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UNVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

BELO HORIZONTE

PSICOLOGIA
Bacharelado

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

“O planejamento de longo prazo não lida com


decisões futuras, mas com o futuro de decisões
presentes.”

Peter Drucker

Belo Horizonte

2016
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SUMÁRIO
Apresentação 06
Direção Nacional 07
Direção Local e Órgãos de Apoio ao Curso 08
1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES 9
1.1. Mantenedora – ASOEC 9
1.2. A Mantida – UNIVERSO 10

1.3. Missão 10
1.4. Estrutura Organizacional da IES 11
1.5. Breve Histórico da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) 12
1.6. Breve Histórico do Campus Belo Horizonte 14
1.7. A Cidade e a Instituição 15
2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO 19
2.1. Nome do Curso 19
2.2. Modalidade do Curso 19
2.3. Endereço de Funcionamento 19
2.4. Aspecto Legal 19
2.5. Número de Vagas 19
2.6. CPC – Conceito Preliminar do Curso 19
2.7. Turnos de Funcionamento 19

2.8. Carga Horária Total 19


2.9. Tempo de Integralização 19
2.10. Regime Escolar 19
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 20
3.1. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso 20
3.2. Concepção e Caracterização Geral do Curso 23
3.3. Missão do Curso 26
3.4. Diferenciais do Curso de Psicologia 26
3.5. Objetivo Geral 31
3.5.1 Objetivos Específicos 32
3.6. Perfil do Egresso 33
3.7. Núcleo Comum 34

3.8 Núcleo de Ênfases Curriculares 36


3.9 Habilidades e Competências 37
3.10. Campos de Atuação Profissional e o Mercado 38
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3.11. Estágio Curricular Supervisionado 39


3.12. Núcleo de Psicologia Aplicada – NPA 42
3.12.1 Objetivos do Núcleo de Psicologia Aplicada 44
3.12.2 Competências do Núcleo de Psicologia Aplicada 45

3.12.3. Caracterização dos Serviços do NPA 47


3.12.4. Modalidades de Serviços do NPA 48
3.12.5. Funcionamento e Contato 49
3.12.6. Normas de Funcionamento do NPA 49
3.13. Documentação de Estágio Supervisionado 50
3.14. Regulamentação do Estágio Supervisionado – Psicologia Universo/BH 51
3.15. Manual do Estágio Supervisionado 61
3.16. Clínica Escola 71
3.17. Laboratório de Estudo, Pesquisa e Intervenção em Espectro Autista - LepTEA 76
4. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSO BH 77
4.1. Princípios e Fundamentos 77
4.2. Organização Curricular 77
4.3. Eixos Estruturantes 79

4.4. Distribuição de Disciplinas no Eixo Estruturantes 84


4.5. Quadro de Disciplinas do Núcleo Comum 88
4.6. Quadro de Disciplinas do Núcleo de Ênfases Curriculares (Psicologia Social e 90
Comunitária)
4.7. Quadro de Disciplinas do Núcleo de Ênfases Curriculares (Intervenções 90
Psicológicas)
4.8. Rol de Disciplinas Optativas 91
4.9. Sistema de Pré-Requisitos 92
4.10. Resumo da Matriz Curricular Plena 92
4.11. Metodologias de Ensino no Curso de Psicologia da Universo 92
4.12. Apoio ao Discente 95
4.13. Processos de Avaliação do Ensino-Aprendizagem 97
4.14. Normas do Curso para Avaliação Discente 99
4.15. Sistema de Auto-Avaliação do Curso 100
4.16. Atividades de Extensão 101
4.17. Atividades de Pesquisa 116

4.18. Tecnologia da Informação e Comunicação no Processo de Aprendizagem 121


4.19. Trabalho Discente Efetivo (TDE) 121
4.20. Horas Complementares 123
4.21. TCC – Trabalho de Conclusão do Curso 126
5

4.22. Regulamento do TCC 126


4.23. Licenciatura 136
5. CORPO DOCENTE 136
5.1. Colegiado de Área/Curso 136

5.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE) 137


5.3. Gestão do Curso de Psicologia da Universo/BH 139
5.4. Titulação e Regime de Trabalho do Corpo Docente 142
6. INFRAESTRUTURA 144
6.1. Laboratórios Didáticos-Pedagógicos 144
6.2. Espaços Especiais para o Trabalho e Estudo 144
6.3. Infraestrutura de Apoio 146
6.4. Biblioteca 149
6.5. Comissão Própria de Avaliação (CPA) 152
6.6. Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/UNIVERSO) 154
ANEXOS
ANEXO TIPO
I PROGRAMA DAS DISCIPLINAS – EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

II NORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS


III MANUAL DE SEGURANÇA E BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO (BPL)
IV ROL DE DOCUMENTOS IMPORTANTES
V MANUAL DE ATIVIDADES CIENTÍFICO-CULTURAIS
VI QUADRO COMPLETO DOCENTE
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APRESENTAÇÃO

A Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) é uma instituição nacional com a


missão de promover a formação integral do homem, garantindo a oportunidade de
educação para todos, fundamentada nos valores éticos e morais e compromissada com
as responsabilidades sociais da comunidade na qual se insere.

No sentido de fazer cumprir sua missão, a Universidade define as estratégias para


a elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação que ministr a
fundamentada nas Diretrizes Curriculares Nacionais, nas normas da legislação
educacional em vigor, preconizadas pelo Ministério da Educação e em conformidade com
os princípios estabelecidos internamente no Plano Desenvolvimento Institucional (PDI) e
no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) para suas ações.

Como consequência, torna-se imperativa a construção de um Projeto Pedagógico


que delineie a organização do trabalho educativo da instituição, defina os rumos atuais
das políticas acadêmicas no âmbito de cada curso e aponte horizontes para o futuro.
Neste fulcro, o Projeto Pedagógico do Curso traduz a responsabilidade social da
instituição com a formação do cidadão crítico, participativo e transformador,
expressando o compromisso acadêmico com a produção do conhecimento. Trata-se de
um processo educacional que se estrutura permanentemente e que permeia, de forma
sistemática e contínua, o cotidiano da instituição, modificando sua cultura e sua forma de
ser e de agir, num fio articulador que tece os vínculos entre os processos de ensino,
pesquisa e extensão.

Deste modo, além de promover a efetividade do processo ensino-aprendizagem


de forma articulada com a extensão, a universidade tem também, como um dos seus
principais objetivos, o incentivo à pesquisa docente e discente, proporcionando uma
sólida formação teórica, bem como, a aplicação desse conhecimento em prol da
comunidade, desenvolvendo o conteúdo prático e instrumental do curso, através do
debate crítico-reflexivo sobre os problemas e as necessidades sociais e ambientais da
atualidade.

Nesse contexto, busca-se desenvolver um ensino alicerçado em valores


humanistas, que se traduzam pela conquista da cidadania plena para todos os segmentos
7

e coletivos sociais, reforçando a afirmativa do Embaixador Jorge Wertein, ao considerar


que o papel da Universidade é o de ser uma “instituição guia para a construção de
cenários sociais mais justos e equitativos”.

Em um cenário educacional marcado pelas grandes transformações oriundas do


contínuo avanço das novas tecnologias da informação e pela emergência das novas
mídias e redes sociais, o processo ensino-aprendizagem é impulsionado a rever as formas
tradicionais de ensinar e a redefinir as estratégias metodológicas dirigidas à aplicação dos
conteúdos curriculares a serem desenvolvidos, como já ilustra as inovações advindas do
ensino à distância.

No conjunto, o olhar para o reconhecimento de que a concepção pedagógica deve


dirigir sua ação para a criação de novas práticas em resposta aos desafios que se
apresentam e para a renovação do papel da Universidade enquanto locus privilegiado de
produção do saber diante das exigências do tempo presente. Em consequência, o Projeto
Pedagógico do Curso (PPC), enquanto objeto que norteia o exercício acadêmico, deve
articular o pensar teórico e a prática investigativa promovendo, a um só tempo, as
condições efetivas para a convivência plural de ideias, o diálogo interdisciplinar, a
diversidade de comportamentos, crenças e visões de mundo e os novos perfis e campos
profissionais que emergem das complexas demandas da realidade social contemporânea.

DIREÇÃO NACIONAL

Chancelaria: Joaquim de Oliveira

Reitoria: Marlene Salgado de Oliveira

Pró-Reitoria de Planejamento de Finanças: Wellington Salgado de Oliveira

Pró-Reitoria de Organização e Desenvolvimento: Jefferson Salgado de Oliveira

Pró-Reitoria Administrativa: Wallace Salgado de Oliveira

Pró-Reitoria Acadêmica: Jaína dos Santos Mello Ferreira

Pró-Reitoria de Extensão: Manuel de Souza Esteves

Avaliação Institucional – CPA: Jobenil Luiz Magalhães Júnior e Paulo de Tarso T. T. Alvares
8

Coordenação de Iniciação Científica: Regina Celi Lema Santos

Procurador Institucional: Leonardo Soares Vianna

Secretaria Geral: Vânia da Costa Martins

Coordenação de Iniciação Científica: Regina Celi Lema Santos

ÓRGÃOS DIRIGENTES DO CAMPUS DE BELO HORIZONTE

Direção Geral e acadêmica do Campus Belo Horizonte: Uirá Ribeiro

Gestão do Curso de Psicologia: Patrícia Regina Henrique Peles

Subgerência da Educação a Distância: Zélia Cunegundes

Coordenadora do NPA: Naiara Cristiane da Silva

ÓRGÃOS DE APOIO AO CURSO:

Comissão Própria de Avaliação (CPA):

Coordenador da CPA: Flávia Torres

Responsável pelo Campus: Prof.Uirá Ribeiro

Representante dos Funcionários: Carla Ozelami

Representante dos Gestores: Cynthia Domusci

Representante dos professores: Carla Moura

Representante dos alunos: Bárbara Gonçalves Santana

Representante da Sociedade Civil: Carlos Suski

Núcleo Docente Estruturante (NDE):

Gestora do Curso: Profa. Patrícia Regina Henrique Peles

Profa: Carla Oliveira Cruz

Profa. Rosemary Moreira Pouças Martins Teixeira


9

Prof .Walter Ernesto Ude

Profa Luciana Gáudio Martins Frontzek

Colegiado de Curso:

Diretor Acadêmico: Profa Uirá Ribeiro- presidente

Gestora do Curso: Profa. Patrícia Regina Henrique Peles

Profa: Eni Ribeiro

Prof. Maurício Henriques Damasceno

Profa. Claírna Andressa Farinelli

Profa: Naiara Cristiane da Silva

Discente: Luana Rodrigues Bernardes

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES
1.1 Da Mantenedora - Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (ASOEC)
A Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura – ASOEC, situada na
Avenida Rio Branco, 181/707, Centro, Rio de Janeiro/RJ é uma associação civil de direito
privado, com finalidade educacional, cultural, assistencial, social, filantrópica, sem fins
lucrativos, criada em 30 de maio de 1971, e inscrita primitivamente sob o nº 775, Livro A-
03, em 25/10/1972, do cartório do 1º Ofício de São Gonçalo – Registro Civil de Pessoas
Jurídicas e regida pelo estatuto social, em sua quarta alteração contratual, registrada no
mesmo cartório sob o nº 24.044, Livro A-94, em 28/02/2008.
Utilidade Pública:

Municipal: Deliberação 709 de 13/07/1976;


Estadual: Título Declaratório de Utilidade Pública nº 84 expedido com base no
Processo E-06/60015/82 de 17/06/1982 e o disposto no Decreto-Lei nº 179 de
09/07/1975 e na Lei nº 257 de 30/08/1979;
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Certificado de Filantropia: Atestado de Registro do Conselho Nacional de


Assistência Social – CNAS, registrado conforme processo 225.894/76, deferido em
sessão de 13/09/1976 e recadastrado através da Resolução nº 51 de 14/04/1997,
publicada no Diário Oficial de 29/04/1997, Seção I julgando o processo
28990.016.318/94-51.

1.2 Da Mantida:
Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) – Aspecto Legal: reconhecida pela
portaria ministerial 1283, de 08 de setembro, de 1993, publicada no DOU de 09/09/1993.

1.3 Missão:
A Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) é uma instituição nacional com a
missão de promover a formação integral do homem, garantindo a oportunidade de
educação para todos, fundamentada nos valores éticos e morais e compromissada com
as responsabilidades sociais da comunidade na qual se insere. Os Profissionais formados
pela UNIVERSO deverão ser reconhecidos pela capacidade de:

Pensar e agir de forma empreendedora;


Elaborar projetos, buscando oportunidade de negócios;
Integrar habilidades humanas, administrativas e tecnológicas;

Produzir conhecimento, desenvolvendo o pensamento divergente e critico-social,


através de soluções inovadoras;
Conhecer sua ambiência regional, interagindo com o nacional e internacional;

Selecionar as informações mais adequadas para cada etapa de sua vida


profissional;

Buscar, permanentemente, conhecimento por intermédio da educação


continuada;
Comprometer-se com os programas sociais da comunidade;

Exercer suas atividades com empenho e dedicação, expressando seus talentos e


habilidades, priorizando valores éticos e morais;
Valorizar as atividades artístico-culturais como forma de crescimento pessoal.
11

1.4 Estrutura Organizacional da IES

Chancelaria

CONSUN
Reitoria
CONSEPE

CONSAU

Comissão Própria de Assistência Social


Avaliação (CPA)

Asse ssoria de Assessoria


Atividade s Culturais Internacional

Asse ssoria de Assessoria de


Impre nsa e Cerimonial
Comunicação

Asse ssoria Jurídica Secretaria Geral

Asse ssoria de Biblioteca


Processos
Re gulatórios

Pró-Re itoria Pró-Reitoria de Pró-Reitoria Pró-Reitoria de Pró-Reitoria de Pró-Reitoria de


Acadê mica Planejamento e Administrativa O rganização e Pós-Graduação Extensão
Finanças Desenvolviment e Pesquisa
o

Diretoria Geral de Unidade


Campus Departamento EAD CApDHC

Diretoria Diretoria Gerentes de Pós- Gerentes de


Administrativa/ Acadêmica Graduação e Extensão
Financeira Pesquisa

Colegiados de
Gestores de Curso
Coordenação
PRO NATEC Curso
NDE
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1.5 Breve Histórico da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO)

A Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura – ASOEC – foi criada no


dia 30/05/1971, com o objetivo de permitir que a obra educacional iniciada pelos
professores Joaquim de Oliveira e Marlene Salgado de Oliveira, em 1959, com o Colégio
Dom Hélder Câmara, hoje Colégio de Aplicação da Universidade, atingisse mais uma
importante meta, ou seja, a implantação na cidade de São Gonçalo da primeira instituição
de nível superior, município onde atualmente funciona a sua sede.
Em 1976, foi autorizado o funcionamento da Faculdade de Educação, Ciências e
Letras de São Gonçalo com os cursos de Pedagogia (Habilitação em Magistério das
Matérias Pedagógicas, Administração Escolar, Supervisão Escolar, Orientação
Educacional) e Letras (Habilitação Português-Literatura/Português-Inglês), reconhecidos
em 1978.
Os cursos de Educação Física, Nutrição e Ciências (com Habilitação em Biologia,
Química e Matemática) foram autorizados em 1984 e, já no ano seguinte, 1985, a
Faculdade de Educação, Ciências e Letras de São Gonçalo transformava-se em Faculdades
Integradas de São Gonçalo possuindo, então, o dobro de cursos até então mantidos. Em
1987, os cursos da Faculdade do Centro Educacional de Niterói – FACEN – de Formação de
Professores em Disciplinas Específicas do 2º Grau (Administração, Economia, Estatística e
Contabilidade), Estudos Sociais, Letras, Educação Artística, Matemática e Estatística
(Bacharelado) passam a ser mantidos pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e
Cultura – ASOEC - mantenedora da então, Faculdades Integradas de São Gonçalo – FISG.
Por decisão unânime da sua diretoria, homologada pela Assembléia Geral, a Associação
Salgado de Oliveira de Educação e Cultura – ASOEC – remete ao Conselho Federal de
Educação – CFE – em 1990, carta-consulta, nos termos da legislação vigente à época,
solicitando a transformação das Faculdades Integradas em Universidade.
Aprovada a carta consulta em 29 de outubro daquele ano, são instituídas as duas
comissões (interna, da instituição e externa, do CFE), responsáveis pelo processo de
transformação que culminaria com o Reconhecimento da Universidade homologado
através da Portaria Ministerial nº. 1283/93, em 08 de setembro de 1993, com a publicação
no DOU, em 09 de setembro de 1993. Quando do seu reconhecimento, em 1993, a
UNIVERSO contava com dois campi (São Gonçalo e Niterói) e mantinha 10 cursos de
graduação em funcionamento no campus de São Gonçalo (Pedagogia, Letras, Nutrição,
Educação Física, Ciências – habilitação em Matemática, Biologia e Química, Engenharia de
Alimentos, Formação de Professores, em Disciplinas Específicas de 2º Grau – habilitação
em Estatística, Administração – bacharelado, Ciências Contábeis –bacharelado e Ciências
Econômicas – bacharelado) e 08 cursos em funcionamento no campus Niterói (Letras,
formação de professores em Disciplinas Específicas de 2º Grau – habilitação em
Administração, Contabilidade e Economia, Estatística – bacharelado, Ciências –
habilitação em Matemática, Educação Artística – habilitação em Artes Plásticas, Estudos
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Sociais – habilitação em História, Geografia e Moral e Cívica, Administração – bacharelado,


Ciências Contábeis – bacharelado e Ciências Econômicas – bacharelado). Todos os cursos
haviam sido autorizados entre 1973 e 1989 e reconhecidos entre 1978 e 1992.
Nessa ocasião, a Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO - mantinha
também cursos de pós-graduação lato sensu nas diferentes áreas do conhecimento, em
diversas unidades da federação (Parecer do CFE nº. 630/89). Com base nessa experiência,
somada à qualificação do corpo docente, a instituição introduziu metodologias
diferenciadas oriundas do Ensino a Distância para atingir o público que não podia ser
atendido pelo ensino convencional. Dessa forma, buscou o assessoramento e o
intercâmbio com a Universidade Nacional de Educação a Distância (UNED), na Espanha.
Conforme previsto no Plano de Expansão e no Estatuto da instituição, ambos
aprovados por ocasião do reconhecimento como Universidade, a partir de 1996, a
UNIVERSO efetiva a implantação dos campi de Campos dos Goytacazes, no Estado do Rio
de Janeiro e de Goiânia, no Estado de Goiás, ampliando o espectro de atuação com a
oferta dos cursos de Comunicação Social com habilitações em Jornalismo e Publicidade e
Propaganda, Análise de Sistemas, Comércio Exterior, Turismo e Hotelaria e Engenharia de
Produção.
O desenvolvimento gradativo desse trabalho educacional iniciado em 1959,
consolidou a presença da Universidade Salgado de Oliveira, no cenário nacional da
educação superior e permitiu a expansão dos campi universitários em cinco estados
brasileiros, o que conferiu a instituição a condição de Universidade Multi Campi conforme
o que preconiza o Decreto Nº. 3860/2001, Art. 32 – MEC. Atualmente a UNIVERSO está
presente nos seguintes estados:
Rio de Janeiro – São Gonçalo, Niterói e Campus dos Goytacazes;
Goiás – Goiânia;
Pernambuco – Recife;
Minas Gerais – Belo Horizonte e Juiz de Fora;
Bahia – Salvador.
Tendo como missão promover a formação integral do homem dando
oportunidade de educação para todos, a Universidade Salgado de Oliveira, fundamenta o
trabalho pedagógico institucional articulando o ensino, a extensão e a pesquisa como
dimensões constitutivas da produção do saber teórico-intelectual e da prática
investigativa dela decorrente.
As atividades de extensão são distribuídas por programas que obedecem às
seguintes áreas temáticas: educação, direitos humanos, cultura, saúde, meio ambiente,
trabalho, tecnologia e comunicação. Cada programa envolve uma série de projetos,
eventos e cursos de extensão. Os programas e seus respectivos projetos guardam entre
si um espaço comum para onde convergem as atividades, todas destinadas à intervenção
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no plano da realidade objetiva fortalecendo o diálogo entre teoria/prática e


universidade/sociedade.
Quanto às atividades de pesquisa, a UNIVERSO, oferece cursos de pós graduação
lato sensu nas diferentes áreas do conhecimento e localizados em todos os campi
universitários visando a formação de pesquisadores e profissionais qualificados para a
produção científica. Além da consolidada experiência com os cursos lato sensu, a
UNIVERSO, oferece cursos de pós-graduação stricto sensu em nível de Mestrado.
Atualmente, encontram-se em funcionamento no Campus Niterói os Mestrados em
Ciências da Atividade Física, História e Psicologia, todos reconhecidos pela CAPES através
do Parecer CES/CNE nº 165/2006 e da Portaria nº 1077/2012 e também um Doutorado em
Psicologia reconhecido pela portaria nº 1331 de 08/11/2012, publicada no DOU de
09/11/2012. Em 2016, a UNIVERSO submeteu à CAPES o projeto de três novos programas
de mestrado e um de doutorado. Este último, na área de História, já foi aprovado e tem
previsão de implantação para julho de 2017.
Para desenvolver o trabalho educacional a Associação Salgado de Oliveira de
Educação e Cultura – ASOEC, mantenedora da UNIVERSO, atua em sintonia com a
instituição mantida desenvolvendo ações efetivas para que todos os objetivos,
estatutariamente previstos, sejam efetivamente alcançados. Constantes são os
investimentos em tecnologia, infraestrutura (laboratórios e equipamentos), suporte
didático-pedagógico que permitem a adoção de paradigmas para atender as expectativas
de um profissional competitivo para o mercado de trabalho de um mundo globalizado.
O complexo das Instituições de Ensino Superior mantidas pela ASOEC, um dos
maiores do país, atende milhares de alunos. Este contexto proporciona uma visão e uma
perspectiva de interação e de intercâmbio do conhecimento para todos os envolvidos em
cada uma das comunidades atendidas pela ASOEC. A escala dos benefícios se estende
pelo mercado de trabalho, pelo desenvolvimento sócio econômico, pelas oportunidades
geradas com as ações combinadas e pela construção de um conhecimento consolidado
para as diversas necessidades da população acadêmica e de seu entorno social.

1.6 Breve Histórico do Campus Belo Horizonte

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) através do Parecer


Nº001/2001, aprovado em 03/05/2002 e do Parecer 09/2002, cria o campus avançado em
Belo Horizonte para serem ministrados cursos de graduação.
A UNIVERSO, implantada em Belo Horizonte em 2004, numa área de
aproximadamente 67.765 m², onde em meados dos anos 40 funcionava a Fábrica de
Tecidos Renascença, está localizada na Região Nordeste que também é o nome de uma
regional administrativa de Belo Horizonte. É uma região de franco crescimento,
permeada por diferentes tipos de comércio e equipamentos sociais, tais como: complexo
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de shopping centers, postos de gasolina, supermercados, drogarias, lojas variadas,


escolas, postos de saúde, igrejas, etc. Preservando os aspectos históricos da construção
original a UNIVERSO vem, desde 2004, revitalizando o campus, fazendo melhorias
constantes em suas instalações e infraestrutura.
O primeiro vestibular ocorreu em 24 de janeiro de 2004 ofertando vagas nos
turnos manhã, tarde e noite para os cursos de: Administração, Análise de Sistema,
Ciências Contábeis, Comunicação Social (habilitações: Publicidade e Propaganda e
Jornalismo), Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia de Produção, Fisioterapia,
História, Letras, Geografia, Pedagogia e Turismo e Hotelaria.
Em 01 de fevereiro de 2012 além destes cursos foram ofertadas vagas no turno
noturno para o curso de Psicologia e em 01 fevereiro de 2013 para o turno matutino.
Atualmente, o campus conta com 3.400 alunos matriculados em todos os cursos, 138
professores e 198 funcionários administrativos.

1.7. A Cidade e a Instituição

A cidade de Belo Horizonte, fundada em 12 de dezembro de 1897 é a capital do


estado de Minas Gerais. Localizada na região sudeste, a 716Km de Brasília , 586Km de São
Paulo e 444Km da cidade do Rio de Janeiro. A região metropolitana de Belo Horizonte é
um dos principais centros urbanos do país, o que lhe confere uma localização estratégica
no contexto nacional. A capital mineira situa-se em um espaço geoeconômico e logístico
que articula as principais economias do país, fazendo a ligação entre a região sudeste
com o centro-oeste e nordeste e vice-versa, contando com uma população de 5 783 773
habitantes, conforme levantamento de 2014 do IBGE, publicado no Diário Oficial da União
em 28/08/2014.
Belo Horizonte possui, atualmente, um dos melhores índices de crescimento do
país. Sua Região Metropolitana (RMBH) é a 3ª mais populosa e a 4ª mais rica
concentração urbana do Brasil. O desenvolvimento da cidade também é destacado pela
ONU (2015), pois, enquanto no ano de 2000, Belo Horizonte era a trigésima nona melhor
cidade brasileira para se viver, em 2015 foi considerada a vigésima melhor cidade do
Brasil. No plano educacional, por exemplo, o Governo de Minas iniciou um projeto
educacional importante, valorizando a alfabetização de crianças, que agora entram para a
escola, para aprender a ler e escrever, com 6 e não mais 7 anos.
Desde a fundação, Belo Horizonte tem passado por momentos marcantes que
impulsionaram seu crescimento e desenvolvimento, constituindo um polo industrial
alimentado por empresas de ponta nas áreas de confecção, calçados, informática,
alimentação, aparelhos eletroeletrônicos, perfumaria, montadoras automotivas e
turismo, muitas de renome nacional, com amplas estruturas produtivas e grande
investimento em marketing e publicidade.
16

De acordo com dados do IBGE de 2013, Belo Horizonte possui mais de 113.931
empresas formais, e aproximadamente 1.568.196 pessoas trabalhando. No que se refere à
capacidade de geração de inovações tecnológicas, o Estado de Minas ocupa a 2ª posição
no ranking dos Estados Brasileiros, representando 10% do total do Brasil em número de
patentes. Essa conjectura dinâmica representa um novo contexto para a atuação do
Psicólogo, com novas demandas emergindo do mercado de trabalho e das relações de
uma sociedade capitalista e globalizada.
Belo Horizonte sedia, ainda, o centro nervoso do setor público (governamental)
do Estado, que lida com a produção, entrega e distribuição de bens e serviços para a
população. Neste setor estão uma gama imensa de instituições públicas , em que são
desenvolvidas as políticas públicas em áreas como assistência social, meio ambiente,
habitação, saneamento, produção agropecuária, abastecimento alimentar, educação,
saúde, etc.
As principais políticas públicas respondem a demandas de setores marginalizados
da sociedade, considerados vulneráveis. Também, visam ampliar e efetivar direitos de
cidadania, criando alternativas de geração de emprego e renda, por exemplo, como
forma compensatória dos ajustes criados por outras políticas de cunho mais estratégico
(econômicas). Nesse sentido, o Conselho Regional de Psicologia em Minas abre
discussões importantes para atuação dos psicólogos no SUAS, junto aos assistentes
sociais, constituindo mais um campo de trabalho para o psicólogo em nossa região.
Belo Horizonte vivenciou o crescimento do terceiro setor, como outras cidades
brasileiras. Carecemos de um estudo amplo e atual, mas os últimos números ( 2006 - UNI-
BH, PUC Minas, UFMG e UNA) demonstram a existência de mais duas mil entidades na
RMBH, que movimentaram cerca de R$ 4 milhões de recursos em 2005, e que,
atualmente, movimentam muito mais recursos, com apenas uma parcela oriundo dos
cofres públicos. É fato que essas entidades geram mais de 35 mil empregos formais, além
de voluntariado e, como seus objetos estão situados no campo de políticas públicas, em
boa parte delas (52%, pelo estudo de 2006) atuam psicólogos.
A RMBH, segundo estudos do IPEA, é uma das regiões mais beneficiadas por
ações sociais empresariais. Boa parte das empresas da região declaram ter atuação social
em seu entorno geográfico, algumas das quais, ainda, atuam nos limites do alcance de
suas marcas e, no caso de grandes empresas, as ações sociais são nacionais. Os estudos
apontam que dois terços das empresas na região Sudeste têm algum tipo de ação social
e, nesse sentido, são um campo que amplia as perspectivas de atuação do psicólogo,
somando ao fato de que a capital é um importante polo cultural nacional, com grandes
universidades, museus, bibliotecas e espaços culturais, sendo muito procurada por jovens
de todas as partes do Estado, para o desenvolvimento de seus estudos acadêmicos.
De acordo com os dados do IBGE (2016), Belo Horizonte conta com 728 escolas de
ensino fundamental, sendo 352 escolas privadas, 205 escolas públicas estaduais, 169
17

escolas públicas municipais e dois institutos federais. Também conta com 264 escolas de
ensino médio, sendo 122 escolas privadas, 132 escolas públicas estaduais, 3 institutos
federais e 7 escolas públicas municipais, somando um total de cerca de 400.000 alunos,
todos os anos, sendo esse um importante campo de atuação para os profissionais
psicólogos e objeto da psicologia escolar.
Além disso, todos os anos, as escolas de ensino médio de Belo Horizonte formam
mais de 35.000 jovens, bem como nossa cidade recebe outros jovens de cidades da região
metropolitana e de outras regiões mais remotas do Estado, sob o mote de estudarem na
capital. Nossa perspectiva é de receber cada vez mais essa população de jovens, que
desejam atuar como psicólogos e, para tanto, atuamos nos espaços educacionais,
levando consciência sobre responsabilidade social e apresentando o curso de psicologia,
como uma alternativa profissional e de autoconhecimento de importância social
proeminente.
Em relação ao ensino superior, Belo Horizonte conta com uma vasta rede
faculdades, centros universitários e universidades. As mais destacadas são a UEMG –
Universidade do Estado de Minas Gerais; a UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais;
a PUC/MG – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; e, no campo da Psicologia, a
UNIVERSO/BH – Universidade Salgado de Oliveira – Belo Horizonte, e somos
interpretados dessa maneira por nossos alunos e pela sociedade, haja vista a vastidão do
conhecimento e das oportunidades de estágio e de trabalho apresentadas por nossos
professores e pela instituição para o corpo discente.
Belo Horizonte é uma cidade dinâmica, sua economia, as políticas sociais e seu
arranjo local são um campo propício para a educação de qualidade, o que vem sendo
consolidado, com o expressivo aumento de eventos técnico-científicos realizados na
cidade, com a presença de profissionais de renome de diversas partes do Brasil. Mesmo
assim, é importante frisar que a crise econômica, desde 2014/2, fez com que Belo
Horizonte fosse uma das cidades mais afetadas, no que condiz ao nível geral de emprego.
Por outro lado, a crise, conforme manchete do Jornal O Estado de Minas, de 11 de
setembro de 2016, e os efeitos da recessão, fizeram crescer a procura em BH pelo
atendimento psicológico.
A análise de dados IBGE (2015) sobre a distribuição da população por sexo e idade
em Belo Horizonte, demostra que há maior parte da população encontra-se na faixa
etária de 20 a 50 anos e contamos com aproximadamente 150.000 mulheres a mais que
homens nesta cidade mineira.
Belo Horizonte, conforme a Prefeitura Municipal, conta com 328 estabelecimentos
de saúde credenciados pelo SUS, mas na região metropolitana, o número sobre para 394
instituições. Contabilizando a rede privada, há cerca de 1044 estabelecimentos de saúde
de atendimento público e privado em toda a região metropolitana belo-horizontina, ou
seja, um campo de trabalho exemplar para o psicólogo. Em especial a Universo está
18

situada geograficamente na região centro-nordeste da capital e atende a uma área de


vasto crescimento humano e empresarial, estando relativamente perto da “área
hospitalar de Belo Horizonte” e de municípios como Sabará, Santa Luzia e Lagoa Santa.
Os futuros psicólogos desses centros serão alunos da Universo, mesmo porque são
cidadãos que migram dessas cidades até a nossa sede, para estudar Psicologia.
Nessa realidade, o Curso de Graduação em Psicologia se insere e, através de seu
corpo docente e demais profissionais, fundamentado em conhecimentos teórico-
práticos, abstraídos das diversas experiências nos campos de intervenção, a Universo
oferecerá cursos de aperfeiçoamento, extensão e pós-graduação lato sensu para os
egressos, objetivando a relação dinâmica entre a teoria e a prática, no sentido de
contribuir para o processo de educação continuada e aprimoramento da formação do
Psicólogo e sua inserção no mercado de trabalho, independente da área de atuação
escolhida (recursos humanos, clínica, marketing, social e comunitária, trânsito, esporte,
saúde , logística, terceiro setor, dentre outros).
Essa já é a nossa postura, em meio a graduação, tendo como referências básicas a
realidade da região e a formação profissional compreendida no contexto histórico. O
Curso de Psicologia avança numa perspectiva de práxis comprometida com a conjuntura
do município de Belo Horizonte e da região metropolitana, ciente de sua infraestrutura e
do potencial humano, com capacidade empreendedora, que imprescinde da atuação do
psicólogo.
Assim, o curso cumpre o desafio de buscar alternativas que viabilizem novos
conhecimentos e a formação de profissionais comprometidos com a ética e com o
desenvolvimento coerente da sociedade, capazes de alçar novos patamares de ação,
frente às constantes mudanças que ocorrem no cotidiano das sociedades e com o avanço
científico da Psicologia.
Essa é a reflexão de universidade que preza a qualidade para todos, incluindo
alunos e professores, através de uma perspectiva sociocultural complexa que nos impele
a compor com visões ideológicas e científicas da realidade, superadas por metodologias
coerentes e responsáveis pela educação. A Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO
– destaca seu amplo compromisso e preocupação com a formação integral desse
profissional, que o mercado tanto demanda.
19

2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

2.1 Nome do Curso

Bacharelado em Psicologia

2.2 Modalidade do Curso

Presencial.

2.3 Endereço de Funcionamento

Rua: Paru, 784 - Renascença – Belo Horizonte – MG

2.4 Aspecto Legal:

Autorizado – Resolução Nº 29, CONSUN/2011.

2.5 Número de Vagas Autorizadas

180 vagas anuais.

2.6 CPC (Conceito Preliminar de Curso)

Considerando que o curso de Psicologia, campus Belo Horizonte, iniciou suas


atividades em 2012, nas edições do ENADE deste ano e de 2015 apenas alunos
ingressantes foram inscritos e, por isso, não foi ainda atribuído Conceito Preliminar ao
curso.

2.7 Turnos de Funcionamento

Matutino e Noturno.

2.8 Carga Horária Total

4140 horas

2.9 Tempo de Integralização

Mínimo de 05 (cinoo) anos e no máximo de 7,5 (sete e meio) anos.

2.10 Regime Escolar

Semestral.
20

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso

Tomando como referência as políticas educacionais nacionais e o cenário sócio


econômico contemporâneo, a UNIVERSO tem estruturado suas bases curriculares pelo
paradigma da troca-dialógica, reconhecendo que as ações do ensino devem resultar da
inter-relação entre programas de ensino, pesquisa e extensão, decorrentes da
problematização de aspectos investigativos e educativos da ordem social circundante.
Os desafios sociais que se impõem às instituições, no século XXI, seja no que tange
a questão da quantidade, como também no que se refere ao aspecto da diversidade,
exigem um repensar da gestão do ensino superior nas funções de ensino, pesquisa e
extensão, concebendo-as como dimensões do processo ensino-aprendizagem, como
essência de sua metodologia para a produção do conhecimento, tendo como eixo
norteador de suas práticas o paradigma da troca-dialógica. Com esta concepção
metodológica, a UNIVERSO estabelece seus objetivos acadêmicos em congruência com
os fins da educação superior que preconiza a/o:
Responsabilidade de estabelecer com a comunidade uma relação de
reciprocidade;

Busca de estratégias pedagógicas capazes de impulsionar o exercício da cidadania


como compromisso de transformação social;

Desenvolvimento de práticas investigativas em torno do novo como mecanismo


científico capaz de contribuir com a ciência na busca das soluções para o bem-
estar e qualidade de vida no planeta garantindo o desenvolvimento humano
sustentável;
Implantação de novas tecnologias educacionais de forma a responder o
atendimento efetivo aos fenômenos da quantidade e diversidade característico do
tempo histórico presente.
Com base nestes princípios, a UNIVERSO busca constantemente repensar as ações
acadêmicas relacionadas à dinâmica ensino versus necessidades sociais desenvolvendo
uma metodologia que caracteriza as ações extensionistas como fonte promotora de
“situações-problemas”, oriundas do cotidiano e, que, uma vez problematizadas do ponto
de vista metodológico através da troca-dialógica, impulsiona a produção de novos
conhecimentos, fim último dos processos de ensino-aprendizagem da IES.
São metas e políticas do PPI implementadas no Curso de Psicologia:

Promover e desenvolver com efetividade atividades de extensão como


componente;

Garantir a interação entre as atividades de extensão e a função do ensino;


21

Possibilitar a intervenção social na comunidade como instrumento de


transformação social;
Implantar novas metodologias educacionais que oportunizem dimensionar o
espaço sala de aula bem como todo ambiente que promova oportunidade de
produção do saber, incluindo-se aí os espaços de interação teoria-prática,
vivências culturais e, ainda, a interação com o ambiente tecnológico que incentiva
o estudo independente, incluindo-se a oportunidade do ensino à distância.
As políticas institucionais de ensino, extensão e pesquisa estão estruturadas e
propostas no PDI são direcionadas pela filosofia de formação cidadã. Tais políticas
destacam que, além de competências técnicas, é necessário que os indivíduos
desenvolvam valores humanos universais, que tenham domínio da tecnologia para que
possam ter plena inserção no mercado de trabalho.
O alinhamento da filosofia de formação que leva em conta a cidadania é posto em
funcionamento na tríade ensino, extensão e pesquisa, de forma organizada, tanto do
ponto vista administrativo, quanto acadêmico. Portanto, o Projeto Pedagógico do Curso
(PPC) busca a integração entre o ensino teórico-prático, extensão e pesquisa em
Psicologia, considerando este processo imprescindível, no sentido de subsidiar a prática
profissional articulada com as novas configurações da questão social.
A articulação entre ensino, extensão e pesquisa se concretiza por meio das
disciplinas curriculares, as atividades complementares e o estágio supervisionado.
Destarte:
a) Ensino
A partir das recomendações das Diretrizes Curriculares, o processo de ensino-
aprendizagem deve propiciar novos caminhos para a construção de conhecimentos. Estes
agregam de forma indissociável para a compreensão da gênese, manifestações e
enfrentamento da questão social, eixo fundante da profissão e articulador dos conteúdos
da formação profissional, valorizando, neste sentido, os núcleos de fundamentação da
formação profissional: núcleo de fundamentos teórico-metodológico da vida social;
núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira; e núcleo de
fundamentos do trabalho profissional.
b) Extensão
A extensão é um processo educativo que possibilita a interdisciplinaridade na
formação profissional, construindo vínculos entre a Universidade, os interesses e
necessidades da sociedade. É um espaço privilegiado de ação transformadora e
mediadora, desenvolvidos de forma planejada, com objetivos e periodicidade definida,
que envolvem um conjunto de atividades que atendam a comunidade. Desta forma,
configura-se como modelo de encontro com a realidade local e regional os projetos: Visita
a tribo indígena, Teatro do 2ºP, que contextualiza fundamentos da Psicologia na vida
22

contemporânea; Cartilha Informativa da Diferença Individual (Autismo); Reconhecer a


Diversidade Cultural; Universo Ação Família (Dia da Responsabilidade Social); SEMEX;
Diretos Humanos; Relação Étnico-Racial; entre outros.
c) Pesquisa
Considerando a responsabilidade com a formação acadêmica, é fundamental a
relação estreita entre o ensino, a realidade social, a dimensão teórico-metodológica e
prática-operativa, embasada pela pesquisa. Nos últimos anos evidencia-se uma
articulação da Psicologia com diferentes disciplinas das Ciências Humanas e Sociais, que
vem contribuindo para o estudo da realidade social e da produção do conhecimento
científico na área social e da saúde.
A Psicologia caracteriza-se como uma profissão interventiva e a utilização da
pesquisa se destaca no sentido de subsidiar a prática profissional articulada com as novas
configurações da questão social, bem como, propiciar o desvelamento de demandas no
sentido de se identificar as reais necessidades, possibilitando novas formas de
intervenção e de produção de conhecimento.
Por essa razão, são ministradas no curso disciplinas voltadas para a pesquisa na
saúde e na área social, na qual os alunos, orientados pelo professor, vivencia a prática
investigativa real. O curso de Psicologia da Universo BH estimula os alunos do 4º Período
a desenvolverem pesquisas sobre as dificuldades de aprendizagem dos acadêmicos dos
4º Períodos dos demais os cursos da Universo BH, e também, a pesquisarem os fatores
favoráveis ao pleno desenvolvimento de suas habilidades intelectuais. A pesquisa gera
um relatório que é construído de forma interdisciplinar com os alunos do curso de Análise
de Sistemas. O curso de Psicologia estimula e acompanha os projetos de iniciação
científica, valorizando e incentivando a prática da pesquisa em diversas áreas dentro da
Psicologia, despertando a verve pesquisadora no aluno.
Há, também, no curso, disciplinas que se voltam pelo eixo da pesquisa, tais como a
TEP – Técnicas de Estudo e Pesquisa (4ºP); Projetos de Pesquisa I, II e III (6º, 7º e 8ºP,
respectivamente); e Estágio em Pesquisa (8ºP); Orientação Metodológica para TCC I e II
(9º e 10º P, respectivamente); específicas para a construção do conhecimento sobre o
desenvolvimento de pesquisa, em que os alunos do curso de Psicologia estarão
envolvidos, mesmo em pesquisas de mestrado e doutorado, auxiliando na coleta de
dados e na análise dos resultados, além de um projeto de pesquisa próprio, que culminará
em um artigo a ser apresentado pelo aluno no 10ºP.
Todas as políticas institucionais, por fim, amparam-se na Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (9394/96) que define no seu Art.43, inciso VI que, a finalidade do
ensino superior brasileiro é estimular o conhecimento dos problemas do mundo
presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à
comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade.
23

3.2. Concepção e Caracterização Geral do Curso

Conforme nos afirma Iamamoto(1997):

O conhecimento não é só um verniz que se sobrepõe


superficialmente à prática profissional, podendo ser
dispensado; mas é um meio através do qual é possível decifrar
a realidade e clarear a condução do trabalho a ser realizado(...)

Dando suporte a estas considerações estão os princípios éticos, previstos no


Código de ética do Psicólogo, aprovado em 27 de agosto de 2005, pela RESOLUÇÃO CFP
Nº 010/05 a saber:
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na
promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da
integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a
qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá
para a eliminação de quaisquer formas de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
III. O psicólogo atuará com responsabilidade social,
analisando crítica e historicamente a realidade política,
econômica, social e cultural.
IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do
contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o
desenvolvimento da Psicologia como campo científico de
conhecimento e de prática.psicológica, aos serviços e aos
padrões éticos da profissão.
V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do
acesso da população às informações, ao conhecimento da
ciência.
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja
efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a
Psicologia esteja sendo aviltada.
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos
contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre as
suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica
e em consonância com os demais princípios deste Código.

Tais princípios, em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional


(PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da UNIVERSO, vinculam o Curso de
Psicologia à formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, de acordo com a
24

orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em


Psicologia, procurando assegurar a:
Articulação entre o ensino, pesquisa e extensão, garantindo um ensino crítico,
reflexivo, que leve à construção do perfil almejado, estimulando a realização de
experimentos e/ou de projetos de pesquisa; socializando o conhecimento
produzido;
Inserção do aluno precocemente em atividades práticas, de forma integrada e
interdisciplinar, relevantes à sua futura vida profissional;

Utilização de diferentes cenários de ensino-aprendizagem permitindo ao aluno


conhecer e vivenciar situações variadas de vida, da organização da prática e do
trabalho em equipe multiprofissional;
Visão de educar para a cidadania e a participação plena na sociedade;
Garantia dos princípios de autonomia institucional, de flexibilidade, integração
estudo/trabalho e pluralidade no currículo;
Implementação de metodologia no processo ensinar-aprender que estimule o
aluno a refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender;
Definição de estratégias pedagógicas que articulem o saber; o saber fazer e o
saber conviver, visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o
aprender a fazer, o aprender a viver juntos e o aprender a conhecer que constitui
atributos indispensáveis à formação do Assistente Social;

Realização das dinâmicas de trabalho em grupo, por favorecerem a discussão


coletiva e as relações interpessoais;
Valorização das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno valores
orientados para a cidadania e solidariedade.
Tais diretrizes estabelecem um padrão básico de referência paras todas as
instituições que mantenham cursos de graduação em Psicologia e também estabelece o
perfil dos formandos.
Ainda, o Curso de Psicologia tem por ordenamento legal a Lei Federal nº 4.119 de
28/08/62, que dispõe sobre os cursos de formação em Psicologia e regulamenta a
profissão de Psicólogo, o Decreto Federal nº 53.464, de 21/01/64, que regulamenta a
referida lei, o Parecer nº 583/2001, da CES/CNE, que estabelece orientação para as
Diretrizes Curriculares de Graduação, e a Resolução nº 8, de 7 de maio de 2004, que
institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em psicologia.
As Diretrizes Curriculares do Parecer CNE/CES 1.314/2001, aprovado em 07/11/2001,
com retificação do Parecer CNE/CES 072/2002 de 20/02/2002, que propõe a substituição
de uma tradição curricular caracterizada pela enunciação de disciplinas por diretrizes
25

curriculares baseadas em competências e habilidades profissionais também serviram


como parâmetros para atualização curricular.
O curso de Psicologia da Universo – BH iniciou a primeira turma em fevereiro de
2012, e busca se inserir plenamente na realidade de transformação da sociedade industrial
em uma sociedade da informação, em que a velocidade das inovações tecnológicas e
científicas demandam grande amplitude de conhecimentos e a capacidade de abertura a
mudanças e a aprendizagem contínua.
Hodiernamente, é necessária a formação de profissionais com raciocínio lógico
desenvolvido, criatividade e iniciativa própria, com capacidade de transferir
conhecimentos de uma área para outra, com prontidão para antecipar e resolver
problemas, com habilidades para o trabalho em equipes multiprofissionais e com a
possibilidade de desempenhar papéis multifuncionais e polivalentes, baseados em um
saber solidamente construído e comprometido com valores éticos.
Sua competência deve ser resultado do domínio de conteúdos teóricos, da
possibilidade de articulação interdisciplinar e de uma prática coerente com os significados
de diferentes contextos. A isto deve ser aliada a capacidade de gerenciamento do próprio
processo de desenvolvimento profissional que deve ser marcado pela disponibilidade
para a atualização, pela flexibilidade para mudanças, pela motivação para a aprendizagem
continuada.
Com tais pressupostos, o curso se propõe a manter-se aberto à evolução da
Psicologia, enquanto ciência, ampliação das áreas de investigação, sofisticação e
diferenciação das metodologias e instrumentais de pesquisa e à conseqüente expansão
dos contextos de atuação.
Assim, o curso de Psicologia da Universo tem como missão a formação do
Psicólogo, como profissional consciente de suas responsabilidades sociais e políticas,
agentes de educação, saúde e produtividade da população. Para tanto, são oferecidas
aos alunos, condições suficientes e necessárias para uma atuação segura – teórica,
técnica e prática – em situações de trabalho (em clínicas, pesquisa ou em outros campos
de atuação), numa habilitação pluralista, sólida e adequada à inserção de um profissional
competente, em condições de atuar de forma integrada. Neste sentido, são princípios do
curso:

A construção e desenvolvimento do conhecimento científico em Psicologia,


em seus múltiplos referenciais e suas interfaces com os fenômenos
biológicos e sociais;
O oferecimento de formação científica comprometida com o exercício da
cidadania e com rigorosos princípios éticos;

O desenvolvimento de uma postura pró-ativa dos alunos em relação a seu


processo de capacitação e aprimoramento;
26

A valorização dos impactos sociais oriundos dos serviços prestados à


comunidade;
Especial atenção para coibir a banalização, a superficialidade e o
anticientificismo.
O processo educacional proposto visa a oferecer, de forma simu ltânea e
articulada, uma formação científica e profissional. Para tanto, prioriza a diversidade de
perspectivas teóricas e metodológicas no estudo dos fenômenos psicológicos, suas
interações com as demais ciências sociais e humanas, os fundamentos epistemológicos e
históricos, o domínio de técnicas e ferramentas voltadas para a atuação profissional,
numa interação contínua entre a teoria e a prática.
Propomos contribuir para a geração de cidadãos capazes de uma atuação ativa e
inovadora, comprometida com o desenvolvimento da Psicologia e com a superação das
condições sociais e humanas dos tempos atuais.

3.3. Missão do Curso

Temos como missão a Formação em Psicólogo, gerando profissionais conscientes


de suas responsabilidades sociais e políticas, enquanto agentes de educação, saúde e
produtividade da população. Para tanto, são oferecidas aos alunos, condições suficientes
e necessárias para uma atuação segura – teórica, técnica e prática - nas situações de
trabalho, seja na clínica, na pesquisa ou em outros dos diferentes campos de atuação
abertos na sociedade atual. Para isto, oferece uma formação pluralista, sólida e adequada
à inserção de um profissional competente no mercado de trabalho, com condições de
atuar de forma integrada.

