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Panorama Setorial Biotecnologia PDF
Panorama Setorial Biotecnologia PDF
Panorama da Biotecnologia
no Mundo e no Brasil
Biotecnologia
Panorama da Biotecnologia
Panorama da Biotecnologia no Mundo e no Brasil
Resumo Executivo
Introdução ii
1. Produção científica iv
2. Propriedade intelectual v
3. Mercado vi
Introdução 1
1. Produção científica 2
2. Propriedade intelectual 35
3. Mercado 70
Conclusões 132
i
Resumo Executivo
1
ISI Web of Science. Disponível em: < http://go5.isiknowledge.com>. Acesso em: dez 2008.
2
Derwent Innovations Index. Disponível em: < http://go5.isiknowledge.com>. Acesso em: dez 2008.
ii
• Conversão de biomassa;
• Biotecnologia agrícola;
• Bioinformática;
• Biodiversidade; e
acrescidas dos temas bioremediação, pelo seu impacto no estudo de aplicações para
o meio ambiente, e farmacogenética, por revelar informações importantes para o setor
de biofármacos. Cabe ainda ressaltar que a área definida como biotecnologia agrícola,
pela sua abrangência e resultados insuficientes em uma busca inicial pelo CGEE, foi
desdobrada em dois temas: “organismos geneticamente modificados e transgênicos” e
“controle biológico em agricultura”, perfazendo um total de quatorze áreas levantadas.
3
MENDONÇA, M. A. A. e FREITAS, R. E. (2008). Biotecnologia: perfil dos grupos de pesquisa no Brasil. IPEA. In:
Anais do XLVI Congresso da Sociedade Brasileira e Sociologia Rural. Rio Branco, Acre, 20 a 23 de jul 2008.
Disponível em <http://www.sober.org.br/palestra/9/185.pdf>. Acesso em 08 de setembro de 2009
iii
1. Produção científica
Tabela RE-1: Produção científica brasileira por área de fronteira no período 1998-2007
iv
lugares), embora a posição brasileira no ranking ainda seja secundária em muitas das
outras áreas avaliadas.
2. Propriedade intelectual
v
A Tabela RE-2 apresenta um resumo dos resultados da análise elaborada
no Panorama para a propriedade intelectual em biotecnologia nas áreas selecionadas,
indicando quantidade de patentes e as três principais empresas depositantes em cada
área. As áreas de nanobiotecnologia, organismos geneticamente modificados e
transgênicos, terapia gênica, clonagem e função heteróloga de proteínas, células
tronco, e controle biológico em agricultura são as que apresentam maior quantidade
de patentes no período na base de dados Web of Science. Não foram indicadas
empresas ou outras instituições brasileiras entre as principais depositantes.
3.. Mercado
4
GLOBAL BIOECONOMY CONSULTING LLC (2007).
5
DATAMONITOR (2007b). Global Biotechnology: industry profile. Reference Code: 0199-0695. Aug 2007. 26 p.
6
CBDM.T. (2008).Custom Business Development & Management Technology. Paris, France. Netanya, Israel. Vários
artigos disponíveis em: <http://www.cbdmt.com/index.php?id=4>. Acesso em dez 2008.
7
FUNDAÇÃO BIOMINAS (2007). Estudo de Empresas de Biotecnologia do Brasil. Belo Horizonte: Fundação Biominas,
2007.
8
REZAIE et al. Brazilian health biotech: fostering crosstalk between public and private sectors. Nature Biotechnology.
Vol. 26, n. 6, jun (2008).
9
DATAMONITOR (2007B),.Ibid. p.3.
vi
Atualmente existem 139 setores distintos que utilizam a biotecnologia em
seus produtos ou serviços. Em 2006, o setor de medicina e saúde humana foi o que
mais se destacou, gerando receitas de US$96,2 bilhões, equivalentes a 62,5% do
valor do mercado global de biotecnologia. Os setores de agricultura e alimentos
contribuíram com receitas de US$ 17,7 bilhões nesse mesmo ano, correspondendo a
uma participação de 11,5% do mercado de biotecnologia.
Como pode ser observado na Figura RE-1, o país que atualmente concentra
o maior número de empresas em biotecnologia é a Índia. Na seqüência do ranking,
10
GLOBAL BIOECONOMY CONSULTING LLC (2007). Global Hubs and Global Nodes of Biotechnology: an
international scan of biotechnology strategies, initiatives and institutional capacity. 3rd ed. Washington: Global
Bioeconomy Consulting LLC. Ago 2007. 203 p.
vii
situam-se em destaque a Coréia do Sul, o Canadá, a Alemanha e a China. O Brasil
aparece nesse ranking em 11° lugar.
11
Global Bioeconomy Consulting LLC (2007). Global Hubs and Global Nodes of Biotechnology: an international scan of
biotechnology strategies, initiatives and institutional capacity. 3rd ed. Washington: Global Bioeconomy Consulting
LLC. Ago 2007. p. 85-92.
viii
Fonte: GLOBAL BIOECONOMY CONSULTING LLC (2006).
12
GLOBAL BIOECONOMY CONSULTING LLC (2007). Global Hubs and Global Nodes of Biotechnology: an
international scan of biotechnology strategies, initiatives and institutional capacity. 3ª edição, Agosto 2007.
13
FUNDAÇÃO BIOMINAS (2007). Estudo de Empresas de Biotecnologia do Brasil. Belo Horizonte: Fundação
Biominas. . Disponível em http://win.biominas.org.br/estudobio/estudo/. Acesso em outubro de 2008..
ix
fornecido por esse estudo com informações de um artigo recente publicado na revista
Nature Biotechnology14 sobre o desenvolvimento da biotecnologia no Brasil,
focalizando a área de saúde humana.
14
REZAIE, R. et al. Brazilian health biotech: fostering crosstalk between public and private sectors. Nature
Biotechnology. Vol. 26, n. 6, junho de 2008(2008).
15
Essa definição baseia-se em dois trabalhos publicados no periódico Nature Biotechnology: HODGSON (2006), e .
Private biotech 2004: the numbers. Nature Biotechnology, v. 24, p. 635-641 e LAHTEENMAKI e LAWRENCE (2006).
Public biotechnology 2005: the numbers. Nature Biotechnology, v. 24, p. 625-634.
16
REZAIE, R. et al. Brazilian health biotech: fostering crosstalk between public and private sectors. Nature
Biotechnology. Vol. 26, n. 6, jun (2008).
x
na área de saúde humana17. Na visão dos autores desse artigo, o desenvolvimento da
biotecnologia no Brasil nessa área tem logrado êxito nos últimos anos, com
progressos consideráveis e soluções inovadoras.
Outro aspecto apontado pelo estudo refere-se aos investimentos por parte
do governo versus investimentos pelo setor privado. Em anos recentes, observou-se
também que o país tem buscado enfatizar o papel das empresas privadas como atores
importantes do sistema nacional de inovação em biotecnologia, complementando os
esforços do setor público no desenvolvimento e produção de aplicações da
biotecnologia moderna nessa área.
17
Correspondem aos setores de biofármacos e medicina e saúde, conforme classificação adotada.
18
IBGE (2008). Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, 2008.
285 p.
19
REZAIE (2008). Brazilian health biotech: fostering crosstalk between public and private sectors. Nature
Biotechnology. Vol. 26, n. 6, jun 2008
xi
Tabela RE-3: Empresas brasileiras e institutos de pesquisa públicos atuantes em
biotecnologia na área de saúde humana
Item Descrição
20
VALLE, M. G. (2005). O Sistema Nacional de Inovação em Biotecnologia no Brasil: possíveis cenários. Tese de
doutorado. DPCT/IG/Unicamp, 2005, 214 p.
21
BARTHOLOMEW, S. (1997). National Systems of Biotechnology Innovation: complex interdependence in the global
system. J. Int. Business Studies 28 (2), p. 241.
xii
Uma característica importante na experiência dos EUA é o surgimento de
pequenas empresas especializadas em biotecnologia, sejam spin-offs provenientes de
universidades, ou spin outs, oriundos de empresas de setores mais tradicionais, como
o farmacêutico, o químico e o de alimentos. Adicionalmente, ressalta-se a importância
do papel das start-ups, financiadas por capital de risco, na difusão do conhecimento
científico das instituições de pesquisa para a indústria.
Outro aspecto relevante é que os Estados Unidos têm uma forte indústria
farmacêutica, com elevados dispêndios em pesquisa e desenvolvimento. Essa
característica levou à formação de muitos relacionamentos entre grandes empresas do
setor farmacêutico com as novas empresas na área de biotecnologia, em busca de
acesso aos novos desenvolvimentos científicos. Adicionalmente, a mudança no
ambiente institucional, gerada pelo Bayh Dole Act, do início dos anos 80, estabeleceu
um conjunto de incentivos para estimular as universidades aproveitarem
comercialmente as descobertas que empreendiam no campo científico.
22
BARTHOLOMEW (1997), National Systems of Biotechnology Innovation: complex interdependence in the global
system. J. Int. Business Studies 28 (2), p. 253.
xiii
gradualmente determinadas funções e atribuições e é responsável por elementos
essenciais de coordenação no âmbito dos sistemas nacionais de inovação, formulando
e discutindo programas e estratégias cooperativas para o desenvolvimento científico e
tecnológico nos países que compõem o referido bloco.
23
COMMISSION OF THE EUROPEAN COMMUNITIES (2002a). Life Sciences and Biotechnology: a strategy for
Europe. Disponível em: < http://ec.europa.eu/biotechnology/pdf/com2002-27_en.pdf>. Acesso em out 2008.
xiv
para sua mobilidade no âmbito europeu, o fortalecimento do mercado de capitais e
propriedade intelectual24.
24
KÜTT et al. (2003). The role of the European Commission in fostering innovation in the life sciences and
biotechnology, Journal of Commercial Biotechnology, Vol. 10, nº 1, set 2003.
25
LEHRER e ASAKAWA (2004). Rethinking the public sector: idiosyncrasies of biotechnology commercialization as
motors of national R&D reform in Germany and Japan. Research Policy, v. 33, p. 921- 938.
xv
e o governo, pretendendo intensificar o fluxo de informação sobre os resultados de
P&D e impulsionar o desenvolvimento da produção até a comercialização.
26
JAPAN BIOINDUSTRY ASSOCIATION (2003). Statistical Analysis of Japanese Bioventures. Japan Bioindustry
Letters, n. 20, p. 1-3.
27
SUMIDA (2004). Recent Developments of Japan’s Bioindustry, Asia Pacific Biotech, vol. 8, nº 9. 2004.
xvi
desses investimentos, cerca de 20% refere-se às áreas de biociências e
biotecnologia28.
28
CHEN, Z. et al. (2007). Life sciences and biotechnology in China. Phil. Trans. R. Soc. B, v. 362, n. 1482, p.954.
