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de 9 de Janeiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de b) A engenheiros e engenheiros técnicos, estes com o
29 de Janeiro, e nos termos dos artigos seguintes. mínimo de cinco anos de experiência, nas obras da cate-
goria III;
SECÇÃO II c) A engenheiros especialistas, a engenheiros seniores
ou conselheiros e a engenheiros técnicos, estes com o
Edifícios mínimo de 13 anos de experiência, nas obras da cate-
goria IV.
Artigo 13.º
Direcção de obra de edifícios 2 — A direcção de obras de espaços exteriores até à
categoria III pode também incumbir a arquitectos com o
1 — A direcção de obras de edifícios incumbe a enge- mínimo de três anos de experiência, com excepção das
nheiros, arquitectos e engenheiros técnicos, sem prejuízo
obras previstas nas alíneas a) a h) do n.º 4 do artigo 8.º da
do disposto nos n.ºs 2 a 4, nos seguintes termos:
Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho.
a) A engenheiros especialistas, a engenheiros seniores ou con- 3 — A direcção de obras em jardins e sítios históricos
selheiros e a engenheiros técnicos, estes últimos com o mínimo da categoria IV pode também incumbir a arquitectos com
de 13 anos de experiência, nas obras até à classe 9 de alvará; o mínimo de cinco anos de experiência, com a excepção
b) A engenheiros e a engenheiros técnicos, estes últimos prevista no número anterior.
com o mínimo de cinco anos de experiência, nas obras até 4 — A direcção de obras em imóveis classificados, em
à classe 8 de alvará; vias de classificação ou inseridos em zona especial ou au-
c) A engenheiros técnicos, nas obras até à classe 5 de alvará; tomática de protecção, que não sejam edifícios, incumbe,
d) A arquitectos com o mínimo de cinco anos de expe- independentemente da classe de alvará, a engenheiros
riência, nas obras até à classe 5 de alvará, com excepção especialistas, a engenheiros seniores ou conselheiros, a
das obras referidas nas alíneas g) e h) do n.º 4 do artigo 8.º engenheiros técnicos com o mínimo de 13 anos de ex-
da Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho, e das obras em edifícios periência e a arquitectos com o mínimo de 10 anos de
com estruturas complexas ou que envolvam obras de con- experiência, no caso destes últimos com as excepções
tenção periférica e fundações especiais; referidas nas alíneas a) a h) do n.º 4 do artigo 8.º da Lei
e) A arquitectos com o mínimo de três anos de experiên- n.º 31/2009, de 3 de Julho.
cia, até à classe 3 de alvará, com as excepções referidas
na alínea anterior;
f) A arquitectos, nas obras até à classe 2 de alvará, com Artigo 15.º
as excepções referidas na alínea d); Projecto ordenador de paisagismo
g) A engenheiros estagiários e engenheiros técnicos
estagiários, nas obras até à classe 2 de alvará. Nas obras das classes 6 a 9 de alvará cujo projecto or-
denador seja de paisagismo, o director de obra deve ser
2 — A direcção de obras cujo projecto de estruturas te- coadjuvado por arquitecto paisagista.
nha sido classificado na categoria IV incumbe, independen-
temente da classe de alvará, a engenheiros especialistas, a CAPÍTULO IV
engenheiros seniores ou conselheiros e a engenheiros técni-
cos, estes últimos com o mínimo de 13 anos de experiência. Fiscalização de obra
3 — A direcção de obras em edifícios enquadráveis até à
classe 2 de alvará pode ainda incumbir aos técnicos referi- SECÇÃO I
dos no n.º 2 do artigo 2.º da Portaria n.º 16/2004, de 10 de
Janeiro, e nos n.ºs 1 e 2 do artigo 4.º do mesmo diploma. Classificação
4 — A direcção de obras em edifícios classificados ou em
vias de classificação, ou inseridos em zona especial ou auto- Artigo 16.º
mática de protecção, incumbe, independentemente da classe de
Classificação das obras
alvará, a engenheiros especialistas, a engenheiros seniores ou
conselheiros, a engenheiros técnicos com o mínimo de 13 anos As qualificações específicas referentes à direcção de
de experiência e a arquitectos com o mínimo de 10 anos de fiscalização de obra são definidas em conformidade com o
experiência, no caso destes últimos com as excepções referidas disposto no artigo 12.º e nos termos dos artigos seguintes.
nas alíneas g) e h) do n.º 4 do artigo 8.º da Lei n.º 31/2009, de
3 de Julho, e das obras em edifícios com estruturas complexas
SECÇÃO II
ou que envolvam obras de contenção periférica e fundações
especiais. Edifícios
SECÇÃO III
Artigo 17.º
Outras obras
Direcção de fiscalização de obras de edifícios
Artigo 14.º
1 — A direcção de fiscalização de obras de edifícios
Direcção de outras obras incumbe a arquitectos, engenheiros e a engenheiros técni-
1 — A direcção de obras que não sejam de edifícios incumbe cos, sem prejuízo do disposto nos n.ºs 2 a 4, nos seguintes
a engenheiros e a engenheiros técnicos, nos seguintes termos: termos:
a) A engenheiros e engenheiros técnicos, nas obras das a) A engenheiros especialistas, a engenheiros seniores
categorias I e II; ou conselheiros e a engenheiros técnicos, estes últimos
Diário da República, 1.ª série — N.º 211 — 30 de Outubro de 2009 8305
com o mínimo de 13 anos de experiência, nas obras até à b) A engenheiros e a engenheiros técnicos, estes com
classe 9 de alvará; o mínimo de cinco anos de experiência, nas obras da ca-
b) A engenheiros e a engenheiros técnicos, estes últimos tegoria III;
com o mínimo de cinco anos de experiência, nas obras até c) A engenheiros especialistas, a engenheiros seniores
à classe 8 de alvará; ou conselheiros e a engenheiros técnicos, estes com o mí-
c) A engenheiros técnicos, nas obras até à classe 6 de nimo de 13 anos de experiência, nas obras da categoria IV.