3.4 Diferenciais do Curso de Psicologia

Visando atender às exigências de mercado profissional, as Diretrizes Curriculares


Nacionais e, considerando-se as demandas da sociedade brasileira, foi estruturado o
Curso de Psicologia da UNIVERSO-BH estruturado por meio de disciplinas básicas, pré-
profissionais e profissionais que contemplam a formação integral do futuro Psicólogo. O
Curso busca a formação de competências e habilidades básicas, capazes de gerar
condições para uma atuação qualificada, de um profissional com uma visão gen eralista,
que possa ter pleno entendimento de novos conhecimentos, em posteriores formações
especializadas. Sua estrutura possibilita uma postura crítica sobre o conhecimento, e uma
condição de participação ativa no processo de produção e disseminação do
conhecimento, em uma atitude flexível frente aos ajustamentos necessários em função
dos diferentes contextos de atuação.
27

Todas as disciplinas visam formar um profissional com visão ampla, capaz de


exercer sua profissão com competência, nas suas mais variadas áreas de atuação. Outro
importante diferencial do Curso é a compatibilização de suas condições institucionais às
demandas da comunidade na qual se insere, promovendo a articulação entre o processo
de formação oferecido e os projetos de extensão. O Curso, então, assume a educação
não só como transmissão/reprodução de conhecimentos já adquiridos, mas como ponto
de partida para a construção e produção do conhecimento, paralela à transformação da
sociedade.
Buscando acompanhar o desenvolvimento substancial da Psicologia e a
ampliação da atuação de seus profissionais, o Curso da UNIVERSO-BH assegura uma
formação generalista consistente que permita, ao mesmo tempo, um aprofundamento
de estudos direcionado à abertura para o novo, possibilitando a aquisição de um alicerce
firme para respaldar a futura ação profissional. Destaca-se na estrutura de formação do
curso, a preocupação com a inserção do futuro Psicólogo no mercado de trabalho. Para
isto, o Curso é orientado com base em uma identidade profissional coerente com as
novas demandas, aptos a compreensão da sociedade capitalista madura e o antagonismo
entre capital e trabalho; as questões na área da saúde e social como objeto da Psicologia;
e as políticas sociais como respostas as demandas.
A Psicologia social pode ser compreendida como uma especialidade da
Psicologia, mas como uma disciplina científica específica no campo das ciências sociais,
uma vez que ela articula níveis de explicação psicológicos e sociológicos, próprios da
fronteira entre a psicologia e a sociologia. Neste sentido, ela configura-se como uma
disciplina autônoma que busca contribuir para a compreensão dos fenômenos coletivos.
Sua especificidade pode ser delimitada na articulação teórica entre aspectos estruturais e
aspectos subjetivos, cujo foco volta-se para a interação entre sujeito e sociedade, entre
sociedade e cultura.
A Psicologia social brasileira vem se constituindo como um campo de estudos e
de intervenção social ética e politicamente comprometida com os principais problemas
sociais brasileiros, sejam eles a violência, a desigualdade social, a anulação da cidadania
de determinados grupos sociais ou a baixa participação popular nas decisões políticas.
Enquanto uma disciplina voltada para a compreensão dos aspectos relacionados à
coletividade humana, o “social” da psicologia social é entendido como produto da
relação entre mundo interno e externo, entre individual e coletivo, entre psíquico e social.
Deste modo, a Psicologia social brasileira visa contribuir para problematizar as
desigualdades sociais, suas origens, configurações e conseqüências sobre a vida dos
sujeitos, no intuito de colaborar para a construção de uma sociedade mais justa e
democrática, e fortalecer os processos de conscientização e emancipação dos sujeitos.
Dentre os diversos temas de debate e objetos de intervenção que a psicologia
social tem se debruçado historicamente, os direitos humanos configuram-se como
28

elemento importante para se pensar uma sociedade mais igualitária e, também, sujeitos
incluídos social e politicamente.
Especialmente, a partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU
(1948), os direitos humanos, em sua compreensão finalística, são relacionados ao direito
à vida e à dignidade humana. No Brasil, uma discussão mais detida sobre os direitos
humanos passa a ser realizada no contexto de transição do regime militar autoritário para
o regime democrático. O contexto atual de desenvolvimento da sociedade brasileira
exige, assim, um debate sobre a garantia e a extensão dos direitos humanos para todo s
os grupos sociais, de modo a romper com as hierarquias sociais que subordinam
determinados sujeitos.
Assim, a Universo está focada em políticas públicas, no desenvolvimento de
ações e conhecimentos acerca da diversidade sexual, gênero, deficiência física e mental,
dos direitos dos grupos mais vulneráveis, como mulheres, crianças e idosos, contrária às
manifestações de violência na sociedade, com intervenções psicossociais e ações
voltadas para a psicologia na saúde e valorizando as discussões nos diverso s campos do
entendimento social. Buscamos essas atuações propondo e estimulando os alunos a
produzirem diversos trabalhos que problematizam essa realidade, bem como
incentivamos grupos de estudos sobre tais temáticas. Atualmente, o curso conta com
quatro grupos de estudos, a saber: Grupo de Estudos de gênero, diversidade e
sexualidade, Processos Grupais em Psicodrama, Pensamento Complexo e o Grupo de
Estudos em Transtorno do Expectro Autista.
Busca-se uma construção sempre dialógica da formação, articulando o social ao
individual e o macro ao micro. Nessa perspectiva, procura-se construir uma atuação
clínica pautada no respeito e compromisso ético para com a comunidade atendida.
Busca-se oferecer ao aluno a possibilidade de atuação na clínica escola com o
atendimento psicológico a partir da orientação de professores psicólogos supervisores. O
atendimento clinico insere-se nos campos de estágio do curso aliados sempre aos
diversos campos das quais os estágios fazem parte. Os estágios curriculares são também
uma possibilidade aos alunos do curso de Psicologia da Universo BH aplicarem os
conhecimentos desenvolvidos nas disciplinas de Psicanálise, Teoria Cognitivo
Comportamental e Humanista – existencial. No 8ºP, os alunos procedem atendimento na
Clínica-Escola, no interior da Universo/BH (NPA). Os alunos são supervisionados em três
tipos de abordagens clínicas, nas áreas de Psicanálise, Humanista e Teoria Cognitivo-
Comportamental.
O curso de Psicologia da Universo busca oportunizar aos estudantes uma
constante articulação e interlocução entre teoria e prática, incentivando a criatividade e a
aplicabilidade dos saberes psicológicos em prol da transformação da sociedade brasileira.
Assim, por meio de metodologias de ensino-aprendizagem pautadas na análise e
problematização da realidade, os docentes apresentam desafios e atividades práticas e
orientam os estudantes na busca de respostas criativas e inovadoras. Nesse sentido,
29

concomitantes às aulas expositivas e conceituais são realizadas atividades práticas como


visitas técnicas, trabalhos de campo, seminários temáticos, pesquisas e outras ações que
incentivam e viabilizam o contato dos alunos com o mercado de trabalho, instituições e
comunidade acadêmica.
Consolidado como espaço institucional e privilegiado para a organização das
práticas de estágio e atividades de pesquisa, o curso de Psicologia da Universo conta
também com o Núcleo de Psicologia Aplicada (NPA) que tem o papel de oferecer
formação profissional qualificada aos alunos do curso de Psicologia, a partir d o contato
permanente com a realidade local, estimulando e desenvolvendo atividades e ações que
contemplem o ensino, a pesquisa e a extensão como responsabilidade social. Como
possibilidade privilegiada de atuação, o NPA oferece e organiza os campos de está gios, a
Clínica Escola de Psicologia, consolidando-se como um espaço que atende às exigências
curriculares e reafirma a missão da Universidade, que se coloca a serviço da vida e do
compromisso de transformação da realidade. Desse modo, salienta-se duas dimensões: a
acadêmica, como centro de ensino-aprendizagem abrangendo as áreas de ensino
pesquisa e extensão, assim como a dimensão social da Universidade, de forma integrada
com as instituições que atuam na área uma vez em que oferece serviços psicológicos com
baixo custo à comunidade externa. Destacaremos abaixo, alguma das atividades práticas
construídas e ofertadas durante a formação.
É importante ressaltar que os trabalhos estão sempre articulados á questões
históricas e culturais. No terceiro período os alunos são convidados a participar de uma
visita técnica a uma aldeia de índios Pataxós, onde têm a possibilidade de vivenciarem por
alguns dias da cultura indígena; no quarto período os alunos visitam escolas inclusivas,
para compreender o processo de aprendizagem de pessoas com deficiência intelectual e,
aliados aos demais conhecimentos desenvolvidos no curso, nossos alunos são habilitados
ao desenvolvimento de atendimentos especializados e intervenções para suporte de
indivíduos com autismo; no quinto período do curso a visita técnica ao Museu Bispo
Rosário, na cidade do Rio de Janeiro ou no Manicômio Judiciário em Barbacena. As visitas
técnicas valorizam a compreensão dos alunos, no reconhecimento de direitos e
condições psicológicas que vivenciam promovendo uma ampla visão cultural dos alunos.
No estágio curricular do 6ºP, realizado no Hospital Espírita André Luiz, os alunos
são treinados para realizar narrativas segundo o modelo de Versão se sentido,
desenvolvido polo Mauro Amatuzzi. Em seguida, são treinados para escuta
fenomenológica por meio de abordagem centrada na pessoa e, ao final, para a
reconstrução da história de vida de pacientes, utilizando os modelos de atendimento da
escola de Chicago.
Pacientes beneficiados são encaminhados para duplas de estagiários, que em
cerca de 4 a 5 encontros, coletam elementos de história de vida deles. Após o paciente
revisar as anotações, os alunos configuram um pequeno livro com o conteúdo
trabalhado. Ao final, o livro é passado para o paciente. Concomitantemen te, os
30

estagiários apresentam suas versões de sentido sobre os encontros, e eles mesmos


escrevem um relato vivo de histórias vivida nesse trabalho.
No 7ºP, os alunos desenvolvem atividades supervisionadas na área organizacional
em algumas empresas na região, principalmente na área de recursos humanos, como no
Hospital São Francisco (próximo da Universidade) e, alguns alunos, inclusive, trabalham
ou estagiam em empresas na área, por terem demonstrado grande afinidade na área e
logrado alçarem relacionamentos institucionais importantes para suas carreiras.
Junto ao Hospital Mário Pena, os alunos do 9ºP, atuam junto a pacientes
oncológicos, dentro da ênfase de Intervenções Psicológicas, prestando relevantes
serviços de suporte a pessoas acometidas por diversos tipos de cânceres e a seus
familiares. No 9ºP, os alunos atuam na Associação de Proteção e Assistência ao
Condenado (APAC) realizando intervenções psicossociais na perspectiva sistêmica com os
presos e familiares de pessoas presas em Santa Luzia.
O NPA congrega, ainda, outras atividades importantes para a formação
acadêmica e profissional dos estudantes, como, por exemplo, os grupos de estudos e
atividades de monitoria. Cabe salientar que os grupos de estudos do NPA nasceram por
iniciativa de estudantes, estimulados pelos professores que se comprometeram com o
estudo e desenvolvimento de pesquisas de temáticas na área da Psicologia e afins.
Atualmente, os grupos de estudos funcionam com a participação dos estudantes sob a
supervisão um professor orientador, responsável em disponibilizar material de estudo e
orientar os participantes nas discussões. Os grupos de estudos também desenvolvem
atividades de extensão na área da pesquisa e produzem artigos científicos para
publicação e apresentação em eventos científicos. Atualmente, os grupos de estudos do
NPA se reúnem semanalmente ou mensalmente, realizando atividades nas áreas de
pesquisa e produção de conhecimento em áreas da Psicologia, em suas múltiplas
interfaces.
Dentre os grupos de estudo do curso de Psicologia da Universo, o Laboratório de
Estudos, Pesquisa e Intervenção em Expectro Autista (LEPTea) merece destaque dentro
das atuações do NPA. Fruto de profícuo interesse acadêmico e da necessidade de
aprimoramento de nossas intervenções em TEA, decidiu-se pela criação de um laboratório
que congregasse a pesquisa e a intervenção em transtorno do expectro autista. As
atividades do laboratório, incluem a pesquisa através do Grupo de Estudos em TEA,
aberto a todos os alunos do curso, o grupo realiza encontros qu inzenais onde aspectos
importantes sobre autismo são estudados e problematizados. Eventualmente
profissionais parceiros apresentam resultados de estudos e pesquisas e ou apresentam
discussões de casos clínicos para o debate e interação do grupo. No âmbito das
intervenções em autismo, o laboratório atua através de seus atendimentos clínicos,
realizados especificamente pelos alunos matriculados e supervisionados no estágio IV.
Além de estar matriculado no estágio, é requisito para o atendimento aos pacientes
autistas, que o aluno frequente assiduamente o laboratório e esteja em condições de
31

realizar de maneira adequada os atendimentos, bem como fazer as visitas na casa dos
pacientes, requisito importante e analisado em relação a necessidade em cada caso ,para
essa atuação.
Os alunos, ainda, têm o suporte de uma rede de informações altamente
organizada, por meio do site do NPA, que possibilita a facilidade na obtenção de
informações sobre os grupos de estudo e os estágios disponíveis na instituição.
A parceria com o Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) agrega aos alunos do curso
de Psicologia e do Direito grande valor educacional, possibilitando emancipação de
competências para o trabalho multidisciplinar e atendimento mais humano. Os alunos da
Psicologia participarão nos processos de mediação de conflitos dará aos alunos a vivência
de habilidades relacionados a Psicologia jurídica. E o projeto que envolve os dois cursos: o
júri simulado, amplia a visão do trabalho em conjunto do Psicólogo e do meio jurídico na
preservação dos direitos dos seres humanos.
Finalmente, destacamos o incentivo para que os nossos alunos participem da
disciplina optativa em Libras – Língua Brasileira de Sinais, como importante ferramenta de
inclusão social de pessoas com deficiência auditiva, e hoje temos uma de nossas alunas
(Luana) realiza estágio remunerado no Hospital Espírita André Luiz e a aluna faz a
interpretação de sinais para facilitar o atendimento médico e psicológico, em razão de
sua capacitação especializada em Libras, obtendo resultados surpreendentes e altamente
edificantes perante a sociedade. A disciplina de Libras é realmente muito procurada por
nossos alunos, tanto que alguns deles já são intérpretes e desenvolvem trabalhos sérios
na área e dirigem seus artigos de TCC’s no conhecimento de Libras e Psicologia.
Tudo isso demonstra que a Universo/BH e o Curso de Psicologia realmente tem
um forte compromisso com a transdisciplinaridade, pois compreendemos a sociedade
por meio da dinâmica dos fenômenos sociais e da complexidade, cumprindo ao nosso
aluno e futuro psicólogo o importante papel de atuar em equipes multidisciplinares e
junto à sociedade, sempre empreendedor e capaz de mudar o ambiente e a vida das
pessoas.

3.5 Objetivo Geral

Coerente com sua concepção, o Curso de Psicologia tem como objetivo capacitar
o aluno para compreender e analisar a realidade e, especificamente, o contexto em que
se processa a prática profissional, preparando para a atividade profissional, habilitando
para a pesquisa de demandas sociais, familiares individuais e subjetivas, bem como para
propor e operacionalizar alternativas de ação com vistas a intervenção em demandas
múltiplas.
32

3.5.1 Objetivos Específicos

São objetivos específicos do curso:


Desenvolver competências e habilidades básicas para que nosso aluno atue
de maneira qualificada e esteja preparado para educação continuada;
Possibilitar o exercício alicerçado da Psicologia, com postura crítica,
participação ativa no processo de produção e disseminação de
conhecimento, atitudes flexíveis frente a ajustamentos necessários, em
função dos diferentes contextos de atuação;

Compatibilizar as condições institucionais da universidade às demandas da


comunidade na qual se insere, promovendo a articulação entre o processo de
formação de psicólogos e uma política de prestação de serviços
comprometida com os anseios e necessidades de usuários, com padrões de
qualidade inquestionáveis;

Ampliar a sala de aula para todo e qualquer lugar em que flui a interação
entre alunos/professores/comunidade, com vivências recíprocas de
aprendizagem, sendo os segmentos da comunidade coparticipantes do
processo educativo;

Oferecer um conjunto atualizado de matrizes conceituais do saber


psicológico, instrumentalizando, assim, a construção e o desenvolvimento do
conhecimento científico em Psicologia;

Reconhecer a diversidade para a compreensão do ser humano, incentivando


a interlocução com diversos campos de conhecimento, considerando as
necessidades sociais e os direitos humanos, para a promoção da qualidade
de vida dos indivíduos, grupos, organizações e comunidades;

Possibilitar a aquisição dos múltiplos referenciais que apreendam a amplitude


do fenômeno psicológico em suas interfaces com os fenômenos biológicos e
socioculturais;

Acentuar o vínculo indissociável entre o ensino, a pesquisa e a prática


profissional, encorajando o futuro psicólogo à prática dialógica, associada a
prática profissional e à produção de conhecimento em Psicologia;
Proporcionar uma visão estruturada das diferentes disciplinas a serem
cursadas, não permitindo que estas se apresentem dissociadas entre si e dos
objetivos do curso como um todo.
Enfatizar a ética em todas as atividades acadêmicas, nas relações com
clientes e usuários, na produção e divulgação do conhecimento.
33

Criar uma atitude crítica e comprometida frente aos fenômenos sociais,


econômicos, culturais e políticos do país.
Capacitar o aluno para ações de prevenção, promoção, proteção e
reabilitação da saúde, no plano individual e coletivo;
Desenvolver habilidades de liderança e gestão de informações, para que o
aluno seja um empreendedor, empregador ou líder em equipes de trabalho;

Dotar o estudante dos conhecimentos requeridos para o exercício ético da


profissão, seguindo competências e habilidades necessárias, bem como para
dialogar com áreas de conhecimento afins, numa visão multidisciplinar dos
problemas e do desenvolvimento da própria vida em sociedade.

3.6 Perfil do Egresso

Os conteúdos programáticos, suas propostas teórico-metodológicas, ético-


políticas e técnico-operativas, bem como, as estratégias operacionais são processos pelo
qual se definem o perfil do profissional a ser inserido no mercado de trabalho.
Procuramos aprofundar no Curso a linha da transformação humana e social,
operacionalizando um projeto educacional que forme profissionais críticos capazes de:
Apreender criticamente o processo histórico em sua totalidade;

Investigar a formação histórica e os processos humanos e sociais


contemporâneos;

Atuar nas expressões da questão social, formulando, implantando e/ou


implementando propostas de intervenção para o seu enfrentamento;
Promover o exercício pleno da cidadania e a inserção criativa e propositiva do
conhecimento da Psicologia na rede social e no mercado de trabalho;
Exercer profissionalmente as competências e atribuições previstas na legislação
profissional em vigor.
O Curso de Psicologia da UNIVERSO segue as diretrizes curriculares propostas para
os cursos de graduação em Psicologia, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior
do Conselho Nacional de Educação – CNE/CES, por meio da Resolução nº 5, de 15 de
março de 2011, com núcleo comum da formação em psicologia e núcleo de ênfases
curriculares, definidos cada qual por conjunto de competências, habilidades e
conhecimentos que lhes são próprios.
Nossa primeira turma se formará em 2016/2 e, para o acompanhamento de nossos
futuros egressos, estamos planejando um livro de convênios onde indicaremos parcerias
deles com nossa clínica escola para que eles atendam os alunos do curso e possam estar
34

articulados com atividades de extensão junto aos professores proferindo palestras ou


acompanhando atividades acadêmicas.
Acompanhamento do Egresso integra as políticas institucionais da UNIVERSO e
consiste em um canal de comunicação com o egresso através do qual obtemos dado s
relativos à sua atuação profissional e identificação do nível em que as habilidades e
competências elencadas no perfil profissiográfico, interesse e necessidade de cursos de
educação continuada e pós-graduação, estão sendo efetivamente desenvolvidas,
existindo um canal aberto permanente, no site da Universo, através do link: conte seu
sucesso.

3.7. Núcleo Comum:

A identidade do curso de Psicologia da UNIVERSO é totalmente balizada pela


Diretriz acima citada, por meio de um núcleo comum de formação, definido por um
conjunto de competências, habilidades e conhecimentos, que capacitam o aluno a lidar
com os conteúdos de Psicologia, enquanto campo de conhecimento e atuação,
garantindo ao futuro profissional um domínio básico de conhecimentos capazes de
instrumentalizá-los para atuação em diversos contextos.
O núcleo comum é demarcado por características essenciais ao profissional de
nossos dias que derivam da valorização do conhecimento e do saber como atributos
indispensáveis ao capital humano frente à necessidade de ser competitivo em um
mercado globalizado onde a crescente facilidade de acesso a informações se dá em redes
cada vez mais amplas e abrangentes, impondo agilidade e continuidade na própria
atualização.

(A) Competências Básicas do Núcleo Comum:

São competências a serem desenvolvidas neste núcleo inicial:


Dominar conceitos básicos para atuar em diversas áreas do exercício
profissional;
Ler a realidade a partir de referenciais teóricos consistentes;
Propor e promover qualidade de vida em diferentes contextos;

Diagnosticar, planejar e desenvolver ações preventivas e intervenções em


vários contextos, com referenciais teóricos e características da população-
alvo;
Avaliar problemas humanos cognitivos, comportamentais e afetivos;
35

Atuar em equipes multidisciplinares, sempre que a compreensão de processos


e fenômenos o recomendar;
Buscar e utilizar o conhecimento científico necessário à atuação profissional,
assim como de gerar conhecimento a partir de sua prática;
Coordenar e manejar processos de grupo, considerando as diferenças
individuais de formação e os conteúdos axiológicos distintos de seus
membros;
Identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da
Psicologia, vinculando decisões metodológicas quanto à escolha, coleta e
análise de dados em projetos de pesquisa, assim como em intervenções
psicológicas;
Elaborar relatórios científicos, pareceres e outras comunicações profissionais;
Nortear suas ações por princípios éticos;

Gerenciar seu aprimoramento profissional com flexibilidade para incorporar


novas competências e habilidades.

(B) Habilidades Básicas do Núcleo Comum:

As competências desenvolvidas devem estar apoiadas nas habilidades de:

Interpretar a realidade a partir de conceitos teóricos de Psicologia,


levantando informações em livros, periódicos e outras fontes
especializadas, por meios convencionais e eletrônicos;

Identificar conceitos teóricos da Psicologia que fundamentam


diferentes formas de se analisar uma situação;
Buscar informações especializadas, utilizá-las criticamente e saber
tomar e justificar decisões metodológicas;
Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos e
comportamentais;

Utilizar o método experimental, a observação e outros métodos de


investigação científica;

Planejar e realizar entrevistas em diferentes contextos e com diferentes


finalidades;
Analisar e planejar uma ação profissional explicitando o referencial
teórico utilizado;
36

Planejar ações para melhoria da qualidade de vida de indivíduos, grupos


e instituições;
Analisar, descrever e interpretar manifestações verbais e corporais
como fontes primárias de acesso a estados subjetivos;
Relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de
vínculos interpessoais requeridos na sua atuação profissional;

Utilizar recursos de matemática, estatística e informática para a análise


e apresentação de dados e para a preparação das atividades
profissionais;
Interpretar comunicações científicas e relatórios técnicos em
Psicologia;

Avaliar crítica e permanentemente a sua atuação profissional.


Analisar a Psicologia como ciência, alcançando os seus desafios teóricos
e metodológicos contemporâneos;

Formular, avaliar e delimitar questões significativas de investigação


científica, promovendo inovações e desenvolvimento da psicologia;

Apresentar trabalhos e discutir idéias em público.

3.8. Núcleo de Ênfases Curriculares:

As ênfases curriculares oferecidas pelo curso de Psicologia da UNIVERSO,


apresentam-se duas vertentes:

Ênfase em Intervenções Psicológicas - compreensão e intervenção dos processos


intra e interpessoais com enfoques preventivos ou curativos em diferentes
abordagens teóricas-clínicas, em articulação com as dimensões política,
econômica, social, cultural no âmbito da educação, assim como no trabalho nas
organizações. Seu foco principal é a psicologia clínica, enfatizando, inclusive, o
trabalho clínico em instituição hospitalar.
Ênfase em Psicologia Social e Comunitária - compreensão e intervenção nos
processos intra e interpessoais com enfoques sócio-comunitários, em articulação
com as dimensões política, econômica, social, voltado essencialmente ao
trabalho de intervenção social. Seu foco principal é a psicologia comunitária.
Assim, por acréscimo ao núcleo comum, a Formação do Psicólogo consistirá ainda
nas seguintes competências e habilidades:
37

3.9. Habilidades e Competências

Para composição do perfil do Psicólogo formado pela UNIVERSO o processo de


formação profissional deve possibilitar uma capacitação teórico-metodológica e ético-
política essencial para o exercício de atividades técnico cooperativas, com vistas a:
Compreensão do significado social da profissão numa perspectiva sócio-
histórica, desvelando as possibilidades de ação contidas na realidade a nível
local, regional sem perder de vistas o contexto global;
Identificação das demandas consolidadas e emergentes colocadas à
profissão, formulando respostas profissionais para o enfrentamento da
questão social;

Elaborar executar planos, programas e projetos na área social, atendendo


também áreas de vulnerabilidade social;
Tornar possível, dentro de um contexto conjuntural, a definição de uma
prática alternativa face às questões que se apresentem, garantindo, assim,
o constante avanço da profissão;

Compreender os aspectos sociais e políticos da sociedade; contribuindo


para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais;
Realizar pesquisas que subsidiem a formulação de políticas e ações
profissionais;
Atender a população na identificação de suas habilidades psicológicas.

Realizar visitas, perícias técnicas, laudos e pareceres sobre matéria do


Psicólogo;
Realizar avaliação psicológica;

Realizar atendimento psicoterápico;


Compreender o indivíduo e sua atuação mental a partir de uma dimensão
biológica, comportamental, ambiental, cultural, antropológica, filosófica
dentro de um espaço social e interindividual;
Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e
indireta, empresas, entidades e organizações populares, dentre outros.
38

3.10 Campos de Atuação Profissional e o Mercado

São campos de atuação profissional e de mercado do psicólogo:


No setor público e privado nas áreas de saúde, educação, trabalho, previdência,
nos programas de assistência a crianças, adolescentes e idosos, nas políticas
habitacionais e outras com vistas à implementação e implantação de políticas
públicas exercendo funções de assessoria, planejamento, gestão, consultoria e
execução de serviços;
Em clínicas de atendimento psicoterápico e avaliações psicológicas em instituições
particulares e públicas,
No planejamento, organização, administração, coordenação, supervisão de
programas e projetos em unidades de prestação de serviços da Psicologia;
Na realização de vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações,
pareceres sobre matéria da Psicologia junto ao Poder Judiciário;

Na área legislativa, na assessoria de vereadores, deputados e senadores;


No magistério com a educação infantil;
Na área escolar;

Na área organizacional com recursos humanos, seleção e desenvolvimento


pessoal;
Na orientação vocacional;

Em consultórios, clínicas e hospitais com psicoterapia


Em comunidades diretamente ou por meio de organizações sociais,
desenvolvendo políticas públicas e projetos sociais, reincluindo dependentes
químicos ou mitigando seus transtornos mentais;
Na pesquisa de cunho social e nas intervenções psicológicas individuais e
sistêmicas.
O psicólogo age em políticas pública, busca a inclusão social, por meio de
intervenções psicossociais, interage com grupos de vulnerabilidade e de risco, trabalha na
mediação de conflitos de diversas espécies, desenvolver projetos em grupos e
comunidades, tanto no campo de integração social, como na assistência de demandas
coletivas.
O psicólogo pode realizar intervenções psicológicas em diferentes campos de
atuação, diretamente sobre o indivíduo e no contexto em que apresenta demandas
subjetivas internas. Realiza avaliações psicológicas, diagnósticos diferenciais e
intervenções planejadas caso a caso, no intuito de aprimorar a saúde mental e relacional
das pessoas.
39

O psicólogo, nas organizações, desenvolve suas atividades em empresas e órgãos


públicos, focando suas ações nos processos de gestão, melhoria do desempenho
profissional, no atingimento de metas, no treinamento, em pesquisas de clima
organizacional e nos processos de sucessão, contratação e demissão de profissionais,
bem como na ambientação de profissionais e dos grupos de trabalho para a melhoria da
eficiência dos processos organizacionais.
O psicólogo, nos hospitais, é essencial no processo de mediação entre o paciente e
os demais profissionais na área de saúde, auxiliando em tratamentos de diversas
espécies, como interlocutor de demandas internas de pacientes, facilitando a obtenção
de resultados positivos nesse processo de interação e recuperação, bem como na
mantença de sua dignidade como pessoa humana.
O psicólogo também pode trabalhar junto ao universo do esporte, melhorando o
desempenho e o foco de atletas; no campo jurídico, identificando transtornos e
comportamentos sociais que caracterizam violências, ou ainda, avaliando demandas em
processos de curatela, guarda de menores, interdição de idosos ou de pessoas doentes; o
psicólogo também é um grande interlocutor nos processos de comunicação com grupos
de pessoas em diversas situações, como no caso de pessoas deficientes auditivas (por
meio do uso de libras), ou ainda, na mediação em processos relacionais familiares,
organizacionais, sociais, etc.

3.11 Estágio Curricular Supervisionado

a) Estágio Supervisionado I, com 75h oferecido ao 5º período, é o primeiro estágio de


campo do aluno, focando principalmente em observação, realizado em escolas ,
creches e ONG’s, visando acompanhar o trabalho de psicólogos, e o aluno é
preparado para o processo de conhecimento prático, aprendendo a prática e as
dinâmicas sociais que ocorrem nas instituições e nos relacionamentos educativos
formais, em um panorama geral.

b) Estágio Supervisionado II, com 75h oferecido ao 6º período, contando de


atividades práticas, pautadas por projetos, em parcerias com áreas que
possibilitem integrar os conhecimentos teóricos ao exercício inaugural de
atividades práticas, através de elaboração diagnóstica, planejamento de
assistência, de transtornos mentais leves e moderados. Tem como objetivo
mobilizar a ação participativa, a postura investigativa e a atuação interdisciplinar.
40

Objetiva também uma psicologia contextualizada e socialmente engajada e ética,


oportunizando um debate sobre a interdisciplinaridade.

c) Estágio Supervisionado III, também com 75h, oferecido ao 7 º período do curso de


psicologia, constando de atividades práticas o campo da psicologia do trabalho,
tendo como objetivo introduzir o aluno no campo da psicologia organizacional e
do trabalho, através de projetos específicos neste campo. Tem como objetivo
analisar o ambiente organizacional e suas variáveis, discutindo sobre elas e os
aspectos biopsicossociais humanos no ambiente de trabalho/organizacional,
abrindo para discussão de campos de pesquisa e aplicação sobre os conteúdos
associados à Psicologia Organizacional e do Trabalho, Comportamento
Organizacional e Gestão de Pessoas.

d) Estágio Supervisionado IV, com 120h de estágio, oferecido ao 8 º período do curso


de psicologia. Tal estágio, assim como os demais, é balizado por um projeto de
trabalho, cujo foco é a clínica psicológica. Tem por objetivo introduzir o aluno no
campo clínico- institucional, assim como iniciar a prática clínica no Núcleo de
Psicologia Aplicada (NPA). Tal estágio pode acontecer em instituições parceiras,
desde que respeitando às exigências da legislação em vigor.

e) Estágio em Pesquisa, com 75h, oferecido ao 8 º período do curso de psicologia,


constando com atividades de pesquisa, tendo como objetivo trabalhar não só
com revisão de textos acadêmicos pertinentes ao tema de pesquisa, mas
também possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades próprias
para a formação de pesquisador, através da participação ativa dos alunos nas
pesquisas desenvolvidas pelos pesquisadores ligados à Iniciação Científica e as
pesquisas de mestrados e doutorados de professores de instituições públicas. E
estágio na clínica de psicologia.

Fazem parte do Núcleo das Ênfases Curriculares do Curso:

a) Estágio Supervisionado Específico V, com 150 horas, oferecido no 9º período;


41

b) Estágio Supervisionado Específico VI, com 150 horas, oferecido no 10º


período.

Os Estágios Supervisionados V e VI constam de atividades práticas, visando à


qualificação para o trabalho em áreas específicas da atuação profissional do psicólogo,
nas diferentes ênfases oferecidas, a saber, Ênfase em Psicologia Social e Comunitária e
Ênfase em Intervenções Psicológicas;

As disciplinas de Estágios Supervisionados V e VI têm sua base de organização


determinada por projetos. Os projetos de estágios são propostos pelo professor da
disciplina Estágio Supervisionado, assim como podem ser propostos por outros
docentes que têm as condições legais previstas e constituído de área de atuação,
objetivos, atividades a serem desenvolvidas. Contudo, não se pode perder de vista que,
de acordo com suas ênfases, os estágios seguem seus focos: Psicologia Social e
Comunitária e Psicologia Clínico-Hospitalar.

Estágio V e VI da Ênfase em Psicologia Comunitária: Seguem em sistema de pré-


requisitos, têm seus objetivos descritos neste documento no item n. 7.4 (B). Pretendem
trabalhar com o planejamento de atuação em contextos comunitários, desenvolvimento
ações de saúde social em comunidades carentes.

Estágio V e VI da Ênfase em Psicologia Clínico-Hospitalar: Seguem em sistema de


pré-requisitos, têm seus objetivos descritos neste documento no item de n. 7.4 (C).
Pretendem viabilizar a atuação dos estagiários em contexto clínico-hospitalar,
desenvolvendo atendimentos psicoterápicos, balizados pela clínica psicanalítica, e pelas
questões institucionais que atravessam, mais especificamente, o campo hospitalar. O
número de alunos envolvidos em cada estágio e em cada projeto que daí se desmembra,
segue as orientações da ABEP sobre o tema, em consonância com as políticas
institucionais.

Todas as atividades de estágio, desde o núcleo comum, têm carga horária teórica
em sala de aula, de atividades práticas, assim como tempos de supervisão, distribuídos
em grupos distintos, por bloco de duas ou três horas, dependendo se esta compõe o
núcleo comum ou específico.
42

Cada projeto de estágio deve ser acompanhado por um relatório semestral.


Todos os projetos de estágio e respectivos relatórios devem ser registrados e arquivados
no Núcleo de Psicologia Aplicada (NPA), assim como cada aluno envolvido deve fazer o
seu relatório sobre o trabalho desenvolvido, conforme modelo do Núcleo de Psicologia
Aplicada, para cada uma das etapas dos estágios.

Os alunos que cumprem os estágios supervisionados nas ênfases curriculares fora


da instituição, por intermédios dos convênios institucionais, devem, além de
participarem das atividades teóricas da disciplina que está matriculado, trazer ao fim do
semestre seus relatórios de estágio, de acordo com modelo institucional, seguindo assim
as normas regimentais vigentes, para que possa ter sua nota de estágio lançada como
nota de VT, no diário de classe da matéria a qual está inscrito.

O aluno que cursa estágio em situação de convênio institucional deve ter


formalizado convênio, através de documentação institucional, mediado pela Gestão de
Estágios. Deve desenvolver suas atividades de modo a desenvolver habilidades
específicas, com supervisor, psicólogo, devidamente cadastrado no órgão de classe –
CRP-04. Deve também enviar documentação de avaliação de fim do estágio. Esta ficará
como as dos demais alunos, arquivada no NPA.

O aluno apesar de desenvolver a parte prática da disciplina (cumprir seu estágio)


em instituição conveniada, de receber supervisão de psicólogo responsável no local do
estágio, precisa cumprir a parte teórica da disciplina, cumprir as exigências da mesma,
assim como ter 70% de presença, conforme legislação educacional.

Os estágios curriculares obrigatórios realizados na IES serão mediados pelo


Núcleo de Psicologia Aplicada, por seu coordenador, ao passo que àqueles realizados
sob forma estágio externo com entidades conveniadas deverão ser mediados não só
pela Gestão de Psicologia e Coordenação do NPA, mas também pela Gestão de Estágios.

3.12. Núcleo de Psicologia Aplicada (NPA)

O Núcleo de Psicologia Aplicada é vinculado ao Curso de Psicologia tem papel de


oferecer formação profissional qualificada aos alunos do curso de Psicologia, a partir do
contato permanente com a realidade local, estimulando e desenvolvendo atividades e
43

ações que contemplem o ensino, a pesquisa e a extensão como responsabilidade social.


Nesse sentido, o NPA caracteriza-se como um espaço que atende as exigências
curriculares e reafirma a missão da Universidade, que se coloca a serviço da vida,
salientando duas dimensões: a acadêmica, como centro de ensino-aprendizagem
abrangendo as áreas de ensino pesquisa e extensão, assim como a dimensão social da
Universidade, de forma integrada com as instituições que atuam na área. Tem por
finalidades oferecer condições para o ensino prático das disciplinas integrantes do
currículo do Curso de Psicologia, e:

a) oferecer condições para a efetivação dos projetos de estágio do Curso de


Psicologia;
b) constituir-se em campo de estágio para os alunos de Psicologia;
c) prestar serviços especializados de sua competência a pessoas, grupos e
entidades públicas e particulares.
Tem como objetivos:

a) viabilizar, desenvolver, coordenar e avaliar atividades de caráter inter e


multidisciplinares no campo da psicologia aplicada;
b) priorizar e participar ativamente no processo de formação dos alunos do
Curso de Psicologia;
c) oferecer serviços especializados à população, em nível de qualidade;
d) visar, através de suas ações, o desenvolvimento integral do ser humano
enquanto ser social, assim como dos grupos e das entidades a que preste serviços;

e) cooperar e estabelecer parcerias com entidades públicas, particulares e com a


sociedade em geral, em função do cumprimento de suas finalidades.

Fazem parte do quadro do NPA:

a) um coordenador, responsável pelo Núcleo de Psicologia Aplicada, pela

manutenção de suas atividades e pelo desenvolvimento de suas atividades frente a

UNIVERSO e ao CRP;
44

b) supervisores docentes, que são também supervisores técnicos uma vez que

além de lecionam as disciplinas teóricas de Estágio Supervisionado também

acompanham a atuação diária dos estagiários em campo, dando-lhes supervisão;

c) estagiários, alunos devidamente matriculados na UNIVERSO, no curso de

Psicologia, nas disciplinas de Estágio Supervisionado e devidamente inscritos no NPA;

d) usuários, pessoas ou grupo de pessoas que usufruem ou buscam quaisquer

das atividades desenvolvidas no NPA, ou através do mesmo, uma vez que os projetos de

estágio do NPA podem ser desenvolvidos no setor, em outras instâncias da Universidade

Salgado de Oliveira, ou junto a outras instituições, desde que as mesmas mantenham

parcerias e convênio com a UNIVERSO.

3.12.1 Objetivos do Núcleo de Psicologia Aplicada

a) Acadêmico: possibilitar ao aluno, a realização de atividades práticas que venham


a incrementar sua formação;

b) Pesquisa/extensão: desenvolver estudos e pesquisas, tanto básicas como


aplicadas, no sentido de propiciar o avanço no conhecimento dos temas do objeto de
estudo da psicologia como ciência;

c) Social/Comunitário: oferecer aos membros da comunidade local e circunvizinha


atendimento psicológico, baseado no modelo ético de formação e conduta, condizentes
com os ideais educativos do NPA.

3.12.2 Competências do Núcleo de Psicologia Aplicada

Compete ao Núcleo de Psicologia Aplicada (NPA):

a ) proporcionar aos estagiários condições adequadas à execução do estágio;


45

b) garantir aos estagiários experiências relativas ao desempenho de atividades


específicas da atuação do psicólogo;
c) prestar serviços de natureza psicológica a pessoas, grupos e entidades públicas
e particulares.

(A) Do coordenador

a) Estar devidamente registrado no conselho de classe, CRP-04, e quite com suas


obrigações;
b) administrar o Núcleo a partir das diretrizes estabelecidas para seu
funcionamento;
c) organizar e manter um banco de dados e informações gerenciais para suporte às
atividades do setor;
d) desenvolver estudos, planejamentos e ações com o objetivo de contínuo
desenvolvimento e aprimoramento do setor;
e) acompanhar e supervisionar as atividades desenvolvidas no Núcleo, garantindo a
qualidade dos serviços prestados;
f) buscar instituições parceiras para o oferecimento de estágio e proceder à
investigação quanto à propriedade do estabelecimento de convênios;
g) encaminhar à Coordenação de Estágio do Centro de Ciências da Saúde a indicação
dos convênios considerados desejáveis, para assinatura;
h) articular-se com o Gestor do Curso de Psicologia e com os demais responsáveis
por estágios nos processos de escolha e acompanhamento dos convênios
firmados;
i) manter uma relação atualizada dos locais conveniados e das vagas oferecidas;
j) fornecer aos alunos, a cada período letivo, as informações relativas aos projetos,
às instituições e vagas existentes;
k) encaminhar os alunos às instituições conveniadas através de uma carta de
estágio;
l) articular-se com os demais responsáveis pelo estágio supervisionado para troca
de informações e outras providências necessárias;
m) visitar os locais de realização de estágio sempre que necessário.
46

(B) Do Supervisor Docente

a) Estar devidamente registrado no conselho de classe, CRP-04, e quite com suas


obrigações;
b) elaborar projetos de estágio, conforme a legislação e normas institucionais;
c) apresentar os projetos dentro dos prazos estabelecidos, ao Gestor de Curso e ao
Coordenador do NPA, para aprovação;
d) responsabilizar-se pelo desenvolvimento do projeto, orientando e
supervisionando as atividades implementadas;
e) acompanhar, assistir e orientar os estagiários em questões teóricas, práticas,
técnicas e éticas;
f) assistir e orientar os estagiários no que diz respeito às suas responsabilidades,
compromissos e cuidados, durante a realização do estágio;
g) promover estudos teóricos e estudos de caso sempre que possível e/ou
necessário;
h) incentivar os alunos a participarem das jornadas específicas do NPA, contribuindo
na divulgação do trabalho de sua equipe;
i) emitir e orientar os estagiários no preenchimento e encaminhamento da
documentação de estágio;
j) controlar as ausências na sala aula, na supervisão e nas atividades práticas de seu
estagiário;
k) analisar as justificativas de faltas apresentadas pelos estagiários, julgando sua
propriedade, podendo computá-las ou não;
l) determinar o número de eventos a que os estagiários poderão comparecer,
sendo liberados do estágio;
m) avaliar os estagiários, atribuindo suas nota final, seguindo modelo estabelecido
pela Coordenação do NPA com concordância dos demais supervisores docentes.

(C) Dos Estagiários

a) Participar dos estágios obrigatórios relativos as disciplinas, no núcleo comum, nas


quais está matriculado;
47

b) quando nas ênfases curriculares, escolher o projeto no qual deseja realizar seu
estágio, dentre os oferecidos pela instituição e viabilizados pela coordenação do
NPA e pelos supervisores docentes;
c) assinar o termo de compromisso de estágio;
d) receber as normas do local de estágio e respeitá-las, sob pena de ser reprovado
na disciplina;
e) cumprir a carga horária necessária, caso contrário será reprovado;
f) desempenhar suas atividades com interesse, zelo e competência;
g) recorrer aos supervisores toda vez que tiver necessidade, durante a realização do
estágio;
h) frequentar as aulas de estágio supervisionado, as atividades práticas, assim como
a supervisão, cumprindo as exigências aí estabelecidas;
i) manter-se freqüente em todas as atividades que fazem parte da disciplina Estágio
supervisionado, a saber: aulas teóricas, supervisão e atividades práticas;
j) comunicar qualquer tipo de dificuldade com relação ao estágio aos supervisores
e, se necessário, ao coordenador do NPA ou ao gestor do Curso de Psicologia;
k) apresentar, no final do período letivo, em data marcada pelo calendário
institucional, os relatórios de estágio.

3.12.3 Caracterização dos serviços do NPA

Psicologia Clínica – Englobam ações voltadas à atenção psicológica dentro de uma


visão integradora, exercida em diferentes contextos e situações, visando a promoção
da saúde mental de indivíduos e grupos;
Psicologia Educacional – Envolvem instituições educacionais de diferentes tipos e
níveis, entidades governamentais e não governamentais responsáveis pelo
desenvolvimento de educação infantil, ensino fundamental, médio e superior,
educação especial e ensino informal;
Psicologia das Organizações e do Trabalho – Envolvem ações voltadas à avaliação,
acompanhamento e desenvolvimento do indivíduo em relação às atividades de
trabalho, objetivando sua integração em espaços formais e informais de trabalho e
suas organizações;
48

Psicologia Comunitária e da Saúde – Envolvem instituições de diferentes tipos de


atenção a população, entidades governamentais e não governamentais que têm
como objetivos ampliar e democratizar o fornecimento dos serviços de saúde mental
para a população em geral.

3.12.4 Modalidades de serviço do NPA


Os serviços oferecidos pelo núcleo destinado aos membros da comunidad e estão
previstos a cobrança pelos serviços, conforme a disponibilidade financeira do cliente.
Podem ser desenvolvidos no NPA ou externamente nas próprias instituições e de forma
individual e/ou em grupos ou ainda através de acordos de cooperação com empresas,
organizações governamentais ou organizações não governamentais, nas seguintes
modalidades:
Avaliação psicológica nos contextos clínicos, educacional, organizacional e
comunitário;
Atendimento psicológico com crianças, adolescentes, adultos individual, em grupos e
de casal;
Atendimento à comunidade: em instituições hospitalares e sistemas único de saúde;
Orientação a pais, professores e profissionais de saúde no atendimento psicossocial à
população;
Orientação vocacional à adolescentes e jovens;
Processos de seleção e treinamento;
Processos de resolução de conflitos em ambientes das organizações.

3.12.5 Funcionamento e contato


As inscrições para o serviço de atendimento são realizadas no endereço e telefone
abaixo:
Rua Parú, 784 – Nova Floresta;
Belo Horizonte - MG
Segunda à sexta-feira 08:00 às 21:00
Sábado: 08:00 ás 12:00
(31) 2138 - 9052
49

E-mail: nucleopsicologiaaplicada@gmail.com
O horário de atendimento da coordenação e monitores, são realizados pela
manhã, às terças e quintas feiras a partir das 9hs e todos os dias a noite a partir das 18hs.

3.12.6 Normas de Funcionamento do NAP

Utilização das salas:


Salas de atendimento psicológico: São salas disponíveis para atendimento
psicológico. 2 estão voltadas preferencialmente para o atendimento clínico
psicológico de adolescentes, adultos e grupos. A terceira sala é voltada para o
atendimento infantil, contando com uma brinquedoteca estruturada. Os
atendimentos são realizados por estagiários a partir do 8º período.
Sala de dinâmica de grupo e avaliação psicológica: Destinada aos encontros dos
grupos de estudos existentes no curso e os processos de avaliação psicológica
realizada por estagiários da clínica escola.
Atendimento da coordenação e monitores: Realizado no Núcleo de Psicologia
Aplicada, onde são realizados as marcações de atendimento e o agendamento da
utilização das salas supracitadas.

As salas do Núcleo de Psicologia Aplicada, de atendimento psicológico, dinâmica


de grupo e avaliação psicológica estão situadas no Bloco A.

Normas de Conduta em Atendimento no NAP

Em atendimento, a sala deve permanecer fechada e um aviso por fora da porta


informa que a sala está em atendimento. Lembrar-se de sempre desvirar a placa
quando terminar o atendimento. Nunca bater na porta quando algum estagiário
estiver em atendimento;
Os estagiários, durante sua permanência no NPA deverão procurar manter silêncio
e evitar circular apenas o necessário;
O vestuário deve ser adequado ao atendimento realizado (não será permitido
short, bermuda, decotes, frente única, top, miniblusa e boné);
50

É terminantemente proibido o uso de telefone celular dentro da clínica;


É terminantemente proibido comer no interior da clínica;
O atendimento deve ser mantido em total sigilo, podendo ser compartilhado
apenas nos momentos de supervisão. O caso clínico do paciente nunca deve ser
mencionado em ambientes que não sejam de supervisão;
Os documentos dos pacientes em atendimento ficarão arquivados nos arquivos do
núcleo, não devendo ser retirado da clínica;
Os estagiários deverão anotar os atendimentos realizados, em formulário próprio
colocado na pasta do estagiário e paciente;
A pasta de estágio com as informações do atendimento deve ser mantida em total
sigilo, guardada em local seguro e não deve ser em hipótese alguma
compartilhada com demais pessoas, a não ser a/o supervisora/o e a coordenadora
da clínica ou do curso;
O computador e telefone do núcleo destinam-se ao uso exclusivo dos funcionários
para desempenho das atividades do núcleo;
O material para atendimento necessário deve ser solicitado na recepção.

3.13 Documentação de Estágio Supervisionado

Para iniciar o estágio nas dependências do NPA, o aluno deverá assinar o


contrato do estágio junto com a empresa onde ele fará o estágio curricular. O aluno deve
se comprometer a participar das atividades do Núcleo, de acordo com a carga horária de
estágio estabelecida para a disciplina na qual está matriculado. Este contrato deve ficar
arquivado no NPA, junto com o material do referido aluno.

Durante o estágio, o aluno terá que assinar uma Ficha de Freqüência, nas
atividades desenvolvidas naquele dia. Da mesma forma que a freqüência será cobrada
através do Diário de Classe nas aulas de supervisão de estágio.

Deverá também elaborar, ao fim do estágio, um Relatório de Estágio, que será


entregue ao supervisor docente na data estipulada, a partir do calendário institucional. O
supervisor docente deverá Avaliar o Desempenho do estagiário que será anexada a
documentação de estágio do referido aluno na pasta do estágio. Ao fim do estágio, há a
51

assinatura do supervisor do estágio atestando a Carga Horária de Estágio, no final de


cada projeto de estágio, com assinatura pelo responsável/ supervisor pelo projeto que o
aluno efetuou seu estágio.

Toda esta documentação de estágio deverá ser arquivada no NPA.

3.14. Regulamentação do Estágio Supervisionado – Psicologia Universo BH


O estágio no curso de Psicologia da UNIVERSO - BH complementa a grade
curricular com as disciplinas de Estágio Supervisionado I, II, III, IV, V e VI e tem por
objetivo a consolidação teórico prática de conteúdos, habilidades e atitudes
trabalhados durante todo curso. Os alunos devem cumprir uma carga horária de 720
horas.

As presentes normas têm por finalidade regulamentar as atividades de Estágio


Supervisionado a serem realizadas por alunos regularmente matriculados e com
frequência efetiva no Curso de Psicologia, como parte das exigências necessárias à
integralização curricular. As normas para o cumprimento do estágio curricular estão
descritas com base na fundamentação legal e será também regulamentada e aprovado
pelo colegiado de curso.

As normas de Estágio Supervisionado têm por ordenamentos legais a Lei nº 4.119


d28 de agosto de 1962, que dispõe sobre os cursos de formação em Psicologia e
regulamenta a profissão de Psicólogo; o decreto nº 53.464 de 21 de janeiro de 1964, que
regulamenta esta lei; as Diretrizes Curriculares divulgadas pelo Ministério da Edu cação,
em maio de 2004, assim como a Lei Federal n. 11.788, de 25 de setembro de 2008, que
dispõe sobre o estágio de estudantes, altera a redação do art. 428 da Consolidação das
Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei
nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nºs 6.494, de 7 de dezembro de
1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20
de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória no 2.164 -41, de 24 de agosto de
2001; e dá outras providências. Dentre estas regulamentações, damos destaque ao
Regulamento que dispõe sobre o Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia da
Universo BH disposto abaixo:

CAPÍTULO I
52

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


1ºArt- O presente regulamento dispõe sobre o Estágio Supervisionado, do Curso de
Psicologia da Universidade Salgado de Oliveira, Campus Belo Horizonte (UNIVERSO-BH) e
pretende:
a) Normatizar o Estágio Supervisionado;
b) Conferir competências aos Alunos/Estagiários, Coordenadores (curso e
acadêmico) e Supervisores (campo e acadêmico);
c) Determinar a composição, organização e estrutura do Estágio do Curso de Serviço
Social da UNIVERSO-BH.
CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES E OBJETIVOS
2ºArt- Configura-se, como Estágio Supervisionado, aquele desenvolvido pelo aluno em
campo institucional constituído por organizações governamentais e não governamentais;
em organismos públicos e privados, mediante celebração do Termo de Compromisso de
Estágio (TEC) entre campo institucional e IES e aprovação do Plano de Estágio, em
concordância com a Política Nacional de Estágio (PNE) e as Diretrizes Curriculares para o
curso.
3ºArt- A implantação e/ou abertura de campo de Estágio tem como condição essencial a
presença de pelo menos um profissional Psicólogo na Instituição, com interesse e
disponibilidade em supervisionar o aluno, mediante a assinatura do contrato do estágio
confirmando a responsabilidade entre as partes.
4ºArt- O Estágio Supervisionado é parte integrante da formação profissional do Psicólogo,
que envolve a aprendizagem numa perspectiva escolar, social, clínica, profissional e
cultural contribuindo para a formação crítica do acadêmico frente às diferentes
realidades de intervenção do psicólogo, em consonância com o projeto ético-político
profissional. Tem caráter obrigatório e compõe a matriz curricular conforme o Projeto
Pedagógico do Curso (PPC). Consiste de atividades desenvolvidas em situação real da
prática profissional, seja em instituição pública, privada ou do terceiro setor sob a
responsabilidade da Coordenação do Curso da UNIVERSO-BH.
5ºArt- O Estágio Supervisionado tomará como referência a Política Nacional de Estágio
(PNE); as Diretrizes curriculares da educação; Conselho Regional de Serviço Psicologia
53

(CRP); - Código de Ética da Profissional e as Normas para Estágio Curricular UNIVERSO-


BH.
6ºArt- Sendo o Estágio Supervisionado um componente estrutural e essencial na
formação profissional do Psicólogo, são objetivos do Estágio Curricular Supervisionado:
a) Propiciar condições adequadas para a aprendizagem da intervenção profissional a
partir da reflexão de instrumentais técnico-operativos
b) Articular teoria e prática a partir dos conteúdos ministrados nas disciplinas e da
vivência da prática profissional.

CAPÍTULO III
DA GESTÃO DO ESTÁGIO
7ºArt- O Estágio Supervisionado em Psicologia, da UNIVERSO-BH é de responsabilidade da
Coordenação do Curso de Psicologia, juntamente com a Gestão Acadêmica do Campus e
o Professor, Psicólogo, da disciplina de Estágio Supervisionado.