29
STATE COUNCIL PEOPLE’S REPUBLIC OF CHINA (2006). Guidelines on national medium- and long-term program
for science and technology development: 2006–2020. Disponível em: <http://gh.most.gov.cn>. Acesso em dezembro
de 2008.
xvii
emergentes; e (iii) construir um sistema nacional de inovação, ao invés de realizar uma
reforma baseada apenas na consolidação da infra-estrutura para P&D. Foram definidos 11
setores prioritários, que incluíam energia, recursos hídricos, meio ambiente, agricultura e
saúde humana, considerando-se um horizonte temporal de 15 anos 30.
30
ZHENZHEN, L. et al. (2004). Health biotechnology in China: reawakening a giant. Nature Biotechnology, v. 22,
(Suppl.):DC13-DC18.
31
PATEL (2006). Shaping the Indian biotech sector. In: BioAsia 2006 Special. Disponível em:
<http://www.expresspharmaonline.com/20060215/bioasia2006special03.shtmll>. Acesso em dezembro de 2008.
xviii
Com relação às ações implementadas pelo National Technology Board (NTB),
citam-se programas de pesquisa básica e pesquisa aplicada nas áreas de saúde, genética,
agricultura e alimentos32. Mais especificamente nos últimos anos, a continuidade de
projetos de P&D voltados para o aproveitamento e a exploração responsável da
biodiversidade da fauna e flora nacionais vem ganhando cada vez mais importância.
32
BAGCHI-SEN e SMITH (2008). Science, institutions, and markets: developments in the Indian biotechnology sector.
Regional Studies, v. 42, n. 7, Aug 2008, p. 961-975.
33
GOVERNMENT OF INDIA. DEPARTMENT OF BIOTECHNOLOGY (2007a). DBT Annual Report 2005-2006.
Disponível em: <http://dbtindia.nic.in/uniquepage.asp?ID_PK=293>. Acesso em dezembro de 2008.
80
KONDE (2008). Biotechnology in India: public-private partnerships. Journal of Commercial Biotechnology, v. 14, n.1,
p. 43-55.
81
GOVERNMENT OF INDIA. DEPARTMENT OF BIOTECHNOLOGY (2007a). Ibid.
82
GOVERNMENT OF INDIA. DEPARTMENT OF BIOTECHNOLOGY (2007b). National Biotechnology Development
Strategy. Disponível em: <http://dbtindia.nic.in/biotech_strategy.htm >. Acesso em dezembro de 2008.
xix
Diversas novas iniciativas relacionadas a recursos humanos científicos e
técnicos compreenderam: (i) aumento do número de doutores e pós-doutores, incluindo
bolsistas estrangeiros; (ii) suporte a universidades de primeira linha que integram
biociências e biotecnologia nas suas grades curriculares; (iii) oferta de bolsas de iniciação
científica para estudantes de graduação.
Recursos humanos
37
MENDONÇA, M.A.A.; e FREITAS, R. E. (2008). Biotecnologia: perfil dos grupos de pesquisa no Brasil. IPEA. In:
Anais do XLVI Congresso da Sociedade Brasileira e Sociologia Rural. Rio Branco, AC, 20 a 23 de jul 2008.
xx
recomendados e reconhecidos pela Capes, de acordo com levantamento recente
realizado pelo CGEE diretamente na base de dados do Portal da Capes38.
Os dados do Portal Inovação indicaram também que 57% das pesquisas são
financiadas diretamente pelo Governo Federal, sendo que 46 % do total estão ligadas às
38
CAPES (2008). Mestrados e doutorados reconhecidos na grande área “multidisciplinar”. Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/cursos-recomendados>.
Data de atualização: 30/12/2008. Acesso em dezembro de 2008.
xxi
universidades federais. Os Estados respondem por aproximadamente 31%, sendo 26%
oriundas das universidades.
O governo tem fomentado, nos anos mais recentes, uma maior participação de
empresas e instituições de ensino privado na pesquisa e desenvolvimento de aplicações
da biotecnologia. Na prática, o que se observa é um campo promissor e repleto de
oportunidades ainda pouco explorado pelo capital privado. Esse fenômeno pode ser
parcialmente explicado pela multidisciplinaridade, complexidade e pervasividade das
aplicações da biotecnologia nos mais diversos setores de atividade produtiva, implicando
na capacitação em vários ramos do conhecimento. Dada a impossibilidade de apenas um
agente (no caso, o governo) dominar todo o arsenal científico envolvido, as atividades
biotecnológicas pressupõem o desenvolvimento de redes de relações entre firmas
estabelecidas, novas empresas, universidades e centros de pesquisa públicos39. A
consolidação dessas redes de atividades e instituições depende de um arcabouço legal
transparente e aceito socialmente, o que ainda não é o caso dos marcos regulatórios para
as atividades de biotecnologia no Brasil.
baixa remuneração;
incentivos fiscais e tributários pouco disseminados e ainda incipientes para
apoiar as empresas na fixação e atração de talentos.
Infra-estrutura
39
SILVEIRA, J.; e BORGES, I. (2004). Um panorama da biotecnologia moderna. In: SILVEIRA, J.; POZ, M.; ASSAD, A.
Biotecnologia e recursos genéticos: desafios e oportunidades para o Brasil. Campinas: Unicamp, 2004.
xxii
indústria, apontou diversos gargalos da cena atual em relação à dimensão “infra-
estrutura”. Os gargalos e dificuldades foram classificados em três áreas: (i) interação
academia-indústria; (ii) estruturas de apoio tecnológico; e (iii) serviços tecnológicos.
Com relação à interação academia-indústria, foram apontados os seguintes
gargalos:
40
SANTANNA, M.F. E. et al. (2006). Perfil da Biotecnologia no Brasil: Investimentos, Recursos Humanos e a Indústria
de Biotecnologia. In: Gestão de biotecnologia. Rio de Janeiro: E-papers, 2006.
xxiii
federal lançava o Programa Nacional de Biotecnologia, o PRONAB, que com o apoio e
coordenação do CNPq, visava manter os grupos de pesquisa em áreas correlatas da
biotecnologia e das biociências. Três anos depois, o Ministério da Ciência e
Tecnologia (MCT) criou um programa para desenvolver ações estratégicas para o
país, denominado de Programa de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico
(PADCT). Outro marco institucional importante foi o Fundo Verde Amarelo, dividido em
áreas estratégicas da economia, dentre elas a biotecnologia.
41
MDIC (2006). Estratégia Nacional de Biotecnologia: Política de Desenvolvimento da Bioindústria. Brasília, Julho de
2006.
42
BRASIL (2007).Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto nº 6.041, de 8 de
fevereiro de 2007. Institui a Política de Desenvolvimento da Biotecnologia, cria o Comitê Nacional de Biotecnologia e
dá outras providências.
xxiv
Com relação aos investimentos privados para biotecnologia, pode-se
afirmar que ainda são bem menores do que o esperado. Existem iniciativas públicas
para amenizar este quadro e tem-se buscado estimular a ação do capital de risco para
a C&T&I. Dentro desses programas, destacam-se o Programa Inovar, empreendido
pelo MCT e FINEP e o Programa de Capacitação de Empresas de Base Tecnológica,
mantido pelo BNDES. Outras iniciativas se destacam no estado de São Paulo, como
por exemplo, o Programa “Pesquisa Inovativa na Pequena e Micro Empresa” (PIPE)
da FAPESP que é destinado às pequenas empresas de todas as áreas do
conhecimento e que impulsiona o estabelecimento das empresas nos respectivos
mercados.
43
PRESTES (2008). Redes inter-organizacionais: estudo de políticas de cooperação em biotecnologia no Brasil.
Ribeirão Preto, 2008. Dissertação de Mestrado, apresentada à Faculdade de Economia, Administração e
Contabilidade de Ribeirão Preto/USP. Área de concentração: Administração de Organizações. 93 p. Disponível em
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-28042008-
170855/publico/NorbertoHonoratoPrestesJunior.pdf>; acesso em dezembro de 2008.
xxv
falta de foco no desenvolvimento de produtos/processos em projetos das
áreas de fronteira;
participação incipiente da iniciativa privada;
avaliação e monitoramento inadequados da aplicação dos recursos, não
permitem a verificação da aderência (objetivos versus resultados).
xxvi
atuação plena do Poder Público não foi desenvolvido com a excelência de qualidade
que a importância da biotecnologia e biociências exigem44.
6. Considerações finais
44
MINARÉ, R. (2008). Bioética e biodireito. Disponível
em:<http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20080605112236778>. Publicado em 05 junho 2008.
Acesso em dez 2008.
45
MARQUES, R.; e GONÇALVES NETO, C. (2007). The brazilian system of innovation in biotechnology: preliminary
study. Journal of Technology Management & Innovation. 2007, Volume 2, Issue 1.
xxvii
Nas patentes, as áreas de nanobiotecnologia, organismos geneticamente modificados
e transgênicos, terapia gênica, clonagem e função heteróloga de proteínas, células
tronco, e controle biológico em agricultura são as que apresentam maior quantidade
de patentes no período 1998-2007 na base de dados Web of Science. A participação
brasileira nas áreas de fronteira avaliadas é secundária: não foram indicadas
empresas ou outras instituições brasileiras entre as principais depositantes.
Referências bibliográficas
xxviii
DATAMONITOR (2007). Global Biotechnology: industry profile. Reference Code: 0199-
0695. Agosto de 2007. 26 p.
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MINARÉ, R. (2008) Bioética e biodireito. Disponível
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xxx
Introdução
46
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47
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1
• Biotecnologia agrícola;
• Bioinformática; e
• Biodiversidade,
acrescidas dos temas bioremediação, pelo seu impacto no estudo de aplicações para
o meio ambiente, e farmacogenética, por revelar informações importantes para o setor
de biofármacos. Cabe ainda ressaltar que a área definida como biotecnologia agrícola,
pela sua abrangência e resultados insuficientes em uma busca inicial pelo CGEE, foi
desdobrada em dois temas: “organismos geneticamente modificados e transgênicos” e
“controle biológico em agricultura”, perfazendo um total de quatorze áreas levantadas.
48
MENDONÇA, M.A.A. e FREITAS, R. E. Biotecnologia: perfil dos grupos de pesquisa no Brasil. IPEA. In: Anais do
XLVI Congresso da Sociedade Brasileira e Sociologia Rural. Rio Branco, AC, 20 a 23 de jul (2008).
2
1. Produção científica
3
A Figura 1.2 mostra os resultados da análise dos 14.178 artigos
classificados por país de origem dos autores. Observa-se que os EUA lideram o
ranking, com 6.137 artigos.
