Módulo Apresentação - MMPB - Versão PB

Programa Mais Médicos para o Brasil
Módulo de
Apresentação do
Curso
Módulo de
Apresentação do
Curso
Ministério da Saúde
Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS)
2023
Instituições patrocinadoras:
Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS)
Secretaria-Executiva da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS)
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
B823m
Brasil. Ministério da Saúde.
Módulo de apresentação do Curso de Especialização em Medicina de Família e

Comunidade / Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Universidade Aberta do SUS. -
2. ed. - Brasília : Fundação Oswaldo Cruz, 2023.
Inclui referências.
40 p. : il., tabs. (Projeto Mais Médicos para o Brasil).
1. Políticas Públicas em Saúde. 2. Atenção Básica. 3. Medicina de Família e Comunidade. 4.

Sistema Único de Saúde. I. Título. II. Série.
CDU 610
Bibliotecária: Juliana Araújo Gomes de Sousa | CRB1 3349

Ficha Técnica
© 2023. Ministério da Saúde. Sistema Universidade Aberta do SUS. Fundação Oswaldo
Cruz.
Alguns direitos reservados. É permitida a reprodução, disseminação e utilização dessa

obra, em parte ou em sua totalidade, nos termos da licença para usuário final do Acervo
de Recursos Educacionais em Saúde (ARES). Deve ser citada a fonte e é vedada a sua
utilização comercial.
Referência bibliográfica
MINISTÉRIO DA SAÚDE. UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS. Módulo de apresentação do
curso. In: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa Mais Médicos para o Brasil. Brasília: Ministério
da Saúde, 2023. 40 p.
Nísia Trindade Lima | Ministra
Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS)

Nésio Fernandes de Medeiros Junior| Secretário
Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária (DGAPS)

Luciana Maciel de Almeida Lopes | Diretora
Coordenação Geral de Provimento Profissional (CGPROP)

Wellington Mendes Carvalho | Coordenador
Erika Rodrigues de Almeida | Coordenadora-Substituta
Equipe Técnica do Núcleo Pedagógico e Científico (CGPP/DGAPS/SAPS)

Ana Edith Marques Leitão Gouveia
Carla Tatiana Miyuki Igarashi
Igor Albuquerque de Souza
Islany Costa Alencar
Joaquim Pedro Ribeiro Vasconcelos
Nara Monte Arruda
Nathalia Cabral de Castro Souza
Renato Silveira Souza Monteiro
Vinicio Araujo Silva
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

Mario Moreira | Presidente
Secretaria-executiva da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS)

Maria Fabiana Damásio Passos | Secretária-executiva
Coordenação de Monitoramento e Avaliação de Projetos e Programas (UNA-SUS)

Alysson Feliciano Lemos | Coordenador
Assessoria de Planejamento (UNA-SUS)
Aline Santos Jacob
Assessoria Pedagógica (UNA-SUS)

Márcia Regina Luz
Sara Shirley Belo Lança
Soraya Medeiros Falqueiro
Vânia Moreira
Revisor Técnico-Científico UNA-SUS

Paula Zeni Miessa Lawall
Rodrigo Luciano Bandeira de Lima
Rodrigo Pastor Alves Pereira
Fundação Oswaldo Cruz

Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A, Brasília DF, CEP: 70.904-130,
Caixa Postal: 04311, CEP Caixa Postal: 70904-970
Créditos
Revisor Técnico-Científico UNA-SUS
Rodrigo Luciano Bandeira Lima
Rodrigo Pastor Alves Pereira
Designer Gráfico UNA-SUS

Claudia Schirmbeck
Apoio Técnico UNA-SUS

Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (ARES) – UNA-SUS
Fhillipe de Freitas Campos
Juliana Araujo Gomes de Sousa
Tainá Batista de Assis
Engenheiro de Software UNA-SUS

José Rodrigo Balzan
Onivaldo Rosa Júnior
Desenvolvedor de Moodle UNA-SUS

Claudio Monteiro
Jaqueline de Carvalho Queiroz
Josué de Lacerda
Luciana Dantas Soares Alves
Lino Vaz Moniz
Márcio Batista da Silva
Rodrigo Mady da Silva
Conteudistas UNA-SUS
Alysson Feliciano Lemos
Márcia Regina Luz
Rodrigo Luciano Bandeira Lima
Vânia Moreira
Editoração UNA-SUS
Márcia Regina Luz
Revisão Bibliográfica e Normalização UNA-SUS

Vânia Moreira
Designer Instrucional UNA-SUS

Objetivo geral de aprendizagem
do módulo
Espera-se que, ao final do módulo, o profissional estudante tenha compreendido a
dinâmica e a organização do curso no qual está inserido, o modelo pedagógico pro-
posto, as estruturas disponíveis e seu papel no processo de aprendizagem, ante-
vendo assim as competências que este percurso formativo poderá trazer para a sua
atuação profissional e pessoal.
Objetivo de ensino do módulo

O objetivo de ensino deste módulo é situar historicamente, no cenário nacional das
políticas de saúde, a formulação do Programa Mais Médicos e do Projeto Mais
Médicos para o Brasil. A partir desse contexto, apresentar a relevância, a estrutura
e o funcionamento do Curso de Especialização em Medicina de Família e Comuni-
dade. E, com isso, contribuir para a orientação dos profissionais estudantes, a orga-
nização dos estudos e o desenvolvimento da autonomia necessária para a constru-
ção dos objetivos propostos ao longo do percurso formativo.
Carga horária de estudo

recomendada para este módulo
Para estudar e apreender todas as informações e os conceitos abordados, bem
como trilhar todo o processo ativo de aprendizagem, você precisará dedicar apro-
ximadamente 15 horas para este módulo. Entretanto, já vale destacar que, por se
tratar de um módulo de apresentação do curso, nenhuma das atividades propos-
tas contará para sua avaliação somativa ou carga horária no decorrer do curso.
Sumário
Apresentação do módulo 9
Unidade 01. O Projeto Mais Médicos para o Brasil e o 10
surgimento do curso de especialização
1.1 O que é o Programa Mais Médicos para o Brasil 11
1.2 Contextualização do Programa Mais Médicos para 12
o Brasil
1.3 Encerramento da unidade 13
Unidade 02. O curso de Especialização em Medicina de Família 15

e Comunidade
2.1 A importância do curso para o profissional que atua 16
ou quer atuar com Medicina de Família e Comunidade
2.2 Concepção do curso 17
2.3 Metodologias utilizadas 19
2.4 Estrutura curricular 22
2.5 Avaliação do processo de aprendizagem em EaD 23
Unidade 03. Você, o profissional estudante 31

3.1 Peculiaridades da aprendizagem em um curso à 31
distância
3.2 Atuando com princípios 32
3.3 Como organizar-se para ter um bom 34
aproveitamento
3.4 Comunicação e cordialidade 36
3.5 Regras de boa convivência 37
Encerramento do módulo 38
Referências 39
Módulo de Apresentação do Curso
Apresentação do
módulo
Olá, profissional estudante!
É uma satisfação recebê-lo no módulo de apresentação do curso.
Este módulo foi elaborado especialmente para você, pensando no caminho que irá
trilhar rumo ao conhecimento e à profissão de médico de família e comunidade.
Entendemos que estudar à distância não é tarefa fácil, quando se fala em forma-
ção na área da saúde. Entretanto, temos certeza de que, ao unirmos os esforços de
todos os envolvidos neste projeto com a sua dedicação, o resultado será
gratificante.
Nesta etapa de estudo, você irá conhecer a estrutura do curso, sua origem, seu fun-
cionamento, os recursos disponíveis e todas as informações necessárias para que
sua jornada seja tranquila e proveitosa.
Esperamos que você realize um bom estudo!
A coordenação
9
UNIDADE 01
O Programa Mais Médicos

e o surgimento do Curso
de Especialização em
Medicina de Família e
Comunidade
Objetivo de aprendizagem da unidade