CAPÍTULO IV
DAS COMPETÊNCIAS
8ºArt- Compete ao Coordenador do Curso:
Coordenar as atividades a serem desenvolvidas no Estágio Supervisionado, articulando -se
com o Colegiado de Curso;
I- Propor adequação e renovação das normas gerais de Estágio;
II- Decidir sobre abertura e fechamento de Campo de Estagio;
III- Divulgar vagas para Estágio oferecidas pelas instituições concedentes;
IV- Manter atualizado os dados dos alunos em campo de estágio, bem como as
informações sobre os Campos de Estágio e Supervisores, solicitadas pelo o CRP.
V- Estabelecer em conjunto com o Supervisor Acadêmico formas de avaliação e
aprovação dos alunos nas diversas etapas de avaliação do Estágio;
VI- Promover reuniões com os Supervisores (acadêmico e de campo) no intuito de
elevar a qualidade do estágio;
VII- Realizar com o Supervisor Acadêmico a avaliação integral do Estágio;
VIII- Apreciar os casos omissos nas Normas de Estágio da UNIVERSO-BH, durante o
período letivo.
54

9ºArt- Compete a Gestão Acadêmica:


I- Decidir, juntamente com a Coordenação de Curso sobre a abertur a ou
fechamento do Campo de Estágio;
II- Credenciar supervisores e instituições candidatas;
III- Estabelecer Convênios (quando necessário) e aditar o Termo de Compromisso
entre a IES e campo institucional.
Parágrafo Único: de acordo com o art. 8º da Lei 11.788/2008, é facultado às instituições de
ensino celebrar com entes públicos e privados convênio de concessão de estágio, nos
quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas para
seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6º a 14º desta mesma lei.
10ºArt- Compete ao Supervisor Acadêmico:
I- Informar ao acadêmico sobre as normas, critérios e procedimentos de
avaliação do Estágio;
II- Divulgar vagas para Estágio oferecidas pelas instituições concedentes;
III- Conhecer o campo da prática no qual o aluno está inserido, oportunizando
a comunicação entre aluno - UNIVERSO - Campo;
IV- Assessorar o Aluno/Estagiário teórico e tecnicamente vislumbrando
melhora na qualidade do processo;
V- Acompanhar, orientar, avaliar, de forma sistemática o processo de
aprendizado do Aluno/Estagiário;
VI- Agendar e estabelecer horários das supervisões de estágio, bem como
organizar as demandas individuais dos Alunos/Estagiários;
VII- Avaliar e atribuir nota ao acadêmico nas diversas etapas que compõe os
critérios de avaliação da disciplina de Estágio Supervisionado;
VIII- Afirmar o compromisso com o processo de formação do acadêmico,
considerando as dimensões teórico-metodológica, técnico-operativa e ético-
política;
IX- Realizar visitas aos Campos de Estágio no intuito de coletar feedbacks para
uma supervisão adequada às exigências da formação profissional;
X- Comparecer quando convocado às reuniões relativas aos interesses de
Estágio;
XI- Relatar à coordenação do curso intercorrências ao longo do processo que
55

possam comprometer a formação teórico-prática do acadêmico.


11ºArt-Compete ao Supervisor de Campo:
I- Orientar e acompanhar (de maneira direta) os alunos/estagiários;
II- Exercer a supervisão, garantindo o processo ensino-aprendizagem com
qualidade e permitindo o preparo efetivo para o agir profissional;
III- Oferecer ao aluno as informações gerais sobre o Estágio, a forma como
este será desenvolvido, as atividades a serem desempenhadas, os
instrumentos técnicos a serem utilizados na supervisão de campo, entre
outras – registradas no Plano de Estágio;
IV- Orientar e acompanhar as atividades do Aluno/Estagiário, previstas no
Plano de Estágio;
V- Afirmar compromisso com o processo de formação profissional,
considerando as dimensões teórico-metodológica, ético-política e técnico-
operativa;
VI- Discutir em conjunto com o Supervisor Acadêmico o desempenho do
aluno/estagiário;
VII- Comparecer (na medida do possível) às reuniões e demais promoções de
interesse do Estágio;
VIII- Comunicar imediatamente a supervisão geral do estágio a ocorrência de
faltas injustificadas, abandono do Estágio, dificuldade de adaptação,
solicitando visita ao campo;

12ºArt- Compete ao Aluno/Estagiário:


I- Informar-se sobre as vagas de estágio disponíveis;
II- Entregar toda a documentação exigida pela IES, para firmar a relação de
estágio com as instituições concedentes no setor de protocolo da
UNIVERSO-BH.
III- Frequentar assiduamente o Campo de Estágio, cumprindo as exigências
regulamentares;
IV- Elaborar juntamente com o Supervisor de Campo e acadêmico o Plano de
Estágio. Cumprir as atividades programadas, bem como a carga horária
estabelecida como requisito de aprovação na disciplina e acordada em
56

campo, levando em conta o seu interesse de aprendizagem e o seu


compromisso;
V- Comparecer às reuniões de supervisão e orientação, quando solicitado.
Apresentar, nas datas pré-fixadas conforme o cronograma de estágio
supervisionado, a documentação exigida (Plano de Estágio, Diário de
Campo, Relatórios, Ficha de Horas, Avaliação de Competências e Atestado
de Desligamento);
VI- Participar do processo de avaliação de desempenho no Estágio, consciente
de que isso contribui para sua formação.
VII- Equacionar com o Supervisor de Campo as questões específicas das
atividades desenvolvidas conforme Plano de Estágio e as que decorrerem
do cotidiano da prática;
VIII- Comunicar com antecedência aos Supervisores (acadêmico e campo) seu
desligamento do Estágio.
IX- Executar com responsabilidade todas as atividades que lhe forem
atribuídas;
X- Respeitar o sigilo da instituição ou unidade concedente de Estágio;

CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO, OPERACIONALIZAÇÃO E SUPERVISÃO
13ºArt- São pressupostos do estágio supervisionado em Psicologia:
a) Obrigatoriedade do desenvolvimento da atividade para a formação acadêmica;
b) Supervisão sistemática e concomitante do acadêmico para sua formação
profissional;
c) Supervisão realizada por um professor, psicólogo, e um psicólogo;
d) Vedado ao aluno participar da Colação de Grau sem ter concluído os requisitos
propostos pela IES nos Estágios I e II.
14ºArt- O Estágio Supervisionado terá seu início a partir do 5º período (regime semestral)
e será concluído no 10º período. Terá a duração mínima de 645 horas, divididas em 75
horas no 5º período,75 horas no 6º período,75 horas no 7º período, 120 horas no 8º
período e 150horas no 9º e 10º.períodos, podendo ser este número ser maior, mediante a
57

necessidade do estagiário ou da unidade de campo de estágio. É concomitante ao


período letivo escolar.
15ºArt- O Estágio Supervisionado poderá ser desenvolvido em instituições públicas
privadas ou filantrópicas, bem como entidades de classe.
16ºArt- É vedado ao aluno estagiário realizar Estágio Supervisionado em instituições
públicas ou privadas e do terceiro setor que não tenham em seu quadro, Psicólogo que
realiza acompanhamento direto ao aluno/estagiário.
17ºArt- O Estágio Supervisionado pode ser realizado com ou sem remuneração, a critério
da Instituição Campo de Estágio, e em hipótese nenhuma, gerará qualquer vínculo
empregatício.
18ºArt- O Estágio Supervisionado poderá ser desenvolvido em Projetos de Extensão
Universitária junto à comunidade e às instituições do município e região.
19ºArt- O aluno/estagiário deverá permanecer no campo de estágio por um período
mínimo necessário para cumprir toda a carga horária do estágio.
20ºArt- Os campos de estágio podem ser abertos mediante:
a) Solicitação da Coordenação do Curso da UNIVERSO-BH;
b) Solicitação das instituições pleiteantes de estágio, desde que possua em seu
quadro de funcionários, pelo menos um assistente social;
c) Celebração de Convênio (facultativo) e Termo de Compromisso de Estágio
(TCE) entre IES e campo institucional;
d) Desenvolvimento de projeto de Extensão Universitária pela IES.

CAPÍTULO V
DA AVALIAÇÃO
21ºArt- A avaliação se fará presente em todo o processo de ensino-aprendizagem do
Estágio Supervisionado e exigirá:
a) O cumprimento da carga horária prevista para a disciplina de estágio na qual o
acadêmico está matriculado;
b) A frequência nas supervisões acadêmicas de estágio, que serão semanais, nos
horários de aula;
c) Desempenho do acadêmico nas atividades do estágio;
58

d) O cumprimento de todas as atividades exigidas ao aluno/estagiário, no


período de estágio.
22ºArt- A avaliação do processo de aprendizagem dos alunos, do estágio supervisionado,
será realizada semestralmente pelo Supervisor Acadêmico e de Campo.
I- Cabe ao Supervisor de Campo a avaliação qualitativa do acadêmico das
atividades realizadas pelo mesmo no campo de estágio através do instrumento
“Avaliação de Competências”.
II- Cabe ao Supervisor Acadêmico a responsabilidade pela nota final do
semestre, onde será levado em consideração o cumprimento de todas as
atividades estabelecidas no Plano de Ensino da disciplina, bem como no Manual
de Estágio, disponibilizados para o aluno.
23ºArt- A nota do semestre será dividida em etapas, sendo a primeira V1 total de 10
pontos (peso 2), a segunda VT 10 pontos (peso 1) e a terceira de 10 pontos (peso 2);
perfazendo um total de 50 pontos.
24ºArt- A avaliação indicará reprovação do estagiário nas seguintes situações:
I- O aluno que não cumprir as horas mínimas de estágio no campo;
II- O aluno que não cumprir as 60 horas de supervisão acadêmica;
III- O aluno que não entregar toda documentação exigida pela disciplina de
Estágio Supervisionado.
25ºArt- São Critérios de Avaliação:
I. Percepção e análise crítica da realidade;
II. Desempenho das tarefas;
III. Registro e relato de atividades;
IV. Avaliação crítica das atividades;
V. Responsabilidade com usuários e com a Instituição;
VI. Comportamentos e compromisso éticos.
26ºArt- São instrumentos utilizados para a avaliação dos Estágios Supervisionados :
I- Assinatura do Termo de Compromisso de Estágio (TCE)
II- Plano de Estágio;
III- Elaboração do Diário de Campo;
IV- Relatório de Intervenção;
V- Ficha de Horas;
59

VI- Relatório de Estágio;


VII- Avaliação de Competências;
VIII- Supervisão Acadêmica.
27ºArt- São instrumentos utilizados para a avaliação do Estágio Supervisionado II:
I- Assinatura do Termo de Compromisso de Estágio (TCE);
II- Plano de Estágio;
III- Diário de Campo;
IV- Ficha de Horas;
V- Relatório de Estágio;
VI- Avaliação de Competências;
VII- Supervisão Acadêmica.
VIII- A avaliação do estágio engloba presença e nota, sendo a presença
registrada mediante assinatura dos alunos em suas fichas de freqüência,
diário de classe e cadernos de ata de supervisão.Os alunos que não
completarem a carga horária exigida serão reprovados por falta, na
disciplina Estágio Supervisionado, nas quais estão matriculados.

IX- A justificativa de faltas deve ser analisada pelo supervisor docente. Casos
que demandam mais complexidade na decisão devem ser levados a ciência
da coordenação do NPA, assim como a gestão de curso, para que sejam
então tomadas decisões cabíveis.

X- Os alunos poderão ser liberados para participação em eventos


científicos/culturais relacionados ao curso. O número de eventos liberados
será determinado pelo supervisor, tendo em vista a natureza do evento o
qual o aluno participará e sua articulação ao campo no qual está inserido.

XI- Caso os alunos, por qualquer motivo, interrompam seu estágio, perderão a
carga horária já acumulada, ficando reprovados na disciplina.

XII- A avaliação de desempenho na disciplina será seguindo calendário


institucional. A nota da parte prática comporá 10 pontos relativos ao VT. A
nota de V1 e V2 são relativas a atividades e/ou provas propostas escolhidas
pelo supervisor, de acordo com seu projeto de intervenção, a fim de
60

compor os 20 pontos necessários. Tais atividades deverão estar descritas


em seus planos de ensino no início de cada semestre.

XIII- O supervisor docente no cômputo da avaliação do estagiário deve levar


em diversos aspectos. O mesmo deve elaborar sua ficha de avaliação,
contemplando as necessidades específicas de cada um dos estágios, tendo
em vista que cada área tem suas prioridades. O supervisor docente deve
encaminhar ao NPA o relatório final de estágio de cada aluno envolvido no
seu projeto de estágio.

CAPITULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
28ºArt- Para elaboração dos documentos de estágio, devem ser usados os modelos
padrões disponíveis no manual do estágio.
29ºArt- Os documentos de estágio devem ser redigidos pelos acadêmicos de forma
individual. Entretanto, nos casos em que haja alunos no mesmo campo de estágio e no
mesmo período do curso, estes, poderão apresentar o Plano de Estágio e o Projeto de
Intervenção em grupo.
30ºArt- Os documentos de estágio devem ser entregues, impreterivelmente, na data
fixada pelo Supervisor Acadêmico.
31ºArt- Tem êxito no estágio o aluno que cumprir a carga horária mínima exigida no
período e que tenha obtido nota igual ou superior a 7 pontos no rendimento da nota final
do período letivo.

32ºArt- Participação em eventos (palestras, seminários, reuniões, etc.), assim como


elaboração de relatórios e leituras de obras e/ou documentos referentes ao campo de
estágio ou do Psicologia pode ser incluído como carga horária de estágio, desde que não
ultrapasse 25% do total realizado.
33ºArt- A Coordenação do Curso, o Supervisor Acadêmico e o Supervisor de Campo
deverão zelar para que o estagiário não seja utilizado como força de trabalho qualificada
de baixa remuneração por parte das entidades concedentes de estágios.
61

34ºArt- O Colegiado do Curso de Psicologia será convocado nos casos em haja omissão no
tocante a esta resolução.

3.15. Manual do Estágio Supervisionado

O Manual do Estágio Supervisionado é um documento que incorpora de maneira


didática todos os passos para a realização dos estágios a fim de contribuir para a
normatização e ser uma referência para docentes e discentes do curso de Psicologia da
Universo BH, como vemos:

Caro estagiário,
Neste manual estão reunidas as informações e orientações que você precisa para
realizar seu estágio supervisionado. Com a publicação da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de
2008, ocorreram mudanças significativas no desenvolvimento das atividades dos estagiários,
sendo um dos principais avanços: a garantia da realização do estágio como ato educativo
supervisionado, em ambiente de trabalho que contribua com a formação acadêmica do
discente.
Dessa maneira você poderá conhecer realmente sua futura profissão e refletir a sua
escolha, além de aprimorar aqueles conhecimentos trabalhados em sala de aula. A Lei
também esclarece que o estágio supervisionado é parte do PPC (Projeto Pedagógico de
Curso), portanto, é importante que você conheça o PPC do seu curso, pois nele estão
descritas algumas especificidades como: questões de carga horária, equivalência de créditos,
pré-requisitos, entre outras, que serão extremamente importantes no desenvolvimento das
suas atividades de estágio supervisionado.

O Núcleo de Psicologia Aplicada (NPA) está à disposição para contribuir nessa etapa tão
importante da sua vida acadêmica.

Seja bem-vindo!

Conceito
Conforme dispõe a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, o Estágio é ato
educativo supervisionado, desenvolvido em ambiente de trabalho, que visa à preparação
62

para o trabalho produtivo do educando que esteja frequentando o ensino regular em


instituição de educação superior e apresente frequência efetiva. Deve ser uma prática
reflexiva, que colabore para o desenvolvimento técnico, científico, cultural e de
relacionamento humano dos discentes; desenvolvida obedecendo à carga horária
especificada pelo curso e àquela assegurada legalmente, bem como sendo compatível
com as atividades acadêmicas discentes. O Estágio está descrito, com todas suas
especificidades, no Projeto Pedagógico do curso de Psicologia. Desde que realizado
obedecendo os requisitos legais, o estágio não gera vínculo empregatício de qualquer
natureza

Objetivos

Viabilizar experiências profissionais diversificadas na(s) área(s) da Psicologia, por


meio de atividades planejadas, orientadas e avaliadas, compreendidas como meios de
aprimoramento da formação acadêmica, profissional e pessoal; Desenvolver a
competência técnico-científica por meio de circunstâncias reais e cotidianas de trabalho;
Estimular o desenvolvimento da autonomia dos discentes, como agentes
transformadores da realidade.

Modalidades de Estágio

Estágio supervisionado obrigatório normatizado no Projeto Pedagógico de Curso


como componente integrante de seu currículo e requisito para aprovação e
obtenção de diploma.

Estágio supervisionado não-obrigatório Atividade de realização facultativa, com


possibilidade de equivalência de horas para atividade acadêmica complementar. O
pagamento de bolsa, auxílio transporte e recesso remunerado são compulsórios
nos casos de estágio não obrigatório e de responsabilidade da instituição
contratante.

Campos de Estágio

São possibilidades de campos de estágio:

Entidades de direto privado;


63

Órgãos da administração pública;

Instituições de ensino;

Profissionais liberais de nível superior que estejam devidamente registrados no


conselho de fiscalização a que pertencem;

Setores da UNIVERSO que apresentem condições para que o estagiário desenvolva


atividades coerentes com os objetivos do seu curso.

Os campos citados poderão ser concedentes de estágio, desde que celebrado


acordo de cooperação com a UNIVERSO, exceto para os casos onde a própria
universidade for campo de estágio (nesse caso o projeto desenvolvido deve ser
apresentado e aprovado pelo NPA e os documentos dos alunos providenciados
imediatamente)

Antes de escolher o campo de estágio, o discente deverá verificar com seu


supervisor de estágio, quais são as possibilidades.

A coordenadora do NPA e os supervisores das atividades de estágio são os


responsáveis por analisar as instalações das possíveis concedentes de estágio, a fim de
firmar convênio com as mesmas, e divulgar as oportunidades de estágio entre os
discentes do seu curso.

Em anexo 1 (Estágios Supervisionados Psicologia 2° semestre de 2016) está a


descrição detalhada dos campos de estágio atuais, os supervisores de cada estágio bem
como as atribuições de cada um.

Requisitos para realizar o estágio supervisionado

O discente deverá estar com matrícula ativa e frequência efetiva no curso de


Psicologia. O discente deverá observar e cumprir os pré-requisitos dispostos no Projeto
Pedagógico de Curso, quando existentes.

É necessária a formalização de termo de compromisso entre o discente e a


concedente de estágio, em conformidade com os acordos de cooperação firmados
(convênios). O estágio, como ato educativo supervisionado, deverá ter acompanhamento
64

efetivo do docente supervisor da UNIVERSO e do supervisor da parte concedente,


comprovados por vistos nos relatórios de avaliação.

Direitos e deveres

Direitos

Realizar as atividades do estágio supervisionado em horário compatível com as


atividades acadêmicas. Ter o acompanhamento efetivo do docente orientador da
UNIVERSO e do supervisor da parte concedente, com formação ou experiência
profissional na área da Psicologia.

Receber bolsa ou outra forma de contraprestação pelas atividades desenvolvidas, bem


como auxílio transporte e recesso remunerado. Nos casos de estágio supervisionado não
obrigatório não há pagamento

Ter contratada, em seu favor, apólice de seguro contra acidentes pessoais, pela
UNIVERSO ou pela parte concedente, conforme a modalidade de estágio. Ter recesso de
30 (trinta) dias, gozado durante as férias escolares, sempre que o estágio tiver duração
igual ou superior a 1 (um) ano. Renovar seu contrato na mesma empresa, até o período
máximo de 2 (dois) anos, sempre que houver interesse das partes.

Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, de


responsabilidade da concedente de estágio. Poderá o discente inscrever-se e contribuir
como segurado facultativo do Regime Geral da Previdência Social. Fique atento A jornada
de trabalho do estagiário não poderá ultrapassar 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas
semanais.

Deveres

Solicitar a matrícula na disciplina estágio supervisionado, quando a mesma estiver na


matriz curricular do curso. 8

Manter-se informado a respeito dos trâmites e dos prazos que envolvem o estágio
supervisionado.
65

Selecionar o local de realização do estágio supervisionado a partir do cadastro das


partes concedentes, organizado e disponibilizado pela UNIVERSO

Apresentar termo de compromisso, devidamente preenchido e assinado pelas partes,


antes do início das atividades de estágio.

Apresentar plano de estágio, elaborado sob orientação do docente orientador e de


acordo com as especificidades da parte concedente.

Cumprir o estabelecido no plano de estágio.

Acatar as orientações e decisões do supervisor do local de estágio e cumprir os horários,


as normas e os regulamentos da instituição concedente, agindo de forma ética e
preservando sigilo referente às informações a que tiver acesso na instituição. Utilizar
crachá de identificação universitária, enquanto permanecer no local de estágio, sempre
que o mesmo não afetar as normas de segurança da mesma.

Comunicar aos órgãos competentes situações ocorridas no decorrer do


desenvolvimento das atividades e que necessitem da sua interferência.

Apresentar os relatórios de atividades, nos prazos estabelecidos e conforme a


modalidade de estágio supervisionado desenvolvida.

Participar das supervisões de estágio com assiduidade e pontualidade. A supervisão de


estágio é coletiva e todos devem escutar e participar dos casos dos colegas de supervisão
sendo vedada a saída do aluno da sala.

É terminantemente proibido o trânsito de alunos nas salas de aula nos horários de


supervisão

Documentos necessários

1) Termo de Compromisso

O termo de compromisso é o instrumento jurídico firmado entre o discente e a


concedente de estágio, no qual estão as condições de realização do estágio. Nos casos de
estágio supervisionado obrigatório o documento é fornecido pela UNIVERSO.
66

2) A Apólice de Seguro

É parte essencial do Termo de compromisso e é contratada em favor do discente


estagiário para cobertura de acidentes pessoais. Nos casos de estágio supervisionado não
obrigatório a responsabilidade passa a ser da parte concedente ou do agente de
integração, que deverá expressar o número da apólice no termo de compromisso, ou
fornecer cópia da mesma. No termo de compromisso deverá conter, após os dados
institucionais, dias e horários em que serão realizados estágio sem ultrapassar 6 horas
diárias.

Ao final do Termo de Compromisso deverá conter relatório breve das atividades


que serão realizadas no campo de estágio. A descrição poderá ser criada em conjunto
com o supervisor de campo no estágio. Nos casos de estágio supervisionado não
obrigatório o documento será fornecido pela parte concedente. Antes das atividades de
estágio, o discente deverá entregar ao protocolo quatro vias do termo de compromisso,
devidamente assinado pelas partes (discente, representante da empresa onde será
realizado o estágio e representante da Universo).

Após devidamente protocoladas, as quatro vias são encaminhadas para as partes


envolvidas. A quarta via deverá ser afixada a caderno de estágio. 10 7.2 Termo de aceite O
termo de aceite é um documento em que a instituição conveniada pelo estágio e
contratada pela universidade, afirma e autoriza o estagiário apresentado pela
universidade, a realizar suas atividades de estágio no campo da instituição devidamente
supervisionado por supervisor habilitado na área de psicologia. O documento só terá
validade perante assinatura do representante da instituição e carimbo da mesma. 7.3

3) Plano de Estágio

Documento que apresenta o planejamento das atividades que serão


desenvolvidas pelo estagiário. Deve ser elaborado pelo discente e pelo docente
orientador, conforme modelo disponibilizado pela UNIVERSO. O Plano de estágio é
estruturado em descrição do campo de estágio, descrição das atividades real izadas pelo
estagiário e referencial teórico orientador.
67

O Plano de Estágio deve ser elaborado pelo aluno assim que for decidido em qual
campo ele irá estagiar, o mesmo deve ser aprovado pelo supervisor e assinado.

4) Ficha de Registro diário das atividades

É utilizada para realizar marcação de horários em que as respectivas atividades


de estágio são realizadas. Na ficha deverão ser assinaladas após a data, horário de
entrada e saída do estágio e as atividades que foram realizadas, comprovadas por visto
diário do supervisor. As atividades e carga horária do dia de estágio assinalado, só terão
validade perante visto diário do supervisor.

5) Relatório Final de estágio

Ao final do estágio, o estagiário deverá desenvolver uma relação crítica entre o


referencial orientador adotado no início do estágio, as discussões e percepções realizadas
durante a supervisão e as atividades práticas realizadas no campo.

6) Declaração de conclusão de estágio

Neste documento a empresa declara e afirma que o estagiário realizou e cumpriu


as horas exigidas pela disciplina de estágio supervisionado. Neste documento deverá
conter o número total de horas cumpridas pelo estagiário na instituição mediante
somatória realizada na ficha de registro diário de atividades.

O documento só terá validade perante visto do representante e carimbo da


instituição. Fique atento.

Os documentos necessários para formalização do estágio supervisionado, que


deverão ser fornecidos pela UNIVERSO, estão disponíveis para download na página do
núcleo:

www.nucleopsicologia.wix.com/npauniverso
68

7) Caderno de Estágio

Os cadernos de estágio compilam os documentos obrigatórios do estágio, o


desenvolvimento do mesmo bem como as avaliações e o relato final do estágio. Os
cadernos deverão ser avaliados no decorrer do estágio, de acordo com os critérios de
avaliação descritos no item Avaliação deste manual. Os itens do caderno deverão ser
apresentados em pasta preta (antiga pasta de estágio) no decorrer do semestre quando
solicitado ao professor para avaliação.

No encerramento do semestre os itens do caderno deverão ser encadernados e


afixados em capa colorida de acordo com a especificação do estágio.

Estágio I: Capa rosa

Estágio II: Capa amarela

Estágio III: Capa verde

Estágio IV: Capa vermelha

Estágio V: Capa azul

Estágio VI: Capa transparente

Fique atento:

A ordem dos documentos deve ser a mesma para todos os alunos, conforme
especificado nesse manual. O não cumprimento dessa ordem poderá acarretar em perda
de pontos e se o discente mantiver os documentos incompletos e fora de ordem ele
poderá ser mantido em VS até que se cumpra o regulamento. Os documentos do estágio
IV na Clínica Escola devem seguir a ordem especificada no Regulamento de
Funcionamento do Núcleo de Psicologia Aplicada, no item Clinica Escola de Psicologia.

Procedimentos (Passo a passo para a realização dos estágios)

1. Preencher e imprimir quatro vias do termo de compromisso para estágio


supervisionado obrigatório;
69

2. Elaborar, juntamente com o docente supervisor, seu plano de estágio;

3. Apresentar-se no local de estágio e recolher a assinatura do supervisor nos


documentos (4 vias do termo de compromisso e termo de aceite);

4. Protocolar no Setor de estágio as 4 vias do termo de compromisso; No prazo de 1


(uma) semana da data do protocolo, o discente poderá retornar ao setor de estágio para
retirar 3 (duas) vias do termo de compromisso. O discente deverá arquivar 1 (uma) via da
documentação e entregar a outra ao supervisor da parte concedente, na data de início do
estágio supervisionado obrigatório.

A terceira via ficará em poder do estagiário. Em até 15 (quinze) dias após a


conclusão da carga horária total do estágio, o discente deverá anexar o relatór io final no
caderno.

Duração do estágio

A duração do estágio supervisionado deverá obedecer à carga horária


especificada em cada estágio (vide anexo 1). Se a carga horária não for atingida, o
discente deve procurar atividades que complementem a carga horária devidamente.
Estas atividades deverão ser devidamente autorizadas pelo supervisor.

Avaliação

O discente estagiário será avaliado, pelo docente orientador e pelo docente do


componente curricular estágio obrigatório, conforme a modalidade de estágio,
observando os procedimentos previstos nesse manual:

O desenvolvimento das atividades pelo discente estagiário em consonância com o plano


de estágio apresentado;

A conduta do discente estagiário, em aspectos como: responsabilidade, ética,


compromisso, comprometimento, entre outros;

A análise dos relatórios semestrais e final, conforme o caso.


70

Componentes de avaliação:

V1 (Valor 10 pontos)

Apresentação dos documentos assinados e organizados ----------------- 05 pontos

Comprometimento, pontualidade, assiduidade --------------------------------- 03 pontos

Frequência ------------------------------------------------------------------------------------------- 02 pontos

VT (Valor 10 pontos) Distribuição de pontos a cargo do supervisor:

Avaliação proposta pelo supervisor (resenhas, observações, etc);

Demonstração do caderno de estágio e sua correta organização;

Apresentação oral das observações realizados no campo relacionado com o referencial


teórico adotado no Plano de Estágio. V2 (Valor 10 pontos)

Entrega do caderno de estágio com a correta organização dos documentos, relato final
do estágio e capa na cor específica do estágio -------------------------------------10 pontos

O relato final do estágio deve conter uma apresentação das atividades práticas
mas precisa estar articulado aos referenciais teóricos que embasaram o estágio. O relato
final precisa conter uma problematização crítica e consistente.

Desligamento

A conclusão do estágio supervisionado é concomitante ao término do prazo


programado para a realização do mesmo, ou poderá ocorrer devido às seguintes
situações:

Concluído o curso de graduação;

Trancamento total ou abandono do curso de graduação;

A pedido do discente estagiário, devidamente justificado;

Iniciativa da UNIVERSO ou da parte concedente, com a devida justificativa

Desobediência, de algum dos agentes, às cláusulas do termo de compromisso;


71

Falta sem justificativa do estagiário que some 3 (três) dias consecutivos ou 5 (cinco)
dias intercalados no mês

Leis e Regulamentações

Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (diretrizes e bases da educação nacional).

Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 (Lei de Estágio)

Resolução CNE/CP 2 - de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos


cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação.
Básica em nível superior.

Parecer CNE/CES nº 416/2012 de 8 de novembro de 2012. Resolução de Estágio nº 003/2013.

3.16. Clínica Escola

Apresentação

A Clínica Escola caracteriza-se como um espaço que atende as exigências


curriculares e reafirma a missão da Universidade, que se coloca a serviço da vida,
salientando duas dimensões: a acadêmica, como centro de ensino-aprendizagem
abrangendo as áreas de ensino pesquisa e extensão, assim como a dimensão social da
Universidade, de forma integrada com as instituições que atuam na área.

Este manual é um adendo ao Manual de Estágio Supervisionado do Curso de


Psicologia da Universo BH. Nele estão contidas as especificidades do estágio
supervisionado na Clinica Escola de Psicologia da Universo. Demais informações devem
ser consultadas no Manual de Estágio Supervisionado Universo BH.

Caracterização do serviço

Psicologia Clínica – Englobam ações voltadas à atenção psicológica dentro de


uma visão integradora, exercida em diferentes contextos e situações, visando a
promoção da saúde mental de indivíduos e grupos
72

Modalidades de serviços

Os serviços oferecidos pela Clinica Escola são destinados aos membros da


comunidade externa e interna e estão previstos a cobrança pelos serviços, conforme a
disponibilidade financeira do cliente. Podem ser desenvolvidos no NPA ou externamente
nas próprias instituições e de forma individual e/ou em grupos ou ainda através de
acordos de cooperação com empresas, organizações governamentais ou organizações
não governamentais, nas seguintes modalidades:

Avaliação psicológica nos contextos clínicos, educacional, organizacional e


comunitário;

Atendimento psicológico com crianças, adolescentes, adultos individual, em


grupos e de casal;

Orientação vocacional a adolescentes e jovens;

Grupos de treinamentos para pais de autistas

Funcionamento e Contato

As inscrições para serviço de atendimento são realizadas no endereço e telefone


abaixo: Rua Parú, 784 – Nova Floresta; Belo Horizonte - MG Segunda à sexta-feira 08:00
às 21:00 Sábado: 08:00 ás 12:00 (31) 2138 - 9092 E-mail:
nucleopsicologiaaplicada@gmail.com O horário de atendimento da coordenação e
monitores, será afixado no Núcleo de Práticas Interdisciplinares onde está localizado o
Núcleo de Psicologia Aplicada (NPA) e a clínica de Psicologia da UNIVERSO.

Normas de Funcionamento

Os atendimentos clínicos psicológicos terão sempre a duração de 50 minutos,


com 10 minutos de intervalo entre atendimentos e serão marcados na hora cheia.
Caso o tipo de atendimento precise de uma duração diferenciada, esta
necessidade deverá ser comunicada pelo supervisor, para que arranjos sejam
feitos pelos responsáveis pelos agendamentos;
73

O primeiro contato do paciente junto ao núcleo para atendimento deverá ser


realizado por telefone, e-mail ou ainda aplicativo de whatsapp destinado para
este fim. Sendo feito o contato, é registrado a solicitação pelos monitores que
entrarão em contato com o paciente marcando um horário para a realização de
anamnese e coleta de demanda do paciente. A anamnese será realizada pelos
monitores que deverá montar a ficha do paciente e encaminha-la para breve
marcação de consulta junto ao estagiário que realizará o atendimento. Ao final
da anamnese, o paciente é orientado sobre o funcionamento do processo de
atendimento e este deverá assinar o Termo de Compromisso do Paciente,
acordando com as normas estabelecidas. Todos os documentos do paciente
serão devidamente arquivados.

A solicitação de agendamento de pacientes, é feita pelos alunos junto a


recepção, após autorização do supervisor responsável. Qualquer solicitação de
troca de horários de atendimento, solicitado pelos alunos, deverá ser feita com
antecedência junto a coordenação e monitores e será analisada perante
disponibilidade de horário, em especial se o tratamento já estiver em curso ou se
o paciente já tiver sido convocado.

Os estagiários deverão colocar em formulário próprio do NPA, sua


disponibilidade de horário, com no mínimo 5 possibilidades. O formulário é
entregue pelo supervisor ou poderá ser solicitado na recepção, junto aos
monitores.

Todo contato entre o estagiário e pacientes, deverá ser realizado através dos
funcionários da recepção (monitores e/ou coordenador). Os estagiários não
devem ter contato com os pacientes fora do NPA. Os estagiários que desejarem
atender mais de um paciente, só poderão fazer este segundo agendamento após
os demais estagiários já estarem com pelo menos um paciente e o supervisor
autorizar.

O controle de comparecimento dos estagiários será realizado mediante


formulário disponível nas salas de consultas, que deverão ser preench idos pelo
estagiário com data e assinatura do paciente e estagiário. O formulário deverá
74

ser depositado em urna na recepção para conferência diária pelos monitores. A


não entrega do formulário na data da consulta, acarretará ausência para o
estagiário.

No caso de comparecimento do aluno e com falta do paciente, será


considerada presença para os alunos.

No caso de presença do paciente e ausência do estagiário, será considerada


falta e advertência para o estagiário, que perderá pontos na avaliação final do
estágio. No caso de duas faltas consecutivas do estagiário sem devida
justificativa, este perderá o paciente e consequentemente, o estágio.

No caso de pacientes em atendimento, tendo duas faltas sem justificativas será


cancelado o processo e encaminhado outro paciente ao estagiário

Em ambo os casos, o formulário de frequência deverá ser preenchido, seja pelo


paciente, seja pelo estagiário confirmando sua presença, acompanhada de
observação de ausência. Em caso de impossibilidade da presença do estagiário,
este deverá entrar em contato a recepção, com no mínimo 8 horas, solicitando
aviso imediato ao paciente.

A confirmação de consultas subsequentes com os pacientes deverá ser feita


pelo estagiário, na recepção, que deverá manter o mesmo horário e dia que
estará reservado para este fim, sempre na mesma sala de atendimento.

Qualquer mudança de dia e hora nos atendimentos, deverá ser precedida de


uma verificação de disponibilidade de salas de atendimento junto à recepção;
No encerramento ou interrupção dos atendimentos, a recepção deve ser
informada para que a sala seja liberada naquele horário e tomadas as devidas
providências. PAGAMENTO A taxa de pagamento das sessões é de R$6,00;

O paciente deve apresentar o comprovante de pagamento ao iniciar as


sessões; A segunda via do comprovante deve ficar guardada pelo estagiário e
ser incorporada ao final no caderno de estágio;

Todos os pacientes são informados no primeiro atendimento feito pelo NPA


sobre como efetuar o pagamento; é responsabilidade do estagiário confirmar
75

com o paciente se ele fez o pagamento e mostra-lo novamente como funciona


caso necessário;

O primeiro atendimento de anamnese, feito pelo NPA, não gera custos para o
paciente, ele passa a pagar nas consultas com os estagiários. NORMAS E
CONDUTAS NA CLÍNICA ESCOLA Em atendimento, a sala deve permanecer
fechada e um aviso por fora da porta informa que a sala está em atendimento.
Lembrar-se de sempre desvirar a placa quando terminar o atendimento. Nunca
bater na porta quando algum estagiário estiver em atendimento;

Os estagiários, durante sua permanência no NPA deverão procurar manter


silêncio e evitar circular apenas o necessário; O vestuário deve ser adequado ao
atendimento realizado (não será permitido short, bermuda, decotes, frente
única, top, miniblusa e boné);

É terminantemente proibido o uso de telefone celular dentro da clínica;

É terminantemente proibido comer no interior da clínica;

O atendimento deve ser mantido em total sigilo, podendo ser compartil hado
apenas nos momentos de supervisão. O caso clínico do paciente nunca deve ser
mencionado em ambientes que não sejam de supervisão;

Os documentos dos pacientes em atendimento ficarão arquivados nos arquivos


do núcleo, não devendo ser retirado da clínica; Os estagiários deverão anotar
os atendimentos realizados, em formulário próprio colocado na pasta do
estagiário e paciente;

A pasta de estágio com as informações do atendimento deve ser mantida em


total sigilo, guardada em local seguro e não deve ser em hipótese alguma
compartilhada com demais pessoas, a não ser a/o supervisora/o e a
coordenadora da clínica ou do curso;

O computador e telefone do núcleo destinam-se ao uso exclusivo dos


funcionários para desempenho das atividades do núcleo;

O material para atendimento necessário deve ser solicitado na recepção.


76

17. Laboratório de Estudos, Pesquisa e Intervenção em Transtorno Espectro Autista


LepTEA

O Laboratório de Estudos, Pesquisa e Intervenção em Transtorno Espectro


Autista LepTEA nasceu da experiência nos atendimentos a pacientes com autismo na
clínica escola da universidade Salgado de Oliveira e tem como objetivos iniciais
compreender, aprofundar o conhecimento, sensibilizando a respeito do transtorno do
Espectro Autista que se caracteriza como um transtorno do desenvolvimento com
prejuízos ou déficits nas habilidades de interação social, de comunicação e estereotipias.
Atualmente, o laboratório possui dois eixos de atuação:

1) Eixos de Estudos e Pesquisas: o primeiro eixo é voltado ao estudo e pesquisa em


TEA, que se desenvolve através de um grupo de estudos. O grupo busca, junto aos
alunos do curso de psicologia, construir as possibilidades para a geração de um
conhecimento consistente, técnico e ético em torno do autismo. Busca-se ainda,
compreender e analisar as ferramentas de intervenção psicológicas e também as
multidisciplinares para o tratamento. Os estudos envolvem a revisão bibliográfica,
análise de vídeos e encontro com profissionais da área

2) Eixo de Intervenção em TEA: esse eixo tem a participação exclusiva de alunos que
realizam o estágio supervisionado IV (Clinica Escola). São realizados atendimentos
psicoterápicos com pacientes com autismo e os casos são supervisionados pelos
professores supervisores. As demandas são atendidas pelo NPA que encaminha os
pacientes para os alunos que estão regularmente matriculados no estágio. Somente
podem atender os pacientes com autismo, os alunos que participam regularmente
das atividades do Eixo de Estudos e Pesquisas do LepTEA. Os casos antes de serem
enviados aos alunos são discutidos entre os professores supervisores.
77

4. Estrutura Curricular do Curso

4.1 Princípios e Fundamentos

O curso de graduação em Psicologia, na perspectiva das Diretrizes Curriculares


Nacionais para a formação do curso, tem como meta central a formação do psicólogo
voltado para a atuação profissional, para a pesquisa e para o ensino de Psicologia, e deve
assegurar uma formação baseada nos seguintes princípios e compromissos:

Construção e desenvolvimento do conhecimento científico em Psicologia;

Compreensão dos múltiplos referenciais que buscam apreender a amplitude do


fenômeno psicológico em suas interfaces com os fenômenos biológicos e sociais;

Reconhecimento da diversidade de perspectivas necessárias para compreensão do


ser humano e incentivo à interlocução com campos de conhecimento que
permitam a apreensão da complexidade e multi determinação do fenômeno
psicológico;

Compreensão crítica dos fenômenos sociais, econômicos, culturais e políticos do


País, fundamentais ao exercício da cidadania e da profissão;

Atuação em diferentes contextos, considerando as necessidades sociais e os

Direitos humanos, tendo em vista a promoção da qualidade de vida dos indivíduos,


grupos, organizações e comunidades;

Respeito à ética nas relações com clientes e usuários, com colegas, com o público
e na produção e divulgação de pesquisas, trabalhos e informações da área da
Psicologia;

Aprimoramento e capacitação contínuos.

4.2 Organização Curricular

Ao ingressar no curso de Psicologia da Universo/BH, o aluno deve cumprir


atividades curriculares obrigatórias (disciplinas) do núcleo comum e, ainda, escolher
dentre as ênfases curriculares oferecidas, aquela que considera mais apropriada ao seu
projeto pessoal de formação, até alcançar o total de créditos obrigatórios estabelecidos
78

na grade curricular. O curso se desenvolve semestralmente e oferece formação


qualificada e articulada, organizando os conteúdos da matriz curricular em áreas
interdisciplinares e eixos de formação que fortalecem a visão orgânica do conhecimento
e o diálogo permanente entre os diferentes campos do saber.

Os conteúdos ministrados vão além da mera descrição, promovendo a reflexão


crítica- reflexiva, para o desenvolvimento da capacidade analítica do aluno, para intervir
em diversos campos da Psicologia. O aluno deve compreender que a sua formação
intelectual, por meio das disciplinas e dos estágios estão totalmente conectadas,
estimulando o desenvolvimento de múltiplas competências para o exercício profissional,
desde o domínio teórico-conceitual, até o do instrumental técnico para proceder as
intervenções psicológicas.

Para tanto, o curso foi organizado numa sequência harmônica, lógica e equilibrada
entre os conteúdos curriculares e conta com acompanhamento planejado de formação e
uma flexibilidade de alternativas para atender não somente a variedade de circunstâncias
político-sociais, econômicas e culturais da realidade contemporânea, como também, para
ajustar-se ao dinamismo próprio da Psicologia.

Assim, o curso é dividido em 1) Disciplinas Obrigatórias; 2) Estágio Supervisionado;


3) Disciplinas Optativas e 4) Atividades Complementares, fortalecendo a aquisição de
conhecimentos e de repertório sociocultural do profissional que se formará na
Universo/BH. Há total sinergia entre as 5) Atividades de Extensão, 6) Atividades de
Pesquisa e 7) Iniciação Científica e 2) Estágios Supervisionados, representando instâncias
fundamentais para a consolidação dos conhecimentos da área de Psicologia.

Deste modo, e respeitando sempre o diálogo interdisciplinar e a articulação entre


conhecimentos básicos e específicos, a dinâmica curricular adotada pelo curso de
Psicologia da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO – Campus Belo horizonte,
enfatiza tanto a dimensão ético-política, quanto a dimensão constitutiva do exercício
profissional, garantindo respeito aos direitos da cidadania de comunidade atendida e a
valorização da visão de mundo dos diferentes coletivos sociais, bem como, qualidade
profissional do egresso.
79

A estrutura curricular foi concebida como um conjunto de conteúdos e atividades


elaboradas em conformidade com o contexto sociocultural no qual a instituição se insere
e em consonância às demandas oriundas da especificidade do campo da psicologia. Os
conteúdos curriculares implantados possibilitam o desenvolvimento do perfil do egresso
considerando os aspectos atualização, distribuição das cargas horárias em consonância
com a natureza dos tipos de atividades desenvolvidas e adequação da bibliografia. Por
fim, estrutura curricular é composta por eixos estruturantes que organizam os conhecimentos,
habilidades e competências ao longo do processo de formação.

4.3. Eixos Estruturantes

(Conforme Resolução nº 5, de 15 de março de 2011, do CNE/CES)

a. Fundamentos epistemológicos e históricos - visão do processo de construção do


saber psicológico, capacitando à avaliação crítica das linhas de pensamentos em
Psicologia;
b. Fenômenos e processos psicológicos básicos - compreensão aprofundada dos
fenômenos que constituem classicamente o campo da Psicologia e seu
desenvolvimento recente;
c. Fundamentos teórico-metodológicos - apropriação crítica do conhecimento e
capacitação para a produção de novos conhecimentos, assegurando abrangência
quanto aos métodos e estratégias;
d. Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional - domínio
técnico no uso de instrumentos e estratégias de avaliação e de intervenção em
contextos de ação profissional;
e. Interfaces com campos afins do conhecimento - compreensão integral e
contextualizada do fenômeno psicológico em interação com outros fenômenos
biológicos, humanos e sociais, incluindo-se aqui, disciplinas que trabalham as
questões étnico-raciais, relações ao homem com o ambiente, assim como as
políticas de Direitos Humanos;
f. Práticas profissionais - formação de um núcleo básico de competências para a
inserção em diferentes contextos.
De um ponto de vista mais localizado, quando olhados período a período, os
conteúdos curriculares visam:
80

1º PERÍODO: Oportuniza o conhecimento de conteúdos teóricos fundamentais e


introdutórios pertinentes às áreas das Psicologia, das Ciências Sociais e Humanas, assim
como da Biomédica. Objetiva promover o estudo das estruturas biológicas do corpo
humano, e das relações sociais e humanas que envolvem o sujeito. Busca viabilizar ao
futuro profissional a compreensão inicial sobre o seu papel na sociedade, enquanto
profissional capaz de atuar em diversos campos, através da superação da visão de mundo
oriunda do senso comum. Estimula o conhecimento da história de construção do campo
da psicologia e seus fundamentos filosóficos. Estabelece o primeiro contato com teorias
específicas da psicologia, através das disciplinas Processos Psicológicos I, Psicologia do
Desenvolvimento I e Desenvolvimento Interpessoal. A disciplina de Temas Básicos em
Psicologia objetiva promover investigações sobre diversos campos e práticas exercidas
pelos profissionais psicólogos, enquanto a Língua Portuguesa I é fundamental para o
exercício da leitura e da escrita formal em psicologia. A extensão, no primeiro período,
incentiva a pesquisa bibliográfica em diferentes áreas de atuação do psicólogo e
proporciona visitas técnicas a diferentes campos de atuação, onde os alunos realizam
entrevistas com psicólogos especialistas em diversas áreas e participam da exposição
fotográfica O Amor Educa, que amplia o entendimento da comunicação verbal e não
verbal eficiente entre pais e filhos. Os Direitos Humanos são introduzidos aos discentes, a
partir do desenvolvimento da disciplina Sistemas Psicológicos I, sendo apresentados
fundamentos do Sujeito de Direito e a emancipação da Psicologia como ciência
importante para o desenvolvimento a Subjetividade, assim como da importância da
sustentabilidade.

2º PERÍODO: Aprofunda conceitos adquiridos no período anterior sobre biologia humana,


ciências sociais, humanas e filosóficas, com as disciplinas: Neuroanatomia, Fundamentos
das Ciências Sociais e Humanas II e Fundamentos do Pensamento Psicológico, que
enfatiza a vertente filosófica inaugural da psicologia. O discente tem o desdobramento
histórico da psicologia, através das disciplinas de Sistemas Psicológicos II e III. São
discutidos os fundamentos de emancipação dos Direitos Individuais e a tensão do
processo sócio-histórico-cultural que produz convicções de gênero, de identidade sexual,
religiosa, de raça e de saúde mental, retratando o direito a individualidade e ao ethos.
Inicial também, através da disciplina de Processos Psicológicos II, exerce prática em
software especializado em práticas de condicionamento, em substituição do biotério, em
respeito à dignidade dos animais, tendo contato com o controle dos experimentos de
aprendizagem. Na compreensão da importância do conhecimento e percebendo-o como
um direito humano os alunos são orientados a escreverem uma peça de teatro e a
apresentá-la para a comunidade escolar. A peça tem como objetivo contextualizar de
forma atual um fundamento psicológico.
81

3º PERÍODO: No terceiro período do curso, dá-se continuidade aos pressupostos


fundamentais da psicologia através do estudo da Epistemologia e Biologia. Dá-se relevo a
importância do campo antropológico em articulação à Psicologia Social. A discussão entre
natureza e cultura tão premente no campo da Psicologia ocorre em duas disciplinas:
Antropologia Cultural, que aponta para o campo humano determinado pela cultura, e a
Psicologia Comparada, que retoma pressupostos Darwinianos da origem animal do
homem. A Psicologia Social é introduzida, assim como a Estatística Aplicada, disciplina
introdutória ao campo de pesquisa e da Psicometria. Os alunos têm a oportunidade de
realizar visita técnica a aldeia Pataxós, conhecendo a diversidade da cultura indígena e a
prática de Direitos Humanos. Acompanhados pelo professor Antônio Augusto, professor
de Antropologia Cultural, acampam na aldeia e convivem com os índios por dois dias,
convivendo num ambiente de uma cultura exótica, sob o ponto de vista de suas
individualidades.

4º PERÍODO: Para finalizar articulações com outros saberes, a Farmacologia orienta os


alunos sobre os psicofármacos e seu funcionamento no corpo humano. Em Dinâmica de
Grupo, iniciamos um núcleo mais específico da Psicologia, e os alunos desenvolvem
práticas psicológicas, com técnicas de exame específicas. Além disso, tomam contato
com a Psicologia da Personalidade, a Psicologia do Excepcional e, a Psicologia Social. Os
pré-requisitos, cumpridos nos semestres anteriores, possibilitam o desenvolvimento
dessas disciplinas. Em Métodos de Inferência em Psicologia é introduzido o entendimento
sobre o processo quantitativo e as variáveis subjetivas, bem como sua aplicação no
campo psicológico, além do simples cálculo estatístico, abrindo espaço para a
investigação quantitativa em psicologia. Através da disciplina Técnicas de Estudo e
Pesquisa, terá contato com métodos que poderão ser úteis para o desenvolvimento de
trabalhos no campo acadêmicos e, principalmente, de pesquisa. O projeto de extensão
interdisciplinar relaciona as disciplinas de Psicologia do Excepcional, Psicologia Social I e
Métodos de Inferência, nas quais os alunos pesquisam sobre as dificuldades e
possibilidades de aprendizagem dos alunos de outros cursos da Universo BH, e
constroem gráficos e um relatório junto com os alunos Análise de Sistemas ou Sistemas
de Informação.

5º PERÍODO: Iniciam as atividades de estágio. O Estágio Supervisionado I acontece em


parceria com diferentes escolas. Chama atenção a articulação entre as disciplinas
Desenvolvimento Psicológico, Processos Psicológicos e Sistemas Psicológicos. Os alunos
tomam contato com a Psicometria, que se articula aos conhecimentos prévios oriundos
dos Métodos de Inferência, aprimorando futuros trabalhos com testagem e avaliação
psicológica. Neste período, há a introdução de pressupostos da Psicologia Organizacional
e do Trabalho, que no sétimo período reaparece sob forma de estágio. A disciplina de
Teoria Psicanalítica decorre do aparecimento das práticas clínicas no campo da psicologia,
82

como um marco importante. A partir desta periodização, o aluno é estimulado a buscar


práticas de estágio extracurricular, para colocar em cena os conteúdos abordados nas
disciplinas. Os alunos são convidados a participar de uma visita técnica ao museu Bispo do
Rosário ou ao hospital psiquiátrico em Barbacena.

