Você está na página 1de 189

PPC – FMJ / 2021

Faculdade de Medicina de Jundiaí

PROPOSTA
DE
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
GRADUAÇÃO EM MEDICINA
2021-2025
PPC – FMJ / 2021

FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAI

Diretor
Prof. Dr. Evaldo Marchi
Vice-Diretor
Prof.ª Dr.ª Ana Carolina Marchesini de Camargo
Coordenador do Curso
Profª Drª Célia Martins Campanaro
Vice- Coordenador
Profª Drª Renata Tosoni Rodrigues Ferreira
Atual Núcleo Docente Estruturante (NDE)
Portaria nº.107/2020 de 19/08/2020
Profª Drª Célia Martins Campanaro
Profª Drª Renata Tosoni Rodrigues Ferreira
Profª Drª Jacinta Pereira Matias
Profª Drª Ana Lúcia Granja S. Nogueira Carrasco
Prof. Dr. Adriano Pires Barbosa
Prof. Dr. Heder Frank Gianotto Estrela
Profª Dra. Flávia Silva Reis
Assessoria Pedagógica
Profª Paula Carolina Baptista Tabuada
Profª Regina Beatriz Miano Mostério
Assessoria de Planejamento
Prof. Dr. Flávio Alterthum
Profª Drª Tânia Regina Pupo
Secretário Executivo
Sr. Carlos de Oliveira César
PPC – FMJ / 2021

SUMÁRIO

1 DADOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO 06


1.1 Unidades 06
1.2 Curso de Medicina 06
2 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO 07
3 HISTÓRICO DO CURSO DE MEDICINA 10
4 DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 12
4.1 Núcleo Docente Estruturante (NDE) 14
4.2 Núcleo de Apoio à Gestão (NAG) 15
4.3 Visão, Missão e Valores da Faculdade de Medicina de Jundiaí 16
5 ESTRUTURA ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA 19
5.1 Estrutura Organizacional Geral 19
5.2 Estrutura Organizacional Administrativa 21
5.3 Estrutura Departamental 22
6 O CONTEXTO DO CURSO DE MEDICINA 24
6.1 O Município de Jundiaí: Condições Geográficas, Demográficas, de Saúde e
Socioeconômicas 24
6.1.1 Território e População 27
6.1.2 Estatísticas Vitais e Saúde 27
6.1.3 Condições de Vida 28
6.1.4 Emprego e rendimento 29
6.1.5 Economia 30
6.1.6 Empresas cadastradas no Município do Trabalho 30
6.1.7 Educação 31
6.1.8 Índice de Desenvolvimento Humano do Município (IDHM) 31
7 A REGIÃO DE SAÚDE DE JUNDIAÍ 31
7.1 Pirâmide Populacional 32
8 PAPEL DO CURSO FRENTE ÀS NECESSIDADES SOCIAIS DO MUNICÍPIO DE
JUNDIAÍ E REGIÃO 34
8.1 Proposta Pedagógica do Curso 35
8.2 Fundamentação Teórico-Filosófica 36
9 OBJETIVOS DO CURSO 40
9.1 Objetivo Geral 40
9.2 Objetivos Específicos 41
9.2.1 A Formação Geral na Área da Atenção à Saúde 41
PPC – FMJ / 2021

9.2.2 A Formação Geral na Área da Gestão em Saúde 42


9.2.3 A Formação Geral na Área da Educação em Saúde 43
9.2.4 A Prática Médica na Área da Atenção em Saúde 43
9.2.4.1 Necessidades Individuais 43
9.2.4.2 Necessidades em SAÚDE COLETIVA 46
9.2.5 A Prática Médica na Área da Gestão em Saúde 46
9.2.5.1 Organização do Trabalho em Saúde 47
9.2.5.2 Acompanhamento e Avaliação do Trabalho em Saúde 47
9.2.5.3 A Prática Médica na Área da Educação em Saúde 48
10 HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 49
10.1 Fóruns de Educação Médica 51
10.2 Estrutura Curricular 53
10.2.1 Núcleos das Disciplinas Básicas, Clínicas e Internato 54
11 MATRIZ CURRICULAR 60
12 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 61
13 CONTEÚDOS CURRICULARES 62
14 OS CENÁRIOS DE PRÁTICA 63
15 CORPO DISCENTE 66
15.1 Perfil dos Estudantes do Curso 66
16 CORPO DOCENTE 68
16.1 Perfil do Corpo Docente 68
16.2 Relação dos docentes 68
17 COORDENAÇÃO DO CURSO 77
18 DESENVOLVIMENTO DOCENTE 79
19 NÚCLEO DE APOIO AO ESTUDANTE (NAE) 82
20 ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES 83
20.1 Monitoria 83
20.2 Ligas 84
20.3 Diretório Acadêmico 85
20.4 Associação Atlética Acadêmica 86
21 ATIVIDADES DE PESQUISA E EXTENSÃO 87
21.1 Núcleo de Apoio à Pesquisa e à Docência (NAPED) e o Comitê de Ética
em Pesquisa (CEP) 87
21.2 Coordenação de Educação Continuada e Extensão 88
21.3 Extensão Universitária 89
21.3.1 Projeto Novo olhar 89
21.3.2 Projeto Rondon 90
PPC – FMJ / 2021

21.3.3 Projeto Vozes das Ruas 92


21.3.4 Projeto Sorrisoterapia 93
21.3.5 Projeto Corpo Humano 93
21.3.6 Projeto Sustentabilidade 94
21.4 Programa de Iniciação Científica 96
22 PROGRAMA DE MESTRADO/DOUTORADO/PÓS-DOUTORADO 97
22.1 Ponto de Apoio FAPESP 98
23 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 99
24 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES 102
24.1 Quadro Resumo dos Critérios de Aprovação e Reprovação 105
24.2 Avaliação Conceitual do Internato 106
24.3 Adaptação e Dependência 107
25 INFRAESTRUTURA 108
25.1 A Unidade 1 108
25.1.1 Biblioteca 108
25.1.2 Laboratórios Multidisciplinares 109
25.1.3 Laboratório de Anatomia 110
25.1.4 Laboratórios de Plastinação 110
25.1.5 Museu Interativo do Corpo Humano 111
25.1.6 Biotério 111
25.1.7 Salas de Aula e Anfiteatros 113
25.1.7.1 Salas de Aula 113
25.1.7.2 Anfiteatros 113
25.1.8 Auditório Pedro Fávaro (3º andar) 113
25.1.9 Laboratório de Informática 114
25.1.10 Setor Administrativo Institucional 114
25.1.11 Ambulatório de Especialidades 115
25.2 A Unidade 2 115
25.2.1 Laboratório de Informática 115
25.2.2 Centro de Habilidades e Simulação- CHASIM 115
25.2.3 Salas de Aula 118
25.2.4 Auditórios 118
25.3 A Unidade 3 119
25.4 A Unidade 4 120
23 CONSIDERAÇÕES FINAIS 120
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 122
EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS 124
PPC – FMJ / 2021
PPC – FMJ / 2021

“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes


de criar coisas novas, não simplesmente repetir o que outras
gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores,
descobridores. A segunda é formar mentes que estejam em
condições de criticar, verificar e não aceitar tudo o que a elas se
propõe.” (PIAGET)
PPC – FMJ / 2021

1 DADOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO

Faculdade de Medicina de Jundiaí.


Situação Jurídica: Autarquia Municipal.
Criação da Faculdade: Lei Municipal nº1506 de 12 de março de 1968.
Curso de Medicina: Autorizado pelo Decreto Estadual 51.029 de 06 de dezembro de
1968. Reconhecido pelo Decreto Federal nº 71.656 de 04 de janeiro de 1973.
Renovação do Reconhecimento da Faculdade de Medicina de Jundiaí: Portaria
CEE/GP 621, de 04/12/2017.
Renovação do Reconhecimento do Curso de Medicina: Portaria CEE/GP nº 650, de
15/12/2017.
CNPJ Nº 50.985.266/0001-09
PABX : (XX 11) 3395-2100
Site: www.fmj.br
E-mail: fmj@fmj.br

1.1 Unidades

Unidade 1- Rua Francisco Telles, 250- CEP:13202-550–Jundiaí–SP. (Prédio Sede).


Anexo: Ambulatório de Especialidades – Rua Francisco Telles, 222 – CEP: 13202-
550 – Jundiaí – SP.
Unidade 2- Rua Lobo de Rezende, 100 - CEP: 13202-440 – Jundiaí – SP.
Unidade 3- Rua Francisco Telles, 253 - CEP: 13202-550 – Jundiaí – S.P. - Pós-
Graduação.
Unidade 4- Rua Jorge Zolner, 300 CEP:13201-039 – Centro de Estudos.

1.2 Curso de Medicina

Regime acadêmico: seriado anual


Tempo de duração:
● Mínimo de 6 anos.
● Máximo de 9 anos para integralização do curso.
Carga Horária: Total de horas do 1º ao 4º ano.............................. 5.472 horas

6
PPC – FMJ / 2021

Total de horas Internato................................................................. 3.920 horas


Total de Atividades Complementares............................................... 200 horas
Total de horas Graduação Médica .................................................9.592 horas
Em janeiro de 2020
● Graduandos em Medicina: 638 alunos
● Residentes: 171
● Estagiários em Regime de Residência Médica: 22
● Médicos graduados: 2720
● Enfermeiros graduados até 2011: 111 (curso fechado temporariamente)
● Docentes: 140
● Professores Colaboradores Voluntários: 120
● Funcionários: 83
Turno de funcionamento: Período integral

2 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A ideia da fundação de uma Escola de Ensino Superior em Jundiaí partiu de


um grupo de jundiaienses que ousou propor a criação de uma faculdade voltada à
formação de profissionais na área da saúde para atender as necessidades do
município e tornar-se motivo de orgulho para os seus cidadãos.
Contando com o apoio do então prefeito Prof. Pedro Fávaro, foi promulgada a
Lei nº1.506 no dia 12 de março de 1968, criando a Faculdade de Medicina de Jundiaí
como entidade autárquica do município de Jundiaí.
Para dar corpo e forma à Instituição recém-criada, o Prof. Pedro Fávaro indicou
para diretor o Dr. Jayme Rodrigues, reconhecido cirurgião jundiaiense que, exercendo
suas atividades em São Paulo nos Hospitais Sorocabana e Beneficência Portuguesa,
iniciou contatos com a Universidade de São Paulo (USP), na qual realizou sua
formação médica, e com a Universidade de Campinas (UNICAMP), convidando
conceituados professores para compor um corpo docente de alto padrão acadêmico.
Estabeleceu em 60 (sessenta) o número de vagas para o curso médico, de acordo
com a capacidade do hospital e com o intuito de dar qualidade à formação dos
estudantes.
7
PPC – FMJ / 2021

Conseguiu reformar e adaptar, em menos de seis meses, o prédio do


inacabado Hospital Santa Rita de Cássia, situado à Rua Francisco Telles, 250, na Vila
Arens, para ser a sede da faculdade. O curso teve início em 24 de março de 1969 e
grande procura já no seu primeiro vestibular, quando 588 candidatos disputaram as
60 vagas oferecidas.
No corpo docente dos primeiros anos a FMJ contou com ilustres professores
tais como Prof. Dr. Metry Bacila; Prof. Dr. Antonio Sesso; Prof. Dr. Douglas Antonio
Zago; Prof. Dr. Olavo Marcondes Calasans; Prof. Dr. Carlos da Silva Lacaz, entre
outros, e com médicos do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo que
colaboraram como professores assistentes das áreas clínicas.
O Pronto Socorro Municipal de Jundiaí foi criado pela prefeitura em 1972, em
prédio anexo ao Hospital São Vicente de Paulo e ficou na total responsabilidade da
FMJ. No mesmo período, o Hospital nº 2 do SESI de Jundiaí foi cedido como espaço
de ensino para a Pediatria.
No ano de 1973, uma vez que a legislação não permitia mais recondução ao
cargo, o Dr. Jayme Rodrigues foi substituído na direção da faculdade pelo seu vice-
diretor, Dr. Joaquim Jacyntho Floriano de Toledo, médico conceituado na cidade de
Jundiaí.
Em 4 de janeiro de 1973, antes de formar a 1ª turma, ocorreu o reconhecimento
federal da Faculdade, com base no Decreto nº 71.656 e esse fato foi muito significativo
para a Instituição.
A primeira turma graduou-se em dezembro de 1974 e muitos desses
formandos, assim como de outras turmas que se formaram em anos posteriores,
radicaram-se em Jundiaí. Alguns ingressaram na própria faculdade, como docentes e
gestores, constituindo uma nova geração de profissionais comprometidos com a
formação de novos médicos.
No início de 1984 a FMJ viveu momentos de turbulência, quando o prefeito
André Benassi decretou intervenção e a extinção gradativa da Autarquia Faculdade
de Medicina de Jundiaí, alegando que não era obrigação do município possuir uma
escola superior de medicina que poderia gerar custos futuros para a prefeitura.
O vestibular de 1985 foi suspenso por mandado de segurança da prefeitura e
a faculdade moveu uma ação popular contra o prefeito, por decretar o seu fechamento.
Estando a faculdade impedida de realizar o vestibular, o diretor interino Prof. Dr.

8
PPC – FMJ / 2021

Aloysio de Mattos Pimenta, eleito pela Congregação, tomou a iniciativa de preencher


as vagas do 1º e do 2º ano com a admissão de profissionais de outras áreas da saúde,
utilizando o aproveitamento de estudos. Essa prática foi mantida até o ano de 1987
tornando, temporariamente, sem efeito a intenção do fechamento gradativo da
faculdade.
Nova intervenção federal iniciou-se em setembro de 1988, desta vez solicitada
pela própria faculdade, procurando evitar novas tentativas de fechamento, solicitação
esta aceita e aprovada pelo Conselho Estadual e pelo Conselho Federal de Educação.
Um diretor pró-tempore (interventor) foi nomeado pelo MEC – Prof. Dr.
Raymundo Manno Vieira, professor da Escola Paulista de Medicina, com larga
experiência administrativa e didática, que teve a prudência de ouvir todos os
segmentos e fazer um diagnóstico situacional da escola, chegando à conclusão de
que a faculdade tinha um grande potencial, esbarrando apenas nas questões políticas
da cidade. Aguardou o desfecho das eleições municipais que foram realizadas em
novembro de 1988. Vitorioso, o candidato Walmor Barbosa Martins, que tinha como
vice em sua chapa o Prof. Pedro Fávaro, grande apoiador da faculdade, revogou a
extinção da Autarquia Faculdade de Medicina de Jundiaí, restabelecendo a situação
de normalidade. A intervenção federal durou quatro anos (1988/1992).
A Instituição voltou à total normalidade com a eleição do Prof. Dr. Jalma Jurado
para o cargo de Diretor, que nomeado em 1992, cumpriu mandato regular de quatro
anos. Como vice-diretor, foi eleito com mandato a partir de 1993, o Prof. Dr. Roberto
Anania de Paula.
Participaram da diretoria da faculdade nos seus primórdios, além dos já citados:
Prof. Dr. Metry Bacila; Prof. Dr. Aníbal C. da Silveira Santos; Prof. Dr. Álvaro da Cunha
Bastos; Prof. Dr. Roberto Focacccia; Prof. Dr. Antonio José Brussolo da Cunha.
Assumiu a diretoria (1996/2000), o Prof. Paulo Rowilson Cunha, tendo como
vice-diretor o Prof. Dr. Ayrton Cássio Fratezi. Em atendimento ao Conselho Estadual
de Educação criou o primeiro Núcleo de Apoio Didático e Pedagógico (NADIPE),
indicando o Prof. Dr. Ikurou Fujimura para organizá-lo.
O diretor Prof. Dr. Nelson Lourenço Maia Filho, iniciou sua gestão em 2000 e
assumiu o seu segundo mandato em 2004 que se encerrou no início de 2008. A vice-
diretoria foi exercida pelo Prof. Dr. Ayrton Cássio Fratezi até janeiro de 2005, sendo

9
PPC – FMJ / 2021

substituído na segunda gestão pelo Prof. Dr. Fernando Antônio A. M. Claret


Arcadipani.
No ano de 2008, após processo inovador de eleição que envolveu a
participação de docentes, discentes e funcionários, o prefeito municipal, Sr. Ary
Fossen ratificou os nomes indicados e assumiu a direção da faculdade o Prof. Dr.
Itibagi Rocha Machado, tendo como vice-diretor o Prof. Dr. Roberto Anania de Paula.
No ano de 2012 o Prof. Dr. Itibagi Rocha Machado assumiu o seu segundo período
de gestão (2012/2016), tendo como vice-diretor o Prof. Dr. Edmir Américo Lourenço
que assumiu a Diretoria no período de maio de 2016 até maio de 2020, tendo como
vice-diretora a Profª. Drª. Célia Martins Campanaro. Dando continuidade ao processo
participativo de todos os segmentos da escola para a eleição da nova diretoria
(2020/2024) e a confirmação dos nomes indicados pelo prefeito Luiz Fernando
Machado, assumiram a diretoria e a vice-diretoria, respectivamente o Prof. Dr. Evaldo
Marchi e a Profª. Drª. Ana Carolina Marchesini de Camargo.
Nos últimos vinte anos, a Faculdade de Medicina passou por grandes
transformações, ampliando e modernizando significativamente os seus espaços
físicos, implantando novos cenários de prática, aumentando o número de vagas e
adotando mudanças curriculares. Esses fatores entre outros foram, e continuam
sendo, determinantes para que atualmente a FMJ figure entre as melhores escolas de
medicina do Estado de São Paulo e do país.

3 HISTÓRICO DO CURSO DE MEDICINA

Criado em 1968, o curso de Medicina tem sua trajetória intrinsecamente ligada


à história da Instituição, uma vez que foi o único curso de graduação mantido em
funcionamento até o ano de 2003, quando teve início o curso superior de Enfermagem,
temporariamente inativo.
Completou cinquenta e dois anos de existência no dia 12 de março de 2020 e
já formou 46 turmas até o final de 2019, com um total de 2720 médicos que atuam em
Jundiaí e região (aproximadamente 35%); no Estado de São Paulo, em outros Estados
brasileiros e no exterior, muitos com projeção destacada na sua respectiva área de
atuação.

10
PPC – FMJ / 2021

Nos primeiros anos de sua existência o curso contava com um corpo docente
composto quase que exclusivamente por professores da FMUSP, porém, como
anteriormente explicitado, no decorrer de sua evolução histórica formou o próprio
corpo docente constituído, em grande parte, por ex-alunos e médicos renomados da
região que representam na atualidade a massa crítica predominante da Instituição.
Atualmente, conta com 140 docentes concursados e 120 professores colaboradores
voluntários.
Conforme registra o histórico da escola, o curso viveu período de turbulência
por questões políticas que, embora tenham causado algum prejuízo na sua trajetória,
serviram também para fortalecer o potencial da Instituição a ponto de manter o curso
de Medicina funcionando até os dias atuais.
Desde o início do curso, o Internato, que em 1983 passou de um ano e meio
para dois anos, funcionou no Hospital São Vicente de Paulo, porém, em consequência
da crise política, no período de 1986 a 1988 foi realizado, em sua totalidade, no
Complexo Hospitalar do Mandaqui, em São Paulo.
No ano de 1989, com as profundas alterações curriculares, sob a orientação do
interventor Prof. Dr. Raymundo Manno Vieira, as aulas do primeiro ao quarto ano
tiveram continuidade no prédio sede, porém o Internato foi transferido para o Hospital
de Clínicas do município de Franco da Rocha (a 33 Km de Jundiaí) que funcionou
como Hospital-Escola, em convênio com a Secretaria de Saúde do Estado.
O Internato de Clínica Médica realizou-se em Franco da Rocha de 1989 a 1997,
sendo transferido para o Hospital São Vicente de Paulo em 1998. O Internato de
Cirurgia de 1989 a 2002 também permaneceu em Franco da Rocha e em 2003 foi
transferido para o Hospital São Vicente de Paulo, no qual ambos permanecem até a
presente data.
Os Internatos de Tocoginecologia e Pediatria funcionaram no Hospital de
Franco da Rocha de 1989 até o final de 2003, quando iniciaram suas atividades no
Hospital Universitário da FMJ, até a presente data.
O Programa de Residência Médica teve início em 1974 na área de Psiquiatria
em Franco da Rocha e, em 1978, foram criadas as Residências de
Otorrinolaringologia, Oftalmologia e Dermatologia no mesmo local. Ainda em 1978
tiveram início as Residências para as áreas de Clínica Médica, Cirurgia Geral,
Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia no Hospital São Vicente de Paulo, em Jundiaí.

11
PPC – FMJ / 2021

Em 1993, tiveram continuidade no Hospital de Clínicas de Franco da Rocha os


Programas de Residência Médica nas Especialidades de Cirurgia Geral, Pediatria,
Tocoginecologia, Ortopedia/Traumatologia, Clínica Médica e Psiquiatria, todos
credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica.
Em 2001 foi credenciado o Programa na área de Medicina da Família e da
Comunidade, recredenciado em 2016. Em anos mais recentes foram credenciadas as
Residências de Geriatria (2014) e de Anestesiologia (2015). Nos dias atuais, todas
permanecem abertas, com exceção da residência de Psiquiatria.
O Hospital Universitário, desde 2003, conta com Internos e Residentes
prestando atendimento à população materno-infantil.

4 DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

A criação da Fundação Dr. Jayme Rodrigues em 2001, a aquisição do imóvel


para instalar o Hospital Universitário (HU), no mesmo ano e a aprovação do Grupo
Interinstitucional de Trabalho- Ensino- Serviço (GITES) em 2007 foram fundamentais
para impulsionar o desenvolvimento da FMJ e direcionar as ações que foram
propostas no seu planejamento estratégico.
Essas importantes iniciativas proporcionaram a ampliação do número de
projetos na área da pesquisa, a criação de um espaço privilegiado de prática para os
médicos em formação e, sobretudo, a integração com os serviços de saúde do
município.
A Fundação Dr. Jayme Rodrigues é constituída como pessoa jurídica de direito
privado, sem fins lucrativos. Tem como objetivo colaborar, pelos meios adequados,
com pessoas e entidades interessadas no desenvolvimento da área de saúde, das
ciências médicas e afins.
O apoio que oferece à FMJ, na gestão administrativa e financeira do Hospital
Universitário é de inestimável importância.
O Hospital Universitário, inaugurado oficialmente em outubro de 2003, por meio
da parceria entre a Faculdade de Medicina de Jundiaí e o Poder Público Municipal, foi
idealizado com base em princípios sociais e humanísticos. Desde a sua inauguração
é referência em atendimento materno-infantil para Jundiaí e região, atendendo

12
PPC – FMJ / 2021

também pacientes de Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Louveira,


Cabreúva e Jarinu.
A infraestrutura do HU contempla atualmente 123 leitos, divididos nas alas de
Maternidade e Pediatria, UTI Neonatal, UTI Pediátrica, UTI Adulto, Clínica Geral,
Ambulatório de Saúde da Mulher e Centro Cirúrgico. Possui aproximadamente 500
colaboradores e cerca de 300 médicos em seu corpo clínico e, além dos atendimentos
de Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, desde 2007, realiza cirurgias eletivas de baixa
e média complexidade.
Em maio de 2017 reformou a UTI Neonatal que se tornou uma das mais
modernas do interior de São Paulo. Oferece tecnologia avançada de suporte para
monitoramento e tratamento de recém-nascidos, especialmente nos casos de
prematuridade extrema.
Os estágios de Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia realizados no HU, junto
aos demais desenvolvidos nas áreas de Clínica Médica e Cirurgia, em hospitais
conveniados, deram novo impulso e solidez à formação dos estudantes.
O Grupo Interinstitucional de Trabalho Ensino- Serviço (GITES), foi instituído
em 18 de outubro de 2007, após intenso trabalho de representantes da FMJ e da
Prefeitura Municipal de Jundiaí (PMJ). Foi criado prevendo cooperação técnica,
científica, assistencial e pedagógica para ampliar a integração entre os profissionais
da saúde e dos serviços, tendo como princípio a formação de recursos humanos na
área médica para o Sistema Único de Saúde (SUS) e em Atendimento às Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN) de 2001 que já preconizavam a integralidade da
assistência. Esses três pilares, ou seja, Fundação Jayme Rodrigues, Hospital
Universitário e Convênio GITES, associados ao posicionamento comprometido de
lideranças positivas da escola ao longo de sua história, foram fatores determinantes
para a realização de contínuas mudanças (evolução) e para o desenvolvimento da
FMJ.
O dinamismo dos gestores dos últimos anos, com o apoio de suas equipes
técnicas que tratam as questões administrativas e pedagógicas de forma equilibrada,
compartilhada e colaborativa, constitui a base de sustentação para que os futuros
gestores prossigam com um trabalho focado tanto nos resultados das avaliações
internas e externas como nas prioridades apontadas nos Fóruns de Educação Médica
da Escola e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

13
PPC – FMJ / 2021

Ao propor um Projeto Pedagógico de Curso inovador que espelhe essa


organização, a FMJ deposita sua confiança na força de outros dois núcleos
indispensáveis que estão constituídos, são eles: O Núcleo Docente Estruturante
(NDE) e o Núcleo de Apoio à Gestão (NAG).

4.1 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

A Resolução nº 01, de 17 de junho de 2010 da Comissão Nacional de Avaliação


do Ensino Superior (CONAES), com base no inciso I do art. 6.º da Lei nº 10861 de 14
de abril de 2004 e o disposto no Parecer CONAES nº 04, de 17 de junho de 2010,
normatizam o Núcleo Docente Estruturante (NDE) e esclarecem os seus objetivos de
promover o envolvimento do corpo docente no processo de concepção e consolidação
dos cursos de graduação.
O papel do NDE é caracterizado pela responsabilidade partilhada de formular
o Projeto Pedagógico de Curso (PPC), sua implementação e desenvolvimento,
contribuindo, assim, para a construção da identidade do curso.
Cabe a esse Núcleo, mesmo não sendo um órgão deliberativo, o papel de
liderança junto aos alunos, à coordenação de curso e a toda comunidade acadêmica,
superando o mero compromisso burocrático que visa atender apenas uma exigência
da legislação.
A Resolução do CONAES nº 01/2010, no seu Art.3º define também as
condições mínimas que devem ser atendidas para a constituição do Núcleo:
I. Ser constituído por um mínimo de 5 (cinco) professores pertencentes ao corpo
docente do curso;
II. Ter pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em
programas de pós-graduação stricto sensu;
III. Ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral,
sendo pelo menos 20% em tempo integral;
IV. Assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a
assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.
O NDE da Faculdade de Medicina de Jundiaí tem regulamento próprio e conta
com o apoio das Assessorias de Planejamento e Pedagógica. É composto, em sua
totalidade, por professores titulados que possuem larga experiência docente na
própria escola e têm, entre outras, as atribuições de:
14
PPC – FMJ / 2021

● Zelar pela integração interdisciplinar entre as diversas atividades de ensino;


● Indicar formas de incentivo às linhas de pesquisa e extensão;
● Orientar as necessidades do curso para que os egressos atinjam o perfil
profissional delineado no Projeto Pedagógico;
● Promover a convergência da proposta pedagógica do curso com as exigências
do mercado;
● Contribuir para o aperfeiçoamento do quadro curricular, tendo em vista o
atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais.
Mesmo não sendo o NDE inicialmente constituído, rigorosamente, conforme as
normas de composição propostas pela legislação vigente, um grupo formado pelos
gestores, coordenação de curso, docentes e assessorias, trabalhou intensamente em
reuniões semanais, refletindo sobre as melhores estratégias para manter o contínuo
aperfeiçoamento da qualidade do ensino e a viabilidade financeira da instituição.
Depois de um determinado período, esse grupo foi desmembrado para que a
constituição do NDE seguisse estritamente as normas legais e foi criado um novo
grupo denominado Núcleo de Apoio à Gestão (NAG), também com regulamento
próprio e atribuições específicas, complementares ao NDE.

4.2 Núcleo de Apoio à Gestão (NAG)

O NAG é um órgão consultivo e de apoio técnico à Diretoria com atuação


conjunta de todos os órgãos a ela ligados, com o objetivo de planejar, monitorar e
analisar o desempenho institucional, bem como acompanhar o desenvolvimento de
projetos e sugerir adequações que visem alcançar os objetivos institucionais previstos
na legislação e no Regimento Escolar da Faculdade.
Fazem parte desse Núcleo, o Diretor e o Vice-Diretor; o Coordenador e o Vice-
Coordenador do Curso de Graduação em Medicina; Coordenador da Pós-Graduação;
Representante da FMJ junto ao GITES; Assessorias de Planejamento e Pedagógica,
Financeira e Administrativa, sendo possível a participação de outros integrantes
eventuais, quando assim se fizer necessário.
Para oferecer apoio à Diretoria, as atribuições do NAG estão voltadas aos
seguintes objetivos:
● Integrar o planejamento e harmonizar a execução das atividades da instituição;

15
PPC – FMJ / 2021

● Acompanhar as atividades da Coordenação do Curso de Graduação,


Residência Médica, Extensão, Pós-Graduação e dos demais órgãos que
compõem a Faculdade;
● Acompanhar o desempenho orçamentário anual e plurianual;
● Acompanhar a administração de recursos humanos dos quadros efetivo e
temporário de docentes e técnico-administrativos;
● Acompanhar as decisões do Conselho Técnico Administrativo (CTA) e da
Congregação;
● Auxiliar o estabelecimento das pautas das reuniões colegiadas;
● Analisar Acordos de Cooperação com outras instituições de ensino e
assistenciais;
● Analisar as propostas de alterações regimentais ou regulamentares;
● Acompanhar o trabalho desenvolvido pelo NDE.
● O NDE e o NAG mantêm reuniões regulares, agendadas em dias da semana
e em horários bem definidos, fatores que facilitam a participação de alguns de
seus membros em ambas reuniões estimulando, assim, a circulação de ideias
e de proposições que permeiam tanto as questões relacionadas à gestão dos
aspectos técnicos, administrativos e financeiros quanto os pedagógicos, para
oferecer suporte às atividades de ensino.

4.3 Visão, Missão e Valores da Faculdade de Medicina de Jundiaí

O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Medicina (PPC), que ora se


apresenta, resulta de ampla discussão coordenada pelos componentes do NDE e do
NAG, junto aos demais segmentos da escola, como: professores, estudantes,
Conselho Técnico Administrativo (CTA) e Congregação.
Vincula-se diretamente ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que
registra um conjunto de diretrizes para preservar a visão, a missão e os valores da
Instituição, seus objetivos e metas, delineando uma série de ações conjugadas que
orientam os gestores e a comunidade acadêmica a identificar o que deve ser
preservado e quais as mudanças necessárias para que o desenvolvimento
institucional se mantenha em evolução e crescimento, de forma dinâmica e
progressiva, sem perder a sua identidade que deve estar ancorada em fundamentos

16
PPC – FMJ / 2021

conceituais, estruturais e operacionais para cumprir a sua missão, preservar os seus


valores e oferecer à sociedade a sua contribuição na área da saúde.
Para tanto, os princípios institucionais que fundamentam os propósitos da
Faculdade de Medicina de Jundiaí são:

VISÃO

Ser reconhecida nacional e internacionalmente pela qualidade do ensino na


graduação, pós graduação e extensão, tendo como princípios a inovação e a ética,
com foco no impacto social de suas atividades na área de saúde.

MISSÃO

Primar pela excelência e inovação nas áreas de ensino, pesquisa e extensão


para formar profissionais de saúde com base generalista, humanista, crítica, reflexiva
e com senso de responsabilidade social, em conformidade aos princípios éticos, nos
diferentes níveis de atenção do sistema de saúde.

VALORES

Ética;
Humanização;
Inovação;
Trabalho em equipe;
Responsabilidade social;
Com foco nos princípios delineados na Visão, Missão e Valores, a FMJ tem por
fins:
● Promover, por meio dos cursos de graduação e de pós-graduação, o ensino
orientado pelas necessidades de saúde do indivíduo e das populações;
● Formar profissionais de saúde comprometidos com as diferentes atividades
científicas, tecnológicas, políticas e sociais de forma ética e competente;
● Prestar atendimento à saúde em serviços próprios ou conveniados nos três
níveis de atenção, priorizando a rede de atenção à saúde de Jundiaí e região;
● Articular-se amplamente com o Sistema Único de Saúde;
● Considerar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

17
PPC – FMJ / 2021

● Desenvolver pesquisa nos diferentes níveis, buscando a excelência nas áreas


de atuação.
● Buscar intercâmbio e interação com instituições que promovam a educação, a
ciência, a cultura e a arte, a fim de assegurar a sua missão pedagógica e social;
● Promover o trabalho integrado e interdisciplinar ao longo de todo o curso, tendo
em vista uma abordagem holística da prática médica;
● Contemplar metodologias com abertura às concepções pedagógicas
condizentes com a realidade social e o desenvolvimento tecnológico;
● Estimular a formação continuada dos docentes e criar condições para a sua
concretização;
● Investir em novas tecnologias que permitam aos estudantes e aos professores
o acesso às estratégias e recursos didáticos digitais para dinamizar os
processos de ensino e de aprendizagem, por meio de atividades presenciais e
remotas.
Para alcançar os objetivos traçados, a escola retoma regularmente o seu
Planejamento Estratégico, registrado no PDI, para avaliar a distância entre o
planejado e o realizado, corrigindo rumos, quando necessário, para não se distanciar
das metas traçadas.
Adota, como referência, as normatizações do Conselho Estadual de Educação
(CCE-SP); as DCNs (Resolução CNE/CES nº3/2014); os resultados das avaliações
realizadas pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) e as Recomendações do
Sistema de Acreditação de Escolas Médicas - SAEME (2016) que constitui importante
projeto de avaliação externa e oferece subsídios para se (re)pensar a escola sob
diferentes perspectivas, tendo em vista o aperfeiçoamento dos seus processos, com
base em parâmetros internacionais de excelência.
Analisa e também considera as avaliações externas que aferem o desempenho
acadêmico dos estudantes tais como: Prova do CREMESP, Provas de Residência
Médica, Teste de Progresso, Prova do ENADE, Prova de Qualificação Médica QM1 e
QM2, em parceria com o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP/HSL) e o
National Board of Medical Examiners (NBME).

18
PPC – FMJ / 2021

5 ESTRUTURA ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA
5.1 Estrutura Organizacional Geral
Atualmente a FMJ segue a Estrutura Organizacional 1 e a partir da aprovação
do Novo Regimento Institucional passará a seguir a Estrutura Organizacional 2.

Estrutura Organizacional 1

19
PPC – FMJ / 2021

Estrutura Organizacional 2

20
PPC – FMJ / 2021

5.2 Estrutura Organizacional Administrativa

21
PPC – FMJ / 2021

5.3 Estrutura Departamental


Os Departamentos constituem a menor estrutura acadêmica da FMJ e são
organizados por Disciplinas que agrupam campos de conhecimento definidos,
podendo ser modificados em função do surgimento de novas áreas.
Os Departamentos são responsáveis pela discussão e elaboração dos
Projetos de Integração Curricular das Disciplinas que os compõem, pautados na
construção coletiva dos objetivos, dos conteúdos programáticos, das metodologias
que serão adotadas e as possíveis formas de avaliação.
O Coordenador do Departamento, por sua vez, tem, entre outras funções:
acompanhar o desenvolvimento do trabalho pedagógico das disciplinas do seu
Departamento e realizar as suas atividades de forma compartilhada com os demais
Departamentos, além de controlar a frequência e a avaliação dos docentes sob a sua
responsabilidade.
São Departamentos da FMJ e suas respectivas Disciplinas:
● Morfologia e Patologia Básica
- Anatomia
- Embriologia, Biologia Celular e Tecidual
- Genética
- Genética Clínica
- Imunologia
- Microbiologia
- Parasitologia
- Patologia Especial
- Patologia Geral
● Biologia e Fisiologia
- Bioquímica e Biofísica
- Farmacologia Aplicada
- Farmacologia Básica
- Fisiologia
● Saúde Coletiva
- Ambulatórios
- Atenção Primária à Saúde
- Atenção Primária em Saúde e Educação em Saúde

22
PPC – FMJ / 2021

- Bioética e Humanidades médicas


- Educação Física
- Epidemiologia
- Fundamentos Assistenciais e Primeiros Socorros
- Fundamentos de Medicina da Família e da Comunidade
- Internato em Atenção Primária em Saúde
- Medicina do Trabalho
- Medicina Legal
- Pesquisa em Saúde
- Práticas em Saúde Coletiva
- Políticas Públicas de Saúde
- Vigilância em Saúde
● Clínica Médica
- Cardiologia
- Clínica Médica – Internato
- Clínica Médica: Saúde Mental
- Dermatologia
- Endocrinologia
- Geriatria e Gerontologia
- Hematologia
- Imagenologia
- Infectologia
- Nefrologia
- Neurologia
- Oncologia
- Pneumologia
- Propedêutica
- Propedêutica Aplicada e Rodízio de Especialidades
- Reumatologia
- Saúde Mental: Psicologia Médica
- Saúde Mental: Psiquiatria
● Cirurgia
- Anestesiologia

23
PPC – FMJ / 2021

- Cirurgia de Cabeça e Pescoço


- Cirurgia do Tórax
- Cirurgia Geral – Internato
- Cirurgia Pediátrica
- Cirurgia Plástica
- Gastroenterologia Clínica e Cirúrgica
- Neurocirurgia
- Oftalmologia
- Ortopedia
- Otorrinolaringologia
- Técnica Cirúrgica
- Traumatologia
- Urgências e Emergências
- Urologia
● Tocoginecologia
- Ginecologia
- Obstetrícia
● Pediatria
- Pediatria

6 O CONTEXTO DO CURSO DE MEDICINA


A FMJ está localizada em Jundiaí, um município brasileiro do Estado de São
Paulo. Ocupa uma área de 431,21 km2, com uma densidade demográfica de 936,36
habitantes por km2 e temperatura média de 20,9°C.
Sua população estimada é de 403.769 habitantes, conforme Estimativas de
População do IBGE /Seade- 2019.

6.1 O Município de Jundiaí: Condições Geográficas, Demográficas, de Saúde e


Socioeconômicas
Jundiaí ocupa o sétimo lugar no ranking do produto interno bruto do Estado. A
cidade possui um grande parque industrial com diversas empresas de tecnologia e
logística, alimentos, bebidas e bens duráveis; um comércio bastante diversificado,

24
PPC – FMJ / 2021

amplo atendimento no setor de serviços e crescimento constante no segmento da


construção civil gerando, assim, número significativo de empregos formais.
Apresenta, ainda, aproximadamente 320 km² de área rural, dos quais mais de
200 km² compostos por área de produção agrícola e atividades de pecuária.
A região tem em Jundiaí seu grande centro urbano, que forma considerável
conurbação, especialmente com Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista e Cabreúva.
É o município mais antigo em todo o contexto regional, vinculando-se fortemente a
São Paulo, capital de Estado, que possui alto desenvolvimento e tradição como centro
industrial, comercial e de serviços.
● Municípios Vizinhos
Norte - Vinhedo, Itatiba, Louveira
Leste - Campo Limpo Paulista, Jarinu, Várzea Paulista
Oeste - Cabreúva, Itupeva
Sul - Cajamar, Franco da Rocha, Pirapora do Bom Jesus
● Distâncias importantes
Aeroporto de Viracopos (Campinas): 30 Km
Aeroporto de Congonhas (São Paulo): 55 Km
Aeroporto de Cumbica (Guarulhos): 80 Km
Porto de Santos: 130 Km
● Rodovias
Rodovia dos Bandeirantes
Rodovia Anhanguera
Rodovia D. Gabriel Paulino Bueno Couto
Rodovia Tancredo de Almeida Neves
Rodovia Constâncio Cintra
Rodovia Geraldo Dias
● Aeroporto
Aeroporto Estadual de Jundiaí (aviação executiva)

25
PPC – FMJ / 2021

A seguir, constam outros dados referentes ao município de Jundiaí, situando-


o em relação à região e ao Estado de São Paulo.

26
PPC – FMJ / 2021

6.1.1 Território e População

Ano Município Reg. Gov. Estado


Área (em km²) 2019 431,21 1.738,49 248.219,73
População (estimada pelo IBGE/Seade) 2019 403.769 917.281 44.314.930
Densidade Demográfica (habitantes/km²) 2019 936,36 527,63 178,53
Taxa Geométrica de Crescimento Anual da 2019 0,98 1,38 0,81
População – 2000/2010 (em % a.a.)
Grau de Urbanização (em %) 2019 96,98 95,26 96,47
Índice de Envelhecimento (em %) 2019 94,43 75,16 78,13
População com Menos de 15 Anos (em %) 2019 17,67 18,07 19,02
População com 60 Anos e Mais (em %) 2019 16,68 14,24 14,86
Razão de Sexos 2019 95,38 97,28 94,80
Fonte: Fundação Seade.

6.1.2 Estatísticas Vitais e Saúde

Reg.
Ano Município Estado
Gov.
Taxa de Natalidade (por mil habitantes) 2018 16,27 14,76 13,77
Taxa de Fecundidade Geral (por mil mulheres 2018 61,2 53,71 50,23
entre 15 e 49 anos)
Taxa de Mortalidade Infantil (por mil nascidos 2018 6,91 9,19 10,7
vivos)
Taxa de Mortalidade na Infância (por mil 2018 8,59 11,06 12,36
nascidos vivos)
Taxa de Mortalidade da População entre 15 e 34 2018 88,87 85,99 100,08
Anos (por cem mil habitantes nessa faixa etária)
Taxa de Mortalidade da População de 60 Anos e 2018 3.337,44 3.224,05 3,365,17
Mais (por cem mil habitantes nessa faixa etária)
Mães Adolescentes (com menos de 18 anos, em 2018 3,31 3,91 4,64
%)
Mães que Tiveram Sete e Mais Consultas de 2016 87,14 84,27 79,05
Pré-natal (em %)
Partos Cesáreos (em %) 2016 55,18 55,81 58,34
Nascimentos de Baixo Peso (menos de 2,5kg) 2016 9,19 8,98 9,11
(em %)
Gestações Pré-termo (em %) 2016 10,62 10,71 10,9
Fonte: Fundação Seade.
27
PPC – FMJ / 2021

6.1.3 Condições de Vida

Ano Município RG RA Estado


Índice Paulista de Responsabilidade 2012 50 45 45
Social – IPRS – Dimensão Riqueza –
Pontuação
2014 52 47 47

Índice Paulista de Responsabilidade 2012 73 72 70


Social – IPRS – Dimensão
Longevidade – Pontuação
2014 73 72 70
Índice Paulista de Responsabilidade 2012 65 58 52
Social – IPRS – Dimensão
Escolaridade – Pontuação
2014 68 61 54
Índice Paulista de Responsabilidade 2012 Grupo 1 –
Social – IPRS Municípios
com nível
elevado de
riqueza e
bons níveis
nos
indicadores
sociais
2014 Grupo 1 –
Municípios
com nível
elevado de
riqueza e
bons níveis
nos
indicadores
sociais
Renda per Capita (Em reais correntes) 2010 1.121,82 894,46 853,85 853,75
Domicílios Particulares com Renda per 2010 4,12 4,98 5,32 7,42
Capita até 1/4 do Salário Mínimo (Em
%)
Domicílios Particulares com Renda per 2010 10,4 13,37 14,63 18,86
Capita até 1/2 do Salário Mínimo (Em
%)
Fonte: Fundação Seade.

