (b)
(NI: 0636)
(NI: 0634)
Caderno 02
Caderno 02 Física 03
Física 03 Tópico 05
Tópico 05 vestibulares
vestibulares
Questão 12
Questão 10 Nível: fácil
Nível: médio Assunto: 9.34.95
Assunto: 9.34.95
2π
2
Sistema no primeiro estágio se compõe desta forma: k ⎛ 2⋅3⎞ k
= ⇒⎜ ⎟ = ⇒ k = 0,9 N / m
A força restauradora é dada por: Τ m ⎝ 2,0 ⎠ 0,1
F = ma = − mw 2 x Resposta letra (c)
E a força dada pela mola com a gravitacional é dado por:
F = −kx (NI: 0637)
− mw 2 x = − kx ⇒
Caderno 02
k1 Física 03
w1 = 2π ⋅ f1 = Tópico 05
m1 vestibulares
No segundo estágio uma mola (das três iniciais) é corta-
da e 1/3 da massa também. Portanto, a nova constante Questão 15
da mola e a nova massa passa a ser: Nível:
2 ⎫ Assunto: 9.34.95
k2 = k1 ⎪
3 ⎪
⎬⇒ O modelo de Bohr é bem simples, porém o MCU que o
2 ⎪ elétron, neste modelo, faz ao redor do núcleo, pode, como
m2 = m1
3 ⎪⎭ todo MCU, ser visto como um MHS. Veja as figuras
abaixo e suas projeções laterais
2
k1
k2 3 k1
2π ⋅ f 2 = = = = 2π ⋅ f 1 ⇒ f 2 = f 1
m2 2 m1
m1
3 A força eletrostática é a força centrípeta, então:
Resposta letra (a)
ke 2 v2 ke 2 k
= m ⇒v= =e
r2 r mr mr
Resposta letra (c)
25
15/05/2010 176/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Caderno 02 Caderno 02
Física 03 Física 03
Tópico 06 Tópico 06
Propostas Propostas
Questão 01 Questão 03
Nível: fácil Nível: fácil
Assunto: 9.35.97 Assunto: 9.35.97
(NI: 0641)
Caderno 02
Física 03
Tópico 06
Propostas
Questão 04
λ Nível: médio
v= = λ ⋅ f = 16 ⋅ 4,0 = 64,0cm / s
Τ Assunto: 9.35.97
Resposta: 64
A equação pode ser escrita da forma a seguir:
(NI: 0639) y = 3 cos(240π ⋅ t − 48 ⋅ π ⋅ x ) ⇒
Caderno 02
Amplitude ⇒ A = 3m
Física 03 2π
Tópico 06 w = 240π ⇒ Τ = ≅ 8,34 ⋅ 10 −3 s
240π
Propostas
2π
λ= ≅ 4,2 ⋅ 10 − 2 m
Questão 02 48 ⋅ π
Nível: médio
λ 4,2 ⋅ 10 − 2
Assunto: 9.35.97 v= = ≅ 5,0m / s
Τ 8,34 ⋅ 10 −3
Observe a figura: Respostas: 3m; 8,34.10–3s; 4,2.10–2m; 5,0m/s
26
15/05/2010 177/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0643)
Caderno 02 Nota-se que ainda não houve reflexão, pois ha-
Física 03 veria então alternância de fase no retorno.
Tópico 06 Conta-se também 10 ciclos completos deste a po-
vestibulares sição 0 cm à posição 200cm.
Questão 02 Fazendo todas as deduções necessárias para
Nível: fácil concluir a resposta às afirmações da questão, temos:
Assunto: 9.35.97
200cm
v 340
λ= = 20cm ⇒
λ1 = = = 17 m 10
f1 20 5
Τ= = 0,5s ⇒
v 340 10
λ2 = = = 1,7 ⋅ 10 − 2 m
f 2 20 ⋅ 10 3
λ 20cm
v= = = 40cm / s
Resposta letra (d) Τ 0,5s
1 1
(NI: 0644) f = = = 2 Hz
Caderno 02 Τ 0,5
Física 03
Tópico 06 I. Falso. Como demonstrado
vestibulares II. Correto. Como demonstrado
Questão 03 III. Falso. Como demonstrado
Nível: médio IV. Correto. Como demonstrado
Assunto: 9.35.97 V. Correto. Como demonstrado
27
15/05/2010 178/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
Caderno 02 Caderno 02
Física 03 Física 03
Tópico 06 Tópico 06
vestibulares vestibulares
Questão 05 Questão 07
Nível: médio Nível: médio
Assunto: 9.35.97 Assunto: 9.35.96
(01) Correto. A distância entre duas cristas consecutivas I. Correto. As ondas eletromagnéticas não necessitam de
é o comprimento de onda (Obs.: não estamos aqui consi- um meio material para se propagar.