4
Observa-se que percentuais significativos referem-se diretamente às áreas
de genética e hereditariedade (87,43%); bioquímica e biologia molecular (82,37%); e
biologia celular (36,92%), sendo todas essas áreas convergentes com as áreas de
fronteira abordadas no presente estudo prospectivo.
1.2 Farmacogenética
5
Fonte: Adaptada da Base de dados Web of Science. Acesso em dez 2008.
A Figura 1.6 mostra os resultados da análise dos 1.103 artigos por país
de origem dos autores. Observa-se que os EUA lideram o ranking com 488 artigos,
seguido da Inglaterra, Alemanha, Japão e França com 118, 80, 75 e 66 artigos,
respectivamente.
Figura 1.6: Artigos em farmacogenética por país: 1998 – 2007 (critério “top 10”)
6
Na seqüência, a Figura 1.7 apresenta o conjunto dos artigos levantados,
classificados por área de especialização, conforme sistema de indexação da referida
base.
7
Fonte: Adaptada da Base de dados Web of Science. Acesso em dez 2008.
Figura 1.8: Artigos em farmacogenética por instituição: 1998- 2007 (critério “top 10”)
A Figura 1.10 mostra os resultados da análise dos 3.879 artigos por país.
Observa-se que os EUA lideram o ranking, com 1.926 artigos, seguido do Japão,
Inglaterra, Alemanha e França com 542, 316, 313 e 235 artigos, respectivamente. O
Brasil ocupa a 24ª posição do ranking mundial em publicações científicas nesta área,
com 15 artigos publicados no período de 1998-2007, ao se ampliar o critério de
seleção para “top 25”.
8
Fonte: Adaptada da Base de dados Web of Science. Acesso em dez 2008.
Figura 1.10: Artigos em terapia gênica, classificados por país: 1998 – 2007
(critério “top 10”)
9
Fonte: Adaptada da Base de dados Web of Science. Acesso em dez 2008.
Figura 1.12: Artigos em terapia gênica, classificados por instituição: 1998- 2007
(critério “top 10”)
10
Fonte: Adaptada da Base de dados Web of Science. Acesso em dez 2008.
A Figura 1.14 mostra os resultados da análise por país dos 14.984 artigos.
Observa-se que os EUA lideram o ranking com 5.748 artigos, seguido de Japão,
Alemanha, Inglaterra e Itália com 1.869, 1.570, 1.032 e 882 artigos, respectivamente.
Ao se ampliar o critério de seleção para “top 50”, verifica-se que o Brasil ocupa a 29ª
posição no ranking mundial em publicações científicas nesta área, com 63 artigos
publicados no período de 1998-2007.
11
Observa-se que percentuais significativos referem-se diretamente às áreas
de hematologia (37%); oncologia (22,84%); biologia celular (16,15%) e imunologia
(15,79%).
12
1.19 apresenta o conjunto dos artigos publicados no período 1998-2007, classificados
por área de especialização, conforme sistema de indexação da referida base.
13
Fonte: Adaptada da Base de dados Web of Science. Acesso em dez 2008.
14
1.6 Nanobiotecnologia
A Figura 1.22 mostra os resultados da análise dos 2.232 artigos por país.
Observa-se que o país USA é o líder no ranking com 741 artigos, seguido de Japão,
Alemanha, China e Inglaterra com 188, 172, 144 e 141 artigos, respectivamente. O
Brasil ocupa a 26ª posição do ranking mundial em publicações científicas nesta área,
com 17 artigos publicados no período de 1998-2007, ao se ampliar o critério de
seleção para “top 50”.
15
Fonte: Adaptada da Base de dados Web of Science. Acesso em dez 2008.
16
37 artigos, seguidas da Chinese Academy of Science e do MIT, com 32 e 28 artigos,
respectivamente, em um total de 1709 instituições.
17
A Figura 1.26 mostra os resultados da análise dos 2.011 artigos
classificados por país de origem de seus autores. Observa-se que os EUA lideram o
ranking, com 842 artigos, seguido da Alemanha, Japão, Inglaterra e China, com 240,
207, 178 e 142 artigos, respectivamente. O Brasil ocupa a 25ª posição do ranking
mundial em publicações científicas nesta área, com 8 artigos publicados no período de
1998-2007, ao se ampliar o critério de seleção para “top 25”.
Figura 1.26: Artigos em engenharia tecidual, classificados por país: 1998 – 2007
18
Observa-se que percentuais significativos referem-se diretamente às áreas
de engenharia biomédica (31,5%); ciência dos materiais e biomateriais (27%); e
biotecnologia e microbiologia aplicada (20%).
Figura 1.28: Artigos em engenharia tecidual, classificados por instituição: 1998- 2007
(critério “top 10”)
19
Fonte: Adaptada da Base de dados Web of Science. Acesso em dez 2008.
A Figura 1.30 mostra os resultados da análise dos 1.032 artigos por país.
Observa-se que os EUA lideram o ranking com 293 artigos, seguidos de Inglaterra,
Japão, Alemanha e Espanha com 73, 71, 58 e 55 artigos, respectivamente. Destaca-
se nesse ranking a presença do Brasil na 8ª posição, com 43 artigos publicados no
período de 1998-2007.
Figura 1.30: Artigos em reprodução animal e vegetal assistida, classificados por país:
1998 – 2007 (critério “top 10”)
20
Fonte: Adaptada da Base de dados Web of Science. Acesso em dez 2008.
Figura 1.31: Artigos em reprodução animal e vegetal assistida, classificadas por área
de especialização: 1998- 2007 (critério “top 10”)
21
delimitada pelos campos “title” e “publication year”. A Figura 1.33 mostra a evolução
do número de artigos no período 1998-2007, destacando-se os anos de 2004 e 2003,
com 1.300 e 1.245 artigos, respectivamente.
22
área, com 106 artigos publicados no período de 1998-2007, ao se ampliar o critério de
seleção para “top 25”.
23
280 artigos, seguidas da University of Texas e da University of Tokyo, com 206 e 196
artigos, respectivamente, em um total de 5.444 instituições.
A Figura 1.38 mostra os resultados da análise dos 2.129 artigos por país.
Observa-se que os EUA lideram o ranking com 703 artigos, seguido da Inglaterra,
Austrália, Canadá e Alemanha com 197, 168, 133 e 118 artigos, respectivamente. O
Brasil ocupa a 12ª posição do ranking mundial em publicações científicas nesta área,
com 57 artigos publicados no período de 1998-2007, ao se ampliar o critério de
seleção para “top 25”.
24
Fonte: Adaptada da Base de dados Web of Science. Acesso em dez 2008.
Figura 1.38: Artigos em controle biológico em agricultura, classificados por país: 1998
– 2007 (critério “top 10”)
25
Fonte: Adaptada da Base de dados Web of Science. Acesso em dez 2008.
A Figura 1.42 mostra os resultados da análise dos 3.111 artigos por país.
Observa-se que os EUA lideram o ranking mundial com 904 artigos, seguido de Japão,
Alemanha, China e França com 199, 197, 176 e 172 artigos, respectivamente. O Brasil
ocupa a 13ª posição deste ranking, com 114 artigos publicados no período de 1998-
2007, ao se ampliar o critério de seleção para “top 25”.
26
Fonte: Adaptada da Base de dados Web of Science. Acesso em dez 2008.
Figura 1.42: Artigos em conversão de biomassa, classificados por país: 1998 – 2007
(critério “top 10”)
Na seqüência, a Figura 1.43 apresenta o conjunto dos 3.111 artigos
classificados por área de especialização, conforme sistema de indexação da referida
base.
27
Fonte: Adaptada da Base de dados Web of Science. Acesso em dez 2008.
28
Fonte: Adaptada da Base de dados Web of Science. Acesso em dez 2008.
A Figura 1.47 apresenta o conjunto dos 2.361 artigos classificados por área
de especialização, conforme sistema de indexação da referida base.
29
Fonte: Adaptada da Base de dados Web of Science. Acesso em dez 2008.
30
1.13 Bioremediação
31
Na seqüência, a Figura 1.51 apresenta o conjunto dos artigos levantados,
segundo uma classificação por área de especialização, conforme sistema de
indexação da referida base.
32
1.14 Bioinformática
Contagem Grá
Gráfico de
Campo: Ano de Registro % de 5993 Barras
33
Na seqüência, a Figura 1.55 apresenta o conjunto dos 5.993 artigos classificados
por área de especialização, conforme sistema de indexação da base consultada.
Contagem Grá
Gráfico de
Campo: Área Temá
Temática de Registro % de 5993
Barras
Figura 1.55: Artigos em bioinformática classificados por área de especialização: 1998- 2007
(critério “top 10”)
Contagem % de 5993 Gr
Grááfico de
Campo: Nome da Instituiç
Instituição de Registro Barras
34
informações dos 166 artigos, que são de fato duas instituições distintas: o National
Cancer Centre de Cingapura e o National Cancer Centre do Japão. Após essa análise,
a Harvard University destaca-se como instituição líder em publicações sobre
bioinformática, com 131 artigos, que no gráfico se encontra na segunda posição. Não
se observou ocorrência de instituições brasileiras neste ranking, mesmo quando se
ampliou o critério de seleção para as instituições “top 50”.
2 Propriedade intelectual
35
2.1 Genômica, pós-genômica e proteômica
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
36
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
37
Na seqüência, a Figura 2.4 mostra os resultados da análise das 159
patentes pelo critério dos códigos da International Patent Classification (ICP).
Constata-se que as subclasses ICP de maior representatividade são: C12Q, G01N,
C12M, G06F, C12N e C12P.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
2.2 Farmacogenética
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
38
A Figura 2.6 apresenta o conjunto das patentes levantadas, segundo uma
classificação por área de especialização, conforme sistema de indexação das referidas
bases.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
39
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Índex. Acesso em dez 2008.
40
2.3 Terapia Gênica
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
Fontes: Adaptada da Bases de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
41
A Figura 2.10 apresenta o conjunto das patentes levantadas, segundo uma
classificação por área de especialização, conforme sistema de indexação das referidas
bases.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Índex. Acesso em dez 2008.
Figura 2.11: Patentes em terapia gênica, classificadas por depositante: 1998 - 2007
(critério “top 25”)
42
Na seqüência, a Figura 2.12 mostra os resultados da análise das 80 patentes
pelo critério dos códigos da International Patent Classification (ICP). Constata-se que
as subclasses ICP de maior representatividade são: A61K, C07H, C12N, C12P, C12Q
e C07K.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
Figura 2.12: Patentes em terapia gênica, classificadas por código ICP: 1998 – 2007
(critério “top 10”)
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
43
Na seqüência, a Figura 2.14 apresenta o conjunto das patentes levantadas,
segundo uma classificação por área de especialização.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
44
Na seqüência, a Figura 2.16 mostra os resultados da análise das 69
patentes pelo critério dos códigos da International Patent Classification (ICP).