28
PPC – FMJ / 2021

6.1.4 Emprego e Rendimento

Reg.
Ano Município Estado
Gov.
Participação dos empregos formais da 2017 0,31 1,01 2,51
agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e
aquicultura no total de empregos formais (Em %)
Participação dos empregos formais da indústria 2017 24,74 31,59 17,72
no total de empregos formais (Em %)
Participação dos empregos formais da 2017 3,1 2,98 4,04
construção no total de empregos formais (Em %)
Participação dos empregos formais do comércio 2017 23,73 21,4 20,21
atacadista e varejista e do comércio e reparação
de veículos automotores e motocicletas no total
de empregos formais (Em %)
Participação dos empregos formais dos serviços 2017 48,13 43,02 55,52
no total de empregos formais (Em %)
Rendimento Médio dos empregos formais da 2017 1.553,8 1.659,69 2.006,99
agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e
aquicultura (Em reais correntes)
Rendimento Médio dos empregos formais da 2017 4.427,41 4.036,74 3.796,28
indústria (Em reais correntes)
Rendimento Médio dos empregos formais da 2017 2.647,02 2,624,88 2.719,49
construção (Em reais correntes)
Rendimento Médio do comércio atacadista e 2017 2.650,30 2.497,03 2.509,24
varejista e do comércio de reparação de veículos
automotores e motocicletas no total de empregos
formais (Em reais correntes)
Rendimento Médio dos empregos formais dos 2017 3.053,63 2.941,56 3.507,50
serviços (Em reais correntes)
Rendimento Médio do total de empregos 2017 3.281,51 3.170,21 3.287,67
formais (Em reais correntes)
Fonte: Fundação Seade.

29
PPC – FMJ / 2021

6.1.5 Economia

Ano Município Reg. Gov. Estado


Valor exportado em 2010 (Em U$ 2018 537,78
milhões)
Participação nas Exportações do 2017 0,970281 2,321658 100
Estado (Em %)*
Participação da Agropecuária no Total 2016 0,4 1,59 2
do Valor Adicionado (Em %)
Participação da Indústria no Total do 2016 22,8 25,62 21,41
Valor Adicionado (Em %)*
Participação dos Serviços no Total do 2016 76,79 72,78 76,51
Valor Adicionado (Em %)*
PIB (Em milhões de reais correntes)* 2016 39.782.735 71.407.227 2.038.004.93
,72 ,71 1,13
PIB per Capta (Em reais correntes)* 2016 100.924,02 80.655,33 47.003,04
Participação no PIB do Estado (Em %)* 2016 1,952043 3,503781 100
PIB Município – Posição no Estado** 2016 7ª
PIB Município – Posição na Região 2016 10ª
Sudeste**
PIB Município – Posição no Brasil** 2016 18ª
Fontes: *Fundação Seade; **IBGE

6.1.6 Empresas cadastradas no Ministério do Trabalho

Nº. % dos
Nº.
Setor Empregos Empregos
Estabelecimentos
Formais Formais
Administração Pública 27 259 0,16%
Serviços 14865 72.078 45,23%
Indústria de Transformação 1771 42.292 26,54%
Serviço Industrial de Utilidade Pública 52 658 0,41%
Comércio 6711 38.223 23,98%
Construção Civil 878 5.002 3,14%
Agropecuária, Extração Vegetal, Caça 448 856 0,54%
e Pesca
Total 24752 159.368 100%
Fonte: CAGED (Dados de Janeiro de 2019).
http://bi.mte.gov.br/bgcaged/caged_perfil_municipio/index.php
30
PPC – FMJ / 2021

6.1.7 Educação

Ano Município Reg. Gov. Estado


Taxa de Analfabetismo da População de 15 Anos 2010 3,08 3,97 4,33
e Mais (Em %)
Média de Anos de Estudos da População de 15 a 2000 8,02 7,35 7,64
64 Anos
População de 25 Anos e Mais com Menos de 8 2000 52,70 59,17 55,55
Anos de Estudo (Em %)
População de 18 a 24 Anos com Ensino Médio 2010 65,87 – 57,89
Completo (Em %)
Fonte: IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Censo 2000) – Fundação Seade.

6.1.8 Índice de Desenvolvimento Humano do Município (IDHM)

País/Estado/Município IDHM-2010
Brasil 0,727
Estado de São Paulo 0,783
Jundiaí 0,822
Fonte: PNUD.

7 A Região de Saúde de Jundiaí

O município de Jundiaí faz parte do Aglomerado Urbano (AU), juntamente com


os municípios de Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Jarinu, Louveira e Várzea
Paulista, com cerca de 804.936 habitantes, segundo Estimativas de População do
IBGE- 2018.
Os sete municípios compõem a Região de Saúde de Jundiaí (RS-Jundiaí), sob
a responsabilidade do Departamento Regional de Saúde de Campinas – DRS VII, que
constitui a primeira Aglomeração Urbana do Estado de SP, criada pela lei
Complementar nº 1.146 de 24 de agosto de 2011.
A Região possui um grupo de Vigilância Sanitária (GVS17), um grupo de
Vigilância Epidemiológica (GVE17), além dos serviços da SUCEM Regional e um
Laboratório Adolf Lutz.

31
PPC – FMJ / 2021

7.1 Pirâmide Populacional

O último censo populacional 2010- IBGE/DATASUS apresenta a distribuição


populacional, segundo sexo e faixa etária, da seguinte forma:

A análise da pirâmide demonstra que a maior parte da população se concentra


na faixa etária entre 20 e 59 anos, caracterizada por adultos jovens, com uma
porcentagem significativa de mulheres em idade fértil e uma população
economicamente ativa numerosa. Outra característica é a porcentagem de idosos
que representa 16,68% da população (Seade, 2019), considerada a terceira maior
taxa entre as Regiões de Saúde do DRS VII Campinas. Sabe-se, também, que a taxa
de crescimento populacional de (2000-2008) foi de 2,93%, segundo informações da
Matriz de Indicadores SES/SP, 2009.
O atual perfil da população de Jundiaí mostra que o Sistema Único de Saúde
(SUS) deve considerar entre as suas prioridades: a atenção à saúde de adultos e
idosos (com prevalência de doenças crônicas e degenerativas); a saúde da mulher e
da criança, principalmente na atenção obstétrica e neonatal, além da atenção às
doenças infecciosas.
32
PPC – FMJ / 2021

Deve também dedicar atenção especial às causas externas, uma vez que o
amplo complexo viário, com destaque às rodovias Anhanguera e Bandeirantes (SP
330 - SP 348), que interligam Jundiaí a São Paulo e a Campinas, provoca enorme
deslocamento de pessoas e de veículos na região.
A formulação de políticas públicas, entretanto, não pode limitar-se ao município
de Jundiaí, mas atender as características de toda a Região de Saúde, respeitando
as diferenças existentes entre os municípios, fato que requer uma atuação
diferenciada da Comissão de Intergestores Regional (CIR), responsável pelo
direcionamento do SUS.
A FMJ também leva em conta o perfil de morbimortalidade e a realidade
sanitária da região na construção do seu currículo, pois atende grande parte dessa
população em seu ambulatório e nos hospitais.
Uma das formas mais promissoras para atender as prioridades da RS-J, tem
sido o desenvolvimento de um trabalho pactuado e integrado entre os profissionais do
sistema público de saúde e os profissionais da FMJ, tendo em vista as necessidades
da região e, ao mesmo tempo, a sólida formação dos estudantes para que,
independentemente da área de atuação escolhida no futuro, conheçam a realidade e
os pressupostos do SUS, entendendo o compromisso social e os desafios que
poderão enfrentar se assumirem um trabalho em saúde junto às populações menos
favorecidas social e economicamente que necessitam de um atendimento digno e de
qualidade, tal qual os que têm melhores condições econômicas e sociais.
Buscando consolidar esse processo colaborativo, a FMJ insere em seu Projeto
Pedagógico de Curso os cenários de prática da Unidade de Gestão de Promoção da
Saúde (UGPS) de Jundiaí, assumindo como princípios norteadores de sua proposta
de ensino:
● A necessidade de planejamento integrado, consolidando um modelo que tem
na base o cuidado centrado na pessoa e na integralidade desse cuidado assim
como o pacto de gestão e os indicadores de saúde;
● A construção de práticas pedagógicas que visem um aprendizado significativo
na área da saúde, de tal forma que discentes, docentes e profissionais da rede
municipal sejam parceiros e protagonistas na formação de novos profissionais;

33
PPC – FMJ / 2021

● O planejamento e o desenvolvimento de ações conjuntas que promovam a


educação interprofissional e as práticas colaborativas entre docentes,
discentes e profissionais da rede;
● A organização dos campos de prática, destacando o processo de
territorialização da rede de atenção à saúde;
● A promoção de atividades que objetivem e priorizem o cuidado aos sujeitos e a
melhoria da qualidade de vida da população;
● O monitoramento e a avaliação para compreender, de forma crítica e reflexiva,
os contextos vividos pelos participantes, dando transparência e
responsabilidade às questões de uma política pública.

8 PAPEL DO CURSO FRENTE ÀS NECESSIDADES SOCIAIS DO MUNICÍPIO DE


JUNDIAÍ E REGIÃO

Com base no pressuposto de que nos dias atuais a educação tem como
objetivo precípuo a integração do homem na sociedade como cidadão participante e
responsável, capaz de satisfazer suas aspirações pessoais sintonizadas com a
transformação da nova ordem social e visando o bem coletivo, facilmente se apreende
o relevante papel da FMJ na formação de seus egressos.
Uma escola médica, além de formar profissionais com sólidos conhecimentos
técnicos, deve preocupar-se também com o aspecto humano, em todas as suas
nuances, uma vez que sem o domínio da vertente humanística esse profissional
formado não estará preparado para atender aqueles a quem assiste, tanto no sentido
individual, quanto no âmbito coletivo.
A FMJ assume esse papel social frente à realidade do município de Jundiaí e
região ao propor a formação de um profissional que, além de dominar os princípios
básicos da medicina curativa, domine também os princípios de promoção da saúde
coletiva, o que implica na importância de saber atuar frente às necessidades da
comunidade.
Para atingir essa meta, é incontestável que a aprendizagem do estudante
ocorra em cenários que se aproximem ao cotidiano no qual exercerá o seu trabalho
como médico e, para tanto, deve conhecer as principais problemáticas da região, com
base em trabalhos de pesquisa para atuar na sua transformação, por meio de projetos.

34
PPC – FMJ / 2021

Desde o ano de 2002 o ensino médico da FMJ está inserido na rede de saúde
pública do município de Jundiaí (UBS – Unidade Básica de Saúde, PSF – Programa
Saúde da Família), inicialmente de maneira incipiente, pouco satisfatória e,
posteriormente, com atividades formalizadas, em convênio firmado com a Secretaria
de Saúde, desenvolvendo suas atividades acadêmicas com o apoio do GITES que
analisa e aprova as atividades que serão desenvolvidas nos espaços públicos de
atendimento à saúde da população, além das que ocorrem regularmente em
ambulatórios e hospitais que atendem pacientes de toda região.
Em 2007, os estágios nos espaços das Unidades Básicas de Saúde (UBS)
foram ampliados, com a aprovação da Lei 6.921/07 que firmou o convênio entre a
Secretaria de Saúde do Município de Jundiaí e a FMJ.
O Departamento de Saúde Coletiva, com a participação dos professores e dos
estudantes, deu início ao desenvolvimento de inúmeras ações em alguns bairros
localizados na periferia do município.
Em 2009 foi aprovado pelo Ministério da Saúde, em parceira com o Ministério
da Educação, o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-SAUDE)
com o objetivo de intensificar a integração da escola com a rede municipal de saúde
de Jundiaí e desenvolver ações para a melhoria da qualidade de vida da população.
Em 2010, o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-SAUDE),
inicialmente desenvolvido no bairro Santa Gertrudes, foi ampliado para outros três
bairros, ou seja: Vila Ana, Parque Centenário e Vila Esperança.
Entre os anos de 2011 e 2019 os estudantes, do 1º ao 6º ano, foram ampliando,
cada vez mais, a participação em projetos organizados pelos Departamentos de
Saúde Coletiva, Pediatria e Tocoginecologia, envolvendo creches, escolas de Ensino
Fundamental e Serviços de Atendimento à Saúde em Unidades Básicas, com ações
direcionadas aos diferentes ciclos de vida: saúde da criança, da mulher, do jovem, do
adulto e do idoso.

8.1 Proposta Pedagógica do Curso

Considerando o papel do curso frente às necessidades do município de Jundiaí


e região, assim como a possibilidade do egresso poder atuar em qualquer lugar do
país, a FMJ propõe, com base nas DCN/2014:

35
PPC – FMJ / 2021

Graduar médicos com formação geral, humanista, crítica, reflexiva e ética,


com capacidade para atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, com
ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, nos
âmbitos individual e coletivo, com responsabilidade social e compromisso
com a defesa da cidadania, da dignidade humana, da saúde integral do ser
humano e tendo como transversalidade em sua prática, sempre, a
determinação social do processo de saúde e doença.

8.2 Fundamentação Teórico-Filosófica

Uma visão retrospectiva do mundo mostra claramente que os diferentes


períodos históricos têm vinculado às suas necessidades uma educação que atenda
as exigências do tempo, portanto, por mais eficiente que tenha sido para a sua época,
pela dinâmica das transformações sociais, torna-se obsoleta se não acompanhar as
constantes mudanças que marcam a renovação dos ciclos. Nesse sentido, torna-se
necessário que as instituições de ensino considerem, na sua organização, o contexto
das rápidas transformações presentes no mundo contemporâneo que, conforme
Moreira (2005), “intensificam fluxos econômicos, políticos culturais e simbólicos nos
impelindo a uma ordem global nem sempre bem compreendida, mas cujos efeitos
todos sentimos”.
É inequívoco, portanto, que a educação deve preparar os integrantes da
sociedade para que compreendam criticamente os imperativos do mundo em
transformação. Nesse dinamismo, qualquer modelo de gestão adotado por uma IES
assume rigorosa responsabilidade para acompanhar as reais necessidades de cada
período, de maneira pronta e atualizada.
A educação deve, assim, habilitar o estudante a construir conhecimentos,
habilidades e atitudes que atendam às diversas situações que enfrentará
profissionalmente, sobretudo no campo ético, para adotar posições que melhor se
alinhem aos seus desafios cotidianos.
Frente às condições atuais, onde novos conhecimentos surgem e se
transformam a uma velocidade extraordinária, não é mais possível ensinar tudo a
todos. Há necessidade de preparar o estudante para assimilar fatos e evidências de
forma seletiva e criteriosa para que, por iniciativa própria, interprete e administre as
suas novas aprendizagens. Desta forma, a educação pode e deve ser conceituada
como um processo de atuação dinâmica sobre o indivíduo no sentido de prepará-lo
para um estado de independência intelectual que lhe possibilite agir de maneira
36
PPC – FMJ / 2021

consciente e equilibrada como cidadão, profissional participante e responsável,


visando ao bem coletivo.
A confrontação com a realidade em todos os seus significados é fundamental
para que o estudante conheça os fatos concretos e reflita sobre eles, sempre tendo
em vista a superação do saber instituído, com crítica e rigor de pensamento.
Destaca-se, então, a importância do pensar para superar as aparências, o
imediato, o dado estabelecido, o senso comum, o já-visto, o já-dito, com base na
constante dúvida para buscar o sentido e a gênese das ideias e das práticas.
Daí a impossibilidade de reduzir a educação a simples transmissão de
conteúdos como verdades prontas e imutáveis. Do mesmo modo, também o professor
não pode ser visto – nem agir – como aquele que detém o saber, confundindo a
autoridade que um determinado conhecimento lhe outorga, com o autoritarismo
próprio daqueles que se auto-proclamam donos do saber, uma vez que “o
conhecimento não é sua propriedade, é construção coletiva que se dá no diálogo e no
embate com o outro” (FREIRE, 2002).
O papel do professor deve ser o de mediador e o de apoiador no processo de
aprendizagem do estudante, assim como o processo de ensino deve pautar-se em
metodologias que estimulem o aprendizado por competências, buscando a formação
de um egresso que tenha compreensão ampliada da saúde, atrelada ao cuidado
integral dos indivíduos e não vistos apenas sob a perspectiva biomédica e curativa,
visão sabidamente comum na formação de profissionais da saúde que ainda é muito
influenciada pela inspiração cartesiana, fragmentada e reducionista (GARBIN, 2006).
As atuais reformas do modelo pedagógico das escolas médicas têm destacado
a importância de transferir o centro das ações para os estudantes, colocando em
evidência a importância da formação de profissionais mais autônomos que sejam
capazes de integrar, articular e colocar em prática os conhecimentos adquiridos
(GONÇALVES et al, 2016).
É esse o enfoque das DCN/2014 quando se referem ao conceito de
competência como sendo:

A capacidade do profissional formado para mobilizar conhecimentos,


habilidades e atitudes, com a utilização dos recursos disponíveis, iniciativas
e ações capazes de solucionar, com pertinência, oportunidade e sucesso, os
desafios que são apresentados à prática profissional, em diferentes contextos
do trabalho em saúde.

37
PPC – FMJ / 2021

A noção de competência, enquanto princípio de organização curricular,


segundo Perrenoud, deve construir uma relação menos pautada no conhecimento
erudito descontextualizado, visto que os conhecimentos sempre se sustentam, em
última análise, na ação “A escola só pode preparar para a diversidade do mundo
trabalhando-a explicitamente, aliando conhecimentos e savoir-faire a propósito de
múltiplas situações da vida de todos os dias” (PERRENOUD, 1999).
Tal entendimento encontra respaldo nos quatro pilares da educação para o
século XXI, propostos em relatório à UNESCO por uma Comissão Internacional,
coordenada por Jacques Delors, que prevê práticas pedagógicas preocupadas em
desenvolver quatro aprendizagens fundamentais que serão para cada indivíduo as
pilastras do conhecimento: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a
conviver e aprender a ser.
Nesse relatório, diz Delors et al (1999): “À educação cabe fornecer, de algum
modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo
tempo, a bússola que permite navegar através dele”.
O primeiro pilar, aprender a conhecer implica:
● Adquirir os instrumentos de compreensão;
● Ter noção de que o conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente, por esse
motivo é impossível conhecer tudo;
● Entender que o processo de aquisição do conhecimento nunca está acabado e
que pode ser ampliado com qualquer experiência.
O conceito de aprender a fazer pressupõe que se repense a sequência prática-
teoria-prática (ação-reflexão-ação) na produção do conhecimento e reafirma a ideia
de que os processos de ensino e de aprendizagem devem vincular-se aos ambientes
da prática durante a formação do sujeito e ao longo de toda a sua carreira profissional.
O terceiro pilar, aprender a conviver, consiste em desenvolver atitudes para
compreender o outro, reconhecendo a interdependência das pessoas na realização
de projetos comuns, observando o pluralismo, os direitos humanos e as liberdades
fundamentais.
Em resumo, podemos considerar que a aprendizagem envolve três domínios:
cognitivo, psicomotor e afetivo, que, de forma integrada, podem ser denominados de
competências na aprendizagem.

38
PPC – FMJ / 2021

Essas competências resultam da articulação dos conhecimentos, habilidades e


atitudes (CHA) que o estudante adquire por meio:
● da assimilação dos conteúdos conceituais,
● da aplicação prática desses conteúdos e
● das atitudes adotadas frente às situações vividas na prática.
Entende-se, desta forma, que a aprendizagem deve estar voltada para a
formação ampla do profissional e não se limitar apenas ao aspecto cognitivo da
aprendizagem, princípio compartilhado por Perrenoud (2002).
Por fim aprender a ser, que integra as aprendizagens anteriores e significa
estar à altura de agir, cada vez mais, com autonomia, discernimento e
responsabilidade pessoal.
Considerando-se que a graduação é limitada a um determinado número de
anos e que a vida profissional do médico pode se estender por mais de quatro
décadas, período no qual os conhecimentos exigidos do profissional modificam-se
rapidamente, um dos objetivos fundamentais do curso de medicina deve ser o de
desenvolver no estudante a capacidade de aprender a aprender.
Aprender a aprender envolve o desenvolvimento das habilidades de busca,
seleção e avaliação crítica dos dados e das informações disponibilizadas em livros,
periódicos, bases de dados locais e remotas, assim como a utilização das fontes
pessoais de informação, inclusive as advindas da própria experiência vivencial.
O exercício de aprender a aprender exige do estudante o papel de protagonista
no processo de sua aprendizagem e de responsável pela construção do seu
conhecimento.
Desses pilares da educação deriva a importância do currículo cujo conceito é
amplo e inclui praticamente tudo o que se faz na escola, sendo espaço de
conhecimento e de relações. Significa caminho, percurso, processo e discutir currículo
é discutir o projeto educacional da instituição, a escola que temos e a escola que
queremos (GADOTTI, 2008).
Um currículo baseado em competências, que tenha como proposição formar
médicos com consistente preparo técnico, científico, humanístico, político e relacional,
tende a formar profissionais com perfil de liderança, capacidade de comunicação,
sentido de alteridade, empatia, atitudes de escuta e de gerenciamento.

39
PPC – FMJ / 2021

É importante destacar, também, que o currículo orientado por competências


não rejeita a organização disciplinar prevista no currículo tradicional, desde que os
conhecimentos, habilidades e atitudes sejam desenvolvidos no âmbito de diversas
disciplinas ou nas diversas relações existentes entre elas, tendo em vista a realização
de uma ação conjunta. “Não se trata de simplesmente transmitir o conhecimento
acumulado, mas a capacidade de recorrer ao que se sabe para realizar o que se
deseja, o que se projeta” (MACHADO, 2002).
Daí a relevância de ser rever o ensino que ainda se configura em disciplina
isolada, pois sem apresentar uma articulação do conjunto, torna invisíveis as
conexões com a realidade.
Quando Morin (1999), atendendo uma solicitação da Unesco, apresentou um
conjunto de reflexões para repensar a educação para o século XXI, falou sobre o
conhecimento pertinente, como um entre os sete saberes necessários à educação do
futuro, ressaltando a importância da interdisciplinaridade e da contextualização do
conhecimento.
O ensino por disciplina, fragmentado e dividido, impede a capacidade natural
que o espírito tem de contextualizar, é essa capacidade que deve ser
estimulada e deve ser desenvolvida pelo ensino de ligar as partes ao todo e
o todo às partes. Pascal dizia, já no século XVII, e que ainda é válido: “Não
se pode conhecer as partes sem conhecer o todo, nem conhecer o todo sem
conhecer as partes.

Tendo como referência para a construção do currículo o ensino por


competência, a perspectiva interdisciplinar, a contextualização do conhecimento e a
indissociabilidade entre teoria e prática, bem como a responsabilidade pessoal de
cada estudante, a FMJ propõe os seguintes objetivos, em conformidade com as
DCN/2014.

9 OBJETIVOS DO CURSO

9.1 Objetivo Geral

Formar profissionais preparados para realizar o atendimento integral do ser


humano, tendo como base os princípios fundamentais da responsabilidade social, da
ética, da humanização e da excelência técnica.

40
PPC – FMJ / 2021

9.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos para a formação do médico se baseiam em duas


áreas: ÁREA DE FORMAÇÃO GERAL e ÁREA DA PRÁTICA MÉDICA, cada uma se
desdobrando em três eixos:
● Atenção à Saúde;
● Gestão em Saúde e
● Educação em Saúde.
A ÁREA DE FORMAÇÃO GERAL considera que o egresso do curso deve
compreender a importância da diversidade humana (Atenção à Saúde), os princípios,
diretrizes e políticas do sistema de saúde (Gestão em Saúde), assim como a
corresponsabilidade pela própria formação inicial, continuada e em serviço (Educação
em Saúde).
A ÁREA DA PRÁTICA MÉDICA considera que o egresso do curso deve
assumir efetivas práticas competentes, adequadas e oportunas, baseadas em
iniciativas e ações pertinentes que obtenham sucesso em diferentes contextos do
trabalho em saúde.
Entende-se que as duas áreas se interpenetram e se complementam, portanto,
de equilibrada importância.
Seguem os objetivos específicos de cada área e seus desdobramentos:

9.2.1 A Formação Geral na Área de Atenção à Saúde

- Considerar e tratar com equidade a diversidade humana, sob os seus múltiplos


aspectos: gênero, orientação sexual, étnico-racial, socioeconômico, ambiental,
cultural e político, reconhecendo os usuários como protagonistas ativos da
própria saúde;
- Desenvolver o pensamento crítico e conduzir o seu fazer para as evidências
científicas na escuta ativa, tendo em vista a qualidade da atenção em saúde;
- Demonstrar segurança na realização de processos e procedimentos
referenciados em altos padrões da prática médica;

41
PPC – FMJ / 2021

- Evitar riscos, efeitos adversos, danos aos usuários, a si mesmos e aos


profissionais do sistema de saúde, com base em reconhecimento clínico-
epidemiológico;
- Preservar a biodiversidade ambiental no desenvolvimento da prática médica,
respeitando as relações entre ser humano, ambiente, sociedade e tecnologia;
- Respeitar os princípios da ética e da Bioética, assumindo a responsabilidade
profissional para além do ato médico;
- Comunicar-se com os usuários, familiares, comunidade e membros da equipe
profissional de forma empática, sensível, interessada e confiável, preservando
o respeito e a segurança da pessoa sob seus cuidados;
- Promover a equidade no cuidado das pessoas com deficiência;
- Identificar objetivos e responsabilidades entre os profissionais da saúde,
fazendo prevalecer o trabalho em equipe.

9.2.2 A Formação Geral na Área da Gestão em Saúde

- Compreender os princípios, diretrizes e políticas do sistema de saúde, tendo


em vista a futura participação em ações de gerenciamento e administração para
promover o bem da comunidade na qual esteja atuando;
- Promover a organização dos sistemas integrados de saúde para formular e
desenvolver planos terapêuticos individuais e coletivos;
- Promover a melhoria dos indicadores da qualidade de vida e de morbidade,
como profissional de sólida formação geral, com perfil propositivo e resolutivo;
- Tomar decisões com base na análise crítica e nas evidências científicas,
racionalizando e otimizando a aplicação de conhecimentos, metodologias,
procedimentos, instalações, equipamentos, insumos e medicamentos,
buscando produzir melhorias no acesso e na qualidade integral no atendimento
à população;
- Incorporar em sua prática, sempre que possível, as novas tecnologias da
informação e comunicação para acessar bases remotas de dados;
- Exercer liderança nas relações interpessoais, desempenhando ações de forma
eficaz, mediada pela interação, participação e diálogo, sempre visando o bem
estar da comunidade;

42
PPC – FMJ / 2021

- Estimular, com base no trabalho em equipe, a aproximação entre instituições,


serviços, instâncias de controle social, assim como demais setores envolvidos
na atenção integral e na promoção da saúde;
- Participar, de forma articulada, dos campos de ensino e de aprendizagem
relacionados às redes de atenção à saúde, pautando-se em princípios
humanísticos, éticos, sanitários e da economia em saúde.

9.2.3 A Formação Geral na Área da Educação em Saúde

- Responsabilizar-se pela própria formação inicial, continuada e em serviço,


envolvendo-se em ensino, pesquisa e extensão, com autonomia intelectual e
compromisso social;
- Demonstrar curiosidade e espírito crítico, buscando respostas cientificamente
consolidadas, com respeito à origem das fontes;
- Refletir sobre a própria prática e promover a troca de saberes com profissionais
da área da saúde e de outras áreas do conhecimento, tendo em vista o
aprimoramento da colaboração e da qualidade da atenção básica;
- Dominar língua estrangeira para interagir com profissionais de outras partes do
mundo, buscando manter-se atualizado com os avanços da medicina e
divulgando conquistas científicas brasileiras.

9.2.4 A Prática Médica na Área da Atenção em Saúde

A Prática Médica na área da Atenção em Saúde está pautada em


Necessidades Individuais e Necessidades de Saúde Coletiva.

9.2.4.1 Necessidades INDIVIDUAIS

● Quanto à Realização da História Clínica


- Estabelecer relação profissional ética com as pessoas sob seus cuidados,
familiares ou responsáveis;
- Relacionar a técnica semiológica e o raciocínio clínico-epidemiológico com o
conhecimento sobre as evidências científicas;

43
PPC – FMJ / 2021

- Combinar o conhecimento clínico e as evidências científicas com o


entendimento sobre as doenças;
- Identificar situações de emergência;
- Organizar a anamnese, registrando no prontuário os dados relevantes, de
forma clara e legível;
- Utilizar linguagem compreensível no processo terapêutico.

● Quanto à Realização do Exame Físico


- Esclarecer procedimentos, manobras, técnicas do exame físico ou exames
diagnósticos, obtendo consentimento da pessoa sob seus cuidados ou do seu
responsável para realizá-los;
- Demonstrar destreza e precisão técnica na inspeção, palpação, ausculta e
percussão, sempre com postura ética, considerando as diferenças pessoais e
culturais;
- Registrar no prontuário, de forma legível, os sinais verificados na pessoa sob
seus cuidados.

● Quanto à Formulação de Hipóteses e Priorização de Problemas


- Estabelecer hipóteses diagnósticas mais prováveis, relacionando dados da
história e exames clínicos;
- Fazer o prognóstico, informar e esclarecer dúvidas da pessoa sob seus
cuidados, familiares e responsáveis;
- Compartilhar o processo terapêutico, com possível inclusão de práticas
populares testadas que não causem danos à pessoa sob seus cuidados.

● Quanto à Promoção de Investigação Diagnóstica


- Propor e explicar à pessoa sob seus cuidados, ou responsável, a necessidade
da investigação para ampliar, afastar ou confirmar hipóteses diagnósticas,
incluindo aconselhamento genético;
- Solicitar exames complementares, com base nas melhores evidências
científicas, considerando condições de segurança, eficácia e efetividade dos
exames;

44
PPC – FMJ / 2021

- Interpretar resultados dos exames realizados, considerando hipóteses


diagnósticas, condição clínica e contexto da pessoa sob seus cuidados;
- Atualizar prontuários da investigação diagnóstica, de forma clara e objetiva.

● Quanto ao Desenvolvimento e Avaliação de Planos Terapêuticos


- Estabelecer, com base no raciocínio clínico-epidemiológico, em contextos
específicos, planos terapêuticos sob as dimensões de promoção, prevenção,
tratamento e reabilitação;
- Analisar planos terapêuticos, suas implicações e o prognóstico, segundo as
melhores evidências científicas, as práticas culturais de cuidado e cura da
pessoa sob seus cuidados;
- Promover o diálogo entre as necessidades referidas pela pessoa sob seus
cuidados ou responsável e as necessidades dos profissionais da saúde,
estabelecendo pacto sobre as ações de cuidado com outros profissionais,
sempre que necessário;
- Estimular a pessoa, sob seus cuidados a refletir sobre os seus problemas e a
promover o autocuidado;
- Implementar as ações pactuadas, disponibilizando de forma legível as
prescrições e orientações, estabelecendo e negociando o acompanhamento ou
encaminhando a pessoa sob seus cuidados, quando necessário;
- Informar situações de notificação compulsória aos setores responsáveis;

- Considerar a relação custo-benefício das intervenções realizadas, tendo em


vista a escolha da pessoa sob seus cuidados e familiares;
- Atuar, de forma autônoma e competente, nas situações de emergência e de
ameaça à vida;
- Acompanhar e avaliar a efetividade das intervenções realizadas, analisando
dificuldades e valorizando conquistas;
- Revisar o diagnóstico e o plano terapêutico, sempre que necessário;
- Orientar os encaminhamentos de alta, verificando a compreensão da pessoa
sob seus cuidados ou responsável;

45
PPC – FMJ / 2021

- Registrar o acompanhamento e a avaliação do plano terapêutico no prontuário,


tornando-o um instrumento orientador do cuidado integral da pessoa sob seus
cuidados.

9.2.4.2 Necessidades em SAÚDE COLETIVA

- Acessar dados secundários ou informações que incluam o contexto político,


socioeconômico, cultural, ambiental e das relações, discriminações
institucionais, movimentos e valores das populações, em seu território, visando
ampliar a explicação de causas e efeitos, com base na determinação social no
processo saúde-doença;
- Interpretar e utilizar as informações e os dados obtidos, articulando os aspectos
biológicos, psicológicos, socioeconômicos e culturais relacionados ao
adoecimento e à vulnerabilidade de grupos;
- Estabelecer diagnóstico de saúde e reconhecer a necessidade de priorizar
problemas, considerando sua magnitude e existência de recursos para o seu
enfrentamento;
- Participar da discussão e construção de projetos de intervenção em grupos
sociais, orientando-se para a melhoria dos indicadores de saúde, considerando
sempre a sua autonomia e aspectos culturais;
- Estimular ações de promoção e educação em saúde em todos os níveis de
atenção, com ênfase na atenção básica, voltadas às ações de cuidado com o
corpo e a saúde;
- Desenvolver planos voltados para os problemas priorizados;
- Implementar ações, considerando metas, prazos, responsabilidades,
orçamento e factibilidade;

9.2.5 A Prática Médica na Área da Gestão em Saúde

A Prática Médica na área da Gestão em Saúde está pautada em:


Organização do Trabalho em Saúde e Acompanhamento e Avaliação do Trabalho em
Saúde

46
PPC – FMJ / 2021

9.2.5.1 Organização do Trabalho em Saúde

- Identificar a história da saúde, das políticas públicas de saúde no Brasil, da


Reforma Sanitária, dos princípios do SUS, considerando os desafios na
organização do trabalho em saúde, considerando seus princípios, diretrizes e
políticas;
- Identificar oportunidades e desafios na organização do trabalho nas redes de
serviços de saúde, reconhecendo o conceito ampliado de saúde;
- Utilizar diversas fontes para identificar problemas no processo de trabalho,
incluindo a perspectiva dos profissionais, dos usuários, a análise de indicadores
e o modelo de gestão para distinguir riscos, vulnerabilidade de pessoas,
famílias e grupos sociais;
- Reconhecer a importância do trabalho colaborativo em equipes de saúde,
respeitando ordens institucionais do ambiente de trabalho e agindo com
compromisso ético-profissional, evitando a fragmentação do processo de
trabalho em saúde;
- Participar da priorização de problemas em saúde, identificando a sua
relevância, a magnitude e urgência, assim como as implicações imediatas e
potenciais, a estrutura e os recursos disponíveis para resolvê-los.
- Reconhecer as diferentes opiniões e respeitar a diversidade de valores, de
papéis e de responsabilidades no cuidado à saúde;

- Demonstrar criatividade e inovação na construção de planos de intervenção;


- Participar da implementação de ações, favorecendo a tomada de decisão
baseada em evidências científicas, na eficiência, na eficácia e na efetividade
do trabalho em saúde.

9.2.5.2 Acompanhamento e Avaliação do Trabalho em Saúde

- Utilizar as melhores evidências, dos protocolos e diretrizes cientificamente


reconhecidos, para promover o máximo benefício à saúde das pessoas,
segundo padrões de qualidade e segurança;

47
PPC – FMJ / 2021

- Favorecer a articulação de ações, profissionais e serviço, tendo em vista


promover a organização de sistemas integrados da saúde;
- Participar de reflexão coletiva sobre o processo de trabalho em saúde e sobre
planos de intervenção;
- Formular e receber críticas, de forma respeitosa, criando um ambiente solidário
de trabalho;
- Estimular o compromisso da equipe, transformando as práticas e a cultura
organizacional do local de trabalho, no sentido de defender a cidadania e o
direito à saúde.

9.2.5.3 A Prática Médica na Área da Educação em Saúde

A prática médica na área da Educação em Saúde organiza-se em três eixos:


Identificação da necessidade de aprendizagem individual e coletiva; Promoção da
construção e socialização do conhecimento; Promoção do pensamento científico e
crítico e apoio à produção de novos conhecimentos
- Desenvolver a curiosidade e a capacidade de aprender em todos os momentos
do trabalho em saúde;
- Identificar as necessidades de aprendizagem própria, das pessoas sob seu
cuidado e dos responsáveis, dos cuidadores, ou da comunidade, respeitando o
conhecimento prévio e o contexto sociocultural de cada um;
- Escolher estratégias interativas para construir e socializar os conhecimentos,
segundo as necessidades de aprendizagem identificadas (idade, escolaridade e
inserção social das pessoas);
- Compartilhar conhecimento com pessoas sob seus cuidados, responsáveis,
familiares, grupos e outros profissionais, levando em conta o interesse de cada
segmento, construindo novos significados para o cuidado em saúde;
- Utilizar os desafios do trabalho para aplicar o raciocínio científico, buscando
dados e informações, formulando perguntas e hipóteses pertinentes;
- Analisar criticamente fontes, métodos e resultados no sentido de avaliar
evidências e práticas no cuidado, na gestão do trabalho e na educação dos
profissionais da saúde, pessoas sob seu cuidado, familiares e responsáveis;

48
PPC – FMJ / 2021

- Identificar a necessidade da produção de novos conhecimentos em saúde, com


base no diálogo entre a própria prática e a produção científica;
- Favorecer o desenvolvimento científico e tecnológico voltado para a atenção das
necessidades de saúde individuais e coletivas por meio da disseminação das
melhores práticas e do apoio à realização de pesquisas de interesse da
sociedade.

É importante destacar, ainda, que os objetivos específicos ora elencados


constituem um padrão nacional que, após análise cuidadosa dos professores, deverão
servir como referência para o estabelecimento de critérios na definição dos objetivos
de cada área na construção dos planos de ensino.
Ao considerar os eixos da Atenção à Saúde, Gestão em Saúde e Educação
em Saúde, as DCN propõem o entendimento de que a educação médica deverá ser
global, norteada pela articulação entre formação geral e formação para a prática
médica, possibilitando ao egresso do curso resolver, com sucesso, os problemas e os
dilemas de sua profissão, seja em situações de atendimento à saúde individual ou à
saúde coletiva.

10 HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

No ano de 2000, foi estruturado o primeiro Projeto Pedagógico do curso de


Medicina da FMJ, aprovado pela Congregação e, posteriormente, pelo Conselho
Estadual de Educação.
Em 2001 foram instituídas as DCN para o curso de Medicina, com base na
Resolução CNE/CES Nº 4, de 7 de novembro que, segundo Bollela e Martins (2010),
incorporava conceitos modernos para a época, tornando-se uma referência para a
formação de médicos do país, uma vez que estabeleciam competências gerais e
específicas e traçavam o perfil do egresso, privilegiando no currículo as necessidades
da população e os princípios do SUS, com foco na interdisciplinaridade e na
integração das práticas de ensino e assistenciais.
Desde a publicação das referidas Diretrizes, professores e gestores das
escolas médicas e, entre elas a FMJ, iniciaram uma série de questionamentos e
debates sobre os rumos da educação médica e sobre qual seria o modelo curricular

49
PPC – FMJ / 2021

mais adequado para atender as novas orientações e as necessidades básicas de


cuidados e atenção à saúde da população.
Nesse período a FMJ estreitou as suas relações com a Associação Brasileira
de Educação Médica (ABEM) e com outras escolas médicas brasileiras com o objetivo
de trocar experiências e discutir possibilidades de como fazer as mudanças
curriculares de tal modo que pudessem oferecer sólida formação aos egressos do
curso para uma atuação eficiente no futuro e, ao mesmo tempo, garantir a
sustentabilidade do próprio Sistema Único de Saúde.
Tendo como base o perfil do egresso e os objetivos de aprendizagem
delineados nas DCN, assim como a troca de experiências com outras escolas,
principalmente em congressos regionais e nacionais da ABEM e, considerando,
sobretudo as necessidades loco regionais, a FMJ iniciou o trabalho de revisão da sua
matriz curricular, principalmente no que se referia à carga horária das disciplinas;
iniciou a divisão das turmas em pequenos grupos (do 1º ao 4º ano), promovendo o
revezamento desses grupos nas disciplinas semestrais e reorganizou todos os planos
de ensino, considerando: revisão das ementas, definição dos objetivos, adequação
de conteúdo, diversificação dos métodos de ensino e dos critérios de avaliação para
torná-los mais representativos e válidos.
Em 2007, a escola participou do projeto de Avaliação das Tendências de
Mudanças no Curso de Graduação das Escolas Médicas Brasileiras, uma pesquisa
coordenada pela Comissão de Avaliação das Escolas Médicas (CAEM), que
caracterizava a tipologia da escola conforme o conjunto de ações efetivadas e
predominantes na implementação das mudanças propostas, podendo ser
considerada como uma escola avançada; inovadora com tendência à avançada;
inovadora com tendência tradicional e tradicional, caracterização esta proposta por
LAMPERT, 2009.
A análise dos dados obtidos classificou a FMJ como inovadora com tendência
a avançada pelo trabalho que vinha realizando e pelas negociações que já ocorriam
com a Secretaria de Saúde do Município de Jundiaí, visando à integração efetiva e
permanente entre a formação médica e os serviços de saúde, parceria esta que se
consolidou, ainda em 2007, com base no convênio firmado com o GITES.
Nesse mesmo ano, considerado de grandes conquistas didático-pedagógicas
para o redirecionamento do currículo da escola, ocorreu o 1º Fórum oficial de

50
PPC – FMJ / 2021

Educação Médica da FMJ, na cidade de Pouso Alegre (MG), reunindo Diretoria,


Docentes de todos os Departamentos, Coordenador do Curso, Assessoria
Pedagógica, representantes dos estudantes e dos demais setores da escola para
participar de oficinas coordenadas por um consultor especializado contratado pela
escola com os objetivos de discutir as bases da avaliação institucional pelo Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e de traçar um planejamento
estratégico, levando em conta as expectativas da FMJ para os anos subsequentes.
Com a colaboração dos grupos, foram apresentadas e classificadas as
fragilidades e as potencialidades da escola para que, de forma participativa, fossem
traçadas metas e ações para a escola, tomando como referência questões sociais,
políticas, acadêmicas e profissionais.
Outros Fóruns foram organizados pela Coordenação do Curso em parceria com
a Assessoria Pedagógica, sempre tematizando questões advindas da dinâmica do
trabalho educativo, buscando melhorias para a escola e a constante atualização do
currículo.
A FMJ sempre demonstrou interesse em discutir temas relacionados à
educação tanto que, entre outros eventos marcantes, no ano de 1980 o Prof. Paulo
Freire foi convidado para proferir uma palestra dirigida aos professores e alunos,
sendo esse evento considerado um marco de referência na história da escola como
espaço de reflexão conjunta sobre educação.
A publicação de novas DCN em 2014 renovou os desafios, motivando outros
debates sobre atualização curricular, culminando com a realização de um Fórum em
2018 com o tema “A escola que temos e a escola que desejamos”, em comemoração
aos 50 anos da FMJ.