Compreender que a concepção e oferta do curso de especialização em Medicina
de Família e Comunidade visa aperfeiçoar profissionais de saúde para atuação no
âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS) em regiões prioritárias para o Sistema
Único de Saúde (SUS) é o objetivo de aprendizagem desta unidade.
Introdução
Boas-vindas à primeira unidade do curso de especialização em Medicina de Família
e Comunidade (MFC) do Projeto Mais Médicos para o Brasil (PMMB)!
O Programa Mais Médicos (PMM) constitui-se, atualmente, como uma importante

estratégia nacional de formação de especialistas para a saúde, visando a integra-
ção de programas de formação, provimento e educação pelo trabalho no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS).
No âmbito do Programa Mais Médicos (PMM) é instituído o Projeto Mais Médicos

para o Brasil (PMMB), cuja finalidade é aperfeiçoar médicos na APS em regiões prio-
ritárias para o SUS, mediante cursos de aperfeiçoamento ou de pós-graduação lato
10
ou stricto sensu, ofertados por instituições de ensino e pesquisa, contando com

componente assistencial pautado na integração ensino-serviço.
A nossa equipe preparou com muito esmero o material que você tem em mãos,
sabendo da importância da sua formação para atingirmos a qualidade que o nosso
sistema de saúde precisa. É muito importante que você saiba que a sua adesão ao
PMMB faz parte de um grande esforço nacional para termos médicos de alta qua-
lidade na Atenção Primária à Saúde (APS).
Para começar sua jornada, assista no ambiente

virtual de aprendizagem à mensagem do Secretá-
rio de Atenção Primária à Saúde (SAPS) do Ministé-
rio da Saúde (MS), Nésio Fernandes de Medeiros
Junior. O secretário deseja a todos um excelente
espaço de formação e reitera a importância da sua
participação neste projeto tão importante para o
fortalecimento da APS brasileira, sobretudo para
as populações mais vulneráveis e os territórios mais
remotos do país.
Este é um projeto de grande abrangência e significância, que tem o foco voltado

para o bem-estar e a qualidade da atenção à saúde de toda a população brasilei-
ra, que procura melhorar o acesso à saúde, sobretudo em áreas mais vulneráveis.
É um grande desafio, e você agora faz parte desta jornada!
1.1 O que é o Programa Mais Médicos e o Projeto Mais Médicos

para o Brasil
Provavelmente você já deve ter se perguntado quais são as principais característi-
cas do Programa Mais Médicos (PMM) e do Projeto Mais Médicos para o Brasil (PMMB)
e no que se diferem das demais estratégias de provimento profissional e fixação de
médicos na APS pública brasileira.
Muito bem, essa é uma questão muito importante! O PMMB se caracteriza como
uma iniciativa que busca incrementar a prestação de serviços médicos em locais
de difícil provimento ou de alta vulnerabilidade e fomentar a formação de médicos
especialistas em medicina de família e comunidade, no âmbito da Atenção Primá-
ria à Saúde (APS) no Sistema Único de Saúde (SUS).
O Programa Mais Médicos (PMM) foi instituído pela Lei nº 14.621, de 14 de julho de
11
2023, com a finalidade de formar recursos humanos na área médica para o SUS.
Por meio dessa política pública, objetiva-se:
• diminuir a carência de médicos nas regiões prioritárias para o SUS;
• fortalecer a APS do SUS;
• aprimorar a formação médica no país;
• ampliar a inserção do médico em formação nas unidades de atendimento do
SUS;
• fortalecer a política de educação permanente com a integração
ensino-serviço;
• promover a troca de conhecimentos e experiências entre profissionais da saúde
brasileiros e médicos formados em instituições estrangeiras;
• aperfeiçoar médicos para atuação nas políticas públicas de saúde do país e na
organização e no funcionamento do SUS;
• estimular a realização de pesquisas aplicadas ao SUS;
• garantir a integralidade com transversalidade do cuidado no âmbito dos ciclos
de vida; e
• ampliar a oferta de especialização profissional nas áreas estratégicas para o SUS.
Atualmente, o Programa Mais Médicos vem sendo rediscutido e aprimorado, por

meio da Medida Provisória nº 1.165, de 2023, que institui a Estratégia Nacional de
Formação de Especialistas para a Saúde, no âmbito do Programa Mais Médicos, e
altera a Lei nº 14.621, de 14 de julho de 2023.
É muito importante para o profissional que ingressa no PMMB conhecer a

lei que o instituiu, bem como os seus mecanismos de implantação e
controle.
Clique no link e saiba tudo sobre ela.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13958.htm
1.2 Contextualização do Projeto Mais Médicos para o Brasil

1.2.1 AS POLÍTICAS DE PROVIMENTO
Provavelmente você já deve ter se perguntado sobre quais são as principais carac-
terísticas do Projeto Mais Médicos para o Brasil (PMMB) e no que ele difere das
demais estratégias de provimento e fixação de médicos na APS pública brasileira.
Como toda política pública, o PMMB guarda consigo elementos de continuidade

de políticas anteriores de provimento e fixação de profissionais na APS, bem como
12
descontinuidades e diferenças. Podemos considerar que, em relação ao Programa

de Valorização da Atenção Básica (PROVAB), o PMMB tem como semelhanças:
• a priorização de profissionais para localidades brasileiras com maior dificuldade

de provimento e fixação de médicos;
• a necessidade de parcerias entre gestores federais, estaduais e municipais para

as atividades do programa;
• a valorização da aprendizagem em serviço, formação e educação permanente

para o trabalho na APS.
1.2.2 A DEMANDA DE FORMAÇÃO VOLTADA PARA OS MÉDICOS QUE ATUAM

NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS)
Interessante notar que, em praticamente todas as iniciativas governamentais de en-

frentamento à desigualdade na distribuição de médicos e outros profissionais no
território brasileiro, existe um forte componente de formação profissional. Você con-
segue imaginar o motivo da necessidade dessa ênfase?
O fato é que, por melhor que seja a formação graduada do profissional médico, é
natural que ela encontre limites e tenha dificuldades para lidar com as peculiarida-
des do trabalho em ambientes desafiadores como o que você encontra no seu dia
a dia, em sua Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS). Além do mais, a espe-
cialidade médica que tem sua base epistemológica (de conhecimentos científicos)
na APS, que é a Medicina de Família e Comunidade (MFC), ainda encontra bastan-
te heterogeneidade na adoção curricular de suas competências na graduação
médica. Isso faz com que parte dos médicos formados tenham tido pouca experi-
ência prática orientada pelas competências nucleares dessa especialidade. E mesmo
que a tivessem durante a graduação, o reconhecimento de profissionais médicos
como especialistas em MFC só se dá por meio de dois caminhos: a residência médica
em MFC ou a aprovação em exame de titulação promovido pela Sociedade Brasi-
leira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) em parceria com a Associação
Médica Brasileira (AMB).
1.2.3 A PARCERIA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE COM A UNA-SUS
Como você notou, o PMMB tem características bastante inovadoras, que trazem
consigo desafios políticos e pedagógicos. Para lidar com esses desafios, diversas
13
parcerias foram necessárias para que a formatação do programa e do curso de es-

pecialização que você está fazendo parte tivesse forma, conteúdo e funcionalida-
de. Assim, temos parcerias entre:
• a Universidade Aberta do SUS (UNASUS)/FIOCRUZ, que coordena o curso em

nível nacional, e o Ministério da Saúde (MS), que fomenta e financia as ações do
PMMB;
• a UNASUS e diversas instituições públicas de ensino superior (IES) do país

