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REITOR
Valter Joviniano de Santana Filho
VICE-REITOR
Rosalvo Ferreira Santos
EDITORA UFS
Coordenação do programa editorial
Maíra Carneiro Bittencourt Maia
Coordenação gráfica
Luís Américo Silva Bonfim
CONSELHO EDITORIAL
Alfredo Dias de Oliveira Filho
Ana Beatriz Garcia Costa Rodrigues
Flávia de Ávila
José Vieira da Cruz
Luís Américo Silva Bonfim
Maíra Carneiro Bittencourt Maia (Presidente)
Márcia Regina Pereira Attie
Maria Cecília Pereira Tavares
Petrônio José Domingues
Renata Ferreira Costa Bonifácio
Kelly da Silva
Telma de Carvalho
PREPARAÇÃO
Juliana Cecci Silva
REVISÃO
Roberta Martins Melo Saro e Juliana Cecci Silva
ILUSTRAÇÃO
Guilherme Al-Chdyack Kauark
ISBN 978-85-7822-702-9
CDU 364.2:61(813.7)
Sumário
APRESENTAÇÃO 8
Detalhamento metodológico 10
Apresentação dos capítulos 14
Referências 16
CONCLUSÃO 113
APÊNDICE A 118
APÊNDICE B 121
APÊNDICE C 130
Apresentação
APRESENTAÇÃO
1 São oferecidos, pelo campus de Lagarto, oito cursos de graduação nas áreas de Ciências da Saúde: Enfermagem,
Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Terapia Ocupacional.
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Prefácio
Matos, Schott e Jardim
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Prefácio
Matos, Schott e Jardim
Detalhamento metodológico
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Prefácio
Matos, Schott e Jardim
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Prefácio
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Prefácio
Matos, Schott e Jardim
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Prefácio
Matos, Schott e Jardim
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Prefácio
Matos, Schott e Jardim
APS, sendo predominante a participação dos ACS (46%) que, de fato, são os
profissionais em maior número no nível primário da atenção.
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Prefácio
Matos, Schott e Jardim
Referências
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Prefácio
Matos, Schott e Jardim
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CAPÍTULO 1 Muitas vezes a naturalização das
condições precárias de trabalho
promove comodismo, um
UNIDADES BÁSICAS DE acostumar-se com a situação,
SAÚDE: estrutura e apesar do sofrimento, desgaste,
desânimo e distanciamento de um
necessidades no interior trabalho inventivo que pode ser
de Sergipe acionado. Manter ou construir
algum dispositivo que garanta aos
trabalhadores colocar seu
cotidiano de trabalho em foco, em
análise, é uma via importante
para que esse processo de
naturalização seja transformado
(BARROS et al. 2007, p. 200)
Márcia Schott
1.1 Introdução
As UBS de que tratam este capítulo fizeram parte das pesquisas cujos
resultados parciais estão sendo apresentados neste livro. No ano de 2010, o
município investigado tinha uma população de 94.861 habitantes, 51% do sexo
feminino e 33.531 domicílios (BRASIL, 2010a). Em 2017, ano pesquisado, havia
quinze UBS com eSF, sendo sete localizadas na zona urbana, onde reside 52%
da população e oito na zona rural, na qual vive 48% dos habitantes distribuídos
em mais de cem povoados (BRASIL, 2017a).
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CAPÍTULO 1 - Unidades básicas de saúde: estrutura e necessidades no interior de Sergipe
Márcia Schott
Destaca-se também que em algumas áreas rurais, onde não há nem UBS
nem PA, como no caso de muitas áreas rurais do município, incluindo
assentamentos, a eSF atende em algum espaço cedido pela população.
Somando-se, portanto, as UBS mais os Pontos de Apoio, a APS do município
apresentava como porta de entrada, no ano de 2017, onze estabelecimentos
urbanos (nove UBS e dois PA) e outros vinte e quatro rurais (quatorze UBS e
onze PA) perfazendo um total de 23 UBS e 13 PA.
4 A Portaria Nº2.436 de setembro de 2017 do MS atualizou a PNAB instituída pela Portaria 2.488 de outubro de 2011.
É necessária uma leitura atenciosa das novas publicações no sentido de dar conta das várias mudanças vem sendo
implementadas na APS no Brasil. Observamos, por exemplo, que um novo documento, a Portaria Nº 2.539 de
setembro de 2019, já retificou alguns elementos da nova PNAB. Destacamos ainda que a Portaria Nº2.979 de
novembro de 2019 instituiu o ‘Previne’ que é o novo modelo de financiamento da APS do país. Outra Portaria Nº
397, de 16 de março de 2020, já alterou portarias anteriores dispondo sobre o Programa Saúde na Hora. A legislação
da APS e do SUS está acessível no site do MS e em outros endereços eletrônicos.
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CAPÍTULO 1 - Unidades básicas de saúde: estrutura e necessidades no interior de Sergipe
Márcia Schott
A grande maioria das UBS não tinha sala de nebulização (77%) e salas de
utilidades de apoio à esterilização (87%) e de coleta (93%); 82% tinha
consultórios sem sanitários. Sete unidades (47%) tinham apenas um consultório
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CAPÍTULO 1 - Unidades básicas de saúde: estrutura e necessidades no interior de Sergipe
Márcia Schott
com sanitário e 27% não tinha sanitário para pessoas com deficiências.
Quarenta por cento das unidades não tinham almoxarifado e a sala de coleta
existia apenas em uma Unidade. Quase metade das Unidades não tinha equipo
odontológico (47%), nem área de compressor, apesar de 67% das UBS ter
serviço odontológico. 63% das UBS não tinham Central de Material Esterilizado
(CME) e uma não tinha sala de espera (ambiência) (Tabela 1).
Quase 70% das UBS (67%) não souber informar a quantidade total da
população adscrita e de atendimento mensal. Nenhuma UBS tinha dados
específicos da população adscrita, mesmo de grupos considerados prioritários,
tais como gestantes, idosos, crianças etc. Apenas 20% souber informar a
quantidade de hipertensos e diabéticos adscritos (Tabela 2).