10.1 Fóruns de Educação Médica

ANO EVENTO
1980 Palestra Prof. Paulo Freire
2007 Fórum de Educação Médica: Perspectivas para a FMJ
- Pouso Alegre
2008 Pré-Fórum/Fórum Paradigmas na Formação Médica

2009 Fórum Discussão sobre Internato

51
PPC – FMJ / 2021

2010 Fórum Integração Básico-Clínica

2011 Fórum sobre Avaliação


2013 Fórum sobre Diretrizes Curriculares Nacionais.

2014 a Fórum Permanente: Reuniões semanais do NDE, Planejamentos de


2017 Ensino, Conselhos de Classe e Conselhos de Alunos

2018 Pré-Fórum / Fórum 50 Anos de FMJ


Planos e Metas Institucionais para os Próximos Anos

Algumas das ações já realizadas pós-fóruns:


• Inserção precoce do estudante na Rede Pública de Saúde;
• Ampliação da Atenção Básica no Internato (5º e 6º anos);
• Ampliação dos cenários de prática (1º ao 6º ano);
• Implantação do Ciclo Multiprofissional no Internato;
• Aproximação FMJ/ SMS/ HCSVP/HU;
• Consolidação do GITES;
• Dinamização da Fundação Jayme Rodrigues;
• Promoção de cursos e oficinas de Desenvolvimento Docente;
• Informatização do prontuário longitudinal dos estudantes;
• Implantação do Conselho de Classe;
• Avaliação Conceitual do Internato;
• Revisão de todos os Planos de Ensino e publicação no site da FMJ;
• Elaboração do Manual do Acadêmico e do Manual do Internato;
• Avaliação longitudinal do curso pelos estudantes que concluem o 6º
(egressantes);
• Implantação do Fórum de Alunos;
• Dinamização do Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE);
• Constituição do NDE;
• Criação do NAG;
• Revisão da carga horária do curso;
• Atualização de Disciplinas para compor a Matriz Curricular;
• Divisão das turmas em grupos menores de alunos;
• Reestruturação do Laboratório de Habilidades;
• Criação do Laboratório de Simulação Realística;

52
PPC – FMJ / 2021

• Ampliação dos Laboratórios de Informática;


• Ampliação da capacidade do Wi-fi;
• Revisão do Planejamento Estratégico;
• Revisão do Regimento Escolar;
• Implantação do OSCE;
• Implantação do Teste de Progresso;
• Experiências de Integração entre disciplinas do NÚCLEO BÁSICO;
• Iniciativas para a utilização de metodologias ativas;
• Ampliação do uso de tecnologias aplicadas à Educação;

10.2 Estrutura Curricular

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) iniciou em 2014 as reuniões regulares


uma vez por semana, tendo como principal objetivo colaborar na redefinição do Plano
Estratégico de Desenvolvimento da Escola, com base nas fortalezas e nas fragilidades
institucionais apontadas nos Fóruns de Educação Médica; nos dados levantados pela
Comissão Própria de Avaliação (CPA) e na necessidade de nova atualização da
matriz curricular.
Mudanças foram implantadas em 2015 e nos anos subsequentes, buscando
sempre manter o equilíbrio da carga horária e, ao mesmo tempo, promover a inclusão
de disciplinas e a revisão de suas nomenclaturas.
A estrutura curricular, entretanto, até o momento, se mantém em dois anos
básicos, dois anos clínicos e o Internato com duração de dois anos.
Desde então, a desejável integração vertical e horizontal dos três núcleos tem
encontrado suporte no incentivo da coordenação de curso e no apoio da assessoria
pedagógica junto às iniciativas de docentes que já promovem, ou planejam promover
interfaces entre as disciplinas do mesmo ano do curso e/ou de anos diferentes.
Esse período de transição é considerado altamente desafiador e positivo para
uma inovação curricular mais profunda que suscite a superação do modelo que
mantém as disciplinas isoladas na matriz curricular e estimule, cada vez mais, a
construção de projetos que ampliem as possibilidades de uma abordagem mais
integrada dos conhecimentos, tendo em vista uma aprendizagem sólida e significativa,

53
PPC – FMJ / 2021

de acordo não só com as DCN, mas também com a tendência contemporânea da


educação médica no Brasil e no mundo.
Possíveis mudanças, nesse sentido, estão sempre presentes nas pautas do
NAG, do NDE e nas discussões da Coordenação de Curso e da Assessoria
Pedagógica com os Coordenadores de Departamentos e seus professores.
Até então, no 1° e 2° anos do curso há disciplinas anuais e semestrais, sendo
a maior parte delas ministrada com a turma dividida em grupos menores. No 3° e no
4° ano há predominância de disciplinas semestrais, ministradas, quase a totalidade,
em grupos menores em sistema de rodízio que alterna as turmas semestralmente.
No Internato (5° e 6° anos), os alunos são organizados em seis grupos,
passando por um período de tempo equitativo em cada ciclo do estágio. Os ciclos do
5º ano são: Cirurgia, Clínica Médica, Pediatria, Tocoginecologia, Saúde Coletiva e
Multiprofissional. No 6° ano são: Cirurgia, Pediatria, Tocoginecologia Clínica Médica,
Ambulatórios e Estágio Optativo.

10.2.1 Núcleos das Disciplinas Básicas, Clínicas e Internato

Atualmente já existe volumosa literatura que aborda a dicotomia presente nos


cursos organizados em ciclos/núcleos. A maioria deriva da mesma ideia: a separação
do ensino em etapas, pressupondo ser uma delas essencial à continuidade das
outras, mas paradoxalmente funcionando de forma independente e desconexa.
O entendimento do que é básico geralmente não é bem definido, podendo
ocorrer repetição de conteúdos e a não-abordagem de outros, considerados
relevantes para o curso.
Partimos do pressuposto de que durante os dois primeiros anos da formação
médica, é essencial a organização do ensino denominado básico, porém, esse
“básico” deve prever o ensino combinado e integrado com as diferentes disciplinas,
considerando-se a importância da interdisciplinaridade na formação do estudante e
tendo como norte a integração dos conhecimentos, o paradigma da integralidade, a
continuidade longitudinal do curso e o foco na sua proposta pedagógica.
Entendemos que o papel do ensino básico deve ir muito além das aulas
expositivas e práticas de laboratório, cabendo-lhe o compromisso de encorajar o
estudante para uma atitude científica, rigorosa, para fazer julgamentos claros e

54
PPC – FMJ / 2021

perceber a importância da articulação dos conhecimentos para consolidar a sua


formação profissional e pessoal.
A contínua revisão curricular da FMJ apoia-se na premissa do equilíbrio entre
a ciência biológica e a social, sempre em conformidade com os espaços de formação
onde a teoria e a prática se entrecruzam.
Mesmo reconhecendo que a atual organização curricular da escola, em três
núcleos, pode dificultar a operacionalização desse formato em curto prazo, há um
entendimento comum de que tais princípios devem estar presentes nas futuras
reestruturações curriculares.
Atualmente, já existem práticas inovadoras de docentes que buscam a
interdisciplinaridade e a contextualização dos conhecimentos práticos e teóricos,
desde os anos iniciais.
Alguns exemplos podem ser citados, embora não sejam os únicos:
● Há alguns anos, as disciplinas de Anatomia, Bioquímica e Biofísica,
Embriologia e Biologia Celular e Tecidual (1º ano) já constroem em conjunto
seus planos de ensino anuais, aproximando conteúdos afins e realizando
atividades em parceria;
● Embora a disciplina de Anatomia esteja concentrada no 1º ano pela matriz
curricular, os professores realizam atividades interdisciplinares com a disciplina
de Fisiologia, nas aulas do 2º ano;
● As disciplinas de Fisiologia, Farmacologia e Propedêutica promovem leitura de
artigos e estudo de casos clínicos integrados;
● Professores de várias especialidades participam das aulas de Anatomia,
fazendo relações interdisciplinares entre os conteúdos tratados e a aplicação
dos conceitos na prática médica cotidiana;
● A disciplina de Parasitologia realiza pesquisa de campo em parceria com as
Disciplinas de Saúde Coletiva;
● O Projeto Corpo Humano, coordenado por um dos professores de Anatomia
(que será descrito posteriormente como projeto de extensão) envolve em um
único trabalho outras disciplinas do 1º ano, possibilitando atividades
interdisciplinares que envolvem a construção de um macro modelo relativo a
um dos Sistemas do corpo humano e a organização de estações relacionadas
ao tema, em vários espaços da escola.

55
PPC – FMJ / 2021

Para finalização do projeto, a comunidade estudantil do município é convidada


para participar de visitas e de dinâmicas diversificadas, monitoradas pelos próprios
estudantes.
Essa integração interdisciplinar e o desenvolvimento de um projeto comum,
além de relacionar conceitos e consolidar conhecimentos, promovem habilidades de
planejamento, comunicação, organização, princípios de trabalho coletivo, assim como
atitudes de respeito, colaboração e iniciativa que contribuem tanto para o
autoconhecimento como para o surgimento de lideranças.
● As Ligas, coordenadas por professores, também realizam ações
interdisciplinares por meio de metodologias ativas com o objetivo de integrar os
processos de ensino e de aprendizagem com os serviços de saúde, articulando
conteúdos teóricos e práticos para incentivar a proatividade dos alunos na
busca independente de novos conhecimentos, assim como o interesse pela
iniciação científica. Essas Ligas, que serão citadas ao longo do PPC, têm
relevante papel na introdução do estudante ao pensamento reflexivo, na
medida em que estimulam conexões entre as experiências vividas e os
conteúdos conceituais, muitas vezes destituídos de um sentido mais amplo se
ficarem restritos a uma abordagem apenas teórica na sala de aula ou limitados
à leitura de um livro de medicina.
● A construção de mapas conceituais pelos professores de Bioquímica e de
Embriologia e Biologia Celular, por sua vez, constituem exemplos de trabalho
interdisciplinar, pois envolvem conceitos de Anatomia, Genética e
Microbiologia, entre outras disciplinas.
Os estudos de caso estão fortemente presentes na maior parte das disciplinas
ao longo do curso e todos os planos de ensino ficam disponíveis no site da escola
para que os professores interessados possam fazer consultas, sem dificuldades, para
conhecer os conteúdos previstos do 1º ao 6º ano e selecionar casos compatíveis com
os conhecimentos prévios dos estudantes.
A recente inauguração do Centro de Habilidades e Simulação Realística
(CHASIM) representa também uma importante oportunidade para que as aulas
previstas pelas diversas disciplinas sejam organizadas, de forma interdisciplinar, em
cenários de baixa, média e alta fidelidade ao longo do curso, uma vez que as
experiências de simulação realística, complementadas pelas vivências reais em

56
PPC – FMJ / 2021

outros espaços de prática como UBS, ambulatórios ou hospitais, são fundamentais


para a formação dos profissionais de saúde.
No período em que as disciplinas da Clínica Médica e da Cirurgia se fazem
mais presentes (3º e 4º anos) e os cuidados com a atenção à saúde individual
começam a prevalecer sobre a saúde coletiva, é desejável, conforme o Art. 9º das
DCN, e com base nas recomendações dos avaliadores do Sistema de Avaliação das
Escolas Médicas (SAEME), em 2016, que não haja ruptura com uma visão mais ampla
da prevenção e promoção da saúde das populações para se adotar uma visão
exclusivamente individual e curativa, hospitalocêntrica.
Nessa linha, as experiências concomitantes em diferentes cenários de prática,
além de ambulatórios e hospitais, representam uma importante oportunidade para
ampliar as vivências dos estudantes do Núcleo Clínico que, sendo adequadamente
exploradas, podem representar o divisor de águas para o ingresso pleno do estudante
no internato e para a configuração do perfil desejado à formação dos futuros médicos,
conforme prevê a proposta pedagógica deste projeto.
Destaca-se que algumas disciplinas do 3º ano e várias do 4º ano
complementam as aulas teóricas com o atendimento e hospitais. As articulações
interdisciplinares entre as diversas especialidades da Clínica Médica e entre as
especialidades Cirúrgicas também têm apresentado constante progresso.
Encontra-se em estudo, uma promissora iniciativa dos professores da Clínica
Médica para executar, com esses estudantes, um projeto de clínica integrada, com o
objetivo de estruturar atividades interdisciplinares no Ambulatório de Especialidades
da escola.
O NDE, em conjunto com o NAG, Coordenação de Curso, Assessoria
Pedagógica e Assessoria de Planejamento têm como prioridades para os próximos
anos, a reestruturação desse período do curso (3º/4º anos) e a ampliação das
interfaces entre os núcleos das disciplinas básicas e clínicas, com foco em:
● Projetos Integradores;
● Diversidade dos cenários de prática;
● Novas parcerias entre a academia e os serviços de saúde;
● Metodologias ativas;
● Utilização de tecnologias aplicadas à educação.

57
PPC – FMJ / 2021

Quanto ao Internato (5º e 6º anos), a relação teórico-prática ocorre de forma


intensiva e contínua sob a orientação científica e didática do corpo docente da
faculdade, prioritariamente, e do corpo clínico do Hospital Universitário ou das
Instituições de Saúde conveniadas com a faculdade.
A fundamentação teórica acontece muito em função dos casos acompanhados
na prática, seja nas vivências junto às comunidades na Atenção Básica, seja nos
ambulatórios e nos hospitais, uma vez que os conteúdos previstos nos planos de
ensino de cada área, de um modo geral, mantém grande proximidade com os casos
prevalentes nesses cenários.
O internato possui regulamento próprio, com base na Lei nº. 11.778/2008, que
normatiza todos os procedimentos dos estágios. Adota o sistema de rodízio e
avaliação conceitual que considera conhecimentos, habilidades e atitudes.
Esses dois anos são avaliados muito positivamente pelos internos dos últimos
anos e tem incorporado importantes mudanças, como a ampliação dos cenários de
prática tanto em Unidades Básicas de Saúde de Jundiaí, como no Hospital Regional
de Jundiaí, administrado pelo Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês.
Embora a FMJ mantenha uma trajetória de constante evolução, sabe-se que
muito ainda haverá que se construir para manter-se sempre sintonizada com as
rápidas transformações do mundo contemporâneo.
Não serão apenas as alterações de matriz curricular que farão a diferença, mas,
sim, uma atitude de abertura frente aos paradigmas educacionais inovadores e aos
avanços das tecnologias aplicadas à educação.
Espera-se que nos próximos anos essas iniciativas, assim como outras que se
anunciam, e são promissoras, consolidem-se e a escola adote a integração horizontal
e vertical do curso como um todo, como um projeto institucional.
Já existe uma proposta inicial de Projeto Integrador que deverá passar pela
análise do NDE para as devidas considerações, modificações e aperfeiçoamento.

58
PPC – FMJ / 2021

PROPOSTA DE PROJETO INTEGRADOR

Diretrizes
Curriculares
Nacionais

Visão, Missão e
Valores da FMJ

Projeto Pedagógico do Curso


Proposta Pedagógica

Projeto Integrador

Área Saúde Clínica Cirurgia G.O.


Geral
Ped.
Básica Coletiva Médica

Planos de Planos de Planos de Planos de Planos de Planos de


Ensino Ensino Ensino Ensino Ensino Ensino

59
PPC – FMJ / 2021

11 MATRIZ CURRICULAR

60
PPC – FMJ / 2021

12 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares obrigatórias, em atendimento às Diretrizes


Curriculares Nacionais (DCN/2014) e às normas legais pertinentes, estão previstas na
matriz curricular do curso e têm a finalidade de enriquecer o processo de formação
global do graduando, tendo como objetivos: complementar a formação acadêmica,
cultural e social do estudante; ampliar a construção de conhecimentos, habilidades e
atitudes em atividades diversificadas para além da sala de aula; favorecer o
relacionamento entre grupos e a convivência com as diferentes realidades sociais;
promover a inter e a transdisciplinaridade do currículo; propiciar a prática de estudos
independentes, tendo em vista a progressiva autonomia intelectual; fortalecer a
articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual/ coletiva e a
participação em atividades de extensão, promovendo a humanização e a formação
cidadã do estudante.
A integralização das Atividades Complementares, desenvolvidas ao longo do
curso, é condição necessária para a colação de grau e deverá ocorrer durante o
período em que o aluno estiver regularmente matriculado. Poderão ser cumpridas
desde o ingresso no curso até o quarto ano, obedecendo à carga horária total mínima
de 200 horas, distribuídas em cinco ou mais tipos de atividades complementares
reconhecidas em Regulamento próprio.
O estudante que não cumprir a carga horária total mínima de 200 horas até o
quarto ano, poderá cumpri-la, excepcionalmente, no quinto e sexto anos, desde que
autorizado pela Coordenação de Curso.
As Atividades Complementares podem ser oferecidas pela FMJ ou por
instituições oficialmente reconhecidas.
São exemplos de atividades curriculares que podem ser convalidadas:
congressos, palestras, campanhas de saúde, campanhas educativas, iniciação
científica, publicação de artigos, representação acadêmica, eventos culturais.

61
PPC – FMJ / 2021

13 CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos conceituais, considerados relevantes para o médico em


formação, estão registrados nas atuais DCN e relacionados com todo o processo
saúde-doença do cidadão, da família, da comunidade e dos serviços públicos
referenciados do município, visando à integralidade das ações do cuidar em saúde.
Destacam-se entre eles:
● As bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da
estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, aplicados aos
problemas da prática e na forma como o médico o utiliza;
● Os determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos,
ecológicos, éticos e legais, nos níveis individual e coletivo do processo saúde-
doença;
● Os fundamentos do processo saúde-doença do indivíduo e da população, em
seus múltiplos aspectos de determinação, ocorrência e intervenção;
● O domínio da propedêutica médica para realizar história clínica e exame físico;
● Conhecimento fisiopatológico dos sinais e sintomas; capacidade reflexiva e
compreensão ética, psicológica e humanística da relação médico-pessoa sob
cuidado;
● Diagnóstico, prognóstico e conduta terapêutica nas doenças que acometem o
ser humano em todas as fases do ciclo biológico, considerando-se os critérios
da prevalência, letalidade, potencial de prevenção e importância pedagógica;
● Promoção da saúde e compreensão dos processos fisiológicos dos seres
humanos – gestação, nascimento, crescimento e desenvolvimento,
envelhecimento e morte, bem como atividades físicas, desportivas e as
atividades relacionadas ao meio social e ambiental;
● Temas transversais que envolvam conhecimentos, vivências e reflexões
sistematizadas acerca dos direitos humanos e de pessoas com deficiência,
educação ambiental, ensino de Libras (Língua Brasileira de Sinais), educação
das relações étnico-raciais e história da cultura afro-brasileira e indígena;
● Compreensão e domínio das novas tecnologias da comunicação para acesso
a base remota de dados e domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira,
que seja, preferencialmente, uma língua franca.

62
PPC – FMJ / 2021

14 OS CENÁRIOS DE PRÁTICA

Conforme colocado anteriormente, as DCN de 2001 já apontavam para a


necessidade da interação ativa dos estudantes com os usuários e profissionais de
saúde desde o início de sua formação. Tais DCN destacavam também a necessária
formação médico-acadêmica vinculada às necessidades sociais de saúde, com
ênfase no SUS, através da integração ensino-serviço.
Para se adequar a essas Diretrizes, as escolas médicas procuraram rever os
seus modelos de ensino, muitas vezes conservadores e tradicionais, norteados pelo
paradigma biomédico, curativo e individual para buscar um novo paradigma que
colocasse em destaque a importância dos três níveis de atenção à saúde.
A mudança de perspectiva previa a inserção dos estudantes em novos cenários
de prática nos quais poderiam atuar, ampliando, consideravelmente, as possibilidades
de problematizar a realidade de saúde da população, identificando tanto os problemas
dos serviços de saúde como as condições de vida dos seus usuários.
Para a FMJ não foi uma trajetória fácil de ser trilhada, pois a reorganização das
disciplinas exigiu reuniões, discussões e debates, avanços e recuos, especialmente
aquelas que tratavam da saúde coletiva, na tentativa de encontrar as melhores
propostas para viabilizar a ampliação desses cenários de prática.
Tal situação é confirmada por Stella et al (2009), quando diz que, embora os
cursos procurassem oferecer ensino prático nos três níveis de atenção à saúde, ainda
existiam muitas dificuldades, as quais requeriam a criação de novas políticas capazes
de possibilitar mudanças efetivas.
A superação das inúmeras dificuldades enfrentadas junto à Secretaria de
Saúde de Jundiaí e a conquista do convênio firmado, por meio do GITES, possibilitou
à FMJ ampliar gradativamente seus cenários de prática atingindo, atualmente, uma
extensa rede de serviços públicos, conforme demonstra a tabela que segue.

63
PPC – FMJ / 2021

1º ano 2º ano 3º ano 5º ano 6º ano


Unidade Unidade Básica Unidade Básica Unidade Básica Unidade Básica de
Básica de de Saúde Novo de Saúde São de Saúde São Saúde São Camilo
Saúde Horizonte Camilo Camilo
Morada das
Vinhas
Unidade Unidade Básica Unidade Básica Unidade Básica Unidade Básica de
Básica de de Saúde de Saúde de Saúde Saúde Esplanada
Saúde São Corrupira Corrupira Agapema
Camilo
Unidade Unidade de Unidade Básica Unidade Básica Unidade Básica de
Básica de Saúde da Família de Saúde de Saúde Morada Saúde Maringá
Saúde Vila Parque Ivoturucaia das Vinhas
Rami Centenário
Unidade de Unidade Básica Unidade Básica Unidade Básica Unidade Básica
Saúde da de Saúde de Saúde Rio de Saúde Eloy Tulipas
Família Guanabara Acima Chaves
Parque
Centenário
Unidade Unidade Básica Unidade Básica Unidade Básica Unidade de Saúde
Básica de de Saúde São de Saúde Morada de Saúde da Família Vila
Saúde Camilo das Vinhas Fazenda Grande Marlene
Tamoio
Unidade Unidade Básica CAPS Adulto Unidade Básica de
Básica de de Saúde Tulipas Saúde Rami
Saúde Novo
Horizonte
Unidade Unidade Básica CAPS INFANTO- Unidade Básica
Básica de de Saúde Morada JUVENIL Esplanada
Saúde Vila das Vinhas
Marlene
Unidade Unidade Básica CEREST Unidade Básica de
Básica de de Saúde Tarumã Saúde Eloy Chaves
Saúde
Tulipas
Unidade Unidade de Zoonozes Unidade Básica de
Básica de Saúde da Família Saúde Fazenda
Saúde Vila Marlene Grande
Guanabara
Unidade Unidade Básica NAPD Unidade Básica de
Básica de de Saúde Tamoio Saúde Hortolândia
Saúde
Corrupira
CTA Consultório na Unidade Básica
Rua Ivoturucaia
ZOONOZES CAPS AD Clínica da Família –
Novo Horizonte
CAPS INFANTO- NASF Unidade Básica
JUVENIL Anhangabaú
CAPS AD CECCO
CAPS Adulto III Clínica da Família
– Novo Horizonte
NAPD

64
PPC – FMJ / 2021

* Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Adulto; Centro de Atenção Psicossocial


(CAPS) Infanto-Juvenil; Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST);
Zoonoses; Núcleo de Assistência à Pessoa com Deficiência (NAPD); Consultório de
Rua; Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF); Centro de Convivência, Cultura,
Trabalho e Geração de Renda (CECCO); Centro de Testagem e Aconselhamento de
Jundiaí (CTA).
Nos dias atuais, o vínculo da FMJ com a Secretaria de Saúde de Jundiaí
encontra-se consolidado e representa um importante diferencial para a formação dos
estudantes, uma vez que desde os anos iniciais, até a conclusão do curso, eles têm a
oportunidade de conhecer in loco os princípios do SUS, considerados fundamentais
na construção das competências para enfrentar, no futuro, os desafios que poderão
surgir nos contextos de trabalho.
Paralelamente aos cenários de prática da Atenção Básica, a escola conta,
ainda, com:
 Hospital Universitário da FMJ (citado anteriormente), que constitui um cenário
privilegiado, uma vez que atende 100% da demanda de alta complexidade da
população materno-infantil do município de Jundiaí e a demanda dos demais
municípios da região;
 Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, um hospital-escola no qual os
estudantes, acompanhados de docentes e de professores colaboradores,
desenvolvem práticas assistenciais clínicas e cirúrgicas de média e alta
complexidade, incluindo urgências em medicina dirigidas à população adulta e
idosa do município e região;
 Hospital Regional de Jundiaí, classificado como estratégico, e de referência,
em atendimento de média complexidade;
 Ambulatório de Especialidades;
 Laboratórios que atendem as Disciplinas de Anatomia, Bioquímica,
 Histologia, Patologia e Parasitologia;
 Laboratório de Habilidades;
 Laboratório de Simulação Realística;
 Clínica de Gerontologia;
 Laboratórios de Informática (Unidades 1 e 2);
 Escolas de Ensino Fundamental e Creches Municipais.
65
PPC – FMJ / 2021

Cenários reais de prática bem estruturados, sejam eles em serviços de saúde


da rede pública ou escolas, sejam em hospitais, ou ambulatórios, podem oferecer aos
futuros médicos, não somente uma boa qualificação profissional de forma longitudinal
e hierarquizada, de complexidade tecnológica crescente e ordenada mas, sobretudo,
uma rica oportunidade para colaborar com o desenvolvimento do próprio Sistema de
Saúde que precisa ser constantemente aperfeiçoado, visando o pleno atendimento da
população.
Por outro lado, essa diversidade de cenários, aliada à base científica das aulas
práticas e teóricas, ancoradas em casos reais no conjunto das disciplinas, constitui
um fator diferenciado e propício para oferecer aos egressos do curso uma formação
geral e humanizada, em conformidade com a proposta pedagógica deste projeto.

15 CORPO DISCENTE

15.1 Perfil dos Estudantes do Curso

A metodologia para traçar o perfil sócio-econômico-cultural dos estudantes


baseia-se na organização de um questionário semiestruturado, elaborado pela
Assessoria Pedagógica e aplicado anualmente no mês de abril, quando o grupo de
ingressantes se encontra mais estabilizado em relação às transferências e matrículas.
Tem por finalidade detectar os diversos fatores que podem interferir na dinâmica da
formação dos estudantes e favorecer a organização de um planejamento de ensino
focado nas características e necessidades do grupo classe.
Os dados obtidos nos quatro últimos anos revelam que a faixa etária dos
ingressantes está entre 18 e 21 anos, com aumento significativo da presença
feminina; as famílias, compostas geralmente por quatro pessoas têm na origem um
forte componente europeu.
Não trabalham, na sua totalidade e 96% dos pais são os responsáveis
financeiros pelo curso, com um impacto de moderado para alto no orçamento da
família; são procedentes de diversas cidades do interior de São Paulo e da própria
capital, sendo a minoria procedente de outros Estados e do município de Jundiaí.

66
PPC – FMJ / 2021

Residem nas redondezas da escola, geralmente em “repúblicas”, mas há os


que preferem morar sozinhos e, quanto ao lazer, as principais atividades são cinema,
esporte e música.
A maioria alega possuir bom domínio da língua inglesa e pouco domínio de
outras línguas estrangeiras; utilizam frequentemente o computador como instrumento
para digitar trabalhos solicitados pelos professores e os celulares para comunicação
nas redes sociais e para obter informações. Um número relativamente grande de
estudantes utiliza recursos tecnológicos para pesquisa de assuntos relacionados às
aulas.
Depois de tentarem passar nos vestibulares de escolas públicas tradicionais,
grande parte diz escolher a FMJ como primeira opção, pela qualidade do ensino e por
indicação de profissionais que já atuam na área da saúde.
A maioria dos pais possui formação superior e muitos trabalham na área da
saúde, nota-se, porém que, nos últimos anos, há uma tendência para outras
profissões ligadas ao Direito, ao comércio, empresas e às Engenharias por parte dos
pais e, quanto às mães, predominam profissões ligadas à docência, Direito,
Odontologia ou às atividades do lar.
Têm pequena participação em eventos que podem contribuir para ampliar a
formação cultural, tais como: teatro, leitura de livros não relacionados ao curso, leitura
de jornais e revistas, entre outros.
A maior parte deles não pratica esporte (com exceção dos que participam da
Atlética) mas, como no 1º ano do curso a Educação Física é obrigatória, frequentam
a academia que a escola disponibiliza, com a supervisão de um professor e de
estagiários.
Dizem frequentar pouco os espaços de convivência da faculdade, tais como
Diretório Acadêmico e Atlética, talvez pelo fato de estarem chegando à faculdade, uma
vez que a presença nesses espaços tende a aumentar não só pela maior socialização
com os veteranos, mas pelas reformas realizadas nas duas Unidades da escola para
tornar mais confortáveis e acolhedores os locais reservados para a convivências de
todos. A biblioteca e os laboratórios de Informática são os espaços mais utilizados
pelos ingressantes.

67
PPC – FMJ / 2021

16 CORPO DOCENTE

16.1 Perfil do Corpo Docente

O corpo docente é constituído por professores nas seguintes categorias:


I. Professor Auxiliar;
II. Professor Assistente;
III. Professor Adjunto;
IV. Professor Associado;
V. Professor Titular.

A contratação docente se dá segundo o disposto no Estatuto do Funcionalismo


Municipal de Jundiaí ou as leis trabalhistas (CLT), após concurso ou processo seletivo
públicos, definidos em normas próprias aprovadas pelo CTA e CONGREGAÇÃO, de
acordo com a titulação específica para cada uma das categorias.
O Professor Auxiliar é aquele contratado segundo as leis trabalhistas ou
Estatuto do Funcionalismo Público Municipal, após concurso público específico para
este fim definido em normas próprias aprovadas pelo CTA, e que tenha, no mínimo, o
título de especialista.
O Professor Assistente é aquele aprovado em concurso para Professor Auxiliar
que tenha, no mínimo, o título de Mestre.
O Professor Adjunto é aquele aprovado em concurso para Professor Auxiliar
que tenha, no mínimo, o título de Doutor.
O Professor Associado é aquele aprovado em concurso para Professor Auxiliar
que tenha o título de Livre-Docente.
O Professor Titular é aquele contratado segundo as leis trabalhistas ou Estatuto
do Funcionalismo Público Municipal, após concurso público específico para este fim
definido em normas próprias, aprovado pela Congregação, e que tenha, no mínimo, o
título de Doutor obtido há mais de 7 (sete) anos.

68
PPC – FMJ / 2021

N° CATEGORIA N° %
TITULAÇÃO %
DOCENTE
LIVRES
11 7,86 PROF. TITULAR 09 6,43
DOCENTES
DOUTORES 75 53,57 PROF. ASSOCIADO 06 4,29
50,7
MESTRES 39 27,86 PROF. ADJUNTO 71
1
27,1
SUB-TOTAL 125 89,29 PROF. ASSISTENTE 38
4
11,4
ESPECIALISTAS 15* 10,71 PROF. AUXILIAR 16*
3
TOTAL 140 100 TOTAL 140 100

CARGA HORÁRIA N° DE DOCENTES


20 HORAS / SEMANAIS 114
30 HORAS / SEMANAIS 23
40 HORAS / SEMANAIS 03
TOTAL 140

EXPERIÊNCIA DOCENTE
N° %
(ANOS)
1-5 20 14,3
6-10 15 10,7
11-15 24 17,1
16-20 19 13,6
21-25 22 15,7
26 OU MAIS 40 28,6
TOTAL 140 100

69
PPC – FMJ / 2021

EVOLUÇÃO 2015 – 2019 JAN-2015 OUT-2019


N° % N° %
LIVRES DOCENTES 08 6,2 11 7,86
DOUTORES 65 50,8 75 53,57
MESTRES 32 25,0 39 27,86
Sub-total 105 82,0 125 89,29
ESPECIALISTAS 23 18,0 15* 10,71
TOTAL 128 100 140 100

REGIME DE TRABALHO - 2019


CATEGORIA DOCENTE
20H/SEM 30H/SEM 40H/SEM
PROF. TITULAR 05 04 -
PROF. ASSOCIADO 05 01 -
PROF. ADJUNTO 55 14 02
PROF. ASSISTENTE 34 03 01
PROF. AUXILIAR 15 01 -
TOTAL 114 23 03

CONTRATO – 2019
CATEGORIA DOCENTE
CLT EST TEMP
PROF. TITULAR - 09 -
PROF. ASSOCIADO 02 04 -
PROF. ADJUNTO 06 65 -
PROF. ASSISTENTE 03 35 -
PROF. AUXILIAR 02 13 01
TOTAL 13 126 01

70
PPC – FMJ / 2021

ÁREA DE GRADUAÇÃO N° %
MEDICINA 102 71,8
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS * / BIOMÉDICAS 11,3
16
*
ENFERMAGEM 06 4,3

FARMÁCIA BIOQUÍMICA 04 2,8


FISIOTERAPIA 04 2,8
ODONTOLOGIA 04 2,8
CIÊNCIAS SOCIAIS 01 0,7
ESTATÍSTICA 01 0,7
MEDICINA VETERINÁRIA 01 0,7
NUTRIÇÃO * 01 0,7
PSICOLOGIA 01 0,7
EDUCAÇÃO FÍSICA 01 0,7
TOTAL 142 100
Obs.: * 2 Docentes têm 2 graduações. (CBiol e Nut. // CBiol e CBiom).

71
PPC – FMJ / 2021

16.2 RELAÇÃO DOS DOCENTES

PROFESSORES DISCIPLINA
1. Adriano Pires Barbosa Saúde Coletiva
2. Alcides Rocha de Figueredo Propedêutica
Junior

3. Alcione Vendramin Gatti Parasitologia


4. Aldo Okamura Medicina Legal
5. Alexandre da Silva Fundamentos de Medicina da Família e
Comunidade
Saúde Coletiva

6. Alexandre Lourenço Microbiologia

7. Alexandre Venâncio de Sousa Cirurgia Geral

8. Aline Cristiane Planello Genética e Biologia Molecular


Genética Clínica
9. Aline Inês dos Santos Mendes Pediatria

10. Ana Carolina Marchesini de Ginecologia


Camargo

11. Ana Cláudia Giesbrecht Fundamentos Assistenciais e Noções de


Puggina Rosa Primeiros Socorros
12. Ana Lúcia Granja Scarabel Cirurgia Pediátrica
Nogueira Carrasco

13. Ana Paula Antunes Pediatria


Pascalicchio Bertozzi

14. Ana Paula Zanin dos Santos Pediatria


Felgueiras

15. André Afonso Nimtz Rodrigues Cirurgia de Cabeça e Pescoço


16. Andrea Tenorio Correia da Silva Saúde Coletiva

17. Anuar Ibrahim Mitre Urologia


18. Ariovaldo Hauck da Silva Saúde Coletiva
19. Armando Antico Filho Patologia Geral / Especial
20. Armando Antunes Junior Ginecologia
21. Ayrton Cassio Fratezi Cirurgia Vascular
22. Barbara Hartung Lovato Dermatologia

72
PPC – FMJ / 2021

23. Camila Gonçalo Mialhe Atenção Primária à Saúde e Educação em


Saúde
24. Carlos Alberto de Moraes Anatomia
25. Célia Antonia Xavier de Moraes Dermatologia
Alves

26. Célia Martins Campanaro Pediatria


27. Cesar Alexandre Fabrega Anatomia
Carvalho

28. Claudio José Pagotto Urologia


29. Claudio Renato Garcia Oftalmologia
30. Clóvis Antonio Lopes Pinto Patologia Geral / Especial
31. Danilo Roberto Xavier de Fisiologia
Oliveira Crege

32. Douglas Henrique de Macedo Propedêutica


33. Edmir Américo Lourenço Otorrinolaringologia
34. Edson Hiroshi Salgado Urologia
Uramoto

35. Eduardo Gomes Machado Ortopedia e Traumatologia


36. Eduardo José Caldeira Anatomia
37. Eduardo Leme Ferreira Propedêutica Aplicada
38. Eduardo Vieira Ponte Propedêutica Básica e Aplicada
39. Elias David Neto Clínica Médica
40. Elis Regina Varalda Rodrigues Fundamentos Assistenciais e Noções de
Primeiros Socorros
41. Ericson Bagatin Pneumologia
42. Evaldo Marchi Cirurgia do Tórax
43. Fabiana Aparecida Sanches Cirurgia Plástica
Romanato

44. Fábio Rodrigo Jorgino Cirurgia Geral


45. Fabio Siqueira Bueno Pediatria
46. Fernando Antonio M. Claret Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Arcadipane

47. Fernando Braga da Costa Saúde Coletiva

73
PPC – FMJ / 2021

48. Flávia Lilalva de Holanda Fundamentos Assistenciais e Noções de


Primeiros Socorros
49. Flávia Silva Reis Propedêutica Básica
50. Francisco Homero D'Abronzo Endocrinologia
51. Francisco Pedro Filho Obstetrícia
52. Frederico Michelino de Oliveira Cirurgia Geral

53. Gilberto Lazaroni Theodoro da Obstetrícia


Cunha

54. Gilberto Luppi dos Anjos Saúde Coletiva


55. Heder Frank Gianotto Estrela Farmacologia Básica e Aplicada
56. Helena Patricia Donovan Ginecologia
Giraldo Souza

57. Hélio Alvimar Lotério Hematologia e Laborat. Clínico


58. Heryck José Stella Bioquímica e Biofísica
59. Iraides Nunes dos Santos Fisiologia
60. Itibagi Rocha Machado Ortopedia e Traumatologia
61. Isabella Burla Manhães Pediatria
62. Ivan Aprahamian Propedêutica Básica
63. Ivani Aparecida de Souza Fisiologia
64. Jacinta Pereira Matias Obstetrícia
65. Jamil Jorge Abou Mourad Cirurgia Vascular
66. João Bosco Ramos Borges Ginecologia
67. Jorge Camilo Flório Farmacologia Básica e Aplicada
68. Jorge Luiz de Camargo Educação Física
69. José Celso Giordan Cavalcanti Propedêutica Básica
Sarinho

70. José Eduardo Martinelli Geriatria e Gerontologia


71. José Fernando Amaral Meletti Anestesiologia
72. José Henrique Setta Medicina do Trabalho
73. João Paulo Leonardo Pinto Ginecologia
74. Juliana Areas de Souza Lima Dermatologia
Beltrame Ferreira

74
PPC – FMJ / 2021

75. Juliana Quero Reimão Dalla Parasitologia


Zana

76. Karayna Gil Fernandes Obstetrícia


77. Lia Mara Rossi Embriologia, Biologia Celular e Tecidual
78. Lucas Chequi Propedêutica Aplicada
79. Luciane Zanin de Souza Prática em Saúde Coletiva
80. Luciano Gonçalves Nina Otorrinolaringologia
81. Luiz Alberto Costa Cirurgia Geral
82. Marcello Fanelli Ferretti Oncologia
83. Marcelo de Azevedo e Souza Ortopedia e Traumatologia
Munhoz

84. Marcelo dos Santos Sampaio Fundamentos de Medicina da Família e


Comunidade - Saúde Coletiva
85. Marcelo Rodrigues da Cunha Anatomia
86. Márcia Borges Machado Pediatria

87. Márcia Cristina Aparecida Fundamentos Assistenciais e Noções de


Thomaz Primeiros Socorros

88. Marcia Regina C. Costa da Epidemiologia


Fonseca

89. Marcio Antonio de Souza Anestesiologia


90. Marco Antonio Dias Cardiologia
91. Marco Antonio Herculano Neurocirurgia
92. Marco Aurélio Janaudis Saúde Coletiva
93. Marcos Antonio Tebet Ortopedia e Traumatologia
94. Marcos Oliveira Martinelli Geriatria
95. Marcus Vinícius Henrique de Cirurgia Geral / Técnica Cirúrgica
Carvalho

96. Maria Beatriz Sayeg Freire Endocrinologia


97. Maria Cristina Martins Oftalmologia
98. Maria do Perpétuo Socorro Nefrologia
Gusmão Amorim

99. Maria Helena de Sousa Pesquisa em Saúde


100. Maria José Martins Duarte Osis Bioética e Humanidades Médicas

75
PPC – FMJ / 2021

101. Maria Letícia Sperandéo de Obstetrícia


Macedo

102. Mariana Soares Dalla Mariga Propedêutica Aplicada


Jorgino

103. Marília Jesus Batista de Brito Prática em Saúde Coletiva


Mota

104. Marília Soares e Silva Propedêutica Básica


Arcadipane

105. Marina Lucchini Pontes Pediatria


Nogueira

106. Mário Pantaroto Cirurgia Geral


107. Maurício Loureiro Pediatria
108. Mércia Breda Stella Bioquímica e Biofísica
109. Monica Vannucci Nunes Lipay Genética e Biologia Molecular
Genética Clínica
110. Nathália Gravos Palandri de Ginecologia (UBS)
Azevedo

111. Nilva de Karla Cervigne Furlan Hematologia


112. Patrícia Rodrigues Bonazzi Infectologia
Pontes

113. Paula Villela Nunes Saúde Mental, Psicologia e Psiquiatria


114. Paulo Góis Manso Oftalmologia
115. Poliana Cristina Carmona Pediatria
Molinari

116. Reinaldo Vargas Bastos Anestesiologia


Miranda

117. Renata Tosoni Rodrigues Propedêutica Aplicada


Ferreira

118. Ricardo Porto Tedesco Obstetrícia


119. Richard Murdoch Montgomery Neurologia
120. Rodrigo Paupério Soares de Obstetrícia
Camargo

121. Rogério Bonassi Machado Ginecologia


76
PPC – FMJ / 2021

122. Ronei Luciano Mamoni Imunologia


123. Rosa Estela Gazeta Pediatria
124. Rose Luce Gomes do Amaral Ginecologia

125. Salma Rose Imanari Rebeiz Saúde Mental, Psicologia e Psiquiatria


126. Saulo Duarte Passos Pediatria
127. Sérgio Ferreira Módena Técnica Cirúrgica
128. Sheila Lopes dos Santos Gastro Clínica e Cirúrgica
129. Simone Naomi Isuka Morais Otorrinolaringologia
Almeida

130. Sônia Valéria Pinheiro Bioquímica e Biofísica


Malheiros
131. Stela Maria Tavolieri de Oliveira Pediatria

132. Stefan Cunha Ujvari Infectologia


133. Suzana Guimarães Moraes Embriologia, Biologia Celular e Tecidual
134. Suzana Rabello Pedroso Farmacologia Básica e Aplicada
Mariani

135. Taize Machado Augusto Hematologia


136. Tânia Regina Gaparini Botelho Saúde Coletiva
Pupo

137. Tiago da Silva Santos Cirurgia do Tórax


138. Viviane Cristina Martori Pandini Otorrinolaringologia

139. Waldinei Mercês Rodrigues Imagenologia


140. Wandir Antonio Schiozer Cirurgia Plástica
141. Zuleica Caulada Benedetti Imunologia

17 COORDENAÇÃO DO CURSO

A Coordenação de Curso é o órgão responsável pela gestão do Curso de


Graduação em Medicina e pelo desenvolvimento do seu Projeto Pedagógico.
É exercida pelo Coordenador de Curso e pelo Vice- Coordenador, indicados
pró tempore pelo Diretor da Faculdade de Medicina de Jundiaí.

77
PPC – FMJ / 2021

Atualmente, os requisitos para o cargo de Coordenador de Curso são que deve


ser preenchido por membro do Corpo Docente da FMJ que tenha, preferencialmente,
formação em Medicina e título de doutor. Após a vigência do novo Regimento Escolar
da FMJ, será exigido que o Coordenador de Curso tenha formação em Medicina e, no
mínimo, título de mestre. São atribuições do Coordenador de Curso:
I. Coordenar as atividades administrativas e de ensino do curso;
II. Coordenar as ações relativas à elaboração, implementação e desenvolvimento
do Projeto Pedagógico do Curso;
III. Propor o calendário anual das atividades acadêmicas do curso;
IV. Elaborar a grade horária dos semestres letivos e atividades do curso;
V. Planejar as atividades complementares;
VI. Zelar pela qualidade e eficiência do ensino;
VII. Promover a revisão e a atualização das ementas das disciplinas;
VIII. Supervisionar o cumprimento do processo de avaliação de cada disciplina;
IX. Cumprir e fazer cumprir as disposições referentes à avaliação da aprendizagem
dos alunos, no âmbito de sua competência;
X. Realizar análise de desempenho pedagógico dos professores do curso;
XI. Analisar e despachar requerimentos dentro dos prazos fixados;
XII. Cumprir e fazer cumprir todos os prazos e determinações estabelecidas pelos
Órgãos da FMJ;
XIII. Despachar requerimentos de revisão de notas e frequências;
XIV. Aprovar as análises curriculares das solicitações de transferência e elaborar o
plano de adaptação curricular do aluno transferido, quando necessário;
XV. Aprovar os planos de estudos dos alunos com dependência curricular;
XVI. Exercer o poder disciplinar no âmbito de sua competência;
XVII. Elaborar e apresentar à Diretoria proposta para aquisição de material
bibliográfico e de apoio didático-pedagógico;
XVIII. Elaborar e encaminhar à Diretoria relatório anual de produção das atividades
do curso;
XIX. Elaborar e encaminhar à Diretoria proposta de investimento e infraestrutura
para viabilização do curso;
XX. Exercer outras atribuições previstas no Regimento da FMJ ou na legislação
vigente.