(UNIFESP, FIOCRUZ/MS, UFSC, UFMG , UFMA, UFC, UFCSPA). Os conteúdos do
curso são elaborados por estas instituições e revisados por uma equipe de pro-
fissionais do campo das ciências da educação e da Medicina de Família e Co-
munidade da UNASUS;
• o MS, a UNASUS e a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comuni-

dade (SBMFC). A SBMFC selecionou para esse curso médicos especialistas com
experiência em docência, que atuam como revisores e avaliam todas as etapas
de produção.
Esperamos que o curso seja bastante produtivo,

que traga questões relevantes para a prática clínica
diária e que permita a formação adequada de ex-
celentes médicas e médicos de família e
comunidade!
Encerramento da unidade
Nesta unidade você pôde conhecer as origens do Projeto Mais Médicos para o Brasil
(PMMB), situar-se historicamente no cenário nacional das políticas de saúde, e com-
preender a relevância desse projeto para a organização e gestão da saúde no Brasil.
Compreendendo o cenário em que você está inserido, você terá muito mais condi-
ções de fazer escolhas assertivas para o seu desenvolvimento profissional e obter
bons resultados na sua trajetória pelo curso.
14
UNIDADE 02
O curso de
especialização em
Medicina de Família e
Comunidade

Compreender que a concepção e oferta do curso de especialização em Medicina
da Família e Comunidade é uma das estratégias de superação de déficits de capa-
citação dos profissionais de saúde, previstas no Projeto Mais Médicos para o Brasil
(PMMB) é o objetivo de aprendizagem desta unidade.
Introdução
Boas-vindas à segunda unidade do curso de especialização em Medicina de Família
e Comunidade (MFC) do Projeto Mais Médicos para o Brasil (PMMB)!
Neste momento da sua jornada rumo ao conhecimento, além de entender o con-

texto do projeto no qual está inserido, é importante que você entenda a organiza-
ção do curso de especialização em Medicina da Família e Comunidade e saiba dis-
tinguir as atividades de aprendizagem (avaliativas) das atividades de ensino
(formativas) com facilidade.
15
Nossa equipe separou todas as informações que julgamos ser indispensáveis para
contribuir com o seu bom aproveitamento no curso. Contudo, sempre que julgar
necessário ou precisar de alguma informação extra, entre em contato com seu tutor
online na ferramenta de comunicação do ambiente virtual de aprendizagem.
2.1 A importância do curso para o profissional que atua ou

quer atuar com medicina de família e comunidade
Neste momento você já deve ter percebido que estar inserido neste projeto vai
trazer conhecimentos relevantes para a sua prática clínica cotidiana. Então, agora,
poderemos detalhar um pouco mais a importância do curso para a sua carreira no
campo da medicina de família e comunidade.
Para começarmos a falar sobre o curso,

é importante você entender quem é o
médico de família e comunidade e qual
a importância desse projeto para o nosso
país. Para isso, assista a esta entrevista
com o Dr. Rodrigo Lima a respeito do
assunto, disponível no ambiente virtual
de aprendizagem.
A atuação do médico de família e comunidade vai muito além daquela de um pro-
fissional em um consultório: ela ultrapassa todas as barreiras físicas que poderiam
distanciar o profissional do paciente. Com foco nessa aproximação e visando atender
às constantes demandas de qualificação de profissionais de saúde com vistas à
consolidação da Estratégia de Saúde da Família e ao desenvolvimento do Sistema
Único de Saúde, universal e com maior grau de equidade e qualidade, o curso de
Especialização em Medicina de Família e Comunidade foi criado e disponibilizado
para todo o território nacional.
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) está dentre as principais áreas de atuação

profissional para o especialista em Medicina de Família e Comunidade (MFC), não
sendo a única. Com esta titulação, você poderá atuar em diversos pontos da Rede
de Atenção à Saúde (RAS), na Atenção Primária à Saúde (APS), no modelo clínico
tradicional, na Atenção Domiciliar (AD) e, até, nos serviços de urgência. Você perce-
berá que os principais elementos deste curso também dialogam com o trabalho na
APS: territorialização, trabalho em equipe, acolhimento com classificação/estratifi-
cação de risco e vulnerabilidade, dentre outros. Nesse sentido, a área de atuação
16
profissional é bastante ampla e o especialista em MFC está cada vez mais requisi-
tado. Considere também que, atualmente, o número de concursos públicos na área
da saúde, que são, preferencialmente, para especialistas em MFC, vem crescendo
bastante.
2.1.1 A TITULAÇÃO E O RECONHECIMENTO
Ao final de dois anos de curso, você receberá o título de Especialista em Medicina

e Família e Comunidade, com certificação emitida por Instituições de Ensino Supe-
rior Federais, reconhecida em todo o território nacional, pelo Ministério da Saúde e
pelo Ministério da Educação.
2.2 A concepção do curso

2.2.1 ORIGEM
Desde a implantação do SUS, avanços consistentes foram feitos em direção à co-

bertura universal em saúde, especialmente após o estabelecimento da Estratégia
Saúde da Família (ESF), tanto como política nacional para implantação da Atenção
Primária da Saúde (APS), porta de entrada preferencial da população no sistema
de saúde, quanto em sua potencialidade para reorganizar e dar lógica aos demais
componentes da Rede de Atenção à Saúde (RAS).
No compromisso de prover uma cobertura universal dos cuidados primários em

saúde, propiciando a atenção integral e de qualidade a toda população, o SUS en-
frenta, até hoje, segundo Campos (2009), um sério problema relacionado ao provi-
mento de profissionais em âmbito nacional.
O adequado provimento de serviços de saúde a regiões

remotas, pobres e periféricas é um problema em quase todos
os países do mundo. Situações de carência e má distribuição
geográfica de provedores de serviços, especialmente médicos,
têm sido apontadas como problema grave, persistente ao
longo do tempo e resistente às mais variadas estratégias ado-
tadas para o seu enfrentamento pelos governos da maioria
dos países e regiões (Campos, 2009).
Para atender a essa demanda, foi estabelecida a parceria que você conheceu na
primeira unidade desta apresentação. O esforço conjunto do Ministério da Saúde,
por meio da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, e a Rede UNASUS, instituiu a
17
oferta do curso Medicina da Família e Comunidade, em nível de especialização, com

currículo baseado em competências, conforme estabelecido pela Sociedade Bra-
sileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).
2.2.2. COMPETÊNCIAS
A demanda em delinear as competências necessárias à sua formação e atender ao

que estabelece trouxe como principal referência a matriz de competências essen-
ciais que compõem o documento Currículo Baseado em Competências para Me-
dicina de Família e Comunidade, elaborado pela SBMFC no ano de 2015.
Você pode ler a lista Competências para Medicina de Família e Comuni-

dade acessando o documento na midiateca do curso - Currículo Baseado
em Competências para Medicina de Família e Comunidade no link:
https://www.sbmfc.org.br/wp-content/uploads/media/Curriculo%20
Baseado%20em%20Competencias(1).pdf
Esse currículo baseado em competências fornece ao curso uma estrutura robusta,

alinhada com as necessidades que o profissional médico de família e comunidade
encontra no cotidiano de trabalho.
Acompanhe o que diz a Dra. Paula Lawal sobre este tema, disponível no ambiente
virtual de aprendizagem.
18
2.2.3. LINHAS FORMATIVAS
O seu curso foi estruturado a partir da combinação de atividades em educação à