6º PERÍODO: Os alunos têm a oportunidade de aprimorar o treinamento clínico com


pacientes com transtorno mental, especialmente através da disciplina de Estágio
Supervisionado II, que objetiva o trabalho em acolhimento de pacientes do Hospital
Espírita André Luiz. Os alunos/estagiários são treinados para realizar narrativas segundo o
modelo de Versão de Sentido, desenvolvido polo Mauro Amatuzzi, em seguida são
treinados a desenvolver escuta fenomenológica a partir da Abordagem Centrada na
Pessoa e, ao final, para realizar reconstrução da história de vida do paciente, utilizando o
modelo da Escola de Chicago. Alguns pacientes são beneficiados com o processo, e
encaminhados para duplas de estagiários, que por cerca de 4 a 5 encontros realizam o
trabalho de colheita da história de vida do paciente. Após o paciente revisar as anotações,
junto aos estagiários, confirmando a correspondência das anotações, é configurado um
pequeno livro com o conteúdo trabalhado, que é presente para o paciente.
Concomitantemente, os estagiários realizam versões de sentido sobre cada um
dos encontros, de forma a eles mesmos escreverem um relato vivo de sua história nesse
trabalho. Pretende-se em articulação a disciplina de Psicopatologia I, para reflexão sobre
transtornos mentais e alterações das funções psíquicas, assim como os fundamentos
essenciais para a proteção da saúde mental e políticas de emancipação e humanização de
tratamentos e de minorias, objetivando a construção de identidades. A disciplina de
Psicodiagnóstico articula técnicas de exame ao trabalho clínico do psicólogo, por meio de
instrumentos privativos – os testes psicológicos. Temos continuidade das discussões
sobre as organizações, bem como sobre as teorias humanistas e abordagens clínicas.
Destaque-se que neste período o discente entra em contato com a pesquisa em
Psicologia, discutindo seus pressupostos e metodologias de trabalho que serão
desenvolvidos nos períodos subsequentes.

7º PERÍODO: O estágio foca em prática do conhecimento das disciplinas de Psicologia


Organizacional e Institucional. Visa um trabalho prático em Psicologia do Trabalho, desde
seleção e recrutamento de pessoas, aos processos de clima institucional. Há discussões
teóricas de abordagens pós-freudianas e cognitivo-comportamental. Surge a Psicologia
Escolar I, abrindo campo para a relação entre a Psicologia e a Educação somadas a
possibilidade de trabalho com Orientação Vocacional. Em Psicopatologia II, são
discutidas as psicopatologias e o projeto de pesquisa, que a esta altura será descrito sob
forma de projeto, na qual a metodologia será descrita e o instrumento testado, mas
também os aspectos de Direitos Humanos relativos a quem possui psicopatologias,
discorrendo sobre a vulnerabilidade social e os contextos públicos em situações diversas,
83

relacionadas à terra, gênero e condições de trabalho e sustentabilidade ambiental . Os


alunos defendem seus projetos de pesquisa para uma banca de professores que avaliam
e orientam o seguimento dos trabalhos.

8º PERÍODO: Último período do núcleo básico, articula conhecimentos diversos, dando


fechamento a um primeiro momento de formação. A pesquisa iniciada irá para o campo,
e o discente aplicará e fará a análise de dados apurados. Além da pesquisa desenvolvida,
sob orientação do professor da disciplina, deverá cursar obrigatoriamente o Estágio em
Pesquisa, que acontece em articulação com programas de Mestrado e Doutorado em
Psicologia em outras Universidades. O aluno é integrado às linhas de pesquisa dos
professores que realizam mestrado ou doutorado em instituições públicas, objetivando
propiciar ao discente experienciar o desenvolvimento de pesquisas na academia, visando
à formação de docentes-pesquisadores. O estágio supervisionado IV aborda o
atendimento na clínica psicológica, com fundamentação e supervisão Psicanalítica,
Cognitivo-Comportamental ou Humanista-Existencial. O curso idealiza importante
discussão sobre a saúde preventiva e social, bem como, da saúde mental, que dará
subsídios para as disciplinas que se seguem. Para finalizar, consciente do campo teórico e
prático da psicologia, o discente aborda a ética profissional que, apesar de ter sido
trabalhada de forma transversal em várias disciplinas, precisa culminar com a
compreensão e esclarecimento pontual de tudo que está descrito no Código de Ética do
Profissional Psicólogo. No estágio, os alunos fazem o atendimento psicológico de
pacientes encaminhados pelo Posto de Saúde Maria Gorete e recebem a supervisão de
professores e psicólogos que possuem amplo conhecimento na área de atendimento
psicológico.

9º e 10º PERÍODOs: Este último núcleo inclui conteúdos obrigatórios e optativos distintos,
para as ênfases curriculares oferecidas, que configuram oportunidades de concentração e
aprofundamento em diferentes domínios da Psicologia, contemplando as expectativas
atuais e as possibilidades de atuação futura, seja esta de caráter individual ou em equipes
multiprofissionais. Assim, temos a ênfase em Intervenções Psicológicas, na qual se busca
a compreensão e intervenção dos processos intra e interpessoais, com enfoques
preventivos ou curativos, em diferentes abordagens teórico-clínicas, em articulação com
as dimensões política, econômica, social, cultural no âmbito da educação, assim como no
trabalho nas organizações. Seu foco principal é a psicologia clínica, enfatizando, inclusive,
o trabalho clínico em instituição hospitalar. Para isto temos as disciplinas: Estágio
Supervisionado V e VI, Campos Atuais da Prática Psicológica, Psicologia Hospitalar e os
Trabalhos para orientação de Trabalho de Conclusão de Curso I e II, que têm suas normas
específicas. A estes períodos soma-se uma lista de cinco disciplinas optativas que são
escolhidas pelo discente, dentre as oferecidas institucionalmente. As disciplinas optativas
84

objetivam discutir conteúdos mais específicos da ênfase escolhida que não foram
contemplados nas disciplinas obrigatórias.
A outra ênfase proposta é a de Psicologia Social e Comunitária que busca a
compreensão e intervenção nos processos intra e interpessoais, com enfoques sócio-
comunitários, em articulação com as dimensões política, econômica, social, voltado
essencialmente ao trabalho de intervenção social. Seu foco principal é a Psicologia
Comunitária. A fim de viabilizar este trabalho temos as disciplinas: Estágio Supervisionado
V e VI, Psicologia Comunitária, Saúde Mental Coletiva e os Trabalhos para orientação de
Trabalho de Conclusão de Curso I e II, que têm suas normas específicas. Como na outra
ênfase, a estes períodos soma-se uma lista de cinco disciplinas optativas que são
escolhidas pelo discente, dentre as oferecidas institucionalmente. As disciplinas optativas
objetivam discutir conteúdos mais específicos da ênfase escolhida que não foram
contemplados nas disciplinas obrigatórias.
Uma vez cumprido com êxito todos estes componentes curriculares, mais a
carga horária complementar de 90h, e estando regular com o Exame Nacional de
Desempenho de Estudantes (ENADE), o discente que conclui o curso de Psicologia da
Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO – Campus Belo Horizonte, estará apto a
atuar com profissionalismo, ética como Psicólogo, seja na esfera pública ou privada, nos
mais diversos segmentos que compõem o campo de atuação do psicólogo.

4.4. Distribuição de Disciplinas no Eixo Estruturante

As disciplinas do eixo estruturante estão distribuídas da seguinte forma:


Fundamentos Epistemológicos e Históricos da Psicologia: Temas Básicos,
Sistemas Psicológicos I, II e III; Fundamentos das Ciências Sociais e Humanas I e II,
Fundamentos do Pensamento Psicológico e Antropologia Cultural;
Fenômenos e processos psicológicos básicos: Processos Psicológicos I, II e III;
Desenvolvimento Psicológico I e II; Psicologia da Personalidade I e II; Psicologia
Social I e II;
Fundamentos Teórico-Metodológicos da Psicologia; Psicopatologia I e II, Saúde
Mental, Saúde Preventiva; Teoria Psicanalítica, Teoria Pós-Freudianas; Teoria
Existencial Humanista; Teoria Cognitivo Comportamental; Psicologia do
Excepcional; Dinâmica de Grupos e Relações Humanas; Psicologia Institucional,
Psicologia das Organizações I e II;
Procedimentos para a Investigação Científica e a Prática Profissional; Introdução
à Epistemologia das Ciências; Técnica de Pesquisa e Estudo, Estatística; Métodos
de Inferência em Psicologia, Psicometria, Projetos de Pesquisa I, II e III; Estágio
em Pesquisa; Saúde Mental, Psicopatologia I e II; Técnicas de Exame e Pesquisa;
85

Psicodiagnóstico, Seleção e Orientação Profissional, Psicologia Escolar I e II.


Orientação Metodológica para TCC I e II.
Interfaces com campos afins do conhecimento: Língua Portuguesa, Anatomia
Básica, Neuroanatomia, Neurofisiologia, Farmacologia.
Práticas Profissionais: Psicologia das Organizações I e II, Psicologia Instiucional,
Estágios Supervisionados I, II, III, IV, V e VI. Psicologia Escolar I e II, Seleção e
Orientação Profissional, Psicodiagnóstico, Orientação Vocacional, Teoria e
Técnicas Psicoterápicas, Campos Atuais da Prática, Psicologia Hospitalar,
Psicologia Comunitária e Saúde Mental e Comunitária. Ética Profissional.
As disciplinas seguem fluxo em sistemas de créditos e de pré-requisitos, seguindo as
normas institucionais assim como as descritas neste instrumento.
86
87
88

4.5. Quadro de Disciplinas do Núcleo Comum


Carga Número
Períodos Disciplinas Horária Créditos
Fundamento das Ciências Sociais e Humanas I 30 02
Temas Básicos em Psicologia 30 02
1º Período Língua Portuguesa I 60 04
Anatomia Básica 75 05
Sistemas Psicológicos I 45 03
Processos Psicológicos I 75 05
Psicologia do Desenvolvimento I 75 05
Desenvolvimento Interpessoal 30 02
Subtotal 420 28
Fundamentos das Ciências Sociais e Humanas II 30 02
Sistemas Psicológicos II 45 03
2º Período Sistemas Psicológicos III 45 03
Processos Psicológicos II 75 05
Psicologia do Desenvolvimento II 75 05
Fundamentos do Pensamento Psicológico 45 03
Neuroanatomia 75 05
Subtotal 390 26
Processos Psicológicos III 75 05
Psicologia Comparada 75 05
3º Período Psicologia Social I 45 03
Introdução a Epistemologia da Ciência 45 03
Neurofisiologia Humana 75 05
Estatística Aplicada 60 04
Antropologia Cultural 60 04
Subtotal 435 27
Farmacologia 60 04
Dinâmicas de Grupos e Relações Humanas 45 03
4º Período Técnica do Exame Psicológico 75 05
Psicologia da Personalidade I 75 05
Método de Inferência em Psicologia 45 03
Psicologia do Excepcional 30 02
Psicologia Social II 45 03
Técnica de Estudo e Pesquisa 60 04
Subtotal 435 29
89

Carga Número
Períodos Disciplinas Horária Créditos
Estágio Supervisionado I 75 05
Psicologia da Personalidade II 75 05
5º Período Psicometria 45 03
Teoria Psicanalítica 75 05
Psicologia das Organizações I 45 03
Saúde Preventiva e Social 30 02
Saúde Mental 45 03
Subtotal 390 26
Projeto de Pesquisa I 45 03
Estágio Supervisionado II 75 05
Psicologia Institucional 30 02
6º Período Psicopatologia I 75 05
Psicodiagnóstico 75 05
Teoria Humanista Existencial 45 03
Psicologia das Organizações II 45 03
Subtotal 390 26
Estágio Supervisionado III 75 05
Teorias Pós-Freudianas 75 05
Teorias Cognitivo-Comportamentais 45 03
7º Período Orientação Vocacional 45 03
Psicopatologia II 75 05
Psicologia Escolar I 45 03
Subtotal 405 27
Estágio Supervisionado IV 120 08
Projeto de Pesquisa III 45 03
Psicologia Escolar II 45 03
8º Período Teorias e Técnicas Psicoterápicas 75 05
Estágio em Pesquisa 75 05
Ética Profissional 30 02
Seleção e Orientação Profissional 30 02
Subtotal 420 28
Total 3285 217

(**) São disciplinas oferecidas em modalidade on-line


(***) São disciplinas oferecidas em turmas de fusão
90

4.6. Núcleo de Ênfases Curriculares (Psicologia Social e Comunitária)

Períodos Disciplinas CH Créditos


Est.Supervisionado V (Psicologia Social e Comunitária) 150 10
Psic. Comunitária (Psicologia Social e Comunitária) 75 05
9º Período Orientação Metodológica para TCC I 45 03
Optativa I 45 03
Optativa II 45 03
Optativa III 45 03
Subtotal 405 27
Est.Supervisionado VI (Psicologia Social e Comunitária) 150 10
Saúde Mental Coletiva (Psicologia Social e Comunitária) 75 05
10º Período Orientação Metodológica para TCC II 45 03
Optativa IV 45 03
Optativa V 45 03
Subtotal 360 24
Total 765 51

4.7. Núcleo de Ênfases Curriculares (Intervenções Psicológicas)

Períodos Disciplinas CH Créditos


Est. Supervisionado V (Intervenções Psicológicas) 150 10
Campos Atuais da Prática Psicológicas 75 05
9º Período (Intervenções Psicológicas)
Orientação Metodológica para TCC I 45 03
Optativa I 45 03
Optativa II 45 03
Optativa III 45 03
Subtotal 405 27
Est. Supervisionado VI (Psicologia Social e Comunitária) 150 10
Psicologia Hospitalar 75 05
10º Período Orientação Metodológica para TCC II 45 03
Optativa IV 45 03
Optativa V 45 03
Subtotal 360 24
Total 765 51
Núcleo Comum 3285 217
Integralização
Núcleo de Ênfases Curriculares 540 36
da
Habilitação Disciplinas Optativas 225 15
Atividades complementares 90 06
Total Geral 4140 274
91

4.8. Rol de Disciplinas Optativas

Ênfase Disciplinas Carga Nº


Horária Créditos
Estudos Atuais em Psicologia Comunitária 45 03
Estudos Atuais em Psicologia Social 45 03
Ênfase Identidade Social 45 03
Psicologia Valores, Atitudes e Comportamento 45 03
Social e Psicologia dos Grupos 45 03
Comunitária Psicologia das Minorias 45 03
Libras 45 03
Aconselhamento de Família 45 03
Psicologia 3ºsetor: cooperativase trabalho 45 03
solidário
Toxicomanias 45 03
Educação Inclusiva 45 03
Tópicos Especiais em Psicologia 45 03
Estudos Atuais em Psicologia Clínica 45 03
Estudos Atuais em Psicologia Escolar 45 03
Ênfase Estudos Atuais em Psicologia Organizacional 45 03
Intervenções Clínica da Psicose 45 03
Psicológicas Psicossomática 45 03
Psicologia do esporte 45 03
Psicologia Jurídica 45 03
Fundamentos da Terapia Familiar e de Casal 45 03
Libras 45 03
Campos atuais da prática psicológica I 45 03
Avaliação psicológica 45 03
Tópicos Especiais em Psicologia 45 03
92

4.9. Sistemas de Pré-Requisitos

Pré- Requisitos Disciplinas


Psicologia de Desenvolvimento I Psicologia do Desenvolvimento II
Sistemas Psicológicos I Sistemas Psicológicos II
Sistemas Psicológicos III
Estatística Aplicada Métodos de Inferência em Psicologia
Psicologia das Organizações I Psicologia das Organizações II
Saúde Mental Psicopatologia I
Psicopatologia I Psicopatologia II
Psicologia Escolar I Psicologia Escolar II
Métodos de Inferência Psicometria
Projeto de Pesquisa I Projeto de Pesquisa II
Projeto de Pesquisa II Projeto de Pesquisa III
Psicologia da Personalidade I Psicologia da Personalidade II
Teoria Psicanalítica Teoria Pos-Freudianas
Técnicas de Exames Psicológicos Psicodiagnóstico
Estágio Supervisionado I Estagio Supervisionado II, III e IV
Estágio Supervisionado II Estágio Supervisionado IV
Orientação Metodológica para TCC I Orientação Metodológica para TCC II

4.10. Resumo Matriz Curricular Plena do Curso de Psicologia

No. Disciplinas Créditos CH Total


Disciplinas Obrigatórias 48 170 2550
Disciplinas Optativas 5 15 225
Disciplinas com Prática 9 37 555
Estágio Supervisionado 7 48 720
Atividades Complementares - 06 90
TOTAL GERAL 69 276 4140

4.11. Metodologias de Ensino do Curso de Psicologia

A UNIVERSO desenvolve uma metodologia participativa alicerçada na


interação ação-reflexão, entendendo que seus princípios são os mais pertinentes
para a concretização do processo de conscientização dos discentes envolvidos. As
atividades de nivelamento são sempre indicadas para todo início de atividade,
sabemos que a base do aluno precisa primeiro ser trabalhada para que todas as
outras atividades sejam desenvolvidas assim os professores são sempre
93

incentivados a trabalharem em sala de aula com competências de leitura, escrita e


interpretação seja dos textos das disciplinas, artigos científicos quanto jornalísticos
e de literatura para estimular o desenvolvimento da competência de base dos
alunos, alicerce fundamental para todo o trabalho que se segue.
As atividades pedagógicas apresentam coerência com a metodologia de
ensino implantada no curso, buscando garantir a articulação entre saberes teóricos
e práticas investigativas através da problematização conceitual dos conteúdos
ministrados e por intermédio das seguintes estratégias e instrumentos de
aprendizagem: estudos de caso, vivências, dinâmicas de grupo, organização e
participação em seminários, palestras e debates, visitas, pesquisas, participação em
projetos de ação voluntária, leituras complementares, discussão de artigos
científicos, estudos dirigidos, estudos de casos clínicos, atividades de expressão oral
(através de seminários didáticos), visitas orientadas, estudos independentes e
atividades de Extensão desenvolvidas dentro de Projetos disciplinares e
Interdisciplinares.
Em termos metodológicos as práticas pedagógicas se efetivam através das
seguintes ações:
a) Aulas Teóricas

Ministradas através de recursos didático-pedagógicos variados com o


objetivo de construir a fundamentação teórica do futuro profissional frente às
diferentes demandas educacionais. As aulas teóricas são desenvolvidas em sala de
aula, auditórios e laboratórios.
b) Atividades Práticas

Buscam ampliar a compreensão conteúdos teóricos através da interlocução


com a realidade e desenvolver as habilidades técnico-instrumentais necessárias ao
exercício da profissão. As atividades práticas são ministradas em sala de aula,
laboratórios e em espaços da comunidade.
c) O Professor
O professor do Curso de Psicologia da UNIVERSO-BH deve ser o líder e
facilitador do desenvolvimento das capacidades do aluno para pensar e agir
responsavelmente. Na sala de aula, o professor deve agir dialogicamente para
estimular a reflexão, o debate de ideias, a pesquisa e a aprendizagem de forma
coletiva e colaborativa. Ele deve adaptar o ensino à compreensão e progress o das
turmas e dos alunos individualmente, além de, ainda, avaliar a qualidade do seu
aprendizado e as reações emocionais diante de cada situação.
O processo educacional envolve uma série de experiências de aprendizagem
que visam atingir objetivos educacionais cuidadosamente selecionados mediante
94

considerações acerca da natureza do aluno, do contexto social no qual o aluno e a


UNIVERSO estão inseridos e do conteúdo a ser ensinado. Portanto, a seleção dos
objetivos educacionais constitui fator determinante na construção do Projeto
Pedagógico do Curso (PPC).
O professor desempenha um forte papel na imagem que o aluno tem de si
mesmo, na maneira como ele se vê e o papel que exerce na sociedade. Tal visão
está diretamente relacionada com sua capacidade de o aluno realizar-se
academicamente.
d) O Aluno
A implicação dessas ideias para a construção do PPC está diretamente
direcionada ao tipo e nível de dificuldades das experiências que devem ser
proporcionadas ao aluno. Elas devem ser apresentadas num contexto de desafio e a
consecução de cada objetivo deve ser uma oportunidade de reforço para a imagem
que o aluno tem de si mesmo, do seu papel social, bem como para o
desenvolvimento máximo de seu potencial. Para que isso aconteça, os interesses,
preocupações, problemas e necessidades dos alunos devem ser usados como base
para o ensino. Nesse sentido, o aluno deve ser ajudado a identificar suas
necessidades, a explicitar seus valores e a se responsabilizar pela sua aprendizagem
e comportamento na sala de aula. Neste processo, o aluno deve relacionar valores e
necessidades pessoais com compromissos de diversos tipos, inclusive éticos,
construídos pela comunidade acadêmica no diálogo com as expectativas sociais do
Estado, do mercado e da sociedade civil.
O aluno precisa aprender a organizar seu conhecimento e a usar processo de
pensamento criativo. A organização do conhecimento é única para cada indivíduo.
Embora sujeito aos mesmos dados, informações, fatos e conceitos, a maneira como
cada aluno os compreende e transforma é única. O conhecimento novo não é
simplesmente incorporado ao antigo, nele ocorrem as negociações de sentido, a
mudança, a transformação.
Essa consideração tem implicações para a formulação das estratégias de
ensino. O conceito de pensar como um processo essencialmente ativo, em que o
aluno é protagonista do processo de aprendizagem, coloca o ensino numa
perspectiva diferente. Maior ênfase passa a ser dada ao processo, em vez do
conteúdo. Ou seja, “como” e “por que” as coisas são ensinadas ou aprendidas
assumem tanta relevância quanto “o que” é ensinado ou aprendido.
Esta postura influencia diretamente a formação do perfil profissional
definido neste PPC e que compreende tanto o “como fazer” quanto o “por que
fazer”. O ensino deve ser centrado em problemas que sejam significativos para os
alunos e que satisfaçam as suas necessidades.
95

A realização de atividades relacionadas à identificação de problemas que lhes


interessam e a elaboração de projeto de trabalho coletivo com a assessoria dos
professores oferece aos alunos uma série de alternativas que os envolvem em
diferentes oportunidades de aprendizagem, desde o desenvolvimento da
capacidade de liderança até o planejamento e avaliação de atividades programadas.
Essas são as premissas subjacentes ao conjunto de princípios e ideias básicas que
devem nortear o comportamento do corpo docente, com base nas quais estão
definidas suas responsabilidades.

4.12. Apoio ao Discente

O apoio ao discente se faz através do serviço da gestão, secretaria,


departamento financeiro, coordenação de turno e direção do campus. De acordo
com a demanda apresentada pelo discente, o atendimento pode ser individual ou
em grupo. Neste enfoque, no início de cada período letivo, os alunos ficam cientes
do horário de atendimento da Gestão, que prima pela interação e integração do
discente a todos os setores do campus.

A publicidade das informações é imprescindível para o bom desenvolvimento


do programa. Assim sendo, todas as informações relevantes são destinadas aos
alunos mediante reuniões com as turmas e/ou representantes de turmas e a gestão,
bem como contato via e-mail. Além disso, são divulgados avisos nos murais das
salas e corredores do campus contendo as principais informações acadêmicas, tais
como: horários das aulas, provas, eventos extracurriculares, dentre outros.

A Coordenação de Turno auxilia na comunicação entre o corpo discente, a


gestão do curso e corpo docente, estando disponível, em sala própria, diariamente
no horário de funcionamento do campus. A Secretaria, também disponível em
todos os turnos de funcionamento do campus, orienta o aluno quanto aos registros
acadêmicos, calendário letivo e outras intercorrências pedagógicas inerentes ao
processo ensino-aprendizagem.

O estudante conta, ainda, com um ambiente virtual denominado Espaço do


Aluno, dentro do Portal da UNIVERSO, onde pode realizar as seguintes atividades:
96

Acessar documentos institucionais como Plano de Desenvolvimento


Institucional (PDI), Projeto Pedagógico Institucional (PPI), Projeto
Pedagógico do Curso (PPC) e Manual Informativo do Aluno (MIA);

Participar da Pesquisa Ouvindo o Aluno, promovida pela Comissão Própria de


Avaliação – CPA;

Verificar o Calendário Letivo;

Acessar o sistema da Biblioteca, podendo consultar periódicos, reservar


títulos e renovar empréstimos;

Solicitar documentos e realizar procedimentos através da Secretaria OnlineO


Departamento Financeiro presta atendimento ao corpo discente em suas
dificuldades, orientando-o e direcionando-o, quando pertinente. Na biblioteca o
discente tem espaço destinado para o estudo individual ou em grupo. Além disso,
os laboratórios de informática estão sempre à disposição do aluno para a realização
de suas atividades acadêmicas.

O corpo docente tem a preocupação de avaliar constantemente o processo


de aprendizagem do curso. O trabalho é realizado conjuntamente tendo como
agentes o NDE e o Colegiado de Curso para que possa resultar na melhora de
desempenho dos resultados acadêmicos. É, portanto, preocupação, oferecer ao
discente, programas de apoio extraclasse, tais como:

Atividades de nivelamento realizadas nas disciplinas em atividades de leitura


acompanhada, correção dirigida e também atividades específicas
direcionadas para identificar as dificuldades dos alunos e treinar as
habilidades mais deficientes em extensões e oficinas;

Cursos de extensão oferecidos por profissionais da área durante o semestre.

Finalmente, os alunos contam também com o Núcleo de Apoio


Psicopedagógico e Social (NAPS), que inicialmente foi dinamizado pelo
atendimento dos gestores de Pedagogia, Serviço Social e Psicologia e que por
solicitação da CPA - Núcleo Local, passou a contar com profissionais específicos de
Pedagogia, sendo especializado em psicopedagogia. Este núcleo tem como objetivo
97

ampliar o atendimento aos discentes e em sua continuidade atuará também com


estagiários dos referidos cursos e futuramente com os estudantes de psicologia.

Tem como objetivo promover a qualificação do processo ensino-


aprendizagem por meio da criação de um canal de comunicação aberto e perene
entre o corpo discente e o corpo docente, possibilitando triagens,
encaminhamentos apropriados de acordo com as necessidades apresentadas e
atendimentos e atividades extra-classe a partir das demandas coletivas e/ou
individuais dos estudantes da UNIVERSO-BH, em seus mais diversos aspectos, sejam
eles de ordem acadêmica, pedagógica, humana, intelectual, social, relacional ou
psicológica, com vistas ao desbloqueio de qualquer situação problema que possa
impedir ou dificultar o devido desenvolvimento cognitivo-profissional na construção
do conhecimento técnico, humano e ético do aluno da educação de ensino superior.
Os alunos do curso com dificuldades em interpretação de texto, escrita e que
apresentam limitações na organização do estudo são encaminhados ao NAPS para
que com a avaliação diagnóstica e o acompanhamento que a Niege, psicopedagoga,
realiza sejam capazes de identificar suas dificuldades e com as orientações e
acompanhamentos da Niege somadas as atividades de nivelamento oferecidas pela
instituição nas aulas e nas extensões eles recebem recursos importantes para
superarem as dificuldades que trazem de seus processos de formação da educação
básica.
Profissionais atuantes no NAPS: NIEGE VIDAL – Psicopedagoga (ex-aluna do curso
de Pedagogia da Universo BH)
Funcionamento: 2ªs e 5ª - de 18h às 21h // 4ª - de 10h às 14h

Local: Sala no Bloco A, número 26

E-mail e Fone: naps@bh.universo.edu.br // (31)2138-9087

4.13 Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem

A avaliação de rendimento escolar bem como a forma de avaliação e demais


aplicações são descritas a seguir de açodo com o Regimento Geral da UNIVERSO:
Art.78. Para efeito de aprovação ou reprovação,
considera-se rendimento escolar o grau de aplicação do
aluno aos estudos no decorrer do processo ensino-
aprendizagem.
Art.79. A avaliação do Rendimento Escolar será expressa
por meio de notas obtidas durante o período letivo,
através de diferentes procedimentos.
98

Parágrafo 1º. Nos cursos presenciais serão observados os


seguintes critérios:
I – O aluno será submetido a 3 (três) avaliações no
semestre, que constarão de:
a) V1 = verificação de conhecimento de toda a matéria dada
até a data da prova (valor de 0 a 10), peso 2 (dois)
b) VT = verificação de trabalhos individuais ou em grupo,
seminários, debates etc. (valor de 0 a 10);
c) V2 = verificação de toda a matéria ministrada no
semestre (valor de 0 a 10) – peso 2 (dois)
II – A média do semestre (MS) será apurada da seguinte
forma:
a) V1 x 2 + VT + V2 x 2/5 = MS (a Média do Semestre deverá
ser igual ou superior a 4,0);
b) se o aproveitamento na MS (média do semestre) for
igual ou superior a 7,0 (sete), o aluno será aprovado
diretamente;
c) se a MS (média do semestre) for igual ou superior a 4,0
(quatro) e inferior a 7,0 (sete), o aluno irá para VS
(Verificação Suplementar).
III – A VS não poderá ter aproveitamento inferior a 5
(cinco)
IV – A média final é a soma da MS + VS/2 e deverá ser
igual ou superior a 5,0 (cinco).
IV – Em qualquer caso, o aluno deverá ter o mínimo de
70% (setenta por cento) de frequência.
Parágrafo 2º. O aluno só terá direito a realizar a 2ª
Chamada de no máximo duas disciplinas de uma das
avaliações (V1 ou VII).
Art.80. O aluno que perder as verificações presenciais (VI
e VII) ou VP na modalidade a Distância, em uma ou mais
disciplinas, poderá a critério do Gestor fazê-la em 2ª
Chamada, se apresentar requerimento acompanhado da
justificativa de falta que poderá ser:
a) Doença, conforme Decreto Lei 1044 de 21/10/1969 e Lei
6201 de 17/04/1975;
b) Serviço público civil militar;
c) Falecimento de ascendente, descendente, colaterais ou
cônjuge;
99

d) Casamento;
e) Motivo de trabalho, devidamente comprovado.
Parágrafo 1º. O requerimento para exame em 2ª
Chamada, devidamente instruído, deverá ser
protocolado no Protocolo Geral, no prazo máximo de 02
(dois) dias após a realização do exame juntando-se ao
comprovante o pagamento da respectiva taxa.
Parágrafo 2º. O horário dos exames será organizado pelo
Gestor, fixado em lugar próprio para conhecimento dos
alunos, não podendo ser alterado sem aviso prévio de 24
(vinte e quatro) horas.
Art.81. O aluno que não obtiver aprovação repetirá a
disciplina, com observância doas mesmas exigências de
assiduidade e rendimento estabelecidas.

4.14. Normas do Curso para Avaliação Discente

A avaliação do desempenho do aluno far-se-á através de avaliações previstas


em calendário. As avaliações seguirão os critérios estabelecidos pela instituição e
serão aplicadas no decorrer do semestre letivo conforme calendário oficial da
universidade, seguindo as seguintes normas:
V1: prova elaborada de acordo com o conteúdo ministrado até a data de
realização da prova, como sugestão a combinação de até 08 (oito) questões
discursivas e 04 (quatro) objetivas;
VT: avaliação elaborada com no mínimo duas das opções abaixo:
o Estudo dirigido sobre artigo ou livro;
o Produção de trabalhos acadêmicos oriundos de visita a campos de
atuação profissional, aplicação de testes específicos, aplicação de
questionários, produção de banners ligados a pesquisa de assuntos
pertinentes a disciplina; resumos sobre trabalhos em eventos na
UNIVERSO e/ou em outras instituições; participação em projetos
disciplinares de extensão; seminários; apresentação de temas.
V2: prova elaborada com matéria toda, como sugestão a combinação de até
08 (oito) questões discursivas e 04 (quatro) objetivas;

2º Chamada: prova elaborada com matéria toda, como sugestão a


combinação de até 08 (oito) questões discursivas e 04 (quatro) objetivas.
Caso o aluno necessite realizar as duas provas (V1 e V2) de 2ª Chamada ele o
fará no mesmo dia;
100

VS: prova elaborada com matéria toda, como sugestão a combinação de até
08 (oito) questões discursivas e 04 (quatro) objetivas.
As provas deverão ser elaboradas em conformidade com o cabeçalho padrão
da universidade devendo o professor especificar ao lado de cada questão a
pontuação a ela atribuída.
Após a correção, as provas devem ser devolvidas aos alunos no período
máximo de 21 dias após a realização (excluindo V2, 2ª Chamada e VS). Os alunos
deverão assinar em ata o recebimento da avaliação após a correção. Antes da data
da realização da V2 os alunos deverão ter ciência de todas as notas obtidas nas
avaliações anteriores (V1 e VT). As provas deverão ser elaboradas levando em conta
os princípios do projeto avaliando as operações mentais – que considera a
necessidade de contemplar as seguintes operações mentais, conforme
acompanhamento individual das elaborações das provas dos docentes pelo gestor
do curso - compreensão, aplicação, síntese e análise crítica, bem como códigos de
linguagem plástica, poética, numérica, dentre outros.
Destaca-se que na elaboração das provas são utilizados estudos de casos,
recortes de literatura e mídia, poesia, pintura, charges e letras de música.
Algumas disciplinas possuem particularidades que podem necessitar de
outro tipo de avaliação (trabalho e/ou prova) não sugerida aqui. Nesse caso, o
docente deverá entrar em contato com o Gestor para avaliar a proposta e informar
por escrito os alunos sobre a forma de avaliação.

4.15 Sistema de Auto-Avaliação do Curso

O Sistema de Auto-Avaliação do Curso é realizada mediante reuniões


periódicas, assim como através de pesquisas desenvolvidas pela Comissão Própria
de Avaliação (CPA). A avaliação abrange:
Análise Curricular: atitude permanente de reflexão, reformulação e
atualização curricular de forma a direcionar todo o exercício docente;

Avaliação Docente e Discente: análise de desempenho, motivação,


aproveitamento, produção;

Informações Estatísticas: levantamento de dados referentes ao corpo


docente e discente;
Infraestrutura de Apoio: análise dos recursos audiovisuais, informatização,
acesso a redes, aparelhamento de laboratórios, acervo bibliográfico com
vistas à solicitação de sua atualização e aperfeiçoamento contínuo.
101

Os dados oriundos das pesquisas são discutidos em conjunto pela Direção


Acadêmica, Gestão do Curso e Corpo Docente, com vistas a uma reflexão
quantitativa e qualitativa que impulsionam ações de melhorias.
A avaliação empregada caracteriza-se, assim, como um ciclo que toma corpo
e se justifica como um processo conjuntivo-formativo que visa implementar
medidas concretas para o constante aperfeiçoamento da organização didático-
pedagógica do Curso.
Também atenta as fragilidades da referida avaliação, a gestão do Curso, em
conjunto com a Direção Acadêmica da UNIVERSO-BH, realizou algumas medidas
para corrigir os componentes deficientes, sendo:
Maior controle da realização, entrega e discussão dos planos de ensino pelos
professores para os alunos;

Estímulo ao professor com mestrado a cursar o doutorado;


Contratação de novos professores com titulação de mestrado e doutorado
(especialmente na área da Psicologia);
Ampliação do número de professores com regime de trabalho parcial.

4.16. Atividades de Extensão

Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº


4.281 de 25 de junho de 2002)
O Curso de Psicologia da UNIVERSO BH aborda a Educação Ambiental em
componentes curriculares e em atividades de extensão. Promove trabalhos
diversificados para promover a consciência da utilização dos espaços, campanha de
arrecadação de latinhas para provocar reflexão e, consequentemente transformar
sua percepção sobre o ambiente de forma mais ecológica para favorecer a atuação
em um meio social consciente e responsável
Na disciplina optativa Tópicos Especiais em Psicologia, trabalha-se com os
alunos, os estudos contemporâneos acerca da Psicologia do meio ambiente e a
Psicologia frente ás questões da terra. Acreditamos serem essas temáticas
importantes frente ás mudanças ambientes no planeta e os desafios enfrentados
para reversão desse quadro. Em relação ás questões da terra, discute-se sobre os
atuais problemas envolvendo usos de agrotóxicos e os efeitos para a saúde do
trabalhador e do consumidor.
Um outro ponto tratado é o distúrbio de espectro autista, pois o Autismo é
um termo geral usado para descrever um grupo de transtornos de desenvolvimento
do cérebro, conhecido como Transtornos do Espectro do Autismo (TEA). Esse
102

transtorno é caracterizado por um conjunto de manifestações que afetam o


funcionamento social, a capacidade de comunicação implica em um padrão restrito
de comportamento e geralmente vem acompanhado de deficiência intelectual.
A Faculdade poderá fazer diversas práticas educacionais que favoreçam a
adaptação dos indivíduos na vida social, diminuindo o sofrimento de suas famílias, e
capacitação de profissionais especializados para atender esta comunidade e, assim,
cumprir as exigências determinadas na Lei nº 12764/2012, referente aos direitos da
Pessoa com transtorno do Espectro Autista ou qualquer outro tipo de deficiência.
Ações, como:
a) Constituir uma equipe multidisciplinar para avaliar e desenvolver um programa de
intervenção;
b) Aprimorar a formação de profissionais e estudantes das áreas de educação,
saúde e social, que poderão ser envolvidos no atendimento de indivíduos com
diagnóstico do espectro do autismo;
c) Divulgar o conhecimento científico e práticas clínicas e educacionais que possam
contribuir com a melhoria da qualidade de vida de indivíduos com diagnóstico de
TEA.
Com a comunidade externa diversas ações poderão ser realizadas, como
por exemplo:
a) Campanhas de sensibilização e de motivação para a aceitação das diferenças;
b) Integração Escola/Empresa para a oferta de estágios, incluindo empregos, com
adequadas condições de atuação para os PNE.
Os procedimentos acima recomendados fazem parte de um conjunto de
ações necessárias à efetivação de uma Educação Inclusiva.
O regimento da UNIVERSO define extensão como elo de integração das
atividades acadêmicas com os diversos segmentos da comunidade e que a extensão
irá estabelecer políticas, diretrizes, estratégias específicas e planos de ação, além de
acompanhar e produzir sistemas de avaliação da produção extensionista da
universidade.
O planejamento da extensão expressa as políticas Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) e Plano Pedagógico Institucional (PPI) da UNIVERSO, e se
dinamizam integrando os gestores e professores com compromisso na formação d e
“homens cidadãos” responsáveis por transformações sociais em sua comunidade
através da troca-dialógica entre teoria prática que proporciona a vivência e a
formação de habilidades e competências para a qualidade de profissional de
sucesso.
103

A extensão universitária é feita através do desenvolvimento de programas,


projetos, eventos, cursos, e outras formas de atividades caracterizadoras da relação
universidade/comunidade. Nos programas são distribuídos projetos, eventos,
cursos de extensão, prestação de serviços. Cada curso desenvolve seus projetos
disciplinares ou interdisciplinares e seus eventos específicos e criam seus cursos de
extensão em função de seus alunos.
A UNIVERSO excede suas fronteiras e vai ao encontro das necessidades da
comunidade, investindo nos mais diversos segmentos ligados à educação, saúde e à
cidadania, viabilizando programas que contribuem para o desenvolvimento dos
alunos e da comunidade. É neste sentido que atua a extensão, assegurando a
relação entre a universidade e a sociedade, de tal modo que os problemas urgentes
da sociedade recebam atenção produtiva para atender às necessidades sociais
emergentes. Esta relação é fundamental na formação profissional e cidadã do
aluno, que está em sintonia com a própria missão da UNIVERSO.
São desenvolvidas atividades dentro e fora dos campi, integrando alunos,
professores e comunidade. O aluno deverá manter-se informado quanto ao número
de horas em Atividades Complementares. A participação nesses programas permite
a integração teoria/ prática, bem como o cumprimento da carga horária
especificados no PPC.
As atividades de extensão estarão distribuídas em diversos programas da
Pró-Reitoria de Extensão, observadas nas áreas temáticas a seguir: Educação,
Direitos Humanos, Cultura, Saúde, Meio Ambiente, Trabalho, Tecnologia e
Comunicação.
O Curso de Psicologia da UNIVERSO-BH realiza as seguintes tipologias das
ações de extensão: 1) Eventos; 2) Projetos; e 3) Cursos.
Os 1) eventos de extensão são propostas desenvolvidas pelos cursos de
graduação, com caráter educativo, cultural, social, científico, artístico ou
tecnológico. Os principais tipos de eventos são: aulas inaugurais, palestras,
seminários, oficinas, mostras, simpósios, mesas redondas, etc.
Os 2) projetos de extensão são desenvolvidos de forma planejada, com
objetivos e periodicidade definida, que envolvem um conjunto de atividades que
atendam a comunidade. Os projetos envolvem as diversas áreas temáticas, dentro
dos programas, viabilizando e atendendo os diversos segmentos da sociedade
através de prestação de serviços, entre outros.
Os 3) cursos de extensão da UNIVERSO são abertos a comunidade. Também
conhecidos como cursos livres, têm curta duração e apresentam grande diversidade
de conteúdos, horários e períodos. Eles podem ser de cultura, de complementação
e reforço escolar, de inclusão no mercado trabalho, de treinamento profissional,
104

aquisição e desenvolvimento de competências de todos os tipos. Visam aperfeiçoar,


atualizar, capacitar ou difundir conhecimentos.
As principais atividades extensionistas do Curso de Psicologia da UNIVERSO-
BH são:
Evento: Simpósios e Jornadas, são realizados no mês de maio uma
programação especial de acontecimentos acadêmicos com o objetivo de
complementar a formação do aluno e auxiliá-lo a pensar e construir o
caminho rumo às novas perspectivas profissionais; propiciar momentos de
análises sobre os desafios enfrentados pela profissão; e ampliar
conhecimentos.
Projeto Interdisciplinar: Os alunos do 1º. P são orientados por todos os
professores do 1º. P a pesquisarem sobre diferentes áreas de atuação do
psicólogo, em diferentes áreas do saber da Psicologia, eles entrevistam
psicólogos das diferentes áreas pesquisadas e apresentam o banner que
constroem a partir da pesquisa da área e o expõem para todos comunidade
acadêmica da Universo BH.

Projeto: Cartilha sobre os diversos tipos de deficiências, na qual os alunos


orientados por um professor desenvolvem cartilhas informativas
denominadas: “Cartilha da Cidadania” abordando essas temáticas. A Cartilha
é distribuída e trabalhada na comunidade com o objetivo de ampliar
conhecimentos, provocar reflexão e, consequentemente transformar a
realidade da comunidade beneficiária em um meio social consciente e
responsável.

Projeto: Reconhecer a Diversidade Cultural, na qual os alunos, orientados


por um professor realizam intercâmbio cultural com tribos indígenas,
comunidades quilombolas e terreiros de candomblé. Esse projeto é de
natureza intercursos, pois além dos alunos da Psicologia contemplam
também alunos dos cursos de Direito, Educação Física, Serviço Social e
Enfermagem da UNVERSO. Tem por objetivos: promover a reflexão e
ampliação de conhecimentos sobre a diversidade cultural, bem como levar
conhecimentos às comunidades mediante relação de troca de experiências.
Projeto: Áreas da Psicologia, na qual são tratados diferentes temáticas e
informações de interesse da Psicologia mediante pesquisa bibliográfica e
entrevista de um psicólogo. Os alunos constroem um banner que é exposto
para todos os alunos do campus da Universo BH.

Atividades de nivelamento. Há a oferta de com atividades de extensão de


língua português, interpretação e escrita para muitos de nossos alunos todos
os semestres.
105

Projeto: Teatro Aplicações da Filosofia nas práticas quotidianas, na qual os


alunos orientados pelo professor da disciplina Fundamentos do pensamento
psicológico a desenvolver uma peça teatral que retrata a realidade do
cotidiana das famílias no Brasil e no Mundo em uma determinada década
(tempo) relacionando-a com a reflexão filosófica das relações humanas. Essa
peça, é apresentada no campus, convidando além da comunidade
acadêmica, também a comunidade externa. A peça também é ofertada às
escolas de ensino médio como uma complementação para os estudos de
Filosofia.

Projeto: O Amor Educa, na qual os alunos são estimulados a participarem de


uma exposição fotográfica e uma apresentação oral sobre a comunicação
verbal e não verbal mais assertiva na educação da criança junto a família para
informar e viabilizar direitos sociais, educacionais e ampliar uma melhor
condição psicológica para família e desenvolvimento emocional dos filhos.

Semana da Extensão Universitária – SEMEX, que envolve a apresentação de


trabalhos desenvolvidos na disciplina de Contextualização da Pesquisa e
inseridos no Programa de Iniciação Científica da Universidade.

UNIVERSO da Família, momento da extensão de grande repercussão onde a


UNIVERSO-BH abre suas portas para receber a comunidade do entorno
oferecendo inúmeras oficinas, palestras e práticas relacionadas ao ensino e
aprendizagem nas mais diversificadas áreas – especialmente a área social.

Pesquisa de processos de aprendizagem dos alunos. Os alunos do 4º.p


Psicologia aplicam um questionário nos alunos do 4º.p de todos os cursos da
Universo BH e fazem um levantamento das dificuldades de aprendizagem e
dos elementos facilitadores dos aprendizagens dos discentes. Esta em uma
atividade que fazem em conjunto com os alunos da Análise de sistemas.

Projeto Longevidade Ativa

Classificação Extensão
Temas -Arte e Cultura, Educação, ambiental e social.
transversais
Disciplinas envolvidas Neurofisiologia e Neuroanatomia

Professor Responsável Wllysses Lemos Terra


Objetivo: O processo de envelhecimento leva a degradação do organismo como um todo,
não infrequentemente o acometimento do sistema nervoso central. A incidência e
prevalência de demência e de Doença de Alzheimer e demais associadas aumentam com a
idade, duplicando a cada cinco anos após a sexta década de vida. É comum a presença de
diversas enfermidades crônicas que levam as demências. Este projeto tem o como objetivo
relatar a utilização de teste neuropsicológico, teste do relógio, na população idosa, de
106

forma a avaliar as funções executivas, e distúrbios de memória.


Métodos: A aplicação do teste ocorreu na cidade de Belo Horizonte, na serraria Souza
Pinto.onde os idosos foram abordados pelos alunos do 3 período de psicologia da
Universidade Salgado de Oliveira em 40 idosos entre 60 a 80 anos de idade no ano de 2015.
Os subtestes do Teste do Relógio foram correlacionados com os instrumentos de
referência: cubos e dígitos, e mini-exame do estado mental para avaliar a validade
convergente. A validade discriminante foi investigada por meio da correlação dos subtestes
com a Center for Epidemiologic Studies Depression Scale.
Conclusões: O Teste de Relógio traduzido e adaptado em uma amostra comunitária de
idosos mostrou ser um instrumento de rastreio cognitivo breve, com boa validade de
construto quando analisado com outros dados da literatura. Futuros trabalhos devem
investigar outras propriedades psicométricas, como as validades de critério e de conteúdo.
Projeto Psicoarte

Classificação Extensão
Temas -Arte e Cultura, Educação, ambiental e social.
transversais
Disciplinas envolvidas Neurofisiologia e Neuroanatomia

Professor Responsável Wllysses Lemos Terra


OBJETIVO: Possibilitar e agregar formas diferentes de aprendizagem relacionando-as com
a arte cultura e educação. Este modelo de projeto auxilia na abertura de novos
pensamentos e atitudes em relação ao aspecto ensino-apredizagem
METODOLOGIA: Os alunos devem criar uma arte através da pintura e/ou maquete
que caracterize alguns dos principais distúrbios psíquicos analisados encontrados ao
entorno da Universo e ao pesquisa nas proximidades. Os alunos devem seguir como
planejamento para confecção das artes por meio de revistas científicas e livros que
os auxiliam na construção do trabalho.A apresentação será aberta ao publico, assim
como, aos alunos de diversos cursos da instituição. Os alunos apresentaram de
forma oral a descrição do trabalho e intuito da apresentação direcionada ao público
alvo.
Projeto PENITENCIARIA FEMININA JOSE ABRANCHES

Classificação UNIVERSO DOS DIREITOS HUMANOS


Temas DIREITOS HUMANOS, DIREITO PENAL, CRIMINOLOGIA
transversais
Disciplinas envolvidas ESTÁGIO SUPERVISIONADO III e NPJ

MAURÍCIO HENRIQUES DAMASCENO


Professor Responsável
OBJETIVOS: Democratizar o conhecimento acadêmico. Possibilitar novos meios e processos
de produção, inovação e transferência de conhecimentos, permitindo a ampliação do
acesso ao saber.
ASPECTOS ESPERADOS: Integrar-se à seu grupo profissional; Realizar, participar e utilizar
pesquisas e outras produções de conhecimento, tendo em vista a qualificação da prática
profissional a partir da capacitação e atualização permanentes.
METODOLOGIA: Cruzamento de metodologias qualitativa (pesquisa teórica comparativa e
analise qualitativa dos dados) e quantitativa (levantamento de dados estatístico
envolvendo variáveis de idade, gênero, raça, desenvolvimento socioeconômico, etc.).
107

Projeto MULHERES EM SITUAÇÃO DE PROSTITUIÇÃO NO HIPERCENTRO DE BELO


HORIZONTE.
Classificação UNIVERSO DOS DIREITOS HUMANOS
Temas DIREITOS HUMANOS, SOCIOLOGIA, ARQUITETURA INCLUSIVA
transversais
Disciplinas envolvidas ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

Professor Responsável MAURÍCIO HENRIQUES DAMASCENO


Apresentação e desenvolvimento das atividades:
OBJETIVOS: O objetivo deste projeto é analisar a situação das mulheres em situação de
prostituição no hipercentro de Belo Horizonte, condições de trabalho e de moradia.
ASPECTOS ESPERADOS: Conhecer os órgãos públicos que ofereçam suporte para as
mulheres que estão em situação de prostituição em Belo Horizonte, conhecendo sobre as
ações e atividades envolvendo esse público diretamente ou indiretamente.
ATIVIDADES PLANEJADAS: Foram visitas em espaços públicos onde são desenvolvidas
políticas direcionadas para mulheres que trabalham com prostituição. A partir da coleta e
informações dessas instituições procuramos analisar se o atendimento oferecido era o
mesmo para todas as mulheres e como eram esses atendimentos. Procuramos desenvolver
os nossos conhecimentos atrelando com as ao conhecimento cientifico da psicologia.
METODOLOGIA A metodologia utilizada até o momento foi pesquisa exploratória
qualitativa por meio de questionários avaliando à etnia das mulheres em situação de
prostituição no centro de Belo Horizonte assim como, idade, naturalidade, e pesquisa
quantitativa, cruzamento de dados oficiais compondo o relatório estatístico, artigos
científicos e livros para compor o relatório final do estágio.

Projeto HORTA COMUNITÁRIA EM ESCOLAS PÚBLICAS E MUNICIPAIS DE BH

Classificação UNIVERSO AMBIENTAL


Temas transversais SUSTENTABILIDADE, DIREITOS HUMANOS
Disciplinas envolvidas ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

Professor Responsável MAURÍCIO HENRIQUES DAMASCENO


Apresentação e desenvolvimento das atividades
OBJETIVOS: Analisar as interseções entre Psicologia e o campo de Gestão de recursos e
pessoas em espaços públicos e privados dentro de parâmetros estabelecidos pelos acordos
internacionais de Direitos Humanos dos quais o Brasil e signatário em especial no que diz
respeito á responsabilidade ambiental.
ASPECTOS ESPERADOS: Participação coletiva e responsável dos usuários do espaço no qual
a atividade será realizada. Produção de uma consciência ecológica voltada para uma
sociedade sustentável.
ATIVIDADES PLANEJADAS: Conscientização sobre uma melhor utilização dos recursos
naturais, instrução e suporte na formação de uma horta comunitária escolar e promoção do
envolvimento da comunidade escolar, tanto de docentes e alunos, quanto dos familiares de
alunos.
METODOLOGIA: Cruzamento de metodologias qualitativa (pesquisa teórica comparativa e
analise qualitativa dos dados) e quantitativa (levantamento de dados estatístico
envolvendo variáveis de idade, gênero, desenvolvimento socioeconômico, etc.).
108

Projeto Novembro Azul

Classificação Extensão
Disciplinas envolvidas Psicologia EscolarII

Professor Responsável Alberto Mesaque


OBJETIVOS
Promover um espaço crítico e reflexivo para problematização da influência das
masculinidades nas práticas de saúde.
Construir uma intervenção de educação em saúde voltada para os homens que
compõem a comunidade acadêmica da Universo-BH;
Sensibilizar e estimular a população masculina a desenvolver práticas de saúde e
autocuidado.
ASPECTOS ESPERADOS:
Planejar e implementar uma intervenção psicoeducativa; Desenvolver competências e
habilidades de trabalho em equipe e construção de atividades lúdicas; Sensibilizar e
estimular o autocuidado entre os homens da comunidade acadêmica.
ATIVIDADES PLANEJADAS
Foram organizados três estandes temáticos compostos por intervenções lúdicas e
educativas voltadas para os homens que compõem a comunidade acadêmica da Universo-
BH. Nesse sentido, foram trabalhados os seguintes temas: câncer de pênis, câncer de
testículo e câncer da próstata.