78
PPC – FMJ / 2021

18 DESENVOLVIMENTO DOCENTE

Se consideramos como eixos fundamentais para o desenvolvimento do curso


a Fundação Jayme Rodrigues, o HU e o GITES, também se faz imprescindível lembrar
um quarto fator que, sem a menor dúvida, representa importante base propulsora para
os resultados positivos alcançados nas avaliações externas e no sucesso dos nossos
egressos nas melhores Residências Médicas do país, bem como a expressiva carreira
profissional conquistada por eles, em espaços de atuação nacionais e internacionais.
Estamos falando daqueles que compõem o corpo docente da FMJ, muitos dos
quais, depois de formados, assumiram o compromisso social de voltar à escola para
dedicar parte do seu tempo à formação de novos médicos. Assim sendo, nada do que
for proposto neste PPC será realizável se não levarmos em consideração o relevante
papel desempenhado pelos professores quando tratamos da formação acadêmica dos
estudantes e da excelência do ensino, pois o corpo docente constitui a base sobre a
qual se sustenta qualquer processo de mudança e de aperfeiçoamento educacional,
portanto, encontrar as melhores estratégias para promover constantemente a
formação dos docentes é, e continuará sendo, um projeto desafiador para os próximos
anos.
Segundo Zabalza (2004), há duas concepções de formação docente
universitária: a não-profissional e a profissional. A primeira se refere àquela que se
aprende ensinando, com uma visão reducionista do ensino voltada à simples
reprodução de modelos construídos anteriormente e sustentadas pelo senso comum.
A segunda é a que se apoia na execução de uma tarefa complexa com exigência de
habilidades que podem ser aprimoradas e ampliadas, com base em um processo de
formação adquirida de forma inteligente e reflexiva.
A opção da FMJ é pela formação de professores com uma visão global da
profissão, uma concepção que ultrapassa o conhecimento restrito às especialidades,
que embora de extrema importância e pertinência não são, em si, suficientes se não
forem complementadas pelos conhecimentos pedagógicos próprios da profissão
docente.
Por conseguinte, será desejável que esse objetivo de contínuo
desenvolvimento docente, já apontado nas proposições finais de todos os fóruns de
educação médica da escola desde 2007, seja mantido e ampliado para incentivar a

79
PPC – FMJ / 2021

continuidade das iniciativas individuais e dos pequenos grupos de disciplinas,


evoluindo para a consistência de um trabalho coletivo, gerando ações concretas que
envolvam a escola como um todo, em forma de um projeto institucional.
Para que tal projeto possa se consolidar, o compromisso do NDE será o de
oferecer incondicional apoio à coordenação do curso e, sempre que necessário, a
contribuição da assessoria pedagógica e da assessoria de planejamento para que a
formação continuada dos docentes seja considerada uma rica oportunidade para troca
de experiências e de reflexão coletiva sobre o trabalho didático-pedagógico
desenvolvido para assim explorar, da melhor forma, todo o potencial dos cenários de
prática e das atividades de ensino, considerando-as como um processo complexo e
contínuo que demanda formação específica, para potencializar e enriquecer a
aprendizagem dos estudantes.
Nesse sentido Zabalza (2004) acrescenta:

O trabalho em equipe pressupõe que se transite de professor de uma turma,


ou de um grupo, a professor da instituição. Nossa identidade profissional não
se constrói em torno do grupo a que atendemos ou da disciplina que
lecionamos, mas em torno do projeto formativo de que fazemos parte. Trata-
se, então, de uma mudança fundamental na cultura profissional dos
professores.

Com o respaldo do NAG, do NDE, da Assessoria Pedagógica e com o


necessário envolvimento de toda a comunidade acadêmica, junto aos demais
parceiros, em forma de colaboração ou de consultoria, pretende-se que seja sempre
renovado um clima institucional que favoreça a preparação técnica, teórica e
pedagógica dos docentes, tendo em vista as inovações necessárias para (re)construir
e manter um currículo contemporâneo, centrado no estudante e articulado com as
necessidades de saúde da população.
Os Projetos de Desenvolvimento Docente e o de Formação de Novos Gestores,
(para professores que no futuro poderão assumir as atividades de liderança na FMJ),
são atualmente coordenados pela Assessoria Pedagógica que nos últimos anos
organizou palestras, oficinas e encontros sobre Fundamentos da Educação, Gestão
Educacional e Inovações Tecnológicas, com o apoio da Coordenação de Curso e dos
gestores da escola, conforme segue:

80
PPC – FMJ / 2021

Formação Docente
Data Curso/Oficina Palestrante

15/06/2004 Avaliação da Aprendizagem no Ensino Profª Arilda Schmidt Godoy


Superior
Agosto /2005 Preparação e aplicação da prova do Teste Profª Angélica Maria Bicudo
de Progresso
18/08/2005 Estruturação do Currículo Profª Mirian Krasilchik

15/09/2005 Planejamento Educacional Profª Maria Eugênica


Vanzolini
20/10/2005 Princípios de comunicação aplicados à Prof. João Palermo Neto
relação professor-aluno
10/11/2005 Perspectivas e Diretrizes na Área de Saúde Prof. Joaquim Edson Vieira

06/04/2006 Avaliação Institucional e Transformação Prof. José Francisco


Curricular Carbonari

Ética e Humanização em Saúde Profª Márcia Strazzacappa


11/05/2006
Avaliação do Processo Ensino- Profª Otília Seiffert
24/08/2006 Aprendizagem
09/11/2006 Didática do Ensino Superior com enfoque Prof. Marcos T. Masetto
em: construção do conhecimento;
aprendizagem significativa; planejamento
de ensino; inter e transdisciplinaridade;
pensamento complexo; metodologias de
projetos; avaliação da aprendizagem
Maio de 2007 Docência e Educação Médica Prof. Sigisfredo Brenelli
Setembro de 2007 O papel da Associação Brasileira de Prof. Milton de Arruda
Educação Médica (ABEM) Martins
Setembro/2009 Curso para preceptores Profª Silvana Solange Rossi

12 e 19/09/2012 Didática no Ensino Superior (I) Prof. Fernando Leme do


Prado
03 e 10/10/2012 Didática no Ensino Superior (II) Prof. Fernando Leme do
Prado
03/10/2013 Preparação da dinâmica e aplicação da Prof. Felício Manuel da
Prova de Habilidades Práticas do Internato Costa Vieira e Prof. Augusto
(Avaliação Estruturada e Objetiva de César Oliveira Andrade
Desempenho Clínico- (OSCE)
16/08/2014 Escopo do Projeto de Capacitação Docente Prof. Carlos Alberto de
em TBL Oliveira
06/04/2016 Metodologias Ativas Prof. Fernando Leme do
Prado
Setembro/2016 Apresentação dos manequins adultos e Profª Regina Beatriz Mostério
infantis da FMJ: Laboratório de Habilidades
29/03/2017 Aperfeiçoamento e Prática Docente com Prof. Carlos Alberto de
Novas Metodologias: “Mapa Conceitual” Oliveira
26/07/2017 Avaliação do Estudante Profª Maria Helena Senger

81
PPC – FMJ / 2021

13/12/2017 Interação em Sala de Aula- Mapas Profª Dra. Suzana


conceituais e quiz eletrônico Guimarães de Moraes
03/2018 a 11/2018 Projeto Novos Gestores Prof. Oscar Júlio Filho e
outros

31/10/2018 Recursos para interação dentro e fora da Profª Dra. Suzana


sala de aula Guimarães Moraes
28/05/2019 Apresentação do simulador de parto- Empresa Mogiglass
Victoria (S2200) Local: HU Gaumard
03/08/2019 Educação Médica e Profissionalização da Prof. Milton de Arruda
Docência Martins e Profª Patrícia Zen
Tempsky
28/08/2019 Edição de Imagem Profª Dra. Suzana
Guimarães de Moraes
18/09/2019 Edição de slides: PowerPoint avançado Profª Dra. Suzana
Guimarães de Moraes
23/10/2019 Construção de Infográficos Profª Dra. Suzana
Guimarães de Moraes
13/11/2019 Google Class/Socrative Profa. Dra. Suzana
Guimarães de Moraes
11/12/2019 Construção de Mapas Conceituais Profa. Dra. Suzana
Guimarães de Moraes

19 NÚCLEO DE APOIO AO ESTUDANTE (NAE)

O NAE é um núcleo institucionalizado que visa a adaptação do estudante à vida


universitária e o seu bem-estar, atuando por meio da orientação e do apoio
psicológico-pedagógico.
Visa também o desenvolvimento pessoal e profissional do estudante e, para
tanto, programa regularmente workshops temáticos e palestras, entre outras
atividades.
É composto por um professor eleito para exercer a presidência, coordenador
de curso, assessor pedagógico, professores, funcionários e representantes discentes.
Tem regulamento próprio e como principais objetivos: diagnosticar situações
que possam comprometer o bem-estar individual, social e a formação profissional dos
estudantes, tendo em vista promover a harmonização da comunidade acadêmica.
É também função do NAE dar suporte às demandas existentes tais como a
adaptação à faculdade, acompanhamento da evolução acadêmica dos estudantes,
evitar situações de trote e bullying, bem como outros fatores que possam prejudicar o
desempenho do corpo discente.

82
PPC – FMJ / 2021

Tem reuniões previstas em cronograma próprio e outras em caráter


extraordinário, nas quais são debatidos temas de interesse geral e tomada coletiva de
decisões.
A programação dos eventos dos últimos anos inclui, entre outras atividades:
● Inauguração do espaço de vivência do estudante – Unidade 1;
● Palestra: PNL– o poder da comunicação (Régis Ricco);
● Palestra: Introdução ao Mindset de crescimento (Dra. Cristiane Torres
Caldeira);
● Seminário CVV (Centro de Valorização da Vida) – Saber Escutar é uma Arte;
● Setembro Amarelo – Suicídio: as dores da alma;
● Whorshop: Olhando para a vida acadêmica, com técnicas de constelação
familiar (Ana Rosa Galutti);
● Palestra: Educação Financeira (Pedro Braggio);
● Comunicação Empática; e
● Roda de Conversa: “Caminho de Renovação Contínua”, em parceria com o
CVV.

20 ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES

20.1 Monitoria

A monitoria é uma atividade pedagógica complementar destinada aos alunos


que apresentam bom rendimento escolar e que desejam fazer parte do grupo de
monitores de uma determinada Disciplina. O projeto de monitoria visa, por meio da
cooperação docente-discente, a participação do monitor em pesquisa científica; o
incentivo à organização de grupos de estudo e o apoio às atividades didáticas do
professor.
Regimentalmente, a FMJ mantém um fundo para o custeio das bolsas de
monitoria, assim como para as bolsas de iniciação científica.
A bolsa de monitoria é efetivada em forma de desconto na mensalidade no ano
posterior ao do exercício da mesma, desde que os alunos tenham cumprido as
exigências formais de avaliação das atividades realizadas.

83
PPC – FMJ / 2021

20.2 Ligas

As Ligas são compostas por grupos de acadêmicos que se reúnem com a


finalidade de aprofundar determinados assuntos relacionados à pratica médica. Para
tanto ocorrem regularmente reuniões, palestras, plantões, desenvolvimento de
trabalhos científicos, organização de eventos, prestação de serviços, de informação e
orientação à comunidade.
Elas representam meios para promover interações entre os acadêmicos, a
atividade profissional e a comunidade, podendo ser de uma só especialidade, ou mais.
Apesar de serem geralmente vinculadas a um Departamento da Faculdade,
são autônomas. Cada qual possui um tipo de organização, um determinado número
de integrantes, uma hierarquia pré-estabelecida tendo, pelo menos, um professor
coordenador responsável.
É importante ressaltar que as atividades das Ligas proporcionam novas
aprendizagens, tendo em vista que o acadêmico ao se tornar membro de uma Liga
fará também parte de sua organização, manutenção e desenvolvimento, com o intuito
de cumprir os objetivos propostos em seu regulamento. Sendo assim, as Ligas
possibilitam aos estudantes, além do aprendizado específico relacionado à Medicina,
princípios de organização, trabalho conjunto e liderança.
Por possuírem autonomia, as Ligas desenvolvem suas atividades de modo
independente; algumas são mais voltadas para o aprofundamento de determinados
temas de interesse dos participantes, outras são mais voltadas ao atendimento da
comunidade, ou ainda, abrangem todos os campos que lhes são permitidos.
As palestras, com apresentação de professores convidados ou especialistas,
ocorrem ao longo do ano e são imprescindíveis para ampliar os conhecimentos dos
ligantes e despertar neles o interesse pela busca de novas fontes sobre os temas
estudados.
Algumas reuniões das Ligas visam promover a organização e o
desenvolvimento de atividades tais como: cursos, palestras, plantões, congressos,
entre outros, buscando sempre atender aos objetivos programados.
Os trabalhos científicos desenvolvidos têm em vista a familiarização dos
estudantes com diferentes metodologias de pesquisa de forma a promover a interação
do estudante com atividades acadêmicas. Esses trabalhos, quando confrontados com

84
PPC – FMJ / 2021

a literatura mundial, podem incentivar mudanças nas práticas médicas para melhor
servir à comunidade e promover a saúde.
Os eventos, tais como cursos, jornadas e congressos entre outros, possibilitam
que as informações, de maior importância de cada uma das Ligas, não se restrinjam
a um grupo de estudantes, por este motivo, são divulgadas.
Algumas Ligas adotam plantões que possibilitam aos acadêmicos participantes
a oportunidade de vivenciar na prática o que lhes é de interesse, uma vez que esse
tipo de atividade proporciona a integração do médico com o paciente e ao mesmo
tempo a aproximação do ligante com materiais, métodos e meios com os quais se
defrontará, caso opte pela especialidade no futuro.
O trabalho desenvolvido com a comunidade, geralmente de caráter preventivo,
se faz por meio de mutirões, campanhas, exames, palestras, simulações, procurando
informar a população sobre um determinado assunto, assim como destacar a sua
importância. É por meio dessas atividades que as Ligas interagem com as
comunidades, proporcionando-lhes conhecimentos para promover melhoria
significativa da qualidade de vida, diagnóstico precoce de afecções, além de melhores
condições de tratamento e cura, frente a determinadas patologias.

20.3 Diretório Acadêmico

O Diretório Acadêmico Professor Alphonso Bovero - DAPAB, criado em 22 de


setembro de 1969, é uma entidade civil, suprapartidária, sem fins lucrativos,
representativa do Corpo Discente.
Constitui um espaço de discussão e de debates com o objetivo de garantir a
manutenção dos direitos e deveres da comunidade acadêmica e promover intensa
busca de melhorias na qualidade do ensino. Acima de tudo, representa um espaço de
formação dos princípios de gestão e de liderança para que a Faculdade de Medicina
de Jundiaí seja não só uma escola formadora de profissionais da saúde, mas também
uma instituição que forma seres humanos que aprendam a trabalhar em prol da
melhoria da própria qualidade de vida, assim como a de todos ao seu redor.
Entre outros, são objetivos do DAPAB:
I. Reconhecer, estimular e representar os interesses do Corpo Discente da
Faculdade de Medicina de Jundiaí;

85
PPC – FMJ / 2021

II. Ampliar a participação da representação estudantil nos órgãos colegiados da


escola;
III. Organizar os acadêmicos na luta por uma FMJ crítica, autônoma e
democrática;
IV. Organizar reuniões e eventos de caráter cívico-social, cultural, científico,
artístico e político-acadêmico, visando a complementação e o aprimoramento
da formação universitária;
V. Promover a integração entre o corpo discente, docente e administrativo da
Faculdade de Medicina de Jundiaí;
VI. Promover, continuamente, o nome da Entidade e da FMJ;
VII. Defender o Estado de Direito quando não forem respeitados os objetivos
anteriores.
Para realizar suas atividades e exercer a representação, o DAPAB se organiza
em uma Diretoria Executiva e em Departamentos com distintas finalidades. São eles:
Cultural; Científico; de Imprensa; Promoção Social; Relações Estudantis; Relações
Internacionais; Marketing.
O Diretório Acadêmico tem significativa participação na dinâmica da escola
uma vez que os seus representantes se fazem presentes em reuniões dos colegiados
e colaboram democraticamente com importantes sugestões para o aprimoramento do
processo de mudanças da FMJ.

20.4 Associação Atlética Acadêmica

A Associação Atlética Acadêmica Professor Alphonso Bovero (AAAPAB),


fundada em 1974, é o órgão responsável pelos esportes e competições das quais a
Faculdade de Medicina de Jundiaí participa.
Promove eventos voltados ao entretenimento e busca melhorar a
representatividade da escola nos torneios entre as escolas médicas, integrando os
estudantes desde os anos iniciais do curso em diferentes modalidades esportivas.
Representa um espaço de convivência, desenvolvimento do espírito esportivo
e de cooperação, assim como um incentivo à prática do esporte para uma vida
saudável.

86
PPC – FMJ / 2021

Sua diretoria é renovada a cada dois anos e compõe-se da seguinte forma:


Presidente; Vice-Presidente Interno; Vice-Presidente Externo; Secretário; Tesoureiro;
Diretor de Marketing; Diretor da Imprensa; Diretor da FMShop; Diretor de Patrimônio;
Diretor de Patrocínio.

21 ATIVIDADES DE PESQUISA E EXTENSÃO

21.1 Núcleo de Apoio à Pesquisa e à Docência (NAPED) e o Comitê de Ética em


Pesquisa (CEP).

As atividades de pesquisa são gerenciadas por dois colegiados no âmbito da


FMJ. São eles: NAPED e CEP.
Os objetivos do NAPED são:
- Assessorar o corpo docente em assuntos relacionados à pesquisa;
- Estabelecer plano de incentivo à pesquisa;
- Propor infraestrutura mínima para pesquisa básica e clínica na Faculdade;
- Buscar fontes de recursos para pesquisa (bolsas, equipamentos, material);
- Cadastrar toda e qualquer pesquisa ou publicação de trabalhos realizados pela
Faculdade e pelos professores para criar acervo próprio na Biblioteca;
- Estabelecer integração entre as áreas básica e clínica em assuntos
relacionados à pesquisa do curso médico da Faculdade;
- Desenvolver a pesquisa na FMJ, promovendo o fortalecimento dos Programas
de Mestrado, Doutorado e bolsas de pós-doutorado;
- Propiciar à Instituição um instrumento de formulação de política de iniciação à
pesquisa para alunos da graduação;
- Estimular maior articulação entre a graduação e a pós-graduação;
- Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa;
- Estimular pesquisadores produtivos a envolverem alunos da graduação nas
atividades científicas e tecnológicas;
- Proporcionar ao bolsista, orientado por pesquisador qualificado, a
aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa;

87
PPC – FMJ / 2021

- Estimular o desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade,


decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de
pesquisa;
- Incentivar o raciocínio científico do estudante para aprimoramento da atuação
profissional.
Os objetivos do CEP são voltados à avaliação das pesquisas em seres
humanos e em animais, realizadas na FMJ, sob os seguintes aspectos:
- Técnico-científico;
- Ético;
- Enquadramento na legislação vigente para a espécie, especialmente a
Resolução nº 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde;
- Financiamento da pesquisa;
- Origem dos recursos;
- Adequação às diretrizes da política Institucional;
- Integração com as demais ações setoriais;
- Interesse e conveniência para a saúde coletiva.

21.2 Coordenação de Educação Continuada e Extensão

A Coordenação de Educação Continuada e Extensão é ligada diretamente ao


NAPED e tem suas ações relacionadas às atividades de pós-graduação (lato sensu),
extensão e cultura.
A missão do Núcleo é promover a divulgação do saber acadêmico e profissional
na solução de problemas reais que permeiam a comunidade regional, proporcionando
o seu desenvolvimento.
Tem por objetivos:
- Captar, implementar e gerenciar cursos de treinamento e formação profissional,
de extensão, de aperfeiçoamento e de especialização (Pós-Graduação Lato
sensu), bem como promover palestras, feiras, seminários, e workshops de
utilidade pública;
- Propor, organizar e desenvolver atividades culturais junto à comunidade;
- Captar, organizar e gerenciar prestação de serviços à comunidade;

88
PPC – FMJ / 2021

- Permitir o crescimento e o desenvolvimento pleno da Faculdade de Medicina


de Jundiaí em setores de educação continuada, prestação de serviços e
divulgação de cultura à comunidade regional;
- Reunir e sistematizar dados que subsidiem a avaliação de suas atividades de
ensino, pesquisa, pós-graduação (lato sensu), extensão e cultura;
- Compor a construção de estratégias interdependentes entre os núcleos que
devem constituir o “tripé” das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

21.3 Extensão Universitária

A extensão universitária também é entendida como prática acadêmica que


interliga o compromisso social da FMJ com as suas atividades de ensino e pesquisa.
A participação em atividades de extensão é de grande importância na formação
dos futuros médicos, uma vez que essa abertura do currículo valoriza o
desenvolvimento da criatividade, do auto aprendizado, do empreendedorismo e a
ampliação dos conhecimentos em novos cenários de prática.
Ao complementar os processos de ensino e de pesquisa, as atividades de
extensão, em parceria com os movimentos sociais, são consideradas como uma
articulação de mão dupla entre os saberes populares e os da academia, de cuja
confluência se espera a ampliação da consciência social e do compromisso político
de docentes e de estudantes que, ao retornarem à faculdade, com um leque bastante
diversificado de experiências, poderão agregar à reflexão teórica, novos
conhecimentos.
Entre as atividades de extensão que a FMJ desenvolve, algumas podem ser
destacadas:

21.3.1 Projeto Novo Olhar

A criação do Projeto Novo Olhar (NO) ocorreu em 2015, por iniciativa dos
alunos, após troca de informações e experiências em um Encontro Regional de
Estudantes de Medicina (EREM).
É um projeto de extensão universitária que abrange aspectos
educacionais, culturais, científicos e a prestação de serviços à população em situação
de rua, que se encontra à margem do sistema de saúde.
89
PPC – FMJ / 2021

O trabalho envolve atividades promotoras de cuidado, em seu espectro


biopsicossocial, e a valorização do indivíduo frente aos determinantes sociais, com
enfoque na promoção da saúde e na prevenção de doenças.
O objetivo do NO é beneficiar os moradores de rua da região de Jundiaí por
meio da educação em saúde, da promoção do bem-estar e do atendimento médico,
na tentativa de amenizar a situação de isolamento social e de abandono na qual
vivem. Visa também orientar essa população a fim de que haja melhoria da sua
qualidade de vida de acordo com as limitações de suas realidades e inseri-los no
Sistema Único de Saúde – SUS.
A importância do NO está centrada nas visitas semanais de médicos,
professores e alunos voluntários da FMJ ao SOS (Serviços e Obras Sociais), entidade
filantrópica do município.
Os atendimentos são realizados pelos estudantes, acompanhados por um
médico. As visitas acontecem também na Casa de Passagem, onde ocorrem
atendimentos, encaminhamentos, pedidos de exame e orientações sobre temas como
drogadição, alcoolismo e doenças infectocontagiosas. Os principais
encaminhamentos são realizados à Unidade Básica de Saúde Central, conveniado
com o Projeto, mas também podem ser encaminhados para outros centros de
referência como CAPS ou para o Ambulatório de Especialidades da FMJ.

21.3.2 Projeto Rondon

Idealizado em 1966, no Rio de Janeiro, o Projeto Rondon começou a tomar


forma no ano seguinte, quando, universitários e professores do Estado da Guanabara
propuseram-se a conhecer a realidade amazônica, no então território de Rondônia.
Por um período de 28 dias, com o objetivo de promover atividades
assistenciais, surgiu a primeira missão do Projeto. A partir de então, os mesmos
estudantes, visando continuar o trabalho por eles iniciado, fizeram a proposta de criar
um movimento universitário e batizaram-no com o nome Rondon, em homenagem ao
Marechal Cândido Mariano Silva Rondon, um dos precursores na luta em defesa dos
índios.

90
PPC – FMJ / 2021

Nos anos seguintes, com a mesma finalidade, o Projeto cresceu e a ajuda


governamental fez-se necessária para a sua continuidade, até que, em 1989, o Projeto
foi extinto.
Mais de 15 anos depois de sua extinção, o Projeto Rondon foi retomado pelo
governo Federal, a pedido da União Nacional dos Estudantes (UNE), em uma versão
reformulada, com o objetivo de investir nas lideranças locais. O relançamento ocorreu
oficialmente no Amazonas, em janeiro de 2005, sob a direção do Ministério da Defesa
(MD), em parceria com outros Ministérios, tais como o da Educação, da Integração
Nacional, da Saúde, do Esporte, do Meio Ambiente, contando com o apoio das Forças
Amadas.
Em 2017, o Projeto Rondon comemorou 50 anos de sua criação com a
Operação “Rondônia Cinquentenário”.
Atualmente os objetivos do Projeto Rondon estão voltados para o
desenvolvimento sustentável de comunidades carentes, com base em ações que
sejam transformadoras e duradouras, visando contribuir para a construção da
cidadania e para o desenvolvimento local, tendo em vista a melhoria da qualidade de
vida da população que atende, promovendo o desenvolvimento humano, mas
respeitando os costumes e os hábitos da comunidade.
A FMJ iniciou a sua inserção no Projeto em janeiro de 2011 com um grupo de
estudantes que, acompanhado por dois professores, esteve em São Miguel do Tapuio
no Estado do Piauí- Operação Zabele.
Em julho de 2011, outro grupo de estudantes esteve na cidade de Manacapuru
no Estado do Amazonas, participando da Operação Peixe-Boi. Em janeiro de 2012
participou da Operação Pai Francisco, em Olinda Nova do Maranhão (Estado do
Maranhão). Em julho de 2012 atuou em Primavera (Operação Açaí) e, no mês de julho
de 2013, um novo grupo esteve em São Miguel do Guamá, ambos no Estado do Pará
(Operação Forte do Presépio).
Em 2014 os estudantes participaram da Operação Velho Monge em
Guadalupe-Piauí. Já em janeiro de 2015 esteve na cidade de Cajapió - Maranhão
(Operação Jenipapo) e em julho, do mesmo ano, participou da Operação Bororós na
cidade Dom Aquino - MT. Em 2019, retornou à Operação Parnaíba em Porto-PI no
mês de janeiro e em julho, em Bujari na Operação Vale do Acre – AC.

91
PPC – FMJ / 2021

Além das operações destacadas, o Ministério da Defesa tem um acordo de


cooperação com a Marinha do Brasil, promovendo operações denominadas ACiSo
(Ação Cívico Social) desenvolvidas no Sul da Ilha do Marajó- PA e ASSHOP
(Assistência Hospitalar), no Amazonas.
Essas operações oferecem assistência em saúde à população ribeirinha e a
FMJ participou desse trabalho em julho de 2012, com um aluno; em julho de 2013
com um aluno e no mês de janeiro de 2015 participou com um aluno e um professor
da ACiSo, bem como da ASSHOP em 2014 (janeiro-aluno e julho-professor). A
participação dos alunos visa oferecer assistência à população e a dos professores a
coordenação das operações.
Nos próximos anos a FMJ pretende continuar participando ativamente deste
projeto, considerando o seu grande alcance social.

21.3.3 Projeto Vozes das Ruas

O Projeto Vozes das Ruas (PVR) também constitui uma atividade de extensão
universitária criada em 2010 e desenvolvida por alunos da FMJ, com o
acompanhamento de um docente responsável.
Sua origem tem na base os sonhos dos estudantes e hoje constitui uma
realidade. Tem, aproximadamente, 70 participantes voluntários por ano, sendo todos
estudantes da FMJ que desenvolvem atividades inovadoras, com enfoque em saúde
e qualidade de vida, buscando contribuir com a população do município de Jundiaí e
região. O PVR também está ligado diretamente com a formação humanizada do
estudante de medicina e tem obtido um crescimento significativo nos últimos anos.
Realiza atividades em escolas do município de Jundiaí, com foco na saúde do
homem e da mulher; saúde do idoso e da criança; diabetes e hipertensão; cidadania;
drogas e sexualidade.
Além das atividades realizadas nas escolas, participa do programa “Mutirões
da Saúde”, nas cidades de Jundiaí e de Cabreúva – SP, e promove ações de
orientação para os agentes comunitários de saúde de Jundiaí.
Os resultados do PVR já foram apresentados como trabalhos científicos em
vários congressos, dentre os quais, o Congresso Internacional de Medicina da Família

92
PPC – FMJ / 2021

(WONCA), realizado em Praga (República Tcheca), demonstrando que o projeto vem


ganhando muito mais do que apenas o reconhecimento local.

21.3.4 Projeto Sorrisoterapia

Sorrisoterapia é mais um dos projetos de extensão da Faculdade de Medicina


Jundiaí, criado em 2016 por colaboradores da gestão 2015/2016 da Liga da Alegria.
O projeto tem como objetivo desenvolver, na prática, a empatia dos voluntários
para oferecer aos pacientes e acompanhantes, das instituições visitadas, o conforto
emocional. Para isso, o projeto conta com 90 voluntários (alunos e funcionários da
FMJ) que, vestidos de palhaços, se organizam em grupos de, em média, 5 pessoas
para visitar diariamente o Hospital Universitário de Jundiaí. Além disso, fazem visitas
esporádicas à Casa Transitória de Jundiaí e à Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais (APAE).
O Projeto Sorrisoterapia consiste na dedicação de um tempo para visitar
pessoas desconhecidas em hospitais e entidades, levando sorrisos e palavras que
possam minimizar o cotidiano tenso de um hospital materno-infantil; levar conforto e
aconchego às crianças que ficam internadas em uma casa transitória ou mesmo
alegrar o dia-a-dia de crianças e de jovens que frequentam a Associação de Pais e
Mestres (APAE) de Jundiaí.
Esse trabalho, sempre supervisionado por um professor, também tem
característica de mão dupla na medida em que oferece aos alunos participantes o
contato com realidades que possibilitam o desenvolvimento de atitudes solidárias, o
desenvolvimento das habilidades de comunicação e de escuta, consideradas muito
importantes na formação humanizada de um médico. É, portanto, um projeto que
propicia a construção de novos conceitos, tal como o sentido da alteridade e a
ampliação do compromisso social.

21.3.5 Projeto Corpo Humano

O Projeto Corpo Humano, já citado anteriormente como projeto interdisciplinar,


teve início no ano de 2010 com o tema Sistema Digestório e completou a sua 10ª
edição em 2019.

93
PPC – FMJ / 2021

Anualmente a FMJ abre as suas portas para a Semana do Corpo Humano e


recebe cerca de três mil pessoas entre estudantes da rede pública e da rede particular,
além do público em geral, de Jundiaí e região.
Na oportunidade, os visitantes conhecem o macro modelo (maquete gigante)
do Sistema que foi definido como tema de estudo do ano, conhecem os laboratórios
de Bioquímica e de Histologia nos quais participam de atividades e de experiências
conduzidas pelos estudantes e, posteriormente, completam a visita acompanhando
as explicações sobre as peças anatômicas reais do laboratório e do Museu de
Anatomia.
Nessa Semana do Corpo Humano intensifica-se a campanha da doação de
corpos iniciada em 2013, pelo Prof. Dr. César Alexandre F. Carvalho da disciplina de
Anatomia, campanha essa que tem obtido grande adesão das famílias doadoras nos
últimos anos.
O histórico da Semana do Corpo Humano registra os seguintes temas
trabalhados ao longo do tempo de sua existência:
- 2010 Sistema Digestório;
- 2011 Sistema Circulatório;
- 2012 Sistema Genital Feminino – Origem da Vida
- 2013 Sistema Urinário;
- 2014 Sistema Respiratório;
- 2015 Sistema Nervoso;
- 2016 Sistema Locomotor;
- 2017 A Célula;
- 2018 Sistema Sensorial;
- 2019 Reedição do Sistema Digestório.

21.3.6 Projeto Sustentabilidade

Implantação do GPS – Grupo de Políticas de Sustentabilidade da FMJ.

O GPS foi criado em maio 2016 com o objetivo de desenvolver ações e


atividades de comprometimento com as práticas de sustentabilidade baseadas nas
regras básicas dos 4 R, a saber: Reciclar, Reduzir, Reaproveitar e Repensar.

94
PPC – FMJ / 2021

É um projeto que, paralelamente aos princípios de humanização, promove a


sensibilização ambiental, trabalhando inicialmente com a comunidade acadêmica,
envolvendo discentes, docentes e funcionários em ações de coleta e quantificação de
resíduos sólidos gerados em todos os setores da FMJ.
A expectativa é a de que a apropriação desse conceito contribua
significativamente para a disseminação da cultura de sustentabilidade por meio de um
projeto de extensão, com base em oficinas e palestras de sensibilização
Junto às comunidades nas quais os estudantes atuam, favorecendo assim, o
desenvolvimento de ações autossustentáveis, visando à prevenção das doenças, a
conscientização da necessária conservação do meio ambiente e o incentivo à
promoção da saúde.
Atividades já realizadas:
- Avaliação preliminar do consumo mensal de energia elétrica, água, copos
plásticos, papel sulfite e papel almaço;
- Campanhas educacionais de redução de consumo de energia elétrica, redução
do consumo de água, redução do consumo de copos plásticos incentivando o
uso de canecas e reaproveitamento de papel;
- Recolhimento de pilhas, baterias e papéis na forma de revistas, livros, e papel
sulfite para serem reciclados em unidades de reciclagem na cidade de Jundiaí;
- Implantação do descarte de medicamentos vencidos ou sem uso (comprimidos
e drágeas);
- Semana do descarte de eletrônicos e eletrodomésticos;
- Criação de um vídeo educativo para conscientizar as práticas de
sustentabilidade, divulgado nos canais de comunicação da FMJ: Facebook,
Instagram, Home Site, boletim bimestral e murais de informação.
Alguns dos resultados já obtidos:
Cerca de 20k de pilhas e baterias foram corretamente descartados; cerca de
400k de papel enviados para reciclagem; copos de plástico “deixados” em vários
locais, agora já não são mais; muitos alunos e funcionários já trazem suas garrafas
ou canecas. Foram colocados avisos para fechamento das torneiras nos banheiros,
após o uso; avisos para apagar as luzes nas salas de aula, quando não estiverem
sendo utilizadas, assim como nos escritórios e nos demais espaços escola.

95
PPC – FMJ / 2021

Há locais determinados para descarte de plásticos, vidros e metais que são


recolhidos semanalmente pela Prefeitura de Jundiaí e por ela encaminhados às
unidades de reciclagem.
Entende-se que as maiores tarefas do Projeto são: motivar a comunidade da
FMJ para aderir aos hábitos dos 4 R´s (Reciclar, Reduzir, Reaproveitar e Repensar)
e ampliar essa experiência para os espaços de prática frequentados pelos estudantes.
O GPS tem na sua composição 2 docentes, 2 funcionários e 4 alunos. Os
alunos são substituídos anualmente e os funcionários e docentes a cada dois anos. A
periodicidade dos encontros é de uma reunião mensal.
Paralelamente aos projetos citados, alguns Departamentos também realizam
ações de extensão, tais como: Serões de Pediatria, Atenção Básica à Saúde da
Mulher, Extensão Universitária em Geriatria e Gerontologia.

21.4 Programa de Iniciação Científica

Despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais para o


desenvolvimento de pesquisas faz parte do compromisso das Instituições de Ensino
Superior que devem considerar os três eixos: ensino, pesquisa e extensão.
Nesse âmbito, a FMJ mantém em seus propósitos o desenvolvimento do
pensamento científico dos estudantes e a constante atualização dos docentes na área
da pesquisa para manter um grupo qualificado de orientadores.
Para cumprir esses objetivos, implantou no ano de 2004 o Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e nos anos posteriores um
projeto de bolsas de IC da própria faculdade. Instituiu também os programas de
Mestrado, Doutorado e de Pós-Doutorado.
Entre os seus objetivos específicos, voltados à pesquisa, destacam-se
Em relação à própria FMJ:
● Incentivar à formulação de uma política de Iniciação Científica (IC);
● Possibilitar maior interação entre a graduação e a pós-graduação;
● Qualificar alunos para os programas de pós-graduação.

Em relação aos Professores Pesquisadores (Orientadores):

96
PPC – FMJ / 2021

● Estimular os professores qualificados como pesquisadores a envolverem os


estudantes da graduação em atividades científicas, tecnológicas e
profissionais;
● Incentivar os professores orientadores para o desenvolvimento de linha de
pesquisa;
● Estimular os professores orientadores para publicação dos trabalhos dos
orientandos.

Em relação aos alunos (Bolsistas):


● Proporcionar ao aluno bolsista, orientado por professor pesquisador
qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa;
● Estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, frente
às condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa.
O Núcleo de Apoio à Pesquisa e à Docência (NAPED) foi criado para oferecer
apoio a todos os trabalhos de pesquisa na FMJ.

22 Programas de Mestrado/Doutorado/Pós-Doutorado

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)


aprovou em dezembro de 2010 o Programa de Mestrado Acadêmico em Ciências da
Saúde da Faculdade de Medicina de Jundiaí, sendo homologado pelo CNE, conforme
PROT. MEC 1364, de 29/09/2011, DOU 30/09/2011.
O Programa, que iniciou suas aulas em abril de 2011, busca atender os
profissionais graduados na área da saúde que, além de buscar atualização e
aperfeiçoamento nos seus campos de trabalho, têm vocação para o ensino e para a
pesquisa.
A implantação do Mestrado pela FMJ foi extremamente oportuna como forma
de incentivo aos docentes da própria escola, ainda não titulados, a ampliar e
aprofundar os seus estudos.
Representa, por outro lado, uma importante oportunidade para que os egressos
do curso de Medicina complementem seus estudos na área acadêmica com
possibilidades de, no futuro, fazer parte do corpo docente da escola, contribuindo para

97
PPC – FMJ / 2021

a renovação da massa crítica da instituição, tendo em vista a formação de novos


médicos.
O Programa de Mestrado, com área de concentração em Saúde Humana conta
com três linhas de pesquisa: Saúde da Criança e do Adolescente; Saúde do Adulto e
do Idoso; Saúde da Mulher e Saúde Reprodutiva.
O Programa de Doutorado, recomendado pela CAPES, em 25 de abril de 2016
e aprovado pela Portaria MEC nº 259/2017, teve início em 01 de janeiro de 2017.
Também tem área de concentração em Saúde Humana e conta com três linhas
de pesquisa: Saúde da Criança e do Adolescente; Saúde do Adulto e do Idoso; Saúde
da Mulher e Saúde Reprodutiva.
O corpo docente dos Programas é composto por 16 professores permanentes,
04 professores colaboradores e 01 professor visitante. Todos os docentes possuem
nível de doutorado ou livre-docência. A FMJ conta, ainda, com uma bolsa no Programa
Nacional do Pós-Doutorado/CAPES.
Ao longo dos anos, a CAPES tem disponibilizado à FMJ um Auxílio Financeiro
para Projeto Educacional e de Pesquisa/Programa de Apoio à Pós- Graduação –
PROAP/AUXPE, tendo em vista a aquisição de materiais de consumo, auxílio
participação em eventos para alunos da pós-graduação, auxílio diárias a participantes
externos no programa e/ou confecção de material instrucional.
Vários trabalhos realizados na pós-graduação já foram apresentados em
congressos nacionais e internacionais, bem como aceitos para publicação em revistas
nacionais e internacionais.

22.1 Ponto de Apoio FAPESP

A FMJ possui também um ponto de apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa


do Estado de São Paulo (FAPESP) com o objetivo de incentivar a participação dos
docentes e discentes em pesquisas científicas e tecnológicas, por meio de bolsas e
auxílios de pesquisa.
Desde o ano de 2009 várias bolsas de iniciação científica foram concedidas
aos estudantes da FMJ, assim como bolsas de treinamento técnico; auxílio a jovem
pesquisador; auxílios regulares para docentes; auxílios para reuniões científicas
nacionais e internacionais; verbas de reserva técnica de infraestrutura; bolsas de

98
PPC – FMJ / 2021

Mestrado e livros do projeto FAP, com a finalidade de atualizar e ampliar o acervo da


biblioteca.
Foram ainda concedidos auxílios para aquisição de materiais permanentes
para a construção de mais um laboratório e para a aquisição de materiais de consumo,
tendo em vista o andamento das pesquisas, além de computadores e mobiliários para
o mesmo fim.
O apoio da FAPESP tem sido de grande importância para aumentar o parque
de equipamentos da escola e, sobretudo um incentivo para consolidar, ainda mais, a
pesquisa na FMJ.

23 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Lei nº10.861 de 14/04/2004 institui o Sistema de Avaliação da Educação


Superior (SINAES) e prevê a existência da Comissão Própria de Avaliação (CPA) em
todas as IES como responsável para coordenar o processo de auto avaliação
institucional, realizando desde a escolha dos métodos, a construção dos instrumentos,
a implementação do processo até a sistematização e divulgação dos resultados.
Constituída inicialmente em 2003 e, oficialmente em 2004, a CPA tem como
objetivos básicos descrever e problematizar a realidade da escola, compreendê-la
criticamente e finalmente propor, de forma coletiva, alternativas de ações que possam
(trans)formar sujeitos e (re)estruturar a instituição.
Como referência para operacionalizar as estratégias de avaliação utiliza vários
instrumentos, sendo um deles um questionário elaborado pela CPA, que é respondido
semestralmente pelos alunos do 1º ao 4º ano.
Tal questionário, que já passou por várias reformulações, é baseado em quatro
eixos: atuação didático-pedagógica dos docentes; avaliação dos setores de
atendimento aos estudantes; auto avaliação, infraestrutura da instituição e, além
desses, há um espaço aberto para aqueles que desejem acrescentar observações.
Em 2019, esse instrumento passou por nova revisão e por inovações tecnológicas
para ser respondido pelo celular, com o objetivo de ampliar a participação dos
estudantes.

99
PPC – FMJ / 2021

Os resultados dessa avaliação são sintetizados e analisados pela CPA, em


parceria com a Coordenação de Curso e com a Assessoria Pedagógica sendo,
posteriormente, enviados aos professores, de forma individual.
Os Coordenadores de Departamento recebem os resultados globais das
respectivas disciplinas e assumem o compromisso de socializá-los e discuti-los com
os seus pares em reuniões de Departamento, a fim de analisar os resultados do
semestre e planejar ações conjuntas, quando for o caso.
A avaliação didático-pedagógica individual tem a finalidade de mostrar a
evolução do trabalho de cada docente e servir como referência para promover um
processo contínuo de reflexão sobre a própria prática, levando em consideração a
pertinência, ou não, das observações feitas pelos acadêmicos.
Cabe aos professores, após autoanálise e, julgando ser necessário, conversar
com os estudantes sobre os resultados de suas avaliações.
A Coordenação de Curso e a Assessoria Pedagógica ficam sempre à
disposição dos professores para apoiá-los e atendê-los nas dificuldades didático-
pedagógicas que possam encontrar.
O segundo instrumento, já citado anteriormente, é relativo ao 5º e 6º anos,
elaborado para que os internos possam avaliar os ciclos do Internato. Em 2020 esse
instrumento estará passando por revisão com o objetivo de aperfeiçoar o modelo da
série histórica, tendo em vista ampliar o foco sobre cada área do conhecimento
trabalhada e oferecer dados mais específicos que possam avaliar as potencialidades
e as fragilidades das disciplinas para balizar possíveis ações de continuidade ou de
mudanças.
Um terceiro instrumento elaborado pela CPA, implantado em 2019, é o da
avaliação 360º que aborda todos os segmentos da escola
Existe também um quarto instrumento, composto por um questionário que
avalia o curso de forma longitudinal (do 1º ano ao 6º ano), elaborado e aplicado pela
Assessoria Pedagógica, que é respondido pelos alunos concluintes do curso, no
encerramento do último ciclo do Internato. Os dados obtidos são enviados à CPA, ao
coordenador do curso, aos gestores, a todos os coordenadores e titulares dos
Departamentos.
Este último é considerado um instrumento importante uma vez que, sendo
aplicado ao final dos últimos quatorze anos, tem oferecido valiosa contribuição dos

100
PPC – FMJ / 2021

egressantes, pois, ao delinearem uma visão ampla dos seis anos cursados,
possibilitam a avaliação das mudanças que foram ocorrendo ao longo do tempo e
deixam sugestões para novas mudanças que poderão, em anos futuros, contribuir
para o aprimoramento do curso.
Os resultados dessas avaliações ficam disponíveis para o conhecimento de
toda comunidade acadêmica, porém, sempre respeitando o sigilo individual dos
docentes.
Mantém relação direta com a avaliação institucional, os denominados Fóruns
dos Estudantes que ocorrem ao final de cada semestre letivo. O referido Fórum
consiste em reuniões dos alunos representantes de classe com os seus pares para
levantar as potencialidades e as fragilidades de todas as disciplinas que estão sendo
cursadas. Essas análises coletivas são registradas em relatórios que, na sequência,
são apresentados oralmente à Coordenação de Curso e à CPA pelos representantes
do Diretório Acadêmico que cuidam das Relações Estudantis.
Após as apresentações orais, esses relatórios são entregues para
complementar os dados obtidos nas avaliações da CPA.
Além dessas formas expostas, ainda é realizada a avaliação administrativa da
produtividade acadêmica, para fins de progressão funcional, que é registrada de forma
contínua, abrangendo atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pelos
docentes. A análise da produtividade pondera as três vertentes do compromisso
universitário de forma harmoniosa e equilibrada, evitando distorções, como por
exemplo, a excessiva valorização da pesquisa, em detrimento do ensino e da
extensão, ou vice-versa, uma vez que os três eixos devem ser priorizados pelos
docentes. Essa avaliação registra também as atividades relacionadas à participação
do docente em colegiados, em movimentos de promoção à saúde, em grupos de força
tarefa, em comissões especiais, na organização de serviços e número de
procedimentos realizados para aqueles que fazem atendimento médico-assistencial.
A avaliação institucional da FMJ é um processo contínuo que favorece o
conhecimento de sua própria realidade, buscando dar sentido às atividades que
desenvolve e a qualidade da educação que oferece, tendo em vista a sólida formação
de profissionais na área médica para que futuramente exerçam papel de relevância
social.