distância (EaD), utilizando metodologias ativas que relacionam diretamente teoria
e prática, visando à aprendizagem autônoma e ao desenvolvimento das habilida-
des e competências adequadas para a qualificação de profissionais capazes de
exercer com protagonismo sua prática clínica, em consonância com os parâmetros
norteadores das políticas públicas do SUS.
Nas atividades de educação à distância, você terá disponível uma formação teórica,
com acompanhamento sistemático de tutores. Essas atividades, que relacionam
teoria e prática, foram organizadas utilizando métodos inovadores, como os das
metodologias ativas, que concedem ao processo um ritmo dinâmico, extremamen-
te útil para o seu cotidiano de trabalho.
Nas atividades síncronas, você contará com o acompanhamento de um tutor online

com encontros periódicos previamente planejados e alinhados às competências
em desenvolvimento nas atividades EaD.
Lembre-se!
Todas as linhas formativas – síncronas e assíncronas – foram pla-
nejadas para serem concomitantes e alinhadas com as ações do
seu cotidiano de trabalho.
2.3. Metodologias utilizadas
2.3.1 METODOLOGIAS PARA EAD
As metodologias ativas que serão utilizadas nas atividades à distância e com acom-
panhamento do tutor online constituem uma composição híbrida, que visa equili-
brar a experimentação com a dedução, invertendo a ordem tradicional: experimen-
tamos, entendemos a teoria e voltamos para a realidade.
Tais metodologias oferecem as bases para promover a formação do profissional de

saúde, em uma condição mais crítica e adequada às necessidades do atual sistema
de saúde no qual estão inseridos.
19
Para compor este modelo, indispensável ao seu percurso formativo, a composição

metodológica está estruturada em: uma linha condutora de desafio prático; linhas
condutoras de compreensão e aprofundamento epistemológico; e, para finalizar o
processo de aprendizagem híbrida ativa, uma linha de proposição de intervenção
na realidade profissional.
METODOLOGIA CONDUTORA DE DESAFIO PRÁTICO
Durante o seu percurso de aprendizagem, em cada módulo você será desafiado a

executar atividades típicas do cotidiano de trabalho com, inevitavelmente, todas as
dificuldades inerentes à prática profissional relacionadas ao conteúdo em pauta.
Esses desafios, além de permitir que você relacione as atividades profissionais com
as atividades didáticas e problematize sua prática profissional, possibilitarão, com
a colaboração do tutor online, que você explore as possibilidades de solução por
diversos ângulos e estabeleça as conexões naturais entre os diversos desafios pro-
postos, as áreas de conteúdo do curso e o cotidiano de trabalho.
METODOLOGIAS CONDUTORAS DE COMPREENSÃO E APROFUNDAMEN-

TO EPISTEMOLÓGICO
Para auxiliá-lo nos estudos dos conteúdos dos módulos, também serão utilizadas
algumas abordagens de ensino advindas da necessidade de contextualização his-
tórica, institucional, técnica, organização institucional e processual, abordagens
sociais, abordagens clínicas, abordagens práticas, abordagens manuais, dentre
outros aspectos, essenciais para a formação de Médicos de Família e
Comunidade.
20
São elas:
• instrução por pares – o foco desta metodologia é a troca de informações e ex-

periência entre os pares. É considerada uma metodologia ativa na medida em
que possibilita que profissionais estudantes aprendam uns com os outros, exer-
cendo assim, o papel de professores do conteúdo em pauta. Você poderá trocar
informações com seus colegas de profissão que, ao discutirem sobre um deter-
minado tema, ampliarão as margens de conhecimento;
• just-in-time learning – considerado uma metodologia ágil, em uma tradução

livre seria algo como aprendizagem no exato momento. Sua aplicação prevê a
disponibilização de conteúdos e informações complementares, para executar
uma tarefa específica. Na prática, conceitos, ideias, teorias e ferramentas de
aprendizagem serão disponibilizados para serem utilizadas por você à medida
que são considerados necessários para resolver os desafios do mundo real;
• aprendizagem baseada em problemas – essa abordagem tem como objetivo

proporcionar soluções para os problemas apresentados. Enfatiza mais a com-
preensão do que a memorização de conteúdo. São estratégias que permitem a
simulação de aspectos próximos à realidade. Nesse contexto, busca-se experi-
ências guiadas que enfocam e replicam aspectos da realidade de maneira
interativa.
Ao longo do curso, você será desafiado a resolver casos complexos. Os casos com-
plexos são situações da realidade com as quais os profissionais de saúde se defron-
tam em sua prática na APS. Proporcionam a discussão de temas clínicos essenciais
na prática, geralmente contemplando a abordagem interprofissional. São contex-
tualizados em situações de complexidade individual, familiar e comunitária.
Essa estratégia contribui para o desenvolvimento do raciocínio clínico contextuali-

zado, visando à formação de um profissional competente, com uma visão amplia-
da do processo saúde-doença e sua abordagem em cenários reais de atuação.
METODOLOGIA DE PROPOSIÇÃO DE INTERVENÇÃO NA REALIDADE
Essa metodologia dispõe sobre a necessidade de levar você, profissional estudan-

te, a intervir na realidade na qual está inserido, por meio da elaboração e aplicação
de um projeto, e é importante que seja levada em consideração a necessidade de
se utilizar uma metodologia que viabilize essa demanda com etapas padronizadas.
No decorrer do curso, e com o acompanhamento do tutor online, está prevista a
elaboração e, quando possível, a aplicação de um plano de intervenção, utilizando,
entre outras informações, as estruturas ou etapas de design thinking.
21
São elas:
a) imersão -> entendimento do problema ou contexto
b) análise e síntese -> fundamentação teórica e técnica
c) prototipação -> fase de testes e revisão
d) ideação -> criação de uma proposta – no nosso caso, a criação do plano de
intervenção
e) aplicação da nova proposta
f) avaliação da proposta aplicada
g) relato da aplicação e análise e resultados
h) retorno para a primeira etapa
METODOLOGIAS PARA ATIVIDADES SÍNCRONAS

Além dos módulos assíncronos, existem os módulos síncronos, que vão transcor-
rer paralelamente a todas as outras atividades. Serão encontros semanais de duas
horas de duração e começarão junto ao primeiro módulo assíncrono.
Nesses eventos, você poderá participar de orientações a respeito do curso e tirar
dúvidas, assistir a webaulas em diferentes formatos – em vídeos, webinários, pod-
casts, a depender do conteúdo proposto para o momento. Serão como atividades
didáticas para colocar em prática conhecimentos adquiridos até então e debater
com colegas participantes os conceitos apreendidos.
Os quatro módulos síncronos transversais (ofertados um em cada semestre) terão
avaliações específicas, e suas interações nos eventos também serão avaliadas com
22
notas de participação. Em cada ambiente virtual dedicado para os encontros, dis-

poníveis na plataforma do Moodle, estarão também as outras informações do módulo.
Neste local, os critérios de avaliação estarão descritos e, a partir deste momento
inicial, começa a ser avaliada a sua participação (se o debate se manteve no assunto,
se as colocações foram pertinentes e incrementaram o tema abordado, por exemplo,
sendo as participações analisadas mais a respeito do âmbito comportamental). Apro-
veite tais oportunidades para interagir com os participantes e aprimorar e aprofun-
dar seus conhecimentos, contribuindo com o aprendizado de todo o grupo.
Posteriormente, o detalhamento de cada momento de encontro síncrono será di-
vulgado com todas as informações pertinentes aos participantes.
2.4. Estrutura curricular