Projeto Projeto Acordar

Classificação Projeto de Extensão


Temas Direitos Humanos
transversais Violência Urbana
Trabalho e Educação
Disciplinas envolvidas Tópicos Especiais em Psicologia
Psicologia Social
Orientação Vocacional

Professor Responsável Naiara Cristiane da Silva

Apresentação e desenvolvimento das atividades: Intervenção psicossocial com mulheres


presas em uma penitenciária da região metropolitana de Belo Horizonte. São realizadas
oficinas com uma temática voltada para a discussão da inserção das mulheres no mundo do
trabalho no momento de sua saída da prisão. Discutimos ações voltadas para os direitos
humanos e a busca pelo exercício da cidadania de pessoas em privação de liberdade. As
atividades são realizadas em 3 dias consecutivos onde são trabalhados aspectos como
empreendimentos solidários, a construção do currículo e as entrevistas de emprego. São
trabalhados temas como a reflexão sobre a saída do mundo do crime e a importância do
trabalho.
Projeto Centros de Saúde e SUS

Classificação Universo Saúde, Educação em Direitos Humanos


Disciplinas envolvidas Saúde Preventiva e Social
109

Professor Responsável Antônio Marcondes de Araújo


Apresentação e desenvolvimento das atividades
O SUS sob regimento da Lei Nº 8.080/90 deve ofertar atendimento integral a todos,
seguindo este preceito legal os alunos deverão apresentar os seguintes trabalhos:
PSF; PACs; NASF e Equipe de saúde, mas para isso deverão se deslocar a um Centro de
Saúde e comprovar a teoria.
Objetivo: Confrontar a realidade dos atendimentos da saúde e a legislação vigente

Projeto Exposição Fotográfica do curso de Psicologia: “O Amor Educa”

Classificação
Temas -Arte e Cultura, Educação
transversais
Disciplinas envolvidas Psicologia do Desenvolvimento 1; Processos Psicológicos 1

Professor Responsável Carla Oliveira Cruz


OBJETIVO:
Democratizar o conhecimento academico;
Possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência de
conhecimentos, permitindo a ampliação do acesso ao saber.
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS:
2.2.1- Habilidades Gerais:
Aplicar os pilares da educação
-Aprender a ser
-Aprender a fazer
-Aprender a viver juntos
-Aprender a conhecer
METODOLOGOGIA: Levantamento fotográfico de ações que ilustrem alguns pilares do
desenvolvimento infantil e prepare de palestras com um vocabulário acessível à
comunidade universitária e que proporcione divulgar algumas práticas e conceitos
fundamentais da Educação Infantil eficaz.
Temáticas (baseadas no Livro Melhores Pais, Melhores Filhos de Ângela Cota e J. Augusto
Mendonça, Editora Diamante, 2012):
1) Pais Compreensivos, filhos tranquilos
2) Pais sinceros, filhos seguros
3) Pais que reconhecem os erros, filhos tolerantes
4) Pais flexíveis, filhos adaptados
5) Pais amorosos, filhos carinhosos
6) Pais firmes, filhos respeitadores
7) Pais afetivos, filhos emocionalmente equilibrados
Projeto CIRCUITO DE PALESTRAS EXTRA CLASSE: “O Amor Educa”

Classificação Extensão
Temas -Arte e Cultura, Educação
transversais
110

Disciplinas envolvidas Psicologia do Desenvolvimento 1 e 2; Processos


Psicológicos 1 e 2
Professor Responsável
Carla Oliveira Cruz
OBJETIVOS
Democratizar o conhecimento academico;
Possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência de
conhecimentos, permitindo a ampliação do acesso ao saber.
ASPECTOS ESPERADOS:
Integrar-se à seu grupo profissional; Realizar, participar e utilizar pesquisas e outras
produções de conhecimento, tendo em vista a qualificação da prática profissional a partir
da capacitação e atualização permanentes.
METODOLOGIA: Continuação do projeto iniciado no primeiro periodo – Apresentação das
palestras com um vocabulário acessível à comunidade como um todo. e que proporcione
divulgar algumas práticas e conceitos fundamentais da Educação Infantil eficaz.

Projeto Reuniões Multifamiliares

Classificação Extensão
Temas Direitos Humanos
transversais
Disciplinas envolvidas Psicologia sistêmica

Professor Responsável Walter Ude


OBJETIVOS
Contribuir para as relações familiares dos aprisionados no sistema APAC, do
município de Santa Luzia, em regime semiaberto, com o intuito de organizar
alternativas para a inserção social no mundo do trabalho e na vida em sociedade.
ASPECTOS ESPERADOS: Fortalecer os vínculos familiares e auxiliar na construção de novos
projetos de vida, tendo em vista o desafio que os egressos do sistema prisional enfrentam
para encontrar espaços de aceitação na sociedade, a qual, ainda, apresenta práticas
discriminatórias em relação a essa população, baseadas em estigmas de caráter punitivo.
ATIVIDADES PLANEJADAS
Integrar os estudantes no sistema APAC;
Identificar demandas no âmbito familiar, conforme solicitação da instituição.
METODOLOGIA
Realizar Observação Participante nos dias de visitas familiares;
Produzir Diário de Campo e discutir as observações com o Orientador;
Identificar temas para serem trabalhados nos Grupos Multifamiliares;
Preparar e avaliar as Oficinas de Grupos Multifamiliares.
Projeto Projeto interdisciplinar

Classificação Extensão e pesquisa


Disciplinas envolvidas Processos Psicológicos I, Sistemas Psicológicos I,
Desenvolvimento interpessoal, Psicologia do
Desenvolvimento e Temas Básicos
Professor Responsável Patrícia Regina Henrique Peles
Os alunos do 1º.período de Psicologia, desde a 1º. Turma, 2012/1, são estimulados a se
organizarem em equipes e a pesquisarem a partir da orientação dos professores 5 áreas
diferentes da Psicologia. Além da pesquisa bibliográfica eles realizam uma entrevista com
111

um psicólogo da área pesquisada.


A partir dos dados coletados os professores orientam a construção de um banner ou pop
cards que são expostos para a comunidade acadêmica a conhecerem sobre as diferentes
áreas da Psicologia.

Projeto Conhecendo o Autismo

Classificação Extensão
Disciplinas envolvidas Psicologia do Excepcional

Professor Responsável Patrícia Regina Henrique Peles


O Autismo é um termo geral usado para descrever um grupo de transtornos de
desenvolvimento do cérebro, conhecido como Transtornos do Espectro do Autismo (TEA).
Esse transtorno é caracterizado por um conjunto de manifestações que afetam o
funcionamento social, a capacidade de comunicação implica em um padrão restrito de
comportamento.
Muitos pais e educadores possuem muitas dúvidas sobre o desenvolvimento das crianças
com autismo e para atender a essa demanda os alunos da disciplina Psicologia do
excepcional elaboram um folder ou cartilha com os elementos essenciais no processo de
reconhecimento das características do transtorno do espectro autista e apontam
conduções importantes no processo de estimulação de competências sociais na vida diária
dessas crianças.
O material produzido pela turma é distribuído nas escolas e comunidade escolar.

Projeto Metáforas

Classificação Extensão
Disciplinas envolvidas Teoria Cognitivo Comportamental

Professor Responsável Patrícia Regina Henrique Peles


O projeto Metáforas começou em 2016/1 na disciplina Teoria Cognitiva Comportamental. Os
alunos a partir do conteúdo da disciplina aprenderam sobre a construção de metáforas
terapêuticas. Com o treinamento eles adquiriram habilidade e desejo em fazerem uma
exposição das metáforas. Assim nasceu o projeto. Ricamente ilustrado e a partir dos temas
transversais os alunos construíram várias metáforas terapêuticas para crianças e fizeram
não só a exposição no campus como também no blog da Psicologia, o mais interessante é
que elas já foram utilizadas no NPA por alguns de nossos alunos.
112

Temas Transversais

A formação do cidadão é um dos principais objetivos da educação de hoje,


até mesmo no Ensino Superior, onde buscamos promover o ser humano como um
todo. Somente através da construção de conhecimentos e desenvolvimento de
habilidades, com critérios básicos poderá contribuir para formação de um
profissional ético e competente para atuar no mercado de trabalho tão competitivo
como o de hoje. Visando atender as demandas sociais, faz-se necessário a
transversalidade no currículo do Ensino Superior, integrando temas da atualidade
de Direitos Humanos aos conteúdos curriculares, tais como:

Educação das Relações Étnico-Raciais e Afrodescendentes

O Curso atende à Resolução CNE Nº 01/2004, que institui as Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, na disciplina de Antropologia que
além do estudo teórico sobre essa temática, também realiza projeto de intercâmbio
cultural com tribos indígenas, comunidades quilombolas e terreiros de candomblé.
Esse projeto é de natureza intercursos, pois além dos alunos da Psicologia
contemplam também alunos dos cursos de Direito, Educação Física e Enfermagem
da UNIVERSO. Tem por objetivos: promover a reflexão e ampliação de
conhecimentos sobre a diversidade cultural, bem como levar conhecimentos às
comunidades mediante relação de troca de experiências.

Educação Ambiental e Educação em Direitos Humanos

O Curso atende também ao Decreto Nº 4.281/2006 que regulamenta a Lei


9.795/1999 que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental; e a Resolução
Nº 01/2012 que trata da Educação em Direitos Humanos nos sistemas de educação e
suas instituições. O curso promove trabalhos diversificados para promover a
consciência da utilização dos espaços, campanha de arrecadação de latinhas,
respeito as diferenças individuais, seminário os preconceitos sobre os nordestinos,
debates sobre a maioridade penal e alienação parental para provocar reflexão e,
consequentemente transformar a percepção sobre o ambiente de forma mais
ecológica para favorecer a atuação em um meio social consciente e responsável.
A educação ambiental e Direitos humanos também é trabalhado em diversos
atividades de extensão do curso e de forma transversal dentro das disciplinas, pois
vários conteúdos versam sobre essa questão.
113

Educação Inclusiva das Pessoas com Necessidades Especiais

O Curso atende ainda, o Decreto Nº 5.626/2005 que dispõe sobre a


obrigatoriedade do ensino da disciplina Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) nos
currículos dos cursos de graduação do ensino superior. A matriz curricular
implantada no curso estabelece a oferta da disciplina LIBRAS como disciplina
optativa, ministrado por docente habilitado na área. Nosso professor é interprete
reconhecido pela alta competência em língua de sinais e na educação inclusiva, ele
também ministra a disciplina Saúde Preventiva e social e amplia o conhecimento dos
alunos no atendimento da saúde pública no centro de saúde. Há alunos no curso
que fazem projeto de pesquisa em educação inclusiva pelo bom acolhimento que o
curso oferece nessa área.

Projetos Transversais
Projeto Mindset

Classificação Transdiciplinar
Temas -Psicologia e Tecnologia
transversais
Tecnologia e Inovação
Disciplinas envolvidas Processos Psicológicos I , Psicologia Social e Tec Grupo

Teoria Cognitivo comportamental

Professor Responsável Patrícia Regina Henrique Peles


OBJETIVO: Demonstrar ao aluno do curso de Psicologia a viabilidade de empregar a
tecnologia no trabalho de psicologia e desenvolver o senso de descoberta da aplicação
prática da psicologia em situações comuns da vida cotidiana, principalmente nos processos
de mudança de percepção
METODOLOGIA: Apresentação do APP Scienco Mindset, disposição de óculos de realidade
virtual para os representantes de turma, autoaplicação em sessões e aplicação assistida de
alunos de outros cursos, visando interação e reconhecimento das necessidades dos outros
O resultado foi muito positivo, os alunos perceberam a dimensão da tecnologia no
atendimento as demandas pessoais das pessoas e expandiram o entendimento sobre a
utilização da tecnologia para o desenvolvimento de melhor percepção sobre as emoções

Projeto Mostra das Profissões

Classificação Projeto de Extensão Direitos Humanos


Temas Cidadania
transversais Direitos Humanos
Inclusão Envolveu todos os cursos da Universo BH
Disciplinas envolvidas Orientação Vocacional
Psicologia Organizacional

Professor Responsável Naiara Cristiane da Silva


114

Apresentação e desenvolvimento das atividades: Realização de uma Mostra das Profissões


aberta a toda comunidade externa e principalmente entidades da rede de educação para
conhecerem as profissões e participarem de atividades de orientação profissional de
maneira gratuita. Todos os cursos da universidade expõem materiais importantes para que
os convidados possam conhecer os respectivos cursos. Objetiva-se com esse projeto ajudar
os candidatos a escolherem o curso de graduação e ramo profissional que desejam trilhar
no futuro além de possibilitar aos alunos o conhecimento tácito sobre a inserção dos
futuros profissionais

Projeto Consciência negra

Classificação Questões étnicos raciais


Temas Direitos humanos
transversais
Disciplinas envolvidas Inferência, Dinâmica de grupo, Tep, Picologia escolar,
Psicologia social I e II e Disciplina da Ed Física (
Desenvolvimento)
Professor Responsável
Luciana Gaudio Martins frontzek
O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado, no Brasil, em 20 de novembro. Foi criado
em 2003 e instituído em âmbito nacional mediante a lei nº 12.519, de 10 de novembro de
2011. A ocasião é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira
OBJETIVOS:
Propiciar um trabalho interdisciplinar, re-significando os conteúdos a partir de um
tema integrador: Consciência Negra.
Conhecer e discutir estatísticas sobre os negros.
Aumentar o universo perceptivo, proporcionando oportunidades novas de
relacionamento com o meio que nos cerca, resgatando valores que integrem
harmoniosamente o ser humano com o meio que ocupa;
Contribuir para o combate a discriminação e violência racial;
Promover no discente uma visão crítica e reflexiva sobre cidadania e inclusão social
Iniciar o aluno em projeto de pesquisa, inclusão social e extensão.
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS:
●Trabalhar em equipe (planejar, negociar, explanar, trocar idéias).
● Iniciar contato e desenvolvimento de ações junto à comunidade.
●Realizar uma atividade de extensão.
●Experiência em coletar dados e organizá-los.
Descrever com base nas investigações os meta-paradigmas da psicologia: o ambiente, a
saúde, o homem e a psicologia enquanto agente transformador e capaz de intervir na
sociedade a partir de conhecimento adquirido e elaborado.

Projeto Universo em Ação

Classificação Saúde
Temas Direitos Humanos
transversais Saúde: Prevenção e Qualidade de Vida
Disciplinas envolvidas Cursos envolvidos Psicologia, Educação física e Nutrição

Professor Responsável Patrícia Regina Henrique Peles


115

Nos dias atuais o cuidado com a saúde tem sido um dos principais focos das pessoas e dos
órgãos públicos (esferas municipal, estadual e federal), e das instituições diversas
(universidades, empresas, ONGs, etc).
A boa relação com o meio ambiente, praticas rotineiras como alimentação saudável,
realização de atividade física e cuidados com a higiene pessoal são exemplos de atitudes
simples mas que podem gerar enormes benefícios para todos os cidadãos.
Desta forma este projeto tem como objetivo levar à comunidade do bairro Petrovale em
Betim, atividades como oficinas, palestras e cuidados com a saúde, visando melhorar a
qualidade de vida da população.
Proporcionar a vivência de atividades físicas diferenciadas e orientadas;
Melhorar o relacionamento interpessoal entre os moradores do bairro;Aumentar os valores
agregados; Melhorar a auto-estima; Proporcionar mudança na rotina diária; Aliviar e
prevenir o estresse físico e mental;
Estimular o interesse pela prática de atividade física;
Diminuir os vícios com conseqüente melhora dos sistemas orgânicos,a umentar a
disposição e motivação para o estudo e trabalho através da melhoria do seu bem estar
geral, proporcionado pela mudança de hábitos.

Projeto Conversação com surdos

Classificação Universo Educação


Temas Política e Cidadania
transversais
Disciplinas envolvidas Libras (Língua Brasileira de Sinais) Cursos de Psicologia e
Ed Física

Professor Responsável
Antônio Marcondes de Araújo
Apresentação e desenvolvimento das atividades
A Libras (Língua Brasileira de Sinais) é oficializada pela Lei Nº 10.436/02 e regulamentada
pelo Decreto Nº 5.626/05, logo o uso e difusão da Libras no Brasil torna-se obrigatória. Os
alunos deverão escolher uma Instituição que promova acessibilidade para surdos através da
Libras como (Ephatá; Associação de surdos; Federação ou outros) e em seguida deverão
promover um debate em sala de aula, sobre o uso da Língua de sinais por surdos.
Objetivo: Promover conversação em Língua de sinais com o público alvo e conscientizar da
necessidade da continuidade de aprendizado.

Projeto SIGNIFICADO DA MORTE E DO MORRER

Classificação Transdisciplinar
Temas Violência Social
transversais
Disciplinas envolvidas Ética, Psicologia do Autodesenvolvimento e Genética
116

Professor Responsável Maria Helena Rocha e Maria do Socorro


Objetivo: Compreender o significado da morte e do morrer, através de uma ação
transdisciplinar envolvendo os cursos de enfermagem, psicologia e serviço social e uma
ação interdisciplinar, envolvendo as disciplinas Ética, Psicologia do autodesenvolvimento
e genética.
Metodologia: Através da revisão de bibliografia e pesquisa de campo, busca argumentos
necessários para uma triangulação de dados sobre a morte e o morrer e, também, promover
um método ativo para contextualizar um tema de extrema relevância para os futuros
profissionais.

Projeto Teatro

Classificação Transdisciplinar
Temas Arte e Cultura
transversais
Disciplinas envolvidas Toadas as disciplinas do 2º.p de Psicologia e uma da
eEd Física
Professor Responsável Prof. Antônio Augusto Matias Coordenador
Objetivo: Promover o desenvolvimento de dinâmicas de grupo, com temáticas
fundamentais para os direitos humanos e reflexão social, baseadas em textos da cultura
filosófica grega clássica.
Metodologia
Organização de peça teatral, envolvendo os alunos do segundo período de Psicologia.

2012/2 ZOE
2013/1º Mito da Caverna
2013/2 Correntes do Passado Baseado na Tragédia grega de Sófacles
2014/1 Pandora
2014/2 O Mito da Caverna de Platão
2015/1 O Mito de Narciso
2015/2 O Mito de Pandora
2016/2 Um ato de justiça
Todos as fotos estão disponíveis no blog do curso de Psicologia no endereço:
universopsicologico.wordpress.com

4.17. Atividades de Pesquisa

O curso de Psicologia valoriza a Pesquisa desde o primeiro período do


curso, assim, o NDE, com a aprovação do colegiado, criou um fluxo de orientação
para o desenvolvimento das habilidades de pesquisa nos alunos a partir do
envolvimento deles com as disciplinas como no fluxo de pesquisa descrito abaixo:
117

1º PERÍODO – Trabalho transdisciplinar sobre as Psicologias; Psicologia Hospitalar,


Escolar, Organizacional, Mental, do Esporte, Jurídica, Neuropsicologia, entre outras.
Os alunos realizam pesquisa bibliográfica sobre o tema e fazem entrevista com
questionário semiestruturado com um profissional atuante naquela área. Os alunos
apresentam a pesquisa em sala e produzem um popcard que é distribuído em
eventos para comunidade interna e externa como por exemplo SEMEX- Semana de
Extensão Universitária.

2º e 3º PERÍODO – No 2º período o professor Francesco Napoli, em sua disciplina


Fundamentos da epistemologia cientifica inicia teoria sobre a ciência com trabalho
pratico de como produzir um artigo. No 3º período ele conclui o trabalho e
aperfeiçoa o artigo iniciado no 1º período. Os melhores trabalhos são incentivados
para publicação.

4º PERÍODO – Neste período são feitas duas pesquisas de forma alternada: no


primeiro semestre se pesquisa as dificuldades de aprendizagem nos universitários
da Universo. A pesquisa foi submetida e aprovada na plataforma Brasil e os alunos
aplicam questionário estruturado sobre as dificuldades de aprendizagem e perfil
socioeconômico em todos os alunos dos 3º períodos dos cursos existentes no
campus, Fisioterapia, Educação física, Direito, Psicologia, Enfermagem, Engenharia.
Os alunos realizam na disciplina de Inferências, um gráfico com os resultados da
pesquisa. Os dados são divulgados em jornais informativos, em monografia
realizada por alunos (o aluno Wesley Pereira Santos realizou monografia em 2015
sobre o tema) e outros. Todas as disciplinas do período participam da pesquisa.

No segundo semestre se realiza uma mostra de banners produzidos pelos


alunos dos cursos de psicologia e da educação física frutos de pesquisa sobre o
tema: Consciência negra em comemoração ao dia da Consciência negra, 20 de
novembro. Os alunos apresentam o trabalho na turma e expõe no hall da faculdade
para todo o campus.

6ºPERÍODO – Disciplina projeto de pesquisa I

7º PERÍODO – Disciplina projeto de pesquisa II

8º PERÍODO – Disciplina projeto de pesquisa III


118

9º E 10º PERÍODOS – Disciplina TCC- trabalho de conclusão do curso I e II


respectivamente. Produção de artigo orientado e submetido a banca avaliadora.

Em consonância com o perfil do profissional de Psicologia onde objetiva-se


formar profissionais que possam atuar na questão individual do ser humano,
institucional, na avaliação psicológica, na área escolar, na prevenção e promoção de
saúde , na investigação científica , na gestão e na área social formulando,
implantando e/ ou implementando propostas para o seu enfrentamento no
contexto individual, institucional ou nas políticas sociais, torna-se relevante associar
a esta linha de ensino, àquelas previstas para pesquisa e a extensão.

Estas representam para a UNIVERSO-BH, a realização de atividades de cunho


científico, cultural e educativo, que tendem a contribuir com a comunidade para o
desenvolvimento da cidadania. Nesta perspectiva, buscando assegurar a
indissociabilidade teoria e prática, a pesquisa é desenvolvida sob coordenação do
professor responsável pela disciplina de TCC, configurando-se como um locus
119

privilegiado, vez que é um espaço de reflexão, análise, estudo e produção de


conhecimentos, os quais são norteados mediante a realidade apresentada pelas
múltiplas expressões das múltiplas questões das linhas de pesquisa e das teorias
dos assuntos escolhidos. Os melhores trabalhos são expostos e incentivados a
alguma forma de publicação.

O subconjunto de competências definido como escopo de áreas importantes


de atuação do Psicólogo deverá ser comtemplado em diferentes pesquisas a
escolha dos alunos que devem ser privilegiadas por explorarem a atuação do
psicólogo;

Psicologia e processos de investigação científica, que consistem na


concentração em conhecimentos, habilidades e competências de pesquisa
definidas no núcleo comum da formação, capacitando o formando para
analisar criticamente diferentes estratégias de pesquisa, conceber, conduzir
e relatar investigações científicas de distintas naturezas;

Psicologia e processos educativos, que compreendem a concentração nas


competências para diagnosticar necessidades, planejar condições e realizar
procedimentos que envolvam o processo de educação e de ensino-
aprendizagem através do desenvolvimento de conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores de indivíduos e grupos em distintos contextos
institucionais em que tais necessidades sejam detectadas;

Psicologia e processos de gestão, que abarcam a concentração em


competências definidas no núcleo comum da formação para o diagnóstico, o
planejamento e o uso de procedimentos e técnicas específicas voltadas para
analisar criticamente e aprimorar os processos de gestão organizacional, em
distintas organizações e instituições;

Psicologia e processos de prevenção e promoção da saúde, que consistem


na concentração em competências que garantam ações de caráter
preventivo, em nível individual e coletivo, voltadas à capacitação de
indivíduos, grupos, instituições e comunidades para protegerem e
120

promoverem a saúde e a qualidade de vida, em diferentes contextos em que


tais ações possam ser demandadas;

Psicologia e processos clínicos, que envolvem a concentração em


competências para atuar, de forma ética e coerente com referenciais
teóricos, valendo-se de processos psicodiagnósticos, de aconselhamento,
psicoterapia e outras estratégias clínicas, frente a questões e demandas de
ordem psicológica apresentadas por indivíduos ou grupos em distintos
contextos;

Psicologia e processos de avaliação diagnóstica, que implicam na


concentração em competências referentes ao uso e ao desenvolvimento de
diferentes recursos, estratégias e instrumentos de observação e avaliação
úteis para a compreensão diagnóstica em diversos domínios e níveis de ação
profissional;

Psicologia na Pesquisa Política Social na Contemporaneidade

Psicologia das diferenças individuais

As políticas sociais tem sido objeto de estudo em diversas áreas,


principalmente daquelas ligadas as ciências sociais aplicadas, como é o caso, da
Psicologia. Na contemporaneidade essa temática adquire grande relevância, uma
vez, que, boa parte dos Estados nacionais vem empenhando planos e projetos no
intuito de mitigar e minimizar os efeitos gerados pela pobreza e suas
determinações.

Neste contexto percebe-se, juntamente à ação do Estado, uma série de


iniciativas da sociedade civil voltadas ao atendimento das demandas de uma vasta
população em situação de vulnerabilidade e risco social. Em sua maioria, essas ações
são distribuídas em núcleos, configurando os diversos campos das políticas sociais a
serem estudados, objetos desta proposta de pesquisa:

a) Desenvolver habilidades nos graduandos, dentro da prática da Psicologia,


para a construção de trabalhos científicos, a partir da leitura e análise dos
contextos sociais em contexto nacional e internacional;
121

b) Conscientizar os graduandos sobre a importância da produção científica


como instrumento de trabalho do profissional da Psicologia; e

c) Desenvolver as habilidades dos graduandos nas atividades de pesquisa,


assim como a compreensão dos principais conceitos e apreensão da
metodologia científica.

4.18. Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no Processo Ensino-


Aprendizagem

As TICs implementadas no curso permitem desenvolver o projeto


pedagógico, dado que a instituição fornece os equipamentos dos laboratórios de
informática, rede Wireless (internet sem fio), bem como possui números de
terminais acadêmicos e administrativos que atendem a instituição. Além disso, o
portal da instituição fornece ao aluno uma interface amigável, disponibilizando
informações gerais como missão, objetivos e valores da instituição, além de
informações particulares sobre cursos, formas de ingresso, processos didático-
acadêmicos e no portal privado do aluno, acesso aos processos da vida discente,
tais como: Secretaria, Financeiro, Biblioteca e Direção Acadêmica.
Em relação aos recursos áudios-visuais disponíveis para ensino, destacam-
se salas especiais equipadas com material didático eletrônico, com capacidade para
cinquenta pessoas, estas salas estão devidamente equipadas para sediar mesas
redondas, seminários, jornadas científicas e exibição de filmes; Setor de audiovisual
que disponibiliza para o professor equipamentos de data-show, vídeo/DVD, caixa de
som, retroprojetor e outros materiais de apoio ao docente.
O curso de Psicologia entendendo a importância do trabalho em equipe do
psicólogo estimula muito o desenvolvimento de ações de extensão em equipe
formadas por alunos dos diferentes cursos do nosso campus.

4.19 Trabalho Discente Efetivo (TDE)

Segundo a Portaria Nº007/2008 da UNIVERSO, que ressalta que as Diretrizes


Curriculares expressam a necessidade de currículos flexíveis que oportunizem
atividades além sala de aula e que estimulem o estudo autônomo e projetos
pedagógicos que contemplem as especificidades, características nacionais e
regionais, o perfil do egresso que se quer formar, bem como a participação em
atividades sociais entre outros aspectos, ficam instituídas as Atividades Acadêmicas,
de Pesquisa, Sociais e os Estudos Independentes para atendimento da legislação
122

expressa nesta portaria e que estão regulamentadas nos Projetos Pedagógicos dos
Cursos conforme portaria Nº05/2008 da Pró-Reitoria Acadêmica.
Assim, a Portaria nº. 009/2008 da UNIVERSO normatiza o Trabalho Discente
Efetivo (TDE) nos cursos de graduação da Instituição. Tal portaria considera que os
alunos do curso superior necessitam cumprir atividades acadêmicas para
desenvolverem competências e habilidades inerentes à profissão para qual se
habilitarão, assim como atividades para dominar os conteúdos inerentes aos
currículos dos cursos (estudo em laboratórios, bibliotecas, atividades culturais,
estudos individuais e em grupos, vivências práticas, atividades de campo iniciação
cientifica, monitoria e pesquisa didática). São utilizadas as seguintes atividades e
respectivas denominações:

Atividades Acadêmicas: estudos dirigidos, atividades de expressão oral,


atividades e nivelamento, leituras complementares, oficinas de redação,
monitoria, vivências profissionais, atividades desportivas, atividades
culturais, atividades artísticas, excursões pedagógicas, estágios não
obrigatórios, outras inerentes ao curso;
Atividades de Pesquisa: iniciação cientifica, pesquisa didática, pesquisas de
modo geral;

Atividades Laboratoriais: pesquisas para elaboração TCC e outras inerentes


ao curso;
Atividades Sociais: programas sociais, projetos, cursos, eventos, outras
inerentes ao curso;
Estudos Independentes: leituras, exercícios, estudos dirigidos, filmes;
pesquisas online e outras inerentes ao curso.
As atividades são registradas pelos docentes, nos diários das respectivas
disciplinas, o qual deverá apontar à atividade respectiva a carga horária atribuída,
em conformidade com o programa da disciplina. A escolha da atividade é de
atribuição docente, respeitando os objetivos e a ementa da disciplina associada ao
TDE.
Para atender às especificidades do Curso, definiram-se as seguintes
estratégias para operacionalização do TDE:
TDE “Estudos Independentes” é oferecido para todos e os períodos;
TDE “Atividades de Pesquisa” é oferecido nos períodos que constam as
disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso e Técnicas de Estudo e
Pesquisa, de modo a dinamizar os trabalhos de pesquisa acadêmica;
123

TDE “Atividades Sociais” é oferecido nos períodos que permitem a interação


de alunos com a sociedade através de projetos e ações comunitárias,
enquanto produzem suporte teórico para diálogo com a sociedade;

TDE “Atividades Acadêmicas” é oferecido nos períodos que não contemplem


“Atividades de Pesquisa” ou “Atividades Sociais”.

4.20 Horas Complementares

Atividades complementares
A atual conjuntura, tempo de intensas transformações sociais, econômicas e
políticas, ao apresentar o agravamento da questão social, coloca na profissão novas
demandas que requerem do Psicólogo, além de conhecimentos acadêmicos, uma
constante análise da realidade e reflexões a respeito do cotidiano.
Por essa razão, as Diretrizes Curriculares para os Cursos de psicologia
definidas pelo Ministério da Educação – Conselho Nacional da Educação (PARECER
N.º: CNE/CES 492/2001º) define na organização do curso:
Flexibilidade dos currículos plenos, integrando o ensino das
disciplinas com outros componentes curriculares, tais como:
oficinas, seminários temáticos, estágio, atividades
complementares (grifo nosso).
Neste contexto, o Curso de Psicologia busca fortalecer a articulação teórico-
prática no processo da formação profissional, criando espaços através de atividades
extracurriculares, pesquisa e extensão que fomentem a construção de
competências e habilidades técnico-operativas, compondo assim o perfil esperado
para o profissional de Psicologia, que deve estar coerente com o projeto teórico-
metodológico e ético-político da profissão.
Destarte, as atividades extracurriculares, pesquisa e extensão têm a
finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem privilegiando a
contemplação da formação social e profissional.
Conforme as Diretrizes Curriculares Gerais para os Cursos de Psicologia as
atividades complementares devem ser constituídas de atividades de pesquisa e
extensão onde os alunos se envolvem com produções científicas, visitas
monitoradas, monitorias, participações em congressos em atividade de pesquisa e
124

extensão afirmando o elemento central na formação profissional da relação entre


teoria e prática.
No currículo do curso de Psicologia há uma parte da carga horária que é
livremente cumprida pela(o) aluna(o) com atividades vinculadas à formação
profissional.
A carga horária dessas atividades é de 9 horas por semestre. Isto significa
que além da carga horária destinada às disciplinas específicas dos cursos e dos
estágios supervisionados, os alunos, a partir do primeiro período, terão que ter ao
final do curso esse adicional (90 horas) no mínimo, referente a participação em
atividades científicas-culturais.
Para efeito de cômputo dessa carga horária, considera-se todo e qualquer
evento, realizado ou não pela UNIVERSO, mas relacionado à Psicologia e suas áreas
afins.
OBJETIVOS:
Enriquecer socioculturalmente o futuro profissional;
Complementar e atualizar conhecimentos;
Despertar interesse pela área de especialização que deseja fazer (Psicologia
Social, Jurídica, Clínica, do Esporte e do Exercício, Escolar, Recursos
Humanos, Avaliação Psicológica, Neuropsicologia, Psicologia do Trânsito,
Hospitalar e outras);
Oportunizar a iniciação à pesquisa;
Aperfeiçoar a capacidade de expressão oral e escrita;
Fortalecer a articulação teoria X prática
Normatização
Para orientá-lo, apresentamos no quadro abaixo uma relação de atividades
(que não pretende esgotar o assunto) bem como a carga horária como sugestão
para garantir a diversidade das atividades e a soma da diversidade das atividades
sugeridas deve ser de no mínimo 90 horas. Caso o aluno faça mais horas do que o
necessário, a universidade não oferecerá qualquer oposição, pelo contrário, o aluno
abrilhantará ainda mais o seu currículo.
125

Atividades que o(a) aluno(a) pode realizar e deve ter Carga Horária Especificação
comprovantes de efetiva realização depois de sugerida
matriculados no curso de Psicologia
Assistência a peças teatrais e ou trabalhos, seminários, 10 horas Extensão
pôsteres, sob orientação dos professores e com
relatório comprobatório, mas que não estejam
relacionadas a notas.
Curso de língua estrangeira, de no mínimo um 30 horas Ensino/
semestre. Pesquisa
Seminários, palestras, simpósios, debates, oficinas, 40 horas Extensão
conferências, curso de extensão, etc*..
Monitoria ou Estágio voluntário 20 a 30 horas Ensino/Pesquisa
Visitas a museus, exposições, locais históricos, cinema 5 horas Extensão
(desde que orientados pelo professor) e com relatórios
comprobatórios
Apresentação de trabalhos em eventos, trabalhos 15 horas Extensão
publicados em revistas acadêmicas
Atuação em períodos eleitorais 20 horas Extensão
Representante de turma ( apenas uma gestão) 10 horas Extensão

*Se o evento for realizado pela UNIVERSO não há necessidade de


apresentação do relatório, mas da Ficha de Participação em Atividades Extra-
Curriculares. Caso contrário, é imprescindível.
Toda(o) aluna(o) deverá ter sua própria pasta para guardar todos os seus
comprovantes, pois o controle dessas horas é administrado pelo próprio,
que deverá, no 10º.p do curso, apresentar à Coordenação de curso os
devidos registros. Caso ao final do curso, não estejam cumpridas as horas
mínimas totais (90 horas) não haverá conclusão do mesmo.
Qualquer dúvida deverá ser resolvida com a Gestora do curso.
126

4.21. TCC – Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) trata-se de um artigo desenvolvido


a partir do 6o período do curso, tendo como referência os conhecimentos teórico-
práticos, advindos do processo de formação profissional, realizado dentro dos
padrões e exigências metodológicas e acadêmico-científicas. É um trabalho discente
obrigatório para todos os acadêmicos do Curso de Bacharelado em Psicologia da
UNIVERSO – Campus BH.

O cumprimento do TCC acontecerá na disciplina Orientação Metodológica de


TCC II, oferecida no 10º período do curso com carga horária total de 45 horas. As
turmas de orientação de TCC serão organizadas semestralmente e cada turma de
TCC terá no máximo 10 alunos.

A carga horária de organização do TCC será composta de 01 hora semanal


para orientação que acontecerá sob a responsabilidade de um professor do curso e
de 06 horas semanais para os procedimentos organizacionais sob a
responsabilidade do aluno. A realização e a apresentação do artigo com êxito é
condição essencial à expedição do diploma de graduação.

4.22. Regulamento do TCC

DIRETRIZES PARA O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


DO CURSO DE BACHAREL EM PSICOLOGIA - UNIVERSO/BH
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1º Art – Este conjunto de disposições normatiza as atividades relativas ao Trabalho


de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Psicologia.

2ºArt – O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) integra a formação do Bacharel no


Curso de Psicologia da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) e sua
aprovação é requisito indispensável para o título de Bacharel em Psicologia.

3º Art – O tema do TCC, obrigatoriamente, deverá ser relacionado com a Psicologia e


suas interfaces com áreas afins, de modo a contribuir para a reflexão teórica e o
desenvolvimento de práticas e metodologias.
127

4º Art – São objetivos da elaboração do TCC:

1. Contribuir para o desenvolvimento da capacidade científica, crítico-reflexiva


e criativa do aluno, articulando seu processo formativo;

2. Assegurar a coerência no processo formativo do aluno, ampliando e


consolidando os estágios, os estudos independentes e a iniciação científica,
quando realizada;

3. Propiciar a realização de experiências preliminares de pesquisa e de


extensão Universitária, possibilitando condições de progressão acadêmico-
profissional em nível de pós-graduação e/ou de inserção sócio-comunitária.

5- O TCC deverá, então, refletir:

1. A consolidação dos conhecimentos construídos durante o curso;

2. A capacidade investigativa e reflexiva do aluno;

3. O aprimoramento da capacidade de interpretação e análise crítica da


realidade e trabalho profissional.

6º Art – No Curso de Bacharel em Psicologia, o TCC consiste em artigo a ser


elaborado individualmente ou em grupos de até quatro alunos.

DAS COMPETÊNCIAS

DA COORDENAÇÃO DO CURSO

7º Art – Compete à Coordenação do Curso:

1. Tomar, em primeira instância, todas as decisões e medidas necessárias,


cumprindo e fazendo cumprir as normas especificadas neste regulamento;

2. Indicar seus professores orientadores das disciplinas;

3. Revisar e/ou homologar os instrumentais de organização do TCC: carta


convite, requisitos de avaliação, ata de defesa do artigo;

4. Homologar a composição das bancas;

5. Encaminhar aos alunos os formulários necessários para a apresentação das


bancas;
128

6. Montar os horários, datas e locais destinados a apresentação das bancas e


divulgá-los em tempo hábil;

7. Autorizar junto à instituição a entrada de convidados externos que


comporão a banca;

8. Encaminhar à biblioteca cópia dos trabalhos finais devidamente aprovados e


com nota;

9. Analisar e aprovar alterações neste Regulamento;

10. Resolver os casos omissos neste Regulamento e interpretar seus


dispositivos.

AO COLEGIADO DE CURSO

8º Art – Compete ao colegiado de Curso:

1. Emitir parecer em casos excepcionais de questões relativas à formulação do


TCC , encaminhadas pelos professor da disciplina.

PROFESSOR DA DISCIPLINA DE TCC

9º Art – A disciplina de Orientação Metodológica em TCC I (9 o período) e a disciplina


Orientação Metodológica em TCC II (10 o período) têm por objetivos: elaboração de
um artigo com base nos projeto de pesquisa desenvolvido nas disciplinas Projetos
de Pesquisa I( 6ºperíodo), Projeto de Pesquisa II( 7º.período) e Projeto de pesquisa
III(8º. Período ) e em Estágio em pesquisa no 8º. Período há a parte prática da
pesquisa de campo e o contato com várias defesas de bancas de mestrado e
doutorado, para ampliação da visão dos alunos no universo científico e possibilita a
investigação científica.

10º Art – Compete ao professor da disciplina de Seminário TCC:

2. Estabelecer e divulgar o calendário/prazos para andamento das etapas de


elaboração e apresentação dos artigos;

3. Ensinar e orientar o conteúdo geral das etapas de elaboração e apresentação


dos artigos;

4. Ensinar e orientar o conteúdo metodológico cumprindo e fazendo cumprir as


129

normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)


e o Manual de Elaboração de Trabalhos Acadêmicos Científicos (META) da
UNIVERSO;

5. Acompanhar o andamento dos trabalhos, de acordo com as condições


estabelecidas nestas normas;

6. Promover, para a comunidade acadêmica, a divulgação das informações


relativas aos artigos desenvolvidos.

7. Ensinar e orientar o conteúdo temático dos artigos, valendo-se do


conhecimento especializado na área do tema;

8. Acompanhar e contribuir para o cumprimento das etapas e prazos do


trabalho;

9. Encaminhar carta convite, juntamente com os requisitos de avaliação do TCC


aos convidados da Banca Examinadora;

10. Providenciar, juntamente com o orientando, a entrega dos exemplares ao


professor da disciplina até 07 (sete) dias antes da apresentação pública do
TCC para encaminhamento aos componentes das bancas examinadoras;

11. Colaborar com a coordenação do curso no estabelecimento do cronograma


e banca examinadora da apresentação dos artigos.

12. Cumprir e fazer cumprir as normas vigentes.

DOS ALUNOS EM FASE DE ELABORAÇÃO DO ARTIGO

11º Art – É considerado aluno apto à elaboração do artigo, aquele regularmente


matriculado no 9 período do Curso de Bacharel em Psicologia.

12º Art – Compete ao aluno:

1. Conhecer e cumprir as determinações das diretrizes de orientação do TCC:

2. Desenvolver o tema do projeto de pesquisa, conforme o item 3 deste


Regulamento;

3. Assumir para si a responsabilidade primeira de elaboração e apresentação de


um bom trabalho;
130

4. Verificar o cumprimento do horário de orientação, sob pena de reprovação


por frequência;

5. Cumprir os prazos estabelecidos e divulgados pelo professor da disciplina de


TCC;

6. Elaborar seu trabalho considerando as orientações recebidas pelo professor


da disciplina de TCC;

7. Elaborar a versão final de seu artigo, atendendo ao que dispõe a Associação


Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Manual de Elaboração de
Trabalhos Acadêmicos Científicos (META) da UNIVERSO;

8. Sugerir a composição da Banca Examinadora a ser homologada pela


coordenação do curso de Psicologia;

9. Entregar ao professor da disciplina de TCC, no prazo estabelecido, 3 (três)


cópias de seu trabalho, para apreciação da Banca Examinadora;

10. Encaminhar carta convite, juntamente com os requisitos de avaliação do TTC


aos convidados da Banca Examinadora;

11. Encaminhar cópias do artigo à Banca Examinadora com antecedência mínima


de 20 (vinte) dias antes da apresentação para leitura e avaliação;

12. Comparecer em dia, hora e local determinado para apresentação da versão


final de seu artigo, em Banca Examinadora previamente convocada;

13. Realizar as alterações no trabalho conforme sugestões da Banca


Examinadora e do professor orientador da disciplina;

14. Após a aprovação pela Banca Examinadora, encaminhar ao professor da


disciplina de TCC, no prazo estabelecido, uma cópia do TCC para reavaliação
e registro da nota de V2.

15. Se o artigo for aprovado na banca com nota superior ou igual a 90% ele será
encaminhado a submissão para publicação na revista da Universo BH.
131

DAS ETAPAS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

13º Art – A estrutura e apresentação do TCC deverão seguir os padrões acadêmicos


(NBR 14724 ABNT, 2002c), constante do Manual para Elaboração de Trabalhos
Acadêmicos (META) é desenvolvida desde 0 6º Período, de maneira preparatória,
inicialmente, a saber:

Disciplinas Preparatórias ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

6ºPeríodo 7ºPeríodo 8ºPeríodo

Projeto de Pesquisa I Projeto de Pesquisa II Projeto de Pesquisa III Estágio em Pesquisa

-Nivelamento em -Escolha do Tema - Ampliação do - Acompanhamento de


Pesquisa - Etapas do projeto desenvolvimento do Trabalhos de
-Fichamento projeto Mestrado e Doutorado
-Texto científico - Sedimentação e em Psicologia e sobre
desenvolmento da Áreas temáticas afins
pesquisa - Pesquisa de Campo

1. A estrutura do artigo a ser desenvolvida entre o 9º e 10º Períodos, divididas


em duas disciplinas de orientação, como segue:

Orientação Metodológica para TCC I Orientação Metodológica para TCC II

Requisitos Pré-textuais Requisitos Textuais Requisitos Pós-textuais

- Título - Introdução - Referências


- Resumo - Referencial teórico ou conceitual - Apêndices
(Marco teórico) - Anexos
- Hipóteses se houver - Apresentação
- Métodos - Organização do Discurso
- Análise e discussão dos
resultados (se houver)
- Conclusão

DA AVALIAÇÃO

14ºArt – A avaliação do aluno ocorrerá conforme o previsto no Artigo 80 do Manual


Informativo do Aluno (MIA), o qual determina que o rendimento escolar seja
expresso mediante 3 (três) avaliações no semestre, sendo: V1 (Primeira Verificação),
VT (Verificação de Trabalhos) e V2 (Segunda Verificação), apurada da seguinte
forma: (2XV1+1XVT+2XV2)/5 = Média do Semestre (MS). Se o aproveitamento na MS
(média do semestre) for igual ou superior a 7.0, o aluno será aprovado sem
132

necessidade de efetuar a Verificação suplementar (VS). Se a MS for igual ou superior


a 4.0 e inferior a 7.0, o aluno será submetido à VS (Verificação Suplementar). Na VS,
a MF (média final) será a soma da MS (média do semestre) + VS/2 e também deverá
ser igual ou superior a 5.

1. No décimo período, na disciplina Orientação Metodológica para TCC II a


avaliação final será a submissão do aluno/grupo a uma banca, com dois
professores, sendo um o professor da disciplina e outro o professor-
orientador.

2. A nota será calculada pela média obtida a partir das notas do professor
da disciplina e do professor-orientador convidado para compor a Banca
Avaliadora.

3. A nota obtida será multiplicada pelo percentual de participação nas


reuniões de orientação e presença nas aulas da disciplina.

4. VT: Envio, por email, das partes constituintes da V1 e da V2, nos prazos
estabelecidos, para primeira correção, pelo professor da disciplina -
Introdução (com objetivos e justificativa), Referencial Teórico, Método e
apêndice(s), Resultados, Discussão, Conclusão, Referências e Anexos (se
houver).

5. Entre outros fundamentos, serão avaliados, também:

Normas da ABNT

Presença de Plágios

Qualidade da redação (coerência e língua portuguesa)

6. A nota obtida será multiplicada pelo percentual de participação nas


reuniões de orientação e presença nas aulas da disciplina.

7. V2 – Entrega do artigo escrito e apresentação do trabalho para a Banca


Avaliadora, e posterior correção do mesmo a partir das solicitações da
Banca.
133

8. A nota obtida será multiplicada pelo percentual de participação na etapa


de correção e complementação de conteúdo solicitadas pela Banca
Avaliadora (documentada por meio de governança).

15º Art – Casos de plágio serão considerados de responsabilidade exclusiva dos


alunos autores dos trabalhos e motivos de nota igual a 0 (zero), nas verificações 1, 2
e suplementar, em que forem diagnosticados, além de constituírem motivo de
advertência acadêmica.

16º Art – A apresentação pública à Banca Examinadora valerá como nota


componente da V2 na disciplina de Seminário TCC.

1. Não haverá 2ª. chamada da defesa do trabalho para a Banca na disciplina de


Seminário de TCC.

17º Art – Será aprovado nas disciplinas de Seminário de Pesquisa e Seminário de TCC
o aluno que obtiver nota satisfatória e 75% (setenta e cinco por cento) de frequência
na disciplina de Seminário TCC.

18º Art – O aluno reprovado na disciplina de Seminário TCC deverá cursar


novamente a disciplina até obtenção de êxito.

DA BANCA EXAMINADORA

19º Art – A defesa do TCC será apresentada pelo aluno ou grupo à Banca
Examinadora composta por no mínimo 2 (dois) avaliadores, podendo ser assim
constituída:

1. Professor da disciplina de Orientação Metodológica para TCC II;


presidindo os trabalhos;

2. Professor Orientador do aluno ou grupo;

3. Membro(s) convidado(s), de nível superior com titulação mínima de


especialista (comprovado mediante cópia do diploma do curso) podendo
ser da própria instituição ou da comunidade, que tenham relação e/ou
conhecimento da temática desenvolvida no TCC, como suplente.

20º Art – Caso um dos integrantes da Banca Docente Examinadora não seja docente
da UNIVERSO, ao proceder seu convite, o aluno deverá esclarecer que não há
134

qualquer tipo de verba prevista para pagamento dos membros da banca, e o


convite é pessoal do aluno e uma concessão da instituição.

21º Art – A comissão examinadora somente poderá executar seus trabalhos com
todos os membros presentes.

DA APRESENTAÇÃO DO TCC

22º Art – A apresentação pública será organizada pelo professor responsável pela
disciplina Orientação Metodológica para TCC II e divulgada com pelo menos uma
semana de antecedência, devendo o professor providenciar os equipamentos
necessários para a apresentação.

23º Art –Em caso de falta do professor ou do profissional convidado, a banca


acontecerá normalmente desde que autorizado pelo professor orientador.

24º Art – Em caso de falta de um dos alunos no dia da apresentação do TCC, a banca
acontecerá normalmente, sendo que o(s) aluno(s) ausente(s) perderá os pontos
referentes à apresentação do trabalho. Se todos os alunos do grupo de autores
faltarem no dia da apresentação, o trabalho receberá nota de V2 igual a 0 (zero), e
sua VS constará das mesmas partes estabelecidas para a V2, porém sem chance de
melhorar a nota a partir das determinações da Banca.

25º Art – A apresentação do TCC ocorrerá em sessão pública, onde o aluno tem o
prazo máximo de 15 (quinze) minutos para explanação, após o qual ele será arguido
pelos membros da Banca. Em seguida, a avaliação será registrada por meio de Ata
da Banca Examinadora, com a nota obtida, a partir da média das notas dos
professores avaliadores.

26º Art – A ata de defesa deverá fazer parte de todos os exemplares definitivos do
artigo.

27º Art – São pontos de avaliação para distribuição de nota por parte da Banca
Examinadora da disciplina de Orientação Metodológica para TCC II são:

1. Adequação do tema ao curso

2. Atualidade e interesse do tema


135

3. Objetivos da pesquisa

4. Método e Rigor Científico

5. Profundidade da Abordagem

6. Linguagem e Clareza na Apresentação

7. Coerência entre os objetivos propostos e o desenvolvimento

8. Referencial teórico e bibliográfico

9. Avaliação geral - conclusão

28º Art – A nota final compreenderá a média das notas dos itens avaliados,
obedecendo ao parâmetro de 0 (zero) a 10 (dez), sem haver fracionamento.

29º Art – Após a defesa do trabalho, o aluno ou grupo deverão proceder as


alterações propostas pela banca, e reapresentá-lo de forma escrita, acompanhado
das versões corrigidas pela Banca Examinadora, dentro do período letivo para
última avaliação, de seu orientador e do professor da disciplina Orientações
Metodológicas para TCC II.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

30º Art –Após a aprovação do TCC pela Banca Examinadora e seus ajustes, o
coordenador do curso de Psicologia encaminhará 01 (um) exemplar do trabalho
revisado e devidamente encadernado para o acervo da Biblioteca da UNIVERSO, em
especial, os trabalhos que tirarem nota máxima 10 (dez).

31º Art –Após a aprovação do TCC o aluno deverá preencher o formulário eletrônico
disponível em www.universo.edu.br. Após o preenchimento, será gerado um recibo
de comprovação que deverá ser entregue juntamente com a versão final do seu
trabalho ao coordenador do curso de Psicologia.

32º Art – 28- Nos casos de excepcionalidade do trabalho apresentado, constatada


pela Banca Examinadora, esta poderá sugerir a publicação do artigo e/ou o
encaminhamento de artigo correspondente para apreciação da Comissão de
Publicações da UNIVERSO, devendo constar junto ao nome do aluno ou grupo e o
nome de seu orientador.
136

33º Art – Os casos omissos serão analisados e resolvidos pela Coordenação do Curso
de Psicologia e, quando ultrapassarem sua área de competência, pela Diretoria
Acadêmica da UNIVERSO, sempre ouvidas as partes envolvidas.