101
PPC – FMJ / 2021

24 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9394/96, no seu


Art.24, V prevê a avaliação como “a verificação do rendimento escolar, devendo entre
outros critérios, ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais”.
Em consonância com esses preceitos, os referenciais orientadores do PPC
também destacam a importância de um processo educacional que tenha em vista o
crescimento do estudante de forma ativa, criativa, ética e autônoma, não cabendo,
portanto, uma avaliação puramente quantitativa, pontual e classificatória que não
considere, além dos aspectos cognitivos, outras perspectivas da aprendizagem tais
como habilidades e atitudes. Avaliar a aprendizagem significa considerar aspectos
cognitivos, de caráter intelectual, as habilidades mais evidenciadas nas atividades
práticas e aspectos voltados às atitudes que envolvem ideias, interesses e valores.
Entendemos com Anastasiou (2007) que a avaliação da aprendizagem deve
ser processual,
tendo como princípio diagnosticar as dificuldades inerentes ao processo de
aprendizagem, clarear as falhas na transmissão, assimilação e construção do
conhecimento, para melhor decidir acerca das novas ações docentes e
discentes, no sentido da recondução do processo da maneira mais cientifica
possível.

Por outro lado, também consideramos importante destacar que o processo


avaliativo deve pautar-se nos objetivos específicos, descritos nos planos de ensino
das disciplinas e nos critérios de avaliação conceitual sendo, sobretudo, entendido
como um processo que possibilite oferecer constantes feedbacks ao estudante, logo
após os momentos avaliativos, para promover a auto avaliação, e possibilitando-lhe a
revisão de possíveis equívocos e/ou a valorização dos acertos, como estímulo para
novas aprendizagens.
Conforme Zeferino (2007), estudos demonstram que o feedback está
relacionado à melhoria do desempenho do estudante e que no contexto da educação
médica, o feedback deve ser uma prática constante, uma vez que esta habilidade
percorrerá toda a trajetória da profissão.
É importante destacar que o processo avaliativo da aprendizagem na FMJ já
passou por sensíveis mudanças nos últimos anos e a instituição dos Conselhos de
102
PPC – FMJ / 2021

Classe, assim como a continuidade dos Fóruns semestrais de avaliação do ensino


pelos estudantes, constituem atualmente uma relevante oportunidade para que os
professores sistematizem o movimento de ação-reflexão-ação, fazendo um constante
exercício reflexivo sobre a própria prática que tem repercutido em novas formas de
avaliar, ocasionando desdobramentos na ação pedagógica e influenciando o currículo.
Por outro lado, a utilização de ferramentas tecnológicas, no período de
afastamento social obrigatório do último ano, provocou novos desafios para os
professores e consequentes questionamentos sobre a fidedignidade dos resultados
da avaliação, desestabilizando formas já instituídas de avaliar e trazendo à tona um
momento propício para a retomada das discussões sobre critérios de avaliação.
A FMJ já tratou o tema Avaliação da Aprendizagem em várias oportunidades,
procurando orientar os professores para que as avaliações não sejam um fim em si
mesmas, mas um diagnóstico que pode indicar precocemente as falhas da
aprendizagem para que sejam rapidamente revistas e redirecionadas, pois, conforme
Anastasiou (2007)

ao encarar a avaliação, é preciso considerar que ela é a ponta do iceberg


visível dos processos de ensino e de aprendizagem e deve-se analisá-la para
além da simples aparência do fenômeno, indo a seus determinantes, leis,
nexos, fundamentos.

A autora também complementa seu pensamento, citando Gatti,1987: “É preciso


ampliar a competência técnica do professor para avaliar”.
Novas Oficinas de Desenvolvimento Docente sobre Avaliação, previstas
inicialmente para o ano de 2020, deverão ocorrer em 2021, com abordagem em
grupos focais e mediação de um representando do NDE, da Coordenação de Curso
ou da Assessoria Pedagógica, para retomar os princípios que fundamentam a
elaboração de instrumentos e a diversidade de formas que poderão ser utilizadas em
situações teóricas e práticas de avaliação que envolvam os tipos considerados
fundamentais: a Diagnóstica; a Somativa, a Formativa e a Conceitual.
a) Avaliação diagnóstica para verificar se os estudantes possuem os
conhecimentos relevantes das disciplinas cursadas em períodos anteriores. Em
situações específicas, como por exemplo, no primeiro ano, devem ser
realizados testes avaliativos diagnósticos para melhorar o planejamento das

103
PPC – FMJ / 2021

disciplinas, analisando as potencialidades dos estudantes e a eventual


necessidade de retomar determinados conteúdos;
b) Avaliação Formativa – acompanhamento dos alunos de modo continuado.
c) Avaliação Somativa – para calcular a média ponderada de todas as avaliações
realizadas no período de cada disciplina. Tem finalidade classificatória e de
definição para diagnosticar se há, ou não, condições para que o estudante
possa prosseguir os estudos nos patamares subsequentes.
d) Avaliação Conceitual – nos dias atuais é realizada oficialmente para os
estudantes que cursam o Internato e tem o peso de 60% no cômputo final da
nota. A avaliação conceitual é feita pelos docentes da disciplina, com base em
critérios de avaliação de desempenho definidos pela Comissão do Internato:
Interesse e pontualidade; Iniciativa; Evolução da aprendizagem; Leituras e
Atualização; Qualidade de trabalho e Relacionamento Interpessoal.
De acordo com o Regimento Escolar da FMJ, a avaliação do estudante é
realizada em cada Disciplina, abrangendo procedimentos diversificados, com a
expectativa de atender, ao máximo, os diferentes estilos de aprendizagem. Entre as
atividades propostas, destacam-se: aula expositiva dialogada, estudo e discussão de
textos, portfólio, mapa conceitual, estudo dirigido, tempestade de ideias, solução de
problema, dramatização, seminário, júri simulado, painel, fórum, pesquisas,
arguições, trabalhos práticos em laboratórios, estágios, TBL, OSCE, entre outras.
Qualquer método que seja utilizado na avaliação deve considerar, com rigor:
parâmetros de validade, objetividade, fidelidade e exequibilidade.
Em atendimento ao RE, os critérios finais para Aprovação ou Reprovação do
1º ao 4º ano, segue fluxograma de aproveitamento que passou a vigorar no ano de
2013.

104
PPC – FMJ / 2021

24.1 Quadro Resumo dos Critérios de Aprovação e Reprovação

FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA IGUAL OU

INFERIOR 75% SUPERIOR 75%


MÉDIA DAS PROVAS PARCIAIS

Inferior Entre Entre Entre


A 3 3,1 E 4 4,1 E 6,9 7 E 10

EXAME – 1ª ÉPOCA
M + (N.E. x 2)
3

NOTA ENTRE NOTA ENTRE


0 E 5,9 6 E 10

EXAME – 2ª ÉPOCA
M + (N.E. x 2)
3

NOTA NOTA ENTRE


INFERIOR A 6 6 E 10

REPROVADO
APROVADO
NA DISCIPLINA

M = Média
NE = Nota do
Exame

105
PPC – FMJ / 2021

DEPENDÊNCIA

O regime de dependência está registrado em regulamento próprio

24.2 Avaliação Conceitual do Internato

Os critérios de avaliação do Internato envolvem atividades predominantemente


práticas, de acordo com o § 1º do Art. 7º das Diretrizes Curriculares. É efetuada por
todos os professores participantes de cada Disciplina, sob a coordenação do docente
responsável pelo estágio, com base em provas formais (escrita e/ou oral e/ou prática-
40%) e a atribuição de conceitos, norteada por escala (60%) de acordo com os
critérios que seguem.

CRITÉRIOS DE BOM REGULAR RUIM


AVALIAÇÃO DO (Nota 8 a 10) (Nota 5 a 7) (Nota 0 a 4)
DESEMPENHO

Interesse e
interessado e interessado Nem
pontualidade interesse. Impontual
pontual. sempre pontual.

de ordens para
tomar atitudes, ordens para tomar
Iniciativa mas, não altera o
aumentando o atitudes, piorando o
rendimento do grupo.
rendimento do rendimento do grupo.
grupo.

estágio
Evolução da apresenta apresenta evolução da apresenta evolução
aprendizagem satisfatória aprendizagem pouco insatisfatória da
evolução da expressiva. aprendizagem.
aprendizagem

antecedência os
assuntos que serão
assuntos que os assuntos que serão
Leituras e Atualização discutidos. Desconhece a
serão discutidos. discutidos. Nem
maior parte dos temas
Está sempre sempre atualizado.
abordados.
atualizado.

106
PPC – FMJ / 2021

geralmente
executadas com
Qualidade de executadas
perícia, necessitando prejudicando a dinâmica
trabalho sempre com
de constantes do estágio.
perícia.
intervenções do
professor.

relacionamento dificuldades de
Relacionamento (colegas, demais relacionamento (colegas, demais
Interpessoal profissionais da (colegas, demais profissionais da saúde,
saúde e profissionais da pacientes).
pacientes). saúde, pacientes).

24.3 Adaptação e Dependência

O processo de Recuperação da Aprendizagem por Dependência deve ser


constituído por um conjunto de atividades (aulas presenciais ou remotas, trabalhos,
seminários, resenhas, estudos de caso, atividades práticas), previamente programado
pelo professor da disciplina, tendo em vista a revisão das competências consideradas
essenciais à formação do discente.
Entende-se por Regime de Adaptação, o conjunto de atividades prescritas com
o objetivo de situar ou classificar o estudante transferido em relação aos planos e
padrões de estudo da FMJ. São previstas duas formas de Adaptação: por Disciplina
cursada e por Disciplina não cursada.
As adaptações de disciplinas cursadas ou não cursadas, assim como o regime
de dependência estão descritos em regulamento próprio.

107
PPC – FMJ / 2021

25 INFRAESTRUTURA

25.1 A Unidade 1

25.1.1 Biblioteca

A Biblioteca da FMJ constitui espaço privilegiado da Instituição. É destinada


aos estudantes da graduação, cursos de extensão, pós-graduação, residentes,
professores e funcionários. Está instalada em amplo espaço físico, contando com sala
de consulta em ambiente confortável.
Possui mesas individuais de leitura, sala para estudos em grupo, áreas
destinadas ao acervo e serviços de apoio técnico.
O processo de empréstimos e de devoluções está informatizado e a consulta
on-line ao acervo pode ser realizada na área restrita do site da faculdade (www.fmj.br)
por meio de Login e Password específicos.
O acervo é constituído por livros, teses, memoriais, monografias, periódicos
nacionais e estrangeiros, vídeos, CD-ROM, DVD, slides. A catalogação adotada é o
“AACR II: Código de Catalogação Anglo Americano” e a classificação é a “National
Library of Medicine Classification”.
O empréstimo domiciliar é realizado pelo prazo de três dias para alunos do
primeiro ao quarto ano e de sete dias para os do quinto e sexto anos, residentes,
professores e funcionários. O empréstimo pode ser renovado sempre que não houver
reserva.
Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 7h30 às 21h.
A biblioteca presta outros serviços aos leitores:
 Pesquisa bibliográfica;
 Elaboração e correção de referências bibliográficas;
 Comutação bibliográfica;
 Orientação aos usuários.

Política de atualização do acervo


O acervo é atualizado anualmente, atendendo as indicações de bibliografia
básica e complementar de cada disciplina.

108
PPC – FMJ / 2021

Tipo de acesso ao acervo ( ) Livre ( X ) com atendimento de funcionário

É específica para o curso ( ) sim ( ) não ( X ) específica da área


TÍTULOS VOLUMES
Total de livros para o curso (no) 2.343 7.358
Periódicos 510 21.413
Videoteca/Multimídia 258 258
Teses 709 709
(Bibliotecas VIRTUAIS)
Base de dados de periódicos internacionais

1. UP to DATE AnyWhere Assinatura


2. BVS Saúde (BIREME) Gratuita
3. PUB MED Gratuita
4. Portal CAPES Gratuita
Conta com doações e permutas e permutas de revistas nacionais e
internacionais de várias especialidades médicas.

25.1.2 Laboratórios Multidisciplinares

Os laboratórios multidisciplinares são espaços destinados às atividades


práticas de várias disciplinas, tais como: Histologia, Embriologia, Microbiologia,
Imunologia, Bioquímica, Fisiologia, Patologia e Parasitologia.
A estrutura dos laboratórios é planejada no modelo horizontal multidisciplinar
para viabilizar a dinamização dos espaços e, na medida do possível, integrar as
disciplinas que os utilizam.
Nesse cenário de aprendizagem as atividades são realizadas individualmente
ou em pequenos grupos, sempre pautadas no desenvolvimento de conhecimentos,
habilidades e atitudes.
O princípio básico que rege o trabalho nos laboratórios é a participação
colaborativa entre os docentes e os técnicos no compartilhamento de
responsabilidades e objetivos, envolvendo desde a utilização racional e eficaz dos
recursos materiais utilizados, considerando os princípios da sustentabilidade, até o
cuidado com a preparação das aulas práticas laboratoriais.

109
PPC – FMJ / 2021

Todos os técnicos dos laboratórios são graduados e oferecem importante


suporte aos docentes, sempre considerando a qualidade das atividades práticas e o
acompanhamento dos alunos nas pesquisas.

25.1.3 Laboratório de Anatomia

O Laboratório de Anatomia, recentemente reformado para melhorias estruturais


e de ventilação é composto por 25 bancadas e bancos de madeira para acomodação
dos alunos, lousa, negatoscópio, pias para a lavagem das mãos, ar condicionado,
sistema de som, três televisores de tela plana de 50 polegadas. Nesse espaço
acontecem as aulas práticas de Anatomia, as revisões com as monitorias e as
dissecções cadavéricas.
Em espaço anexo ao laboratório de Anatomia são armazenadas peças ósseas
(secas) e peças anatômicas conservadas em glicerina. Há também uma grande sala
de apoio à Anatomia onde os cadáveres são acondicionados e/ou peças anatômicas
são conservadas em formol para futuras dissecções; tanques de formol para
armazenar peças anatômicas separadas por sistemas e/ou regiões; peças anatômicas
seccionadas; tanques para preparação de peças anatômicas glicerinadas.
A sala para estudo e preparação de anatomia macroscópica e microscópica é
composta de mobiliário para arquivo de documentos e armazenamento de materiais
para dissecação, vidrarias e equipamentos como: micrótomo, micrótomo de
congelação (criostato), estufas, banho-maria, geladeiras e espaço para preparação
das técnicas anatômicas (macroscópica e microscópica).

25.1.4 Laboratório de Plastinação

É um laboratório que possibilita a prática de técnicas modernas em termos de


conservação de espécimes anatômicos para fins de ensino, pesquisa e museologia.
Com a utilização dessas técnicas será possível eternizar peças anatômicas
preparadas por alunos durante os trabalhos de dissecação, nas aulas de Anatomia,
para fazerem parte do acervo do Museu da FMJ.

110
PPC – FMJ / 2021

25.1.5 Museu Interativo do Corpo Humano

É um espaço interativo de ensino, cultura e extensão para o público em geral e


para os estudantes da FMJ. O Museu, em fase final de preparação, proporcionará aos
professores da rede pública e privada de ensino, oficinas pedagógicas sobre o corpo
humano, considerando o contexto histórico, biológico, médico e artístico. Oferecerá
oportunidades para estagiários, com formação superior, aprenderem técnicas de
conservação sobre o corpo humano e de museologia. Cursos de capacitação técnica
também serão oferecidos.
O Museu terá em seu acervo partes e órgãos do corpo humano, especialmente
preparados com modernas técnicas de conservação de espécimes biológicos, além
de artístico com obras sobre o corpo humano preparadas com técnica de pintura
"trifásica".

25.1.6 Biotério

O biotério de experimentação da FMJ apresenta todas as condições


necessárias para o alojamento dos animais de acordo com a espécie, garantindo que
o espaço físico e as condições de higiene e saúde sejam respeitadas.
O seguimento de princípios e critérios para a utilização de animais em
experimentos científicos e atividades didáticas tem como objetivo monitorar o uso de
modelos animais. Os projetos de pesquisa só podem ser desenvolvidos no biotério da
FMJ se estiverem aprovados pela Comissão de Ética no Uso dos Animais (CEUA),
garantindo, assim, que as pesquisas com modelos animais sejam realizadas dentro
de padrões éticos aceitáveis.
Os profissionais envolvidos no manejo de animais de experimentação devem
ter capacitação comprovada para exercer tal função dentro do espaço do biotério e
para tal, anualmente a FMJ oferece um Fórum de Capacitação aos pesquisadores da
área experimental.
O primeiro passo para alcançar um elevado grau de bem-estar para os animais
de experimentação é a formação dos indivíduos que trabalharão com os mesmos.
Assim, a ciência que prevê o uso de animais de laboratório considera a condição do
bem-estar animal como um dos principais fatores que influenciam o resultado de um

111
PPC – FMJ / 2021

experimento e valoriza o uso ético dos animais, retomando o princípio dos três R´s
desenvolvido por Burch e Russel (1959), replace (substituir), reduce (reduzir) e refine
(refinar).
O biotério da FMJ possui uma recepção/secretaria e toda uma área limpa
composta por sala de paramentação e higienização pessoal, pré-sala, sala de
quarentena dos animais, salas de experimentação individualizada para cada
pesquisa, sala pré-operatória, sala de cirurgia, sala de recuperação pós-cirurgia e todo
o controle do uso desses ambientes é feito por um bioterista e também por um sistema
de câmeras filmadoras.
Apresenta área com salas isoladas para armazenamento de ração, maravalha,
medicamentos e um sistema específico de descarte das sujeiras. Todos os ambientes
são ventilados, estáveis, livres de odores indesejáveis, com luminosidade e
temperatura ideais, sendo isentos de microorganismos patogênicos.
Os animais são adquiridos, preferencialmente, do Centro Multidisciplinar para
Investigação Biológica na Área da Ciência em Animais de Laboratório (Cemib) da
Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. São também aceitos animais de outras
instituições desde que sejam provenientes de locais confiáveis, legalmente
estabelecidos, devendo ser fornecidos à Coordenação do Biotério todas as
informações relativas às condições de criação e de manutenção dos animais, além de
justificativa pela escolha.
Animais silvestres, ou de origem duvidosa, em hipótese alguma poderão
permanecer nas áreas do biotério, mesmo que seja por um período de adaptação ou
transporte.
O uso das dependências do Biotério é autorizado somente para pesquisas
submetidas e aprovadas pela Comissão de Ética em Experimentação Animal (CEUA)
e possui regulamento próprio de funcionamento.

112
PPC – FMJ / 2021

25.1.7 Salas de Aula e Anfiteatros

25.1.7.1 Salas de Aula

No total são 11 salas de aula, sendo que 02 delas têm paredes removíveis,
possibilitando o trabalho com grupos maiores. Todas são equipadas, conforme
descrição a seguir:
Salas de Aula
Local Quantidade Descrição Equipada com
1º Andar (Sala de aula- Anfiteatro) 01 160 lugares Computador, Rack,
Microfone, Amplificador de
som, Projetor, Ar
condicionado e 6 mesas de
estudos
2º Andar (Salas de aula- 03 2 com 95 lugares Computador, Rack,
Anfiteatros) (em cada) Microfone, Amplificador de
1 com 185 lugares som, Projetor, Ar
condicionado
2º Andar 01 48 lugares Computador, Rack,
(Espaço multidisciplinar- aula, Microfone, Amplificador de
estudo em grupo, leitura ...) som, Projetor, Ar
condicionado e 6 mesas de
estudos
3º Andar (Salas de aula) 06 Sendo 5 com 65 Computador, Rack,
lugares e 1 com 45 Microfone, Amplificador de
som, Projetor, Ar
condicionado
Totalizando: 11 salas

25.1.7.2 Anfiteatros

Das 11 salas de aula descritas, 04 são denominadas de anfiteatros, uma vez


que estão entre as primeiras da escola. Mantém amplo espaço físico e design
tradicional de degraus que as diferenciam das demais.

25.1.8 Auditório Pedro Fávaro (3º andar)

O auditório possui 344 lugares, equipado com:


● 02 Computadores;
● 01 Notebook.
Espaço técnico com mesa de som 22 canais, equalizador gráfico, amplificador
de som, caixas monitor de áudio ativo 42W, controladores de vídeo, microfones s/
113
PPC – FMJ / 2021

fio, apontador multimídia/laser point e nobreak;


● 01 Caixa de som ativa multiuso 120W com sistema bluetooth, mp3 e microfone;
● 01 Projetor Multimídia (3000 lumens) com LIFT de teto;
● 02 Smart TVs de LED, 50 polegadas para auxílio da projeção frontal;
● Ar condicionado central.

25.1.9 Laboratório de Informática

O Laboratório de Informática da Unidade 1 atende os alunos nas suas


atividades acadêmicas, constituindo um espaço de apoio para a realização de
pesquisas; avaliações externas on-line; desenvolvimento de trabalhos; suporte às
aulas ministradas por professores que necessitam de equipamento multimídia e para
demais atividades correlatas que podem contribuir para a ampliação dos
conhecimentos na área médica.
O Laboratório fica à disposição dos alunos, professores e também dos demais
colaboradores da escola que têm livre acesso no seu horário de funcionamento que é
das 8h às 21h, de segunda à sexta-feira.
Está situado no 2º andar e possui os seguintes equipamentos:

● 20 Computadores;
● 01 Aparelho de scanner;
● 01 Lousa;
● Ar condicionado.

25.1.10 Setor Administrativo Institucional

O Setor Administrativo da FMJ localiza-se na Unidade 1, na qual trabalham os


colaboradores que atendem as demandas de todos os setores das Unidades.
Nessa Unidade sede também encontram-se as salas da Diretoria; Secretaria
Executiva; Secretaria Administrativa; as Seções Acadêmica; de Recursos Humanos;
Tesouraria e Contabilidade; Patrimônio; Compras e Almoxarifado; Seção de
Protocolo; Assessorias Jurídica; Pedagógica e de Planejamento; de Imprensa; Setor
de Administração; Centro de Processamento de Dados, CIERM; Setor de Vigilância e
Manutenção; Prédio da Atlética e do Diretório; Quadra Poliesportiva.
114
PPC – FMJ / 2021

25.1.11. Ambulatório de Especialidades

O Ambulatório de Especialidades é integrado à Unidade 1, prédio sede da FMJ.


Foi reformado e ampliado para modernizar as suas instalações e construir consultórios
equipados para melhor atendimento da demanda referenciada de Jundiaí e da
microrregião. É também um espaço muito dinamizado para a formação dos
estudantes, tanto da graduação quanto da Residência Médica.
Atende, aproximadamente, 20.000 consultas anuais nas áreas de Clínia Médica
e Cirúrgica: Cardiologia, Dermatologia, Endocrinologia, Geriatria, Hematologia,
Hematopediatria, Infectologia, Nefrologia, Neurologia, Otorrinolaringologia,
Pneumologia, Reumatologia, Urologia; Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Cirurgia
Plástica, Cirurgia Torácica.

25.2 A Unidade 2

25.2.1 Laboratório de informática

O Laboratório de Informática da Unidade 2 está localizado no 2º andar. Tem


as mesmas finalidades e funciona nos moldes do Laboratório da Unidade 1, porém,
como tem um espaço maior, está configurado com 42 Computadores, além de 01
Aparelho de scanner 1200 dpis; 01 Projetor multimídia (3600 lumens), de teto e ar
condicionado.
As Oficinas de Desenvolvimento Docente, voltadas às Tecnologias Aplicadas à
Educação, são realizadas nesse Laboratório.

25.2.2 Centro de Habilidades e Simulação – CHASIM

O CHASIM, com uma estrutura física e tecnológica que retrata o mundo real,
mas em ambiente seguro, controlado e inovador de ensino, é planejado para propiciar
ao estudante de medicina as competências acadêmicas e profissionais, com base nas
habilidades técnicas desenvolvidas e nas habilidades comportamentais vivenciadas
em cenários simulados.

115
PPC – FMJ / 2021

A Missão do CHASIM é propiciar uma formação científica, humanizada e de


excelência aos que o utilizam para a realização de pesquisas e/ou de práticas em
saúde.
Os seus objetivos são:
● Prestar atendimento profissional e de excelência em ambiente interativo e
seguro;
● Oportunizar um ensino com estratégias inovadoras que motivem o
aprendizado, sem colocar em risco a saúde do aprendiz e de outras pessoas;
● Formar profissionais que tenham em seus currículos um arcabouço de
metodologias ativas em cenários que retratem a realidade da prática médica e
multiprofissional;
● Disponibilizar recursos humanos e tecnológicos para o desenvolvimento de
conhecimentos, habilidades técnicas e comportamentais;
● Ser um espaço que desperte o interesse do aluno para realizar procedimentos,
pesquisar e aprender;
● Tornar-se um campo de pesquisa científica com alto nível de qualidade.

Cenários de Simulação Clínica

O CHASIM possibilita montar diferentes cenários para atender, de forma


ampliada, a formação do estudante de medicina:
● Ambiente domiciliar (quarto e sala);
● Apartamento/quarto de hospital;
● Consultório adulto;
● Consultório ginecológico;
● Consultório pediátrico;
● Enfermaria hospitalar adulto;
● Enfermaria hospitalar pediátrica;
● Unidade de terapia intensiva adulto;
● Unidade de terapia intensiva neonatal;
● Sala de cirurgia;
● Sala de emergência;
● Sala de parto humanizado;

116
PPC – FMJ / 2021

● Sala de vacinas.

Habilidades Manuais

É possível, também, desenvolver inúmeras habilidades tais como:

● Aferir sinais vitais;


● Levantar dados antropométricos;
● Realizar punções: intradémica, intramuscular, lombar e venosa; periférica e
central;
● Preparar e administrar medicações;
● Fazer curativos;
● Realizar sutura da pele;
● Retirar pontos cirúrgicos;
● Realizar ventilação com AMBU-máscara;
● Realizar ventilação com ventilador mecânico;
● Reanimar adulto e bebê;
● Imobilizar (em casos de suspeita de fratura);
● Fazer intubação orotraqueal adulto e infantil;
● Fazer sondagem nasogástrica;
● Realizar toque retal e toque e parto vaginal
● Higienização simples das mãos;
● Antissepsia cirúrgica das mãos;
● Instrumentação cirúrgica;
● Paramentação;
● Desparamentação.

117
PPC – FMJ / 2021

25.2.3 Salas de Aula

Salas de Aula
Local Quantidade Descrição Equipada com

Térreo (Salas de aula) 02 Uma com 65 Computador, Rack,


lugares e uma Microfone, Amplificador
com 45 lugares de som, Projetor, Ar
condicionado e 6 mesas
de estudo
1º Andar (Salas de aula) 04 Duas com 45 Computador, Rack,
lugares e duas Microfone, Amplificador
com 65 lugares de som, Projetor, Ar
condicionado
Totalizando: 06 salas

25.2.4 Auditórios

● Auditório “PROF. DR. ITIBAGI ROCHA MACHADO” (térreo)


Possui 142 lugares e está equipado com:
- 01 Notebook (sendo processador Intel Core I3, 320GB de HD e 4GB de
memória RAM) + monitor de 19 polegadas + Windows 10 e Office 2013 e
internet;
- Espaço técnico com mesa de som 16 canais, equalizador gráfico de 31 bandas
de frequência, DVD, amplificador de som, controladores de vídeo, microfones
s/ fio, apontador multimídia/laser point e nobreak;
- 02 Smart TVs de LED, 50 polegadas para auxílio da projeção frontal;
- 01 Projetor Multimídia (3600 lumens) com LIFT de teto;
- Ar condicionado.

● Auditório “CARLOS DE OLIVEIRA CÉSAR” (3º Andar)


Conta com 92 lugares e está equipado com:
- 01 computador (sendo processador Intel Core I5, 500GB de HD e 4GB de
memória RAM) + monitor de 19 polegadas + Windows 10 e Office 2016 e
internet;
- 01 Rack multimídia com mesa de som 06 canais, DVD, amplificador de som,

118
PPC – FMJ / 2021

microfone s/ fio, apontador multimídia/laser point e nobreak;


- 01 Câmera PTZ 360º para uso em conjunto c/ o Lab. de Habilidades
(CHASIM)
- 01 Projetor multimídia (3600 lumens), de teto;
- Ar condicionado.

25.3 A Unidade 3

Tem como finalidade dar apoio às atividades de pesquisa desenvolvidas na


FMJ (iniciação científica e pós-graduação), com laboratórios e equipamentos para a
realização e desenvolvimento de projetos de pesquisa que necessitem ou envolvam
técnicas como cultura de células, técnicas de biologia molecular, reações
imunoenzimáticas, análise histopatológica, entre outras. Os laboratórios foram
projetados para permitir o desenvolvimento de projetos multidisciplinares, sendo os
espaços compartilhados pelos pesquisadores da Instituição (tanto pesquisadores
vinculados à pós-graduação, quanto pesquisadores envolvidos na Iniciação
Científica).
A unidade 3, além das áreas de recepção e de convivência, possui os seguintes
laboratórios:
- Laboratório Multidisciplinar;
- Laboratório de Biologia Molecular, com áreas para preparação de amostras (pré-
PCR), realização de reações (sala de termocicladores) e área para preparo de
géis e colorações (Pós-PCR);
- Laboratório de cultura celular - para culturas primárias e células de linhagens.
Laboratório de cultura celular e bioagentes;
- Laboratório para análise histopatológica e análise de imagens;
- Salas de lavagem e esterilização de material; de Freezers e ultrafreezers;
preparo de materiais;
- Salas de professores/pesquisadores (5);
- Salas de aulas (2) e reuniões.

119
PPC – FMJ / 2021

25.4 A Unidade 4

A Unidade 4 foi recentemente adquirida e será utilizada para a realização de


atividades da Propedêutica, Internato e Residência Médica.
É um imóvel com área de aproximadamente 400m2, adaptado para as
necessidades de acessibilidade e localizado estrategicamente no quarteirão do
Hospital São Vicente de Paulo, para facilitar o deslocamento de estudantes e
professores.
Possui seis salas que serão utilizadas de acordo com as necessidades
específicas das atividades à quais se destina, tais como: aulas, grupos de estudo,
rodas de conversa, leitura, informática, atendimentos e conforto. Conta ainda com
espaços para Secretaria e refeitório.

25 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este Projeto Pedagógico de Curso registra, em linhas gerais, a estrutura e o


funcionamento da Faculdade de Medicina de Jundiaí e constitui um documento
norteador para consolidar a sua proposta curricular que destaca, entre outras
prioridades, a utilização de um planejamento flexível; a importância dos métodos
ativos de ensino; a abordagem por competências; a necessária associação entre
prática e teoria; a integração ensino-serviço; a minimização da compartimentação
disciplinar e a avaliação formativa.
Evidencia, ainda, a importância das atividades de desenvolvimento docente
para a contínua atualização das práticas educativas e também o necessário
compromisso do estudante com a própria aprendizagem para viabilizar novos
contratos didáticos com o objetivo de preparar os egressos do curso para exercer a
independência intelectual, pautada nos princípios da cidadania, da ética e da justiça
social.
Retrata um determinado momento da evolução histórica da escola, motivo pelo
qual deverá estar em processo permanente de revisão na busca de alternativas
viáveis à efetivação de sua intencionalidade e para adequar-se às contingências
temporais, uma vez que antevemos um futuro diferente, devido às circunstâncias
vividas no mundo contemporâneo.

120
PPC – FMJ / 2021

Concordamos com Gadotti (apud VEIGA, 1998), quando afirma que:


Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro.
Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se,
atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em
função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o
presente. Um projeto educativo pode ser tomado como uma promessa frente
a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação
possível, comprometendo seus atores e autores.

Entendemos também que as intenções ora apresentadas devem ultrapassar


um mero registro burocrático para ser arquivado ou encaminhado às instâncias
competentes, para representar o compromisso sociopolítico assumido pela FMJ no
conjunto dos seus diferentes segmentos, enquanto construção de um trabalho em
rede para continuar formando profissionais em sintonia com o seu tempo.
A concretização do PPC está condicionada à participação democrática de toda
comunidade acadêmica, sob o gerenciamento partilhado entre a Coordenação de
Curso, o NDE, o NAG e demais órgãos colegiados.

Jundiaí, maio de 2021.

121
PPC – FMJ / 2021

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, A. M. G.; ALMEIDA JUNIOR, F. F. Jacques Delors e os Pilares da


Educação. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, v. 3, n.
2, 2018.

ANASTASIOU, L. G. C. Avaliação, ensino e aprendizagem: anotações para um


começo de conversa. Joinville: Curso de Medicina da Univille, 2007.
BATISTA N. A.; SOUZA, S. H. A função docente em medicina e a
formação/educação permanente do professor. Revista Brasileira de Educação
Médica, v. 22, n. 2, 1998.

BRASIL. Constituição da República Federativa de 1988. Brasília: Senado Federal,


1988. Disponível em: <www.planalto.gov.br>.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional:


Lei n. 9.394/96. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>.

BRASIL. Lei 10.861, de 14 de abril 2004: Institui o Sistema Nacional de Avaliação


da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2004/lei/l10.861.htm#:~:text=1%C2%BA%20Fica%20institu%C3%ADdo%20o
%20Sistema,n%C2%BA%209.394%2C%20de%2020%20de>.

BRASIL. Lei nº. 11.778, de 25 setembro de 2008: Dispõe sobre a Lei do Estágio.
Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2008/lei/l11788.htm>.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de


Ensino Superior. Resolução CNE/CES nº 3, de 20 de junho de 2001: Institui
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina e dá outras
providências. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/escola-de-gestores-da-
educacao-basica/323-secretarias-112877938/orgaos-vinculados-82187207/12991-
diretrizes-curriculares-cursos-de-graduacao>.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de


Ensino Superior. Resolução CNE/CES nº 3, de 20 de junho de 2014: Institui
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina e dá outras
providências. Disponível em: < https://abmes.org.br/legislacoes/detalhe/1609>.

DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 2. ed. São Paulo: Cortez,1999.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, P. Educação e atualidade brasileira. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS. (SEAD). Disponível


em: <http://www.seade.gov.br/ &gt>. Acesso em: 25 set. 2020.

122
PPC – FMJ / 2021

GADOTTI, M. Convocados uma vez mais: ruptura, continuidade e desafios do


PDE. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2008.

GARBIN, C. A. S. et al. O papel das universidades na formação de profissionais na


área de saúde. Revista Abeno, v. 6, n. 1, 2006.

GATTI, B. Testes e Avaliação no Ensino no Brasil. Revista Educação e Seleção, n.


16, 1987.

LAMPERT, J. B. Tendências de mudanças na formação médica no Brasil. 2. ed.


São Paulo: Hucitec/ABEM, 2009.

MACHADO, J. N. Sobre a idéia de competência. In: PERRENOUD, P.; THURLER,


M. G. (Org.). Competências para ensinar no século XXI: a dos professores e o
desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.

MORIN, E. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro:


Bertrand Brasil, 2000.

MOREIRA, A. F. B. O Processo curricular do ensino superior no contexto atual. In:


VEIGA, I. P. A.; NAVES, M. L. P. (Org.). Currículo e Avaliação na Educação
Superior. Araraquara: Junqueira & Marin, 2005.

PERRENOUD, P. Construir competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed,


1999.

PERRENOUD, P. et al. As competências para ensinar no século XXI: a formação


dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: ArtMed, 2002.

VEIGA, I. P. A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva.


Campinas: Papirus, 1998. Disponível em: ZABALZA, M. A. O ensino universitário:
seu cenário e protagonistas. São Paulo: Artmed, 2004.

ZEFERINO, A. M. B.; PASSERI, S. M. R. R. Avaliação da Aprendizagem do


Estudante. Cadernos ABEM, v. 3, out. 2007.

123
PPC – FMJ / 2021

EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
2021

124
PPC – FMJ / 2021

1° ANO

125
PPC – FMJ / 2021

1° Ano

ANATOMIA – 1º ANO

EMENTA
A Disciplina de Anatomia humana apresenta a terminologia anatômica através da
explanação teórica conceitual e de atividades práticas sobre a organização estrutural,
sistêmica, topográfica, clínica, regional e funcional do corpo humano, sendo estes
elementos, o fundamento primário para a compreensão do raciocínio clínico na
medicina.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana: sistêmica e segmentar. 3. ed.
rev. São Paulo: Atheneu, 2011.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Moore anatomia orientada para a
clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 7. ed. São Paulo: Artmed, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MACHADO, A. B. M.; HAERTEL, l. M. Neuroanatomia funcional. 3. ed. São Paulo:
Atheneu, 2014.
PULKSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
ROHEN, J. W.; YOKOCHI, C.; LUTJEN-DRECOLL, E. Anatomia humana. 4. ed. São
Paulo: Manole,1998.

BIOÉTICA E HUMANIDADES MÉDICAS – 1º ANO

EMENTA
A Disciplina estuda as relações entre a ética médica e a bioética com base no
referencial do cuidado em saúde. Promove a reflexão sobre as relações humanas e
sociais do médico em sua trajetória profissional e pessoal. Aborda ainda os
conhecimentos mais recentes em tecnologia na área da saúde e suas implicações
éticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HELMAN, C. G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Resolução 466 de 12 de Dezembro de 20 12.
Disponível em: < http://www.conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf>.
Acesso em: 08 set. 2020.
REVISTA BIOÉTICA. Rio de Janeiro: CFM, 1993 - Disponível em: <
https://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica>. Acesso em: 08 set.
2020.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SIQUEIRA, J. E. et al. (Org.). Bioética clínica: memorias do XI Congresso Brasileiro
de Bioética, III Congresso Brasileiro de Bioética Clínica e II Conferência
Internacional sobre o Ensino da Ética.
Brasília: CFM, 2016. Disponível em: <
http://www.flip3d.com.br/web/pub/cfm/index6/?numero=14&edicao=3619>. Acesso
em: 08 set. 2020.
126
PPC – FMJ / 2021

PORTO, D. et al. (Coord.). Bioéticas, poderes e injustiças: 10 anos. Brasília: CFM,


2012. Disponível em: <
https://portal.cfm.org.br/images/stories/biblioteca/bioeticaspoderesinjusticas.pdf>.
Acesso em: 08 set. 2020.
MARTINS-COSTA, J.; MOLLER, L. L. (Org.). Bioética e responsabilidade. Rio de
Janeiro: Forense, 2009.

BIOQUÍMICA E BIOFÍSICA – 1º ANO

EMENTA
A disciplina de Bioquímica e Biofísica aborda as estruturas químicas dos constituintes
celulares, com ênfase no metabolismo normal dos vários substratos utilizados e
eliminados nos diferentes tecidos do organismo, integralizando-os para manutenção
do equilíbrio ácido-básico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAYNES, J. W.; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica médica. 4. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2015.
COMPRI-NARDY, M. B.; STELLA, M. B.; OLIVEIRA, C. Práticas de Laboratório de
Bioquímica e Biofísica: uma visão integrada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2019.
SANCHES, J. A. G.; COMPRI-NARDY, M. B.; STELLA, M. B. Bases da Bioquímica e
Tópicos de Biofísica: um marco inicial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
DEVLIN, T. M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. 7. ed. São Paulo:
Edgard Blücher, 2011.
MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica Básica. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A. Bioquímica ilustrada. 4. ed. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2009.
HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
2013.
NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2014.
DEVLIN, T. M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações clínicas. 7. ed. São
Paulo: Edgard Blücher, 2011.
DURÁN, J. E. R. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson
Education, 2003.
MURRAY, R. K. et al. Bioquímica ilustrada de Harper. 29. ed. Porto Alegre: AMGH,
2014.

EDUCAÇÃO FÍSICA – 1º ANO

EMENTA
A Educação Física aborda os aspectos corporais globais, a prática da atividade física,
esportiva, o bom relacionamento pessoal e o convívio social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NESPEREIRA, A. B. 1000 exercícios de musculação. 4. ed. Porto Alegre: Artmed,
2002.
127
PPC – FMJ / 2021

FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de força muscular. 3.


ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GARRETT, W. E.; KIRKENDALL, D. T. C. A ciência do exercício e dos esportes.
Porto Alegre: Artmed, 2003.
HEYWARD, V. H. Avaliação física e prescrição de exercícios: técnicas avançadas. 4.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
IBANEZ RIESTRA, A.; TORREBADELLA FLIX, J. 1.004 exercícios de flexibilidade.
5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.

EMBRIOLOGIA, BIOLOGIA CELULAR E TECIDUAL– 1º ANO

EMENTA
O curso apresenta noções fundamentais de Biologia Celular e suas aplicações na área
médica. Princípios gerais que regem o desenvolvimento morfogenético do embrião
humano. Estudo histológico e funcional dos tecidos: Epitelial, Conjuntivo, Nervoso,
Muscular e dos diversos órgãos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia clínica. 10. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2017.
YAMADA, A. T. et al. Biologia tecidual: um guia ao microscópio. Campinas: CEDT,
2016. (EBOOK)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIOLOGIA CELULAR
CARVALHO, H. F.; PIMENTEL, S. M. R. A célula. 3. ed. Barueri: Manole, 2013.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
DE ROBERTIS, D. M.; HIB, J. De Roberts biologia celular e molecular. 16. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
SIVIERO, F. (Org.). Biologia celular: bases moleculares e metodologia de pesquisa.
São Paulo: Roca, 2013.
EMBRIOLOGIA
SADLER, T. W. Langman embriologia médica. 13. ed. São Paulo: Guanabara
Koogan, 2016.
HISTOLOGIA
ROSS, M. H.; REITH, E. J. Histologia: textos e atlas. 2. ed. São Paulo:
Panamericana, 1993.
ATLAS DE HISTOLOGIA
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas colorido de histologia. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
DI FIORE, M. S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1997.

128
PPC – FMJ / 2021

FUNDAMENTOS ASSISTENCIAIS – 1º ANO

EMENTA
A disciplina aborda procedimentos assistenciais e a execução de cuidados de menor
complexidade, bem como conceitos de primeiros socorros.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KARREN, J. K. et al. Primeiros socorros para estudantes. 10 ed. Barueri: Manole,
2013.
LYNN, P. Manual de habilidades de enfermagem clínica de Taylor. Porto Alegre:
Artmed, 2012.
SILVA, M.J.P. Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações
interpessoais em saúde. 8. ed. São Paulo: Loyola, 2011.
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Destaques da American Heart Association
2015: atualização de diretrizes de RCP e ACE. Disponível em: <
https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-
Highlights-Portuguese.pdf>. Acesso em: 08 set. 2020.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2013.
TRALDI, M. C. Fundamentos de enfermagem na Assistência Primária de Saúde.
Campinas: Alínea, 2004.
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA) – Assistência segura:
uma reflexão teórica aplicada à prática. Brasília (DF), 2013 (Série – Segurança do
Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde). Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/3507912/Caderno+1+-
+Assistencia+Segura+-+Uma+Reflexao+Teorica+Aplicada+a+Pratica/97881798-
cea0-4974-9d9b-077528ea1573>. Acesso em: 08 set. 2020.
CAMERINI, F. G.; SILVA, L. D. Segurança do paciente: análise do preparo de
medicação intravenosa em hospital da rede sentinela. Texto. Contexto. Enferm.
Florianópolis, v. 20, n. 1, p. 41-49, mar. 2011. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
07072011000100005&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-
07072011000100005>. Acesso em: 08 set. 2020.
LAMBLET, L. C. R. et al. Ensaio clínico randomizado para avaliação de dor e
hematoma em administração de medicamentos por via subcutânea e intramuscular:
há necessidade de troca de agulhas? Rev. Latino-Am. Enfermagem, v. 19, n. 5, p.
1063-1071, out. 2011. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
11692011000500002&lng=en.
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692011000500002>. Acesso em: 20 set. 2020.