Constata-se que as subclasses ICP de maior representatividade são: C12N, A61K e
A61P.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Índex. Acesso em dez 2008.
45
A Figura 2.18 apresenta o conjunto das patentes levantadas, segundo uma
classificação por área de especialização, conforme sistema de indexação das referidas
bases.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
46
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Índex. Acesso em dez 2008.
47
2.6 Nanobiotecnologia
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
48
interna (62,72%); e biotecnologia e microbiologia aplicada (13,45%), sendo todas
essas áreas convergentes com as abordadas no presente estudo.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
49
Na seqüência, a Figura 2.24 mostra os resultados da análise das 4.236
patentes pelo critério dos códigos da International Patent Classification (ICP),
revelando-se que as subclasses ICP de maior representatividade são: A61K, A61M,
A61L e A61F.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Índex. Acesso em dez 2008.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Índex. Acesso em dez 2008.
50
A Figura 2.26 apresenta o conjunto das patentes levantadas, segundo uma
classificação por área de especialização, conforme sistema de indexação das referidas
bases.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Índex. Acesso em dez 2008.
51
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Índex. Acesso em dez 2008.
Figura 2.28: Patentes em engenharia tecidual, classificadas por código ICP: 1998 –
2007 (critério “top 10”)
52
2.8 Reprodução assistida de animais e vegetais
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Índex. Acesso em dez 2008.
53
Observa-se que percentuais significativos referem-se diretamente às áreas
de química (62,37%); agricultura (53,22%); farmacologia e farmácia (51,18%);
medicina geral e interna (49,49%); biotecnologia e microbiologia aplicada (23,72%),
sendo todas essas áreas convergentes com as abordadas no presente estudo.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Índex. Acesso em dez 2008.
54
Na seqüência, a Figura 2.32 mostra os resultados da análise das 69 patentes
pelo critério dos códigos da International Patent Classification (ICP), observando-se
que as subclasses ICP de maior representatividade são: A61D, A01N, A01K, C12N,
A61B, C12Q e A61P.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
55
A Figura 2.34 apresenta o conjunto das patentes levantadas, segundo uma
classificação por área de especialização, conforme sistema de indexação das referidas
bases.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
56
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Índex. Acesso em dez 2008.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Índex. Acesso em dez 2008.
57
2.10 Controle biológico em agricultura
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
58
Observa-se que percentuais significativos referem-se diretamente às áreas
de química (81,22%); agricultura (29,45%); farmacologia e farmácia (28,05%);
biotecnologia e microbiologia aplicada (23,48%) e medicina geral e interna (21,10%),
sendo todas essas áreas convergentes com as abordadas no estudo prospectivo da
biotecnologia, disponível em separado.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
59
Na seqüência, a Figura 2.40 mostra os resultados da análise das 69 patentes
pelo critério dos códigos da International Patent Classification (ICP). Revelou-se que
as subclasses ICP de maior representatividade são: C02F, C12Q, A01N, C09D, A61B
e G01N.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
60
A Figura 2.42 apresenta o conjunto das patentes levantadas, segundo uma
classificação por área de especialização, conforme sistema de indexação das referidas
bases.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Índex. Acesso em dez 2008.
61
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
Fonte: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Índex. Acesso em dez 2008.
62
2.12 Biodiversidade e bioprospecção
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
63
Observa-se que percentuais significativos referem-se diretamente às áreas
de química (86,95%); biotecnologia e microbiologia aplicada (62,31%); farmacologia e
farmácia (59,42%); agricultura (23,18%); recursos hídricos (13,04%), sendo todas
essas áreas convergentes com as abordadas no presente estudo.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
64
Na seqüência, a Figura 2.48 mostra os resultados da análise das 69 patentes
pelo critério dos códigos da International Patent Classification (ICP). Constata-se que
revelou que a subclasse ICP de maior representatividade é a C12Q, com 43,47% em
relação ao total de patentes, seguida das subclasses C07H, C12N, G01N e C12P.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Índex. Acesso em dez 2008.
2.13 Bioremediação
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
65
A Figura 2.50 apresenta o conjunto das patentes levantadas, segundo uma
classificação por área de especialização, conforme sistema de indexação da referida
base.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
66
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
67
2.14 Bioinformática
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
68
Observa-se que percentuais significativos referem-se diretamente às áreas
de química (62,99%); farmacologia e farmácia (59,84%); biotecnologia e microbiologia
aplicada (56,69%) e medicina geral e interna (11,02%), sendo todas essas áreas
convergentes com as abordadas no presente estudo.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
69
Na seqüência, a Figura 2.56 mostra os resultados da análise das 69
patentes pelo critério dos códigos da International Patent Classification (ICP).
Constata-se que as subclasses ICP de maior representatividade são: G06F, C12Q,
G01N, C07H e C12N.
Fontes: Adaptada da Base de dados Web of Science e Derwent Innovations Index. Acesso em dez 2008.
Figura 2.56: Patentes em bioinformática por código ICP: 1998 – 2007 (critério “top
10”)
3 Mercado
49
GLOBAL BIOECONOMY CONSULTING LLC (2007). Global Hubs and Global Nodes of Biotechnology: an
international scan of biotechnology strategies, initiatives and institutional capacity. 3a edição, agosto de 2007.
50
DATAMONITOR (2007b). Global Biotechnology: industry profile. Reference Code: 0199-0695. agosto de 2007. 26 p.
51
CBDM.T. Custom Business Development & Management Technology. Paris, France. Netanya, Israel. Vários artigos
disponíveis em: <http://www.cbdmt.com/index.php?id=4>. Acesso em dezembro de 2008.
70
Em seguida, apresenta-se uma síntese do mercado da biotecnologia no
Brasil baseada na pesquisa realizada pela Fundação Biominas em 200752, por
solicitação do Ministério da Ciência e Tecnologia. Complementa-se o quadro atual
fornecido pelo estudo da Fundação Biominas com informações de um artigo recente
publicado na revista Nature Biotechnology 53 sobre o desenvolvimento da biotecnologia
no Brasil, com foco no desenvolvimento de aplicações na área de saúde humana.
52
FUNDAÇÃO BIOMINAS (2007). Estudo de Empresas de Biotecnologia do Brasil. Belo Horizonte: Fundação
Biominas, 2007.
53
REZAIE, R. et al. Brazilian health biotech: fostering crosstalk between public and private sectors. Nature
Biotechnology. Vol. 26, n. 6, junho de 2008.
54
DATAMONITOR (2007b), Global Biotechnology: industry profile. Reference Code: 0199-0695. agosto de 2007. p.3.
71
Ásia
24%
Américas
Europa 58%
18%
Outros setores
22%
Indústria e
meio ambiente
4%
Saúde humana
Agricultura e alimentos 62%
12%
72
Devido aos atuais desenvolvimentos e avanços nas pesquisas mundiais em
anticorpos monoclonais, genômica e proteômica, dentre outras áreas de fronteira, os
segmentos da biotecnologia voltados para a medicina e saúde humana têm
experimentado grande crescimento, desde que emergiram nos anos 70. Entretanto, os
marcos regulatórios governamentais são apontados como um fator de entrave para as
empresas de biotecnologia que desejam entrar nesse segmento de mercado. Em
geral, esses marcos são ainda muito exigentes e, em decorrência, diversas limitações
são impostas às empresas de base biotecnológica, como por exemplo, os períodos
extensos e com elevado custo para se fazer os testes clínicos de um novo
biomedicamento. O cenário mais provável é que empresas farmacêuticas já
consolidadas no mercado passem a adquirir ou incorporar empresas de pequeno porte
de base biotecnológica e ao adotarem essa estratégia estarão incorporando novos
produtos e tecnologias em seu portfólio estratégico e, conseqüentemente, ampliando
seus mercados.
55
DATAMONITOR (2007b), . Global Biotechnology: industry profile. Reference Code: 0199-0695. Aug 2007. p.24.
73
A Figura 3.5 apresenta o posicionamento de 35 países em termos do número
de suas empresas, públicas ou privadas, que atuam em biotecnologia e biociências.
Deve-se ressaltar que foram analisados 35 países e que os EUA e a Argentina não
foram incluídos nesse estudo56.
Como pode ser observado na Figura 3.5, o país que atualmente concentra o
maior número de empresas em biotecnologia é a Índia. Na seqüência do ranking,
situam-se em destaque a Coréia do Sul, o Canadá, a Alemanha e a China. O Brasil
aparece nesse ranking em 11° lugar.
56
GLOBAL BIOECONOMY CONSULTING LLC (2007). Global Hubs and Global Nodes of Biotechnology: an
international scan of biotechnology strategies, initiatives and institutional capacity. 3a edição. Washington: Global
Bioeconomy Consulting LLC. Ago 2007. 203 p.
57
GLOBAL BIOECONOMY CONSULTING LLC (2007), . Ibid. p. 85-92.
74
Fonte: Adaptada da GLOBAL BIOECONOMY CONSULTING LLC (2007).
58
GLOBAL BIOECONOMY CONSULTING LLC (2007). Global Hubs and Global Nodes of Biotechnology: an
international scan of biotechnology strategies, initiatives and institutional capacity. 3a edição. Washington: Global
Bioeconomy Consulting LLC. Ago 2007., p. 113-116.
75
Economist Intelligence Unit59 é o melhor país do mundo para se fazer negócios em
biotecnologia.
59
THE ECONOMIST INTELLIGENCE UNIT (2007), conforme GLOBAL BIOECONOMY CONSULTING LLC.
60
GLOBAL BIOECONOMY CONSULTING LLC (2007). Global hubs and global nodes of biotechnology: an international
scan of biotechnology strategies, initiatives and institutional capacity. 3rd ed., Washington: Global Bioeconomy
Consulting LLC. Mar 2006., p. 72-81.
61
GLOBAL BIOECONOMY CONSULTING LLC (2007),. Ibid. p. 32-37.
76
É interessante observar que o Brasil ocupa o 5º lugar nesse ranking, ou seja,
tem grande potencial em termos de desenvolvimento e pesquisa na área de
biotecnologia, mas ainda não apresentou indicadores significativos no que se refere à
incorporação desse conhecimento em produtos e processos, em escala industrial. De
fato, as informações apresentadas nas seções anteriores deste Capítulo mostraram
que, no período 1998-2007, o Brasil situou-se em posições bastante favoráveis em
relação à produção científica mundial nos 14 temas de áreas de fronteira abordados,
situação que não se repetiu quando foram pesquisados os indicadores de propriedade
intelectual no mesmo período.
62
GLOBAL BIOECONOMY CONSULTING LLC (2007). Global Hubs and Global Nodes of Biotechnology: an
international scan of biotechnology strategies, initiatives and institutional capacity. 3ª Edição, agosto 2007.