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CAPÍTULO 1 - Unidades básicas de saúde: estrutura e necessidades no interior de Sergipe
Márcia Schott
VARIÁVEIS INVESTIGADAS n %
Estrutura física
Construída 10 66,66
Própria adaptada 03 20,00
Alugada adaptada 02 13,33
Especificação das dependências
Sala de reunião/educação em saúde 05 33,33
Sala de nebulização 04 26,70
Almoxarifado 09 60,00
Consultório sem sanitário 11 73,30
Farmácia 12 80,00
Escovário 04 26,70
Área de compressor 08 53,30
Sanitários para usuários 14 93,30
Sanitários para deficientes 10 66,66
Sanitários para funcionários 10 66,66
Depósito de materiais de limpeza 10 66,66
Central de Material Esterilizado 05 33,33
Sala de esterilização 07 46,66
Sala de utilidades (apoio à esterilização) 02 13,33
Sala de vacina 12 80,00
Sala para coleta 01 06,66
Sala de curativo 14 93,33
Abrigo de resíduos sólidos 08 53,33
Depósito de lixo 10 66,66
Copa/cozinha 11 73,33
Sala para ACS 02 13,33
Equipo odontológico 08 53,33
Serviços oferecidos
Acompanhamento nutricional 02 13,33
Acompanhamento psicológico 03 20,00
Consultas 11 73,33
Educação em Saúde 14 93,33
Exame de lâmina 14 93,33
Farmácia 11 73,33
Vacinação 14 93,33
Prática de exercício físico 02 13,33
Práticas integrativas e complementares* 03 20,00
Urgência e Emergência 05 33,33
Serviços Odontológicos 10 66,66
Fisioterapia** 02 13,33
Total 15 100
Fonte: Elaboração própria.
Obs.: Os totais variam conforme a quantidade de respostas válidas.
*Massagem, acupuntura, Reiki, outras.
** Atendimento do NASF.
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VARIÁVEIS INVESTIGADAS n %
Equipes
ESF 19 43,0
PACS1 05 11,0
Odontológica 20 46,0
Número de profissionais na Unidade
Até 10 05 36,0
11-20 01 07,0
21-39 05 36,0
40-47 03 21,0
Profissionais presentes nas UBS
Enfermagem 27 9,00
Técnico Enfermagem 46 15,0
Médico PSF 01 00,0
Médico Clínico geral 41 14,0
Médico pediatra 02 1,00
Dentista 15 5,00
Aux. Saúde Bucal 10 3,00
Ag. Comunitário Saúde2 149 49,0
Ag. Combate a Endemias3 04 1,50
Assistente Social 04 1,50
Massagista/Massoterapeuta 03 1,00
População Adscrita (número de UBS que informaram)
Total* 05 33,0
Mensal 05 33,0
Homens 00 00,0
Mulheres** 00 00,0
Branco 00 00,0
Negros 00 00,0
Crianças 01 07,0
Indivíduos com Hipertensão 03 20,0
Indivíduos com Diabetes Mellitus 03 20,0
Abastecimento de água
Rede geral de distribuição 12 80,0
Poço ou nascente fora da propriedade 03 20,0
Total 15 100
Fonte: Elaboração própria.
1) Duas UBS não souberam informar número de PACS. 2) Uma UBS não soube informar.
3) Somente uma UBS disse ter ACE.
* Uma UBS soube informar o número de gestantes
** O total da variável “População adscrita” refere-se a quantidade e porcentagem das
Unidades que relataram possuir a informação.
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Apenas cinco Unidades informaram ter Assistente Social, sendo que uma
delas considerou o profissional do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).
Não houve registro de 11 dos 26 possíveis profissionais investigados. Quase
metade dos profissionais era ACS (47%), seguidos por Técnicos de Enfermagem
(15%), Clínicos Gerais (14%) e Enfermeiros (9%). Havia apenas um Médico de
Saúde da Família (Tabela 2).
1.3 Discussão
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às eSF (ou EqSF) e às eAB (ou eAP)5. Novas pesquisas precisarão ser realizadas
para compreender de que maneira as alterações em curso se expressarão no
município investigado, bem como se as novas medidas fortalecerão a
constituição dos NASF6 e da APS.
Ainda sobre a estrutura das UBS, destacamos a falta de salas para os ACS
(87%), de nebulização (77%), de utilidades de apoio à esterilização (87%) e de
coleta (93%), de sanitários em consultórios (82%), CME (63%), e de
almoxarifado (40%). Também foi apontado na pesquisa que um terço das
Unidades participantes (33%) não foi construída para ser UBS. Os dados
sinalizam que as UBS investigadas funcionam com déficits, principalmente, de
espaços para realização de algumas ações próprias do serviço, como reuniões,
esterilização e armazenamento de materiais. A estrutura das UBS é orientada
pelo MS através do Manual de Estrutura Física das Unidades Básicas de Saúde
que estabelece orientações e parâmetros para reforma, aluguel e construção
de UBS para o trabalho das eSF (BRASIL, 2006a).
6 Vários estudos foram realizados avaliando a constituição e o impacto dos NASF na APS, alguns inclusive utilizando
dados do PMAQ (BEZERRA; LIMA et al., 2019; MEDEIROS, 2018; MEDEIROS; NICKEL; CALVO, 2019; SEUS et al., 2019).
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Com foco na estrutura das Unidades de Saúde foi criado pelo MS, em
2011, o Requalifica UBS, como uma estratégia para a estruturação e o
fortalecimento da Atenção Básica com apoio financeiro para reforma,
ampliação e construção de UBS (BRASIL, 2020b).
7 No censo de UBS do PMAQ-AB, utilizados na pesquisa, foram consideradas como UBS: unidades de saúde da família,
postos de saúde, centros de saúde, unidades básicas de saúde e postos avançados registrados no Cadastro Nacional
de Estabelecimentos de Saúde (CNES) em 2012 (BOUSQUAT et al., 2017, p.3).
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Referências
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CAPÍTULO 2 Sem receitas para o SUS, mas
com indicações. Qualquer
tentativa de receita para a
GESTORES DA ATENÇÃO gestão em saúde terá de
PRIMÁRIA À SAÚDE: da enfrentar a tensão constitutiva
desse campo nos terrenos da
indicação política para o política e do processo de
cargo às condições de trabalho, que conformam as
bases para o conjunto das
trabalho e de saúde organizações de saúde, onde se
opera cotidianamente a
produção dos modelos de
atenção, e reconhecer que a
saúde é um território de
práticas em permanente
estruturação, ontologicamente
conflitivo, conforme os sujeitos
coletivos em cena (MERHY,
2007, p. 176)
Luiz Eduardo Oliveira Matos
Renata Jardim
Luís Felipe de Souza Sales
Daniela Souza da Silva
2.1 Introdução
O debate por uma Saúde Pública mais inclusiva intensificado nos anos de
1980, gerado e exercitado pelo movimento sanitário, em especial a VIII
Conferência Nacional de Saúde em 1986, não eximiu o cuidado e atenção à
Saúde dos Trabalhadores (ST). Após a Assembleia Constituinte de 1988, que
originou a atual Constituição do Brasil, outras legislações como a Lei 8.080 de
19 de setembro de 1990, a qual versa acerca dos princípios do Sistema Único de
Saúde (SUS) e a Norma Operacional Básica de Saúde do Trabalhador, foram
criadas a fim de orientar e operacionalizar as ações e serviços de saúde, tanto
para a população como para os trabalhadores (AUGUSTO, 2011; GOMEZ, 2018).