Agora que você conheceu a concepção do curso e as metodologias que nele serão
utilizadas, vamos tratar um pouco de sua estrutura curricular.
2.4.1 CURRÍCULO BASEADO EM COMPETÊNCIAS

De maneira geral, cursos são estruturados ou a partir de conteúdos – como é o caso
dos cursos mais tradicionais –, ou de competências – como é o caso do nosso, se-
guindo a tendência mais contemporânea de um sistema de ensino voltado para a
formação do profissional melhor preparado para lidar com os desafios da realidade
que encontrará a sua frente.
Lembre-se!
Competência, nessa perspectiva, define-se como capacidade de
utilizar os conhecimentos adquiridos, reunidos ao saber fazer e
saber ser, demonstrando habilidades, atitude proativa e pronti-
dão na tomada de decisões para solução criativa e exitosa de
problemas.
Um bom exemplo é adaptar sua linguagem à linguagem do paciente ou ouvir aten-

tamente o relato do paciente, sem interrompê-lo ou dirigi-lo.
2.4.2 CARGA HORÁRIA

A carga horária do curso é de 1185 horas, isso incluindo módulos obrigatórios e Tra-
balho de Conclusão de Curso (TCC).
23
2.4.3 DURAÇÃO DO CURSO

Em sua integralização, a duração prevista para o curso é de 2 anos, incluindo a pro-
dução do TCC.
2.4.4 MÓDULOS DE ESTUDO

O curso é estruturado em seis eixos temáticos consecutivos e um transversal, or-
ganizados conforme a grade curricular a seguir.
GRADE CURRICULAR
Os módulos obrigatórios que você irá cursar são assim organizadas:
Eixo 1 Princípios e Fundamentos do SUS e da Atenção Primária a

Saúde
• Módulo 1: Políticas públicas de saúde: processo histórico e a orga-
nização do SUS
• Módulo 2: Atenção Primária à Saúde e Estratégia Saúde da Família:
base histórica, política e organizacional
• Módulo 3: Princípios da Medicina de Família e Comunidade
• Eixo 2 Ferramentas da Medicina de Família e Comunidade
• Módulo 4: Ferramentas de abordagem clínica
• Módulo 5: Gestão da clínica e coordenação do cuidado
• Módulo 6: Abordagem familiar
• Módulo 7: Abordagem comunitária
Eixo 3 Cuidado a grupos populacionais específicos e situações
especiais
• Módulo 8: Saúde da Criança e do Adolescente
• Módulo 9: Saúde da Mulher
• Módulo 10: Saúde do Homem
• Módulo 11: Saúde do Idoso
Eixo 4 Atenção à Saúde
• Módulo 12: Abordagem a problemas gerais e inespecíficos
24
• Módulo 13: Abordagem aos problemas de ouvidos, nariz, garganta

e pulmões
• Módulo 14: Abordagem a problemas de saúde mental
• Módulo 15: Abordagem a problemas digestivos
• Módulo 16: Abordagem a problemas infecciosos
• Módulo 17: Abordagem a problemas cardiovasculares
• Módulo 18: Abordagem a problemas dermatológicos
• Módulo 19: Abordagem a problemas hematológicos
• Módulo 20: Abordagem a problemas metabólicos
• Módulo 21: Abordagem a problemas das vias urinárias
• Módulo 22: Abordagem a problemas musculoesqueléticos
• Módulo 23: Abordagem a problemas do sistema nervoso
• Módulo 24: Abordagem a problemas dos olhos e visão
Eixo 5 Cuidado a grupos populacionais específicos e situações
especiais
• Módulo 25: Atenção à saúde das populações do campo, florestas,
águas e populações tradicionais
• Módulo 26: Atenção às situações de violência e vulnerabilidade
• Módulo 27: Atenção à saúde do trabalhador
• Módulo 28: Atenção à sexualidade
Eixo 6 Procedimentos e organizações específicas do cuidado
• Módulo 29: Realização de procedimentos na APS
• Módulo 30: Urgências e emergências na APS
• Módulo 31: Cuidados domiciliares na APS
• Módulo 32: Cuidados paliativos na APS
Eixo transversal - TCC
• Módulo 33: Metodologia do trabalho de conclusão de curso
Eixo transversal síncrono
• Módulo 34: Introdução à comunicação clínica e a aplicação prática
do conhecimento
25
• Módulo 35: Introdução à comunicação clínica e a prática do médico

de família e comunidade no âmbito do SUS
• Módulo 36: Raciocínio clínico para médicos de família e comunida-
de no cotidiano de trabalho
• Módulo 37: Multimorbidade e pacientes com necessidades com-
plexas de cuidado e a superação de desafios
2.4.7 O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
Ao longo do curso, de maneira transversal, você trabalhará no desenvolvimento do

trabalho de conclusão de curso, o TCC. Nele você poderá propor um projeto de in-
tervenção para algum problema ou tema que você identificou no seu cotidiano de
trabalho.
MÓDULO DE METODOLOGIA DO TCC E SUA TRANSVERSALIDADE
Para entender como deve ser feita a produção do seu TCC, você terá na grade obri-
gatória do curso o módulo “Metodologia do trabalho de conclusão de curso” que,
de caráter transversal, com carga horária de 45 horas e bastante prático, explicará
todos os detalhes.
Visando facilitar o seu trabalho, durante o curso você terá disponível também o
Sistema de Produção de TCC, em que muitas das possíveis dificuldades que você
possa encontrar, como revisão e formatação, foram automatizadas.
Para orientar a elaboração dos trabalhos, será disponibilizada, além de uma tutoria,
um manual com a estrutura e o funcionamento do sistema de TCC.
Não se preocupe. Escolhemos uma metodologia bastante prática e interessante

para o desenvolvimento do seu projeto.
O PROJETO DE INTERVENÇÃO
Esse trabalho de conclusão de especialização será um projeto de intervenção em

formato de monografia, apresentado por meio de pôster e de um depoimento seu,
via internet, sobre a experiência vivida e sua expectativa para o futuro do seu projeto,
com transmissão síncrona para a banca e gravada para arquivo de comprovação na
26
instituição de ensino ofertante. O tempo destinado à sua apresentação não deverá

ultrapassar 10 minutos mais 5 minutos para manifestações da banca.
A banca será composta por dois participantes obrigatórios, sendo um professor da

instituição de ensino ofertante e outro o seu tutor online. A coordenação do curso
será responsável por organizar a composição de banca e os agendamentos.
2.5. Avaliação do processo de aprendizagem em EaD

Na concepção deste curso, avaliar, enquanto processo, é a maneira de adquirir e
analisar grande volume e variedade de evidências que, para além da prova usual,
são necessárias para melhorar o processo ensino-aprendizagem, determinando em
que medida você, profissional estudante, está se desenvolvendo da maneira dese-
jada e verificando, paralelamente, a efetividade ou não do método aplicado.
O plano avaliativo para o Curso de Especialização em Medicina da Família e Comu-

nidade prevê uma abordagem pedagógica contendo diferentes tipos de avaliações,
conforme os seguintes critérios previamente pactuados:
• facilitar a aprendizagem na perspectiva do autodesenvolvimento;
• divulgar prévia e amplamente os cri-

térios estabelecidos;
• ser aplicado a todos os estudantes de
forma homogênea e equânime;
• trabalhar de maneira ampla as com-
petências mapeadas para curso;
• contribuir para o protagonismo do
profissional frente à realidade.
Conheça, agora, os tipos de avaliações
que farão parte do curso.
FÓRUNS ONLINE
Na plataforma Moodle, ocorrerão os fóruns de discussão propostos a partir do con-

teúdo teórico, com participação obrigatória e coerente dos estudantes sobre um
tema escolhido, em todos os módulos assíncronos.
27
As discussões nos fóruns terão como objetivos principais:

• abordar os assuntos que geraram as maiores dúvidas entre os profissionais da
área de maneira geral;
• ampliar a compreensão de assuntos que dependam de troca efetiva de
percepções;
• Incluir temas que trabalhem, também, competências atitudinais;
• despertar curiosidade sobre os temas a serem abordados nos módulos
seguintes.
DESAFIOS DE APLICAÇÃO PRÁTICA
As avaliações formativas e somativas ocorrerão por meio de aplicações práticas do

conteúdo estudado, associadas às informações coletadas em sua própria realida-
de profissional de atuação, conforme a metodologia de desafios. As atividades De-
safios Práticos serão estruturadas em uma sequência de ações lógicas para que
você construa sua resposta no formato de um texto dissertativo a ser postado no
ambiente virtual.
PROVA ONLINE
Esse instrumento de avaliação será aplicado, em todos os módulos assíncronos, por

meio de Teste Online, constando de 5 (cinco) questões objetivas de avaliação, re-
solvidas diretamente no ambiente virtual de aprendizagem com número de tenta-
tivas controladas. Essas questões a que você responderá serão extraídas, randomi-
camente, do banco de questões do curso. Seguem alguns critérios para sua
aplicação:
• o teste ficará disponível por todo o período do módulo e na semana de recupe-

ração do eixo;
• no período do módulo em que o teste estará disponível, você poderá voltar a
qualquer momento para refazer sua avaliação;
• o teste só será dado como finalizado quando você clicar o botão “Enviar tudo e
terminar”.
28
2.5.1 ACOMPANHAMENTO, CRITÉRIOS E FEEDBACKS
A participação nos fóruns de discussão será mediada por seu tutor online, que
também avaliará sua atuação na atividade. Será atribuído peso 2 (dois) a essa ativi-
dade, para cálculo de sua média final do módulo.
Os Desafios Práticos realizados por você, sob a orientação do tutor online, serão
avaliados por ele e enviados pela ferramenta Tarefa do ambiente virtual de apren-
dizagem. Essas atividades foram planejadas de maneira que possam contribuir com
a elaboração do seu trabalho de conclusão de curso. Essa avaliação obrigatória por
meio de desafios estará presente em todos os módulos assíncronos do curso e será
computada com peso 4 (quatro) para a média final do módulo.
A Avaliação online, disponível no ambiente virtual de aprendizagem no modelo de

questionário com questões objetivas, tem por função principal avaliar a aquisição
de conhecimento teórico das competências em desenvolvimento nos módulos.
Contribuirá, também, com a função formativa, na medida em que os feedbacks das
questões respondidos por você serão explicativos e contextualizados nos conteú-
dos abordados.
Caso você não tenha conseguido obter a nota mínima (6 pontos), terá mais 5 (cinco)
chances de refazer a prova quando se considerar melhor preparado. Os resultados
dos testes, gerados automaticamente pelo sistema, ficarão registrados no seu re-
latório de aproveitamento. Essa avaliação online, em sua função somativa, será de
caráter obrigatório, estará presente em todos os módulos assíncronos obrigatórios
do curso e terá peso 4 (quatro) para o cálculo de sua média final no módulo.
2.5.2 AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
Parte da avaliação abrangida pelo TCC será realizada pelo tutor/orientador, na pla-
taforma especializada, visando ao acompanhamento e à facilitação do desenvolvi-
mento do seu trabalho, assim como ao assessoramento ao tutor online.
Esses deverão verificar a completude do trabalho, conforme os critérios acadêmi-

cos, atribuindo entre 0 a 5,0 pontos; a relevância do tema para a área, atribuindo
entre 0 a 3,0 pontos; e a aplicabilidade do projeto no SUS, valendo entre 0 a 2,0
pontos.
A outra parte da avaliação será composta pela banca. Essa deverá avaliar pelos
mesmos critérios já citados, mediante discussão entre pares, confirmando a pontu-
ação obtida.
29
2.5.3 ÉTICA NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Vale lembrar que um dos nossos principais valores é a ética.

Ensinar e aprender com ética implica não aceitar qualquer
forma de plágio e de cópia. Em nosso curso, quando identifi-
cado plágio ou cópia, o(s) estudante(s) envolvido(s) são sina-
lizados automaticamente como nível de desempenho insufi-
ciente nos relatórios de aproveitamento disponibilizados às
instituições envolvidas (Ministério da Saúde).
Nesta unidade você pôde compreender que a concepção e oferta do curso de es-
pecialização em Medicina da Família e Comunidade é uma das estratégias de su-
peração de déficits de capacitação dos profissionais de saúde, previstas no Projeto
Mais Médicos para o Brasil (PMMB).
Agora que você já conhece a estrutura do curso no qual você está inserido, é im-
portante você compreender como poderá se organizar para ter o melhor aprovei-
tamento possível.
30
UNIDADE 03
Você, o profissional
estudante

Elaborar um plano de dedicação e organização de estudos para sua participação
no decorrer do curso é o objetivo de aprendizagem desta unidade.
Introdução
Boas-vindas à terceira unidade do curso de especialização em Medicina de Família
e Comunidade do Programa Mais Médicos!
Agora é chegada a hora de você se organizar para esta jornada. Ao final desta unidade
você deverá ter entendido quais as peculiaridades de frequentar um curso EaD; en-
tenderá como os princípios pedagógicos do curso e os fatores éticos podem im-
pactar sua jornada no Curso de Especialização em Medicina da Família e Comuni-
dade; saberá utilizar as características de comunicação cordial e as regras de boa
convivência, assim como esboçar um plano de dedicação com proposição de cro-
nograma de ações.
3.1 Peculiaridades da aprendizagem em um curso à distância

Além de todos os aspectos tecnológicos de que tratamos na unidade anterior com
os quais você terá de se familiarizar, é fundamental ter em mente que sua atitude
e seu modo de atuação, desde a organização do tempo dedicado ao estudo, até os
31
tipos da atividade a realizar, passando por sua forma de se relacionar com colegas
e com seu tutor são bastante diferentes no contexto da EaD.
Considerando essas particularidades do ensino à distância, destacamos, a seguir,

algumas informações, orientações e sugestões, para que você possa melhor se
situar nessa nova etapa de sua vida acadêmica.
3.2 Atuando com princípios

Com certeza, você já observou que boa parte dos temas dessa especialização estão
ligados aos princípios éticos na atuação profissional, princípios esses previamente
pactuados para nortear o trabalho em Medicina da Família e Comunidade e, de
forma mais abrangente, a atuação no SUS. Entendemos que tais princípios não são
apenas conteúdo a serem estudados nesse curso, mas, principalmente, valores a
serem vivenciados em sua trajetória de aprendizagem e, posteriormente, em sua
prática profissional. Assim, vamos pensar juntos sobre esses valores.
3.2.1 OS PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS DO CURSO
Princípios pedagógicos estabelecem e pactuam diretrizes filosóficas para a produ-