77
capacidade do país em associar as atividades de pesquisa em biociências às
indústrias.
63
BIOPORTFOLIO (2008). Top-10 Biotech Companies: Market Outlook, 2008-2023. Publicado em dezembro de 2008.
United Kingdom: Bioportfolio. 157 p.
64
TRAMOY (2008c).The Phamaceutical Biomanufacturing Industry: a growing sector. CBDM.T, set 2008. Disponível
em: http://www.lifescience-online.com/article.html?a=1012&portalPage=Lifescience+Today.Articles. Acesso em
outubro de 2008.
65
Tramoy (2008c). Ibid.
78
Hoje cerca de 60% dos biofármacos são produzidos em células de
mamíferos, citando-se como exemplos medicamentos de última geração como
Avastin, Advate, Erbitux, Rebif, Herceptin, o Advate e Fabrazyme. Já os gerados em
células microbianas representam 40% do total, podendo ser produzidos via E.coli,
como nos casos dos produtos Infergen, Ontak e Enbrel ou em leveduras, como os
biofármacos Novolog, Twinrix e Pediarix. O processo de fermentação microbiana é
usado para moléculas menores e menos complexas, sem exigências de modificações
pós-translacionais, como nos casos de peptídeos, pequenas proteínas, fragmentos de
enzimas e de anticorpos. Prevê-se que as culturas de células de mamíferos irão
definitivamente dominar a produção de proteínas complexas (glicosiladas) e anticorpos
monoclonais.
79
prevê-se que a produção de biofármacos por contratos de licença alcance 20% da
capacidade mundial das CMOs (Contract Manufacturing Organisations). Quando se
compara a capacidade das CMOs com o posicionamento de empresas com
capacidade própria de produção, a escolha “desenvolver versus comprar" ainda pesa
mais para a produção in-house. Tanto para culturas de células de mamíferos, quanto
para a fermentação microbiana, as empresas que desenvolvem novos biofármacos e
possuem capacidade instalada de produção controlam 70 a 80% da atual capacidade
industrial. Prevê-se, entretanto, que a terceirização na produção de biofármacos
aumentará nos próximos cinco anos. Para as grandes empresas, com significativa
capacidade de produção, como a Amgen ou a Genentech, torna-se menos crítica a
decisão de produzir ou terceirizar, mas para as pequenas e médias empresas, as
OCMs surgem como solução para reduzir o alto risco financeiro inerente a áreas de
fronteira.
66
BIOPORTFOLIO (2008). Top-10 Biotech Companies: Market Outlook, 2008-2023. Publicado em dezembro de 2008.
United Kingdom: Bioportfolio. 157 p.
67
TRAMOY (2008c), P. The Phamaceutical Biomanufacturing Industry: a growing sector. CBDMT, set 2008. Disponível
em: http://www.lifescience-online.com/article.html?a=1012&portalPage=Lifescience+Today.Articles. Acesso em
outubro de 2008.
80
biotecnologia para as agroindústrias é muito grande, abrangendo desde a prospecção
de genes, o emprego de marcadores moleculares, as inúmeras aplicações da
engenharia genética até a bioinformática. Sua utilização efetiva em favor do
desenvolvimento deste setor constitui um fator essencial para a competitividade, a
sustentabilidade ambiental, a segurança alimentar, a saúde, a inclusão social e a
soberania nacional.
69 70 71,
De acordo com especialistas do setor de agroindústrias os resultados
para o Brasil em termos de vantagens ambientais são promissores, como o uso de
menor quantidade de inseticidas e o menor risco de contaminação do lençol freático e
dos rios. Além disso, ocorre um aumento da população de minhocas e de material
orgânico, melhorando a umidade do solo pelo aumento da infiltração de água (que
aumenta de duas a quinze vezes), requerendo menor consumo de água. Segundo
PIZZATO (2006), “no caso dos herbicidas, pesquisadores entendem que por haver
menor número de aplicações, haverá menor utilização dos tratores, com redução da
68
ISAAA (2008). Global status of commercialized transgenic crops: 2007. International Services for the Acquisition of
Agri-Biotech Applications. Disponível em:
http://www.isaaa.org/resources/publications/briefs/37/executivesummary/default.html. Acesso em setembro de 2008.
69
.PIZZATTO, M. M.(2006) Uma avaliação prospectiva dos efeitos econômicos da adoção de soja transgênica no Brasil.
Campo Grande: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2006, 152 p. Dissertação de Mestrado.
70 CASTRO, Adriano P. (2008).Perspectivas da utilização do gene bt para o controle de insetos-praga do arroz no
Brasil. Santo Antônio de Goiás : Embrapa Arroz e Feijão, 2008. 43 p. - (Documentos / Embrapa Arroz e Feijão, ISSN
1678-9644 ; 232), p. 23. Disponível em www.cnpaf.embrapa.br/publicacao/seriedocumentos/doc_232.pdf. Acesso em
dezembro de 2008.
71
RODRIGUES, R. (2008). De novo os OGMs. Agroanalysis, edição n° 4, v. 28, abril de 2008
81
compactação do solo e da emissão de gases decorrentes da queima de diesel (p.35-
36)125.
72
RODRIGUES, R. (2008). De novo os OGMs. Agroanalysis, edição n° 4, v. 28, abril de 2008.
82
amônio. A Alellyx teve autorização de pesquisa para uma variedade de cana com
maior teor de sacarose e outra para citros resistente à clorose variegada (amarelinho).
A Basf poderá fazer pesquisas com arroz modificado para aumento de produtividade e
a Monsanto pesquisará milho resistente a insetos e tolerante ao glifosato. A Embrapa
obteve aprovação para exportar uma variedade de soja transgênica tolerante a
herbicidas do grupo químico das imidazolinonas à Monsanto.
73
FLORIANI, C. G. (2008). Brasil: utilização da terra. Agroanalysis, edição n° 05, v. 28, maio de 2008.
74
LOSEKAN, (s.d.) M. Projeto Aquabrasil busca prevenir e reduzir impactos da aqüicultura. Disponível em:
http://www.rts.org.br/noticias/destaque-4>. Acesso em novembro de 2008.
83
Apresenta-se nesta Seção, um panorama sucinto sobre o mercado mundial de
biocombustíveis e de enzimas.
75
TRAMOY (2008a). Review on The Biofuel Market. Paris: CBDMT, dez 2008. Disponível em: <http://www.lifescience-
online.com/article.html?a=1016&portalPage=Lifescience+Today.Articles>. Acesso em dezembro de 2008.
76
GREEN CAR CONGRESS (2007), “China Fuel Ethanol Production Projected to Increase 12% in 2007”. Disponível
em http://www.greencarcongress.com/2007/06/china_fuel_etha.html. Acesso em dezembro de 2008.
84
aumentando-se, em conseqüência, a probabilidade de que o etanol de celulose torne-
se uma realidade comercial no futuro próximo. Um indicativo dessa tendência, é que,
em 2007, as vendas de enzimas para a indústria de bioetanol responderam por 13%
das vendas totais da Novozymes. De fato, as enzimas para bioetanol representam o
segmento que mais cresce no mercado de enzimas como um todo, esperando-se um
aumento anual nas suas vendas em torno de 20 a 25% nos próximos 3 a 4 anos77.
77
TRAMOY, P (2008b). Review on The Enzyme Market. Paris: CBDMT, jul 2008. Disponível em:
<http://www.lifescience-online.com/article.html?a=1011&portalPage=Lifescience+Today.Articles>. Acesso em outubro
de 2008.
85
As principais empresas do mercado mundial de biocombustíveis citadas
pelo estudo da CBDMT78 são: Archer Daniels Midland, Cargill, Verasun, Aventine,
Abengoa Bioenergy, Bluefire, Iogen, Losonoco, Mascoma, Xethanol, Dong,
DuPont/Poet, Tate & Lyle, Verenium, Novozymes, DSM, Codexis, Maxygen,
Genencor, Dyadic, BP, Total, Chevron e Shell.
78
Tramoy (2008a). Review on The Biofuel Market. Paris: CBDM.T, dez 2008. Disponível em: http://www.lifescience-
online.com/article.html?a=1016&portalPage=Lifescience+Today.Articles. Acesso em dezembro de 2008.
79
Tramoy (2008b). Review on The Enzyme Market. Paris: CBDM.T, jul 2008. Disponível em: http://www.lifescience-
online.com/article.html?a=1011&portalPage=Lifescience+Today.Articles. Acesso em outubro de 2008.
86
da biotecnologia. Embora a classe terapêutica da insulina como um todo tenha
experimentado nos últimos anos um crescimento modesto, por outro lado, um
significativo grau de inovação tem lhe sido atribuído, pelo lançamento de novos
produtos análogos, como os de ação prolongada, por exemplo. O Lantus da Sanofi-
Aventis foi o campeão de vendas dessa classe terapêutica em 2007, alcançando um
total de US$ 3 milhões de faturamento, seguido do Humalog da Lilly, um análogo de
ação rápida que vendeu mais de U$ 1,3 milhões naquele ano.
87
propriamente dito, o que permitirá comparar o quadro atual do Brasil nesse campo
com as iniciativas de países como a China, Índia, EUA e Alemanha, que despontam
como líderes mundiais no desenvolvimento e aplicação da biotecnologia, em especial
nas chamadas áreas de fronteira.
80
FUNDAÇÃO BIOMINAS (2007). Estudo de Empresas de Biotecnologia do Brasil. Belo Horizonte: Fundação
Biominas, 2007.
81
REZAIE, R. et al. (Brazilian health biotech: fostering crosstalk between public and private sectors. Nature
Biotechnology. Vol. 26, n. 6, junho de 2008).
82
FUNDAÇÃO BIOMINAS (2001). Parque Nacional de Empresas de Biotecnologia. Belo Horizonte: Fundação
Biominas, 2001.
83
Essa definição baseia-se em dois trabalhos publicados no periódico Nature Biotechnology: HODGSON, H (2006), e.
Private biotech 2004: the numbers. Nature Biotechnology, v. 24, p. 635-641 e LAHTEENMAKI, R. e LAWRENCE, S.
(2006). Public biotechnology 2005: the numbers. Nature Biotechnology, v. 24, p. 625-634.
88
No total, identificaram-se 181 empresas de biociências (ou ciências da
vida), 71 das quais formam o conjunto de empresas de biotecnologia. Essas 71
empresas foram classificadas em sete categorias setoriais:
89
Ressalte-se, porém, que as empresas farmacêuticas, apesar de serem de
biociências, não foram incluídas nas estatísticas desse setor. Isso porque seus
números são desproporcionalmente maiores, razão que justificaria a realização de um
estudo estatístico específico. Do mesmo modo, empresas de alimentos nutracêuticos
também não foram consideradas. Na prática, verificou-se que esse setor era integrado
por produtos muito heterogêneos, o que dificultava uma categorização consistente.