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Capítulos 2 - Gestores da atenção primária à saúde: da indicação política para o cargo às condições de trabalho e de saúde
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era insuficientemente ativo; 67% dos que disseram fazer uso de medicamento
era IA; 27% tinha problema de uso crônico de álcool, segundo o CAGE e eram
fumantes atuais ou ex-fumantes. Todos os regularmente ativos nunca fumaram
e não tinham problema crônico com álcool. Em relação à depressão, mensurada
pela Escala de Beck, 60% (n=3) dos gestores triados como depressivos era
insuficientemente ativo (Tabela 5).
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Sexo 0.145
Masculino 5 45,5 - - 5 35,7
Feminino 6 55,5 3 100 9 64,3
Idade 0.441
20 - 30 2 18,1 1 33,33 3 21,4
31 - 40 4 36,4 1 33,33 5 35,7
41 – 50 4 36,4 1 33,33 5 35,7
55 anos 1 9,10 - - 1 7,2
Cor da pele 0.519
Branco (a) 1 9,10 1 33,33 2 14,2
Negra 10 92,9 2 66,66 12 85,7
Escolaridade 0.466
E. Fundamental 1 9,10 - - 1 7,2
E. Médio/técnico 7 63,6 3 100 10 71,4
E. Superior 3 27,3 - - 3 21,4
Autoavaliação de Saúde 0.459
Muito boa 4 36,4 - - 4 28,6
Boa 5 45,45 2 66,66 7 50,00
Regular 2 18,1 1 33,33 3 21,4
Morbidade Referida 0.257
0 1 9,10 1 33,33 2 14,3
1-2 9 81,8 1 33,33 10 71,4
3 ou mais 1 9,10 1 33,33 2 14,3
Depressão 0.047
Sem depressão 11 100 2 66,66 13 92,9
Depressão leve - - 1 33,33 1 7,10
Uso de Medicamentos 0.347
Sim 4 36,4 2 66,66 6 42,80
Não 7 63,6 1 33,33 8 57,20
IMC 0.363
Normal 4 36,4 1 33,33 5 35,7
Sobrepeso 5 45,45 2 66,66 7 50,0
Obesidade 2 18,2 - - 2 14,3
Dor interferindo no trabalho 0.026
Nenhum pouco 4 36,4 - - 4 28,6
Um pouco 5 45,45 1 33,33 6 42,8
Moderadamente 2 18,2 - - 2 14,3
Bastante - - 2 66,66 2 14,3
Uso Crônico de Álcool/etilismo 0.308
Sim 3 27,3 - - 3 21,4
Não 8 72,7 3 100 11 78,6
Tabagismo 0.594
Ex-fumante 2 18,1 - - 2 16,7
Fumante atual 1 9,10 - - 1 8,30
Não fumante 8 72,7 3 100 12 75,0
Fonte de Água 0.217
Poço ou nascente 4 36,4 - - 4 25,6
Rede geral 7 63,6 3 100 10 71,4
Trecho da rua 0.571
Asfalto/
9 81,8 2 66,66 11 78,6
pavimento
Terra/cascalho 2 18,2 1 33,33 3 21,4
Total Geral 11 100 3 100 14 100
Fonte: elaboração própria.
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Total 10 100
Fonte: elaboração própria.
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Foi visto que 58% (n=7) dos gestores IA possuía o IMC acima do
recomendável e que 85% (n=11) dos gestores IA deles possuía ao menos uma
DCNT. Salienta-se que 45% dos gestores IA (5 em 11) sofria de afecções
cardiovasculares, a MR mais prevalente dentre os IA. Esses resultados
corroboram a relação das DCNT com o sedentarismo (principalmente com os
agravos cardiovasculares). Dessa forma, fica clara a relação entre inatividade
física e IMC acima do saudável, uma vez que estudos mostram que o excesso de
adiposidade corpórea associada à atividade física insuficiente apresenta grande
prevalência entre os fatores de risco para as doenças cardiovasculares
(NAVARRO et al., 2001; COUTINHO; BENCHIMOL, 2003; CASTRO et al., 2004;
MARTINS et al., 2010; OLIVEIRA et al., 2010).
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relação ao fato de que todos os gestores que relataram ter tido algum episódio
de agressão ou ameaça no serviço nos últimos 12 meses eram IA (18%; n=2).
A atividade física pode ser clinicamente relevante também, visto que pode
servir como estratégia não farmacológica para os gestores (considerando que 86%
dos gestores tinha ao menos uma MR, e 43% referiu utilizar medicamentos).
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Nesse prisma, Klein et al. (2018), expuseram que muitas das ações e
atividades físicas desenvolvidas pelo Programa Academia da Saúde (PAS) são
direcionados para indivíduos adultos ou idosos, com realização de grupos de
enfoque em agravos e condições de saúde-doença específicos. Assim, o
programa acaba sendo pouco atrativo e efetivo quando se tratam de jovens,
crianças, e até mesmo adultos e idosos saudáveis.
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Essa atenção deve enfocar tanto a seleção quanto a capacitação dos gestores,
assim como a necessidade de intervenções que promovam melhores condições
de trabalho e de saúde para os profissionais responsáveis por gerenciar as
Unidades Básicas de Saúde que são o espaço fundamental na APS brasileira
para promoção da saúde e prevenção de doenças.
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CAPÍTULO 3 Uma concepção oposta
efetivamente articulada para
EDUCAÇÃO além do capital não pode ser
confinada a um limitado número
PERMANENTE DA de anos na vida dos indivíduos,
GESTÃO DA ATENÇÃO mas, devido a suas funções
radicalmente mudadas, abarca-os
PRIMÁRIA À SAÚDE a todos. [...] O mesmo vale para as
práticas educacionais que
habilitem o indivíduo a realizar
essas funções na medida em que
sejam redefinidas por eles
próprios, de acordo com os
requisitos em mudança dos quais
eles são agentes ativos. A
educação, nesse sentido, é
verdadeiramente uma educação
continuada (MÉSZÁROS, 2005,
p.74s).
