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Instituto Tecnológico
Programa de Pós-graduação em Engenharia Naval
Belém - PA
1- INTRODUÇÃO
Conceitualmente, a navegação de apoio marítimo offshore é aquela
que fornece o apoio logístico às plataformas de exploração e produção de
petróleo. Dentre as atividades desenvolvidas pelas embarcações de apoio
estão o transporte de insumos, montagem e lançamento de equipamentos e
tubulações, manuseio de âncoras, tubulações e espias. Além destes, também
podem prestar serviços de manutenção às plataformas ou estruturas
submersas, realizam o transporte de equipamentos e pessoas, atuam no
combate a incêndios e à poluição, etc. Essas embarcações são denominadas,
em inglês, de Offshore Supply Vessels – OSV.
O mercado de embarcações de apoio offshore é bastante específico,
e sua dinâmica está estruturalmente ligada à atividade petrolífera. De início, as
embarcações de apoio offshore eram unidades relativamente simples, mas,
com o passar do tempo, essas embarcações foram se tornando mais potentes
e mais sofisticadas, isto ocorreu devido ao aumento da complexidade logística
nas atividades de apoio offshore. Com o passar dos anos, a exploração e à
produção em águas profundas e ultraprofundas, passou para regiões mais
distantes da costa, esse fator exigiu um aumentou os requisitos de potência e
porte bruto dessas embarcações de apoio.
Inicialmente, as atividades de exploração de petróleo offshore
limitaram-se às áreas do nordeste brasileiro em lâminas d’àgua de no máximo
50 metros. A partir de 1984, a Bacia de Campos começou a mostrar seu
potencial com a descoberta de campos gigantes em águas profundas que, na
época, variavam entre 300 e 1000 metros de lâmina d’água. Em função dessas
descobertas em águas profundas e da necessidade de suprir as demandas do
país, houveram sucessivos recordes em profundidade de poço de produção ao
longo dos anos como mostra a Figura a seguir.
2- Tipos
2.1 AHTS- Anchor Handling Tug Supply Vessels
2.2 Crewboat
4- Perspectivas
As possíveis perspectivas para o setor de apoio offshore
no Brasil estão fortemente correlacionadas aos preços do
petróleo, já que essa é um fator preponderante para a
determinação da viabilidade econômica dos grandes
investimentos no setor e para o desenvolvimento de campos de
exploração, os quais, por sua vez, representam o principal
fomentador do setor de navegação offshore no país.
5- Conclusões
Apesar de o mercado de embarcações de apoio offshore
ter se mantido estável no Brasil em relação ao ano de 2016, o
segmento passa por um momento de incerteza. Com o barril de
petróleo em baixa e a necessidade de cortar custos, a Petrobras
está reavaliando sua demanda por embarcações e negociando
com armadores a redução de taxas de afretamento. Ainda há o
agravante de a Petrobras enfrentar as denúncias da Lava-Jato,
que, na visão do setor privado, tem retardado a tomada de
decisões.
Há hoje cerca de 30 barcos offshore de bandeira brasileira
parados, há outros 40 estrangeiros que encerraram os contratos
com Petrobras em 2017. No total, portanto, são 70 barcos, 19%
da frota total em operação no Brasil, que não estão sendo
utilizados, segundo a Abeam.
6- REFERÊNCIAS