90
Fonte: Fundação Biominas (2007)
91
Tabela 3.3: Distribuição regional das empresas de biotecnologia por unidade da
federação e grandes regiões
2,8% 22,5%
16,9%
Agricultura
4,2% Bionergia
Insumos
Meio ambiente
Saúde animal
Saúde humana
18,3% Misto
21,1%
14,1%
92
84
Biotechnology sobre o desenvolvimento da biotecnologia no Brasil, focalizando
especificamente o desenvolvimento de aplicações na área de saúde humana. Na
visão dos autores desse artigo, o desenvolvimento da biotecnologia no Brasil nessa
área tem logrado êxito nos últimos anos, com progressos consideráveis e soluções
inovadoras.
Outro aspecto apontado pelo estudo refere-se aos investimentos por parte
do governo versus investimentos pelo setor privado. Em anos recentes, observou-se
também que o país tem buscado enfatizar o papel das empresas privadas como atores
importantes do sistema nacional de inovação em biotecnologia, complementando os
esforços do setor público no desenvolvimento e produção de aplicações da
biotecnologia moderna nessa área.
84
REZAIE , R. et al. Brazilian health biotech: fostering crosstalk between public and private sectors. Nature
Biotechnology. Vol. 26, n. 6, junho de 2008.
85
IBGE (2008). Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, 2008.
285 p.
86
REZAIE , R. et al. (2008). Brazilian health biotech: fostering crosstalk between public and private sectors. Nature
Biotechnology. Vol. 26, n. 6, junho de 2008
93
Tabela 3.4: Empresas brasileiras e institutos de pesquisa públicos atuantes em
biotecnologia na área de saúde humana
Item Descrição
87
VALLE, M. G. (2005). O Sistema Nacional de Inovação em Biotecnologia no Brasil: possíveis cenários. Tese de
doutorado. DPCT/IG/Unicamp, 2005, 214 p.
94
88
publicado em 1997 . Esse último trabalho apresenta uma visão esclarecedora das
características de países selecionados que promovem (ou restringem) a acumulação
ou difusão de conhecimento entre as comunidades científica e industrial, ampliando-se
a compreensão das condições favoráveis e das ações a serem eventualmente
implementadas no apoio ao desenvolvimento da biotecnologia nos países
selecionados.
88
BARTHOLOMEW, S. (1997). National Systems of Biotechnology Innovation: complex interdependence in the global
system. J. Int. Business Studies 28 (2), p. 241.
89
BARTHOLOMEW, S. (1997). National Systems of Biotechnology Innovation: complex interdependence in the global
system. J. Int. Business Studies, 28 (2), p. 241.
95
comercial para negócios por parte das instituições de pesquisa, pois esse fator tem
sido considerado primordial na difusão das inovações biotecnológicas, especialmente
as biotecnologias de fronteira. Comparando-se com outros países, como o Brasil, por
exemplo, constatam-se poucas barreiras culturais em relação ao relacionamento entre
pesquisadores e empreendedores.
90
BARTHOLOMEW, S. (1997). National Systems of Biotechnology Innovation: complex interdependence in the global
system. J. Int. Business Studies 28 (2), p. 241.
96
transformou os Estados Unidos em um centro-chave para as instalações de pesquisas
de empresas estrangeiras 91.
Outro aspecto relevante é que os Estados Unidos têm uma forte indústria
farmacêutica, com elevados dispêndios em pesquisa e desenvolvimento. Essa
característica levou à formação de muitos relacionamentos entre grandes empresas do
setor farmacêutico com as novas empresas na área de biotecnologia, em busca de
acesso aos novos desenvolvimentos científicos. Adicionalmente, a mudança no
ambiente institucional, gerada pelo Bayh Dole Act, do início dos anos 80, estabeleceu
um conjunto de incentivos para estimular as universidades aproveitarem
comercialmente as descobertas que empreendiam no campo científico. Além disso, as
instituições acadêmicas, além dos ganhos econômicos que poderiam ser auferidos
mediante contratos de licenciamento ou depósito de patentes, obtinham também maior
legitimidade pública e social quanto à importância de suas atividades, reforçando o
compromisso social com a sociedade e Estado92.
91
BARTHOLOMEW, S. (1997) National Systems of Biotechnology Innovation: complex interdependence in the global
system. J. Int. Business Studies 28 (2),, p. 253.
92
VALLE, M. G. (2005). O Sistema Nacional de Inovação em Biotecnologia no Brasil: possíveis cenários. Tese de
doutorado. DPCT/IG/Unicamp, 2005, p. 122.
97
no fomento de projetos e estudos que resultassem em produtos e serviços mais
efetivos de combate à ameaça do bioterrorismo. Os recursos destinados a esse
Programa totalizaram US$ 5,6 bilhões com o objetivo de apoiar a pesquisa, a
fabricação e o armazenamento de antídotos e vacinas em caso de ataques
bioterroristas, criando-se incentivos para que, até 2014, os fabricantes de
medicamentos e vacinas pesquisassem e desenvolvessem novas proteções contra
possíveis ataques terroristas com agentes como o sarampo, antraz, ébola e botulismo.
Em novembro de 2004, o contrato de US$ 877,5 milhões foi dado à VaxGen, que
deveria criar um substituto para a atual vacina contra antraz, que requer seis doses,
aplicadas ao longo de 18 meses. Desde então a empresa não vem cumprindo os
termos e prazos do acordo, o que vem gerando descrédito das empresas
farmacêuticas de base biotecnológica naquele país em relação ao programa
Bioshield93.
4.2 Europa
93
ESTADÃO (2006). 5 anos depois, "Escudo Biológico” dos EUA continua no papel. São Paulo, 22 de setembro de
2006. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/arquivo/vidae/2006/not20060922p64742.htm>. Acesso em
dezembro de 2008.
98
evidência pode ser atribuída a vários outros fatores. Normalmente denominada Initial
Public Offer (I.P.O.), a abertura de capital de empresas de biotecnologia ilustra, de
certo modo, um maior grau de maturidade e independência financeira, na medida em
que as mesmas se convertem em empreendimentos atrativos aos investimentos no
mercado de capitais. Em termos institucionais, as empresas européias também têm
buscado se organizar sob a forma de arranjos de pesquisa e clusters, em que se
destacam as regiões de Berlim e Munique, na Alemanha, Londres, Oxford, Cambridge
e Escócia, no Reino Unido; Paris e Strasbourg, na França, assim como arranjos
cooperativos crescentes, envolvendo os países bálticos (Finlândia, Dinamarca e
Suécia), Irlanda e Milão.
94
COMMISSION OF THE EUROPEAN COMMUNITIES (2002a). Life Sciences and Biotechnology: a strategy for Europe.
Disponível em: < http://ec.europa.eu/biotechnology/pdf/com2002-27_en.pdf>. Acesso em outubro de 2008.
95
COMMISSION OF THE EUROPEAN COMMUNITIES (2002b). Sixth Framework Programme for Research & Technological
Development . Disponível em: http://ec.europa.eu/research/fp6/index_en.cfm>. Acesso em: outubro de 2008.
99
para o período compreendido entre 2003 e 2006, com o objetivo de disponibilizar mais
recursos para a pesquisa, corrigir as distorções que caracterizavam o chamado
paradoxo europeu; evitar a evasão de cérebros para os Estados Unidos; estimular a
mobilidade de pesquisadores dentro da União Européia e criar uma área de pesquisa
comum na União Européia (European Research Area – ERA)96.
96
KÜTT et al. (2003). The role of the European Commission in fostering innovation in the life sciences and
biotechnology, Journal of Commercial Biotechnology, Vol. 10, nº 1, set 2003.
97
COMMISSION OF THE EUROPEAN COMMUNITIES (2000). European Research Area: ERA. Disponível em:
http://ec.europa.eu/research/era/index_en.html. Acesso em. outubro de 2008.
100
Embora promissores, os resultados alcançados até o momento pelo FP6
não garantem que a União Européia supere a hegemonia norte-americana no curto e
médio prazo. O hiato tecnológico e comercial em relação aos Estados Unidos vem se
mantendo e na União Européia muitas vezes os interesses nacionais de curto prazo
perpassam os projetos e ações de longo prazo. O sistema europeu de propriedade
intelectual permanece restrito, oneroso e legalmente mais complexo e burocrático do
que o dos Estados Unidos e do Japão. Outro fator desfavorável é o estágio
embrionário em que se encontra o mercado de capitais europeu, prevalecendo um
contexto fragmentado e restrito quanto à disponibilidade de recursos financeiros.
Características Países
101
No Reino Unido, embora haja muitas empresas realizando pesquisas, o
desenvolvimento científico é realizado de forma mais consistente e sistemática por
universidades e institutos públicos, destacando-se o Biotechnology and Biological
Sciences Research Council (BBRSC). Suas pesquisas são realizadas no âmbito de
oito centros de pesquisa e voltadas para temas ligados à saúde humana, biotecnologia
agrícola e animal e questões ambientais. Adicionalmente, o Reino Unido destaca-se
pela expressiva quantidade de recursos humanos especializados e qualificados. No
campo biofarmacêutico, reconhecem-se empresas pioneiras no desenvolvimento e
aplicação de novos compostos e biofármacos. A base científica, simultaneamente, é
bastante evoluída, fundamentada pela participação intensiva em ações como o
Programa Genoma Humano. O Reino Unido possui um mercado de capitais robusto,
universidades e institutos de pesquisa que desenvolvem pesquisas e conhecimentos
de fronteira tecnológica, favorecendo a criação de alianças e redes com empresas de
outros países da União Européia e, principalmente, com os Estados Unidos.
102
Em resumo, pode-se afirmar que nas duas primeiras fases, a política de
desenvolvimento da biotecnologia na Alemanha apoiou-se nas redes corporativas e
apresentou resultados insatisfatórios. Durante as décadas de 70 e 80, o sistema de
inovação alemão não foi capaz de estimular ações empreendedoras por parte de
agentes privados e de promover a aproximação desses com instituições e agentes que
geravam conhecimento técnico e científico em biotecnologia. Pesquisadores e
cientistas ligados a universidades e institutos de pesquisa, atuantes no
desenvolvimento tecnológico, patenteamento de produtos ou licenciamento dos
mesmos a empresas, receberam poucos incentivos governamentais. Porém, com os
avanços da engenharia genética e seus impactos em diversos segmentos de mercado,
nos quais a Alemanha ocupava posição de destaque no panorama internacional, esse
país teve que rever de forma consistente sua política de C&T&I para a área de
biotecnologia.