Márcia Schott
Luís Felipe de Souza Sales
Paulo Yure Nascimento Silva
3.1 Introdução
A EPS foi proposta há pelo menos quarenta anos pela Organização Pan
Americana de Saúde (OPAS) como um dos pilares da gestão do trabalho em
saúde. É importante destacar que Ramos (2010, p. 65) considerou que a “ideia
de educação permanente difundida pela OPAS/OMS é tributária de propósitos
8 No capítulo 4, há uma maior discussão sobre a definição de Recursos Humanos em Saúde (RHS).
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Capítulos 3 - Educação permanente da gestão da atenção primária à saúde
Schott, Sales, Silva
9 Esta declaração resulta da V Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (CONFINTEA), realizada em
Hamburgo, em julho de 1997, que teve como tema central “Aprender em Idade Adulta: uma chave para o Séc. XXI”.
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Capítulos 3 - Educação permanente da gestão da atenção primária à saúde
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Capítulos 3 - Educação permanente da gestão da atenção primária à saúde
Schott, Sales, Silva
pelo fim das desigualdades raciais. Promulgada em 2009 pelo MS, a PNSIPN tem
como objetivo primordial a promoção da equidade racial no Brasil.
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Capítulos 3 - Educação permanente da gestão da atenção primária à saúde
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Capítulos 3 - Educação permanente da gestão da atenção primária à saúde
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Grande parte (40%; n=6) afirmou não ter recebido nenhuma capacitação
da SMS para o exercício da gestão. A maioria parece não ter compreensão sobre
a EPS, sendo que 33% (n=5) não soube responder. Dentre os gestores que
responderam, 33% (n=5) deu resposta bastante vaga:
74
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Referências
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CAPÍTULO 4 Cumpre lembrar que o SUS é
movido de gente. E não tem sido
RECURSOS HUMANOS dessa forma cuidadosa que as
áreas econômicas e os ministérios
DA ATENÇÃO PRIMÁRIA e secretarias sistêmicos de
À SAÚDE: vínculos de governos têm tratado as pessoas
que trabalham no SUS. Enquanto
trabalho, inatividade a questão das pessoas que nele
trabalham e nele se realizam
física e morbidades como sujeitos não for
referidas equacionada, não haverá milagres
na gestão, na gerência e na
prestação de serviços (PAIM,
2009, p. 130).
Renata Jardim
Luiz Eduardo Oliveira Matos
Daniela Souza da Silva
4.1 Introdução
83
Capítulo 4 – Recursos humanos da atenção primária à saúde: vínculos de trabalho, inatividade física e morbidades referidas
Jardim, Matos, Silva
A Força de Trabalho em Saúde (FTS) tem sido cada vez mais entendida
como um nó crítico para melhorias da atenção à saúde no mundo,
principalmente, em países menos desenvolvidos (PORTELA et al., 2017). Em
2020, o quantitativo de RHS bem como sua capacitação e condições de
trabalho, ganharam centralidade no debate mundial a respeito do
enfrentamento da COVID-19. Nesse contexto, para além da importância dos
profissionais da alta complexidade, tem-se também questionado o devido
preparo da APS em um momento tão crítico, uma vez que é a porta de entrada
na RAS. Vivendo ou não uma situação de calamidade na Saúde Pública, faz-se
necessário destacar a importância de se valorizar seus profissionais e
trabalhadores dando as condições necessárias para o acolhimento das famílias
e indivíduos dos territórios adscritos.
Vale lembrar, no contexto desse estudo, que na APS a ESF pode ser
entendida como uma abordagem de prestação de cuidados primá-
rios/essenciais às populações por meio de eSF compostas por, no mínimo, um(a)
médico(a) (de preferência com especialidade em Medicina da Família e
Comunidade), um(a) enfermeiro(a) (preferencialmente com especialização em
Saúde da Família), técnico e/ou auxiliar de enfermagem e ACS. Os profissionais
de Saúde Bucal, como cirurgião-dentista (preferencialmente com especializa-
ção em Saúde da Família) e ACE podem estar presentes nas eSF.
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Capítulo 4 – Recursos humanos da atenção primária à saúde: vínculos de trabalho, inatividade física e morbidades referidas
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Capítulo 4 – Recursos humanos da atenção primária à saúde: vínculos de trabalho, inatividade física e morbidades referidas
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Sexo
Gênero
Orientação sexual
19 - 29 072 29,0
30 - 39 097 39,0
40 – 49 065 28,0
50 - 60 016 6,00
Cor
Escolaridade
Estado civil
Residência
Religião
87
Capítulo 4 – Recursos humanos da atenção primária à saúde: vínculos de trabalho, inatividade física e morbidades referidas
Jardim, Matos, Silva
Notou-se que 55% dos profissionais mora na zona urbana, onde reside
52% da população do município (BRASIL, 2017). Conforme descrito na
apresentação, contando com aquelas UBS que não tem eSF permanente, a APS
conta com um total de 9 UBS urbanas e 14 UBS rurais; a SMS utiliza veículos
próprios para levar os profissionais e trabalhadores aos locais de atendimento
conforme agenda mensal. Ressalva é feita quanto aos ACS que geralmente
residem na microárea ou proximidades; e, mesmo que atenda uma população
mais distante, sua locomoção se dá por conta própria.
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Capítulo 4 – Recursos humanos da atenção primária à saúde: vínculos de trabalho, inatividade física e morbidades referidas
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Referências
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CAPÍTULO 5 [...] o racismo, em suas variantes
institucional e interpessoal,
persiste nas sociedades
RACISMO: debate contemporâneas racializadas de
necessário para o acesso todo o mundo, e pode ter
impactos adversos importantes
universal e atenção sobre a saúde (WILLIANS &
integral no SUS11 PRIEST, 2015, p.124).
5.1 Introdução
11 A elaboração do capítulo contou com a efetiva participação dos organizadores que não foram citados devido à
limitação de autoria regida pelas normas editoriais.
105
Epílogo
Já, comigo mesmo. Meu filho no hospital regional, há 6 anos atrás [...]
quando entrei na sala ela me disse coisa horrível [...] doutora eu tô
aqui porque meu filho tá precisando de seu atendimento, meu esposo
não é marginal, meu esposo não é traficante, meu esposo é um pai de
família cansado, isso já tá por volta quase da meia noite, a gente já tá
aqui há muito tempo, eu só quero que a senhora atenda meu filho que
106
Epílogo
ele tá com febre e ela começou a falar, começou falar, me disse tanta
da coisa, que eu não sabia nem se eu respondia ela ou olhava para o
menino. Fiquei doente, meu esposo ficou doente, a gente ficou
traumatizado, a gente ficou com medo até de procurar o hospital
depois, prestou atendimento com muita ignorância (G6).