4.23. Licenciatura
Um grande desafio para a atual gestão do Curso de Psicologia - Campus Belo
Horizonte é o estudo e a implementação da Licenciatura em Psicologia, segundo
Resolução nº 5, de 15 de março de 2011, do Ministério da Educação, que "institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia,
estabelecendo normas para o projeto pedagógico complementar para a Formação de
Professores de Psicologia". No primeiro semestre de 2017, estamos preparados para
a realização do curso de Licenciatura em Psicologia.

5 CORPO DOCENTE

5.1 Colegiado de Curso

No Curso de Psicologia o funcionamento do colegiado é regulamentado


institucionalmente. Semestralmente, ocorrem reuniões com todos os docentes e o
Gestor do Curso, onde são discutidas e apresentadas as principais propostas
referentes ao curso que são encaminhadas através da Ata ao Colegiado de Curso. O
Colegiado de Curso é institucionalizado e funciona com a representatividade dos
segmentos docente e discente, reuniões, registro e encaminhamento de decisões.
Ao Colegiado de Curso, segundo o Regimento Geral da UNIVERSO (Art. 37),
compete:

Aprovar o Projeto Pedagógico do Curso;


Propor ao Gestor de Curso providências necessárias à melhoria do ensino
ministrado no Curso;

Promover a avaliação do Curso na forma definida neste Regimento Geral e


em normas complementares do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;
137

Orientar, coordenar e fiscalizar as atividades do Curso e, quando do interesse


deste, propor a substituição de docentes e encaminhar ao Diretor
Acadêmico;

Decidir sobre o aproveitamento de estudos, de adaptação de disciplinas,


mediante requerimento dos interessados ouvidos o Gestor de Curso;

Colaborar com os demais órgãos universitários na esfera de sua atuação;


Aprovar o Planejamento Anual das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão
do Curso;

Decidir sobre os recursos contra atos de professores, interpostos por alunos,


relacionados com o ensino e os trabalhos escolares;
Aprovar a lista de títulos bibliográficos e outros materiais necessários ao
Curso;
Reunir-se ordinariamente bimestralmente conforme previsto em calendário
e extraordinariamente quando necessário;

Participar das solenidades formais de formatura;


Zelar pela regularidade e qualidade do ensino ministrado no Curso;

Incentivar, promover e organizar a elaboração de programas de extensão na


área de sua competência;
Exercer no âmbito próprio as demais atribuições explícitas ou implicitamente
pertinentes ao Colegiado, por força da Legislação, Estatuto da UNIVERSO,
deste Regimento Geral e outros regulamentos a que se subordina.

5.2 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Em cumprimento as exigências da legislação educacional em vigor


UNIVERSO implantou a partir de agosto de 2012 Núcleo Docente Estruturante (NDE)
do Curso de Bacharelado em Psicologia– que em conformidade a Resolução Nº01,
de 17 de junho de 2010/CONAES é assim caracterizado:

Art. 1º. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) constitui-se de


um grupo de docentes com atribuições acadêmicas de
acompanhamento, atuante no processo de concepção,
consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do
curso.
Parágrafo Único. O NDE deve ser constituído por membros do
corpo docente do curso, que exerçam liderança acadêmica no
138

âmbito do mesmo, percebida na produção de conhecimentos


na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões
entendidas como importantes pela instituição, e que atuem
sobre o desenvolvimento do curso.

O NDE do Curso de Psicologia da UNIVERSO-BH tem a seguinte composição:

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – PSICOLOGIA UNIVERSO BH

Nº Professor Regime Titulo Vínc Inst CH Curso

01 Patrícia R H Peles integral Mestre 11 anos 35 h

02 Carla Oliveira Cruz Parcial Especialist 12 20h


a

03 Walter Ude parcial Mestre 10 meses 9h

04 Rosemary Moreira Integral Doutor 3 anos 40h

05 Luciana Gaudio Parcial Doutora 4 anos e1/2 16h

Art. 2º. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante,


entre outras:

Contribuir para a consolidação do perfil profissional do


egresso do curso;

Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as


diferentes atividades de ensino constantes no currículo;

Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de


pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da
graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas
com as políticas públicas relativas à área de conhecimento
do curso;
Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais
para os Cursos de Graduação.
Art. 3º. As Instituições de Educação Superior, por meio dos
seus colegiados superiores, devem definir as atribuições e os
critérios de constituição do NDE, atendidos, no mínimo, os
seguintes:
139

Ser constituído por um mínimo de 5 professores


pertencentes ao corpo docente do curso;
Ter pelo menos 60% de seus membros com titulação
acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto
sensu;

Ter todos os membros em regime de trabalho de tempo


parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo
integral;

Assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes


do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de
acompanhamento do curso.

5.3 Gestão do Curso

A Gestão do Curso Psicologia UNIVERSO-BH é exercida pela Professora


Patrícia Regina Henrique Peles, Bacharel em Psicologia pela FAFICH da
Universidade Federal de Minas Gerais (1997); Especialista em Psicopedagogia
preventiva de Pontifícia Universidade católica de Minas Gerais(2001); e Mestre em
Educação pela Faculdade de educação da UFMG( 2004). Possui experiência
profissional de quinze (15) anos, experiência docente de 10 (nove) anos e
experiência em gestão acadêmica de 03 (um) anos e 06 (seis meses), comprovada
em carteira de trabalho. O regime de trabalho da Gestora na UNIVERSO é integrall
com carga horária de 35 horas, sendo 12 dedicadas a Gestão do Curso e 5 horas aos
estágios externos e 5 horas ao TCC.
Segundo o Regimento Geral UNIVERSO (Art.48), cada curso de graduação,
com a aprovação do Conselho Universitário, terá de acordo com as áreas didático -
pedagógicas, Gestores de Áreas/Cursos. O Gestor é escolhido dentre uma lista
tríplice, indicado pelo Diretor Geral do Campus, ouvida a Pró-Reitoria Acadêmica,
aprovado pela Reitoria e homologado pela Mantenedora. O Gestor do Curso tem
sua atuação orientada pelos Conselhos Superiores, pelo Colegiado, pelo NDE e por
diferentes órgãos como as Pró-Reitorias Acadêmica, de Extensão, de Pesquisa e
Pós-Graduação, além da Direção Geral do Campus e da Direção Acadêmica.
Reuniões com os discentes ocorrem semestralmente com os representantes
de turma eleitos ao início de cada período letivo, quando são discutidas as questões
referentes ao andamento do curso e as estratégias do Gestor na condução do
mesmo. Os assuntos abordados nas reuniões com os representantes discentes são
encaminhadas para as reuniões realizadas com a presença de todos os Gestores de
Curso e outros setores administrativos, sob a presidência da Direção Geral do
Campus e a colaboração da Direção Acadêmica, havendo a participação das demais
autoridades superiores quando necessário.
140

Essas reuniões têm por objetivo divulgar as políticas e propostas


institucionais, fazendo parte de suas pautas todas às questões administrativas e
pedagógicas dos cursos oriundos das reuniões com docentes e discentes, além de
aspectos de capacitação e motivação dos Gestores. Dentre os objetivos destes
encontros está ainda oportunizar a integração entre as diferentes instâncias
gestoras da UNIVERSO.
Sua forma de atuação é baseada nos seguintes objetivos:

Ter como meta o oferecimento do Curso em nível de excelência, orientado


pelas políticas institucionais e acadêmicas expressas no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), no Projeto Pedagógico Institucional
(PPI), no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e em conformidade com as
normas e os princípios definidos pelo Regimento Geral UNIVERSO;

Exercer uma forma de gestão participativa na qual as deliberações são frutos


da contribuição de docentes e discentes;

Colocar-se como catalisador de forma a envolver a todos nas ações


cotidianas analisando o que for realizado passando da crítica à proposta de
novas ações;

Responsabilizar-se pela administração do curso procedendo à elaboração de


rotinas e documentações pertinentes;

Estabelecer a integração contínua com os demais cursos e com as diferentes


instâncias administrativas da UNIVERSO.
Ainda segundo o Regimento da UNIVERSO, são atribuições do Gestor Curso
(Art.49):
Planejar, coordenar e supervisionar o projeto pedagógico do curso, com a
colaboração do Gestor do Curso, quando for o caso.
Determinar as metas do curso a serem atingidas, de acordo com o plano
acadêmico semestral da Universidade.

Analisar o grau de satisfação do corpo discente com o curso, de forma


integrada com a direção da CPA e do Gestor do Curso.

Apreciar e tomar providências cabíveis mediante relatórios periódicos dos


dados estatísticos e outras informações necessárias à análise das atividades
do curso.

Promover eventos para a divulgação científica institucional.


Articular-se, adequadamente, com os membros do Colegiado da Área, na
forma indicada neste Regimento Geral para analisar, avaliar e integrar a
produtividade acadêmica do curso.
141

Convocar, presidir e coordenar as atividades do curso com a participação do


Gestor do Curso, quando for o caso.
Executar e fazer executar as decisões do Colegiado de Área e as normas
emanadas dos órgãos superiores.
Representar os professores da área nos Colegiados.
Adotar, em caso de urgência providências indispensáveis no âmbito do
curso, “ad referedum” do Pró-Reitorias, sem infringir as normas regimentais.
Fornecer ao Diretor Acadêmico, subsídio para a organização do calendário
acadêmico e elaboração do horário de aulas do curso, ouvidos os gestores
dos cursos e administração do Campus.
Coordenar a organização das atividades de extensão, tais como: eventos ,
semanas de estudos, ciclos de debates, pesquisa e outros, desde que
aprovados pelo Colegiado de Área e pelos órgãos superiores, segundo as
políticas da Pró-Reitoria de Extensão.
Orientar, supervisionar e avaliar o desenvolvimento do processo ensino-
aprendizagem, bem como a efetividade das políticas acadêmicas
institucionais.
Desenvolver as atividades acadêmicas, observando a legislação pertinente
aos docentes e discentes.
Acompanhar os prazos inerentes aos contratos de docentes e discentes.
Orientar e supervisionar os processos de matrícula, transferência, reingresso
e demais atividades que envolvam o curso;
Acompanhar e supervisionar os egressos informando aos órgãos
competentes o desempenho dos ex-alunos da instituição.
Desempenhar as funções previstas, assim como, as não expressas neste
Regimento Geral, mas que sejam necessárias e indispensáveis para alcançar
os objetivos pretendidos, após a aprovação do Diretor do Campus e Pró -
Reitorias, conforme o caso.

Indicar à Pró-Reitoria, após análise curricular, a contratação de docentes,


dentro do que prevê a legislação em vigor.
Manter atualizada toda a documentação docente, bem como endereço,
telefone, e- mail, etc.
Elaborar o planejamento das atividades específicas para preparação dos
discentes para avaliações internas e externas do MEC.
142

Planejar, executar e supervisionar as atividades extracurriculares de modo


que a carga horária estabelecida na matriz curricular possa ser cumprida
dentro do prazo mínimo previsto para a conclusão do curso.

Reunir o corpo docente dos cursos três vezes no semestre (fevereiro, julho e
dezembro).

Exercer outras atribuições de sua competência ou que lhes sejam delegadas


pelos órgãos superiores.

A gestora do curso Msc Patrícia Regina Henrique Peles iniciou na Universo


BH em agosto de 2005, como docente dos cursos de Pedagogia e Serviço Social.
Assumiu, em 2012, a gestão do curso de Psicologia da Universo BH, implantando o
curso no campus de BH e se tornando em 2016 professora de tempo integral, com
12 horas de gestão e 13 horas aula, 5 horas dedicadas aos estágios externos e 5
horas dedicadas aos TCC na instituição.

5.4 Titulação e Regime de Trabalho do Corpo Docente

O corpo docente do curso de Psicologia da Universo/BH é composto por 24


professores, todos profissionais em suas áreas de atuação, sendo 7 (sete) doutores
(30% aproximadamente), 10 (dez) mestres (40% aproximadamente) e 7 (sete)
especialistas (30% aproximadamente). Docentes com excelente experiência
profissional e comprometimento com o ensino e com a publicação.

QUADRO DOCENTE

NOME TÍTULO REGIME TRABALHO

1 Alberto Mesaque Mestre Parcial

2 Alfredo Emanuel Farias de Oliveira Doutor Integral

3 Ana Paula Diniz Arruda Mestre Horista

4 Antônio Augusto Nogueira Matias Doutor Horista


143

5 Antônio Marcondes Mestre Horista

6 Breno Gontijo do Nascimento Doutor Horista

7 Carlo Oliveira Cruz Especialista Parcial

8 Caroline Hoffmann Britto Especialista Horista

9 Celma Maria de Oliveira Mestre Integral

10 Clairna Andresa Farinelli Mestre Parcial

11 Eni Ribeiro da Silva Doutora Parcial

12 Especialista Horista
Flavia Mucci Carvalho Pinheiro

13 Francesco Napoli Mestre Horista

14 Gladston dos Santos Silva Especialista Horista

15 Luciana Gaudio Martins Frontzek Doutora Parcial

16 Lucinete Duarte dos Santos Mestre Parcial

17 Maria Helena Rocha Doutora Parcial

18 Maurício Henriques Damasceno Mestre Parcial

19 Mário Benz Especialista Horista

20 Naiara Cristiane da Silva Mestre Integral

21 Patrícia Regina Henrique Peles Mestre Integral

22 Rosemary Moreira P. Martins Teixeira


Mestre Integral

23 Walter Ernesto Ude Marques Doutor 12 h

24 Wllysses Lemos Especialista Horista


144

6. INFRAESTRUTURA

6.1. Laboratórios Didáticos-Pedagógicos:

O contato direto com a prática profissional, proporcionado pelos


laboratórios diversos, permite ao estudante avançar sobre os ensinamentos
teóricos, articulando a prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, em
quaisquer dos campos da psicologia.
O desafio de capacitar estudantes/psicólogos, no espaço acadêmico, em
habilidades e competências próprias de sua área de atuação, dá aos laboratórios um
significado para além de um instrumento reprodutor e repetidor de formas de
atuar. Os laboratórios do curso de Psicologia propiciam, ao nosso aluno, uma
construção de uma prática contínua, em vários campos de atuação. Ou seja,
possibilitam nosso aluno ao ingresso numa prática discente-profissional, levando
em consideração exigências não só teóricas, mas também éticas necessárias para o
desenvolvimento de um trabalho digno.
A participação do discente nos laboratórios é fundamental para a formação
de um profissional com sólido preparo em Psicologia, estabelecendo o
compromisso da Universidade com os três pilares da construção de conhecimento:
ensino, pesquisa e extensão. Mais que uma simples prática laboratorial é o
instrumento que possibilita o realizar do saber gerando novos saberes.
Os laboratórios de Psicologia reúnem um conjunto de espaços,
equipamentos, técnicas e procedimentos que permitem a equipe de alunos e
professores conceberem e fazerem funcionar programas de ensino e projetos de
pesquisa e extensão.

6.2. Espaços Especiais para o Trabalho e Estudo


Assim, o curso de graduação em psicologia da Universo, a fim de
complementar as atividades de sala de aula (atividades teóricas) conta com
laboratórios especializados que reafirmam a missão institucional de oferecer um
ensino de excelência. São laboratórios didáticos-pedagógicos no curso de
psicologia:
a) O Núcleo de Psicologia Aplicada (NPA), composto pelas dependências de
sua clínica. Sua caracterização e normatização está descrita no item 8
deste documento. A clínica é composta por uma recepção e quatro salas
de atendimento para adulto, uma ludoterapia, assim como uma sala
multiuso. Os atendimentos psicoterápicos são neste espaço realizados,
assim como os projetos dos professores supervisores que ministram as
145

disciplinas de estágio. Ou seja, o NPA desenvolve trabalhos diversos sob


formas de projetos, em diversas áreas da psicologia;
b) Anatômico: O curso de Psicologia, em suas disciplinas de núcleo básico,
(Anatomia e Neuroanatomia), faz uso do anatômico, propiciando ao
aluno aulas práticas com peças anatômicas. O uso deste laboratório é
regido pela coordenação de laboratórios, que administra o uso do espaço
entre os diversos professores do campus. No anexo 13.2 segue o
formulário de solicitação de uso do laboratório.
c) Sala de Dinâmica de Grupos: Sala específica montada com material
propício ao desenvolvimento de diversas dinâmicas de grupos, utilizadas
especialmente pelas disciplinas de Dinâmica de Grupo e Relações
Humanas e dos trabalhos desenvolvidos pelos estagiários com grupos de
intervenção. Dispõe de cadeiras, colchões, almofadas, espelhos, som,
possibilitando o trabalho de um número bem diverso de atividades.
d) Sala Multiuso: Como seu próprio nome diz, é uma sala nas dependências
do NPA, que possibilita não só atendimentos psicoterápicos, mas
também outras atividades, tais como entrevistas de orientações de
currículo, de seleção, e etc. A sala tem espelho propício ao trabalho de
observação e desenvolvimento de técnicas específicas da psicologia.
e) Sala de Ludoterapia: Sala voltada especialmente para o atendimento à
crianças e a pequenos grupos de crianças, como todo material lúdico
fundamental ao trabalho psicoterápico desenvolvido com crianças,
especialmente as bem pequenas. A sala é também utilizada pelo grupo
que trabalha com famílias, tendo tem vista que ali torna-se possível haver
grupos de pais e de reflexões, com utilização concomitante com a sala de
espelhos.
f) Laboratório de Observação: Sala construída para trabalhos com
pequenos grupos. O laboratório de observação é utilizado especialmente
para os trabalhos em grupos de supervisão clínica que asseguram a
privacidade do paciente e do grupo de estagiário. É utilizada muitas vezes
também como sala de supervisão de estágios em geral, especialmente
pelo conforto e pela discrição que a mesma possibilita.
g) Sala de Observação: Sala conhecida como Sala de Espelhos, possibilita a
visualização das salas de ludoterapia e multiuso. Dispõe de toda a
aparelhagem sonora para o acompanhamento também da escuta dos
trabalhos ali realizados. Torna possível a observação, o desenvolvimento
de escuta clínica e o treinamento de alunos, especialmente daqueles que
trabalham com dinâmicas de grupos, diversas técnicas de entrevistas e
atendimentos grupais.
146

h) Testoteca: Uma das salas de aula do curso de psicologia – a chamada


testoteca – está devidamente adaptada para aplicação de testes
psicológicos, possibilitando ao aluno fazer uso devido do instrumento de
trabalho privativo do psicólogo. Nesta sala, o professor da disciplina
ensina não só a interpretação dos testes, sejam eles projetivos ou não,
mas também a forma correta de aplicá-los, lançando mão de um espaço
propício ao desenvolvimento de seu trabalho.
i) Laboratório de Informática: No laboratório de informática os alunos
trabalham com o software Sniff-pro. O objetivo do instrumento é o
estudo da pesquisa comportamental com a simulação de testagem de
comportamentos que são condicionados. O desenvolvimento do
instrumento foi necessário para atender a expectativa da "lei Arouca" de
2008 impõe vários impedimentos a pesquisas com animais. O software,
bem como outras atividades de análise de comportamento realizadas
para a observação do alunos privilegiam o pleno desenvolvimento da
ementa da disciplina Processos Psicológicos II, assim o aluno coloca em
prática experimentos que discutidos em sala de aula e são chave para a
compreensão do condicionamento do comportamento animal, base do
behaviorismo e aprende que devemos realizar pesquisas com animais
apenas quando não houver outro meio possível de experimentação,
privilegiando a vida de todas as espécies animais e realizando a pesquisa
científica dentro da ética e do rigor científico. Os alunos têm à disposição
166 computadores para estudos e pesquisa, em 8 laboratórios de
informática

6.3. Infraestrutura de Apoio

A UNIVERSO-BH dispõe também dos seguintes Espaços:


a) Gabinetes de trabalho para professores Tempo Integral: Oferece gabinete
de trabalho aos docentes contratados em regime integral com boa estrutura
física e tecnológica, levando em conta as diversidades de horários dos
professores no que tange aos diferentes turnos.
b) Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos: O
gabinete de trabalho do gestor do curso atende plenamente no que tang e a
seus aspectos físicos e equipamentos necessários para a execução de suas
atividades, bem como a integração das atividades de ensino, pesquisa e
extensão.
c) Sala NDE: Para as reuniões com NDE e Colegiado a UNIVERSO disponibiliza
sala específica de com toda estrutura necessária.
147

d) Sala de Professores: Dispõe de uma ampla área destinada à sala dos


professores, com banheiros exclusivos, armários, computadores ligados à
internet e rede sem fio para conexão de notebooks, mesas, cadeiras e
murais de avisos. Neste espaço, os professores realizam o trabalho
acadêmico e se reunirem antes e depois das aulas.
e) Salas de Aula: Dispõe de salas de aula confortáveis, climatizadas ou
ventiladas, com excelentes condições de uso com mobiliário adequado e
dotada de iluminação, ventilação, acessibilidade necessárias para o bom
desenvolvimento das atividades pedagógicas previstas para o curso.
f) Sala para apoio ao discente: A UNIVERSO conta com uma sala com toda a
infraestrutura para atendimento aos alunos através do NAPS – Núcleo de
Apoio Psicopedagógico e Social
g) Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática: Além de rede sem fio
para acesso à internet, a UNIVERSO disponibiliza aos alunos os
equipamentos dos laboratórios de informática do Campus. Estes podem ser
utilizados como salas de aulas ou espaço de atividades extraclasse, como
pesquisas, produção de trabalhos e outras atividades acadêmicas.
h) Biblioteca: O Sistema de Bibliotecas da UNIVERSO (UNISISBI) foi implantado
em 2002 e tem por objetivo criar condições para o funcionamento sistêmico
das Bibliotecas da UNIVERSO, existentes nos diferentes Campus, a fim de
promover o acesso e incentivar o uso e a geração da informação para
contribuir com as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Com o objetivo principal de incentivar o aluno a frequentar a biblioteca para
a realização de consultas e/ou pesquisas nas diversas áreas, além disso, buscar
conhecimentos em diversos campos do saber listamos alguns itens que julgamos
importantes para tornar o acesso do aluno mais frequente à bibl ioteca, tornando o
mesmo um sujeito mais comprometido com a sua formação acadêmica. São eles:
a) Uso dos livros-textos em sala de aula pelo professor para incentivar os
alunos a buscarem estes livros para um melhor acompanhamento dos
conteúdos que estão sendo ministrados nas aulas.
b) Elaboração de listas de exercícios, que estão contidos nestes livros, para a
realização de trabalhos individuais, em grupos ou até mesmo para serem
usados como VT.
c) Pesquisas em referências bibliográficas complementares, com a orientação
do professor, objetivando o enriquecimento do conteúdo que está sendo
ministrado na sala de aula.
d) Realização de aulas e/ou trabalhos na biblioteca com consultas a artigos,
periódicos, teses, livros, sob a orientação e presença do professor.
148

Área total (m2) Área para usuários (m2) Capacidade (nº de usuários)

2.115,35 990,96 500

Quantidade Metragem

Equipamentos para estudo individual


56 102,50 m2
(cabines)

Salas para estudo em grupo 13 140,31 m2

A UNIVERSO BH oferece salas de apoio para trabalho dos docentes


contratados em regime integral, com boa estrutura física e tecnológica, levando em
conta as diversidades de horários dos professores no que tange aos diferentes
turnos/atividades, conta com um espaço amplo destinado às coordenações dos
cursos, estruturado de maneira a individualizar os trabalhos de cada gestor de
curso.

A gestora do curso de Psicologia tem local próprio para atendimento de


alunos e professores, bem como para a produção das atividades, permitindo maior
integração entre ensino, pesquisa e extensão. Este local fica muito próximo à sala
dos professores e da gestão de pós-graduação e extensão, garantindo forte
integração, além do rápido fluxo no processo de comunicação. A UNIVERSO BH
conta, ainda, com sala destinada ao NDE, além de disponibilizar salas de reuniões
com toda infraestrutura necessária e salas para realização de atendimento discente
e docente, de maneira reservada.

Para a realização do trabalho da gestão do curso são destinados telefone,


computador, impressora, armários para arquivo de documentos acadêmicos do
curso e ar condicionado.
A área destinada à sala dos Professores e ambiente adequado, onde eles
podem contar com computadores com acesso à internet, rede sem fio para
149

conexão de seus laptops, além de mesas e cadeiras para trabalharem e se reunirem,


antes e depois das aulas. Conta ainda com uma copa equipada e banheiros próprios
em espaço comum.

Cada docente tem um armário para arquivo de documentos pessoais e


acadêmicos. Junto à sala dos professores está a Coordenação de Turno, setor
também destinado ao apoio docente. A sala dos professores e o gabinete da Gestão
do Curso são áreas próximas (salas vizinhas) para facilitar o acesso e contado entre
os profissionais que nelas atuam.
As salas de aula, implantadas para o curso, atendem as demandas previstas,
considerando a quantidade de alunos por turma, disponibilidade de equipamentos,
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e
comodidade. A Universo BH dispõe de 84 salas de aula espaçosas e climatizadas,
com confortáveis cadeiras e quadro branco para que seus alunos tenham boas
condições para assistir as aulas e interagir entre si, sob a liderança dos professores.

Os alunos do curso de Psicologia da UNIVERSO BH contam com 166


computadores, dispostos em 08 laboratórios, todos conectados à Internet e com os
softwares necessários para a navegação e produção de trabalhos e relatórios de
pesquisa. Estes laboratórios podem ser utilizados como salas de aulas, espaço de
atividades extraclasse para pesquisas acadêmicas, produção de trabalhos e outras
atividades acadêmicas.
Além disso, a instituição fornece rede wireless para acesso nas áreas comuns
do Campus, bem como possui números de terminais acadêmicos e administrativos
que atendem as demandas institucionais.

6.4. Biblioteca
O Sistema da Biblioteca é um software nacional, desenvolvido internamente
para administrar todos os serviços e rotinas da biblioteca, desde a aquisição de
publicações, até a recuperação da informação e o empréstimo, inclusive via
Internet, totalmente integrado com o sistema Acadêmico e Financeiro da
Instituição, passando pelo controle de assinaturas, circulação, emissão de recibos, e
elaboração de Tesaurus.
150

A Biblioteca está informatizada de modo a permitir ao usuário fácil acesso às


informações contidas e/ou sobre este espaço acadêmico. O usuário pode acessar as
informações pelos títulos, autor, assunto, ano etc. Este processo estimula cada vez
mais a consulta e aumenta o gosto pela leitura. O aluno tem acesso à biblioteca por
meio do aplicativo de celular Meu Universo, que apresentadas dados, informações
sobre livros, livros emprestados e datas de devolução.

Ao entrar na Biblioteca o leitor esgotará todas as fontes bibliográficas que


ela oferece, através de pesquisas feitas nos terminais que arrolam as publicações.
No caso de dificuldade, o leitor deverá procurar as auxiliares que iniciarão nas
técnicas de pesquisa, orientando sobre a melhor forma de usar os recursos
tecnológicos existentes na biblioteca (CDs, DVDs, Internet, etc.).

Bibliografia Básica: a bibliografia básica dos componentes curriculares é


composta por três títulos, disponíveis no acervo e apresentados no anexo
específico, e o acervo está disponível para o aluno, inclusive por acesso remoto,
através do portal da universidade e do aplicativo Meu Universo, sendo a quantidade
dos exemplares calculada de acordo com a quantidade de alunos ingressos no ano.

Bibliografia Complementar: cada componente curricular indica cinco títulos


e cada qual compõe o acervo da biblioteca, sendo disponível presencial e por acesso
remoto dos alunos, por meio do portal e do aplicativo Meu Universo.

Periódicos: Incentiva-se discentes e docentes a consultarem regularmente os


principais periódicos da área, os quais são disponibilizados gratuitamente através
do espaço do professor e do aluno, na biblioteca e nos laboratórios. A lista
selecionada de periódicos da área é:

a) Acta Comportamentalia

b) Actualidades em Psicologia

c) Ágora

d) Aletheia

e) Alternativas em Psicologia

f) Analytica: Revista de Psicanálise


151

g) Arquivos Brasileiros de Psicologia

h) Avaliação Psicológica

i) Barbaroi

j) Boletim – Academia Paulista de Psicologia

k) Boletim de Psicologia

l) Cadernos de Psicanálise (Rio de Janeiro)

m) Cadernos de Psicologia Social do Trabalho

n) Ciência e Saúde Coletiva

o) Ciências & Cognição

p) Cógito

q) Construção Psicopedagógica

r) Contextos Clínicos

s) Cuadernos de Neuropsicologia

t) Desidades

u) Estilos da Clínica

v) Estudos de Psicanálise

w) Estudos de Psicologia (Natal)

x) Estudos e Pesquisas em Psicologia

y) Estudos Interdisciplinares em Psicologia

z) Eureka (Asunción) en Línea

aa) Fractal Revista de Psicologia

bb) Gerais Revista Interinstitucional de Psicologia

cc) IDE

dd)Interação em Psicologia

ee) Interdisciplinaria – Revista de Psicologia y Ciencias Afines


152

ff) Jornal de Psicanálise

gg)Journal of Human Growth and Development

hh) Jungiana

ii) Liberabit

jj) Mental

kk) Natureza Humana

ll) Neuropsicologia Latinoamericana

mm) Pensando família

nn)Perspectivas em análise do comportamento

oo) Pesquisas e Práticas Psicossociais

6.5. Comissão Própria de Avaliação (CPA)

A Comissão Própria de Avaliação tem a seguinte composição:

Coordenador da CPA: Flávia Torres


Responsável pelo Campus: Prof. Uirá Ribeiro
Representante dos Funcionários: Carla Ozelami
Representante dos Gestores: Cynthia Domusci

Representante dos professores: Carla Moura


Representante dos alunos: Bárbara Gonçalves Santana
Representante da Sociedade Civil: Carlos Suski
De acordo com a Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema
Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES, toda instituição de ensino
superior deve constituir uma Comissão Própria de Avaliação – CPA. É
responsabilidade desta Comissão conduzir todo o processo de Avaliação interna,
sistematizar os dados obtidos e fornecer ao Ministério da Educação as informações
solicitadas.

A avaliação das Instituições divide-se em três modalidades: Autoavaliação –


Coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de cada instituição, a
153

Avaliação externa – realizada por Comissões designadas pelo Instituto Nacional de


Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, órgão vinculado ao
Ministério da Educação e o ENADE.

Na UNIVERSO, como previsto em seu Projeto de Autoavaliação Institucional


aprovado pelo MEC em 07 de Julho de 2005, a CPA, no desenvolvimento de seu
trabalho, tem abordado o público interno da Universidade através de cinco
pesquisas que consideramos como elementos referenciais para o reconhecimento
da qualidade do desempenho institucional:

Pesquisa “Ouvindo o Aluno” (POA) – Avaliação do Desempenho Docente

Pesquisa “Ouvindo o Aluno” (POA) – Avaliação da Gestão, Infraestrutura e


Serviços

Pesquisa Ouvindo o Aluno - EAD

Pesquisa “Ouvindo o Professor” (POP)

Pesquisa “Ouvindo o Funcionário Tecnicoadministrativo” (POF)

Essas pesquisas têm o objetivo de sondar o ambiente interno da UNIVER SO


buscando detectar percepções manifestadas pelos seus três segmentos principais:
professores, funcionários e alunos, acerca da qualidade dos relacionamentos
pessoais e profissionais, no desempenho dos variados setores de atividades
administrativas e acadêmicas, do nível de satisfação com os serviços prestados e
recebidos, com a comunicação interna e com outros aspectos, normalmente,
usados em análises de clima institucional. Além disso, as pesquisas traduzem o
entendimento da CPA UNIVERSO de que o processo de autoavaliação, com a
participação de todos os segmentos do seu público interno, é uma forma eficaz de
buscar elementos que possam significar referências para a melhoria da gestão
institucional, tanto a acadêmica quanto a administrativa.

Outro elemento de referência para a Universidade Salgado de Oliveira é


levantado pela Pesquisa Sobre os Aspectos Sócio-econômicos e Culturais dos
Ingressantes (PSE). Esses aspectos socioeconômicos e culturais dos ingressantes
são acompanhados desde 2001 e constituem uma visão detalhada acerca do perfil
154

dos indivíduos que tem procurado o ingresso na Instituição, nos seus diversos
campi.

A UNIVERSO, que desde 2001 já vinha utilizando dos resultados obtidos pelo
processo de autoavaliação para nortear ações de gestão, se mos trando atenta às
respostas de sua comunidade interna e da comunidade externa, agora reforçada
pela presença do SINAES, vem implantando a cultura da avaliação institucional
utilizando-a como instrumento para:

Subsidiar suas ações de planejamento nos diferentes níveis da


administração;

Redimensionar as ações e atividades acadêmicas;

Motivar a implementação das atividades acadêmicas;

Promover a manutenção da cultura de avaliação na UNIVERSO;

Reafirmar o compromisso na manutenção de um processo contínuo e


permanente de avaliação institucional na UNIVERSO;

Apoiar o planejamento e o redirecionamento das ações da UNIVERSO,


com vistas à busca permanente da qualidade da Educação Superior;

6.6. Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/UNIVERSO)

Ofício de aprovação nº 2966/CSN/GM/MS e cadastrado na PLATAFORMA


BRASIL – constituído pela Instituição e tem caráter multidisciplinar, incluindo a
participação de profissionais da área da saúde, das ciências sociais e humanas e
usuários da Instituição. Os docentes participam como relatores. Compõem o
comitê de Ética da Universo/BH as professoras Patrícia Regina Henrique Peles e
Luciana Gaudio, com reuniões periódicas via eletrônica com os membros do comitê
que pertencem aos outros campi da Universo.
1

Anexo I: Ementário e bibliografia


PRIMEIRO PERÍODO

Curso: Psicologia Disciplina: Língua Portuguesa Período 1


Carga Horária: 60 Créditos: 04 Código:
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
A disciplina trata dos princípios básicos da língua escrita e falada e das estruturas das diversas modalidades textuais com a intenção de
desenvolver a compreensão dos mecanismos da comunicação e de sua utilização como forma de expressão:
Objetivo Geral:
Compreender os mecanismos lingüísticos que garantem a coesão e a coerência do texto oral e escrito.
Habilidades:
Liderar e motivar equipes em busca de resultados significativos; Comunicar-se, de forma verbal e não-verbal, utilizando com destreza os
diferentes códigos (lingüísticos, tecnológicos e matemáticos) existentes.
Competências:
Comunicar-se oral, escrita e de forma visual; Leitura, interpretação e expressão por meios gráficos; Desenvolver atividades práticas, a nalisando
e interpretando resultados; Atuar em equipes multidisciplinares
Programa:
UNIDADE I: LINGUAGEM E LIGUAGENS
1.1-A linguagem verbal e a linguagem não-verbal
1.2-Os signos lingüísticos
1.3-Os elementos da comunicação humana
1.4-As funções da linguagem
1.5-As diversidades do uso da língua – os níveis da linguagem
2

UNIDADE II: A LINGUAGEM VERBAL – ESTRUTURAS E RECURSOS EXPRESSIVOS


2.1-Os mecanismos de combinação e seleção
2.2-A coerência – a articulação de sentidos
2.3-A coesão textual – os “nós” lingüísticos do texto
2.3.1-Elementos coesivos – o controle dos “nós” lingüísticos através dos mecanismos coesivos
2.4-A semântica: o sentido das palavras
2.4.1-Conotação e denotação
2.4.2-Sentido e contexto
2.5-A construção do texto – Os gêneros textuais
2.5.1-A narração e seus elementos
2.5.2-A descrição
2.5.3-A dissertação – persuasão e argumentação

TDE: Pesquisa
Bibliografia Básica:
1. ABREU, Antônio Suárez. Curso de Redação. 11ª Ed. São Paulo: Ática, 2001.
2. CARNEIRO, Agostinho Dias. Texto em Construção: Interpretação de Texto. São Paulo: Moderna, 1996.
3. FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e Coerência Textuais. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2000.
Bibliografia Complementar:
1. GERALDI, João Wanderley. O Texto na Sala de Aula. 3 ed. São Paulo: Ática, 2000.
2. SOUZA, Luiz Marques de e CARVALHO, Sérgio Waldeck. Compreensão e Produção de Textos. Petrópolis: Vozes, 1995,
3. TERRA, Ernani. Linguagem, Língua e Fala. São Paulo: Scipione, 1997
4. VALENTE, André Crim. A Linguagem Nossa de Cada Dia. Petrópolis: Vozes, 1997
5. VANOYE, Francis. Usos da Linguagem. 11ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998
3

Curso: Psicologia Disciplina: Fund. das Ciências Humanas e Sociais I Período 1


Carga Horária: 30 Créditos: 02 Código:
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
A superação do senso comum. Origem da Filosofia. As ciências e seus fundamentos. O conhecimento. Reflexão crítica sobre ciência. Os
desdobramentos da ciência na vida sociopolítica
Objetivo Geral:
Estruturar conhecimentos sobre o pensar a partir do senso comum em uma abordagem filosófica. Desenvolver o pensamento crítico dos
estudantes, assim como iniciá-los no pensamento sistemático. Desenvolver noções sobre fundamentos das ciências. Relacionar ciência e
concepções filosóficas
Programa:
UNIDADE I: DIFERENCIANDO FILOSOFIA DE OPINIÃO
1.1 O Senso comum.
1.2 A atitude filosófica.
1.3 A Filosofia enquanto uma forma sistemática de pensar.
1.4 - A questão da utilidade da Filosofia.

UNIDADE II: A ORIGEM E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA FILOSOFIA


2.1 O nascimento da Filosofia na Grécia: do mito à Filosofia.
2.2 Divisões da História da Filosofia.

UNIDADE III: CONHECIMENTO E CIÊNCIA


3.1 O conhecimento humano: Sujeito/objeto. Verdade.
3.2 Instrumentos do conhecimento: Lógica - Tipos de argumentos e falácias.
4

3.3 Ciência e cultura. Definição e classificação das ciências.


3.4 O conhecimento científico: Método científico, concepções de conhecimento.
3.5 Ciências da natureza: A objetividade científica.
3.6. As ciências humanas a partir do modelo das ciências da natureza.

1 UNIDADE IV: TOPICOS ESPECIAIS SOBRE AS CIÊNCIAS


4.1 Ciência e ideologia: Cientificismo. A neutralidade científica. Ciência desinteressada X utilitarismo.
4.2 Ciência e política: Ciências e poder econômico. Tecnologia e desigualdades

TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo
da disciplina.

Bibliografia Básica:
1. ARANHA, Maria Lúcia Arruda; DINIZ, Maria Helena. Filosofando. 2ª ed. rev. e atual São Paulo: Moderna, 1993.
2. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13ª edição. São Paulo: Ática, 2003.
3. MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Editora Zahar, 2001
Bibliografia Complementar:
1. BUZZI, Arcangelo. Introdução ao pensar: o ser, o conhecer, e linguagem. 4ª edição. Petrópol is: Vozes, 1974
2. CORDI, Cassiano e outros. Para Filosofar. São Paulo: Scipione, 1996
3. HESSEN, Johannes. Teoria do Conhecimento. 10ª edição. : Martins Fontes, 2005.
4. KNELLER, G. intropdução à Filosofia da Educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Editora Zahar, 2000
5. PADOVANI, Humberto, CASTAGNOLA, Luís. História da Filosofia. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1994
5

Curso: Psicologia Disciplina: Anatomia Básica Período 1


Carga Horária: 75h Créditos: 05 Código:
Pré-requisito para: Neuroanatomia
Ementa:
Introdução ao estudo da anatomia humana, seus aspectos osteológicos, articulares e miológicos. Sistemas respiratórios, circul atórios, nervoso
central e periférico, endócrino, digestório e gênito-urinário.
Objetivos:
Levar aos alunos os conhecimentos básicos fundamentais referentes ao estudo da anatomia humana, envolvendo conceitos de nomina
anatômica até o sistema nervoso, passando pela osteologia, miologia, artrologia, sistema respiratório e outros.
Habilidades:
Conhecer as diversas partes do corpo humano

Competências:
Relacionar as partes do corpo humano com funções psicológicas e físicas nos seres humanos
Programa:
UNIDADE I: ASPECTOS BÁSICOS DE ANATOMIA HUMANA
1.1. Conceito
1.2. Nomenclatura anatômica
1.3. Posição anatômica
1.4. Divisão do corpo humano
1.5. Planos de delimitação e secção
1.6. Eixos de movimento
UNIDADE II: BASES DO APARELHO LOCOMOTOR
2.1. Osteologia
6

2.1.1 Morfologia do esqueleto humano


2.1.2. Classificação dos ossos
2.1.3. Esqueleto axial e apendicular
2.2. Artrologia
2.2.1 Classificação das articulações
2.2.2 Estrutura e funções
2.2.3 Componentes articulares
2.2.4 Grau de liberdade
2.3. Miologia
2.3.1 Classificação dos músculos
2.3.2 Estrutura e funções
UNIDADE III: ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
3.1. Estruturas e funções
UNIDADE IV: ANATOMIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
4.1. Estruturas e funções
UNIDADE V: ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
5.1 Estruturas e funções
UNIDADE VI: ANATOMIA DO SISTEMA UROGENITAL
6.1 Estruturas e funções
UNIDADE VII: ANATOMIA DO SISTEMA ENDÓCRINO
7.1 Estruturas e funções
UNIDADE VIII: ANATOMIA DO SISTEMA TEGUMENTAR
8.1 Estruturas e funções
UNIDADE IX: BASES DE NEUROANATOMIA
7

TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relac ionados com o conteúdo
da disciplina.

Bibliografia Básica:
1. GRAY, Henry; GOSS, Charles Mayo. Anatomia. 29.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
2. GARDNER, Ernest; GRAY, Donald J; O' RAHILLY, Ronan; BENEVENTO, Rogério (Tradutor); HENSELMANN, Caspar (Ilustrador). Anatomia:
estudo regional do corpo humano. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
3. PUTZ, R. (Editor); PABST, R. (Editor); PUTZ, Renate (Colaborador); WERNECK, Wilma Lins (Tradutor). Atlas de anatomia humana Sobotta.
21.ed.atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Bibliografia Complementar:
1. TORTORA, G.. Corpo Humano: Fundamentos da Anatomia e Fisiologia Humana. Porto Alegre: Artmed: 2000.
2. WILLIAMS, Peter L. (Editor); DYSON, Mary (Editor); WARWICK, Roger (Editor). Gray anatomia. 37.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1995. 2 v.
3 DANGELO, Jose Geraldo; FATTINI, Carlo Americo. Anatomia humana sistêmica e segmentar para o estudante de medicina. 2.ed. 5.reimp. São
Paulo: Atheneu, 2002. 671 p.il. (Biblioteca Biomédica).
4 DANGELO, Jose Geraldo; FATTINI, Carlo Americo. Anatomia básica dos sistemas orgânicos: com a descrição dos ossos, junturas, músculos,
vasos e nervos. São Paulo: Atheneu, 2004. 493 p.:il. (Biblioteca Biomédica).
5 CHEVREL, J. P; GUÉRAUD, J. P; LÉVY, J. B; DUMAS, J. L (Colaborador); DELMAS, A (Prefaciador); MATTOS, Renato da Silva (Revisor);
VOEUX, Patricia Lydie (Tradutor). Anatomia geral: introdução ao estudo da anatomia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan
8

Curso: Psicologia Disciplina: Temas Básicos em Psicologia Período 1


Carga Horária: 30h Créditos: 02 Código: 1599
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
O campo científico e profissional da Psicologia. Desafios e possibilidades da profissão na atualidade. As diferentes especial idades e suas
responsabilidades éticas.
Objetivos Gerais:
Possibilitar ao aluno a compreensão do âmbito de atuação do psicólogo e a contribuição que a ciência psicológica pode oferece r para a ação
sobre múltiplas expressões e dimensões da vida humana; Oferecer um conjunto atualizado de matizes conceituais do saber psicológico,
instrumentalizando, assim, a construção e o desenvolvimento do conhecimento científico em Psicologia.
Objetivos Específicos:
Discutir a Psicologia como ciência e profissão, sua amplitude e modalidades de ação; Promover ações que suscitem uma postura reflexiva;
Valorizar a troca de experiências e a construção compartilhada no grupo; Oportunizar debate sobre interdisciplinaridade, cont emporaneidade e
ciência.
Habilidades:
Interpretar a realidade a partir de conceitos teóricos de psicologia, levantando informações bibliográficas em livros, periódicos e outras fontes
especializadas; Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais. Avaliar crítica e permanentemente a sua
atuação profissional.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de avaliar problemas humano s de ordem
cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos. Facilidade de buscar e utilizar o conhecimento científico necessário à atuação
profissional, assim como de gerar conhecimento a partir de sua prática profissional; Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos
Programa:
UNIDADE I: O QUE É A PSICOLOGIA
1.1. As Diretrizes Curriculares para o Ensino de Psicologia e a formação do psicólogo
1.2. Os antecedentes históricos da Psicologia como ciência
1.2.1. Senso comum e saber científico
1.2.2. Objeto de estudo da psicologia
9
1.2.3. Psicologia e o compromisso da ciência e da profissão
1.3. Regulações que norteiam a profissão de psicólogo
1.3.1. Lei 4199 de 27 de agosto de 1962
1.3.2. Código de Ética
1.3.3. Resolução CFP n 002/2006
1.4. Finalidades da profissão do psicólogo

UNIDADE II: AS ÁREAS DE ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA


2.1. Pressupostos teóricos e metodológicos
2.2. Áreas tradicionais e emergentes de atuação do psicólogo

UNIDADE III: PSICOLOGIA CLÍNICA


3.1. Distintas referências teóricas
3.2. Consultório/ hospitais/ manicômios: desafios
3.3. A postura clínica e a prática clínica

UNIDADE IV: PSICOLOGIA E JUSTIÇA


4.1. A inserção do psicólogo no campo jurídico
4.2. A atuação junto aos tribunais de justiça

UNIDADE V: PSICOLOGIA ESCOLAR


5.1. Identidade do psicólogo escolar
5.2. Psicologia escolar e práticas discriminatórias

UNIDADE VI: PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL


6.1. O psicólogo e a sua inserção na organização
6.2. Testes psicométricos: questões éticas

UNIDADE VII: PSICOLOGIA SOCIAL-COMUNITÁRIA


10
7.1. O saber psicológico e as “comunidades”
7.2. Assistencialismo X Psicologia

TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. BOCK, A M e FURTADO, O. – Psicologias, uma introdução ao estudo da psicologia, Ed. Saraiva, São Paulo, 1999
2. DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. Rio de Janeiro: Makron Books,2001.
3. ATKINSON,R.L.et al. Introdução à psicologia. Porto alegre: Artes médicas.1995..
Bibliografia Complementar:
1. MYERS, D. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
2. HENNEMAN, R. O que é a Psicologia. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1999.
3 CAVALCANTE, S (org). Temas Básicos em Psicologia Ambiental. Rio de Janeiro, Vozes, 2011.
4 PENNA, A.G. Introdução à história da Psicologia Contemporânea. Rio Janeiro:Zahar 1982
5 RAPPAPORT, C. R. Psicologia do desenvolvimento. vol. 1 –São Paulo: EPU, 2001
11

Curso: Psicologia Disciplina: Sistemas Psicológicos I Período 1


Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código 3226
Pré-requisito: Sistemas Psicológicos II
Ementa:
Antecedentes filosóficos e históricos no surgimento da psicologia como ciência. Estudo crítico das escolas e sistemas com ênfase no
Estruturalismo e no Funcionalismo, priorizando uma visão reflexiva dos desdobramentos e alcance nas atuais abordagens da ciência psicológica.
Objetivo Geral:
Possibilitar ao aluno adquirir uma visão epistêmica da Psicologia. Distinguir senso comum de ciência psicológica.
Objetivo Específico:
Permitir ao aluno uma visão ampla das principais questões que envolvem os estudos de psicologia a partir da investigação de seus precursores
até sua consolidação como ciência no início do século XX. Apresentar os sistemas psicológicos do século XIX, bem como estabelecer as principais
preocupações conceituais e metodológicas deste saber no final do século XIX e início do século XX
Habilidades:
Levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros manuais técnicos e outras fontes especializadas através de meios
convencionais e eletrônicos; Identificar conceitos teóricos da Psicologia que fundamentam diferentes formas de analisar uma situação.
Competências:
Analisar o campo epistêmico da Psicologia em suas relações com os desafios emergentes da contemporaneidade.
Programa:
UNIDADE I: O SURGIMENTO DA RACIONALIDADE CIENTÍFICA OCIDENTAL
1.1. A filosofia e a fisiologia na origem
1.2. A separação e sua constituição como disciplina
1.3. Positivismo e sua influência no surgimento da psicologia
UNIDADE II: CONDIÇÕES SÓCIO – CULTURAIS PARA O APARECIMENTO DA PSICOLOGIA NA SÉCULO XIX.