GENÉTICA – 1º ANO

EMENTA
O curso de Genética aborda os processos hereditários nos níveis cromossômico e
molecular, além da análise crítica das tecnologias empregadas na detecção e
diagnóstico das doenças genéticas.

129
PPC – FMJ / 2021

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NUSSBAUM, R. L.; MCINNES, R. R.; WILLARD, H. F. Thompson & Thompson
Genética médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
LIPAY, M. V. N.; BIANCO, B. Biologia molecular: métodos e interpretação. Rio de
Janeiro: Gen-Roca, 2015.
JORDE, L. B. et al. Genética médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PASTERNAK, J. J. Genética molecular humana: mecanismos e doenças
hereditárias. São Paulo: Manole, 2002.
STRACHAN, T.; READ, A. Genética molecular humana. 4. ed. Porto Alegre: Artmed,
2013.
LEWIS, R. Genética humana: conceitos e aplicações. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
BEIGUELMAN, B. Citogenética humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982.
JONES, K. L. Smith padrões reconhecíveis de malformações congênitas. 5. ed. São
Paulo: Manole, 1998.

PESQUISA EM SAÚDE – 1º ANO

EMENTA
Apresentação de ferramentas e conceitos básicos para revisão da literatura,
planejamento, elaboração e desenvolvimento das diversas etapas necessárias em
trabalhos de investigação científica na área da saúde. A disciplina também tem como
foco abordar conceitos importantes de métodos de coleta, tabulação e análise
estatística descritiva na área da saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SAMPIERI, R. H.; COLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa. 5. ed.
Porto Alegre: Penso, 2013.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
VIEIRA, S.; HOSSNE, W. S. Metodologia científica para a área de saúde. 14. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2003.
VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 1980.
DORIA FILHO, U. Introdução à bioestatística: para simples mortais. São Paulo:
Elsevier, 2003.
CRESPO, A. A. Estatística fácil. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GRAY, D. Pesquisa no mundo real. 2. ed. Porto Alegre: Penso, 2012.
TRALDI, M. C.; DIAS, R. Monografia passo a passo. 7. ed. Campinas: Alínea, 2011.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez,
2009.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Escola de Enfermagem. Guia prático para
elaboração de dissertação, tese, monografia e projeto de pesquisa. Disponível em: <
http://www.ee.usp.br/biblioteca/doc/Manual2017.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2020.
BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. 8. ed. São Paulo: Saraiva,
2013.
SITES CIENTÍFICOS E DE INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA A DISCIPLINA
PORTAL REGIONAL DA BVS. Disponível em: <https://bvsalud.org/>. Acesso em: 21
ago. 2020.
130
PPC – FMJ / 2021

SCIELO – SCIENTIFIC ELETRONIC LIBRARY ONLINE. Disponível em:


<www.scielo.br>. Acesso em: 21 ago. 2020.
PORTAL DE PERIÓDICOS CAPES. Disponível em:
<http://www.periodicos.capes.gov.br/>. Acesso em: 21 ago. 2020.
DESCRITORES EM CIÊNCIAS DA SAÚDE. Disponível em: <http://decs.bvs.br/>..
Acesso em: 21 ago. 2020.
CDC. Disponível em: <http://wwwn.cdc.go v/epiinfo/>. Acesso em: 21 ago. 2020.
LABORATÓRIO DE EPIDEMIOLOGIA E ESTATÍSTICA. Disponível em:
<http://www.lee.dante.br/>. Acesso em: 21 ago. 2020.

POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE – 1º ANO

EMENTA
A disciplina aborda os principais aspectos legais, regulamentadores e organizacionais
que envolvem sujeitos, cenários e situações abordadas nas políticas de saúde
vigentes no Brasil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPOS, G. W. S. et. al. (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo:
Hucitec, 2012.
HELMAN, C. G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009
ROUQUAYROL, M. Z.; SILVA, M. G. C. (Org.). Epidemiologia e saúde. 7. ed. Rio de
Janeiro: Medsi.2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GIDDENS, A. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre: Penso, 2012.
HERZLICH, C. Saúde e doença no início do século XXI: entre a experiência privada
e a esfera pública. Physis: revista de saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, p.
383-394, 2004. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/physis/v14n2/v14n2a11.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2020.
CRUZ, M. M. Concepções de saúde e doença e o cuidado em saúde. In: OLIVEIRA,
R. G.; GRABOIS, V.; MENDES JUNIOR, W. V. (Org.).
Qualificação de gestores do SUS. 2. ed. Rio de Janeiro: EAD/Ensp, 2011. Disponível
em: < https://biblioteca.univap.br/dados/00002d/00002dfd.pdf>. Acesso em 08 set.
2020.
BUSS, P. M.; PELLEGRINI FILHO, A. P. A saúde e seus determinantes sociais.
Physis: revista de saúde coletiva. Rio de Janeiro, v. 17, n.1, p. 77-93, 2007.
Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/physis/v17n1/v17n1a06.pdf>. Acesso em: 08 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de gestão do trabalho e da educação em
saúde.
Departamento de gestão da educação na saúde. Curso de formação de facilitadores
de educação permanente em saúde: unidade de aprendizagem- trabalho e relações
na produção do cuidado em saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz. 2005. Disponível em: <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/curso_facilitadores_unidade_trabalho.pdf
>. Acesso em: 08 set. 2020.

131
PPC – FMJ / 2021

2° ANO

132
PPC – FMJ / 2021

2° Ano

ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE E EDUCAÇÃO EM SAÚDE– 2º ANO

EMENTA
A disciplina engloba tópicos de Promoção e Educação em Saúde na Atenção Primária,
com destaque à produção social do processo saúde-doença, atenção à saúde na
perspectiva da equidade, promoção da saúde em contextos locais, estratégias e
ações de educação em saúde. Estuda as perspectivas de um paradigma baseado nas
interações do homem com seus diferentes cenários e fases de vida, enfocando a
prevenção e a promoção da saúde, visando à qualidade de vida da população no
atendimento integral, humanizado, resolutivo e com participação social,
fundamentando as bases da Atenção Primária à Saúde oferecida no sistema público
sanitário vigente no Brasil. Também aborda as interações da equidade, cidadania,
autonomia e letramento em saúde, com o cenário atual da saúde coletiva brasileira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GONÇALO-MIALHE, C. Atenção primária e educação em saúde: material de apoio.
São Paulo: Coronela Books: 2019. ISBN 978-65-80132-02-7. (Acesso via Moodle).
GONÇALO-MIALHE, C. Políticas públicas de saúde: material de apoio. São Paulo:
Coronela Books: 2018. ISBN: 978-65-80132-00-3. (Acesso via Moodle).
CAMPOS, G. W. S. et al. (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo:
Hucitec, 2015.
PELICIONE, M. C. F.; MIALHE, F. L. Educação e promoção da saúde: teoria e
prática. São Paulo: Santos, 2012.
HELMAN, C. G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CZERESNIA, D.; FREITAS, C. M. (Org.). Promoção da saúde: conceitos, reflexões,
tendências. 2. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009.
PAIM, J. S.; ALMEIDA FILHO, N. (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de
Janeiro: MedBook, 2014.
Materiais de apoio desenvolvidos pela responsável pela disciplina que ficarão
disponíveis online.

EPIDEMIOLOGIA – 2º ANO

EMENTA
A Disciplina estuda o processo saúde-doença da população e a utilização da
epidemiologia para análise da distribuição dos fatores determinantes e condicionantes
desse processo, bem como, para a formulação de políticas, planejamento e
programação das ações em saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ROUQUAYROL, M. Z.; SILVA, M. G. C. (Org.). Rouquayrol epidemiologia & saúde. 7.
ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013.
MEDRONHO, R. A. (Ed.). Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2011.
OPAS. Publicações on-line
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FLETCHER, R. H.; FLETCHER, S. W. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. 5.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
133
PPC – FMJ / 2021

ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à epidemiologia. 4. ed. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
BENSEÑOR, I. M.; LOTUFO, P. A. Epidemiologia: abordagem prática. São Paulo:
Xavier, 2005.

FARMACOLOGIA BÁSICA– 2º ANO

EMENTA

A disciplina de Farmacologia aborda conhecimentos básicos sobre a utilização de


substâncias químicas com fins terapêuticos sob a óptica da prática médica e do uso
racional de medicamentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CRAIG, C. R.; STITZEL, R. E. Farmacologia moderna com aplicações clínicas. 6.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clínica. 13. ed. Porto Alegre: AMGH,
2017.
RANG, H. P. et al. Rang & Dale farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2016.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRUNTON, L. L.; CHABNER, B. A.; KNOLLMANN, B. C. Goodman &
Gilman As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman.
12. ed. Rio de Janeiro: McGrawHill, 2016.
CLARK, M. A. et al. Farmacologia ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
2013.
SILVA, P. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

FISIOLOGIA – 2º ANO

EMENTA
A Disciplina Fisiologia, integrando os conhecimentos adquiridos em outras
disciplinas da área básica, aborda os mecanismos inerentes ao
funcionamento e regulação normal dos diversos sistemas que compõem o
corpo humano.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HALL, J. E. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2017.
KOEPPEN, B. M.; STANTON, B. A. (Ed.). Berne & Levy fisiologia. 6. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AIRES, M. M. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012
BEAR, M. F., CONNORS, B. W., PARADISO, M. A. Neurociência: desvendando o
sistema nervoso. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
GANONG, W. F. Fisiologia médica, 22. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006.
LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. São
Paulo: Atheneu, 2005.

134
PPC – FMJ / 2021

CURI, R.; PROCOPIO, J. Fisiologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2009.
GENÉTICA CLÍNICA – 2º ANO

EMENTA
O curso de Genética Clínica aborda os processos hereditários nos níveis molecular e
cromossômico, assim como as tecnologias empregadas na detecção e diagnóstico
das doenças genéticas. Aborda também o processo de informação genética e o
aconselhamento genético.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NUSSBAUM, R. L.; MCINNES, R. R.; WILLARD, H. F. Thompson & Thompson
genética médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
JORDE, L. B.; CAREY, J. C.; BAMSHAD, M. J. Genética médica. 4. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2010.
LEWIS, R. Genética humana: conceitos e aplicações. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SAITO, R. F. et al. Fundamentos de oncologia molecular. São Paulo: Atheneu, 2015.
READ, A. P.; DONNAI, D. Genética clínica: uma nova abordagem. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
PASTERNAK, J. J. Genética molecular humana: mecanismos e doenças
hereditárias. São Paulo: Manole, 2002.

IMUNOLOGIA – 2º ANO

EMENTA
A Disciplina aborda a organização e a estrutura do sistema imunológico, dos
mecanismos celulares e moleculares envolvidos na resposta imunológica, protetora
ou associada ao desenvolvimento de doenças, bem como das ferramentas
imunológicas aplicadas no seu diagnóstico e terapia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABBAS A. K.; LICHTMAN A. H.; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. 9. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2019.
MURPHY, K. Imunobiologia de Janeway. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
GELLER M.; SCHEINBERG, M. A. Diagnóstico e tratamento das doenças
imunológicas. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ROITT, I. M.; DELVES, P. J. Fundamentos de imunologia. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
PARSLOW, T. G. et al. Imunologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia básica: funções e distúrbios
do sistema imunológico. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.

135
PPC – FMJ / 2021

MICROBIOLOGIA – 2º ANO

EMENTA
A disciplina de Microbiologia aborda os aspectos básicos da biologia dos micro-
organismos (bactérias, fungos e vírus) em geral e com ênfase particular naqueles
responsáveis por doenças no homem, com a finalidade de oferecer subsídios para a
prática médica de compreensão de processos da doença e diagnóstico das doenças
infecciosas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.; PFALLER, M. A. Microbiologia médica. 7. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
TORTORA, J. G. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 6. ed. São Paulo: Atheneu, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOERING, R. et al. Microbiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
MIMS, C. et al. Microbiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
SCHAECHTER, M. et al. Microbiologia: mecanismos das doenças infecciosas. 3. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

PARASITOLOGIA – 2º ANO

EMENTA
A Parasitologia estuda a interação entre os parasitas e seus hospedeiros, numa
interdependência dinâmica com o meio ambiente. Serão abordados os principais
parasitas do homem sob os aspectos biológicos, clínicos, epidemiológicos, medidas
de prevenção e controle, diagnóstico e tratamento, associando as doenças por eles
produzidas com as condições sociais, ambientais e culturais enfrentadas pela
população humana.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NEVES, D. P. Parasitologia humana. 13. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2016.
REY, L. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2016.
VERONESI, R.; FOCCACIA, R. Tratado de Infectologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu,
2015.
Bibliografia Complementar
AMATO NETO, V. Parasitologia: uma abordagem clínica. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
CIMERMAN, B.; FRANCO, M. A. Atlas de parasitologia humana. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 2012.
FERREIRA, M. U. Parasitologia contemporânea. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012.
REIMÃO, J. Q. Material de apoio. Disponível em:
<www.estudeparasitologia.wordpress.com>. Acesso em: 21 ago. 2020.
REY, L. Parasitologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

136
PPC – FMJ / 2021

PATOLOGIA GERAL – 2º ANO

EMENTA
Conceitos teóricos e práticos das grandes áreas da Patologia Geral: alterações
celulares reversíveis e irreversíveis; alterações circulatórias; inflamações e
neoplasias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo patologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. Robbins e Cotran patologia: bases
patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
FRANCO, M. et al. (Ed.). Patologia: processos gerais. 6. ed. São Paulo: Atheneu,
2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Artigos científicos, selecionados pelos professores, sobre temas atuais em patologia
geral.

PRÁTICAS EM SAÚDE COLETIVA – 2° ANO

EMENTA
A disciplina possui caráter prático e teórico com atividades desenvolvidas na atenção
primária à saúde. Oferece subsídios para a compreensão da estruturação e
organização da rede de atenção primária à saúde do município, bem como a
identificação das necessidades de saúde da população.
A disciplina também proporciona oportunidades para o desenvolvimento de ações de
educação em saúde em vários espaços, abrangendo desde a promoção e a proteção
da saúde até aspectos relacionados à redução de danos e à manutenção da saúde,
de forma a impactar na situação de saúde e na autonomia das pessoas, assim como
nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPOS, G. W. S. et al. (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo:
Hucitec, 2016.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade:
princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012.
GIOVANELLA, L. et al. (Org.). Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. Rio de
Janeiro: Fiocruz, 2014/2015. Disponível em: <http://books.sciello.org>. Acesso em:
09 set. 2020.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Saúde. PNAB - Política Nacional de Atenção Básica. Brasília,
2012. (Série E. Legislação em Saúde). Disponível em: <
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf>. Acesso em: 11 set.
2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos. Inovação em temas estratégicos de saúde pública [recurso eletrônico].
Brasília: Ministério da Saúde, 2011. (Série B. Textos Básicos de Saúde, v. 1.
Coletânea de textos). Disponível em: < https://livroaberto.ibict.br/handle/1/563>.
Acesso em: 21 ago. 2020.

137
PPC – FMJ / 2021

FIGUEIREDO, E. N. A Estratégia Saúde da Família na Atenção Básica do SUS.


Disponível em: <
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade0
5/unidade05.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2020.
GENIOLE, L. A. I.; KODJAOGLANIAN, V. L.; VIEIRA, C. C. A. (Org.). A família e
educação em saúde. Campo Grande: UFMS, 2011. Disponível em: <
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15607/1/A%20Fam%c3%adlia%20e%20Ed
uca%c3%a7%c3%a3o.pdf>. Acesso em: 21 ag. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasília,
2006. p.13-18. Disponível em: <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude_3ed.
pdf> Acesso em: 21 ago. 2020.
TAKAHASHI, R. F.; OLIVEIRA, M. A. C. A visita domiciliária no contexto da saúde da
família. In: BRASIL. Instituto para o Desenvolvimento da Saúde. Manual de
Enfermagem. Brasília, 2001. p.43- 46. Disponível em: <
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2866.pdf>. Acesso em: 09
set 2020.

PROPEDÊUTICA – 2º ANO

EMENTA
O curso apresenta a propedêutica como a ciência e a arte da investigação clínica,
dando início à formação em Clínica Médica, com a introdução ao Método Clínico
através das técnicas de Semiologia Médica básica e da interpretação de sinais e
sintomas clínicos. Contato com o método de raciocínio clínico lógico e estruturado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PORTO, C. C. Semiologia médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
KASPER, D. L. et al. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: AM
GH, 2016.
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. (Eds.). Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BICKLEY, L. S.; SZILAGYI, P. G. Bates propedêutica médica.12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018.
PORTO, C. C. Exame clínico: bases para a prática médica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
SANCHES, P. C. R.; MOFFA, P. J. Eletrocardiograma: uma abordagem didática. São
Paulo: Roca, 2010.

SAÚDE MENTAL: PSICOLOGIA MÉDICA – 2° ANO

EMENTA
A disciplina de Saúde Mental no 2º. Ano, com foco na Psicologia Médica, aborda o
estudo da personalidade normal e suas interações com o ambiente, com ênfase à sua
repercussão na prática da Medicina. Estuda a relação médico paciente, as suas
reações à doença, o medo da morte, luto. Aborda também características de
personalidade que podem interferir nos cuidados, manifestações e curso das doenças,
direcionando para as primeiras noções de Psiquiatria.

138
PPC – FMJ / 2021

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2018.
BOTEGA, N. J. (Org.). Prática psiquiátrica no hospital geral. 4. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2017.
FORLENZA, Q. V.; MIGUEL, E. C. Clínica psiquiátrica de bolso. 2. ed. Barueri:
Manole, 2018.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FORLENZA, Q. V.; MIGUEL, E. C. Compêndio de clínica psiquiátrica. Barueri:
Manole, 2012.
MORRISON, J. Entrevista inicial em saúde mental. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
2010.
LONGO, D. L. et al (Org.). Medicina interna de Harrison. 18. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2013.

VIGILÂNCIA EM SAÚDE – 2° ANO

EMENTA
A Disciplina Vigilância em Saúde apresenta-se como modelo de análise permanente
da situação de saúde da população e instrumento de controle dos fatores
determinantes e condicionantes do processo saúde-doença individual e coletivo.

BIBILIOGRAFIA BÁSICA
CAMPOS, G. W. S. et al. (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo:
Hucitec, 2016.
ROUQUAYROL, M. Z.; SILVA, M. G. C. (Org.). Rouquayrol epidemiologia & saúde.
7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade:
princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FLETCHER, R. H.; FLETCHER, S. W. Epidemiologia clínica: elementos essenciais.
5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
MEDRONHO, R. A. et al. (Ed.). Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009.

139
PPC – FMJ / 2021

3° ANO

140
PPC – FMJ / 2021

3° Ano

ANESTESIOLOGIA – 3º ANO

EMENTA
A Disciplina aborda conceitos básicos da Anestesiologia de forma integrada com a
fisiologia, a farmacologia e a prática clínica. Trata de aspectos relativos à avaliação
pré-operatória, monitorização e suporte de vida no paciente cirúrgico, além dos
cuidados da dor pós-operatória.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRÁS, J. R. C.; CASTÍGLIA, Y. M. Temas em anestesiologia: para o curso de
graduação em medicina. 2. ed. Botucatu: UNESP, 2000.
MANICA, J. Anestesiologia: princípios e técnicas. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.
CANGIANI, L. M. et al. (Ed.). Tratado de anestesiologia SAESP. 8. ed. São Paulo:
Atheneu, 2017.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CANGIANI, L. M. et al. (Ed.). Tratado de anestesiologia SAESP. 7. ed. São Paulo:
Atheneu, 2011.
KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.

CARDIOLOGIA – 3º ANO

EMENTA
O curso aborda conhecimentos fisiopatológicos das doenças cardíacas mais
prevalentes, enfatizando os aspectos gerais de abordagem do paciente com doença
cardíaca, a identificação dos sinais e dos sintomas cardiovasculares, a investigação
diagnóstica e terapêutica básicas na área da cardiologia.
O curso ainda contempla a aquisição de conhecimentos básicos de eletrocardiografia,
considerados essenciais na formação do médico generalista.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LONGO, D. L. et al. (Org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed.. Rio de Janeiro:
McGraw Hill, 2016.
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. (Ed.). Cecil medicina. 24. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014.
PORTO, C. C. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PASTORE, C. A.; GRUPI, C. J.; MOFFA, P. J. (Ed.). Eletrocardiologia atual: curso do
serviço de eletrocardiografia do Incor. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
SANCHES, P. C. R. Eletrocardiograma: uma abordagem didática. São Paulo: Roca,
2010.
THALER, M. S. ECG essencial: eletrocardiograma na prática diária. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2013.
BONOW, R. O. (Ed.). Braunwald tratado de doenças cardiovasculares. 9. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2013.

141
PPC – FMJ / 2021

DERMATOLOGIA – 3º ANO

EMENTA
Estudo teórico e prático das doenças dermatológicas mais comuns. Atendimento aos
pacientes, sob a supervisão dos assistentes e residentes, no ambulatório da FMJ.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LUPI, O; CUNHA, P. R. (Org.). Rotinas de diagnóstico e tratamento da Sociedade
Brasileira de Dermatologia. 2. ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2013.
SAMPAIO, S. A. P.; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas,
2008.
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. Goldman Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BURNS, T. et al. (Ed.). Rook´s text book of dermatology. 7. ed. Turin: BlackWell,
2004.
WOLFF, K.; JONSON, R. A.; SAAVEDRA, A. P. Dermatologia de Fitzpatrick: atlas e
texto. 7. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.

FARMACOLOGIA APLICADA – 3º ANO

EMENTA
A disciplina de Farmacologia Clínica aborda conhecimentos clínicos sobre a utilização
de substâncias químicas com fins terapêuticos sob a óptica da prática médica e do
uso racional de medicamentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KATZUNG, B. G. (Org.). Farmacologia básica e clínica. 13. ed. Porto Alegre: AMGH,
2017.
CRAIG, C. R. Farmacologia moderna com aplicações clínicas. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
RANG, H. P. et al. Rang & Dale farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CLARK, M. A. et al. Farmacologia ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
BRUNTON, L. L. et al. (Ed.). Bases farmacológicas da terapêutica de Goodman e
Gilman. 12. ed. Rio de Janeiro: McGrawHill, 2012.
SILVA, P. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

FUNDAMENTOS DE MEDICINA DA FAMÍLIA E DA COMUNIDADE – 3º ANO

EMENTA
A disciplina aborda os fundamentos teóricos da Medicina de Família e Comunidade
(MFC) e sua vivência prática. Durante o curso, discute-se o Método Clínico Centrado
na Pessoa (MCCP) e os atributos da Atenção Primária à Saúde (APS) destacando-se
o conceito de promoção e prevenção da saúde, com ênfase na mudança do estilo de
vida. O Registro Clínico Orientado por Problemas (ReCOP) é apresentado como
ferramenta de registro em documentação médica. As ferramentas de abordagem
familiar também são demonstradas.

142
PPC – FMJ / 2021

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

STEWART, M. et al. Medicina Centrada na Pessoa: tansformando o método clínico.


3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade:
princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. PNAB - Política Nacional de Atenção Básica. Brasília,
2012. (Série E. Legislação em Saúde). Disponível em: <
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf>. Acesso em: 21 ago.
2020.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos. Inovação em temas estratégicos de saúde pública [recurso eletrônico].
Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
(Série B. Textos Básicos de Saúde, v. 1. Coletânea de textos. Disponível em: <
https://deivissonlopes.files.wordpress.com/2013/07/inovacao_temas_estrategicos_sa
ude_publica_v1.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2020
CAMPOS, G. W. S. et al. (Org.). Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec,
2010.
FIGUEIREDO, E. N. A Estratégia Saúde da Família na Atenção Básica do SUS.
Disponível em: <
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade0
5/unidade05.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2020.
GENIOLE, L. A. I.; KODJAOGLANIAN, V. L.; VIEIRA, C. C. A. (Org.). A família e
educação em saúde. Campo Grande: UFMS, 2011. Disponível em: <
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15607/1/A%20Fam%c3%adlia%20e%20Ed
uca%c3%a7%c3%a3o.pdf>. Acesso em: 21 ag. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasília,
2006. p.13-18. Disponível em: <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude_3ed.
pdf>. Acesso em: 21 ago. 2020.
TAKAHASHI, R. F.; OLIVEIRA, M. A. C. A visita domiciliária no contexto da saúde da
família. In: BRASIL. Instituto para o Desenvolvimento da Saúde. Manual de
Enfermagem. Brasília, 2001. p.43- 46. Disponível em:
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2866.pdf. Acesso em: 09
set. 2020.

HEMATOLOGIA– 3º ANO

EMENTA
Abordagem da fisiologia do sangue e da fisiopatologia das doenças que acometem os
componentes do sangue (eritrócitos, leucócitos, plaquetas, proteínas relacionadas à
hemostasia, interações com o endotélio; imunoglobulinas e paraproteínas), os
linfonodos e o baço, com ênfase nas anemias.
Estudo da Hemoterapia (Terapêutica Transfusional) e Terapia Celular, conjunto de
tratamentos baseados na utilização de componentes do sangue, precursores,
substitutos e derivados e nas aféreses terapêuticas. Estudo dos métodos
complementares empregados para diagnóstico e seguimento de doenças, com ênfase
no hemograma, nos exames para avaliação da hemostasia e na eletroforese de
proteínas.
143
PPC – FMJ / 2021

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HOFFBRAND, A. V.; MOSS, P. A. H. Fundamentos em hematologia. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2018.
KASPER, D. L. et al. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro:
AMGH, 2016.
PORTO, C. C.; PORTO, A. L. (Ed.). Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan,2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. (Ed.). Cecil medicina. 24. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014.
LONGO, D. L. et al. Manual de medicina de Harrison. 18. ed. Rio de Janeiro: AMGH,
2013.
FAILACE, R. Hemograma: manual de interpretação. 4. ed. Porto Alegre: Artmed,
2006.
ROSENFELD, R. Fundamentos do hemograma: do laboratório à clínica. Rio de
Janeiro: Guanabara- Koogan, 2007.
SÃO PAULO. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Fundação Pró-Sangue
Hemocentro de São Paulo. Disponível em: <
http://www.prosangue.sp.gov.br/home/Default.html>. Acesso em: 21 ago. 2020.
Sugestões de Leitura:
BORDIN, J. O.; LANGHI JÚNIOR, D. M.; COVAS, D. T. (Ed.). Tratado de
Hemoterapia: fundamentos e prática. Rio de Janeiro: Atheneu, 2019.
ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. (Ed.). Tratado de Hematologia. São
Paulo: Atheneu, 2013.

INFECTOLOGIA – 3º ANO

EMENTA
A disciplina de infectologia aborda a fisiopatogenia, clínica e diagnóstico das doenças
infecciosas e parasitárias relevantes na prática clínica, causadas por bactérias,
fungos, vírus, protozoários ou por outros microorganismos. Dentre os principais
temas, destacam-se as Doenças Endêmicas e Emergentes, Infecções Relacionadas
à Assistência à Saúde e Doenças Sexualmente Transmissíveis
(AIDS), Infecções em Pacientes Imunodeprimidos, Imunizações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FOCACCIA, R. (Ed). Veronesi: tratado de infectologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu,
2015.
TAVARES, W. Antibióticos e quimioterápicos para o clínico. 2. ed. revista e
atualizada. São Paulo: Atheneu, 2009.
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. (Ed.). Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014.
KASPER, D. L. et al. (Org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. edição. Porto Alegre:
AMGH, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BENNETT, J. E.; DOLIN, R.; BLASER, M. J. Mandell, Douglas, and Bennett´s
principles and practice of infectious diseases. 8. ed. Philadelphia: Saunders, 2014.
COURA, J. R. Síntese das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.

144
PPC – FMJ / 2021

TAVARES, W. Manual de antibióticos e quimioterápicos anti-infecciosos. 3. ed. São


Paulo: Atheneu, 2001.

MEDICINA DO TRABALHO – 3º ANO

EMENTA
A disciplina trata dos fundamentos teóricos e práticos da Medicina do Trabalho.
Destaca o papel do trabalho como um dos determinantes sociais da saúde
populacional. Apresenta conceitos de saúde do trabalhador na perspectiva de um
paradigma de atenção integral, humanizada, resolutiva e com participação social,
priorizando a prevenção, promoção e vigilância da saúde da população trabalhadora.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, R. Fordismo, Toyotismo e Acumulação Flexível. In: --------. Adeus ao
trabalho? 16. ed. São Paulo. Universidade Estadual de Campinas, 1995. Disponível
em: < https://wp.ufpel.edu.br/franciscovargas/files/2018/09/Fordismo-Toyotismo-e-
Acumula%C3%A7%C3%A3o-Flex%C3%ADvel-Ricardo-Antunes.pdf>. Acesso em:
21 ago. 2020.
BECKER, H. Métodos de pesquisa em ciências sociais. 4. ed. São Paulo: HUCITEC,
1999. Disponível em: < https://csociais.files.wordpress.com/2014/05/becker-h_sobre-
metodologia.pdf>. Acesso em: 09 set. 2020.
BRASIL. Senado Federal. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília;
1988. Disponível em:
<https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/CON1988_05.10.1988/CON198
8.asp>. Acesso em: 11 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Normas para Projetos Físicos de Estabelecimentos
Assistenciais de Saúde. Brasília, 1994. Disponível em: <https://pre-
app.sogi.com.br/Manager/texto/arquivo/exibir/arquivo?eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGci
OiJIUzI1NiJ9AFFIjAvOTcxNi9TR19SZXF1aXNpdG9fTGVnYWxfVGV4dG8vMC8wL0
RPQ1VNRU5UTyAxLnBkZi8wLzAiAFFuctaZRHQj7r1OtlmdrHNtYezHtoNxaLzm6Yy
DSZIKcg>. Acesso em: 21 ago. 2020.
BRASIL. Ministério de Saúde. Manual de recomendações para o controle da
tuberculose no Brasil. 2. ed. Brasília, 2019. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-
br/pub/2019/manual-de-recomendacoes-para-o-controle-da-tuberculose-no-brasil.
Acesso em: 11 de set. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. II Consenso Brasileiro de Tuberculose 2004. Jornal
Brasileiro de Pneumologia, v. 30, supl. 1, jun. 2004. Disponível em: <
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
37132004000700002>. Acesso em: 11 set. 2020.
BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria No 3.214 de 8 de julho de 1978. Normais
Regulamentadoras. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 1995.
Disponível em:
<https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=9CFA2
36F73433A3AA30822052EF011F8.proposicoesWebExterno1?codteor=309173&filen
ame=LegislacaoCitada+-INC+5298/2005 >. Acesso em: 11 set. 2020. BRASIL.
Ministério da Saúde. Doenças relacionadas ao trabalho: Manual de procedimentos
para os serviços de saúde. Brasília, 2001 (Série A. Normas e Manuais Técnicos;
n.114). Disponível em: <
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_relacionadas_trabalho1.pdf>.
Acesso em: 21 ago. 2020.
145
PPC – FMJ / 2021

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria de


Vigilância em Saúde, Cadernos de Atenção Básica, n. 41 – Brasília, 2018.
Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_trabalhador_trabalhadora.pdf>.
Acesso em: 21 ago. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Dor relacionada ao
trabalho: Lesões por Esforços Repetitivos (LER): Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho (DORT). Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012.
(Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Saúde do Trabalhador; Protocolos de
Complexidade Diferenciada).
Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dor_relacionada_trabalho_ler_dort.pdf.
Acesso em: 21 ago. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Dermatoses ocupacionais. Brasília: Editora do
Ministério da Saúde, 2006. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Saúde do
Trabalhador; 9. Protocolos de Complexidade Diferenciada). Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_dermatoses.pdf>. Acesso em:
21 ago. 2020.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica à Saúde. Departamento
de Ações Programáticas estratégicas. Notificação de Acidentes do Trabalho fatais,
graves e com crianças e adolescentes. Brasília, 2006. Saúde do Trabalhador.
(Protocolos de Complexidade Diferenciada, n. 20).
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/06_0442_M.pdf> Acesso
em: 21 ago. 2020.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica à Saúde. Departamento
de Ações Programáticas estratégicas. Pneumoconioses. Brasília, 2006. Saúde do
Trabalhador. (Protocolos de Complexidade Diferenciada, n. 6). Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_pneumoconioses.pdf>.
Acesso em: 21 ago. 2020.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Diretrizes nacionais para a
vigilância em saúde de populações expostas a agrotóxicos. Brasília: Ministério da
Saúde, 2016.Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_vigilancia_populacoes_expost
as_agrotoxicos.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador. Renast
Online. Diretrizes de implantação da vigilância em saúde do trabalhador no SUS,
2012. Disponível em:
<http://www.renastonline.org/recursos/diretrizes-implantacao-vigilancia-saude-
trabalhador-sus>. Acesso em: 21 ago. 2020.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1995.
FOUCAULT, M. O nascimento da medicina social. In: ______. Microfísica do poder.
Disponível em: <
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5076356/mod_resource/content/3/Michel%2
0Foucault%20-%20O%20nascimento%20da%20Medicina%20Social.pdf>. Acesso
em: 11 set. 2020.
146
PPC – FMJ / 2021

GARBIN, A. C.; NEVES, I. R.; BATISTA, R. M. Etiologia do senso comum: as lesões


por esforços repetitivos na visão dos portadores. Cadernos de psicologia social do
trabalho. v. 1, n. 1, p. 43-55, 1998. Disponível em: <
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
37171998000100004> Acesso em: 11 set. 2020.
HARVEY, D. Do Fordismo à Acumulação Flexível. In: ______. Condição pós
moderna. São Paulo: Loyola, 1994. P. 135-162.. Disponível em:
<https://www.passeidireto.com/arquivo/6184511/david-harvey-a-condicao-pos-
moderna-livro-completo>. Acesso em: 21 ago. 2020.
LAURELL, A. C., NORIEGA, M. Processo de produção e saúde: trabalho e desgaste
operário. São Paulo: Hucitec,1989. Disponível em: <
https://www.forumat.net.br/at/sites/default/files/arq-
paginas/laurel_e_noriega_processo_de_producao_e_saude_0.pdf>. Acesso em: 11
set. 2020.
LAURELL, A. C.; NORIEGA, M. Para o Estudo da Saúde na sua relação com o
processo de trabalho.
In: ________ Processo de produção e saúde: trabalho e desgaste operário. São
Paulo: Hucitec, 1989. Disponível em:
<https://www.forumat.net.br/at/sites/default/files/arq-
paginas/laurel_e_noriega_processo_de_producao_e_saude_0.pdf>. Acesso em: 11
set. 2020.
MENDES, R.; DIAS, E. C. Da medicina do trabalho à saúde do trabalhador. Revista
de Saúde Pública, São Paulo, v. 25, n. 5, p. 341-9, 1991. Disponível em: <
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2977.pdf>. Acesso em: 21
ago. 2020.
MENDES, R. Patologias do Trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu, 1995.
MINAYO, M. C. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21 ed.
Petrópolis: Vozes, 2002. Disponível em: <
https://wp.ufpel.edu.br/franciscovargas/files/2012/11/pesquisa-social.pdf>. Acesso
em: 21 ago. 2020.
NORIEGA, M. Organización laboral, exigencias y enfermidad. In: LAURELL, A. C.
(Coord.). Para la investigación de la salud de los trabajadores. Washington:
Organizacion Panamericana de la Salud, 1993. Disponível em:
<https://www.medicinalaboraldevenezuela.com.ve/archivo/doc_ergo_higiene/para-la-
investigacion-sobre-la-salud-de-los-trabajadores.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2020.
Sugestões de Leitura:
BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças relacionadas ao trabalho: Manual de
procedimentos para os serviços de saúde. Brasília, 2001 (Série A. Normas e
Manuais Técnicos; n.114). Disponível em: <
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/seguranca%20e%20saude%20no
%20trabalho/Saudedotrabalhador.pdf>. Acesso em 21 ago. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Cadernos de Atenção Básica, n. 41 – Brasília, 2018.
Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_trabalhador_trabalhadora.pdf>.
Acesso em: 21 ago. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Dor relacionada ao
trabalho: Lesões por Esforços Repetitivos (LER): Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho (DORT). Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012.
147
PPC – FMJ / 2021

(Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Saúde do Trabalhador; Protocolos de


Complexidade Diferenciada).
Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dor_relacionada_trabalho_ler_dort.pdf>.
Acesso em: 21 ago. 2020.
________. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Dermatoses ocupacionais. Brasília: Editora do
Ministério da Saúde, 2006. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Saúde do
Trabalhador; 9. Protocolos de Complexidade Diferenciada). Disponível em:
<ttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_dermatoses.pdf>. Acesso em
21 ago. 2020.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica à Saúde. Departamento
de Ações Programáticas estratégicas. Notificação de Acidentes do Trabalho fatais,
graves e com crianças e adolescentes. Brasília, 2006. Saúde do Trabalhador.
(Protocolos de Complexidade Diferenciada, n. 20).
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/06_0442_M.pdf>.
Acesso em: 21 ago. 2020.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica à Saúde. Departamento
de Ações Programáticas estratégicas. Pneumoconioses. Brasília, 2006. Saúde do
Trabalhador. (Protocolos de Complexidade Diferenciada, n. 6). Disponível em: <
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/sites/default/files/arquivos/recursos/Protocolo%20d
e%20Pneumoconioses.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2020.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Diretrizes nacionais para a
vigilância em saúde de populações expostas a agrotóxicos. Brasília: Ministério da
Saúde, 2016. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_vigilancia_populacoes_exposta
s_agrotoxicos.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador. Renast
Online. Diretrizes de implantação da vigilância em saúde do trabalhador no SUS,
2012. Disponível em: < http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/diretrizes-
implantacao-vigilancia-saude-trabalhador-sus>. Acesso em: 21 ago. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de
2017. Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema
Único de Saúde. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 3 out. 2017b.
p. 61-192. Disponível em <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/MatrizesConsolidacao/Matriz-2-
Politicas.html>. Acesso em: 22 ago. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação nº 5, de 28 de setembro de
2017. Consolidação das normas sobre as ações e os serviços de saúde do Sistema
Único de Saúde. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 3 out. 2017a.
p. 360- 568. Disponível em:
<https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/marco/29/PRC-5-Portaria-de-
Consolida----o-n---5--de-28-de-setembro-de-2017.pdf>. Acesso em: 22 ago. 2020.
BRASIL. Instituto Nacional do Seguro Social. Instrução Normativa n.º 98/2003:
LEE/DORT. Disponível em: <
http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/pdf/02_0388_M1.pdf>. Acesso
em: 22 ago. 2020.
BRASIL. Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999. Aprova o Regulamento da
Previdência Social, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa
148
PPC – FMJ / 2021

do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 7 maio 1999. Republicado em 12 maio


1999. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048.htm>. Acesso em: 22 ago. 2020.

MEDICINA LEGAL - 3º ANO

EMENTA
A Disciplina estuda o conjunto de conhecimentos e práticas médicas/paramédicas
direcionados às questões que se relacionam com as ciências jurídicas no campo
aplicado à medicina.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FRANÇA, G. V. Medicina legal. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
BENFICA, S. F.; VAZ, M. Medicina legal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008.
SILVEIRA, P. R. Fundamentos da medicina legal. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen
Juris, 2015.
Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/39736940/fundamentos-da-
medicina-legal-paulo-roberto-silveira>. Acesso em: 22 ago. 2020.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOMES, H. Medicina legal. 33. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2004.
FÁVERO, F. Medicina legal. 12. ed. Belo Horizonte: Vila Rica, 1991.

ONCOLOGIA – 3° ANO

EMENTA
A Disciplina apresenta os conhecimentos fundamentais da Oncologia, necessários à
formação de um médico generalista. Enfatiza os a epidemiologia do câncer, conceitos
da biologia e genética do câncer, bases terapêuticas da oncologia e aborda, sob a
ótica do oncologista, os tumores mais frequentes na população brasileira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KASPER, D. L. et al. (Org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro:
AMGH, 2017. #Capítulos 99-103, 105, 107, 110, 115, 120-122, 125.
LOPES, A.; IYEYASU, H.; CASTRO, R. M. R. P. S. Oncologia: para a graduação. 2.
ed. São Paulo: Tecmedd, 2008.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Disponível em: www.inca.gov.br. Acesso em:
22 ago. 2020..
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEVITTA, V. T.; HELLMAN, S.; ROSENBERG, S. A. Câncer: principles & practice of
oncology. 9. ed. Philadelphia: Wolter Kluver, 2011.
NATIONAL CANCER INSTITUTE. Disponível em: www.cancer.gov. Acesso em: 22
ago. 2020.
NATIONAL COMPREHENSIVE CÂNCER NETWORK. Disponível em:
<http://nccn.org>. Acesso em: 22 ago. 2020.
AMERICAN CANCER SOCIETY. Disponível em: <http://www.cancer.org>. Acesso
em: 22 ago. 2020.

149
PPC – FMJ / 2021

PATOLOGIA ESPECIAL – 3º ANO

EMENTA
A Disciplina apresenta conceitos teóricos e práticos sobre as diferentes patologias
dos diversos aparelhos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. Robbins e Cotran patologia: bases
patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. Robbins patologia básica. 9. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2013.
FRANCO, M. et al. (Ed.). Patologia: processos gerais. 6. ed. São Paulo: Atheneu,
2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRAUN, C. A.; ANDERSON, C. M. Fisiopatologia: alterações funcionais na saúde
humana. Porto Alegre: Artmed, 2009.
BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo patologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.

PNEUMOLOGIA – 3º ANO

EMENTA
A disciplina aborda os princípios básicos de anatomia e fisiologia do aparelho
respiratório; os métodos de investigação diagnóstica (clínico, radiológico, funcional e
histológico) e o estudo das doenças das vias aéreas, do interstício, da pleura, da
circulação pulmonar, da avaliação terapêutica, reabilitação, disfunção e incapacidade
respiratória.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. (Eds.). Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014.
LONGO, D. L. et al. (Org.). Medicina interna de Harrison. 18. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2016.
VARGAS, F. S.; TEIXEIRA, L. R.; MARCHI, E. Derrame pleural. São Paulo: Roca,
2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MULLER, N. L. et al. Diagnóstico radiológico das doenças do tórax. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2003.
NERY, L. E.; FERNANDES, A. L. G.; PERFEITO, J. A. J. (Coord.). Guia de
pneumologia. Barueri: Manole, 2006.

PROPEDÊUTICA APLICADA E RODÍZIO DE ESPECIALIDADES

EMENTA
Estudo de técnicas de abordagem e exame físico do paciente adulto dentro de um
contexto geral e dos sistemas principais. Contextualização do exame físico associado
à patologia e exames complementares esperados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

150
PPC – FMJ / 2021

- EM CADA SEMINÁRIO SERÁ APONTADA PREVIAMENTE A BIBLIOGRAFIA


PELOS PROFESSORES RESPONSÁVEIS.
PORTO, C. C. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. (Eds.). Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014.
LONGO, D. L. et al. (Org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH,
2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BICKEY, L. S. Bates semiologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2015.
SANCHES, P. C. R.; MOFFA, P. J. Eletrocardiograma: uma abordagem didática. São
Paulo: Roca, 2010.