107
Epílogo
108
Epílogo
109
Epílogo
110
Epílogo
Referências
ALMEIDA, Silvio Luiz de. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte (MG):
Letramento, 2018.
AMARAL, S. P. Famílias, terreiros e irmandades. In: ALBUQUERQUE, Wlamyra
R. de; FRAGA FILHO, Walter. Uma história do negro no Brasil. Brasília:
Ministério da Educação. Secretária de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade; Salvador: Centro de Estudos Afro Orientais, 2011. Disponível em:
http://etnicoracial.mec.gov.br/images/pdf/publicacoes/historia_educacao_ne
gro.pdf. Acesso em: 12 de maio de 2020.
BARATA, Rita Barradas. Como e por que as desigualdades sociais fazem mal
à saúde. FIOCRUZ, 2009.
BATISTA, Luís Eduardo; MONTEIRO, Rosana Batista; MEDEIROS, Rogério
Araujo. Iniquidades raciais e saúde: o ciclo da política de saúde da população
negra. Saúde em Debate, v. 37, p. 681-690, 2013.
CHOR, Dóra. Desigualdades em saúde no Brasil: é preciso ter raça. Cadernos
de Saúde Pública, v. 29, n. 7, p. 1272-1275, 2013.
CRUZ, Isabel Cristina Fonseca da; MONTEIRO, Maria do Carmo Sales.
Contextualizando a saúde da população negra, 2016.
111
Epílogo
112
CONCLUSÃO Epílogo
Conclusão
No contexto pandêmico em que finalizamos esse trabalho, faz-se
necessário destacar ainda questões pertinentes à importância da APS na
saúde brasileira. Desde 2009, com a primeira declaração feita pela
Organização Mundial da Saúde, de Emergência em Saúde Pública com o vírus
H1N1 e, atualmente, com o SARS-CoV-2 (sexta emergência em Saúde Pública
no século XXI), o SUS está à frente de todas essas situações emergenciais
internacionais além de outras epidemias enfrentadas no país como de
dengue, chikungunya, zika, sarampo e, mais recentemente, o surto de
influenza A (cepa Darwin – H3N2). Em todos esses cenários, tem sido possível
perceber o protagonismo da APS, pois, seus serviços são fundamentais para
o cuidado e reabilitação em saúde, tanto nas orientações comunitárias para
prevenir infecções e doenças, na continuidade do cuidado para os usuários
do SUS, quanto nas demais responsabilidades referentes à atenção na RAS.
12ComissãoParlamentar de Inquérito realizada pelo Congresso Nacional brasileiro investigou erros de gestão na
condução do enfrentamento da Covid-19 no Brasil por agentes públicos.
113
Epílogo
13JÚNIOR, N.B. et al. Guia Orientador para o enfrentamento da pandemia COVID-19 na Rede de Atenção à
saúde. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília,
2020.
114
Epílogo
14Ministério da Fazenda. Teto de gastos: o gradual ajuste para o crescimento do país. Relatório. Brasília. 2018.
Disponível em: http://www.fazenda.gov.br/centrais-de-conteudos/publicacoes/analises-e-
estudos/arquivos/2018/teto-de-gastos-o-gradual-ajuste-para-o-crescimento-do-pais.pdf
115
Epílogo
116
Epílogo
117
Apêndice
APÊNDICE A
CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE SAÚDE
(Deve ser preenchida uma ficha por unidade de saúde participante da pesquisa)
Data:____/_____/____
Pesquisador(a):________________________________________
1. Unidade de Saúde:______________________________________________
2. Endereço:______________________________________________________
3. Natureza: Pública ( ) Privada ( )
4. Estrutura física: ( ) Construída ( ) Alugada ( ) Própria Adaptada
5. ESF ( ) (Preencha com o número de Equipes)
6. PACS ( ) (Preencha com o número de Profissionais)
7. Número de profissionais da unidade: __________ (Todos os trabalhadores)
118
Apêndice
9. Serviços oferecidos:
( ) Acompanhamento nutricional
( ) Acompanhamento psicológico
( ) Atendimento a animais
( ) Cirurgias
( ) Consultas (profissionais e trabalhadores de saúde em geral)
( ) Educação em saúde
( ) Exame de lâmina
( ) Farmácia
( ) Fisioterapia
( ) Partos
( ) Prática de exercícios físicos
( ) Práticas Integrativas (massagem, acupuntura, Reiki etc)
( ) Realização de exames laboratoriais
( ) Urgência e Emergência
( ) Serviços de Imagem
( ) Serviços odontológicos
( ) Vacinação
( ) Outros
119
Apêndice
( ) Telha
( ) Laje de concreto
( ) Madeira apropriada para construção
( ) Madeira aproveitada
( ) Zinco ou chapa metálica
( ) Palha
( ) Outro material (Especifique:_____________________________)
14. Qual o material que predomina no piso desta unidade?
( ) Carpete
( ) Cerâmica
( ) Cimento, lajota ou pedra
( ) Madeira aproveitada
( ) Outro material (Especifique:______________________________)
( ) Tacos ou tábua corrida
( ) Terra
16. Além da principal, que outra forma de abastecimento de água é utilizada nesta unidade?
120
Apêndice
APÊNDICE B
ROTEIRO DE ENTREVISTA PROFISSIONAIS E GESTORES
ATENÇÃO: Essa parte da entrevista deve ser gravada havendo a prévia autorização do (a)
entrevistado (a) conforme explicitado no termo de consentimento livre esclarecido (TCLE)
apresentado e assinado no início. ANTES DE INICIAR AS PERGUNTAS,
REGISTRE EM ÁUDIO OS DADOS INICIAIS DO QUESTIONÁRIO:
APRESENTAÇÃO
Bom dia/Boa tarde! Meu nome é (Nome do entrevistador) sou entrevistador(a) de um
estudo sobre Educar e Nascer realizado pela Universidade Federal de Sergipe e gostaria de
fazer algumas perguntas. Suas respostas auxiliarão a melhorar a atenção à saúde na região de
Lagarto.
Informo que todos os dados serão mantidos em segredo e que seu nome não será
divulgado em nenhum momento. Você será identificado por um número.