UNIDADE III: OS PRINCIPAIS SISTEMAS PSICOLÓGICOS DO SÉCULO XIX


3.1. O Estruturalismo- Fisiologia Alemã,
3.2. O Estruturalismo alemão e americano – Wundt e Titchner
3.2. Questionamento crítico
12
UNIDADE IV: FUNCIONALISMO;
4.1. Darwin e Galton, suas contribuições
4.2. Funcionalismo de William James
4.3. Questionamento crítico
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. BOCK, A M e Furtado, O – Psicologias, uma introdução ao estudo da psicologia, Ed. Saraiva, São Paulo, 1999.
2. DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. Rio de Janeiro: Makron Books, 2001.
3. COSNIER, Jacques; CABRAL, Alvaro (Tradutor). Chaves da psicologia. 3.ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1981.
Bibliografia Complementar:
1. MIRA Y LOPEZ, Emilio. Psicologia geral. São Paulo: Melhoramentos, 1972.
2. HENNEMAN, R. O que é a Psicologia. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1999.
3. BRAGHIROLLI, Elaine Maria; BISI, Guy Paulo; RIZZON, Luiz Antonio. Psicologia geral. 17.ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
4. MYERS, D. Introdução à Psicologia Geral. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
5. PENNA, A. G. História das idéias psicológicas. Rio de Janeiro: Imago, 1991.
13

Curso: Psicologia Disciplina: Processos Psicológicos I Período 1


Carga Horária: 75h Créditos: 05 Código: 3239
Pré-requisito para: Processos Psicológicos II
Ementa:
As características do processo perceptivo segundo a Psicologia. Teorias da percepção: Psicologia Clássica (final do séc. XIX), Psicologia da
Gestalt, New Look in Perception, Psicologia Cognitiva contemporânea. O processo de atenção e sua relação com os demais proces sos
cognitivos. Funções da atenção: seleção, vigilância e controle. A atenção segundo a Psicologia Cognitiva contemporânea. As características do
processo mnêmico segundo a Psicologia. Teorias da memória. Fenômeno das falsas lembranças e suas implicações na prática profissional do
psicólogo.
Objetivos Gerais:
Estabelecer relações entre o surgimento da psicologia experimental e o campo de estudo da psicologia da percepção; Possibilit ar o
conhecimento de experimentos e a compreensão dos limites do objeto em questão; Distinguir entre a abordagem filosófica e a psicológica;
Evidenciar a aplicabilidade dos conceitos relativos às funções de atenção, memória e senso-percepção. Fazer uma discussão sobre a Psicologia
da percepção, da atenção e da memória, apresentando as principais questões e teorias desse campo.
Objetivos Específicos:
Conhecer e compreender os fenômenos psicológicos básicos da consciência: da atenção e da memória (suas estruturas, aspectos e dinâmicas
particulares) e dos fenômenos da sensação e percepção. Ressaltar a aplicabilidade destes conceitos na prática do profissional de psicologia.
Habilidades:
Interpretar a realidade a partir de conceitos teóricos da Psicologia, levantando informações bibliográficas em livros, periód icos e outras fontes
especializadas; Identificar conceitos teóricos da Psicologia, que fundamentam diferentes formas de analisar uma situação;
Competências
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional que envolvam questões da percepção, da atenção da
memória; Capacidade de avaliar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos; Estabelecer
relações entre contextos e os processos de percepção, atenção e memória
Programa
UNIDADE I: O CAMPO DA PSICOLOGIA DA PERCEPÇÃO
1.1. Constituição histórica e epistemológica da percepção
1.2. Características do processo perceptivo
14
1.3. Teorias da percepção e seus experimentos
1.4. Articulação com outros processos mentais

UNIDADE II: O CAMPO DA PSICOLOGIA DA ATENÇÃO


2.1. Definição e natureza
2.2. Teorias da atenção e memória e seus experimentos
2.3. Variáveis que interferem nos processos de atenção

UNIDADE III: O CAMPO DA PSICOLOGIA DA MEMÓRIA


3.1. O paradigma recontrutivista da memória
3.2. Memória sensorial, memória de curto e longo prazos;
3.3. Tipos de memória
3.4. Fenômeno das falsas lembranças

UNIDADE IV: IMPORTÂNCIA DAS FUNÇÕES BÁSICAS TRABALHADAS PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLGO
4.1. Articulação com os fatores Psicopatológicos
4.2. Diagnósticos e tratamento
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. LENT, D. Cem Bilhões de neurônios. ArtMed, 2001.
2. PENNA, A. G. Introdução à Aprendizagem e Memória. RJ: Imago, 2001.
3. Hadad, M Psicologia abordagens atuais. – Porto Alegre, 2006
Bibliografia Complementar:
1 ANDERSON, J. R. Psicologia Cognitiva e suas implicações experimentais. RJ: LTC Editora, 2000
2 GARRET,H.E. Grandes Experimentos em Psicologia.São Paulo:Nacional,1979
3 PENNA, A. G. Percepção e Realidade. Introdução ao Estudo da Atividade Perceptiva. Rio de Janeiro: Imago, 1993
4 SACKS, O. Um Antropólogo em Marte. SP: Companhia das Letras, 1995
5 IZQUIERDO, I. Memória. Porto Alegre. Artmed, 2011.
15

Curso: Psicologia Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento I Período: 1


Carga Horária: 75 Créditos : 05 Código 3294
Pré-requisito para: Psicologia do Desenvolvimento II
Ementa:
Antecedentes históricos e contemporâneos da criança e da Psicologia do Desenvolvimento. Conceitos, princípios e determinantes
biopsicossociais do desenvolvimento humano, contemplados da fase pré-natal à terceira infância do ciclo de vida.
Objetivos Gerais:
Oportunizar a compreensão da gênese dos determinantes físicos, cognitivos e psicossociais constituintes do ser humano, à luz de diferentes
vertentes teóricas desenvolvimentistas; Identificar o campo de pesquisa em Psicologia do Desenvolvimento; reconhecer a import ância desse
saber científico para a prevenção, intervenção e promoção da saúde.
Objetivos Específicos:
Conhecer os pressupostos contemporâneos básicos da psicologia do desenvolvimento; Identificar as correntes de psicologia do
desenvolvimento; analisar características da infância e suas implicações práticas para a prática psicológica; propiciar o desenvolvimento de uma
postura de reflexão critica sobre a realidade sócio-cultural e emocional da criança brasileira.
Habilidades:
Identificar conceitos teóricos de Psicologia do Desenvolvimento que fundamentam diferentes formas de analisar uma situação; Estabelecer
relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais que tratem do desenvolvimento humano.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de propor ações de promoção de qualidade
de vida em diferentes contextos; Capacidade de avaliar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em dif erentes
contextos.
Programa:
UNIDADE I: OS CONDICIONANTES SÓCIO-HISTÓRICOS DO ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
1.1. Uma concepção contemporânea do desenvolvimento humano
1.2. Desenvolvimento humano: conceitos básicos e princípios
UNIDADE II: O PERÍODO PRÉ E NEONATAL
2.1. Da concepção ao nascimento: marcos do desenvolvimento, características e cuidados
16
2.1.1. A gestante e o feto
2.1.2. O neonato e os atos reflexos

UNIDADE III: O DESENVOLVIMENTO FÍSICO E MOTOR


3.1. Os reflexos e as reações circulares
3.2. Progressos no auto-controle e aquisição do domínio psicomotor
3.3. O movimento de pinça e o caminhar
3.4. O desenvolvimento do grafismo

UNIDADE IV: O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO


4.1. Jean Piaget: vida e obra
4.2. Constructos básicos da teoria piagetiana: Equilibração, Adaptação e Esquemas
4.3. Estágio do desenvolvimento cognitivo

UNIDADE V: O DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL


5.1. O processo de socialização
5.2. Apego
5.3. Teoria psicossocial de Erik Erickson
5.4. A constituição da personalidade
5.5. O conhecimento de si mesmo
5.6. Identidade e tipificação sexual
5.7. A importância do brincar no desenvolvimento infantil
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. BIAGGIO, Ângela M. Brasil Psicologia do Desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2003.
2. RAPPAPORT, Clara Regina; FIORI, Wagner da Rocha; DAVIS, Claudia. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: EPU, 2003. v.1
3. ____________; Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: EPU, 2003. v. 2 E 3
Bibliografia Complementar:
17
1. ARIÈS, P. História Social da Família e da Criança. Rio de Janeiro: Zaluar, 1978.
2. COLL, C.; PALACIOS, J. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Psicologia Evolutiva Porto Alegre: Artes Médicas, 2004
3. AURELI, T. A observação do comportamento da criança. Paulinas, 2003.
4. PIAGET, J. Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: FU, 2003.
5. PIAGET, J; INHELDER, B. Psicologia da criança. Rio de Janeiro: DIFEL, 1978.
18

Curso: Psicologia Disciplina: Desenvolvimento Interpessoal Período: 1


Carga Horária: 30h/a Créditos: 02 Código: 3295
Pré-requisito para: Não há
Ementa:.
A natureza social do homem. O desenvolvimento social. A percepção social do outro. O comportamento social em grup o. Interações sociais
Objetivos Gerais:
Reconhecer a natureza social do homem, a necessidade vital do outro. Familiarizar com os fenômenos psicológicos das interaçõe s sociais.
Reconhecer a diversidade de perspectivas necessárias para a compreensão do ser humano.
Objetivos Específicos:
Compreender o papel da psicologia das relações; Identificar a importância das diferenças individuais e sua influência nas rel ações interpessoais;
Compreender o processo de interação grupal e o desenvolvimento interpessoal; Conscientizar-se da importância do desenvolvimento da
competência interpessoal.
Habilidades:
Planejar ações relativas à melhoria da qualidade de vida de indivíduos, grupos e instituições; Relacionar -se com o outro de modo a propiciar o
desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na sua atuação profissional.
Competências:
Atuação em diferentes contextos considerando as necessidades sociais, tendo em vista a promoção da qualidade de vida dos indivíduos, grupos,
organizações e comunidades; Aprimoramento e capacitação contínuos como requisito para o desenvolvimento intra e interpessoal. Capacidade
de coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças de formação e de valores dos seus membros;
Programa:
UNIDADE I: A NATUREZA SOCIAL DO HOMEM
1.1. O desenvolvimento social do homem
1.2. O eu e o outro
1.3. As relações humanas e o desenvolvimento interpessoal

UNIDADE II: DESENVOLVIMENTO INTERPESSOAL


2.1. Conceituações e pressupostos
19
2.2. Estilos interpessoais
2.3. Psicoterapia e desenvolvimento

UNIDADE III: A PERCEPÇÃO SOCIAL DO OUTRO


3.1. Observação
3.2. Significado dos movimentos
3.3. Bloqueios e interferências

UNIDADE IV: O COMPORTAMENTO SOCIAL EM GRUPO E AS INTERAÇÕES SOCIAIS


4.1. Grupo e a sua definição
4.2. Imagem e integração grupal
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. MOSCOVICI, F. Desenvolvimento interpessoal. Rio de janeiro: José Olympio, 2003.
2. MINICUCCI, A. Técnica do trabalho em grupo. São Paulo. Atlas, 2001.
3. MINICUCCI, A. Dinâmica de Grupos: Teorias e Sistemas.3ed. São Paulo, Atlas, 2001.
Bibliografia Complementar:
1. . RODRIGUES, A. Psicologia Social. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
2. MAILHIOT, G. Dinâmica e Gênese dos grupos. São Paulo: Duas cidades, 1980.
3. MILITÃO, A e R. Jogos, Dinâmicas e vivências grupais. Rio de Janeiro: Atlas, 2002.
4. Del Prette, A Psicologia das relações interpessoais. . São Paulo. VOZES. 2011. 9ªed.
5. STERN, D. O mundo interpessoal do bebê. Porto Alegre. Artes Médicas. 1992.
20
SEGUNDO PERÍODO

Curso: Psicologia Disciplina: Fund. Ciências Sociais e Humanas II Período: 2


Carga Horária: 30 Créditos: 02 Código: 1557
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Contexto histórico de aparecimento das Ciências Sociais. Referenciais teórico-metodológicos das Ciências Sociais. As novas abordagens nas
Ciências Sociais e a interação humana.
Objetivos Gerais:
Proporcionar aos alunos condições de identificar o contexto histórico de surgimento das Ciências Sociais.
Objetivos Específicos:
Favorecer a compreensão das principais correntes teórico-metodológicas no interior das Ciências Sociais.
Habilidades:
Visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações das ciências sociais e humanas sobre a problemática da cultura e suas
correlações com os diferentes contextos e formas de interação que fundamentam a dinâmica da vida em sociedade; Formação cient ífica
comprometida com o exercício pleno da cidadania e com a superação das desigualdades socioeconômicas e culturais no mundo
contemporâneo. Análise das interações entre as diversas áreas do conhecimento com as ciências sociais. Produção de discursos sobre as
diferentes realidades sociais ampliando a visão de mundo, o posicionamento crítico e o horizonte de expectativas.
Competência:
Valorização do conhecimento e do saber como bens necessários e indispensáveis ao desenvolvimento e ampliação do capital cultu ral e humano
e ao aperfeiçoamento profissional; Atuação comprometida com a superação de atitudes etnocêntricas e intolerantes diante da diferença;
Reconhecimento da importância do exercício relativizador como instrumento necessário ao diálogo e ao reconhecimento da alteridade em
diferentes contextos sociais e interculturais do mundo contemporâneo; Compreender o modo como a sociedade humana se organiza e co mo se
dão as interações humanas
Programa:
UNIDADE I: CONCEITO HISTÓRICO DO APARECEIMENTO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
1.1. A dupla revolução do século XVIII
1.2. A nova ordem social
21
1.3. O racionalismo e as modificações no conhecimento da natureza e cultura.

Unidade II: CORRENTES TEÓRICAS


2.1. Concepções positivas
2.2. Organicismo de Durkheim
2.3. Marxismo e a crítica da Economia Política
2.4. Gramsi e os conceitos de Estado ampliado

Unidade III: NOVAS ABORDAGENS NAS CIÊNCIAS SOCIAIS


3.1. A interação humana
3.2. Mundialização e globalização
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. ARON, R. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
2. TURNER, Jonathan H. Sociologia: Conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson / Makron Books, 2000.
3. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática. 2002.
Bibliografia Complementar:
1. LAKATOS, Eva Maria. Sociologia geral: leituras, seminários, tópicos para discussão. São Paulo: Atlas, 1985.
2. BOTTOMORE, T. B. Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
3. WEFFORT, Francisco C (Organizador). Os clássicos da política: Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rousseau. São Paulo: Atica, 2006. v.1
4 WEBER, Max, 1864-1920; HEGENBERG, Leonidas (Tradutor); Ciência e política: duas vocações. 4.ed. São Paulo: Cultrix, 1968.
5. MARCELINO, Nelson Carvalho (Organizador). Introdução às ciências sociais. Campinas,SP: Papirus, 2005.
22

Curso: Psicologia Disciplina: Sistemas Psicológicos II Período 2


Carga Horária: 60h Créditos: 03 Código: 3098
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Os principais aspectos dos sistemas behaviorista e gestaltista: objeto, objetivo, método, principais conceitos. O behaviorism o de Watson e o de
Skinner. A psicologia da forma de Wertheimer, Kohler, Koffka e Lewin. O estado atual desses sistemas e sua relevância para a psicologia
contemporânea.
Objetivos Gerais
Identificar os fundamentos epistemológicos e históricos da psicologia e seus desdobramentos no Behaviorismo e na Gestalt. Faz er uma
discussão sobre os sistemas gestaltista e behaviorista, apresentando as suas principais questões e conceitos
Objetivos Específicos
Reconhecer os fundamentos epistemológicos dos sistemas psicológicos (Behaviorismo e Gestalt)
Habilidades:
Identificar conceitos teóricos da Psicologia que fundamentam diferentes formas de analisar uma situação; Estabelecer relações entre contextos
e processos psicológicos e comportamentais; Buscar informações especializadas, utilizá-las criticamente e saber tomas e justificar decisões
metodológicas.
Competências:
Capacidade de fazer uma leitura critica de um dado da realidade a partir de um referencial teórico consistente; Domínio de co nceitos básicos
para atuar em diferentes áreas do exercício profissional.
Programa:
UNIDADE I: BEHAVIORISMO
1.1. Objeto, objetivo, método e principais conceitos
1.2. Antecedentes
1.3. Watson e Skinner
UNIDADE II: GESTALT
2.1. Objeto, objetivo, método e principais conceitos
2.2. Fundadores (Wertheimer, Kohler e Kofka)
2.3. Objeto, objetivo, método e principais conceitos
23
UNIDADE III: LEWIN E O CAMPO PERCEPTUAL
3.1. A psicologia da forma
3.2. Teoria de campo e as valências positivas e negativas
UNIDADE IV: A RELEVÂNCIA DO BEHAVIORISMO E DA GESTALT PARA A PSICOLOGIA CONTEMPORÊNEA
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. HEIDBREDER, EDNA. Psicologias do século XX. SP: Editora Mestre Jou, 1981.
2 BAUM, W. M. Compreender o behaviorismo: ciência, comportamento e cultura. PA: Artmed, 1999.
3. PENNA, A. Introdução ao Gestaltismo.Rio de Janeiro. Imago, 2000.
Bibliografia Complementar:
1. JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. L.; PORTUGAL, F. T. (Orgs). História da Psicologia: rumos e percursos. RJ: Nau editora, 2005.
2. SKINNER, B. F. Sobre o behaviorismo. SP: Cultrix.1982.
3. KOHLER, W. Psicologia de la forma. Español. Biblioteca Nueva.
4. SKINNER, B. F. Questões recentes na análise comportamental. Campinas: Papirus, 2002.
5. CAVALCANTE, S (org). Temas Básicos em Psicologia Ambiental. Rio de Janeiro, Vozes, 2011.
24

Curso: Psicologia Disciplina: Sistemas em Psicologia III Período 2


Carga Horária: 60h Créditos: 03 Código: 3136
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Elementos da história da psicanálise. Fatores teórico-clínicos determinantes para o surgimento da Psicanálise. Conceitos fundamentais.
Metapsicologia (1ª tópica).
Objetivos Gerais:
Capacitar o aluno para reconhecer os determinantes históricos da psicanálise e suas perspectivas atuais; Possibilitar o entendimento da
especificidade da psicanálise em relação à psicologia em termos de objeto e método.
Objetivos Específicos
Compreender conceitos fundamentais da psicanálise e a articulação proposta entre teoria e clínica.
Habilidades:
Identificar conceitos teóricos da Psicologia que fundamentam diferentes formas de se analisar uma situação; Estabelecer relaç ões entre
contextos e processos psicológicos e comportamentais; Analisar a Psicanálise como práxis, alcançando seus desafios teóricos e práticos
contemporâneos.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de fazer a leitura de um da do de realidade a
partir de um referencial teórico consistente; Capacidade de avaliar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em
diferentes contextos.
Programa:
UNIDADE I: HISTORIA DA PSICANÁLISE
1.1. Os personagens que contribuíram com a construção da psicanálise
1.2. Fatores teórico-clínicos que determinaram o surgimento da psicanálise.
1.3. A interpretação dos sonhos e a ruptura

UNIDADE II: OBJETO DA PSICANÁLISE


2.1. O inconsciente como sexual, recalcado e linguagem
25

UNIDADE III: A PRIMEIRA TÓPICA E A METAPSICOLOGIA


3.1. A primeira tópica do funcionamento psíquico
3.2 Pilares conceituais da psicanálise: inconsciente, pulsão e recalque
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. FREUD, S. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud . Rio de Janeiro: Imago, 1997.
2. GARCIA-ROZA, L. A. Freud e o Inconsciente. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
3. MEZAN, Renato. Freud: A trama dos conceitos. São Paulo. Editora Perpectiva.1998.
Bibliografia Complementar:
1. BIRMAN, J. Freud e a Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
2. JAPIASSU, H. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1990.
3. KAUFMANN.P. Dicionário enciclopédico de psicanálise. Rio de Janeiro. Jorge Zahar, 2001
4. NASIO, J.D: Sobre os 7 conceitos cruciais da Psicanálise. Rio de Janeiro. Zahar, 1989.
5. Forbes, Jorge. Inconsciente e responsabilidade- Psicanalise do século XXI. Manole, São Paulo. SP, 2012
26

Curso: Psicologia Disciplina: Processos Psicológicos II Período 2


Carga Horária: 75h Créditos: 05 Código: 3138
Pré-requisito: Não há
Ementa:
A Psicologia da Aprendizagem. A questão da aprendizagem para a psicologia. Teorias comportamentalist as e cognitivistas da aprendizagem. Os
diferentes tipos de aprendizagem. As bases da aprendizagem.
Objetivos Gerais:
Possibilitar uma discussão sobre a psicologia da aprendizagem, apresentando as principais questões e teorias desse campo., as sim como a prática
de laboratório através de experimentos.
Objetivos Específicos:
Propiciar ao aluno prática experimental, através de experimentos no campo da aprendizagem, no biotério institucional.
Habilidades:
Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos comportamentais; utilizar método experimental, de observações e outros métodos
de investigação científica.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Domínio de experimentos realizados em laboratório.
Programa:
UNIDADE I: A PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
1.1. Problemas teóricos e metodológicos da psicologia da aprendizagem
1.2. A diferença entre aprendizagem, inatismo e maturação
UNIDADE II: TEORIAS COMPORTAMENTALISTAS E COGNITIVISTAS DA APRENDIZAGEM
2.1. Condicionamento Clássico
2.2. Condicionamento Operante
2.3. Aprendizagem Latente
2.4. Aprendizagem por insight
2.5. Aprendizagem social
2.6. Zona de Desenvolvimento proximal
27

UNIDADE III: AS BASES DA APRENDIZAGEM E O SEU LABORATÓRIO


3.1. Prática sobre a disciplina realizada no biotério institucional
3.2. Experimentos
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. SOUZA CAMPOS, D. M. Psicologia da Aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1999.
2. GAZZANIGA, M. S; HEATHERTON, T. F. Ciência Psicológica: mente, cérebro e comportamento. PA: Artmed, 2005.
3. CATANIA, C. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. PA: Artmed, 1999.
Bibliografia Complementar:
1. PENNA, A. G. Introdução à Aprendizagem e Memória. RJ: Imago, 2001.
2. HILGARD, E. R. Teorias da Aprendizagem. SP: EPU, 1975.
3. KASTRUP, V; TEDESCO, S; PASSOS, E. Políticas da Cognição. PA: Sulina, 2008.
4. GLEITMAN, H; FRIDLUND, Al. J; REISBERG, D. Psicologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,2003.
5. POZO, J. I. Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2008.
28

Curso: Psicologia Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento II Período: 2


Carga Horária: 75 Créditos: 5 Código: 3211
Pré-requisito: Psicologia do Excepcional
Ementa:
Conceito de adolescência e maturidade, principais teorias norteadoras do estudo do desenvolvimento do adolescente e do adulto. Adolescência e
envelhecimento. Aspectos da psicopatologia do envelhecimento. Sociedade, cultura, adolescência e envelhecimento.
Objetivo Geral:
Possibilitar ao aluno uma visão global sobre a psicologia do desenvolvimento, situando as questões que se colocam na adolescência e na terceira
idade;.
Objetivo Específico:
Propiciar ao aluno leitura crítica sobre os temas que envolvem estas fases do desenvolvimento, articulando as questões que se colocam na
atualidade.
Habilidades:
Analisar a psicologia como ciência, alcançando os seus desafios teóricos e metodológicos contemporâneos; Analisar, descrever, e interpretar
manifestações verbais e corporais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos
Competências:
Capacidade de avaliar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos; Domínio de conceitos básicos
para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de fazer a leitura de um dado de realidade a partir de u m referencial teórico
consistente; Capacidade de propor ações de promoção de qualidade de vida em diferentes contextos.
Programa:
UNIDADE I: ADOLESCÊNCIA
1.1. Puberdade e desenvolvimento físico
1.2. Puberdade e adolescência
1.3. Desenvolvimento cognitivo, social e afetivo
1.4. Adolescência como síndrome normal
1.5. Adolescência e os ritos
1.6. Questões contemporâneas

UNIDADE II: VIDA ADULTA


29
2.1. Idade adulta: desenvolvimentos físico cognitivo, psicossocial e afetivo

UNIDADE III: VELHICE


3.1. Mudanças físicas, cognitivas, emocionais e sociais decorrentes do envelhecimento.
3.2. Teorias do envelhecimento
3.3. Pesquisas no campo do envelhecimento
3.4. Quadros psicopatológicos: as demências senis
3.5. Questões contemporâneas
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. NERI, A. L. (Organizador). Maturidade e velhice: trajetórias individuais e socioculturais. Campinas (SP): Papirus, 2001
2. ABERASTURY, A e KNOBEL, M. Adolescência normal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
3. NERI, A. L. (Organizador). Qualidade de vida e idade madura. Campinas (SP): Papirus, 2003.
Bibliografia Complementar:
1. CAMPOS, D.M. Psicologia da Adolescência: Normalidade. Petrópolis: Vozes, 2000.
2. LEGER, J. M. Psicopatologias do Envelhecimento. Petrópolis, Vozes, 1994.
3. NERI, A.L (Org); Velhice bem-sucedida: aspectos afetivos e cognitivos. Campinas, SP: Papirus, 2005.
4. STUART-HAMILTON, I. Psicologia do envelhecimento: uma introdução. Porto Alegre: Artmed, 2002.
5. CAMARANO, A A (Org). Transição para a vida adulta ou vida adulta em transição?. Rio de Janeiro: IPEA, 2006.
30

Curso: Psicologia Disciplina: Fund. do Pensamento Psicológico Período 2


Carga Horária: 45h Créditos: 03 Código: 3578
Pré-requisito: Não há
Ementa:
Os fundamentos da psicologia na filosofia greco-medieval. A filosofia moderna e as bases epistemológicas da ciência e sua colaboração para a
emancipação da psicologia. Os fundamentos teóricos da psicologia contemporânea
Objetivo Geral:
Levar o aluno a refletir criticamente sobre a história da filosofia, os principais pensadores que determinaram esta história e sua influência sobre a
cultura ocidental. Fazer uma discussão sobre os fundamentos filosóficos e epistemológicos da Psicologia, destacando a sua multiplicidade e as
implicações deste aspecto para o trabalho do psicólogo.
Objetivos Específicos:
Identificar as raízes da psicologia nas grandes sistematizações filosóficas do período antigo e medieval; Compreender os fundamentos
epistemológicos e históricos da ciência e sua interface com a construção e autonomia da psicologia; Refletir sobre os diverso s fundamentos
teóricos da psicologia na contemporaneidade. Compreender a construção histórica dos fundamentos filosóficos da psicologia e de seus sistemas
teóricos, bem como sobre os novos paradigmas da filosofia e da psicologia na Modernidade e na Pós -Modernidade.
Habilidades:
Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos; Analisar a psicologia como ciência, alcançando seus desafios teóricos e
metodológicos.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de fazer a leitura de um da do da realidade a
partir de um referencial teórico consistente.
Programa
UNIDADE I: OS FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA NA FILOSOFIA GRECO-MEDIEVAL
1.1. A psicologia metafísica: a psicologia de Platão e de Aristóteles.
1.2. A psicologia no pensamento cristão: A psicologia de Sto Agostinho e a Psicologia de S. Tomás de Aquino

UNIDADE II. A FIOSOFIA MODERNA E AS BASES EPISTEMOLÓGICAS DA CIÊNCIA E SUA COLABORAÇÃO PARA EMENCIPAÇÃO DA PSICOLOGIA
2.1. A psicologia cartesiana.
31
2.2. A psicologia empirista: Locke, Hume.
2.3. O criticismo de Kant e as sutilezas psicológicas.

UNIDADE III. OS FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA PSICOLOGIA CONTEMPORÂNEA


3.1. A filosofia de Nietzsche e a psicologia
3.2. Os fundamentos positivistas da psicologia
3.3. Os fundamentos estruturalistas e funcionalistas da psicologia
3.4. Psicanálise: Freud e a filosofia
3.5. Os fundamentos existencial fenômeno-lógico da Gestal
3.6. A psicologia e a pós-modernidade.
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1996.
2. MARCONDES, D. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1997
3. REALE, G. História da Filosofia Antiga. São Paulo: Loyola, 1994
Bibliografia Complementar:
1. CHAUÍ, M. Introdução à História da Filosofia. São Paulo: Brasiliense, Vol. 1, 2003.
2. GAARDER, J. O Mundo de Sofia. São Paulo: Cia. das Letras, 1995
3. MORA, J. F. Dicionário de Filosofia. Madrid: Alianza, 1986
4. NEEDLEMAN, J. O Coração da Filosofia. São Paulo: Palas Atenas, 1991
5. WALSCH, N. D. Conversando com Deus. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997
32

Curso: Psicologia Disciplina: Neuroanatomia Período 2


Carga Horária: 75h Créditos: 05 Código:
Pré-requisito: Não há
Ementa:
Sistema osteo-músculo-ligamentar da cabeça e pescoço. Inervação e vascularização Aspectos gerais da organização neural. Sistema nervoso
periférico. Sistema nervoso central: medula, tronco-encefálico, formação reticular, diencéfalo, tálamo, epitálamo, hipotálamo e sistema límbico,
núcleos da base, metatálamo, telencéfalo (o lobo frontal) e meninges. Sistema nervoso autônomo, tegumento. Pares cranianos. E strutura óssea
da cabeça, face e coluna
Objetivos:
Conhecer a organização do sistema nervoso do homem e a inter-relação entre suas estruturas. Identificar as estruturas responsáveis pelas
sensações e percepções, pelo movimento, pela memória e pela psique.
Habilidades:

Competências:

Programa:
UNIDADE I: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SISTEMA NERVOSO
1.1. Generalidades;
1.2. Divisões do sistema nervoso
1.3. Osteologia e miologia
1.4. Ossos do crânio
1.5. Ossos e músculos da face
1.6. Organização celular
1.7. Anatomia regional
1.8. Sistema ventricular
1.9. Meninges

UNIDADE II: DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO


2.1. Formação
33
2.2. Desenvolvimento das principais divisões
2.3. Medula e tronco encefálico
2.4. Desenvolvimento do diencéfalo e hemisférios cerebrais

UNIDADE III: ORGANIZAÇÃO INTERNA DO SISTEMA NERVOSO


3.1. Medula
3.2. Tronco encefálico
3.2. Diencéfalo e hemisférios cerebrais

UNIDADE IV: VASCULARIZAÇÃO E LÍQUIDO CEREBROESPINHAL


4.1. Suprimento arterial
4.1.1 Medula e tronco encefálico
4.1.2 Diencéfalo e hemisférios cerebrais
4.2. Circulação colateral
4.3. Drenagem venosa
4.4. Barreira hematoencefálica
4.5. Produção e circulação de líquido cerebrespinhal

UNIDADE V: SISTEMA SENSORIAL


5.1. Pele
5.2. Vias sensoriais somáticas
5.3. Medula
5.4. Tronco encefálico
5.5. Tálamo
5.6. Regiões corticais somatossensorias
5.7. Sistema visceral aferente
5.8. Pares cranianos

UNIDADE VI: SISTEMA MOTOR


34
6.1. Anatomia do sistema motor e vias descendentes
6.2. Áreas motoras corticais
6.3. Núcleos basais
6.4. Tronco encefálico
6.5. Funções motoras viscerais
6.6. Pares cranianos

UNIDADE VII: SISTEMA INTEGRATIVO


7.1. Hipotálamo
7.2. Sistema límbico
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. MACHADO, Ângelo B.M. Neuroanatomia funcional. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.
2. MENESES, Murilo S. Neuroanatomia aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
3. MARTIN, John H.; MARRONE, Antonio Carlos Huf (Tradutor); SCHNEIDER, Felipe Luis (Tradutor); AQUINI, Mauro Guidotti (Tradutor).
Neuroanatomia: texto e atlas. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
Bibliografia Complementar:
1.ROHEN, Johannes W; YOKOCHI, Chihiro; LUTJEN-DRECOLL, Elke; WAFAE, Nader (Tradutor). Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia
sistemica e regional. 5.ed. São Paulo: Manole, 2002.
2.COSENZA, Ramon M. Fundamentos de neuroanatomia. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
3.LUNDY-EKMAN, Laurie. Neurociência: fundamentos para a reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
4. NOBACK, Charles R; STROMINGER, Norman L; DEMAREST, Robert J. Neuroanatomia: estrutura e função do sistema nervoso humano. ed. [S.l]:
[S.n], [200-?]. 389p. Il.
5. BURT, Alvin M. Neuroanatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. .
35

Curso: Psicologia Disciplina: Processos Psicológicos III Período 3


Carga Horária: 75h Créditos: 05 Código: 3583
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Necessidades orgânicas e necessidades fisiológicas. Instintos, impulsos e pulsões. Processos motivacionais e o princípio da homeostase.
Motivação e emoção. Os mecanismos defensivos e as respostas emocionais. Os conceitos de emoção, sentimento e afeto. Principais tendências
do estudo experimental do pensamento e da linguagem. Psicologia Cognitiva.
Objetivo Geral:
Promover o conhecimento dos processos básicos tais como emoção, motivação, pensamento e linguagem - e seus estudos experimentais
correlatos
Objetivos Específicos:
Introduzir as bases conceituais dos processos psicológicos básicos e as orientações teóricas mais representativas; Discutir processo s cognitivos
básicos articulados ao trabalho do psicólogo; Promover postura reflexiva sobre os processos propostos.
Habilidades:
Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais; Utilizar o método experimental, de observaçã o e outros
métodos de investigação científica.
Competências
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de fazer a leitura de um dado da realidade a
partir de um referencial teórico consistente; Avaliar fenômenos de ordem cognitiva e afetiva em diferentes contextos .
Programa:
UNIDADE I: MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO
1.1. Definições
1.2. Principais teorias
1.3. Emoção, sentimento e afeto

UNIDADE II: TEORIAS CLÁSSICAS


2.1. Teorias Periféricas
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2.2. Teoria Central
2.3. Medidas Emocionais

UNIDADE III: PENSAMENTO E LINGUAGEM


3.1. Definições
3.2. Principais teorias
3.3. Principais tendências do estudo experimental

UNIDADE IV: ASPECTOS PSICOPATOLÓGICOS


4.1. Aspectos psicopatológicos das funções do pensamento e da linguagem
4.2. Aspectos psicopatológicos da motivação de da emoção
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. MYERS, D. Introdução à psicologia geral. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
2. PENNA, A. G. P. Introdução à psicologia cognitiva. São Paulo: EPU, 1984.
3. COFER, C. N. Motivação e emoção. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
Bibliografia Complementar:
1. VIGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
2. CHOMSKY, N. Reflexões sobre a linguagem. São Paulo: Cultrix, 1980.
3. KRÜGER, H. Introdução à psicologia social. São Paulo: Nacional, 1979.
4. DAMASIO, A R; VICENTE, D.; SEGURADO, G. O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
5. CAMPOS, DMS, Psicologia da aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1984.
37
TERCEIRO PERÍODO

Curso: Psicologia Disciplina: Psicologia Comparada Período: 3º


Carga Horária: 75 Créditos: 5 Código: 3608
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Estudos ontológicos e filogenéticos sobre comportamentos humanos. Teoria evolucionista de Darwin. Psicologia animal. Psicologia aplicada.
Desenvolvimento de metodologia da observação. A observação e principais áreas de análise em neonatos e crianças. Estudos sobr e ritmos
biológicos, circadianos e anuais. Contribuições da Etologia. A teoria biológica da evolução e a sociobiologia.
Objetivo Geral:
Reconhecer a importância do conhecimento sobre a etologia nos dias atuais.
Objetivo Específico:
Analisar as contribuições do pensamento evolucionista e sua aplicação no cotidiano. Avaliar a funcionabilidade dos conceitos da psicologia
comparada na investigação de novos conceitos na escolha de procedimentos na psicologia aplicada
Habilidades:
Utilizar o método experimental, de observação e outros métodos de investigação científica; Estabelecer relações entre contextos e processos
psicológicos comportamentais.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de atuar em conjunto com pr ofissionais de outras
áreas de conhecimento, atuando inter e multiprofissionalmente;
Programa:
UNIDADE I: PSICOLOGIA COMPARADA
1.1. Conceitos, suas relações e histórico
1.2. Teorias evolucionisas
1.3. Estudos ontológicos e filogenéticos

UNIDADE II: MÉTODOS DE ESTUDO


2.1. Psicologia comparada e etologia: seus métodos
38
2.2. Método experimental e comparativo
UNIDADE III: CONTRIBUIÇÕES DA ETOLOGIA
3.1. Teoria biológica da evolução
3.2. Sociobiologia
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. Pinker, S. (1998). Como a mente funciona. Companhia das Letras.
2. FORGHIERI, Yolanda Cintrao. Psicologia fenomenológica: fundamentos, método e pesquisas, Pioneira, 199 3
3. DARWIN, C. A origem das espécies: texto integral. São Paulo: Martin Claret, 2006.
Bibliografia Complementar:
1. DARWIN, C. A Expressão das emoções no homem e nos animais. São Paulo: Companhia de Letras, 2000.
2. Ridley, M. (2004). O que nos faz humanos: genes natureza e experiência.
3. Ridley, M. (2006). Evolução. Artmed.
4. Sternberg, R. J. (2010). Psicologia Cognitiva. Cengage.
5. MYERS, D. Introdução à Psicologia Geral. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
39

Psicologia Disciplina: Psicologia Social I Período 3


Curso:
Carga Horária: 45h Créditos: 03 Código: 3612
Pré-requisito para: Psicologia Social II
Ementa:
Ancestrais e fundadores da Psicologia Social. Histórico dos principais autores do século XX A divisão metodológica entre a Ps icologia Social
Americana e a Psicologia Social Européia. Teorias contemporâneas em Psicologia Social.
Objetivos Gerais:
Apresentar o campo da psicologia social enfocando sua diversidade teórica e metodológica. Proporcionar ao aluno o reconhecimento dos diversos
fatores que influem na relação do indivíduo com a sociedade. Contextualizar o campo da Psicologia Social no que tange aos diferentes métodos de
intervenção.
Objetivos Específicos:
Identificar as especificidades da atuação do psicólogo neste campo, analisar criticamente o desenvolviment o histórico da psicologia Social,
apresentar as principais teorias, discutidas sobre o enfoque das correntes da Psicologia Social Americana e da Psicologia Social Européia.
Habilidades:
Identificar conceitos teóricos de Psicologia que se fundamentam diferentes formas de analisar uma situação; Estabelecer relações entre contextos e
processos psicológicos e comportamentais.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de fazer a leitura d e um dado da
Programa:
UNIDADE I: CONCEITUAÇÃO DA PSICOLOGIA SOCIAL
1.1. Definições da Psicologia Social
1.2. Características, principais autores, enfoques teóricos e metodológicos.
1.3. A divisão metodológica entre a Psicologia Social Americana e a Psicologia Social Européia.
UNIDADE II: ANCESTRAIS E FUNDADORES DE PSICOLOGIA SOCIAL
2.1. A importância de Wundt para a Psicologia Social: A influência do estudo da psicologia dos povos.
2.2. As representações coletivas de Emile Durkheim
2.3. O marco inicial da Psicologia Social: As teorias de Mc Dougall e Ross (1908)
2.4. A Psicologia Social americana em Floyd Allport
40

1.1.1.1.1.1.1
UNIDADE III: TEORIA DE KURT LEWIN – INAUGURAÇÃO DO GRUPO DE ESTUDOS EM PSICOLOGIA
3.1. Grupos: definições, tipos e características
3.2. A dinâmica de grupos
3.3. As diferentes propostas de intervenção nos grupos.
3.4. Principais contribuições para as práticas grupais: Pichon Rivière
UNIDADE IV: O FENÔMENO DA MICROTECNIZAÇÃO DOS ANOS 50
4.1. Teoria da Dissonância Cognitiva
4.2. Teoria da Atribuição de Causalidade
4.3. O estudo das atitudes, crenças e valores
4.4. O estudo dos estereótipos, preconceitos e da discriminação
UNIDADE V: A CRISE PARADIGMÁTICA DA PSICOLOGIA SOCIAL
5.1. O surgimento da psicologia sócio-histórica
5.2. As teorias européias da década de 70: As representações sociais de Moscovici e a teoria da influência social de Tajfel.

UNIDADE VI: AS TEORIAS PÓS CRISE: A CONFIGURAÇÃO CONTEMPORÂNEA DA PSICOLOGIA SOCIAL


6.1. Temas atuais: A cognição social, a influência da escola de Frankfurt, as tendências sócio-históricas
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. RODRIGUES, A, ASMAR E. & JABLONSKI, B. Psicologia Social. Petrópolis: Vozes, 1999
2. BENI, Michele e outros. Psicologia e Sociologia. Curso introdutório. São Paulo: Paulus, 2004.
3. FARR, R. M. Raízes da Psicologia Social Moderna. Petrópolis: Vozes, 1999.
Bibliografia Complementar:
1. JACQUES,M de G. C., Psicologia Social Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000.
2. BOCK, A. M. M. B. (org.) – A perspectiva sócio-histórica na formação em psicologia. Petrópolis: Vozes, 2003
3. LANE, S. T. M. & CODO, W. (org.) – Psicologia social – O homem em movimento. São Paulo: Ed Brasiliense, 2004
4. REY, F.G. – O social na psicologia e a psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2004.
5. TORRES, Cláudio Vaz. Psicologia Social Principais Temas e Vertentes,Porto Alegra, Artes Médicas, 2011
41

Curso: Psicologia Disciplina: Introdução à Epistemologia Científica Período: 3


Carga Horária: 45h Créditos: 03 Código: 3618
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Conceituação de Epistemologia. A classificação das ciências. A desconstrução da epistemologia cláss ica. A epistemologia contemporânea: Gaston
Bachelard, Thomas Khun e Karl Popper.
Objetivo Geral:
Discutir os paradigmas das ciências contemporâneas e da psicologia; Compreender e relacionar os fundamentos epistemológicos d as ciências como
base teórica na formação do psicólogo.
Objetivos Específicos:
Compreender os fundamentos epistemológicos e históricos da ciência contemporânea; Compreender as implicações das matizes epis temológicas
da psicologia; Identificar as principais concepções de ciências e de ideais de cientificidade.
Habilidades:
Analisar a psicologia como ciência, alcançando seus desafios teóricos e metodológicos contemporâneos; Identificar conceitos t eóricos da psicologia
que fundamentam diferentes formas de se analisar uma situação; Buscar informações especializadas, utilizá-las criticamente e saber tomar e
justificar decisões metodológicas.
Competências:
Reconhecimento da diversidade de perspectivas necessárias para compreensão do ser humano e incentivo à interlocução com campo s de
conhecimento que permitam a apreensão da complexidade e multideterminação do fenômeno psicológico; Domínio de conceitos básicos para atuar
em diferentes áreas do exercício profissional.
Programa:
UNIDADE I: CONCEITUAÇÃO DE EPISTEMOLOGIA
1.1. O conhecimento: significado, processo e apropriação
1.2. Níveis de conhecimento
1.3. Conhecimento e verdade
42
UNIDADE II: A CONSTRUÇÃO DA CIÊNCIA MODERNA
2.1. Racionalismo
2.2. Empirismo
2.3. Construtivismo

UNIDADE III: A DESCONSTRUÇÃO DA CIÊNCIA CLÁSSICA: A RUPTURA EPISTEMOLÓGICA NA MODERNIDADE


3.1. A epistemologia contemporânea: Bachelard e o corte epistemológico
3.2. Thomas Kuhn e a revolução epistemológica
3.3. Karl Popper e a teoria da falsicabilidade
3.4. Saber complexo de Edgar Morin

UNIDADE IV: A CLASSIFICAÇÃO DAS CIENCIAS


4.1. Critérios para classificação das ciências exatas, naturais e humanas
4.2. Situação peculiar das ciências humanas

UNIDADE V: AS BASES EPISTEMOLÓGICAS E A CIENTIFICIDADE DA PSICOLOGIA


TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1 BACHELARD, G. Epistemologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
2. CHAUÍ, M. Um Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2002.
3. JAPIASSU, H. Introdução ao Pensamento Epistemológico. Rio de Janeiro:Francisco Alves, 1997
Bibliografia Complementar:
1. ARANHA, M. L. Filosofando. São Paulo: Moderna,1993.
2. PENNA, A. G. Repensando a Psicologia. Rio de Janeiro: Imago, 1997
3. SALMON, W. Lógica. Rio de Janeiro: Guanabara, 1998.
4. MAGEE, B. As Idéias de Popper. São Paulo: Cultrix, 1979
5. MIRANDA Pontes.O problema fundamental do conhecimento.Campinas. Bookseller, 2005.
43

Curso: Psicologia Disciplina: Antropologia Cultural Período: 3


Carga Horária: 45h Créditos: 03 Código:
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Dinamicidade e polissemia do conceito de cultura. Antecedentes históricos da cultura. Cultura e Diversidade. Cultura: aquisiç ão ou inatismo? Duas
concepções básicas de cultura e as relações entre elas. Significado de social e cultura. Abordagens culturalistas: limitações e contribuições.
Antropologia e Política. Algumas temáticas da chamada antropologia das sociedades complexas.
Objetivo Geral:
Compreender a problemática da diversidade cultural como um dado constitutivo da história da humanidade; Reconhecer a importância da
diversidade cultural no desenvolvimento e na dinâmica da vida social; Compreender os aspectos que norteiam a afirmação de que a cultura se
relativiza a depender das diferentes formas de organização das sociedades humanas.
Objetivo Específico:
Fornecer uma perspectiva ampla e geral do campo antropológico destacando a sua especificação em Antropologia Cultural; Identificar e interpretar
os conceitos de cultura, diversidade cultural, etnocentrismo e relativização a partir de uma discussão sobre a construção histórica do pensamento
antropológico; Analisar o fazer antropológico focalizando o campo da Antropologia Cultural quanto a seus pressupostos epistem ológicos, objetos
de interesse e prática investigativa.
Habilidades:
Formação científica comprometida com o exercício pleno da cidadania e com a superação das desigualdades socioeconômicas e cul turais no mundo
contemporâneo; Análise das interações entre as diversas áreas do conhecimento com a Antropologia; Produção de discursos sobre as diferentes
realidades sociais ampliando a visão de mundo, o posicionamento crítico e o horizonte de expectativas; Instrumentalização teó rico-conceitual capaz
de desnaturalizar a vida de mundo dominante no senso comum.
Competências:
Valorização do conhecimento e do saber como bens necessários e indispensáveis ao desenvolvimento e ampliação do capital cultu ral e humano e ao
aperfeiçoamento profissional; Atuação comprometida com a superação de atitudes etnocêntricas e intolerantes diante da diferença;
Reconhecimento da importância do exercício relativizador como instrumento necessário ao diálogo e ao reconhecimento da alteridade em
diferentes contextos sociais e interculturais do mundo contemporâneo; Reflexão analítica sobre o conceito de cultura como fenômeno social e
simbólico e funda o humano
44

Programa:
UNIDADE I: CULTURA: UM CONCEITO POLISSÊMICO E DINÂMICO
1.1. Cultura e diversidade: uma temática antropológica e contemporÂnea
1.2. Cultura: dos sentidos comuns à concepção antropológica
1.3. Duas concepções de cultura e as relações entre elas
1.4. Antecedentes históricos de conceito de cultura: as noções de “kultur”, “civilization” e o conceito de Tylor
1.5. A gênese da antropologia como campo de saber
1.6. Cultura: aquisição ou inatismo

UNIDADE II: ANTROPOLOGIA CULTURAL:CONCEITOS, MTODOS, TEORIAS E ESCOLAS


2.1. O campo antropológico e a dinâmica cultural
2.2. A escola evolucionista do século XIX: contexto histórico de formação
2.3. O evolucionismo social e a abordagem da diversidade cultural: história, evolução e progresso
2.4. As críticas antropológicas ao evolucionismo social
2.5. A escola cultural americana (Difusionismo) e Particularismo histórico
2.6. O Etnocentrismo e os problemas colocados através de sua prática

UNIDADE III: ANTROPOLOGIA CULTURAL; REDEFINIÇÃO DO CAMPO DE ABORDAGEM E MUDANÇA DE PARADIGMA


3.1. A transformação teórico-intelectal do campo antropológico
3.2. A escola funcionalista em perspectivas: pressupostos conceituais
3.3. A etnografia como forma de pesquisa de campo detalhada
3.4. A superação do etnocentrismo e o esforço de relativização
3.5. A escola estruturalista em perspectiva: pressupostos conceituais
3.6. A abordagem interpretativista da Cultura em perspectiva

UNIDADE IV: ANTROPOLOGIA CULTURAL APLICADA AO ESTUDO DAS SOCIEDADES COMPLEXAS: ALGUNS OBJETOS DE ANÁLISE
4.1. Indivíduo e pessoa, hierarquia e igualdade na sociedade brasileira
4.2. Identidade e sincretismo religioso na cultura brasileira
4.3. Racismo à brasileira: cor, raça na intimidade
45
4.4. Cultura e identidade nacional: Brasil, o país do jeitinho?
4.5. Corpo: suporte de signos e lugar de inscrição da sociedade
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução a Antropologia Social. Rio de Janeiro: Ed. Rocco, 1987.
2. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar Editores. 1989.
3. GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1989.
Bibliografia Complementar
1. DAMATTA, Roberto. Carnavais, Malandros e Heróis. Rio de Janeiro. Ed. Rocco, 1993.
2. COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1997.
3. MAIR, Lucy. Introdução a Antropologia Social. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1984, 6ª Edição.
4. LAPLATINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasilienses, 2006.
5. VAZ, Henrique C. L. Antropologia Filosófica I. 7ª ed. São Paulo: Loyola, 2004
46

Curso: Psicologia Disciplina: Estatística Aplicada Período: 3


Carga Horária: 45h Créditos: 03 Código:
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Elementos da Estatística Descritiva. Séries e Gráficos Estatísticos. Distribuição de Freqüências. Medidas de Tendência Centra l. Medidas de Dispersão.
Separatrizes. Medidas de Assimetria e Curtose
Objetivos:
Apresentar aos alunos as noções de estatística, permitindo organizar, interpretar e utilizar os conceitos básicos da estatística descritiva, na anál ise
dos fenômenos, seja nas áreas tecnológica, humana e da saúde
Habilidades:
Analisar de forma crítica, utilizando os diferentes níveis de inteligência, para selecionar, decidir, avaliar e julgar prioridades e oportunidades de
negócio; Integrar as diferentes dimensões do conhecimento (técnico, humano, cognitivo e social) atuando com a necessária visã o sistêmica e
estratégica no gerenciamento da organização; Tomar decisões coerentes com os objetivos e metas definidas; Atuar na interface dos diversos
setores empresariais, orientado por uma visão sistêmica.
Competências:
Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo produtivo, atuar
preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão;
Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre
fenômenos produtivos, administrativos e de controle, bem assim expressando-se de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos
organizacionais e sociais; Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do
seu campo de atuação profissional, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável
Programa:
UNIDADE 1: ELEMENTOS DA ESTTISTICA DESCRITIVA
1.1. População ou Universo Estatístico
1.2. Amostra
1.3. Fases de Método Estatístico
1.4. Classificação das Variáveis
1.5. Tipos de Séries: Temporal, Geográfica e Específica.
1.6. Distribuição de Freqüências.
47

UNIDADE 2: GRÁFICOS GERAIS ESTATÍSTICOS


2.1. Principais Gráficos
2.1.1. Barras
2.1.2. Colunas
2.1.3. Setores
2.1.4. Linhas
2.1.5. Cartogramas
2.2. Gráficos Estatísticos
2.2.1. Histograma
2.2.2. Polígono de Freqüências
2.2.3. Ogivograma
2.2.4. Ogiva de Galton
UNIDADE 3: MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL
3.1. Média Aritmética
3.2. Mediana
3.3. Moda
UNIDADE 4: MEDIDAS DE DISPERSÃO
4 .1. Amplitude Total
4 .2. Variância
4 .3. Desvio Padrão
4 .4. Coeficiente de Variação
UNIDADE 5: NOÇÕES DE AMOSTRAGEM
5.1. Amostragem Casual ou Aleatória Simples
5.2. Amostragem por Conglomerados
5.3. Amostragem Acidental
5.4. Amostragem Intencional
5.5. Amostragem Quotas
5.6. Amostragem Estratificada
48
UNIDADE 6: CALCULO DAS PROBABILIDADES
6.1. Caracterização de um experimento Aleatório
6.2. Espaço Amostral
6.3. Evento
6.4. Eventos Mutuamente Exclusivos
6.5. Definição de Probabilidade
6.6. Principais Teoremas
6.7. Probabilidades Finitas dos Espaços Amostrais Finitos
6.8. Espaços Amostrais Finitos Equiprováveis
6.9. Probabilidade Condicional
6.10. Independência Estatística
UNIDADE 7: DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES
7.1. Distribuição Binomial
7.2. Distribuição Normal
UNIDADE 8: CORRELAÇÃO E REGRESSÃO
8.1. Representação gráfica
8.2. Métodos dos Mínimos Quadrados
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. São Paulo: ATUAL, 1997.
2. DOWNING, D. & CLARK, J. Estatística Aplicada. São Paulo, Ed. Saraiva, 1999.
3. LAPPONI, J. C. Estatística Usando Excel. São Paulo, Lapponi Treinamento e Editora Ltd., 2000.
Bibliografia Complementar:
1. 1. BRASIL. ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL. Rio de Janeiro: IBGE, 2008.
2. BUNCHAFT, Guenia. Estatística sem mistério. Petropolis: Vozes, 2002
3. CRESPO, Antonio A. Estatística fácil. S. Paulo: Saraiva, 2006
4. FONSECA, J. S.; MARTINS, G. de A. Curso de Estatística . 6. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
5. MARTINS, G. A.. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Atlas, 2001.
49

Curso: Psicologia Disciplina: Neurofisiologia Humana Período: 3


Carga Horária: 75h Créditos: 05 Código:
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Filogênese e neurogênese, funções básicas dos neurônios, sinopses, sistema sensorial, sistema motor, funções vegetativas, funções superiores:
comportamento, sono-vigília, memória e aprendizagem. Plasticidade neutral. Bioeletrogênese e contração muscular.
Objetivos:
Oferecer condições ao aluno para compreender o funcionamento do sistema nervoso, sua evolução, integração entre funções e mecanismos de
recuperação de funções após lesão. Servir de subsídios para as disciplinas aplicadas.
Habilidades:

Competências:

Programa:
UNIDADE I: FILOGÊNESE E NEUROGÊNESE
1.1. Filogênese
1.2. Neurogênese - fases da neurogênese

UNIDADE II: BIOELETROGÊNESE


2.1. Excitabilidade da membrana
2.2. Potencial de repouso
2.3. Potencial de ação
2.4. Fatores que interferem na condução neural

UNIDADE III: SINAPSES


3.1. Constituição
3.2. Tipos
3.3. Mecanismo de funcionamento
50
UNIDADE IV: SISTEMA SENSORIAL
4.1. Transdução neural
4.2. Somestesia
4.3. Fisiopatologia da dor

UNIDADE V: CONTROLE DO MOVIMENTO


5.1. Introdução ao sistema motor
5.2. Músculos e receptores musculares
5.3. Tônus - fisiopatologia
5.4. Postura e locomoção
5.5. Movimentos voluntários