103
iniciado em 1995 e concluído em 2000. Esse programa tinha por objetivo desenvolver
sistemas locais de inovação e as regiões interessadas encaminhavam propostas que,
se aprovadas, contariam com recursos técnicos, financeiros e jurídicos privilegiados.
Foram encaminhadas 17 propostas, das quais quatro foram aceitas, gerando sistemas
de inovação em biotecnologia nas regiões de Colônia, Heidelberg, Jena e Munique.
Esses incentivos permitiram a consolidação e o fortalecimento dos pólos de
biotecnologia naquele país e seu sucesso levou o governo alemão a criar novos
programas de suporte ao desenvolvimento da biotecnologia visando adensar e
consolidar sistemas locais já existentes (“BioProfile”) e conceder subsídios e fomentar
empresas que realizem atividades de P&D com elevado potencial inovador em áreas
de fronteira (“BioChance”). Tais ações resultaram no promissor crescimento do
sistema nacional de inovação em biotecnologia da Alemanha e explicam, em grande
parte, o crescimento alemão em comparação aos demais países europeus no decorrer
da década de 90. Os investimentos públicos para biotecnologia na Alemanha têm sido
sempre substanciais, superando em alguns anos os gastos da França e do Reino
Unido em uma relação de dez para um98.
98
LEHRER, M. (2007). Organizing knowledge spillovers when basic and applied research are interdependent: German
biotechnology policy in historical perspective. Journal of Technology Transfer, v.32, p. 277–296.
104
se claramente que o sistema sistema nacional de inovação da Alemanha evoluiu em
torno da atuação de seus institutos de pesquisa especializados, caracterizando-se
uma “dependência de caminho” (path-dependence) nas reformas políticas de C&T&I
implementadas no século XX 99.
99
LEHRER, M. (2007). Organizing knowledge spillovers when basic and applied research are interdependent: German
biotechnology policy in historical perspective. Journal of Technoogy Transfer , v. 32, p. 277–296.
105
da biotecnologia agrícola e vegetal, contando esses programas com recursos da
ordem de 300 e 210 milhões de euros, respectivamente.
100
FRANCE (2008). France Innovation Scientifique et Transfert. FIST. Disponível em: <http://www.fist.fr>. Acesso em:
outubro de 2008.
101
LEHRER, M. e ASAKAWA, K. (2004). Rethinking the public sector: idiosyncrasies of biotechnology
commercialization as motors of national R&D reform in Germany and Japan. Research Policy, v. 33, p. 921- 938.
106
Esse programa conferia maior autonomia para universidades e institutos de
pesquisa em relação a contratos de parcerias, transferência e licenciamento de novos
produtos e processos a empresas. Estabelecia também um conjunto de incentivos e
condições que facilitavam o ingresso de cientistas e pesquisadores em novas
empresas de biotecnologia, com afastamento de suas atividades acadêmicas por um
período de até três anos e retorno previsto ao fim desse período ao exercício de suas
funções regulares. Além de promover a comercialização de aplicações da
biotecnologia principalmente na área de saúde e biofármacos, o Programa buscou
promover melhorias na base científica e tecnológica do país, tanto em termos
quantitativos quanto qualitativos. Quantitativamente, o Programa financiou mais
pesquisas competitivas, a criação de novos institutos de bioinformática e ampliou a
oferta de bolsas de doutorado em biotecnologia. Em termos qualitativos, buscou
articular a formação de redes de cooperação entre a indústria, os círculos acadêmicos
e o governo, pretendendo intensificar o fluxo de informação sobre os resultados de
P&D e impulsionar o desenvolvimento da produção até a comercialização.
107
“Policy Towards Creation of a Biotechnology Industry”102. Em 2007 o número de
empresas atingiu 577, o que representou um pequeno decréscimo em relação às 586
empresas ao final de 2006103.
102
JAPAN BIOINDUSTRY ASSOCIATION (2003). Statistical Analysis of Japanese Bioventures. Japan Bioindustry
Letters, n. 20, p. 1-3.
103
FUYUNO, I. e KAMBE, K. (2009) Biotech Industry in Japan, Life Sciences Team, Science and Innovation Section,
The British Embassy, Tokyo
104
SUMIDA (2004). Recent Developments of Japan’s Bioindustry, Asia Pacific Biotech, vol. 8, nº 9. 2004.
105
CHEN, Z. et al. (2007). Life sciences and biotechnology in China. Phil. Trans. R. Soc. B, v. 362, n. 1482, p.954.
108
humana e pública; (iii) a base localizada no sudoeste da China, congregando unidades
em Chengdu, Xining, Kunming e Xishuangbannan, cuja ênfase recai sobre a
preservação da biodiversidade; e (iv) a base do sul, com unidades em Wuhan e
Guangzhou, que focalizam seus esforços na biossegurança, na restauração de
ecossistemas e em biotecnologia.
109
em que têm atraído muitos cientistas a retornarem ao país depois de terem se
capacitado no exterior.
106
CHEN, Z. et al. (2007). Life sciences and biotechnology in China. Phil. Trans. R. Soc. B, v. 362, n. 1482, p.947-957.
107
STATE COUNCIL PEOPLE’S REPUBLIC OF CHINA (2006). Guidelines on national medium- and long-term program
for science and technology development: 2006–2020. Disponível em: <http://gh.most.gov.cn>. Acesso em dezembro
de 2008.
110
da biotecnologia e a alocação de recursos financeiros equivalentes a 2,0% do PIB chinês
para P&D (meta para 2010) e superiores a 2,5% do PIB (meta para 2020)108.
Particularmente em relação à agricultura, as pesquisas devem ser direcionadas mais
para a adoção e adaptação de variedades geneticamente modificadas, principalmente
arroz e soja, visando reduzir a dependência do país em relação à importação desses
produtos. No que diz respeito à área de saúde humana, a evolução da produção
científica do país expressa pelo número de artigos publicados em periódicos
indexados é significativa: o país passou da 22a posição no início da década de 90 para
a 14a em 2002 109.
Ainda com relação aos aspectos éticos e de aceitação pela sociedade dos
novos produtos de base biotecnológica, destacam-se alguns fatos. Com o suporte da
comunidade científica da área biomédica, a China tem formulado padrões em bioética
adaptados às condições e necessidades locais111. Dentre eles, citam-se: “Measures for
Ethical Review in Biomedical Researches Involving Human Subjects” (1998); “Good
Clinical Practice” (1999), “Ethical Rules for (Human) Medical Assisted Reproduction
Technology and Human Sperm Bank” (2001) e “Ethical Guidance on Human Embryonic
Stem Cell Research” (2003).
108
CHEN, Z. et al. (2007). Ibid., p.947-957.
109
ZHENZHEN, L. et al. (2004). Health biotechnology in China: reawakening a giant. Nature Biotechnology, v. 22,
(Suppl.):DC13-DC18.
110
STATE ENVIRONMENTAL PROTECTION ADMINISTRATION (2000). National biosafety frameworks of China.
Beijing, China: China Environment Science Press.
111
DORING, O (2004). Chinese researchers promote biomedical regulations: what are the motives of the biopolitical
dawn in China and where are they heading? Kennedy Inst. Ethics J. n. 14, p. 39 - 46.
111
direitos de propriedade intelectual, buscando aperfeiçoar seu atual sistema de proteção
intelectual e as regulamentações e legislação associadas. Ao mesmo tempo, implantará
um rigoroso sistema de fiscalização quanto ao atendimento à legislação. Patentes de
outros países e os direitos de propriedade intelectual são reconhecidos e respeitados na
China com base nas normas internacionais e acordos da Organização Mundial do
Comércio. Espera-se ainda a exploração de patentes chinesas por outros países por meio
da cooperação internacional.
112
PREVEZER, M. (2008). Technology policies in generating biotechnology clusters: a comparison of China and the
US. European Planning Studies, v. 16, n. 3, p.359 – 374.
113
PATEL, N. (2006). Shaping the Indian biotech sector. In: BioAsia 2006 Special. Disponível em:
<http://www.expresspharmaonline.com/20060215/bioasia2006special03.shtmll>. Acesso em dezembro de 2008.
112
e capacitação de recursos humanos nos estados e territórios da União. A título de
ilustração, citam-se os programas que estão em desenvolvimento nos estados de Gujarat,
Rajasthan, Madhya Pradesh, Orissa, West Bengal, Haryana, Punjab, Jammu & Kashmir
Mizoram, Andhra Pradesh e Uttar Pradesh. Destacam-se ainda os centros de
biotecnologia aplicada em Madhya Pradesh e West Bengal. Essas iniciativas abrangem
pesquisa de transgênicos com ênfase em resistência a pragas e doenças; melhoria da
qualidade nutricional dos alimentos; análise do genoma do bicho-da-seda; biologia
molecular e pesquisa de distúrbios genéticos em humanos; neurociências; genômica de
plantas; preservação da biodiversidade; e bioprospecção.
114
BAGCHI-SEN, S. e SMITH, H.L. (2008). Science, institutions, and markets: developments in the Indian
biotechnology sector. Regional Studies, v. 42, n. 7, Agosto de 2008, p. 961-975.
115
JAYARAMAN, K. S. (2005). Biotech boom. Nature Biotechnology, 23, p.1183 – 1184.
116
THORSTEINSDÓTTIR, H. et al., Quach, U; Daar, AS; Singer, PAS. (2004). Promoting biotechnology innovation in
developing countries. Nature Biotechnology. V. 22, p. DC48 – DC52.
113
Genotex International, GVK Bio, Indian Immunologicals Ltd, Indigene Pharmaceuticals,
Jupiter Biosciences, Krebs Biochemicals, Microbiomed Products, Nuziveedu Seeds,
Prabhat Agri Biotech, Satyam Computer Services, Shantha Biotechnics, Tata
Consultancy Services e Vimta Labs.
117
GOVERNMENT OF INDIA. DEPARTMENT OF BIOTECHNOLOGY (2007a). DBT Annual Report 2005-2006.
Disponível em: http://dbtindia.nic.in/uniquepage.asp?ID_PK=293. Acesso em dezembro de 2008.
118
Government of India. Department of Biotechnology (2007a) Ibid.
119
Government of India. Department of Biotechnology (2007b). National Biotechnology Development Strategy.
Disponível em: http://dbtindia.nic.in/biotech_strategy.htm. Acesso em dezembro de 2008.
120
Government of India. Department of Biotechnology (2007b). Ibid.
114
referem-se ao posicionamento das empresas indianas em cadeias de valor, cujos alvos
são o mercado doméstico e a inserção em outros mercados, por meio de parcerias
internacionais.