Agradeço sua participação. Esclareço que não existe resposta certa ou errada. Por
favor, responda todas as perguntas. Caso não tenha certeza sobre a resposta, escolha a opção
que considera mais adequada. Podemos começar? Muito obrigado(a)!
Se não acontece educação permanente no seu trabalho, você participaria caso houvesse aqui no
seu serviço? Por quê?
121
Apêndice
Se acontece, mas não se sente motivado (a) a participar, qual (is) o(s) motivo(s)?
5) Com qual frequência acontecem ações de educação para os trabalhadores aqui no seu local de
trabalho?
1 ( ) Todos os dia
2 ( ) Semanalmente
3 ( ) Quinzenalmente
4 ( ) Mensalmente
5 ( ) Anualmente
6 ( ) Outra frequência
7 ( ) Nenhuma (VÁ PARA O ITEM 8)
6) Quais seriam essas ações de educação permanente? (ATENÇÃO: HAVENDO DÚVIDA POR
PARTE DO ENTREVISTADO PODEM SER DADOS OS SEGUINTES EXEMPLOS DE AÇÕES DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE: RODAS DE CONVERSA, PALESTRAS, REUNIÕES DE DISCUSSÃO DE EQUIPE, CURSOS,
LEITURAS DIRIGIDAS, OUTRAS)
7) O serviço disponibiliza algum tempo livre para que você participe de atividades
educativas?
( ) Sim 2 ( ) Não
Onde?
1
( ) Dentro da unidade 2 ( ) Fora da unidade
Qual? ______________________________________________________
Como ocorre? ________________________________________________
Frequência:
1 ( ) Todos os dia
2 ( ) Semanalmente
3 ( ) Quinzenalmente
4 ( ) Mensalmente
5 ( ) Anualmente
6 ( ) Outra frequência
7 ( ) Nenhuma
11) Pensando ainda nas ações de atenção à saúde da mulher realizadas nessa
unidade, você considera que as ações são?
1 ( ) Muito Insatisfatórias
122
Apêndice
2( ) Insatisfatório
3( ) Regular
4( ) Satisfatório
5( ) Muito Satisfatório
12) Se pudesse fazer algo, qual a primeira coisa que você faria para que a vida de todas
as mulheres melhorasse?
14) Em relação às ações de atenção à saúde da gestante realizadas nessa unidade, você
considera que as ações são:
1( ) Muito Insatisfatórias
2( ) Insatisfatório
3( ) Regular
4( ) Satisfatório
5( ) Muito Satisfatório
SÓ PARA GESTORES
15) Há quanto tempo você exerce atividade na gestão em saúde?
16) Há quanto tempo você exerce atividade de gestor nesta unidade?
17) Como se tornou gestor (a) desta unidade?
18) Existe algum tipo de capacitação fornecida pela Secretaria Municipal de Saúde para
a gestão?
19) Quais as principais atribuições de um gestor de saúde nessa instituição?
20) Quais as principais dificuldades que você encontra para exercer sua função de
gestor (a)?
21) Na sua opinião o que poderia ser feito para melhorar a gestão em saúde?
22) Nessa unidade são realizadas ações em parceria com instituições de ensino? Se sim, de que
maneira? Com quais instituições?
(ATENÇÃO: HAVENDO DÚVIDA POR PARTE DO ENTREVISTADO PODEM SER DADOS OS SEGUINTES
EXEMPLOS DE AÇÕES EM PARCERIA COM INSTITUIÇÕES DE ENSINO: DISCIPLINA, AÇÃO DE EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA, AÇÃO DE PESQUISA, INTERNATO, RESIDÊNCIA, ESTÁGIO, PALESTRAS, CURSOS, MUTIRÕES,
OUTRAS. ESPECIFIQUE AO MÁXIMO: PESSOAS ENVOLVIDAS, RESPONSÁVEIS, CICLO, CURSO ETC.).
123
Apêndice
25) Você tem informações sobre a elaboração dessas ações? Há envolvimento dos
profissionais dos serviços? Como eles contribuem no planejamento e na execução?
26) Na sua opinião, quais as contribuições da articulação ensino-serviço para a
instituição, estudantes, profissionais e trabalhadores da saúde e comunidade?
27) Quais dificuldades você pode identificar para a articulação ensino-serviço em saúde
no município?
28) Há sugestões para melhorar a articulação ensino-serviço que gostaria de fazer ou
julgue importantes para esta pesquisa?
29) Na sua opinião, como tem sido a participação da Secretaria Municipal de Saúde na
Educação Permanente em Saúde?
30) Na sua opinião, como tem sido a participação da Secretaria Municipal de Saúde na
articulação ensino-serviço?
31) Você conhece a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra?
32) Nos últimos 12 meses essa unidade promoveu capacitação, para os trabalhadores, enfocando
a saúde da população negra?
33) Na sua prática profissional, você já identificou/vivenciou a ocorrência de racismo na rede
pública de saúde de Lagarto?
34) A instituição realiza ações para identificar a presença e racismo? Quais?
124
Apêndice
1. ( ) Heterossexual 2. ( ) Homossexual
3. ( ) Bissexual 88 ( ) NS/NR 99 ( ) NSA
46) Vou fazer algumas perguntas sobre o seu nível educacional e sua família:
46.1 Você sabe ler e escrever? 1 ( ) Não 2 ( ) Sim
47) Qual foi o último grau de escolaridade que O(A) CHEFE DA FAMÍLIA cursou?
1 ( ) Nenhum (VÁ PARA O ITEM 48)
2 ( ) Ensino Fundamental (1º grau) (VÁ PARA O ITEM 47.1)
3 ( ) Ensino Médio (2º grau) (VÁ PARA O ITEM 47.2)
4 ( ) Ensino Superior (3º grau) (VÁ PARA O ITEM 47.3)
88 ( ) NS/NR
99 ( ) NSA
47.1 Última série do ensino fundamental que o(a) chefe da família concluiu na escola?
47.2 Última série do ensino médio que o(a) chefe da família conclui na escola?
47.3 Último ano do ensino superior que o(a) chefe da família concluiu/concluir?