ção e a execução de cursos, mantendo a homogeneidade da linha de pensamento
durante todo o processo. Neles estipulam-se valores a serem assumidos como pres-
suposto de base, por todos os envolvidos no projeto educacional: coordenadores,
professores, autores, projetistas, administradores e profissionais estudantes e seus
familiares.
Para este curso, são os seguintes os princípios pedagógicos estabelecidos:
1. Foco na aprendizagem, considerada como desenvolvimento de competências,

levando em conta as limitações físicas, sociais e organizacionais dos profissio-
nais estudantes.
2. Consideração por valores éticos e de bem-estar social, independentemente da

ideologia individual.
3. Compartilhamento democrático e irrestrito do conhecimento organizado e

sistematizado.
4. Priorização e incentivo da formação autônoma dos profissionais estudantes, ali-

nhados com o conceito: aprender a aprender.
32
5. Abordagem voltada à utilização prática de todos os temas abordados.
6. Análise e contextualização situacional/profissional dos conteúdos trabalhados.
7. Significação coerente dos conceitos abordados e aplicabilidade prática das es-

truturas do projeto e dos materiais que o compõe.
Em seus estudos anteriores, você, provavelmente, já entrou em contato com outro

conjunto de princípios: os princípios fundamentais do SUS. São eles:
Universalidade: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao

Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e aos serviços deve ser
garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação ou outras
características sociais ou pessoais.
Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as

pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm
necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmen-
te os desiguais, investindo mais onde a carência é maior.
Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a

todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluin-
do a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação.
Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com
outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferen-
tes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.
REFLEXÃO
Reflita um pouco sobre o que esses dois conjuntos de princípios têm

em comum. Observe, por exemplo, como o princípio da equidade
está presente no princípio pedagógico 1; ou como a universalização
encontra eco no princípio 3; ou, ainda, como a integralidade também
se faz presente nos princípios 2, 4, 5, 6 e 7. Analise como um curso,
estruturado a partir desses princípios pedagógicos, pode contribuir
para sua formação. Avalie, também, como trabalhar esses princípios
do sistema de saúde, durante o curso, irá contribuir para sua prática
profissional.
33
3.2.2 ÉTICA NAS ATIVIDADES DIDÁTICAS E NA ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Provavelmente, você já percebeu o quanto os valores éticos implícitos a todos esses

princípios são importantes tanto na atuação de estudantes efetivamente compro-
metidos com uma especialização voltada a desenvolver competências, quanto na
prática profissional de médicos igualmente comprometidos com a promoção de
saúde e bem-estar à população. Tal é o motivo de considerarmos, neste curso, tais
valores essenciais em sua atuação.
Sabemos que as modernas ferramentas de Tecnologia da Informação (TI), que per-

mitem a produção de cursos à distância como o nosso, permitem, também, o acesso
de estudantes a uma miríade de informações como artigos e teses nas mais diver-
sas áreas de conhecimentos. Saber usá-las com ética é a receita para seu bom apro-
veitamento. Como nos cursos presenciais, você pode e deve recorrer a elas como
fonte de informações, disparo às reflexões e inspiração à produção própria, desde
que cite as devidas referências, lembrando que plágio, além de ato antiético, é crime
previsto no ordenamento jurídico. Além disso, vale lembrar-se de que as mesmas
tecnologias que facilitam seu acesso a essas fontes já criaram ferramentas de ras-
treamento para identificar sua utilização de forma indevida.
3.3 Como organizar-se para ter um bom aproveitamento

Se, por um lado, é evidente que, em um curso de EaD, você terá muito mais liber-
dade em diversos aspectos, como programar horários de estudo, decidir sobre a
ordem da realização de tarefas, escolher o local e a forma de acesso ao ambiente
virtual, por outro lado, essa liberdade implica, em contrapartida, mais responsabili-
dade e comprometimento de sua parte em criar uma rotina de estudo, estabele-
cendo um calendário com datas e horários, tempo de dedicação, método de estudo,
dentre outros elementos.
Não menos importante é reservar, em sua agenda, tempo disponível para a boa re-
alização das atividades avaliativas com tranquilidade e tempo para refazê-las, caso
não esteja seguro de suas respostas. Também é fundamental reservar tempo para
acessar o feedback dessas atividades e verificar seus progressos e suas necessida-
des de revisão de conteúdos, antes de seguir em frente.
34
3.3.1 GERENCIAMENTO DO TEMPO
Que tal praticar um pouco o planejamento e a organização do

tempo que você irá dedicar aos seus estudos?
Nessa atividade você irá montar um calendário para um mês/

quatro semanas de estudos no curso. Você deverá utilizar a tabela
a seguir para indicar 8 horas semanais para atividades na plata-
forma do curso. Dentre essas atividades devem constar:
• leitura de conteúdo dos módulos, considerando 50 páginas;
• participação assíncrona em fórum, considerando uma hora
dividida em 5 participações;
• realização de exercícios de fixação, considerando dois ques-
tionários de três questões objetivas;
• realização de desafio, considerando a produção de um texto
de 20 linhas;
• realização de teste online, considerando cinco questões
objetivas;
• participação nas atividades síncronas.
3.3.2 DICAS DE SUCESSO
O curso no qual você está engajado é de longa duração e a rotina de estudos que
você terá de estabelecer deve ser factível, para não o sobrecarregar face às suas
outras atividades durante todo esse tempo. De nada adianta dedicar muito tempo
durante certo período e deixar de acessar a plataforma durante outro espaço de
tempo. A frequência e a constância de sua atividade no curso são necessárias para
garantir um bom aproveitamento dos estudos. Para dar conta dessa extensa traje-
tória você precisará equacionar todos esses aspectos com disciplina e método.
Outro aspecto importante é a realização do maior número possível das atividades

propostas, sejam elas avaliativas ou não. Esse conjunto de tarefas foi idealizado para
melhor auxiliá-lo em sua trajetória de aprendizagem; quanto mais oportunidades
35
didáticas você aproveitar, melhor poderá desenvolver as habilidades e competên-

cias esperadas para sua especialização e seu bom desempenho profissional. É evi-
dente que a qualidade de sua atuação, no ambiente do curso, é tão importante
quanto a quantidade de tarefas realizadas, o que irá demandar a escolha de tempo
hábil e local adequado à sua concentração.
Cursos à distância têm em vista o maior nível de interatividade possível por parte
do estudante. Assim, não hesite em explorar todas as ferramentas disponíveis, as-
sistir aos vídeos, participar dos fóruns, consultar materiais indicados. Com isso, além
de enriquecer sua trajetória de aprendizagem, você irá demonstrar seu interesse, o
que conta muito para os aspectos formativos atitudinais nos quais está sendo ava-
liado, pois é a única forma de sabermos que você está participando com interesse
e proatividade.
Enfim, lembre-se de que há uma tutoria à sua disposição para esclarecer dúvidas
e oferecer sugestões e orientações para seus estudos. Contactar seu tutor demons-
tra seu interesse em realizar seus estudos de forma responsável e participativa.
3.4 Comunicação e cordialidade

No âmbito da Medicina de Família e Comunidade, um dos atributos atitudinais mais
relevantes esperados dos profissionais de saúde é a habilidade de comunicação,
que prevê por parte desses o uso da comunicação humanizada, empática e não
violenta com usuários dos sistemas de saúde e com suas equipes de trabalho. Essa
será uma das competências mais trabalhadas durante o curso. Assim, desde já gos-
taríamos de discutir essa questão com você.
No ambiente do curso, esperamos cultivar esses valores, até

como parte do treinamento pelo qual você está passando. Esse
tipo de comunicação é naturalmente avesso à linguagem agres-
siva e ao reforço de preconceitos e estereótipos de qualquer na-
tureza. Nessa perspectiva, uma boa dica é nós dirigimos ao outro
da forma como gostamos que se dirijam a nós, com respeito e
empatia.
A comunicação por meio de mídias digitais, como as que ocorrem nos cursos de EaD,
se dão principalmente na forma da linguagem escrita, exceto em eventos síncronos.
Assim, é esperado de todos os atores envolvidos nesse curso – elaboradores dos
36
conteúdos, administradores, tutores e estudantes – o uso da norma padrão do nosso

idioma, com clareza e coerência, e da terminologia técnica da área de saúde.
Em outras situações comunicativas à distância – redes sociais, por exemplo – o uso

da linguagem coloquial, com todas as suas características, é aceito sem maiores
restrições. Todavia, o ambiente virtual do curso faz parte do mundo acadêmico e
profissional, em que tal descontração não é adequada.
3.5 Regras de boa convivência