SAÚDE MENTAL - PSIQUIATRIA

EMENTA
A disciplina de Saúde Mental no 3º ano, com foco na Psiquiatria, inclui o estudo da
personalidade patológica e das principais doenças psiquiátricas, com ênfase nas
necessidades do médico generalista. Abrange as patologias mais prevalentes na rede
primária, no hospital geral e nas emergências psiquiátricas. Enfatiza os critérios
utilizados para o diagnóstico, incluindo semiologia complementar bem como os
diagnósticos diferenciais a serem considerados. Aprofunda o conhecimento das
principais modalidades terapêuticas utilizadas no tratamento das doenças
psiquiátricas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FORLENZA, Q. V.; MIGUEL, E. C. Clínica psiquiátrica de bolso. 2. ed. Barueri:
Manole, 2018.
KASPER, D. L. et al. (Org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2017.
Textos e outros materiais fornecidos durante as atividades.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2008.
BOTEGA, N. J. (Org.). Prática psiquiátrica no hospital geral. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2012.

TÉCNICA CIRÚRGICA – 3º ANO

EMENTA
A disciplina aborda conceitos técnicos, teóricos e práticos, sobre as bases gerais da
Cirurgia. Enfatiza cirurgia asséptica, infecção, cicatrização, alterações metabólicas no
doente cirúrgico, nutrição, bases técnicas. Acrescenta, ainda, noções sobre tecnologia
cirúrgica, incluindo apresentação do instrumental, materiais de síntese e
procedimentos cirúrgicos básicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRUNICARDI, B. F. et al. Schwartz tratado de cirurgia. 9. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2013.
151
PPC – FMJ / 2021

TOWNSEND, C. M. et al. Sabiston tratado de cirurgia: a base biológica da prática


cirúrgica moderna.19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
GOFFI, F. S. Técnica cirúrgica. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GAMA-RODRIGUES, J. J.; MACHADO, M. C. C.; RASSLAN, S. (Ed.). Clínica
cirúrgica. Barueri: Manole, 2008.
MADDEN, J. L. Atlas de técnicas cirúrgicas. 2. ed. São Paulo: Roca, 1987.
MANUAL de Cirurgia Geral. 2009. Disponível em: <www.fmj.br>.

TRAMAUTOLOGIA – 3º ANO

EMENTA
A Disciplina trata dos traumatismos secundários e agressões externas que causam
lesões no sistema músculo esquelético. Aborda também o impacto da emergência e
da urgência sobre a equipe médica, o paciente e a família, além de aspectos éticos e
prevenção de acidentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HEBERT, S. et ali. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 5. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2016.
AVANZI, O. (Org.). Ortopedia e traumatologia: conceitos básicos, diagnóstico e
tratamento. 2. ed. São Paulo: Roca, 2009.
BARROS FILHO, T. E. P.; LECH, O. Exame físico em ortopedia. 3. ed. São Paulo:
Sarvier, 2017.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
WEINSTEIN, S. L.; BUCKWALTER, J. A. (Ed.). Ortopedia de Turek: princípios e sua
atuação. Barueri: Manole, 2000.
GROSS, J.; FETTO, J.; ROSEN, E. Exame musculoesquelético. Porto Alegre: Artmed,
2000.

152
PPC – FMJ / 2021

4° ANO

153
PPC – FMJ / 2021

4° Ano

CIRURGIA CABEÇA E PESCOÇO

EMENTA
A Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (DCCP) aborda as noções básicas das
doenças de maior prevalência da especialidade de cabeça e pescoço, com ênfase
nos conhecimentos teórico-práticos da semiologia, fisiopatologia, quadro clínico,
diagnóstico e tratamento dessas doenças.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GONÇALVES, A. J.; ALCADIPANI, F. A. M. C. Clínica e cirurgia de cabeça e
pescoço. Ribeirão Preto: Tecmed, 2005.
TOWNSEND, C. M. et al. Sabiston tratado de cirurgia: a base biológica da prática
cirúrgica moderna.19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
UpToDate. Disponível em: <www.uptodate.com>. Acesso em: 22 ago. 2020.
(Cadastro nos computadores da FMJ).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO FILHO, V. J. F.; CERNEA, R.; BRANDÃO, L. G. Manual do residente de
cirurgia de cabeça e pescoço. 2. ed. Barueri: Manole, 2013.
RODRIGUES-GAMA, J. J.; MACHADO, M. C. C.; RASSLAN, S. (Ed.). Clínica
Cirúrgica. Barueri: Manole, 2008. Volume 01, Seção II. p. 194-277.
PORTAL DE PESQUISA CAPES. Disponível em: <www.capes.gov.br>. Acesso em:
22 ago. 2020.

CIRURGIA DO TÓRAX

EMENTA
O curso de Cirurgia Torácica trata dos aspectos básicos das doenças cirúrgicas do
tórax, predominantemente a avaliação dos métodos de abordagem cirúrgica
diagnóstica e terapêutica nas doenças pulmonares, mediastinais e de parede torácica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRUNICARDI, R. C. (Ed.). Schwartz tratado de cirurgia. 9. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2013.
SAAD JUNIOR, R. et al. (Ed.). Cirurgia torácica geral. São Paulo: Atheneu, 2006.
TOWNSEND, C. M. et al. Sabiston tratado de cirurgia: a base biológica da prática
cirúrgica moderna.17. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GAMA-RODRIGUES, J. J.; MACHADO, M. C. C.; RASSLAM, S. (Ed.). Clínica
cirúrgica. Barueri: Manole, 2008.
VARGAS, F. S.; TEIXEIRA, L. R.; MARCHI, E. Derrame pleural. São Paulo: Roca,
2004.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA TORÁCICA. Disponível em:
<www.sbtc.org.br>. Acesso em: 22 ago. 2020.
SITE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Disponível
em: <www.sbpt.org.br>. Acesso em: 22 ago. 2020.

154
PPC – FMJ / 2021

CIRURGIA PEDIÁTRICA

EMENTA
A disciplina aborda as doenças cirúrgicas congênitas e/ou adquiridas, nas diferentes
faixas etárias da infância e adolescência, assim como a etiologia, embriologia,
fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento pré, intra, pós-
operatório e suas eventuais complicações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CURY, E. K. Manual de cirurgia pediátrica. São Paulo: Sarvier, 2006.
MAKSOUD, J. G. Cirurgia pediátrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
RAIA, A.A; ZERBINI, E.J. (Coord.). Clínica cirúrgica Alípio Corrêa Netto, 4. ed. S

CIRURGIA PLÁSTICA

EMENTA
A Disciplina aborda o tratamento de deformidades congênitas e adquiridas. A ênfase
do curso será nas formas de reparação tecidual e fisiopatologia de malformações,
ferimentos, feridas e queimaduras.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
TOWNSEND, C. M. et al. Sabiston tratado de cirurgia: a base biológica da prática
cirúrgica moderna. 19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
BRUNICARDI, F. F. (Ed.) Schwartz tratado de cirurgia. 9. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2013.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA. Portal da SBCP. Disponível
em: <http://www2.cirurgiaplastica.org.br/>. Acesso em: 22 ago. 2020.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AMERICAN SOCIETY OF PLASTIC SURGEONS. Disponível em: <
https://www.plasticsurgery.org/>. Acesso em: 22 ago. 2020.
RAIA, A. A.; ZERBINI, E. J. (Coord.). Clínica cirúrgica Alípio Corrêa Neto. 4. ed. São
Paulo: Sarvier, 1994. v.1.
CARREIRÃO, S. Cirurgia plástica: 472 perguntas e respostas comentadas. São
Paulo: Atheneu, 2007.

CIRURGIA VASCULAR

EMENTA
A Disciplina aborda o sistema vascular periférico no organismo humano, com maior
enfoque no diagnóstico, tratamento e prevenção das patologias vasculares mais
frequentes e com maior morbidade e mortalidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRUNICARD, F. C. (Editor). Schwartaz tratado de cirurgia. 9. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2013.
Townsend, C. M. et al. SABISTON tratado de cirurgia. 19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2015.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR (SBACV).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
155
PPC – FMJ / 2021

BONOW, R. O. et al. (editors). Braunwald tratado de doenças cardiovasculares. 9. ed.


Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
MAFFEI, F. H. de A. et al. Doenças vasculares periféricas. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008. 2v.
RAIA, A. A; ZERBINI, E. J. Clínica cirúrgica Alípio Correa Netto. 4. ed. rev. ampl. São
Paulo: Savier, 1994. v.2
AGENCY FOR HEALTHCARE RESEARCH AND QUALITY. www.guidelines.gov.
AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. www.diabetes.org.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SÍNDROME
METABÓLICA. www.abeso.org.br.
ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA. www.amb.org.br.
JORNAL VASCULAR BRASILEIRO. www.sbacv-nac.org.br
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO.
www.cremesp.org.br
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO
PAULO.www.bioetica.org.br>. (Regulamenta o exercício da Angiologia e Cirurgia
Vascular e demais especialidades médicas e temas relativos à bioética).
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. www.portalmedico.org.br. (Fornece artigos e
uma guia para o estudante de medicina).
COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES. www.cbc.org.br. (Disponibiliza
gratuitamente a Revista CBC).
REVISTA ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR.www.sbacvrj.org.br. (Aulas sobre
varizes, aneurisma, arteriosclerose, carótida, terapia endovascular, erisipela, flebite,
pé diabético, tromboses, úlcera venosa, vascular, stents, etc.).
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. www.diabetes.org.br. (doenças
vasculares e diabetes).
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. www.cardiol.br.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR (SBACV).
Regional Paulista.www.sbacvsp.org.br. (Vídeos sobre as reuniões da Sociedade)
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ATENDIMENTO INTEGRADO AO TRAUMATIZADO.
www.sbait.org.br.
PROJETO diretrizes. www.projetodiretrizes.org.br>. (Vários protocolos em angiologia
e outras especialidades).
MEDLINEPLUS. Disponível em: <www.medlineplus.gov>. Acesso em: 22 ago. 2020.
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Disponível em: <www.americanheart.org>.
Acesso em: 22 ago. 2020.
DE LA CRUZ PLASTIC SURGERY. Disponível em: <www.yoursurgery.com>.
Acesso em: 22 set. 2020.
SCIENCEDIRECT. Disponível em: <www.sciencedirect.com>. Acesso em: 22 ago.
2020.
PUBMED. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/>. Acesso em: 23 ago.
2020.
NURSING CENTERED. Disponível em: <https://www.sigmanursing.org/>. Acesso
em: 23 ago. 2020.

156
PPC – FMJ / 2021

ENDOCRINOLOGIA

EMENTA
A endocrinologia aborda o funcionamento dos eixos hormonais hipotalâmicos,
hipofisários e das glândulas endócrinas periféricas, suas manifestações fisiológicas e
patológicas e sua interação com fatores ambientais, incluindo desreguladores
endócrinos. Trata também de doenças do metabolismo que têm alta prevalência na
população como a síndrome metabólica, dislipidemias, diabetes mellitus,
aterosclerose, osteoporose, hiper e hipotireoidismo que extrapolam o exercício diário
da disciplina como especialidade. Ainda são focos de estudo da Disciplina as doenças
menos frequentes e cujo conhecimento o médico de qualquer área necessita ter para
o correto tratamento e/ou encaminhamento para o especialista.

BIBLIOGRAFIA BASICA
KASPER, D. L. et. al. (Org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2017.
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. (Ed.). Cecil medicina. 24. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (OMS). Childhood Obesity Prevention.
Disponível em: < https://www.who.int/dietphysicalactivity/childhood/en/>. Acesso em:
23 ago. 2020.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Anthroplus programa de software para
cálculo de IMC de crianças. Disponível em:
<https://www.who.int/growthref/tools/en/>. Acesso em: 23 ago. 2020.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIREME. Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em: < bvsalud.org>. Acesso em:
23 ago. 2020.
KRONENBERG, H. M. et al. Williams tratado de endocrinologia. 11. ed. São Paulo:
Elsevier, 2010.
Bibliografia adicional indicada conforme necessário pelos docentes.

GASTROENTEROLOGIA CLÍNICA E CIRURGIA – 4º ANO

EMENTA
A Disciplina aborda conceitos teóricos e práticos para o desenvolvimento do raciocínio
clínico e discussão da fisiopatologia, diagnóstico, tratamento, prognóstico e prevenção
das patologias mais relevantes referentes à Gastroenterologia clínica e cirúrgica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRUNICARDI, F. C. (Ed.).Schwartz tratado de cirurgia. 9. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2013.
KASPER, D. L. et al. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro:
AMGH, 2016.
ZATERKA, S.; EISIG, J. N. Tratado de gastroenterologia: da graduação a pós-
graduação. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2016.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DANI, R.; PASSOS, M. C. F. Gastroenterologia essencial. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
FELDMAN, M.; FRIEDMAN, L. S.; BRANDT, L. J. Sleisenger & Fordtran tratado
gastrointestinal e doenças do fígado. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
157
PPC – FMJ / 2021

GERIATRIA E GERONTOLOGIA

EMENTA
A disciplina de Geriatria e Gerontologia pretende fomentar o conhecimento acerca das
principais síndromes geriátricas (senilidade) para o clínico geral. O escopo
fundamental é promover o entendimento das particularidades do paciente idoso,
desde o entendimento das mudanças fisiológicas atreladas ao envelhecimento
normal, passando pela avaliação clínica fundamental, particular a esta etapa da vida,
até a compreensão básica das doenças mais prevalentes no envelhecimento. Neste
último tópico, o curso irá se dedicar, com destaque, às doenças e manifestações
patológicas mais típicas dos pacientes idosos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
APRAHAMIANI et al. (Org.). Psiquiatria geriátrica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2019.
FREITAS, E. V.; PY, L.; (Ed.). Tratado de geriatria e gerontologia. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. (Ed.). Goldman Cecil medicina. 24. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2014.
KASPER, D. L. et al. (Org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro:
AMGH, 2017.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAIXETA, L. (Org.). Psiquiatria geriátrica. Porto Alegre: Artmed, 2016.
JACOB FILHO, W. et al. (Ed.). Envelhecimento: uma visão interdisciplinar. São
Paulo: Atheneu, 2015.

GINECOLOGIA

EMENTA
A Disciplina de Ginecologia aborda o ensino voltado para a saúde da mulher em todas
as suas interfaces, desde a infância até a senectude, com atenção especial aos
aspectos da boa prática da medicina humanizada e ética, com base na abordagem
individual (cuidado integral em saúde); familiar (manejo nas distintas fases do ciclo
vital) e comunitária (determinantes do processo saúde–doença, além da gestão em
serviço de saúde e compreensão da importância da atenção primária).
No quarto ano, criam-se as bases para a continuação do estudo e aprendizado na
área da Ginecologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BADER, T. J. Segredos em ginecologia e obstetrícia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
2007.
FORTNER, K. B. et al. Manual de ginecologia e obstetrícia do Johns Hopkins. 3. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BASTOS, A. C. Ginecologia. 11.ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
OLIVEIRA, H. C.; LEMGRUBER, I. (Ed.). Tratado de ginecologia FEBRASGO. Rio de
Janeiro: Revinter, 2001

158
PPC – FMJ / 2021

PINOTTI, J. A ; FONSECA, A. M.; BAGNOLI, V. R. Tratado de ginecologia: condutas


e rotinas da disciplina de ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo- USP. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
BEREK, J. S. (Ed.). Novak Tratado de ginecologia. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.
Artigos (“PAPERS”) e Consensos distribuídos pelos docentes ao longo das atividades
prático-teóricas q ocorrem em todas as aulas do cronograma de atividades deste
programa.
Sites para estudar e pesquisar
1.Gineco Geral: MEDICINA Baseada em Evidência - Cochrane Library
http://www.cochrane.org/reviews/en/topics/87.html
2.Mastologia INCa:
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/mama/diagnostic
o1
3. Mastologia PUBMED:
http://www.cancer.gov/cancertopics/cancerlibrary/cancerliterature
4. Projeto Diretrizes da AMB –
http://www.projetodiretrizes.org.br/novas_diretrizes_sociedades.php
5. SISMAMA:
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/cancermama/site/home/sismama
6. SISCOLO E SISMAMA: http://w3.datasus.gov.br/siscam/index.php?area=02
UROGINECOLOGIA E ASSOALHO PÉLVICO DE 7 a 12
7. Bianchi-Ferraro AMHM e col. Randomized controled trial comparing TVT-O and
TVT-S for the treatment of stress urinary incontinence:2-year results. Int Urogynecol J
(2014) 25:1343-1348
8. Bump RC, Mattiasson A, BO K, et al. The standardization of terminology of female
pelvic organ prolapse and pelvic floor dysfunction. Am J Obstet Gynecol 1996; 175:10-
7.
9. Moen MD e Richter HE. Vaginal hysterectomy: past, present and future. Int
Urogynecol J (2014) 25:1161- 1165
10. Svenningsen R e col. Long – term follow-up of the retropubic tension-free vaginal
tape procedure. Int Urogynecol J (2013) 24:1271-1278
111. Tarnay CM. Incontinência urinária e distúrbios do soalho pélvico. In: Decherney
AH e col editores. Ginecologia e Obstetrícia – Current Diagnóstico e Tratamento. 11ª
ed. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda; 2014 p. 671 – 700
12.http://www.febrasgo.org.br/site/wp-content/uploads/2014/12/SOBRAC.pdf
13.file:///C:/Users/Bosco/Downloads/CONSENSO%20TRH%20X%20CANCER%20D
E%20MAMA%202013.pdf
14. http://febrasgo.org.br/arquivos/Manual_Anticoncepcao_web.pdf
15. http://febrasgo.org.br/arquivos/Manual_Ginecologia_Endocrina.pdf
16. http://www.who.int/reproductivehealth/publications/en/

Sugestões de artigos científicos sobre sangramento uterino anormal:


1-J Med Life. 2016 Jan-Mar;9(1):39-45.he etiopathogenesis of uterine fibromatosis.
Manta L1, Suciu N1, Toader O1, Purcărea RM2, Constantin A1, Popa F
2-Arch Gynecol Obstet. 2016 Nov 21. Symptoms of uterine myomas: data of an
epidemiological study in Germany. Foth D1, Röhl FW2, Friedrich C3, Tylkoski H4,
Rabe T5, Römer T6, Kitay A2, Ahrendt HJ7
3-Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol. 2016 Oct 1.

159
PPC – FMJ / 2021

Endometrial Polyps and Abnormal Uterine Bleeding (AUB-P): What is the relationship,
how are they diagnosed and how are they treated? Clark TJ1, Stevenson H2
4-Rev Bras Ginecol Obstet. 2016 Oct;38(10):506-511. Epub 2016 Oct 21.
Accuracy of Transvaginal Ultrasonography, Hysteroscopy and Uterine Curettage in
Evaluating Endometrial Pathologies. Wanderley MD1, Álvares MM2, Vogt MF1, Sazaki
LM2.
5-Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol. 2016 Oct 1. pii: S1521-6934(16)30085-2.
The role of leiomyomas in the genesis of abnormal uterine bleeding (AUB).
Lasmar RB1, Lasmar BP2
6-Diabetes Metab Syndr. 2014 Jan-Mar;8(1):1-2. Epub 2013
Association of dysfunctional uterine bleeding with high body mass index and obesity
as a main predisposing factor. Nouri M1, Tavakkolian A2, Mousavi SR2
7-Int J Gynaecol Obstet. 2016 Jun;133(3):325-8. Epub 2016
Comparison of classic terminology with the FIGO PALM-COEIN system for
classification of the underlying causes of abnormal uterine bleeding. Töz E1, Sancı
M2, Özcan A2, Beyan E2, İnan AH2
8-Rev Assoc Med Bras (1992). 2016 Dec;62(9):867-871.Current aspects of polycystic
ovary syndrome: A literature review. Andrade VH1, Mata AM1, Borges RS2, Costa-
Silva DR2, Martins LM2,3, Ferreira PM1,3, Cunha-Nunes LC1,3, Silva BB1,2,

Sugestões de artigos científicos sobre MIPA:


1-Emerg Med Pract. 2016 Dec;18(12):1-24. Epub 2016 Dec 1.
Pelvic Inflammatory Disease: Diagnosis And Treatment In The Emergency
Department. Bugg CW1, Taira T2.
2-Radiographics. 2016 Sep-Oct;36(5):1579-96.
Pelvic Inflammatory Disease: Multimodality Imaging Approach with Clinical-Pathologic
Correlation. Revzin MV1, Mathur M1, Dave HB1, Macer ML1, Spektor M1

Sugestões de artigos científicos sobre endometriose:


1-Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2016 Apr 30.
Epidemiology of endometriosis and its comorbidities.
Parazzini F1, Esposito G2, Tozzi L3, Noli S2, Bianchi S4
2-Semin Reprod Med. 2016 Dec 21.
Medical Management of Endometriosis in Patients with Chronic Pelvic Pain.
Bedaiwy MA1, Allaire C1, Yong P1, Alfaraj S1.
3-Acta Obstet Gynecol Scand. 2016 Dec 20.Endometriosis-associated infertility:
aspects of pathophysiological mechanisms and treatment options.
Tanbo T1,2, Fedorcsak P1,2
4-Semin Reprod Med. 2016 Dec 19.
Endometriosis in the Adolescent Patient.
Stuparich MA1, Donnellan NM1, Sanfilippo JS1

Sugestão de site de Ginecologia Endócrina:


www.mdedge.com/obgmanagement

IMAGENOLOGIA

EMENTA
Em Imagenologia (Diagnóstico por Imagem) serão abordados temas referentes aos
exames de imagem e às interpretações relacionadas ao contexto clínico das principais
160
PPC – FMJ / 2021

doenças que acometem os aparelhos das diversas especialidades, tais como a


Neurologia, Cabeça e Pescoço, Tórax, Abdome, Sistema Ginecológico, Obstetrícia e
Sistema Musculoesquelético. Engloba ainda o conhecimento dos diversos
equipamentos que auxiliam no diagnóstico e a observação da realização de exames,
análise de laudos e discussão de casos clínicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
JUHL, J. H.; CRUMMY, B.; KUHLMAN, J. E. (Ed.). Paul & Juhl interpretação
radiológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
STIMAC, G. K. Introdução ao diagnóstico por imagens. Rio de Janeiro: Guanabara,
1994.
NOVELLINI, R. A.; SQUIRE, L. F. Fundamentos de Radiologia de Squire. 5. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RUMACK, C. M.; WILSON, S. R.; CHARBONEAU, J. W. Tratado de ultras-
sonografia diagnóstica. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
HOFER, M. CT Teaching Manual: a sistematic approach to CT reading. 2. ed.
Leipzig: Thieme, 2010. Disponível em: <
https://www.google.com/search?sxsrf=ALeKk036vpSk1knJDO-
CA6STnnrkWzsAJw:1598293073597&source=univ&tbm=isch&q=HOFER,+M.+CT+T
eaching+Manual:+a+sistematic+approach+to+CT+reading.+2.+ed.+Leipzig:+Thieme,
+2010&sa=X&ved=2ahUKEwj-
6pfXubTrAhWtK7kGHSHEA58QsAR6BAgKEAE&biw=1044&bih=464>. Acesso em:
24 ago. 2020.

NEFROLOGIA

EMENTA
O curso aborda conhecimentos ligados às principais síndromes renais, à hipertensão
arterial, Diabete Mellitus, aos fatores de risco cardiovasculares, doenças renais
hereditárias, síndromes glomerulares, litíase renal, bem como doença renal na
gravidez. Discute as funções dos segmentos do néfron, a adaptação renal à perda de
néfrons, a epidemiologia e fisiopatologia das doenças renais mais prevalentes. Estuda
também a fisiopatologia e a abordagem terapêutica da injúria renal aguda e da doença
renal crônica, incluindo noções de terapia renal substitutiva.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KASPER, D. L. et al. (Org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2017.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretriz Brasileira de Hipertensão, 7.
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 107, n. 3, set. 2016. Suplemento 3. Disponível
em:
<http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_ARTERIAL.p
df>. Acesso em: 24 ago. 2020.
MEOLA, M.; PETRUCCI I.; RONCO, C. (Ed.). Pathophysiology and Clinical Work-Up
of Acute Kidney Injury. Contributions to Nephrology, v. 188, p. 1-10, 2016. Disponível
em: < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27169469/>. Acesso em: 24 ago. 2020.
VANHOLDER, R. et al. Clinical management of the uraemic syndrome in chronic
kidney disease. Lancet Diabetes & Endocrinology, v. 4, n. 4, p. 360-373, abr. 2016.

161
PPC – FMJ / 2021

Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26948372/>. Acesso em: 24 ago.


2020.
PFAU, A.; KNAUF, F. Update on nephrolithiasis: Core Curriculum 2016.
American Journal of Kidney Diseases, v. 68, n. 6, p. 973-985, 2016. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27497526/>. Acesso em: 24 ago. 2020.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. (Ed.). Cecil medicina. 25. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2018.
SIMON, J.; MADE, M.; POGGIO, E. D. Interpreting the estimated glomerular filtration
rate in primary care: benefits and pitfalls. Cleveland Clinic Journal of Medicine. v. 78,
n. 3, p. 189-195, mar. 2011.Disponível em: <
https://www.researchgate.net/publication/50250107_The_estimated_glomerular_filtra
tion_rate_as_a_test_for_chronic_kidney_disease_Problems_and_solutions/link/0046
353c556155d8b5000000/download>. Acesso em 24 ago. 2020.

NEUROCIRURGIA

EMENTA
A disciplina prioriza as noções básicas a respeito das doenças do sistema nervoso
mais incidentes em nosso meio. Aborda doenças traumáticas, vasculares,
degenerativas, tumorais e funcionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SILVA, D. J.; FEN, C. H.; COLETTA, M. V. Transtornos do movimento: diagnóstico e
tratamento. São Paulo: Omnifarma, 2016.
GREENBERG, M. S. Manual de neurocirurgia. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
PINTO, F. C. G. Manual de iniciação em neurocirurgia. 2. ed. São Paulo: Santos
Editora, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SANVITO, W. L. Breviário de terapêutica neurológica. São Paulo: Atheneu, 2015.
MARTINS, M. A. et al. (Ed.). Clínica Médica. 2. ed. Barueri: Manole, 2016. v. 6,
cap. 10, p. 411-426.
BRASIL NETO, J. P.; TAKAYANAGUI, O. M. Tratado de Neurologia da Academia
Brasileira de Neurologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
CAMPBELL, W. W. De Jong o exame neurológico. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2014.
BRAGA, F. M.; MELO, P. M. P. (Coord.). Guia de neurocirurgia. Barueri: Manole, 2007.

NEUROLOGIA

EMENTA
A disciplina de Neurologia clínica aborda as principais afecções neurológicas
encontradas em ambientes de pronto-socorro e de ambulatório, com ênfase nas suas
causas, epidemiologia e fisiopatologia. Embasamento teórico e prático da
neuroanatomia humana e de seus aspectos evolutivos. Relações com a
neurofisiologia e com a Anatomia Patológica para a consolidação lógica do
conhecimento. Aulas práticas no ambulatório, programadas em rodízio, para atrelar o
conhecimento teórico ao conhecimento prático.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
162
PPC – FMJ / 2021

SILVA, D. J.; FEN, C. H.; COLETTA, M. V. Transtornos do movimento: diagnóstico e


tratamento. São Paulo: Omnifarma, 2016.
GREENBERG, M. S. Manual de neurocirurgia. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
PINTO, F. C. G. Manual de iniciação em neurocirurgia. 2. ed. São Paulo: Santos
Editora, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SANVITO, W. L. Breviário de terapêutica neurológica. São Paulo: Atheneu, 2015.
MARTINS, M. A. et al. (Ed.). Clínica Médica. 2. ed. Barueri: Manole, 2016. v. 6, cap.
10, p. 411-426.
BRASIL NETO, J. P.; TAKAYANAGUI, O. M. Tratado de Neurologia da Academia
Brasileira de Neurologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
CAMPBELL, W. W. De Jong o exame neurológico. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2014.
BRAGA, F. M.; MELO, P. M. P. (Coord.). Guia de neurocirurgia. Barueri: Manole, 2007.

OBSTETRÍCIA

EMENTA
Conceitos e alterações fisiológicas da reprodução humana com ênfase às situações
normais, correlacionando com as patológicas. Substrato à continuação dos estudos
médicos na área de Obstetrícia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NEME, B. Obstetrícia básica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2006.
ZUGAIB, M. (Ed.). Zugaib obstetrícia básica. Barueri: Manole, 2015.
DELASCIO, D.; GUARIENTO, A. Obstetrícia normal. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ZUGAIB, M. (Ed.). Obstetrícia. 2. ed. Barueri: Manole, 2012.
MORON, A. F.; CAMANO, L.; KULAY JÚNIOR, L. (Ed.) Obstetrícia. Barueri: Manole,
2011.
BENZECRY, R. (Ed.). Tratado de Obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Revinter,
2000.
1- BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência Pré-natal - Manual Técnico. Brasília,
2000. Disponível em:< http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd04_11.pdf>.
Acesso em: 25 ago. 2020.
2- FEBRASGO. Manual de assistência pré-natal. 2. ed. São Paulo, 2014.
Disponível em: < www.febrasgo.org.br>. Acesso e; 25 ago. 2020.
3- BRASIL. Ministério da Saúde. Manual técnico: pré-natal e puerpério: atenção
qualificada e humanizada. Brasília, 200. Disponível em: <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno5_saude_mulher.pdf>. Acesso
em:25 ago. 2020.
4- BRASIL. Ministério da Saúde. Comitês de mortalidade materna: manual. 2. ed.
Brasília, 2002. Disponível em: <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd07_13.pdf>. Acesso em: 25 ago. 2020.
5- BRASIL. Ministério da Saúde. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada
à mulher. Brasília, 2001. Disponível em: <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd04_13.pdf>. Acesso em: 25 ago. 2020.

163
PPC – FMJ / 2021

OFTALMOLOGIA

EMENTA
Estudo das patologias prevalentes na Oftalmologia, diagnóstico e encaminhamentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KASPER, D. L. et al. (Ed.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro:
AMGH, 2017.
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. (Ed.). Cecil medicina. 24. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014.
PORTO, C. C. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RIORDAN-EVA, P.; WHITCHER, J. P. (0rg.). Oftalmologia geral de Vaughan &
Asbury. Porto Alegre: AMGH, 2011.
PAVAN-LANGSTON, D. Manual de oftalmologia: diagnóstico e tratamento. 4. ed. Rio
de Janeiro: Medsi, 2001.

ORTOPEDIA

EMENTA
A disciplina aborda princípios fundamentais da Anatomia Funcional
Musculoesquelética, com vistas à exploração semiológica do indivíduo normal e do
portador das afecções ortopédicas básicas mais frequentes, seja adulto ou criança.
Aborda também anamnese e exame físico (testes específicos), correlacionando com
exames complementares de imagem (radiografias, tomografias, ressonância
magnética e cintilografia). Estuda a importância das afecções musculoesqueléticas,
tanto pela sua frequência como pela sua gravidade, em ocorrências agudas ou
crônicas (infecciosas, inflamatórias, tumorais, congênitas, degenerativas). Adota
enfoque multidisciplinar com interfaces, principalmente com a Pediatria,
Reumatologia, Neurologia, Neurocirurgia, Anestesia, Imagenologia e Medicina do
Trabalho. A Disciplina trata também de conceitos da reabilitação (Fisiatria),
traumatismos secundários e agressões externas que causam lesões no sistema
musculoesquelético.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS FILHO, T. E. P.; LEC H, O. Exame físico em ortopedia. 3. ed. São Paulo:
Sarvier, 2017.
HEBERT, S. (Org.). Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 4. ed. Porto
Alegre: Artmed , 2009.
WEINSTEIN, S. L.; BUCKWALTER, J. A. (Ed.). Ortopedia de Turek: princípios e sua
aplicação. Barueri: Manole, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AVANZI, O. et al. (Org.). Ortopedia e traumatologia: conceitos básicos, diagnóstico e
tratamento. 2. ed. São Paulo: Roca, 2009.
LIANZA, S. Medicina de reabilitação. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA. Disponível em:
<https://sbot.org.br/>. Acesso em: 22 set. 2020.
AMERICAN ACADEMY OF ORTHOPAEDIC SURGEONS. Disponível em:
<https://www.aaos.org/>. Acesso em: 22 set. 2020.
164
PPC – FMJ / 2021

OTORRINOLARINGOLOGIA

EMENTA
A Disciplina aborda, de forma holística e inter/multidisciplinar, o diagnóstico, o
tratamento clínico e cirúrgico das principais doenças e urgências da
otorrinolaringologia (ORL), além das formas de sua prevenção e das cronificações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LEE, K. J. Princípios de otorrinolaringologia: cirurgia de cabeça e pescoço. 9. ed. Rio
de Janeiro: McGrawHill, 2010.
COSTA, S. S.; CRUZ, O. L. M.; OLIVEIRA, J. A. A. Otorrinolaringologia: princípios e
prática. 2. ed. São Paulo: Artmed, 2006.
HUNGRIA, H. Otorrinolaringologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPOS, C. A. H.; COSTA, H. O. O. (Ed.). Tratado de otorrinolaringologia. São
Paulo: Roca, 2003. 5 v.
PAPARELLA, M. l. M. et al. Otolaryngology. 3. ed. Philadelphia, W. B. Saunders
Company, 1991. 4 v.
LOPES FILHO, O.; CAMPOS, C. A. H. Tratado de otorrinolaringologia. São Paulo:
Roca, 1994.
SIH, T. (Coord). Manual de otorrinolaringologia pediátrica da IAPO, 5. São Paulo:
IAPO, 2006.
Outras fontes:
CD-ROM de Pesquisa Bibliográfica – Asta Médica.
CD-ROM de Transtornos do Equilíbrio e Vertigens – Aventis.
CD-ROM NOVOROM, v. 3 – Alcon.
CD-ROM Atlas Interativo de Cirurgia das Infecções do Ouvido Médio – FMUSP
Fundação ORL – Pfizer.

PEDIATRIA

EMENTA
Estudo dos principais aspectos da criança, do adolescente e das doenças mais
prevalentes nos períodos neonatal, infância e adolescência. Desenvolvimento de
atividades práticas de propedêutica pediátrica, com a avaliação semiológica da
criança normal e enferma, integradas aos aspectos sócio-econômico-culturais,
diversidade étnica-racial, de gênero, ética e humanista. Estudo dos princípios,
diretrizes e políticas do sistema de saúde vigentes no país, como base para a
formação do profissional médico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LOPEZ, F. A. et al. Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 4. ed.
Barueri: Manole, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da Criança: crescimento e desenvolvimento.
Brasília, 2012. (Cadernos de Atenção Básica, 33). Disponível em: <
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desenvolvi
mento.pdf>. Acesso em: 25 ago. 2020.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério de Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância
em Saúde. 2. ed. Brasília, 2017. Disponível em: <
165
PPC – FMJ / 2021

http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/outubro/06/Volume-Unico-
2017.pdf>. Acesso em: 25 ago. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de
Atenção à Saúde.
Orientações integradas de vigilância e atenção à saúde no âmbito da Emergência de
Saúde Pública de Importância Nacional: procedimentos para o monitoramento das
alterações no crescimento e desenvolvimento a partir da gestação até a primeira
infância, relacionadas à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infeciosas dentro
da capacidade operacional do SUS]. Brasília, 2017. 158 p.
Disponível em: <
http://www.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/12/orientacoes-integradas-
vigilancia-atencao.pdf>. Acesso em: 25 ago. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de vigilância e resposta à
ocorrência de microcefalia e/ou alterações do sistema nervoso central (SNC) /.
Brasília, 2016.
55 p. Disponível em: <
http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/marco/24/Microcefalia-
Protocolo-vigil--ncia-resposta-versao2.1.pdf>. Acesso em: 25 ago. 2020.
WHO. Toolkit for the Care and Support of People Affected by Complications
Associated with Zika Virus. Disponível em: <
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/255718/9789241512718-
eng.pdf;jsessionid=C503A337EDAA8452CEBBCB8CEBB54309?sequence=1>.
Acesso em: 25 ago. 2020.

REUMATOLOGIA

EMENTA
A Disciplina aborda a fisiopatogenia, quadro clínico, diagnóstico (história, exame
físico/exames complementares) e tratamento das doenças que afetam o sistema
musculoesquelético, incluindo as degenerativas, metabólicas, infecciosas e
autoimunes, assim como o tratamento dessas afecções.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KASPER, D. L. et al. (Org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro: Mc
Graw Hill, 2017.
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. (Ed.). Cecil medicina. 24. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014.
LONGO, D. L. et al. (Org.). Manual de medicina de Harrison. 18. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KLIPPEL, J. H. et al. (Ed.). Primer on the rheumatic diseases. 12. ed. Atlanta:
Arthritis Foundation, 2001.
COSSERMELLI, W. (Ed.). Terapêutica em reumatologia. São Paulo: Lemos, 2000.

166
PPC – FMJ / 2021

URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

EMENTA
Embasamento interdisciplinar teórico e prático sobre Urgências e Emergências para
manutenção da vida. Preparação para reconhecer e conduzir os casos mais
frequentes no pronto-socorro e serviços de saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BASTOS, A. C. Ginecologia. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
MAIA FILHO, N. L. Protocolos da disciplina de Obstetrícia. São Paulo: Plêiade, 2011.
TOWNSEND, C. N. et al. Sabiston tratado de cirurgia: a base biológica da prática
cirúrgica moderna. 19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARTINS, H. S. et al. Emergências clínicas: abordagem prática. 7. ed. Barueri:
Manole, 2012.
MARTINS, H. S.; DAMASCENO, M. C. T.; AWADA, S. B. (Ed.). Pronto-socorro:
diagnóstico e tratamento em emergências. 2. ed. Barueri: Manole, 2008.
MATTOX, K. L.; FELICIANO, D. V.; MOORE, E. E. Trauma. 4. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2005.
MORON, A. F.; CAMANO, L.; KULAY JÚNIOR, L. (Ed.). Obstetrícia. Barueri: Manole,
2011.
SCHVARTSMAN, S.; SCHVARTSMAN, C. Pronto-socorro de pediatria. 2. ed. São
Paulo: Sarvier, 1999.

UROLOGIA
EMENTA
Conceitos teórico-práticos de fisiopatologia, semiologia, diagnóstico e tratamento das
principais doenças urológicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
TANAGHO, E. A.; MCANINCH, J. W. Urologia geral de Smith. 16. ed. São Paulo:
Manole, 2007.
KASPER, D. L et al. (Org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. São Paulo: AMGH,
2017.
NARDOZZA JÚNIOR, A.; ZERATI FILHO, M.; REIS, R. B. (Ed.). Urologia
fundamental. São Paulo: SBU: Planmark, 2010. Disponível em:< http://www.sbu-
sp.org.br/admin/upload/os1688-completo-urologiafundamental-09-09-10.pdf>.
Acesso em: 25 ago. 2020.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NETTO JUNIOR, N. R. Urologia prática. 5. ed. São Paulo: Roca, 2008.
RHODEN, E. L. Urologia no consultório. Porto Alegre: Artmed, 2009.

167
PPC – FMJ / 2021

5° ANO

168
PPC – FMJ / 2021

5° Ano

ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

EMENTA
Inserção participativa e supervisionada do interno na Atenção Primária à Saúde,
Vigilância em Saúde e Saúde Mental junto aos usuários do SUS, suas famílias e
comunidade. Aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos em Fundamentos de
Medicina de Família e Comunidade (promoção à saúde, prevenção, diagnóstico
precoce e tratamento das doenças e agravos), no território de abrangência do bairro
das Unidades de Saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPOS, G. W. et al. Tratado de saúde coletiva. São Paulo: HUCITEC; Rio de
Janeiro: Fiocruz, 2006.
LOPES, J. M. C. Manual de assistência domiciliar na atenção primária à saúde.
Porto Alegre: Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição, 2003.
Disponível
em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Manual_Cuidadores_Profissionais.p
df>. Acesso em: 25 ago. 2020.
STARFIELD, B. Atenção primária, equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços
e tecnologia. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. Disponível em: <
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/0253.pdf>. Acesso em: 25
ago. 2020.
SOUTH-PAUL, J. E.; MATHENY, S. C.; LEWIS, E. L.
Current medicina da família e comunidade: diagnóstico e tratamento. 2. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2010.
ROUQUAYROL, M. Z.; GURGEL, M. Epidemiologia & Saúde. 7. ed. Rio de janeiro:
Medbook, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA FILHO, N. Introdução à epidemiologia moderna. Rio de Janeiro:
ABRASCO, 1992.
LEAVELL, H. R.; CLARK, E.G. Medicina preventiva. São Paulo: McGrawHill, 1976.
MEDRONHO, R. A. (Ed.). Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Apresenta as políticas públicas,
programas, SUS e orientações do sistema descentralizado de atenção à saúde.
Disponível em: < http://www.mpdft.mp.br/saude/index.php/pesquisas-
academicas/governo-federal>. Acesso em: 25 ago. 2020.
SÃO PAULO. Secretaria Estadual da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica.
Apresenta dados sobre morbi-mortalidade, Informações técnicas e controles.
Disponível em: < https://ses.sp.bvs.br/vhl/centro-de-vigilancia-epidemiologica/>.
Acesso em: 25 ago. 2020..
SÃO PAULO. Centro de Vigilância Sanitária. Apresenta da dos sobre Meio
Ambiente, Saúde do Trabalhador e Produtos e Serviços. Disponível em: <
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/cvs.asp>. Acesso em: 25 ago. 2020.

169
PPC – FMJ / 2021

CIRURGIA GERAL

EMENTA
A Disciplina aborda os conceitos básicos e gerais da cirurgia com visão holística,
metabologia, infecção, nutrição e cuidados gerais do paciente cirúrgico. Inclui as
patologias cirúrgicas mais frequentes como as hérnias da parede abdominal, as
doenças cirúrgicas do aparelho digestivo, as emergências cirúrgicas e as cirurgias de
urgência traumáticas e não traumáticas, com ênfase no atendimento do paciente
vítima de politrauma.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
TOWNSEND, C. M. (Ed.). Sabiston tratado de cirurgia: as bases biológicas da
prática cirúrgica moderna. 19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
BRUNICARDI, F. C. (Ed.). Schwartz tratado de cirurgia. 9. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2013.
MANUAL de Cirurgia Geral 2009. Disponível em:< www.fmj.br>. Setor acadêmico.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GAMA-RODRIGUES, J. J.; MACHADO, M. C. C.; RASSLAM, S. (Ed.). Clínica
cirúrgica. Barueri: Manole, 2008.
GOFFI, F. S. Técnica cirúrgica. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1996.
AUN, F.; BEVILACQUA, R. G. Manual de cirurgia. São Paulo: EPU, 1995.

CLÍNICA MÉDICA INTERNATO

EMENTA
Ampliação dos conhecimentos adquiridos nos ciclos anteriores, em cenário real de
prática, com participação ativa do interno para sedimentar conceitos, habilidades e
atitudes relacionados à clínica geral. Desenvolvimento do raciocínio e prática clínica,
sob supervisão de residentes, assistentes e professores.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. (Ed.). Cecil medicina. 24. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014.
LONGO, D. L. et al. (Ed.). Medicina Interna de Harrison. 18. ed. Rio de Janeiro:
McGrawHill, 2013.
PORTO, C. C. Semiologia médica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BONOW, R. O. et al. Braunwald tratado de doenças cardiovasculares. 9. ed. São
Paulo: Elsevier, 1999.
KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
PRADO, F. C.; RAMOS, J. A.; VALLE, J. R. (Org.). Atualização terapêutica 2007. 23.
ed. São Paulo: Artes Médicas, 2013.

LEITURAS RECOMENDADAS:
BRANDÃO NETO, R. A.; VELASCO, I.T. Medicina de Emergência: abordagem
prática. 13. ed. Barueri: Manole, 2019.
UPTODATE. Disponível em: <www.uptodate.com.br>. (acesso grátis para alunos da
FMJ)
KASPER, D. L. et al. (0rg.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro:
McGrawHill, 2017.
170
PPC – FMJ / 2021

MARTINS, M. A. et al. (Ed.). Clínica médica. 2. ed. Barueri: Manole, 2016.


PORTO, C. C. Exame clínico: bases para a prática médica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.