48) O instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) classifica as cores e raças da população
brasileira em: branca, preta, amarela, parda ou indígena. De acordo com essa classificação, você se
considera como:
125
Apêndice
1. ( ) Branco(a)
2. ( ) Preto(a)
3. ( ) Amarelo(a)/ Oriental
4. ( ) Pardo(a)/ Moreno(a)/Mulato(a)
5. ( ) Indígena
88 ( ) NS/NR
99 ( ) NSA
51) Qual a sua religião? (CASO A PESSOA DIGA QUE NÃO SAIBA, OU RESPONDA ALGO DIFERENTE, LEIA AS OPÇÕES E
PEÇA PARA ELA ESCOLHER A OPÇÃO QUE CONSIDERA MAIS ADEQUADA)
1 ( ) Protestante
2 ( ) Candomblé
3 ( ) Católica
4 ( ) Evangélica
5 ( ) Espírita
6 ( ) Umbanda
7 ( ) Sem religião
8 ( ) Outra.
Especifique:_______________ 88 ( ) NS/NR 99 ( ) NSA
126
Apêndice
9 ( ) Estatutário federal
88 ( ) NS/NR
99 ( ) NSA
54) Quantas pessoas moram com você? Inclua filhos, irmãos, parentes e amigos (MARQUE A OPÇÃO
CORRESPONDENTE)
1 ( ) Moro(a) sozinho(a)
2 ( ) Uma a três
3 ( ) Quatro a sete
4 ( ) Oito a dez
5 ( ) Mais de dez
88 ( ) NS/NR
99 ( ) NSA
55) Quantos dormitórios existem em sua casa? (Dormitório: quarto, sala ou outro local onde as pessoas
dormem)
1 ( ) Sim, um.
2 ( ) Sim, dois.
3 ( ) Sim, três ou mais.
4 ( ) Não tem.
88 ( ) NS/NR
99 ( ) NSA
56) Somando a sua renda com a renda das pessoas que moram com você, quanto é, aproximadamente,
a renda familiar mensal?
1 ( ) Até 1 salário mínimo. (até R$ 945,80)
2 ( ) Mais de 1 salário a 2 salários mínimos ( Mais de R$ 945,80 e R$ 1891, 60)
3 ( ) Mais de 2 salários a 3 salários mínimos (Mais de R$1891,60 e R$ 2836,60)
4 ( ) Mais de 3 salários mínimos
5 ( ) Sem rendimentos
6 ( ) Não declarado
88 ( ) NS/NR 99 ( ) NSA
SAÚDE
127
Apêndice
63) De acordo com a OMS (2002), a violência é definida como o uso intencional da força ou poder em
forma de ameaça, contra si mesmo, outra pessoa, grupo, ou comunidade, que ocasiona lesão, morte,
danos psíquicos, alterações do desenvolvimento ou privações. Sabendo disso, nos últimos 12 meses,
você sofreu algum tipo de violência no serviço de saúde de lagarto?
64) Nos últimos 12 meses, você sofreu algum tipo de violência nesse posto de saúde?
65) Durante as últimas 4 semanas, o(a) sr.(a.) teve algum dos seguintes problemas, como por exemplo:
deixou de fazer seu trabalho ou outras atividades cuidadosamente, como de costume, por causa de
problemas emocionais?
1 ( ) Nenhum pouco do tempo
2 ( ) Uma pequena parte do tempo
3 ( ) Alguma parte do tempo
4 ( ) Uma boa parte do tempo
5 ( ) A maior parte do tempo
128
Apêndice
6 ( ) Todo o tempo
88 ( ) NS/NR
99 ( ) NSA
66) Durante as últimas 4 semanas, alguma dor atrapalhou seu trabalho normal (tanto o trabalho de
casa como o de fora de casa)?
1 ( ) Nenhum pouco
2 ( ) um pouco
3 ( ) moderadamente
4 ( ) bastante
5 ( ) extremamente
88 ( ) NS/NR
99 ( ) NSA
67) Durante as últimas 4 semanas, VOCÊ teve algum dos seguintes problemas com o seu trabalho ou em suas
atividades do dia a dia, como por exemplo: fez menos do que gostaria OU sentiu-se com dificuldade no trabalho
ou em outras atividades, por causa de sua saúde física?
1( ) Nenhum pouco do tempo
2( ) Uma pequena parte do tempo
3( ) Alguma parte do tempo
4( ) Uma boa parte do tempo
5( ) A maior parte do tempo
6( ) Todo o tempo 88 ( ) NS/NR 99 ( ) NSA
129
Apêndice
APÊNDICE C
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – CAMPUS LAGARTO
NÚCLEO TRANSDISCIPLINAR DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA – NUTESC
8. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica a cor da pele em branca, preta, amarela,
parda ou indígena. De acordo com essa classificação, qual a cor da sua pele?
1.( ) Preta 2.( ) Parda/Morena/Mulata 3. ( ) Amarela 4. ( ) Branca 5. ( ) Indígena
10. Atualmente, o(a) sr.(a) fuma? 1.( ) Sim, diariamente 2.( ) Sim, mas não diariamente 3.( ) Não
130
Apêndice
12. O(a) sr.(a) sabe seu peso (mesmo que seja valor aproximado)?
Se sim, favor informar. 1.( ) Sim:____kg 2.( ) Não sei
14.1. Você já tentou diminuir ou cortar a bebida alcoólica? 1.( ) Sim 2.( ) Não
14.2. Você já ficou incomodado(a) ou irritado(a) com outros porque criticaram seu jeito de beber? 1.( ) Sim 2.(
) Não
14.3. Você já se sentiu culpado(a) por causa do seu jeito de beber? 1.( ) Sim 2.( ) Não
14.4. Você já teve que beber para diminuir o nervosismo ou a ressaca? 1.( ) Sim 2.( ) Não
15. Com relação à atividade que você desempenha no seu trabalho, você se sente:
1. ( ) Plenamente satisfeito 2. ( ) Relativamente satisfeito 3. ( ) Satisfeito 4. ( ) Insatisfeito 2.( ) Muito
insatisfeito
16. Em que medida você avalia sua motivação para trabalhar? 1.( ) Muito baixa 2. ( ) Baixa 3.( ) Média
4.( ) Alta 5.( ) Muito alta
17. O quanto você está satisfeito com a sua qualidade de vida no trabalho?
1. ( ) Plenamente satisfeito 2. ( ) Relativamente satisfeito 3. ( ) Satisfeito 4. ( ) Insatisfeito 2.( ) Muito