derando a profundidade do lago, o que influenciaria no II. Correto. Ondas longitudinais não se polarizam. Essa
cálculo de sua freqüência) é uma característica de ondas transversais.
(02) Indeterminado. Não existem dados suficientes no III. Incorreto. Podem ter amplitudes diferentes.
exercício para determinação da amplitude. IV. Correto. Os raios-X têm todas as propriedades de
v 0,4 ondas eletromagnéticas.
(04) Correto. f = = = 5 Hz Resposta letra (d)
λ 0,08
(08) Toda onda transfere energia e, aproximadamente, (NI: 0649)
todas apenas energia, não transfere massa.
(16) Um corpo oscilando verticalmente, enquanto a onda Caderno 02
se propaga horizontalmente é um exemplo de onda Física 03
transversal. Tópico 06
Resposta: 01+04+08=13 vestibulares
28
15/05/2010 179/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0651)
(NI: 0650)
Caderno 02
Caderno 02 Física 03
Física 03 Tópico 06
Tópico 06 vestibulares
vestibulares
Questão 10
Questão 09 Nível: fácil
Nível: fácil Assunto: 9.35.96
Assunto: 9.35.96
Observe a figura a seguir:
00 – Falso. Demonstração a seguir:
f ouvido (max) 15000
= = 500
f ouvido (min) 30
3 ⋅ 10 8
f visão (max) 4 ⋅ 10 −7 = 2
=
f visão (min) 3 ⋅ 10 8
8 ⋅ 10 −7
11 – Falso. Demonstração a seguir:
λouvido (max) 330
= 30 = 5000 I. Vê-se claramente que as zonas de compressão da onda
λouvido (min) 330 longitudinal correspondem aos vales da onda transver-
15000
0
sal, portanto ambas possuem o mesmo comprimento.
λvisão (max) 8000 Α II. Correto. As ondas sonoras são caracterizadas por
= =2 zonas de compressão e zonas de rarefação. (o que fazem
λvisão (min) 4000 Α0 vibrar o tímpano, resultando no sentido da audição)
III. Falso. A velocidade é a relação entre o comprimento
de onda e o seu período. Caso o comprimento de uma
22 – Verdadeiro. Demonstração a seguir:
das ondas aumente, não se pode preservar o período e
f ouvido (max) − f ouvido (min) = 14970 Hz ainda assim determinar que ambas possuam a mesma
velocidade.
3 ⋅ 10 8 3 ⋅ 10 8
f visão (max) − f visão (min) ⇒ −7
− −7
= 3,75 ⋅ 1014 Hz Resposta letra (a)
4 ⋅ 10 8 ⋅ 10
29
15/05/2010 180/181
Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura
(NI: 0652)
Caderno 02
Física 03
Tópico 06
vestibulares
Questão 11
Nível:
Assunto: 9.35.97
Vemos que é uma onda de propagação transver-
sal, portanto vamos, a priori, determinar a posição das
cargas quando (x=0, t=0) e (x=π , t=0)
π
y (0,0 ) = ⋅ sen(0 − w ⋅ 0 ) = 0
2
π
y (π ,0 ) = ⋅ sen(π − w ⋅ 0 ) = 0
2
Vemos assim que a distância inicial das cargas é π e
ambas encontram-se no eixo x, portanto a energia po-
tencial elétrica inicial é dada por:
kQ(− Q ) kQ 2
Ei = =−
π π
2π
Sabendo que w = , vamos determinar a posição das
Τ
cargas quando t = T/4
⎝ 2 ⎝ 2 ⎠⎠
Então a energia agora é dada por:
− kQ 2
Ef =
π⋅ 2
Então:
− kQ 2
Ef
= π ⋅ 2 ⇒ Ef = 2
Ei − kQ 2
Ei 2
π
Resposta letra (b)
30
15/05/2010 181/181