GINECOLOGIA

EMENTA
A Disciplina de Ginecologia aborda a saúde da mulher não grávida nas interfaces de
sua vida, desde a infância até a senectude, em uma visão integral, com especial
atenção aos aspectos da boa prática da medicina humanizada e ética, sob diversas
perspectivas: individual (cuidado integral em saúde); familiar (manejo nas distintas
fases do ciclo vital) e comunitária (determinantes do processo saúde–doença, gestão
em serviço de saúde e compreensão da importância da atenção primária).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HURT, K. J. et al. Manual de ginecologia e obstetrícia do Johns Hopkins. 4. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2012.
BADER, T. J. Segredos em ginecologia e obstetrícia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
2007.
BEREK, J. S. (Ed.). Novak tratado de ginecologia. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BASTOS, A. C. Ginecologia. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
OLIVEIRA, H. C.; LEMGRUBER, I. Tratado de ginecologia da FEBRASGO. Rio de
Janeiro: Revinter, 2000.
PINOTTI, J. A.; FONSECA, A. M.; BAGNOLI, V. R. Tratado de ginecologia: condutas
e rotinas da disciplina de ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo- USP. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
ARTIGOS DE REVISTAS (“Papers”) e consensos fornecidos ao longo do curso
pelos docentes.

Sites para estudar e pesquisar


1.Ginecologia Geral:
COCHRANE LIBRARY. Medicina Baseada em Evidência. Disponível em: <
http://www.cochrane.org/reviews/en/topics/87.html>. Acesso em: 25 ago. 2020.
2.Mastologia:
INCA.
Disponível em: <https://www.inca.gov.br/>. Acesso em: 25 ago. 2020.
3. Mastologia PUBMED:
NATIONAL CÂNCER INSTITUTE. Disponível em:
<http://www.cancer.gov/cancertopics/cancerlibrary/cancerliterature>. Acesso em: 25
ago. 2020.
4. ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA. Projeto Diretrizes. Disponível em: <
http://www.projetodiretrizes.org.br/novas_diretrizes_sociedades.php>. Acesso em:
25 ago. 2020.
5. SISMAMA: Sistema de Informação do Câncer de mama. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pdoc/MNL-GPSL-PDOC-SISMAMA-
COORD-ManualOperacao-Edicao1.0.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2020.
6. BRASIL. Ministério da Saúde. SISCOLO E SISMAMA. Disponível em:
http://w3.datasus.gov.br/siscam/index.php?area=02. Acesso em: 26 ago. 2020.
171
PPC – FMJ / 2021

UROGINECOLOGIA E ASSOALHO PÉLVICO DE 7 a 12


7. BIANCHI FERRARO, A. M. H. M et al. Randomized controle d trial comparing
TVT-O and TVT-S for the treatment of stress urinary incontinence:2-year results.
International Urogynecology Journal, v. 25, n. 10, p. 1343-1348, 2014. Disponível
em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24643378/>. Acesso em: 26 ago. 2020.
8. BUMP, R. C. et al. The standardization of terminology of female pelvic organ
prolapse and pelvic floor dysfunction. American Journal of Obstetrics an
Gynecology, v. 175, p. 10-7, 1996. Disponível em: <
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8694033/>. Acesso em: 26 ago. 2020.
9. FIGUEIRÊDO, O. N.; FIGUEIREDO, O.; PEREIRA, R. M. A. Complicações intra e
pós-operatórias. In: FIGUEIRÊDO, O. N. (Ed). Histerectomia Vaginal: novas
perspectivas. 2. ed. Londrina: Midiograf; 2004. p. 222-228. Disponível em:
<https://www.scielo.br/pdf/eins/v10n4/pt_v10n4a12.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2020.
10. MOEN, M. D.; RICHTER, H. E. Vaginal hysterectomy: past, present and future.
International Urogynecology Journal, v. 25, n. 9, p. 1161- 1165, 2014. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/263972571_Vaginal_hysterectomy_Past_
present_and_future>. Acesso em: 26 ago. 2020.
11. SVENNINGSEN, R. et al. Long-term follow-up of the retropubic tension-free
vaginal tape procedure. International Urogynecology Journal, v. 24, n. 8, p. 1271-
1278, 2013. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/235649464_Long-term_follow-
up_of_the_retropubic_tension-free_vaginal_tape_procedure>. Acesso em: 26 ago.
2020.
12.file:///C:/Users/Bosco/Downloads/CONSENSO%20TRH%20X%20CANCER%2
0DE%20MAMA%202013.pdf
13. FINOTTI, M. Manual de anticoncepção. São Paulo: FEBRASGO, 2015.
Disponível em: < https://central3.to.gov.br/arquivo/494569/>. Acesso em: 26 ago.
2020.
14. BARACAT, E. C. Manual de ginecologia endócrina. São Paulo: FEBRASGO,
2015. Disponível em:
<http://febrasgo.org.br/arquivos/Manual_Ginecologia_Endocrina.pdf>. Acesso em:
26 ago. 2020.
15. WHO. Sexual and reproductive health. Disponível em:
<http://www.who.int/reproductivehealth/publications/en/>. Acesso em: 26 ago. 2020.
16. CENTERS FOR DESEASE CONTROL AND PREVENTION. Disponível em:
<https://www.cdc.gov/>. Acesso em: 26 ago. 2020.
17.UPTODATE.
SOBEL, J. D. Bacterial vaginosis. Disponível em: <www.uptodate.com>. Acesso:
pelos computadores da FMJ.
18. SOBEL, J. D. Candida vulvovaginitis. Disponível em: <www.uptodate.com>.
Acesso: pelos computadores da FMJ.
19. SOBEL, J. D. Trichomonas vaginitis. Disponível em: <www.uptodate.com>.
Acesso: pelos computadores da FMJ.
20. SOBEL, J. D. Diagnostic approach to women with vaginal discharge or
vulvovaginal symptoms. Disponível em: <www.uptodate.com>. Acesso: pelos
computadores da FMJ.
21. SOCIEDADE PORTUGUESA DE GINECOLOGIA. Revisão dos Consensos em
infecções vulvovaginais, 2012. Disponível em: <
http://www.spginecologia.pt/uploads/revisao_dos_consensos_em_infeccoes_vulgova
ginais.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2020.
172
PPC – FMJ / 2021

22. FEBRASGO. HPV. Disponível em:


<https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/120-hpv>. Acesso em: 26 ago. 2020.

Sugestões de artigos científicos sobre sangramento anormal:


1-MANTA, L. et al. The etiopathogenesis of uterine fibromatosis. Journal of Medicine
and Life, v. 9, n. 1, p. 39-45, jan.-mar. 2016. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/311668177_The_etiopathogenesis_of_ute
rine_fibromatosis> Acesso em: 24 ago. 2020.
2-FOTH, D. et al. Symptoms of uterine myomas: data of an epidemiological study in
Germany. Archives of Gynecology and Obstetrics, 21 nov. 2016. Disponível em: <
https://link.springer.com/article/10.1007/s00404-016-4239-y?shared-article-
renderer>. Acesso em: 24 ago. 2020.
3-CLARK, T.; STEVENSON, H. Endometrial polyps and abnormal uterine bleeding
(AUB-P): what is the relationship, how are they diagnosed and how are they treated?
Best Practice and Research: Clinical Obstetrics & Gynaecology, 1 oct. 2016.
Disponível em: < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27914969/> Acesso em: 24 ago.
2020.
4-WANDERLEY, M. S. et al. Accuracy of transvaginal ultrasonography, hysteroscopy
and uterine curettage in evaluating endometrial pathologies. Revista Brasileira de
Ginecologia e Obstetrícia, v. 38, n.10, p. 506-511, out. 2016. Disponível em: <
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-
72032016001000506&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 24 ago. 2020.
5-LASMAR, R. B.; LASMAR, B. P.The role of leiomyomas in the genesis of abnormal
uterine bleeding (AUB). Best Practice and Research: Clinical Obstetrics &
Gynaecology, v. 40, p. 82-88, apr. 2017. Disponível em: <
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1521693416300852?via%3Di
hub>. Acesso em: 24 ago. 2020.
6-NOURI, M.; TAVAKKOLIAN, A.; MOUSAVI, S. R. Association of dysfunctional
uterine bleeding with high body mass index and obesity as a main predisposing fator.
Diabetes & Metabolic Syndrome, v. 8, n. 1, p. 1-2, jan.-mar. 2014. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24661749/>. Acesso em: 24 ago. 2020.
7-TOZ, E. et al. Comparison of classic terminology with the FIGO PALM-COEIN
system for classification of the underlying causes of abnormal uterine bleeding.
International Journal of Gynaecology and Obstetrics, v. 133, n. 3, p. 325-328, jun.
2016. Disponível em: < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26952349/>. Acesso em: 24
ago. 2020.
8-ANDRADE, V. H. et al. Current aspects of polycystic ovary syndrome: a literature
review. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 62, n. 9, p. 867-871, dez. 2016.
Disponível em: < https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-
42302016000900867&script=sci_arttext>. Acesso em: 24 ago. 2020.

Sugestões de artigos científicos sobre MIPA:


1-BUGG, C. W.; TAIRA, T. Pelvic Inflammatory Disease: diagnosis and treatment in
the Emergency Department. Emergency Medicine Practice, v.18, n.12, p. 1-24, 1
dez. 2016. Disponível em: < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27879197/>. Acesso
em: 24 ago. 2020.
2-REVZIN, M. V. et al. Pelvic Inflammatory Disease: Multimodality Imaging Approach
with Clinical-Pathologic Correlation. Radiographics, v. 36, n. 5, p. 1579-1596, set.-
out. 2016. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27618331/>. Acesso em:
24 ago. 2020.
173
PPC – FMJ / 2021

Sugestões de artigos científicos sobre endometriose:


1-PARAZZINI, F. et al. Epidemiology of endometriosis and its comorbidities.
European Journal of Obstetrics and Gynecology and Reproductive Biology, n. 209,
p. 3-7, 30 abr. 2016. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27216973/>.
Acesso em: 24 ago. 2020.
2-BEDAIWY, M. A. et al. Medical management of endometriosis in patients with
chronic pelvic pain. Seminars in Reproductive Medicine, 21 dez. 2016.
Disponível em: < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28002850/>. Acesso em: 24 ago.
2020.
3-TANBO, T.; FEDORCSAK, P. Endometriosis-associated infertility: aspects of
pathophysiological mechanisms and treatment options. Acta Obstetricia et
Gynecologica Scandinavica, 20 dez. 2016. Disponível em: <
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27998009/>. Acesso em: 24 ago. 2020.
4-STUPARICH, M. A.; DONNELLAN, N. M.; SANFILIPPO, J. S. Endometriosis in the
adolescent patient.
Seminars in Reproductive Medicine. 19 dez. 2016. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27992932/>. Acesso em: 26 ago.2020.

Sugestões de artigos científicos sobre Massas Anexiais:


1) LEVINE, D. et al. Management of asymptomatic ovarian and other adnexal Ccsts
imaged at US: Society of Radiologists in Ultrasound Consensus. Conference
Statement. Radiology, v. 256, n. 3, set. 2010. Disponível em: <
https://pubs.rsna.org/doi/pdf/10.1148/radiol.10100213>. Acesso em: 26 ago. 2020.
2) CALSTER, B. V. et al. Evaluating the risk of ovarian cancer before surgery using
the ADNEX model to differentiate between benign, borderline, early and advanced
stage invasive, and secondary metastatic tumours: prospective multicentre
diagnostic study. BMJ 2014. Disponível em:
<https://www.bmj.com/content/349/bmj.g5920>. Acesso em: 26 ago. 2020.

Sugestões de Manual e Site sobre Vulvovaginite:


1) FEBRASGO. Doenças Infectocontagiosas: manual de orientação. São Paulo,
2010. Disponível em: <
https://www.febrasgo.org.br/images/arquivos/manuais/Manuais_Novos/Doencas-
_Infectocontagiosas.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2020.
2) CENTER FOR DISEASES CONTROL AND PREVENTION. Sexually Transmitted
Diseases (STDs). Disponível em: <https://www.cdc.gov/std/default.htm>. Acesso em:
26 ago. 2020.

Sugestões de artigos sobre IUE:


HADDAD, J.M. Manual de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal. São Paulo:
FEBRASGO, 2015. Disponível em: <
https://www.febrasgo.org.br/images/arquivos/manuais/Manuais_Novos/Manual_de_Ur
oginecologia_e_Cirurgia_Vaginal.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2020.

Sugestões de sites para Ginecologia Endócrina:


UPTODATE. Disponível em: www.uptodate.com. Acesso: dos computadores da FMJ.
MDEDGE. Disponível em: < https://www.mdedge.com/obgyn>. Acesso em: 26 ago.
2020.

174
PPC – FMJ / 2021

INTERNATIONAL MENOPAUSE SOCIETY. Disponível em: <www.imsociety.org>.


Acesso em: 26 ago. 2020.
NORTH AMERICAN MENOPAUSE SOCIETY. Disponível em:
<www.menopause.org>. Acesso em: 26 ago. 2020.

OBSTETRÍCIA

EMENTA

Estudo dos efeitos da reprodução humana, tanto normal quanto patológica.


Abordagem teórico-prática das principais patologias obstétricas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NEME, B. Obstetrícia básica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2005.
MAIA FILHO, N. L. Protocolos da Disciplina de Obstetrícia. São Paulo: Plêiade,
2011.
MAIA FILHO, N. L. (Org.). Protocolos de conduta de gravidez de alto risco. São Paulo:
Plêiade, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ZUGAIB, M. (Ed.). Obstetrícia. 2. ed. Barueri: Manole, 2012.
ZUGAIB, M. (Ed.). Obstetrícia básica. Barueri: Manole, 2015.
REZENDE, J. Obstetrícia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
MATHIAS, L.; MAIA FILHO, N. L. Manual de obstetrícia: diagnóstico e conduta. Rio
de Janeiro: Publicações Científicas, 1997.

Leitura recomendada:
DELASCIO, D.; Guariento, A. Obstetrícia normal Briquet. 3. ed. São Paulo: Sarvier,
1994.
NEME, B. Patologia da gestação. São Paulo: Sarvier, 1988.
MAIA FILHO, N. L.; MATHIAS, L. Protocolos da disciplina de Obstetrícia. São Paulo:
Editora Plêiade, 2017.
MORON, A. F.; CAMANO, L.; KULAY JÚNIOR, L. Obstetrícia. Barueri: Manole, 2011.

PEDIATRIA

EMENTA
O departamento de Pediatria oferece estágio de formação em serviço na grande área
da Pediatria, associando os conhecimentos científicos, habilidades técnicas e
compromisso ético em situações de atendimento, tanto ambulatorial quanto hospitalar,
desde o atendimento primário, na atenção básica até o terciário, nas unidades
emergenciais e na enfermaria do Hospital Universitário.
Participação dos alunos em atividades de pesquisa desenvolvidas no Depto de
Pediatria.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KLIEGMAN, R. M. (Ed.). Nelson tratado de pediatria. 18. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
MARCONDES, E. et al. Pediatria básica. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2003. 3 v.
PUCCINI, R. F.; HILÁRIO, M. E. Semiologia da criança e do adolescente. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
175
PPC – FMJ / 2021

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FREIRE, L. M. S. Diagnóstico diferencial em pediatra. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008.
FARHAT, C. K. et al. Infectologia pediátrica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1999.
LOPEZ, F. A.; CAMPOS JÚNIOR, D. (Org.). Tratado de pediatria: Sociedade
Brasileira de Pediatria. 2. ed. Barueri: Manole, 2007.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas – PCDT.
Disponível em: < http://www.saude.gov.br/protocolos-e-diretrizes>. Acesso em: 26
ago. 2020.
SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Saúde. CVE - Centro de Vigilância
Epidemiológica "Prof. Alexandre Vranjac". Disponível em: <
http://sms.sp.bvs.br/lis/resource/46044#.X0a1r8hKhhs>. Acesso em: 26 ago. 2020.
Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Consenso Brasileiro sobre Rinites, 4.
São Paulo, 2017. Disponível em: < http://www.sbai.org.br/imageBank/consenso-
rinite-9-27-11-2017_final.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2020.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA PARA O MANEJO
DA ASMA. Diretrizes. 2012.
Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 38, p. S1-S46, abr. 2012. Suplemento.
Disponível em: <
http://www.jornaldepneumologia.com.br/detalhe_suplemento.asp?id=88>. Acesso
em: 26 ago. 2020.
GINA. Iniciativa global contra a asma. Disponível em:
<file:///C:/Users/ELIANA/Downloads/2020_46_1_3118_portugues%20(3).pdf>.
Acesso em: 26 ago. 2020.

176
PPC – FMJ / 2021

6° ANO

177
PPC – FMJ / 2021

6° Ano
AMBULATÓRIOS

EMENTA
Inserção participativa na Atenção Primária em Saúde, supervisionada por Preceptores
da rede básica de atenção à saúde da UGPS de Jundiaí, em conjunto com docentes
da FMJ, em modelo tutorial.
Abordagem individual, familiar e comunitária de usuários do SUS, nas diversas
unidades de saúde do município, com foco na prevenção e promoção de saúde e na
abordagem de usuários portadores de doenças e agravos à saúde prevalentes na
região, assim como participação em atividades relacionadas junto à equipe
multidisciplinar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPOS, G. W. et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: HUCITEC; Rio de
Janeiro: Fiocruz, 2006.
LOPES, J. M. C. Manual de assistência domiciliar na atenção primária à saúde.
Porto Alegre: Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição, 2003.
Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Manual_Cuidadores_Profissionais.pdf>.
Acesso em: 26 ago. 2020.
STARFIELD, B. Atenção primária, equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços
e tecnologia.
Brasília: Ministério da Saúde, 2002. Disponível em: <
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/0253.pdf>. Acesso em: 27
ago. 2020.
BIBLIOGRAFICA COMPLEMENTAR
SOUTH-PAUL, J. E.; MATHENY, S. C.; LEWIS, E. L.
Current medicina da família e comunidade: diagnóstico e tratamento. 3. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2014.
LEAVELL, H. R.; CLARK, E.G. Medicina preventiva. São Paulo: McGrawHill, 1976.
MEDRONHO, R. A. (Ed.). Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2002.
MENDES, R. Patologia do trabalho. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003.
BRASIL. Lei 6514, de 22 de Dezembro de 1977. Disponível em: <.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6514.htm>. Acesso em: 27 ago. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. ( Apresenta as políticas públicas,
programas, SUS e orientações do sistema descentralizado de atenção à saúde).
Disponível em: <https://www.saude.gov.br/component/weblinks>. Acesso em: 27
ago. 2020.
SÃO PAULO. Secretaria da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica. (Apresenta
dados sobre morbimortalidade, Informações técnicas e controles). Disponível em:
<https://ses.sp.bvs.br/vhl/centro-de-vigilancia-epidemiologica/>. Acesso em: 27 ago.
2020.
SÃO PAULO. Centro de Vigilância Sanitária. (Apresenta dados sobre Meio
Ambiente, Saúde do Trabalhador e Produtos e Serviços). Disponível em: <
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/>. Acesso em: 27 ago. 2020.

178
PPC – FMJ / 2021

ANESTESIOLOGIA

EMENTA
A Disciplina de Anestesiologia oferece ao Interno do sexto ano a oportunidade de
conhecer e treinar habilidades inerentes à especialidade, tais como: acesso às vias
aéreas, punção subaracnóidea e reposição volêmica no intra-operatório, atributos
fundamentais para a formação do médico generalista.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MANICA, J. (Org.). Anestesiologia: princípios e técnicas. 4. ed. Porto Alegre: Artmed,
2018.
BRÁS, J. R. C.; CASTÍGLIA, Y. M. Temas em anestesiologia: para o curso de
graduação em medicina. 2. ed. Botucatu: UNESP, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CANGIANI, L. M. et al. (Ed.). Tratado de anestesiologia SAESP. 7. ed. São Paulo:
Atheneu, 2011.
Dor:
FACULTY OF PAIN MEDICINE ANZCA. Acute pain management: scientific
evidence. 4. ed. Melbourne, 2015. Disponível em:
<https://www.anzca.edu.au/getattachment/4c3b03b7-52bf-4c10-9115-
83d827c0fc38/Acute-Pain-Management-Scientific-Evidence.aspx>. Acesso em: 27
ago. 2020.
Vias aéreas:
FRERK, C. et al. Difficult Airway Society 2015 guidelines for management of
unanticipated difficult intubation in adults. British Journal of Anaesthesia, v. 115, n. 6,
p. 827-848, 2015. Disponível em: <
https://academic.oup.com/bja/article/115/6/827/241440>. Acesso em: 27 ago. 2020.
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Destaques da American Heart Association,
2015: Atualização das Diretrizes de RCP e ACE. Disponível em: <
/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-Highlights-Portugues.pdf>.
Acesso em: 27 ago. 2020.
Choque:
WESTPHAL, G. A. Diretrizes para tratamento da sepse grave/choque séptico:
ressuscitação hemodinâmica. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 23, n. 1, p.
13-23, 2011. Disponível em: < https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-
507X2011000100004&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 27 ago. 2020.

CIRURGIA GERAL

EMENTA
A disciplina aborda os conceitos básicos e gerais da cirurgia com visão holística,
metabologia, infecção, nutrição e cuidados gerais do paciente cirúrgico. Inclui as
patologias cirúrgicas mais frequentes como as hérnias da parede abdominal, as
doenças cirúrgicas do aparelho digestivo, as emergências traumáticas e não-
traumáticas, a cirurgia laparoscópica e engloba o conjunto de conhecimentos e
habilidades e atitudes necessárias (pré-requisitos) para a formação do cirurgião em
diferentes modalidades cirúrgicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
179
PPC – FMJ / 2021

FMJ. Manual de Cirurgia. Jundiaí, 2009. Disponível em: <www.fmj.br>. (Setor


Acadêmico).
MATTOX, K. L.; FELICIANO, D. V.; MOORE, E. E. Trauma. 4 ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2004.
SPERANZINI, M. B.; OLIVEIRA, M. R. (Ed.). Manual do residente de cirurgia. 3. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.
TOWNSEND, C. M. et al. Sabiston tratado de cirurgia: as bases biológicas da prática
cirúrgica moderna. 17. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
WAY, L. W.; DOHERTY, G. M. (Ed.). Cirurgia: diagnóstico & tratamento. 11. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AUN, F.; BEVILACQUA, R. G. Manual de cirurgia. São Paulo: EPU, 1995.
GOFFI, F. S. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da
cirurgia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1996.

CLÍNICA MÉDICA – INTERNATO 6º ANO

EMENTA
Estudo das principais doenças das diversas especialidades da Clínica Médica, no que
se refere à anamnese, exame físico, diagnóstico e tratamento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. (Ed.). Goldman Cecil medicina. 24. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2014.
KASPER, D. L. et al. (Org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro:
AMGH, 2017.
PORTO, C. C. Semiologia médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BONOW, R. O. et al. Braunwald tratado de doenças cardiovasculares. 9. ed. São
Paulo: Elsevier, 1999.
KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. 3. ed. São Paulo: Atheneu,2006.
PRADO, F. C; RAMOS, J. A.; VALLE, J. R. (Org.). Atualização terapêutica. 23. ed.
São Paulo: Artes Médicas, 2013.
UPTODATE. Biblioteca Virtual Uptodate. Disponível em: < www.uptodate.com>.
Acesso: Computadores da FMJ.

LEITURAS RECOMENDADAS:
BRANDÃO NETO, R. A.; VELASCO, I. T. Medicina de Emergência: abordagem
prática. 13. ed. Barueri: Manole, 2018.
UPTODATE. Disponível em: <www.uptodate.com.br>. Acesso: Computadores da
FMJ.
KASPER, D. L. et al. (0rg.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Rio de Janeiro:
McGrawHill, 2017.
MARTINS, M. A. et al. (Ed.). Clínica médica. 2. ed. Barueri: Manole, 2016.
PORTO, C. C. Exame clínico: bases para a prática médica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008

180
PPC – FMJ / 2021

GINECOLOGIA

EMENTA
A Disciplina aborda a saúde da mulher não grávida nas interfaces de sua vida, desde
a infância até a senectude, em uma visão integral, com especial atenção aos aspectos
da boa prática da medicina humanizada e ética, sob diversas perspectivas: individual
(cuidado integral em saúde); familiar (manejo nas distintas fases do ciclo vital) e
comunitária (determinantes do processo saúde–doença, gestão em serviço de saúde
e compreensão da importância da atenção primária).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BADER, T. J. Segredos em ginecologia e obstetrícia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
2007.
BEREK, J. S. (Ed.). Novak tratado de ginecologia. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
FORTNER, K. B. et al. Manual de ginecologia e obstetrícia do Johns Hopkins. 3. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
OLIVEIRA, H. C.; LEMGRUBER, I. Tratado de ginecologia da FEBRASGO. Rio de
Janeiro: Revinter, 2000.
PINOTTI, J. A.; FONSECA, A. M.; BAGNOLI, V. R. Tratado de ginecologia: condutas
e rotinas da disciplina de ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo- USP. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
Artigos (“Papers”) e consensos fornecidos ao longo do curso pelos docentes

Sites para estudar e pesquisar


1.Ginecologia Geral:
COCHRANE LIBRARY. Medicina Baseada em Evidência. Disponível em: <
http://www.cochrane.org/reviews/en/topics/87.html>. Acesso em: 25 ago. 2020.
2.Mastologia:
INCA.
Disponível em: <https://www.inca.gov.br/>. Acesso em: 25 ago. 2020.
3. Mastologia PUBMED:
NATIONAL CÂNCER INSTITUTE. Disponível em:
<http://www.cancer.gov/cancertopics/cancerlibrary/cancerliterature>. Acesso em: 25
ago. 2020.
4. ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA. Projeto Diretrizes. Disponível em: <
http://www.projetodiretrizes.org.br/novas_diretrizes_sociedades.php>. Acesso em:
25 ago. 2020.
5. SISMAMA: Sistema de Informação do Câncer de mama. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pdoc/MNL-GPSL-PDOC-SISMAMA-
COORD-ManualOperacao-Edicao1.0.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2020.
6. BRASIL. Ministério da Saúde. SISCOLO E SISMAMA. Disponível em:
<http://w3.datasus.gov.br/siscam/index.php?area=02>. Acesso em: 26 ago. 2020.
UROGINECOLOGIA E ASSOALHO PÉLVICO DE 7 a 12
7. BIANCHI-FERRARO, A. M. H. M et al. Randomized controle d trial comparing
TVT-O and TVT-S for the treatment of stress urinary incontinence:2-year results.
International Urogynecology Journal, v. 25, n. 10, p. 1343-1348, 2014. Disponível
em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24643378/>. Acesso em: 26 ago. 2020.

181
PPC – FMJ / 2021

8. BUMP, R. C. et al. The standardization of terminology of female pelvic organ


prolapse and pelvic floor dysfunction. American Journal of Obstetrics an
Gynecology, v. 175, p. 10-7, 1996. Disponível em: <
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8694033/>. Acesso em: 26 ago. 2020.
9. FIGUEIRÊDO, O. N.; FIGUEIREDO, O.; PEREIRA, R. M. A. Complicações intra e
pós-operatórias. In: FIGUEIRÊDO, O. N. (Ed). Histerectomia Vaginal: novas
perspectivas. 2. ed. Londrina: Midiograf; 2004. p. 222-8. Disponível em:
<https://www.scielo.br/pdf/eins/v10n4/pt_v10n4a12.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2020.
10. MOEN, M. D.; RICHTER, H. E. Vaginal hysterectomy: past, present and future.
International Urogynecology Journal, v. 25, n. 9, p. 1161- 1165, 2014. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/263972571_Vaginal_hysterectomy_Past_
present_and_future>. Acesso em: 26 ago. 2020.
11. SVENNINGSEN, R. et al. Long-term follow-up of the retropubic tension-free
vaginal tape procedure. International Urogynecology Journal, v. 24, n. 8, p. 1271-
1278, 2013. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/235649464_Long-term_follow-
up_of_the_retropubic_tension-free_vaginal_tape_procedure>. Acesso em: 26 ago.
2020.
12. FINOTTI, M. Manual de anticoncepção.,São Paulo: FEBRASGO, 2015.
Disponível em: < https://central3.to.gov.br/arquivo/494569/>. Acesso em: 26 ago.
2020.
13. BARACAT, E. C. Manual de ginecologia endócrina. São Paulo: FEBRASGO,
2015. Disponível em:
<http://febrasgo.org.br/arquivos/Manual_Ginecologia_Endocrina.pdf>. Acesso em:
26 ago. 2020.
14. WHO. Sexual and reproductive health. Disponível em:
<http://www.who.int/reproductivehealth/publications/en/>. Acesso em: 26 ago. 2020.
15. CENTERS FOR DESEASE CONTROL AND PREVENTION. Disponível em:
<https://www.cdc.gov/>. Acesso em: 26 ago. 2020.
16.UPTODATE. SOBEL, J. D. Bacterial vaginosis. Disponível em:
<www.uptodate.com>. Acesso: pelos computadores da FMJ.
17. SOBEL, J. D. Candida vulvovaginitis. Disponível em: <www.uptodate.com>.
Acesso: pelos computadores da FMJ.
18. SOBEL, J. D. Trichomonas vaginitis. Disponível em: <www.uptodate.com>.
Acesso: pelos computadores da FMJ.
19. SOBEL, J. D. Diagnostic approach to women with vaginal discharge or
vulvovaginal symptoms. Disponível em: <www.uptodate.com>. Acesso: pelos
computadores da FMJ.
20. SOCIEDADE PORTUGUESA DE GINECOLOGIA. Revisão dos Consensos em
infecções vulvovaginais, 2012. Disponível em: <
http://www.spginecologia.pt/uploads/revisao_dos_consensos_em_infeccoes_vulgova
ginais.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2020.
21. FEBRASGO. HPV. Disponível em:
<https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/120-hpv>. Acesso em: 26 ago. 2020.

Sugestões de artigos científicos sobre sangramento anormal:


1-MANTA, L. et al. The etiopathogenesis of uterine fibromatosis. Journal of Medicine
and Life, v. 9, n. 1, p. 39-45, jan.-mar. 2016. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/311668177_The_etiopathogenesis_of_ute
rine_fibromatosis>. Acesso em: 24 ago. 2020.
182
PPC – FMJ / 2021

2-FOTH, D. et al. Symptoms of uterine myomas: data of an epidemiological study in


Germany. Archives of Gynecology and Obstetrics, 21 nov. 2016. Disponível em: <
https://link.springer.com/article/10.1007/s00404-016-4239-y?shared-article-
renderer>. Acesso em: 24 ago. 2020.
3-CLARK, T.; STEVENSON, H. Endometrial polyps and abnormal uterine bleeding
(AUB-P): what is the relationship, how are they diagnosed and how are they treated?
Best Practice and Research: Clinical Obstetrics & Gynaecology, 1 oct. 2016.
Disponível em: < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27914969/> Acesso em: 24 ago.
2020.
4-WANDERLEY, M. S. et al. Accuracy of transvaginal ultrasonography, hysteroscopy
and uterine curettage in evaluating endometrial pathologies. Revista Brasileira de
Ginecologia e Obstetrícia, v. 38, n.10, p. 506-511, out. 2016. Disponível em: <
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-
72032016001000506&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 24 ago. 2020.
5-LASMAR, R. B.; LASMAR, B. P.The role of leiomyomas in the genesis of abnormal
uterine bleeding (AUB). Best Practice and Research: Clinical Obstetrics &
Gynaecology, v. 40, p. 82-88, apr. 2017. Disponível em: <
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1521693416300852?via%3Di
hub>. Acesso em: 24 ago. 2020.
6-NOURI, M.; TAVAKKOLIAN, A.; MOUSAVI, S. R. Association of dysfunctional
uterine bleeding with high body mass index and obesity as a main predisposing fator.
Diabetes & Metabolic Syndrome, v. 8, n. 1, p. 1-2, jan.-mar. 2014. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24661749/>. Acesso em: 24 ago. 2020.
7-TOZ, E. et al. Comparison of classic terminology with the FIGO PALM-COEIN
system for classification of the underlying causes of abnormal uterine bleeding.
International Journal of Gynaecology and Obstetrics, v. 133, n. 3, p. 325-328, jun.
2016. Disponível em: < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26952349/>. Acesso em: 24
ago. 2020.
8-ANDRADE, V. H. et al. Current aspects of polycystic ovary syndrome: a literature
review. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 62, n. 9, p. 867-871, dez. 2016.
Disponível em: < https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-
42302016000900867&script=sci_arttext>. Acesso em: 24 ago. 2020.

Sugestões de artigos científicos sobre MIPA:


1-BUGG, C. W.; TAIRA, T. Pelvic Inflammatory Disease: diagnosis and treatment in
the Emergency Department. Emergency Medicine Practice, v.18, n.12, p. 1-24, 1
dez. 2016. Disponível em: < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27879197/>. Acesso
em: 24 ago. 2020.
2-REVZIN, M. V. et al. Pelvic Inflammatory Disease: Multimodality Imaging Approach
with Clinical-Pathologic Correlation. Radiographics, v. 36, n. 5, p. 1579-1596, set.-
out. 2016. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27618331/>. Acesso em:
24 ago. 2020.

Sugestões de artigos científicos sobre endometriose:


1-PARAZZINI, F. et al. Epidemiology of endometriosis and its comorbidities.
European Journal of Obstetrics and Gynecology and Reproductive Biology, n. 209,
p. 3-7, 30 abr. 2016. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27216973/>.
Acesso em: 24 ago. 2020.
2-BEDAIWY, M. A. et al. Medical management of endometriosis in patients with
chronic pelvic pain. Seminars in Reproductive Medicine, 21 dez. 2016.
183
PPC – FMJ / 2021

Disponível em: < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28002850/>. Acesso em: 24 ago.


2020.
3-TANBO, T.; FEDORCSAK, P. Endometriosis-associated infertility: aspects of
pathophysiological mechanisms and treatment options. Acta Obstetricia et
Gynecologica Scandinavica, 20 dez. 2016. Disponível em: <
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27998009/>. Acesso em: 24 ago. 2020.
4-STUPARICH, M. A.; DONNELLAN, N. M.; SANFILIPPO, J. S. Endometriosis in the
adolescent patient. Seminars in Reproductive Medicine. 19 dez. 2016. Disponível
em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27992932/>. Acesso em: 26 ago.2020.

Sugestões de artigos científicos sobre Massas Anexiais:

1) LEVINE, D. et al. Management of asymptomatic ovarian and other adnexal Ccsts


imaged at US: Society of Radiologists in Ultrasound Consensus. Conference
Statement. Radiology, v. 256, n. 3, set. 2010. Disponível em: <
https://pubs.rsna.org/doi/pdf/10.1148/radiol.10100213>. Acesso em: 26 ago. 2020.
2) CALSTER, B. V. et al. Evaluating the risk of ovarian cancer before surgery using
the ADNEX model to differentiate between benign, borderline, early and advanced
stage invasive,and secondary metastatic tumours: prospective multicentre diagnostic
study. BMJ 2014. Disponível em: <https://www.bmj.com/content/349/bmj.g5920>
Acesso em: 26 ago. 2020.

Sugestões de Manual e Site sobre Vulvovaginite:


1) FEBRASGO. Doenças Infectocontagiosas: manual de orientação. São Paulo,
2010. Disponível em: <
https://www.febrasgo.org.br/images/arquivos/manuais/Manuais_Novos/Doencas-
_Infectocontagiosas.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2020.
2) CENTER FOR DISEASES CONTROL AND PREVENTION. Sexually Transmitted
Diseases (STDs). Disponível em: <https://www.cdc.gov/std/default.htm>. Acesso em:
26 ago. 2020.

Sugestão de artigo sobre Vacina e HPV:


INCA. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do Colo do útero.
Disponível em: <https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/diretrizes-brasileiras-
para-o-rastreamento-do-cancer-do-colo-do-
utero#:~:text=A%20publica%C3%A7%C3%A3o%20faz%20parte%20de,respectivas
%20recomenda%C3%A7%C3%B5es%20e%20diretrizes%20cl%C3%ADnicas.>.
Acesso em: 26 ago. 2020.

Sugestões de artigos sobre IUE:


HADDAD, J. M. Manual de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal. São Paulo:
FEBRASGO, 2015. Disponível em: <
https://www.febrasgo.org.br/images/arquivos/manuais/Manuais_Novos/Manual_de_
Uroginecologia_e_Cirurgia_Vaginal.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2020.

Sugestões de sites para Ginecologia Endócrina:


UPTODATE. Disponível em: <www.uptodate.com>. Acesso: dos computadores da
FMJ.
MDEDGE. Disponível em: < https://www.mdedge.com/obgyn>. Acesso em: 26 ago.
2020.
184
PPC – FMJ / 2021

INTERNATIONAL MENOPAUSE SOCIETY. Disponível em: <www.imsociety.org>.


Acesso em: 26 ago. 2020.
NORTH AMERICAN MENOPAUSE SOCIETY. Disponível em:
<www.menopause.org>. Acesso em: 26 ago. 2020.

Sugestões de artigos científicos sobre Incontinência Urinária:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NEME, B. Obstetrícia básica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2005.
MAIA FILHO, N. L. Protocolos da Disciplina de Obstetrícia. São Paulo: Plêiade,
2011.
MAIA FILHO, N. L. (Org.). Protocolos de conduta de gravidez de alto risco. São Paulo:
Plêiade, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ZUGAIB, M. (Ed.). Obstetrícia. 2. ed. Barueri: Manole, 2012.
ZUGAIB, M. (Ed.). Obstetrícia básica. Barueri: Manole, 2015.
REZENDE, J. Obstetrícia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
MATHIAS, L.; MAIA FILHO, N. L. Manual de obstetrícia: diagnóstico e conduta. Rio
de Janeiro: Publicações Científicas, 1997.

Leituras recomendadas:

DELASCIO, D.; GUARIENTO, A. Obstetrícia normal Briquet. 3. ed. São Paulo:


Sarvier, 1994.
NEME, B. Patologia da gestação. São Paulo: Sarvier, 1988.
MAIA FILHO, N. L.; MATHIAS, L. Protocolos da Disciplina de Obstetrícia. São Paulo:
Editora Plêiade, 2017.
MORON, A. F.; CAMANO, L.; KULAY JUNIOR, L. Obstetrícia. Barueri: Manole, 2011.

PEDIATRIA

EMENTA
Aprofundamento dos conhecimentos adquiridos, relacionando-os à prática médica em
Pediatria, com ênfase na interdisciplinaridade. Desenvolvimento de competências
pautadas em conhecimentos, habilidades e atitudes no atendimento pediátrico aos
pacientes acompanhados, na enfermaria e na unidade de urgência/emergência do
Hospital Universitário da FMJ. Reflexão sobre situações de normalidade e principais
patologias de cada faixa etária (do período neonatal à adolescência).
Desenvolvimento pessoal de princípios éticos, humanísticos e de relacionamento
social. Inserção em programas assistenciais (Iniciativa Hospital Amigo da Criança) em
Instituição de Ensino (Hospital Universitário) e desejável a participação em atividades
de pesquisa desenvolvidas pelo Depto de Pediatria.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KLIEGMAN, R. M. et al. Nelson tratado de pediatria. 18. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
MARCONDES, E. et al. Pediatria Básica: pediatria geral e neonatal. 9. ed. São
Paulo: Sarvier, 2003. v. 1.
MARCONDES, E. et al. Pediatria Básica: pediatria clínica geral. 9. ed. São Paulo:
Sarvier, 2003. v. 2.
185
PPC – FMJ / 2021

MARCONDES, E. et al. Pediatria Básica: pediatria clínica especializada. 9. ed. São


Paulo: Sarvier, 2003. v. 3.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FREIRE, L. M. S. Diagnóstico diferencial em pediatria. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008.
FARHAT, C. K. et al. Infectologia pediátrica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1999.
FREIRE, H. B. M. Infecções bacterianas do sistema nervoso central. In: LOPEZ, F. A.;
CAMPOS JÚNIOR, D. (Org.). Tratado de Pediatria Sociedade Brasileira de Pediatria.
Barueri: Manole, 2007. p. 1093-1100.
TORO, A. A. D.; MURAMATU, L. H.; COCOZZA, A. M. (Coord.). Doenças pulmonares
em pediatria: atualização clínica e terapêutica. São Paulo: Atheneu, 2014. (Série
Atualizações Pediátricas).
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de
Atenção à Saúde. Orientações integradas de vigilância e atenção à saúde no âmbito
da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional: procedimentos para o
monitoramento das alterações no crescimento e desenvolvimento a partir da gestação
até a primeira infância, relacionadas à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias
infeciosas dentro da capacidade operacional do SUS. Brasília, 2017. 158 p. Disponível
em: < http://www.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/12/orientacoes-
integradas-vigilancia-atencao.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de vigilância e resposta à
ocorrência de microcefalia e/ou alterações do
sistema nervoso central (SNC) /. Brasília, 2016.
55 p. Disponível em: <
http://www.saude.gov.br/images/pdf/2016/marco/24/Microcefalia-Protocolo-vigil--
ncia-resposta-versao2.1.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2020.
WHO. Toolkit for the Care and Support of People Affected by Complications
Associated with Zika Virus. Disponível em: <
https://www.who.int/mental_health/neurology/zika_toolkit/en/>. Acesso em: 28 ago.
2020.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Avaliação nutrológica no consultório.
Guia prático de Atualização, n. 1, nov. 2016. Disponível em: <
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5049747/mod_resource/content/1/Avalia%C
3%A7%C3%A3o%20Nutrol%C3%B3gica%20no%20Consult%C3%B3rio_SBP%202
016.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2020.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Diretrizes. Disponível em: <
https://www.sbp.com.br/publicacoes/publicacao/pid/consensos-e-diretrizes/>. Acesso
em: 28 ago. 2020.
SÃO PAULO. Prefeitura Municipal da Saúde. Arboviroses. Disponível em: <
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/doen
cas_e_agravos/index.php?p=267597>. Acesso em: 28 ago. 2020.
AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA). Novas diretrizes 2018 para o Suporte
Avançado de Vida. Disponível em: <https://eccguidelines.heart.org/wp-
content/uploads/2018/10/2018-Focused-Updates_Highlights_PTBR.pdf>. Acesso
em: 28 ago. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Doença
meningocócica. Guia de Vigilância em Saúde, 2016. Disponível em: <
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/agosto/25/GVS-online.pdf >.
Acesso em: 28 ago. 2020.
186
PPC – FMJ / 2021

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Outras


meningites. Guia de Vigilância em Saúde. 3. ed. Brasília, 2019. Disponível em: <
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/junho/25/guia-vigilancia-saude-
volume-unico-3ed.pdf>. Acesso em: 28 ago.2020.
ROSA, C. A. P. Relação médico-paciente – um encontro. São Paulo: CREMESP,
2017. Disponível em: <
http://www.cremesp.org.br/library/modulos/publicacoes/pdf/relacao_medico_paciente
.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2020.
SÃO PAULO. Centro de Vigilância Epidemiológica. Informes técnicos. Disponível em:
<https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/ind
ex.php?p=236957>. Acesso em:28 ago. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Vigilância Sentinela de Doenças
Neuroinvasivas por Arbovírus. Brasília, 2017. Disponível em: <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_sentinela_doencas_ar
bovirus.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2020.

SAÚDE MENTAL

EMENTA
Conhecimento teórico-prático sobre personalidade patológica e principais síndromes
psiquiátricas, com ênfase nas necessidades do médico generalista, nas patologias
mais prevalentes na rede primária, no hospital geral e nas emergências psiquiátricas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FORLENZA, Q. V.; MIGUEL, E. C. Clínica Psiquiátrica de Bolso. 2. ed. Barueri:
Manole, 2018.
KASPER, D. L. et al. (Org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH,
2017
Textos e outros materiais fornecidos durante as atividades.
BIBLIOGRAFICA COMPLEMENTAR
BOTEGA, N. J. (Org.). Prática psiquiátrica no hospital geral. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2012.
FORLENZA, Q. V.; MIGUEL, E. C. Compêndio de clínica psiquiátrica. Barueri: Manole,
2012.

___________________________________________________________________

187

Você também pode gostar