Da mesma forma que na sala de aula presencial, no ambiente virtual a convivência
respeitosa e harmônica é a chave para sermos bem-sucedidos e respeitados como
estudantes e futuros profissionais. Nesse sentido, as regras para boa convivência
também precisam ser respeitadas. Não é pelo fato de estarmos fisicamente distan-
tes que não devemos prestar atenção a atitudes simples, porém necessárias, para o
bom relacionamento entre os participantes, fóruns, chats e na interação com tutores.
Ouvir (ou ler) o ponto de vista do outro

com empatia e compreensão, responder
e contrapor opiniões com respeito e em
termos acadêmicos, debater com serie-
dade com vistas a ampliar os horizontes
sobre o assunto em discussão, são
algumas dessas regras essenciais que,
quando seguidas por todos, garantem
um ambiente saudável em que todos se
sentem acolhidos e abertos à interação.
Nesta unidade você pôde conhecer algumas técnicas de organização que podem
facilitar sua trajetória no curso de especialização em Medicina de Família e Comu-
nidade. Lembre-se de que há uma tutoria à sua disposição para esclarecer dúvidas
e oferecer sugestões e orientações para seus estudos.
37
Encerramento do
módulo
Esperamos que este módulo da apresentação tenha auxiliado você a se familiari-
zar com o curso, compreendendo suas características, e incentivando-o a viver esta
experiência de aperfeiçoamento profissional.
Bom curso!
38
Referências
BLOOM, B. S. (ed.). Taxonomy of educational objectives: The classification of edu-

cational goals: Handbook I, cognitive domain. New York: Longman, 1956.
BLOOM, B. et al. Taxonomia de Objetivos Educacionais. Domínio Cognitivo. Porto

Alegre: Ed. Globo, 1974.
BRASIL. Presidência da República. Secretaria Geral. Lei nº 14.621, de 14 de julho de

2023. Institui a Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde no
âmbito do Programa Mais Médicos; e altera as Leis nºs 12.871, de 22 de outubro de
2013, 13.959, de 18 de dezembro de 2019, e 13.958, de 18 de dezembro de 2019,
para criar novos incentivos e regras no âmbito do Projeto Mais Médicos para o Brasil
e do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Institui-
ção de Educação Superior Estrangeira (Revalida) e para transformar a Agência para
o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps) em Agência Brasileira de
Apoio à Gestão do SUS (AGSUS). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14621.htm. Acesso em: 21 set. 2023.
CAMPOS, F. E. de; MACHADO, M. H.; GIRARDI, S. N. A fixação de profissionais de saúde

em regiões de necessidades. Divulgação em Saúde para Debate, n. 44, p. 13-24,
2009.
LUCKESI, C. C. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? Disponível em:

https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2511.pdf. Acesso em: 1
set. 2020.
MARZANO, R. J. Designing a new taxonomy of educational objectives. Thousand

Oaks, CA: Corwin Press, 2000.
MORETTO, V. P. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas.

2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
39
RIBEIRO, D. T. M. Avaliação de aprendizagem: conceitos, fundamentos, funções

e finalidades. Disponível em: www.psicopedagogia.com.br/index.php/1699-avalia-
cao-de-aprendizagem. Acesso em: 20 set. 2020.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE (SBMFC). Cur-

rículo baseado em competências para Medicina de Família e Comunidade. Dis-
ponível em: https://www.sbmfc.org.br/wp-content/uploads/media/Curriculo%20
Baseado%20em%20Competencias(1).pdf. Acesso em: 9 ago. 2023.
TURRA, C. et al. Planejamento de Ensino e Avaliação. Porto Alegre: Editora Sagra,

1975.
VASCONCELLOS, C. dos S. Planejamento: projeto de ensino aprendizagem e projeto

político pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 10
ed. São Paulo: Libertad, 2002.
40
REALIZAÇÃO
Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS)

Módulo Apresentação - MMPB - Versão PB

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Programa Mais Médicos para o Brasil

Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS)

Secretaria-Executiva da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS)

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Brasil. Ministério da Saúde.

Módulo de apresentação do Curso de Especialização em Medicina de Família e

40 p. : il., tabs. (Projeto Mais Médicos para o Brasil).

1. Políticas Públicas em Saúde. 2. Atenção Básica. 3. Medicina de Família e Comunidade. 4.

Bibliotecária: Juliana Araújo Gomes de Sousa | CRB1 3349

Alguns direitos reservados. É permitida a reprodução, disseminação e utilização dessa

Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS)

Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária (DGAPS)

Coordenação Geral de Provimento Profissional (CGPROP)

Equipe Técnica do Núcleo Pedagógico e Científico (CGPP/DGAPS/SAPS)

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

Secretaria-executiva da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS)

Coordenação de Monitoramento e Avaliação de Projetos e Programas (UNA-SUS)

Assessoria Pedagógica (UNA-SUS)

Revisor Técnico-Científico UNA-SUS

Fundação Oswaldo Cruz

Designer Gráfico UNA-SUS

Apoio Técnico UNA-SUS

Engenheiro de Software UNA-SUS

Desenvolvedor de Moodle UNA-SUS

Revisão Bibliográfica e Normalização UNA-SUS

Designer Instrucional UNA-SUS

Objetivo de ensino do módulo

Carga horária de estudo

Unidade 02. O curso de Especialização em Medicina de Família 15

Unidade 03. Você, o profissional estudante 31

É uma satisfação recebê-lo no módulo de apresentação do curso.

Esperamos que você realize um bom estudo!

O Programa Mais Médicos

Objetivo de aprendizagem da unidade

O Programa Mais Médicos (PMM) constitui-se, atualmente, como uma importante

No âmbito do Programa Mais Médicos (PMM) é instituído o Projeto Mais Médicos

ou stricto sensu, ofertados por instituições de ensino e pesquisa, contando com

Para começar sua jornada, assista no ambiente

Este é um projeto de grande abrangência e significância, que tem o foco voltado

1.1 O que é o Programa Mais Médicos e o Projeto Mais Médicos

Atualmente, o Programa Mais Médicos vem sendo rediscutido e aprimorado, por

É muito importante para o profissional que ingressa no PMMB conhecer a

1.2 Contextualização do Projeto Mais Médicos para o Brasil

Como toda política pública, o PMMB guarda consigo elementos de continuidade

descontinuidades e diferenças. Podemos considerar que, em relação ao Programa

• a priorização de profissionais para localidades brasileiras com maior dificuldade

• a necessidade de parcerias entre gestores federais, estaduais e municipais para

• a valorização da aprendizagem em serviço, formação e educação permanente

1.2.2 A DEMANDA DE FORMAÇÃO VOLTADA PARA OS MÉDICOS QUE ATUAM

Interessante notar que, em praticamente todas as iniciativas governamentais de en-

1.2.3 A PARCERIA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE COM A UNA-SUS

parcerias foram necessárias para que a formatação do programa e do curso de es-

• a Universidade Aberta do SUS (UNASUS)/FIOCRUZ, que coordena o curso em

• a UNASUS e diversas instituições públicas de ensino superior (IES) do país

• o MS, a UNASUS e a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comuni-

Esperamos que o curso seja bastante produtivo,

Objetivo de aprendizagem da unidade

Neste momento da sua jornada rumo ao conhecimento, além de entender o con-

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