115
acadêmicos. Esse aspecto foi considerado crítico para a geração de
inovações sustentáveis e, nesse contexto, uma força tarefa nacional foi
criada com os objetivos de formular modelos de currículo para cursos de
graduação e pós-graduação com ênfase em biociências e biotecnologia;
traçar medidas voltadas para a atração de talentos para pesquisa em
biociências; e definir as condições adequadas de trabalho para cientistas
realizarem pesquisas em biotecnologia orientadas para a indústria;
116
a necessidade de um mecanismo regulatório para avaliação da
biossegurança que seja científico, rigoroso, transparente, eficiente e
consistente: um único “National Biotechnology Regulatory Authority”
gerenciado por uma estrutura administrativa independente.
121
MENDONÇA, M.A.A. e FREITAS, R. E. (2008). Biotecnologia: perfil dos grupos de pesquisa no Brasil. IPEA. In:
Anais do XLVI Congresso da Sociedade Brasileira e Sociologia Rural. Rio Branco, Acre, 20 a 23 de julho de 2008.
122
CAPES (2008). Mestrados e doutorados reconhecidos na grande área “multidisciplinar”. Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/cursos-recomendados>.
Data de atualização: 30/12/2008. Acesso em dezembro de 2008.
117
moleculares, na sua maioria decorrente dos esforços da comunidade científica brasileira
no Projeto Genoma, ainda é preciso fortalecer a base científica e tecnológica em
biotecnologia para o aproveitamento das potencialidades de produção e comercialização
de produtos relacionados às biotecnologias de fronteira.
A pesquisa do IPEA
123
MENDONÇA, M.A.A.; FREITAS, R. E. (2008). Op. Cit.
124
MCT (2008). Portal Inovação. Ministério da Ciência e Tecnologia Disponível:
<http://www.portalinovacao.mct.gov.br>. Acesso em: outubro de 2008.
118
Fonte: Adaptado de MENDONÇA, M.A.A. e FREITAS, R. E. (2008).
119
A região Sudeste responde por cerca de 50% de toda a pesquisa em biotecnologia
realizada no país. Nessa região, o modelo de distribuição nas áreas de conhecimento
se apresenta um pouco mais diversificado do que o observado nas outras regiões
(31,6% dos pesquisadores são ligados às ciências agrárias; 34,1%, às ciências
biológicas; 13%, às ciências da saúde; 9,2%, às ciências exatas e da terra; e 8,7% às
engenharias).
120
Fonte: Adaptado de MENDONÇA, M.A.A; e FREITAS, R. E. (2008).
Figura 5.3: Distribuição dos grupos de pesquisa em biotecnologia por região e total por
unidade da federação.
Os dados do Portal Inovação indicaram também que 57% das pesquisas são
financiadas diretamente pelo Governo Federal, sendo que 46 % do total estão ligadas às
universidades federais. Os Estados respondem por aproximadamente 31%, sendo 26%
oriundas das universidades (Figura 5.4).
121
conhecimento. Daí a necessidade do surgimento de redes de relacionamento envolvendo
empresas, universidades e instituições de pesquisa públicas125.
O estudo da CAPES
125
SILVEIRA, J. e BORGES, I. (2004). Um panorama da biotecnologia moderna. In: SILVEIRA, J.; POZ, M.; ASSAD, A.
Biotecnologia e recursos genéticos: desafios e oportunidades para o Brasil. Campinas: Unicamp, 2004.
122
Das Tabelas 5.1 e 5.2, depreende-se um total de 32 programas e 49 cursos
classificados nas áreas “biotecnologia” e “interdisciplinar”, dos quais 28 são mestrados
acadêmicos, 18 são doutorados e somente 3 são mestrados profissionais.
123
Tabela 5.2: Programas de pós-graduação em biotecnologia recomendados e
reconhecidos pela Capes
Bioquímica UFRJ RJ 2 4 4 -
Biotecnologia UFAM AM 2 3 3 -
Biotecnologia UEFS BA 2 4 4 -
Biotecnologia UECE CE 1 - 5 -
Biotecnologia UFES ES 1 3 - -
Biotecnologia UFOP MG 1 4 - -
Biotecnologia UCDB MS 1 3 - -
Biotecnologia UFPEL RS 2 5 5 -
Biotecnologia UCS RS 2 4 4 -
Biotecnologia UFSC SC 2 4 4 -
Biotecnologia UFSCAR SP 2 4 4 -
Biotecnologia USP SP 2 5 5 -
Biotecnologia UNESP/ARAR SP 2 4 4 -
Biotecnologia UMC SP 2 4 4 -
Biotecnologia Biotecnologia UNAERP SP 2 3 4 -
Biotecnologia e recursos UEA AM 1 3 - -
naturais da Amazônia
Biotecnologia em saúde CPQGM BA 2 4 4 -
e medicina investigativa
Biotecnologia industrial UNICEMP PR 1 - - 3
Biotecnologia industrial USP/EEL SP 2 5 5 -
Ciências genômicas e UCB DF 2 5 5 -
biotecnologia
Fitossanidade e UFRRJ RJ 1 3 - -
biotecnologia aplicada
Pesquisa e UNESP/BOT SP 1 - - 4
desenvolvimento
(Biotecnologia médica)
Processos UFPR PR 2 4 4 -
biotecnológicos
Bioenergia FTC BA 1 - - 3
Bioética UNB DF 2 4 4 -
Bioética CUSC SC 1 3 - -
Bioinformática UFPR PR 1 3 - -
Biologia computacional FIOCRUZ RJ 2 4 4 -
Interdisciplinar e sistemas
Biometria UNESP/BOT SP 1 4 - -
Bioprospecção URCA CE 1 4 - -
molecular
Biotecnologia UFC CE 1 4 - -
Biotecnologia UEL PR 1 5 - -
Total 32 12 49 28 18 3
124
Com relação à capacitação, foram apontados os seguintes gargalos:
baixa remuneração;
incentivos fiscais e tributários pouco disseminados e ainda incipientes para
apoiar as empresas na fixação e atração de talentos.
5.2 Infra-estrutura
125
No que tange às estruturas de apoio tecnológico, foram identificados as
seguintes dificuldades:
Cabe aqui destacar outro marco institucional que foi o Fundo Verde
Amarelo, dividido em áreas estratégicas da economia, dentre elas a biotecnologia. O
CTBiotecnologia, criado pela Lei nº 10.332 de dezembro de 2001, obteve um aumento
considerável de recursos de 97% entre 2002 e 2003 e representou quase 1% (apenas)
do total dos recursos disponibilizados nesse período. O CTBiotecnologia foi estimado
em R$ 61.640.000 entre os anos de 2004 e 2007, distribuídos da seguinte forma: R$
126
SANTANNA, M.F. E. et al. (2006). Perfil da Biotecnologia no Brasil: Investimentos, Recursos Humanos e a Indústria
de Biotecnologia. In: Gestão de biotecnologia. Rio de Janeiro: E-papers, 2006.
126
13.000.000,00 em 2004; R$ 14.700.000,00 em 2005; R$ 16.160.000,00 em 2006 e
R$17.780.000,00 em 2007. O total de recursos no período 2004-2007 no campo da
biotecnologia totalizou aproximadamente R$ 210 milhões.
127
MDIC (2006). Estratégia Nacional de Biotecnologia: Política de Desenvolvimento da Bioindústria. Brasília, julho de
2006.
128
BRASIL (2007) Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto nº 6.041, de 8 de
fevereiro de 2007. Institui a Política de Desenvolvimento da Biotecnologia, cria o Comitê Nacional de Biotecnologia e
dá outras providências.
127
Inovação (Financiamento), Capital de Risco (Fundos), Criatec (capital semente) e
Funtec (Financiamento Não-Reembolsável).
128
biotecnologia, entre outros129. A título de ilustração, cita-se o caso de sucesso da
Bionext Produtos Biotecnológicos, empresa paulistana que produz celulose bacteriana
para fins medicinais e que foi a grande vencedora do prêmio “Best of Show” do “2008
Life Science Venture Forum” nos EUA, um dos mais importantes do mundo na área de
capital de risco. Desse fórum participaram agências do Governo dos Estados Unidos,
fundos de investimento e mais de 100 empresas e instituições dedicadas à
pesquisa130. A empresa define sua estratégia em três movimentos: de mero laboratório
de apenas um só produto, passando, em seguida, à condição de fornecedora de
matéria-prima (celulose bacteriana), tornou-se um empreendimento em franco
crescimento que cria soluções tecnológicas para o mercado e para a sociedade.
Foram exatamente essas soluções que chamaram a atenção de dez fundos de
investimentos, quatro multinacionais e dezenas de outras empresas de menor porte,
durante o “2008 Life Sciences Venture Forum”.
129
PRESTES Jr, N. H. (2008). Redes interorganizacionais: estudo de políticas de cooperação em biotecnologia no
Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e
Contabilidade de Ribeirão Preto. Departamento de Administração. Ribeirão Preto, 2008. 93 p. . Disponível em
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170855/publico/NorbertoHonoratoPrestesJunior.pdf>; acesso em dezembro de 2008.
130
FINEP (2008). Empresa braslieira de biotecnologia ganha prêmio nos EUA. Disponível:
<http://www.bionext.com.br/empresa/imprensa.php>. Publicado em 10 jul 2008. Acesso em: outubro de 2008.
129
inexistência de desoneração tributária aplicada em inovação na área de
biotecnologia;
130
O modelo normativo para a biotecnologia desenvolvido no país foi
estruturado a partir da criação de duas grandes Comissões: (i) a Comissão Técnica
Nacional de Biossegurança - CTNBio (Lei nº 11.105 de 2005, que revogou a Lei
8.974/95), cuja competência abrange as atividades envolvendo a vida humana e extra-
humana no campo da engenharia genética; e (ii) a Comissão Nacional de Ética em
Pesquisa - CONEP (Resolução 196 de 1996 - do Conselho Nacional Saúde - CNS),
cuja competência, por sua vez, abrange as atividades de pesquisa envolvendo seres
humanos na área da saúde.
131
MINARÉ, R. (2008). Bioética e biodireito. Disponível em:< http://www.lfg.com.br>. Publicado em 05 junho 2008.
Acesso em dezembro de 2008.
132
MINARÉ, R. (2008). Ibid.
133
MARQUES, R;.e GONÇALVES NETO, C. (2007). The brazilian system of innovation in biotechnology: preliminary
study. Journal of Technology Management & Innovation. 2007, Volume 2, Issue 1.
131
de 5 a10 vezes mais custo para atender as exigências e execução dos testes
necessários para a apreciação de projetos, não obstante se reconheça a importância
dos controles de biossegurança e o respeito ao princípio da precaução.
Conclusões e recomendações
132
tronco, e controle biológico em agricultura são as que apresentam maior quantidade
de patentes no período 1998-2007 na base de dados Web of Science. A participação
brasileira nas áreas de fronteira avaliadas é secundária: não foram indicadas
empresas ou outras instituições brasileiras entre as principais depositantes.
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