alvará;
d) A arquitectos com o mínimo de cinco anos de experiên- 2 — A direcção de fiscalização de obras de espaços
cia, nas obras até à classe 5 de alvará, com as excepções exteriores até à categoria III pode também incumbir a ar-
previstas nas alíneas g) e h) do n.º 4 do artigo 8.º da Lei quitectos com o mínimo de três anos de experiência, com
n.º 31/2009, de 3 de Julho, e das de obras em edifícios com excepção das obras previstas nas alíneas a) a h) do n.º 4
estruturas complexas ou que envolvam obras de contenção do artigo 8.º da Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho.
periférica e fundações especiais; 3 — A direcção de fiscalização de obras em jardins e
e) A arquitectos com o mínimo de três anos de experiên- sítios históricos da categoria IV pode também incumbir a
cia, até à classe 3 de alvará, com as excepções referidas arquitectos com o mínimo de cinco anos de experiência,
na alínea anterior; com a excepção prevista no número anterior.
f) A arquitectos, nas obras até à classe 2 de alvará, com 4 — A direcção de fiscalização de obras em imóveis
as excepções referidas na alínea d); classificados, em vias de classificação ou inseridos em
g) A engenheiros estagiários e engenheiros técnicos zona especial ou automática de protecção, que não sejam
estagiários, nas obras até à classe 2 de alvará. edifícios, incumbe, independentemente da classe de alvará,
a engenheiros especialistas, a engenheiros seniores ou con-
2 — Nas obras cujo projecto de estruturas tenha sido selheiros, a engenheiros técnicos com o mínimo de 13 anos
classificado na categoria IV, a direcção de fiscalização in- de experiência e a arquitectos com o mínimo de 10 anos
cumbe, independentemente da classe de alvará, a engenhei- de experiência, no caso destes últimos com as excepções
ros especialistas, a engenheiros seniores ou conselheiros referidas nas alíneas a) a h) do n.º 4 do artigo 8.º da Lei
e a engenheiros técnicos, estes com o mínimo de 13 anos n.º 31/2009, de 3 de Julho.
de experiência.
3 — A direcção de fiscalização de obras em edifícios
até à classe 2 de alvará pode ainda incumbir aos técnicos Artigo 19.º
referidos no n.º 2 do artigo 2.º da Portaria n.º 16/2004, Projecto ordenador de paisagismo
de 10 de Janeiro, e nos n.ºs 1 e 2 do artigo 4.º do mesmo
diploma, com excepção das obras referidas nas alíneas g) 1 — Nas obras até à classe 5 de alvará cujo projecto
e h) do n.º 4 do artigo 8.º da Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho, ordenador seja de paisagismo, a direcção de fiscalização
bem como das obras em edifícios com estruturas metálicas, pode incumbir a arquitecto paisagista.
ou com estruturas complexas, ou em edifícios que envol- 2 — Nas obras das classes 6 a 9 de alvará cujo projecto
vam obras de contenção periférica e fundações especiais ordenador seja de paisagismo, o director de fiscalização de
e ainda das obras em imóveis classificados, em vias de obra deve ser coadjuvado por arquitecto paisagista.
classificação ou inseridos em zona especial ou automática
de protecção.
4 — A direcção de fiscalização de obras em edifícios CAPÍTULO V
classificados ou em vias de classificação, ou inseridas Disposições finais
em zona especial ou automática de protecção, incumbe,
independentemente da classe de alvará, a engenheiros es- Artigo 20.º
pecialistas, a engenheiros seniores ou conselheiros, a enge-
nheiros técnicos com o mínimo de 13 anos de experiência Comissão de acompanhamento
e a arquitectos, no caso destes últimos com as excepções A execução da presente portaria será monitorizada por
referidas nas alíneas g) e h) do n.º 4 do artigo 8.º da Lei uma comissão de acompanhamento a nomear por despacho
n.º 31/2009, de 3 de Julho, e das obras em edifícios com conjunto dos Ministros das Obras Públicas, Transportes e
estruturas complexas ou que envolvam obras de contenção Comunicações e da Ciência, Tecnologia e Ensino Supe-
periférica e fundações especiais. rior, com vista à introdução das alterações que se revelem
eventualmente necessárias.
SECÇÃO III
Outras obras Artigo 21.º
Entrada em vigor
Artigo 18.º
A presente portaria entra em vigor no dia 1 de Novem-
Direcção de fiscalização de outras obras
bro de 2009.
1 — A direcção de fiscalização de obras que não sejam O Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comu-
de edifícios incumbe a engenheiros e a engenheiros técni- nicações, Mário Lino Soares Correia, em 21 de Outubro
cos, nos seguintes termos:
de 2009. — O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino
a) A engenheiros e a engenheiros técnicos, nas obras Superior, José Mariano Rebelo Pires Gago, em 22 de
das categorias I e II; Outubro de 2009.