insatisfeito
20. Algum médico ou outro profissional de saúde já disse que você tem algum(uns) desses problemas?
1.( ) Diabetes 2.( ) Hipertensão Arterial 3.( ) Depressão 4.( ) Síndrome de burnout 5.( ) Lesão
por Esforços Repetitivos/ Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho- LER/DORT 6.( )
Outra(s):________________________________________________ _________________________
21. Nos últimos 15 dias, você tem sentido cansaço para falar? 1. ( ) Não 2. ( ) De vez em quando 3. ( )
Diariamente
22. Nos últimos 15 dias, você percebeu piora na qualidade de sua voz? 1. ( ) Não 2. ( ) De vez em quando 3. ( )
Diariamente
131
Apêndice
5 1 Não me sinto especialmente culpado 6 1 Não acho que esteja sendo punido
2 Eu me sinto culpado grande parte do tempo 2 Acho que posso ser punido
3 Eu me sinto culpado na maior parte do tempo 3 Creio que vou ser punido
4 Eu me sinto sempre culpado 4 Acho que estou sendo punido
7 1 Não me sinto decepcionado comigo mesmo 8 1 Não me sinto de qualquer modo pior que os outros
2 Estou decepcionado comigo mesmo 2 Sou crítico em relação a mim por minhas fraquezas
3 Estou enjoado de mim 3 Eu me culpo sempre por minhas falhas
4 Eu me odeio 4 Eu me culpo por tudo de mal que acontece
9 1 Não tenho quaisquer ideias de me matar 10 1 Não choro mais que o habitual
2 Tenho ideias de me matar, mas não as executaria 2 Choro mais agora do que costumava
3 Gostaria de me matar 3 Agora, choro o tempo todo
4 Eu me mataria se tivesse oportunidade 4 Costumava ser capaz de chorar, mas agora não consigo,
mesmo que o queira
11 1 Não sou mais irritado agora do que já fui 12 1 Não perdi o interesse pelas outras pessoas
2 Fico aborrecido ou irritado mais facilmente do 2 Estou menos interessado pelas outras pessoas do que
que costumava costumava estar
3 Agora, eu me sinto aborrecido o tempo todo 3 Perdi a maior parte do meu interesse pelas outras
4 Não me irrito mais com coisas que costumavam 4 pessoas
me irritar Perdi todo o interesse pelas pessoas
13 0 Tomo decisões tão bem quanto antes 14 0 Não acho que de qualquer modo pareço pior do que
1 Adio as decisões mais do que costumava 1 antes
2 Tenho mais dificuldade de tomar decisões do que 2 Estou preocupado em estar parecendo velho ou sem
3 antes 3 atrativo
Absolutamente não consigo mais tomar decisões Acho que há mudanças permanentes na minha
aparência
Acredito que pareço feio
15 0 Posso trabalhar tão bem quanto antes 16 0 Consigo dormir tão bem como habitual
1 Preciso de esforço extra para fazer alguma coisa 1 Não durmo tão bem como costumava
2 Preciso me esforçar muito para fazer alguma 2 Acordo 1 a 2 horas mais cedo do que habitualmente e
3 coisa acho difícil voltar a dormir
Não consigo mais fazer qualquer trabalho 3 Acordo várias horas mais cedo do que costumava e não
consigo voltar a dormir
17 0 Não fico mais cansado do que o habitual 18 0 Meu apetite não está pior do que o habitual
1 Fico cansado mais facilmente que antes 1 Meu apetite não é tão bom como costumava
2 Fico cansado em fazer qualquer coisa 2 Meu apetite é muito pior agora
3 Estou cansado demais para fazer qualquer coisa 3 Absolutamente não tenho mais apetite
19 1 Não tenho perdido muito peso, se é que perdi 20 0 Não estou mais preocupado com a minha saúde do que o
algum recentemente 1 habitual
2 Perdi mais do que 2 quilos e meio Estou preocupado com problemas físicos, tais como dores,
3 Perdi mais do que 5 quilos 2 indisposições do estômago ou constipação
3 Perdi mais do que 7 quilos Estou muito preocupado com problemas físicos é difícil
4 Estou tentando perder peso de propósito, pensar em outra coisa
3
comendo menos: ( ) Sim ( ) Não Estou tão preocupado com meus problemas físicos que não
consigo pensar em qualquer outra coisa
132
Apêndice
Por favor, leia atentamente cada um dos itens a seguir e marque um “x” na frequência
em que cada acontecimento costuma ocorrer no(s) serviço(s) de saúde em que você trabalha. Não
existem respostas certas ou erradas e não haverá nenhum dado que possa lhe identificar.
Nº Com que frequência
cada acontecimento
costuma ocorrer Quase Qual o tipo de
Nunca Quase Nunca Às vezes Sempre
no(s) serviço(s) de Sempre serviço?
saúde em que você
trabalha?
1 Pessoas negras
são tratadas com ( ) Público /SUS
menos gentileza ( ) Privado
do que outras ( ) Ambos
pessoas.
2 Médicos agem
( ) Público/SUS
como se pessoas
( ) Privado
negras não fossem
( ) Ambos
inteligentes.
3 Profissionais de
enfermagem ( ) Público/SUS
atuam como se ( ) Privado
tivessem medo de ( ) Ambos
pessoas negras.
4 Recepcionistas ou
atendentes agem
( ) Público/SUS
como se fossem
( ) Privado
pessoas melhores ( ) Ambos
do que as pessoas
negras.
5 Pessoas negras
são tratadas com ( ) Público/SUS
menos respeito ( ) Privado
do que as outras ( ) Ambos
pessoas.
6 Médicos agem
( ) Público/SUS
como se tivessem
( ) Privado
medo de pessoas ( ) Ambos
negras.
7 Profissionais de
enfermagem
atuam como se ( ) Público/SUS
fossem pessoas ( ) Privado
melhores do que ( ) Ambos
as pessoas
negras.
8 Recepcionistas ou
( ) Público/SUS
atendentes agem
( ) Privado
como se pessoas ( ) Ambos
negras não
133
Apêndice
fossem
inteligentes.
9 Pessoas negras
são tratadas
( ) Público/SUS
como se seu
( ) Privado
problema de ( ) Ambos
saúde não tivesse
importância.
10 Médicos agem
como se fossem ( ) Público/SUS
pessoas melhores ( ) Privado
do que as pessoas ( ) Ambos
negras.
11 Profissionais de
enfermagem
( ) Público/SUS
atuam como se
( ) Privado
pessoas negras ( ) Ambos
não fossem
inteligentes.
12 Recepcionistas ou
atendentes agem ( ) Público/SUS
como se tivessem ( ) Privado
medo de pessoas ( ) Ambos
negras.
13 Pessoas negras
recebem serviços ( ) Público/SUS
inferiores ao que ( ) Privado
as outras pessoas ( ) Ambos
recebem.
134
SOBRE OS AUTORES
Renata Jardim
Márcia Schott
135
Luís Eduardo Oliveira Matos
136
137