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Plano de Ensino
Compreender a abordagem que a Sagrada Escritura faz do tema da sexualidade, tendo como
pressuposto o contexto e as abordagens do Antigo Testamento, dos Evangelhos e dos Escritos
Paulinos;
Entender a forma como o Magistério da Igreja desenvolve sua doutrina acerca da sexualidade,
tendo como principais referenciais os documentos: Persona Humana, Orientações educativas
sobre o amor humano e Sexualidade humana: verdade e significado.
Com o pecado, contudo, a dimensão sexual trará em si o drama do afastamento de Deus. Nos
livros proféticos ela será utilizada como figura para explicar o rompimento da Aliança entre
Israel e o seu Senhor.
Na literatura sapiencial, por sua vez, vamos encontrar uma insistência no princípio moralizador
da sexualidade, como também a evocação da necessidade da vivência sexual ser fundamentada
na fecundidade, na igualdade e no clima religioso.
O povo de Israel era um povo em relação. Era um povo relacionado a outros povos citados no
AT, os quais tinham diferentes compreensões culturais.
A principal diferença entre nós e eles é a matriz politeísta. A sexualidade é entendida como
base disso.
- Os povos que circundavam Israel sacralizavam a sexualidade por meio de duas vias: ritos e
mitos: Rito são as diferenças formas, ritos religiosos tinham como cunho a questão religiosa.
Mitos: explicações da realidade. Os ritos desses povos que estavam em torno de Israel estavam
permeados pela prostituição sagrada. Havia diferentes formas de relacionamentos das pessoas
com seus deuses. Fruição religiosa. Os mitos desses povos tinham a narrativa sexual de deuses
x deusas. E a partir era explicado o mundo.
Israel tem outra perspectiva: esses povos tinham a dissociação de 4 elementos: do amor da
fecundidade do matrimônio e da paixão. A partir dessa ruptura da sexualidade, cabe entender a
resposta de Israel sobre uma nova proposta:
- Para Israel, a união destes quatro princípios é fundamental: “Os diversos aspectos da
sexualidade não são dissociados, mas integrados para constituir a perfeição de um amor
interpessoal, construído sobre a base da igualdade e com a dinâmica da fecundidade” (VIDAL,
1978).