UNIDADE VI: FUNÇÃO VEGETATIVA


6.1. Homeostase
6.2. Sono e vigília

UNIDADE VII: FUNÇÕES SUPERIORES


7.1. Memória e aprendizagem
7.2. Comportamento
7.3. Emoção

UNIDADE VIII: PLASTICIDADE NEURAL


8.1. Reação do neurônio à injúria
8.2. Mecanismos de recuperação funcional
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. KANDEL, Eric R; SCHWARTZ, James H.; JESSELL, Thomas M. Fundamentos da neurociência e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara
51
Koogan, 2000. 591p., Il
2. MENESES, M – Neuroanatomia Aplicada. 3 ed.. Guanabara koogan2011
3. Machado, A – Neuroanatomia Funcional. 3 ed. Atheneu 2013.
Bibliografia Complementar:
1. SNELL, R – Neuroanatomia Clinica. 7 ed. 2011. Guanabara koogan 2011
2. MARTIN, J – Neuroanatomia. Texto e atlas. 4 ed. Artmed, 2013.
3 LENT, R. – Cem Bilhoes de Neuronios. 2 ed. 2010
4. PURVES, A – Neurociencias. 4 ed.. Artmed, 2010BEAR, C – Neurociencias, desvendando o sistema nervoso. 3 ed. 2013. Artmed
5. BEAR, C – Neurociencias, desvendando o sistema nervoso. 3 ed. Artmed, 2013.
52
QUARTO PERÍODO

Curso: Psicologia Disciplina: Técnicas de Estudo e Pesquisa Período 4


Carga Horária: 60 Créditos: 04 Código: 6682
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Conhecimento científico e outros tipos de conhecimento. Investigação científica. O Método Científico.Delineamento da pesquisa. Projeto de
pesquisa. Execução da pesquisa. Apresentação e divulgação da pesquisa. Normas da ABNT
Objetivos:
Entender a pesquisa como um princípio científico e educativo, familiarizando-se com o processo de pesquisa e com trabalhos científicos que estão
sendo realizados hoje na sua área específica de atuação, de forma a construir a sua capacidade analítica em relação aos mesmo s e seu interesse
pela pesquisa; Orientar os alunos na compreensão da estrutura, organização e coerências internas que um trabalho científico e um projeto de
pesquisa devem apresentar, além de discutir sobre os aspectos e problemas relacionados à execução de um trabalho de pesquisa, mobilizando os
alunos para a execução de seus próprios trabalhos.
Programa:
Unidade 1: O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
1.1. O Conhecimento Científico e o Senso Comum
1.2. A construção do Conhecimento Científico
1.3. A neutralidade científica
Unidade 2: A METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
2.1. A importância do método na elaboração da pesquisa
2.2. Tema da pesquisa
2.3. Formulação do problema
2.4. Delimitação do objeto de estudo
2.5. Formulação das hipóteses
2.6. Levantamento de dados
2.7. Análise e interpretação de dados
2.8. A pesquisa quantitativa e a pesquisa qualitativa
1.1.1.2 Unidade 3: AS TECNICAS DE ESTUDO E PESQUISA
53
3.1. Leitura, análise e interpretação de textos
3.2. A técnica do fichamento
3.3. O arquivo de conteúdos temáticos
Unidade 4: AS FONTES DE PESQUISA
4.1. Recursos da biblioteca e da Internet
Unidade 5: A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
5.1. A função do projeto de pesquisa
5.2. As etapas do projeto de pesquisa
Unidade 6: O TRABALHO DE EXECUÇÃO DE PESQUISA
6.1. O trabalho de campo
6.2. A entrevista
Unidade 7: O PROCESSO DE ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
7.1. A organização e a classificação dos dados da pesquisa
Unidade 8: APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO DA PESQUISA
8.1. Os trabalhos de conclusão de curso
Unidade 9: A COMUNIDADE CIENTÍFICA
9.1. A preparação do trabalho acadêmico
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionado s com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 2000.
2. MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Vozes, 1996.
3. META - Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos
Bibliografia Complementar:
1. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: ATLAS, 2002
2. NUNES, Rizzatto. Manual da monografia jurídica. 4 ed. São Paulo:2008
3. MINAYO, C. Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Rio de Janeiro: Hucitec/ Abrasco, 2000.
4. LAKATOS, Eva; MARCONI, Marina. Metodologia Científica. São Paulo, 2004.
5. RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica para alunos de Graduação. São Paulo: Ed. Loyola, 2004.
54

Curso: Psicologia Disciplina: Dinâmica de Grupo e Relações Humanas Período 4


Carga Horária: 45h Créditos: 03 Código: 3427
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
A dinâmica de grupo e a psicologia social. Conceitos de grupo e processos grupais. O indivíduo no grupo. Objetivos e técnicas de grupo.
Comunicação humana e relações interpessoais. Desenvolvimento interpessoal e treinamento em grupo. Modalidades de atuação e aplicação de
técnicas de grupos.
Objetivos Gerais:
Caracterizar conceitos de grupo e processos grupais, capacitando o aluno para identificar e analisar as principais problemáticas acerca dos grupos;
propiciar o conhecimento de modelos e aplicações de técnicas de grupo, para planejar e intervir em questões de relações human as; favorecer a
análise crítica do papel do psicólogo na área, assim como da própria dinâmica no contexto das organizações
Objetivos Específicos:
Selecionar e aplicar técnicas em processos grupais adequados aos diferentes momentos e movimentos grupais; Coordenar e maneja r processos
grupais, considerando as demandas de trabalho.
Habilidades:
Planejar ações relativas à melhoria de qualidade de vida de indivíduos, grupos e instituições; Estabelecer relações entre contextos e processos
psicológicos e comportamentais; Identificar conceitos teóricos da psicologia que fundamentam diferentes formas de se analisar uma situação.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de propor ações de promoção de qualidade de
vida em diferentes contextos; Capacidade de coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças de formação e valores de seus
membros.
Programa:
UNIDADE I: A DINÂMICA DE GRUPO
1.1. Histórico e fundamentos teóricos epistemológicos da Dinâmica de Grupo
1.2. Grupo: natureza, conceito e características
1.3. O processo grupal e os elementos básicos: regras, papéis, liderança, ética grupal e relação de poder
55
UNIDADE II: CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS PARA COMPREENSÃO DOS GRUPOS
2.1. Kurt Lewin e a teoria de campo
2.2. Pichon Rivirer e o grupo operativo
2.3. Moreno e a socionomia
2.4. Teoria do funcionamento grupal de W. Bion
2.5. Carl Rogers e os grupos de encontro

UNIDADE III: TÉCNICAS EM PROCESSOS GRUPAIS


3.1. A coordenação
3.2. Técnicas em processos grupais
3.3. As etapas da técnica grupal
3.4. Considerações éticas
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. MINICUCCI, A. Dinâmica de grupo, teorias e sistemas. Rio de Janeiro: Atlas, 2002.
2. MOSCOVICI, F. Desenvolvimento interpessoal. Rio de Janeiro: José Olympio, 2003
3. LAPASSADE, Georges. Grupos, organizações e instituições. 2.ed. Rio de Janeiro: F. ALVES, 1983.
Bibliografia Complementar:
1. BAREMBLITT, G.. Grupo: Teorias e Técnicas.Rio de Janeiro.Graal, 1986
2. MILITÃO, Albigenor; MILITÃO, Rose. Jogos, dinâmicas & vivências grupais: como desenvolver sua melhor técnica em atividades grupais. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2003.
3. FRITZEN, Silvino Jose (.). Exercícios práticos de dinâmica de grupo. 2ed. Petropolis: [s.n.], 1981.
4. PICHON- RIVIERE, H. O processo grupal. São Paulo. Martins Fontes.1998.
5. MINICUCCI, A. Técnicas do trabalho de grupo.São Paulo. Atlas. 1992.
56

Curso: Psicologia Disciplina: Técnica de Exame Psicológico Período: 4


Carga Horária: 75h Créditos: 05 Código: 3442
Pré-requisito para: Psicodiagnóstico
Ementa:
Introdução às técnicas de exame psicológico. A entrevista. Tipos de entrevistas. Testes Psicológicos. Fatores importantes na aplicação dos testes.
Áreas de utilização das técnicas de exame psicológico.
Objetivos Gerais:
Introduzir as técnicas de exame psicológico. Habilitar o aluno a realização de entrevistas de acordo com as necessidades espe cíficas. Orientar o
aluno quanto aos tipos de entrevistas e testes psicológicos utilizados em técnicas de exame, visando uma adequada atuação profissional.
Identificar as principais áreas de utilização das técnicas de exame psicológico
Objetivos Específicos:
Desenvolver uma visão inicial de avaliação psicológica, fazendo conhecer as principais características das técnicas de entrevistas; Conhecer os
fundamentos da aplicação, interpretação e relato dos resultados de instrumentos de avaliação, norteados por seus princípios é ticos.
Habilidades:
Planejar e realizar entrevistas em diferentes contextos e com diferentes finalidades; Analisar e planejar uma ação profissional explicitando o
referencial teórico utilizado; Planejar e realizar entrevistas em diferentes contextos e com diferentes finalidades.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Facilidade de buscar e utilizar o conhecimento científico
necessário à atuação profissional, assim como de gerar conhecimento a partir de sua prática profissional.
Programa:
UNIDADE I: HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E DAS TÉCNICAS DE EXAME
1.1. Histórico
1.2. Definições e principais conceitos
UNIDADE II: ENTREVISTAS
2.1. Conceito, objetivos
2.2. Os tipos de entrevistas
UNIDADE III: TESTES
3.1. Conceitos e principais conceitos
57
3.2. Tipos de testes psicológicos
3.3. Questões relacionadas à testagem

UNIDADE IV: ÁREAS DE UTILIZAÇÃO DAS TÉCNICAS DE EXAME


4.1. Áreas de utilização
4.2. Objetivos do uso das técnicas

UNIDADE V: QUESTÕES ÉTICAS


TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. PASQUALI, L. Técnicas de Exame Psicológico. Manual. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001..
2. O CAMPO, L. O processo de psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
3. GARCIA ARZENO.M.E, Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
Bibliografia Complementar:
1. ANASTASI, A. ; URBINA, S. Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artes médicas, 2000
2. HAMMER, E. Aplicações clínicas dos desenhos projetivos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999
3. ARFOILLOUX,J.C. A Entrevista com crianças. Rio de Janeiro: SAR,1980
4. AUGRAUS, M. O ser da compreensão: Fenomenologia da situação de Psicodiagnóstico. Petrópolis,Vozes, 1981.
5. MANNONI, M.A. A primeira entrevista em psicanálise. São Paulo: Campus, 1985.
58

Curso: Psicologia Disciplina: Psicologia da Personalidade I Período: 4


Carga Horária: 75h Créditos: 05 Código: 3686
Pré-requisito para: Psicologia da Personalidade II
Ementa:
Conceito de personalidade. Estruturação e organização da personalidade. Determinantes biológicos, sociais e culturais. As te orias psicanalíticas da
personalidade de Freud e Lacan.
Objetivo Geral:
Fornecer subsídios para que o aluno se familiarize com as principais questões conceituais, metodológicas e epistemológicas en volvidas nos
estudos em personologia.
Objetivos Específicos:
Possibilitar uma reflexão crítica sobre as teorias de personalidade abordadas.
Habilidades:
Estabelecer relações entre as diversas perspectivas teóricas e metodológicas no estudo dos fenômenos psicológicos. Compreensã o e domínio de
diferentes perspectivas teóricas e metodológicas no estudo da personalidade.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de fazer leitura de um dado de realidade a
partir de um referencial teórico consistente; Capacidade de avaliar problemas humanos de ordem cog nitiva, comportamental e afetiva, em
diferentes contextos.
Programa:
Unidade I: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PERSONALIDADE
1.1. Conceito de personalidade e sua definição
1.2. As principais correntes em teorias de personalidade

Unidade II: ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA PERSONALIDADE


2.1. Fatores genético e ambiental
2.2. Fator aprendizagem
2.3. Fator parental e de desenvolvimento
59
Unidade III: A TEORIA PSICANALÍTICA DA PERSONALIDADE
3.1. A estrutura da personalidade
3.2. Tópicas do funcionamento psíquico
3.3. Dualismo pulsional
3.4. Freud e Lacan

UNIDADE IV: O CAMPO DE ATUAÇÕA DA PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE


TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. FADIMAN e FRAGER, Teorias da Personalidade, São Paulo: Harbra, 1987
2. CAVALCANTE, S (org). Temas Básicos em Psicologia Ambiental. Rio de Janeiro, Vozes, 2011.
3. HALL, C. S.; LINDZEY, G. Teorias da Personalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
Bibliografia Complementar:
1. DORON, R. e PAROT, F. Dicionário de Psicologia. São Paulo: Ática, 1998
2. CLONINGER, S. Teorias da personalidade. Sao Paulo: Martins Fontes, 2003.
3. ALLPORT, G. W. Personalidade -Padrões e Desenvolvimento. São Paulo: EDUSP, 1974
4. BYINGTON, C. Desenvolvimento da personalidade: símbolos e arquétipos. Sao Paulo: Ática, 1987.
5. MYERS, D. Introdução à Psicologia Geral. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
60

Curso: Psicologia Disciplina: Métodos de Inferência em Psicologia Período 4


Carga Horária: 45h Créditos: 02 Código 3691
Pré-requisito para: Psicometria
Ementa:
Probabilidade. Noções de Amostragem. Teste de diferença das Médias. Análise da Variância. Teste de Significância. Qui-Quadrado. Testes
paramétricos e não-paramétricos.
Objetivo Geral:
Conhecer as principais formas de coletas de dados e delineamentos experimentais e não experimentais.
Objetivo Específico:
Possibilitar ao aluno conhecer e utilizar conceitos e cálculos estatísticos que envolvam amostragem, distribuição de amostras, estimação e
ajustamento dos mínimos quadrados
Habilidades:
Utilizar recursos da matemática, estatística e da informática para a análise e apresentação de dados e para a preparação das atividades
profissionais. Habilitar o aluno nas aplicações práticas dos Métodos Quantitativos (descritivos e inferenciais) nas disciplinas que exigem esse
conhecimento e dar condições de analisar estatisticamente instrumentos voltados para pesquisa.
Competências:
Buscar informações especializadas, utilizá-las criticamente e saber tomar e justificar decisões metodológicas. Planejar estratégias, definir e utilizar
procedimentos de coleta de dados em psicologia, tendo em vista a sua pertinência.
Programa:
UNIDADE I: PROBABILIDADE
1.1. Teoria dos conjuntos
1.2. Definições
1.3. Teoremas
1.4. Distribuição normal

UNIDADE II: NOÇÕES DE AMOSTRAGEM


2.1. Tipos de Amostra
2.2. Dimensionamento das amostras
61

UNIDADE III: TESTES DE DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS


3.1. Testes de hipóteses
3.2. Distribuição amostral de diferenças entre médias
3.3. Níveis de significância
3.4. Comparação entre as amostras
UNIDADE IV: ANÁLISE DE VARIÂNCIA
4.1. Objetivo da análise de variância
4.2. Soma dos quadrados
4.3. Quadrado médio
4.4. Comparação múltipla das médias
4.5. Teste F
UNIDADE V: QUI QUADRADO E OUTROS TESTES NÃO PARAMÉTRICOS
5.1. Cálculo do Qui-quadrado
5.2. Cálculo das freqüências esperadas
5.3. Teste da mediana
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. FONSECA,J.S. Curso de Estatística. São Paulo: Atlas, 1994
2. LEVIN, J. Estatística Aplicada às Ciencias Humanas. São Paulo:Prentice Hall, 2004
3. VIEIRA.Sonia. Introdução à Bioestatística.Rio de janeiro:Editora Campus,1991
Bibliografia Complementar:
1. NICK, E. Estatística para Ciência do Comportamento. Rio de Janeiro: Renes, 1985
2. MANDIM, D. Estatística descomplicada. Brasília, Vestcon, 1997
3. SIEGEL,Sidney.Estatística não-paramétrica(para ciências do comportamento).São Paulo:McGraw-Hill, 1981.
4. BUNCHAFT,Guenia. Estatística sem mistério.-Petrópolis,RJ:Vozes, 2001
5. CRESPO, Antonio Arnot. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 2006.
62

Curso: Psicologia Disciplina: Psicologia do Excepcional Período: 4


Carga Horária: 30 Créditos: 02 Código: 5157
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Conceituação de excepcionalidade e de deficiência mental. Seus enfoques. Norma e Desvios. Aprendizagem e Deficiência Mental. Problemática da
deficiência: sua prevenção e identificação. A integração da criança portadora de necessidades educativas especiais. O p apel do psicólogo no
atendimento ao deficiente mental.
Objetivos Gerais:
Introduzir conceitos como excepcionalidade e deficiência, salientando o trabalho do psicólogo neste campo de atuação.
Objetivos Específicos:
Analisar criticamente as práticas de assistência ao excepcional; Caracterizar os principais tipos de excepcionalidade, bem co mo as diferentes
formas de atuação do psicólogo frente às mesmas; Mostrar a importância da Educação especial, bem como a Intervenção Precoce nos problemas
de atrasos do desenvolvimento infantil; Mostrar a complexidade dos diferentes tipos de excepcionalidade.
Habilidades:
Entender a complexidade dos diferentes tipos de excepcionalidade como resultado da interação dos diversos fatores biopsicossociais; Fazer um
diagnóstico diferencial entre deficiência mental e doença mental, sendo capaz de intervir precocemente nos problemas de atras os no
desenvolvimento infantil; Entender a necessidade de trabalho em nível preventivo, junto á população em risco de apresentar atras os no
desenvolvimento infantil e/ou qualquer tipo de deficiência
Competências:
Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos; Facilidade de buscar e utilizar o conhecimento científico necessário à atuação profissional;
Capacidade de atuar em conjunto com profissionais de outras áreas de conhecimento, atuando inter e multidisciplinarmente; Cap acidade de
diagnosticar, planejar e desenvolver ações preventivas e de intervenção em contextos, com referenciais teóricos e característicos da população -
alvo.
Programa:
UNIDADE I: A EXCEPCIONALIDADE E A DOENÇA MENTAL
1.1. Modelos conceituais
1.2. Norma e desvio
1.3. Caracterizações
63
1.4. Aspectos sociais

UNIDADE II: PROBLEMÁTICA DA EXCEPCIONALIDADE E DA DOENÇA MENTAL


2.1. Prevenção
2.2. Identificação
2.3. Integração social

UNIDADE III: PONTOS DE DISCUSSÃO


3.1. A sexualidade
3.2. A família
3.3. A inclusão e a reabilitação

Unidade IV: ATUAÇÃO DOS PSICOLÓLOGOS


4.1. Na assistência
4.2. No tratamento
4.3. Na intervenção precoce
Unidade V: AS PRATICAS DE ASSITÊNCIA E OS DISPOSITIVOS LEGAIS
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou ass istirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. COLL, C.; PALACIOS, J. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Psicologia Evolutiva Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.
2 ASSUMPÇÂO JR.,F. B. Psicologia do Excepcional. Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 2009.
3. AJURIAGUERRA. Manual de Psiquiatria Infantil. Rio de Janeiro. Masson do Brasil, 1980.
Bibliografia Complementar:
1. TUSTIN, F.Autismo e Psicose Infantil. Rio de Janeiro. Imago, 1975.
2. TELFOR, C. SAWREY, JAMES O Indivíduo Excepcional. Rio de Janeiro: Livros Técnicos, 1998.
3. CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense, 1999.
4. GALLAGHER, J. KIRK, S. Educação da Criança Excepcional. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
5. ROUCEK, J. (Coord) A Criança excepcional. São Paulo. Ibrasa, 2000
64

Curso: Psicologia
Carga Horária: 45h Disciplina: Psicologia Social II Período 4
Pré-requisito para: Não Créditos 03 Código: 5162

Ementa:
As instituições como objeto de reflexão da psicologia social, a análise dos fenômenos sociais nas instituições sociais e nas comunidades, o papel do
psicólogo social nas intervenções institucionais e nas comunidades, a análise da subjetividade dentro do campo da psicologia social de Foucault
aos autores contemporâneos da identidade cultural
Objetivo Geral:
Apresentar as possíveis intervenções no campo da psicologia social a partir da Análise Institucional e da Psicologia Comunitá ria. Propiciar a
inserção dos alunos em pelo menos dois contextos diferenciados do campo sócio-institucional.
Objetivo Específico:
Desenvolver competências de planejamento e intervenção social comunitária e institucional. Propiciar uma reflexão crítica da práxis do psicólogo
em contextos institucionais e comunitários, a partir de seu compromisso ético. Promover a compreensão das possibilidades e limites de atuação
desta área de aplicação da psicologia. Introduzir o aluno no debate sobre a subjetividade
Habilidades:
Analisar e planejar uma ação profissional explicitando o referencial teórico utilizado; Planejar ações relativas à melhoria da qualidade de vida de
indivíduos, grupos e instituições.
Competências:
Capacidade de propor ações de promoção de qualidade de vida em diferentes contextos; Capacidade de diagnosticar, planejar e desenvolver
ações preventivas e de intervenção em diferentes contextos, com referenciais teóricos e características da população alvo.
Programa:
UNIDADE I: A PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
1.1. Fundamentos da intervenção nos contextos institucionais
1.2. A Análise Institucional de Lapassade e Lourau
1.3. A Psicologia Institucional de Bleger
1.4. Práticas Institucionais: Modelos de Intervenção em contextos institucionais.
UNIDADE II: A PSICOLOGIA SOCIAL COMUNITÁRIA
65
2.1. Origens e Fundamentos Teóricos
2.2. Histórico das práticas comunitárias no Brasil
2.3. Caracterização das práticas da Psicologia Social Comunitária
2.4. Práticas Comunitárias: Modelos de Intervenção em contextos comunitários:
2.4.1. As principais práticas de intervenção em grupo comunitários
2.4.2. Os objetivos da intervenção grupal.
2.4.3. Técnicas de intervenção
2.4.4. Investigação de modelos das técnicas de intervenção
UNIDADE III: A ANÁLISE DA SUBJETIVIDADE
3.1. A teoria do sujeito de Michel Foucault: O poder disciplinar
3.2. A Psicologia como ciência do sujeito e da subjetividade
3.3 O debate da produção subjetiva contemporânea: a perspectiva da pós-modernidade
UNIDADE IV: TEMAS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA SOCIAL
4.1. Cognição social
4.2. Percepção social
4.3. Identidade social
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionado s com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. PASETTO, Neusa Salete Vitola. Comportamento organizacional: Integrando conceitos da Administração e da Psicologia. Curitiba:
Intersaberes, 2012. http://universo.bv3.digitalpages.com/users/publications/97885665704090/pages/5
2. CAMPOS, R. H. F. (org) Psicologia Social Comunitária. Da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes, 1996.
3 LAPASSADE, G. Grupos, organizações e instituições. São Paulo: Francisco Alves, 1977.
Bibliografia Complementar:
1. GUIRADO, M. Psicologia Institucional. São Paulo: EPU, 1986.
2. RODRIGUES, H. B. C. (org) Grupos e Instituições em Análise. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2000.
3. FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Ed. Graal - RJ, 2000.
4. PEREIRA,W.C. C, O adoecer psíquico do subproletariado: proejto saúde mental na comunidade. Rio de Janeiro. Imago.
5. RODRIGUES, A. Aplicações da psicologia social: a escola, a clínica, as organizações, a ação comunitária. Petrópolis, Vozes, 1981.
66

Curso: Psicologia Disciplina: Farmacologia Período 4


Carga Horária: 60h Créditos: 04 Código:
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Conhecimentos gerais sobre farmacologia: farmacologia do sistema nervoso central e periférico, do sistema cardiovascular, do sistema
respiratório, do sistema digestório, dos rins, quimioterápicos, antibióticos, antiinflamatórios, antitérmicos, anestésicos locais, farmacologia
endócrina e da reprodução
Objetivos:
Capacitar o aluno ao conhecimento sobre a atuação das diversas substâncias farmacológicas no corpo humano, suas vias de administração,
absorção, distribuição, locais específicos de ação e eficácia, indicações, contra-indicações, vantagens, desvantagens, superdosagem e intoxicações
Habilidades:
Identificar os processos de farmacocinética e farmacodinâmica; Reconhecer os mediadores químicos das transmissões colinéricas e
noradrenérgicas, bem como os fármacos atuantes nestas transmissões.
Competências:
Relacionar a ação de drogas com os mecanismos fisiológicos do SNC e periférico; Descrever processos de interações medicamentosas, reações
adversas e efeitos colaterais.
Programa:
UNIDADE I: FARMACOLOGIA GERAL
1.1. Vias de administração
1.2. Formas farmacêuticas
1.3. Locais de absorção
UNIDADE II: MEDICAMENTOS
2.1. Biotransformação
2.2. Distribuição das drogas
2.3. Eliminação dos medicamentos
UNIDADE III: INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
3.1. Associações medicamentosas
3.2. Interações medicamentosas
3.3. Fatores que modificam as ações e efeitos das drogas
67
3.4. Mecanismos de interação
3.5. Efeitos adversos dos medicamentos
UNIDADE IV: FARMACOLOGIA ESPECÍFICA
5.1. Antitérmicos, analgésicos
5.2. Anti-inflamatórios
5.3. Antibióticos, antimicrobianos, quimioterápicos
5.4. Antiácidos, anti-ulcerosos
5.5. Cardiotônicos, anti-arrítmicos, anti-hipertensivos
5.6. Hipnóticos, sedativos, psicotrópicos, antidepressivos
5.7. Broncodilatadores, antitussígeno, mucolítico, mucocinético
5.8. Hipoglicemiantes
5.9. Anticoncepcionais
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. GILMAN, Alfred Goodman (Editor); HARDMAN, Joel G (Editor); LIMBIRD, Lee E. (Editor); VORSATZ, Carla de Mello (Tradutor). GOODMAN &
GILMAN: As bases farmacológicas da terapêutica. 10.ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2003. 1647p.
2. RANG, H. P (Et al); LAMB, Peter (Ilustrador); MOREIRA, Antonio Jose Magalhães da Silva (Tradutor); MELO ET AL, Paulo de Assis (Revisor);
ALBUQUERQUE, Denilson Campos de (Consultor); GRINBAUM, Nephtali Segal (Consultor); VOEUX, Patricia Lydie (Tradutor). Farmacologia.
5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 904p.il.color
3. DUCHS, F. D. Farmacologia clinica: fundamentos da terapeutica racional.Guanabara Koogan: 2004.
Bibliografia Complementar:
1. SILVA, Penildon. Farmacologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
2. GUYTON, Arthur C; FERREIRA FILHO, Celso de Resende; ESBERARD, Charles Alfred (Tradutor). Tratado de fisiologia médica. 10.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
3 KATZUNG, Bertram G. (Editor); VOEUX, Patricia Lydie (Tradutor); SILVA, Penildo (Supervisor). Farmacologia básica e clínica. 9.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
4 LEHNINGER, Albert L; NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios da bioquímica. 3.ed. São Paulo: SAVIER, 2002.
5 BERNE, Robert M; LEVY, Matthew N. Fisiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
68
QUINTO PERÍODO
Curso: Psicologia Disciplina: Estágio Supervisionado I Período 5
Carga Horária: 75 Créditos: 05 Código: 2812
Pré-requisito para: Estágio Supervisionado I, II, III e IV
Ementa:
Estudo teórico-prático sob o Estágio Supervisionado, que compreenderá etapas de aplicação de conhecimentos científicos relacionados às técnicas
de entrevista e de observação e à coordenação de oficinas, associados a uma postura profissional pautada na técnica e no posicionamento ético.
Objetivos Gerais:
Assegurar o contato de alunos com situações, contextos e instituições, permitindo visualizar a diversidade de propostas de traba lho no campo da
psicologia; Propiciar o exercício de habilidades e competências específicas do psicólogo o âmbito escolar, desenvolvidas no âmbito institucional,
favorecendo o desenvolvimento de habilidade profissional em situação real, qualificando para o futuro profissional e para o mercado de trabalho.
Objetivos Específicos:
Propiciar a aproximação do aluno com as diversas práticas e contextos de atuação do psicólogo e favorecer a aproximação entre teoria e prática,
assegurando uma visão abrangente a partir da realização de diferentes recursos metodológicos no campo científico da Psicologia (Processos
psicológicos e educacionais). Favorecer a aproximação do aluno aos procedimentos de investigação científica e da prática profissional, de forma a
garantir o domínio de instrumentos e estratégias; Reconhecer a importância das atividades de estágio para a formação acadêmica, desenv olvendo
ação participativa, postura investigativa e atuação interdisciplinar.
Habilidades:
Conhecer e aplicar procedimentos e métodos inerentes ao campo da Psicologia (observação, entrevistas, oficinas temáticas) considerando aspectos
relacionados às demandas específicas em cada campo de atuação; Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos e
comportamentais. Avaliar critica e permanentemente a sua atuação profissional.
Competências:
Analisar a atuação do psicólogo e desafios contemporâneos; Desenvolver atitudes e posições éticas na realização de procedimentos de prática
psicológica; Capacidade de diagnosticar, planejar e desenvolver ações preventivas e intervenções em diversos contextos, com referenciais teóricos
e característicos da população alvo; Coordenar e manejar processos grupais, considerando diferenças de formação e valores de seus membros.
Programa:
UNIDADE I: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO
1.1. A unidade entre teoria e prática
69
1.2. Implicações éticas
1.3. Diretrizes e documentações pertinentes ao estágio
UNIDADE II: OBSERVAÇÃO COMO TÉCNICA
2.1. Observação Psicológica
2.2. Observação Participante
UNIDADE III: ENTREVISTA
3.1. Emprego no diagnóstico e na investigação
3.2. Tipos de entrevistas segundo enfoques, objetivos e estruturação
3.3. A prática da entrevista
UNIDADE IV: OFICINAS COMO MÈTODO DE INVESTIGAÇÃO
4.1. A Construção de uma proposta de Oficina
4.2. Como construir uma Oficina
4.3. Oficina como a interseção entre o lugar da clínica e o lugar das atividades coletivas
4.4. A ética do trabalho com oficinas na área da saúde e educacional
4.5. Condução da Oficina: limites e desafios
4.6. Avaliação de uma Oficina
TDE: Alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e assistirem filmes relacionados com o conteúdo
Bibliografia Básica:
1. Aureli, T. (2003). A observação do comportamento da criança. Paulinas.
2. Carvão, C. (2015). A prática da psicologia escolar em creches. Luminaria.
3. Tada, I. N. C. (2014). Psicologia escolar e processos educativos. Appris.
Bibliografia Complementar:
1. Marinho Araujo, C. M. (2009). Psicologia Escolar - novos cenários e contextos de pesquisa, formação e prática. Alinea.
2. Libâneo, J. C. e cols. (2012). Educação escolar: políticas, estrutura e organização. Cortez.
3. Bogdan, R. C. (2010).Investigação qualitativa em educação. Porto Editora.
4. Gênero, sexualidade e educação - G. L. Louro
5. Novoa, A. (2007). Vida de Professores. Porto Editora: Portugal.
70

Curso: Psicologia Disciplina: Psicologia da Personalidade II Período 5


Carga Horária: 75h Créditos: 05 Código: 3461
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Principais teorias da personalidade. Teorias neo-psicanalíticas, humanistas, comportamentalistas e transpessoais.
Objetivos Gerais:
Fornecer subsídios para que o aluno se familiarize com as principais questões conceituais, metodológica s e epistemológicas envolvidas nos estudos
em personologia; Possibilitar a reflexão crítica sobre as teorias abordadas.
Objetivos Específicos:
Possibilitar uma reflexão crítica sobre as teorias de personalidade abordadas.
Habilidades:
Estabelecer relações entre as diversas perspectivas teóricas e metodológicas no estudo dos fenômenos psicológicos. Compreensão e domínio de
diferentes perspectivas teóricas e metodológicas no estudo da personalidade.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de fazer leitura de um dado de realidade a
partir de um referencial teórico consistente; Capacidade de avaliar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em
diferentes contextos.
Programa:
UNIDADE I: TEORIA JUNGUIANA
1.1. Conceitos e suas articulações
1.2. A mitologia
1.3. Individuação e estruturação da personalidade
UNIDADE II: TEORIAS HUMANISTAS
2.1. Carl Rogers e o self
2.2. O mundo experencial
2.3. Maslow e a pirâmide das necessidades
2.4. Os auto-realizadores
71
2.5. A estruturação da personalidade
UNIDADE III: TEORIAS COMPORTAMENTALISTAS
3.1. Thorndike, Watson e Skinner
3.2. O organismo vazio e o lugar do reforçamento
3.3. Modelagem do comportamento
3.4. A estrutura da personalidade
UNIDADE IV: TEORIAS TRANSPESSOAIS
4.1. Jung e Maslow – precursores
4.2. Ken Wiober e espectro da consciência
4.3. Estrutura da personalidade
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistir em a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. HALL, C. S.; LINDZEY, G. Teorias da Personalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
2. Fadiman, J., Frager, R. Teorias da Personalidade. São Paulo, Harbra, 2002
3. CAVALCANTE, S (org). Temas Básicos em Psicologia Ambiental. Rio de Janeiro, Vozes, 2011.
Bibliografia Complementar:
1. HALL, C. S.; LINDZEY, G. Teorias da Personalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
2. Carvalho, L.D.F. Perspectivas em psicologia dos transtornos da personalidade: implicações teóricas e práticas. São Paulo, Casa do Psicólogo,
2013.
3. CLONINGER, S. Teorias da Personalidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
4. ALLPORT, G. Desenvolvimento da Personalidade. São Paulo: Herdes, 1962.
5. ALLPORT, G. Psicologias de La Personalidade. Buenos Aires: Paidós, 1977.
72

Curso: Psicologia Disciplina: Psicometria Período 5


Carga Horária: 45h Créditos: 03 Código: 3744
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Tipos de medidas e escalas. Teste psicológico no Brasil. Técnicas e instrumentos de avaliação psicológica. Construção de teste: vieses,
fidedignidade, validade, padronização e normatização. Aplicação de instrumentos psicométricos e ética. Desafios da atualidade na avaliação
psicométrica.
Objetivos Gerais:
Possibilitar ao aluno de Psicologia o conhecimento dos métodos de mensuração, capacitando-o a identificar os principais instrumentos e técnicas
utilizadas no âmbito de avaliação em diferentes contextos. Discutir as técnicas e instrumentos em psicometria, par a capacitar o aluno a
compreender a validade e fidedignidade na construção de instrumentos de medida psicológica.
Objetivos Específicos:
Aprofundar e atualizar a discussão dos pressupostos éticos envolvidos no processo de avaliação e de rigor na interpr etação dos dados e escores
obtidos. Instrumentalizar o aluno quanto aos pressupostos da comunicação de resultados. Orientar a redação de laudos e parec eres técnicos.
Caracterizar os diferentes tipos de testes psicológicos, sua importância e normas de padr onização.
Habilidades
Utilizar recursos da matemática, da estatística e da informática para a análise e apresentação de dados e para a preparação d as atividades
profissionais; Avaliar crítica e permanentemente a sua atuação profissional.
Competências
Facilidade de buscar e utilizar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como de gerar conhecimento a partir de sua
prática profissional; Capacidade de escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em Psicolog ia, tendo em vista a
pertinência e os problemas quanto ao uso, construção e validação.
Programa
UNIDADE I: CONCEITUAÇÃO DA PSICOMETRIA
1.1. Definição e funções da psicometria
1.2. História
1.3. Instrumentos psicológicos
73
UNIDADE II: A CONSTRUÇÃO DA MEDIDA
2.1. Mensuração e medida
2.2. Escalas e Medida
2.3. Princípios
2.4. Erro e sua importância
2.5. Avaliação de atributos psicológicos
UNIDADE III: APLICAÇÕES E LIMITAÇÕES
3.1. Construção de testes
3.2. Parâmetros psicométricos
3.3. Uso de testes, suas limitações e problemas
UNIDADE IV: TECNICAS E INSTRUMENTOS
4.1. Classificação dos instrumentos
4.2. Testes padronizados e não padronizados
4.3. Normas e padronização
UNIDADE V: CONSTRUÇÃO DOS TESTES
5.1. Fundamentos estatísticos
5.2. Análise dos itens
5.3. Parâmetros
5.4. Vieses
5.5. Fidedignidade
5.6. Avaliação de atributos
5.7. Validade
UNIDADE VI: INTERPRETAÇÃO E SCORES E ATUAÇÃO ÉTICA
6.1. Normatização dos testes
6.2. Equiparação de dados
6.3. Gráficos e Tabelas
6.4. Desafios e papel do psicólogo
6.5. Devolução e sigilo
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo.
74

Bibliografia Básica:
1. PASQUALI, Luiz e cols. Instrumentação psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2010.
2. O CAMPO, L. O processo de psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
3. HUTZ, Cláudio Simon (Org.). Avanços e polêmicas em avaliação psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2009.
Bibliografia Complementar:
1. Alchieri, João Carlos. Avaliação psicológica: conceito, métodos e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. 144 p
2. CRONBACH, L. Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
3. PASQUALI, L. Psicometria: Teoria e Aplicações. Brasília: UnB, 1997
4. ____________. Instrumentos Psicológicos; Manual Prático de Elaboração. Brasília: PAM/ABAPP, UnB, 1999.
5. ____________. Teorias e métodos de medida em ciências do comportamento.Brasília: INEP,1996.

Curso: Psicologia Disciplina: Teoria Psicanalítica Período 5


75

Carga Horária: 75h Créditos: 05 Código: 3834

Pré-requisito para: Teorias Pós- Freudianas


Ementa:
Da clínica da histeria à sexualidade. A sexualidade e a psicanálise. A teoria das pulsões. Segunda tópica freudiana. O aparelho psíquico. Psicanális e
e saúde mental. Ética em psicanálise.
Objetivos Gerais:
Fornecer conhecimentos sobre a teoria e os conceitos fundamentais desenvolvidos por Freud, dando assim sustentação para uma visão ampla das
múltiplas implicações da teoria psicanalítica.
Objetivos Específicos:
Trabalhar teoricamente com as duas tópicas freudianas. Possibilitar o questionamento epistemológico da psicanál ise. Reconhecer as
possibilidades de aplicação da psicanálise para além do tratamento padrão. Compreender a ética que orienta o discurso analítico.
Habilidades:
Interpretar a realidade a partir de conceitos teóricos da psicanálise, levantando informações bibliográficas em livros, periódicos e outras fontes
especializadas através de meios convencionais e eletrônicos; Identificar conceitos teóricos da psicanálise que fundamentam diferentes formas de
se analisar uma situação; Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios técnicos na área de psicanálise; Analisar e planejar uma ação
profissional explicitando o referencial teórico utilizado; Analisar, descrever e interpretar manifestações verbais como fonte s primárias de acesso a
estados subjetivos.
Competências:
Domínio de conceitos básicos da psicanálise para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de fazer a l eitura de um dado de
realidade a partir de um referencial teórico consistente; Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos.
Programa:
UNIDADE I: DA CLÍNICA DA HISTERIA À SEXUALIDADE
1.1. A histeria, sua história
1.2. Freud e seus parceiros: Charcot, Breuer e Fliess
1.3. Contribuições de cada um dos parceiros a construção da psicanálise enquanto práxis

Unidade II: A SEXUALIDADE NO SÉCULO XIX


2.1. As Ciências Sexuais– Kraft- Ebing
76
2.2. A sexualidade e os “Três ensaios”

UNIDADE III : A METAPSICOLOGIA


3.1. Pulsão
3.2. Recalque
3.3. Inconsciente

UNIDADE IV: SEGUNDA TÓPICA

UNIDADE V: PSICANÁLISE E SAÚDE MENTAL


5.1. A clínica ampliada
5.2. A ética da psicanálise
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. FREUD, S.Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1979.
2. JONES, ERNEST - A Vida e a Obra de Sigmund Freud, RJ, Imago Ed.
3. KAUFMANN.P. Dicionário enciclopédico de psicanálise. Rio de Janeiro. Jorge Zahar, 2001.
Bibliografia Complementar:
1. MEZAN, R. Freud: a trama dos conceitos. São Paulo: Editora Perspectiva, 1998.
2. GARCIA - ROZA, L. A. Freud e o Inconsciente. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
3. Quinet, Antonio, 1951As 4+1 condições da análise / Antonio Quinet.– 12.ed. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009.
4. FUCKS, L.O sintoma e suas faces. São Paulo. Escuta, 2006.
5. Forbes, Jorge. Inconsciente e responsabilidade- Psicanalise do século XXI. Manole, São Paulo. SP, 2012
77

Curso: Psicologia Disciplina: Psicologia das Organizações I Período 5


Carga Horária: 45h Créditos: 03 Código: 4456
Pré-requisito para: Psicologia das Organizações II
Ementa:
O trabalho na história e a identidade do sujeito. Movimentos emergentes na prática do psicólogo. Subjetividade, saúde mental e trabalho.
Objetivo Geral:
Propiciar ao aluno a compreensão da evolução no campo da Psicologia ligada às organizações e aos recursos humanos, preparando -o para a
atuação neste campo
Objetivo Específico:
Compreender a dinâmica e o comportamento organizacional e como estes interferem na saúde mental e no desempenho do trabalhador.
Identificar o objetivo e a proposta de trabalho da subárea de cargos, carreira e salários, bem como a relação com outras subá reas de RH.
Habilidades:
Interpretar a realidade a partir de conceitos teóricos da Psicologia, levantando informações bibliográficas em livros, periódicos e outras fontes
especializadas através de meios convencionais e eletrônicos; Avaliar crítica e permanentemente a sua atuação profissional; An alisar e planejar uma
ação profissional explicitando o referencial teórico utilizado; Planejar ações relativas à melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, grupos e
instituições.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de fazer a leitura de um dado de realidade a
partir de um referencial teórico consistente. Capacidade de propor ações de promoção de qualidade de vida em diferentes conte xtos; Capacidade
de diagnosticar. Planejar e desenvolver ações preventivas e de intervenção em diferentes contextos.
Programa:
UNIDADE I: O TRABALHO NA HISTÓRIA
1.1. Do Taylorismo ao comportamentalismo
1.2. Os períodos científicos e pré-científicos
1.3. Período pós-industrial
1.4. Movimentos emergentes e práticas em psicologia do trabalho

UNIDADE II: POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS


78
2.1. Práticas gerenciais e grupais
2.2. Times de trabalho
2.3. Implicações éticas e controle nas organizações
2.4. Resistência à mudança e cultura organizacional
2.5. Gestão de qualidade

UNIDADE III: SUNJETIVIDADE E TRABALHO


3.1. Campo de saúde mental e trabalho
3.2. Subjetividade, produtividade e alienação
3.3. Psicodinâmica do trabalho
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assis tirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. BOWDITCH, J.L.; BUONO, A. F. Elementos de Comportamento Organizacional. SãoPaulo Pioneira, 2000.
2. MANSSOUR, A.B. Tendências em Recursos Humanos. Porto Alegre: Multipressos, 2001
3 ROTHMANN, I & COOPER, C, C, (2009). Fundamentos de Psicologia Organizacional e do Trabalho. Rio de Janeiro: Elsevier.
Bibliografia Complementar:
1. BUONO, A. F. Elementos de Comportamento Organizacional. São Paulo : Pioneira, 2000.
2 LIMON GIFRANÇA, A.C.; Stress & Trabalho: guia básico com abordagem psicossomática São Paulo: Atlas, 1999.
3. CAETANO, A. FERREIRA, J.M.C,NEVES J;Manual de Psicossociologia das Organizações. Portugal: Escolar, 2011.
4. MCGREGOR, D. Lado Humano na Empresa. São Paulo: Martins Fontes, 1999
5. KATZ, D. Psicologia Social das Organizações São Paulo. Atlas, 1973
79

Curso: Psicologia Disciplina: Saúde Preventiva e Social Período 5


Carga Horária: 30h Créditos : 02 Código: 4464
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
História da saúde pública brasileira. A medicina social. A era Vargas. A saúde e a prevenção durante o regime militar. A refo rma sanitária da década
de 80. Anos 90: redemocratização e saúde. Novos modelos de gestão. Novo conceito de saúde e prev enção. Prevenção e controle. As práticas de
saúde e a medicina social.
Objetivo Geral:
Possibilitar aos alunos uma visão ampla do conceito de saúde e promover o debate sobre as transformações na saúde brasileira até as atuais
políticas públicas contempladas no SUS e os novos modelos de intervenção, prevenção, promoção e recuperação da saúde.
Objetivo Específico:
Possibilitar aos alunos uma visão ampla do conceito de saúde e de sua importância no planejamento e condução da vida social e comunitária;
Apresentar uma visão crítica dos conceitos de saúde e de prevenção; Promover o debate sobre as transformações na saúde brasileira até as atuais
políticas públicas contempladas no SUS e os novos modelos de intervenção, prevenção, promoção e recuperação da saú de.
Habilidades:
Planejar ações relativas à melhoria da qualidade de vida de indivíduos, grupos e instituições; Analisar a psicologia como ciê ncia, alcançando os
desafios teóricos e metodológicos.
Competências:
Capacidade de propor ações de promoção de qualidade de vida em diferentes contextos; Capacidade de atuar em conjunto com profissionais de
outras áreas de conhecimento, atuando inter e multidisciplinarmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envol vidos assim
recomendar; Capacidade e flexibilidade para gerenciar seu aprimoramento profissional, para incorporar novas competências e habilidades.
Programa:
UNIDADE I: A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
1.1. Saúde Pública no Brasil
1.2. Anos 30: Vargas, IPAS e Previdência Social
1.3. Anos 70: Momento de contestação da saúde
1.4. Anos 80: Reforma sanitária
80
UNIDADE II: REDEMOCRATIZAÇÃO DA SAÚDE E O SUS
2.1. A lei do SUS
2.2. A redemocratização
2.3. Prevenção e promoção de saúde
2.4. Problemas e críticas

UNIDADE III: NOVOS MODELOS DE GESTÃO


3.1. Conceituações
3.2. Novos conceitos de saúde, prevenção
3.3. O controle

UNIDADE IV: A PSICOLOGIA E O SUS


4.1. Psicologia nas políticas públicas de saúde
4.2. Interfaces da psicologia com a saúde coletiva
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. CARVALHO, S. R. Conexões: Saúde Coletiva e Políticas de Subjetividade. São Paulo. Hucitec, 2009.
2. ALVES; P.C. e MINAYO, M. C. S. Saúde e Doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1998.
3. GIOVANELLA, L. Planejamento estratégico, programação e orçamentação em saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1992.
Bibliografia Complementar:
1. 1.1.1.3 KLEBA, M. E. Descentralização do sistema de saúde no Brasil. Editora Argos, 2005.
2. Prevenir e curar: o controle social através dos serviços de saúde.Rio de Janeiro,
3. SCLIAR, M. Do mágico ao Social – A trajetória da saúde pública. Porto Alegre: L&Pm Editores, 1987.
4. ROUQUARIOL, A. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003 – 6 ed.
5. ROSE, G. Estratégias da Medicina Preventiva. ArtMed, 2010.
Curso: Psicologia Disciplina: Saúde Mental Período 5
Carga Horária: 45h Créditos: 03 Código: 5564
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
A loucura e seu enclausuramento. As instituições totais. O hospício e suas críticas. Da d oença mental à saúde mental. Novos dispositivos de
atendimento. O tratamento extra-hospitalar, questões e críticas.
Objetivos Gerais:
Discutir os paradigmas de doença e saúde no campo da assistência psiquiátrica. Promover conhecimento sobre a trajetória da institucionalização
dos doentes mentais.
Objetivos Específicos:
Capacitar o aluno a entender a trajetória da institucionalização dos doentes mentais e seus tratamentos, bem como a evolução das legislações e
modelos de atenção em saúde mental no Brasil e em outros países. Refletir sobre a trajetória da reforma psiquiátrica brasileira do ponto de vista
de seus principais atores, paradigmas referenciais, e os instrumentos e serviços que operacionalizam essa transformação polít ico-assistencial.
Habilidades:
Planejar ações relativas à melhoria da qualidade de vida de indivíduos, grupos e instituições; Analisar a psicologia como ciê ncia, alcançando os
desafios teóricos e metodológicos; Avaliar critica e permanentemente sua atuação profissional.
Competências:
Identificar conceitos teóricos que fundamentam diferentes formas de se analisar uma situação; Capacidade de propor ações de p romoção de
qualidade de vida em diferentes contextos; Capacidade de atuar em conjunto com profissionais de outras áreas de conhecimento, atuando inter e
multidisciplinarmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envolvidos assim recomendar; Capacidade e flexibil idade para
gerenciar seu aprimoramento profissional, para incorporar novas competências e habilidades .
Programa:
UNIDADE I: SOBRE A LOUCURA
1.1. História
1.2. O surgimento da psiquiatria como saber
UNIDADE II: LOUCURA E ENCLAUSURAMENTO
2.1. A reforma Pineliana
2.2. O tratamento moral
2.3. Suas questões
UNIDADE III: HOSPICIOS E SUAS REFORMAS
3.1. As tentativas de reformas intra-muros
3.2. As primeiras tentativas de reformas
UNIDADE IV: DA DOENÇA MENTAL À SAÚDE MENTAL
4.1. A reforma italiana de Basaglia
4.2. O novo paradigma: saúde mental

UNIDADE V: NOVOS DISPOSITIVOS E AS NOVAS LEGISLAÇÕES


5.1. Desospitalização e Tratamentos extra-hospitalares
5.2. Legislação em saúde mental
5.3. Avaliação dos serviços

UNIDADE VI: SAÚDE MENTAL E SUAS INTERFACES


6.1. Saúde mental e Direito
6.2. Instituições penais
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. GOFFMAN, E. Manicômios, Prisões e Conventos. São Paulo. Editora Perspectiva. 1961.
2. AMARANTE, P. Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. 2a edição. Fiocruz; 1996.
3. FOUCAULT, M. Nascimento da Clínica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1994.
Bibliografia Complementar:
1. AMARANTE, P. Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica. Rio de Janeiro. Fiocruz, 2002.
2. COSTA, N.R. e TUNDIS, S.(org.), Cidadania e Loucura — Origens das políticas de Saúde Mental no Brasil. Petrópolis, Abrasco/Vozes, 1987.
3. DALGARRONDO, Paulo, Psicopatologia e Semiologia dos transtornos mentais,Porto Alegre Artmed, 2010
4. DELGADO, P. G. As razões da tutela. Rio de janeiro: Te Corá, 1992.
5. ASSUMPÇÂO JR.,F. B. Psicologia do Excepcional. Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 2009.
SEXTO PERÍODO

Curso: Psicologia Disciplina: Projeto de Pesquisa I Período 6


Carga Horária: 45h Créditos: 03 Código: 1761
Pré-requisito para: Projeto de Pesquisa II
Ementa:
Revisão metodológica; orientações iniciais sobre a construção de um projeto de pesquisa. Questões referentes à bioética e pes quisa com seres
humanos.
Objetivos Gerais:
Ensejar a formação dos alunos como pesquisadores em assuntos de interesse para a Psicologia, ensinando-os a ler e elaborar um projeto de
pesquisa científica.
Objetivos Específicos:
Possibilitar a aquisição de atitude ativa e crítica frente ao planejamento estratégico e logístico para obtenção de conhecimento e
desenvolvimento científico através da pesquisa
Habilidades:
Utilizar o método experimental, de observação e outros métodos de investigação científica; Ler e interpretar comunicações cie ntíficas.
Formular, avaliar e delimitar questões significativas de investigação científica, promovendo inovação e desenvolvimento da psicologia.
Competências:
Capacidade de identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da Psicologia, vinculando -as a decisões metodológicas
quanto à escolha, coleta e análise de dados em projetos de pesquisa;
Programa:
UNIDADE I: A CIÊNCIA
1.1. Características da ciência
1.2. Importância do método e a questão da verdade

UNIDADE II: A PESQUISA CIENTÍFICA


2.1. Noções gerais
2.2. Tipos de pesquisa
UNIDADE III: FASES DA PESQUISA
3.1. Exploratória e pré-projeto
3.2. Etapas do projeto
3.3. Etapas da pesquisa

UNIDADE IV: O PROJETO


4.1. Sua construção
4.2. Sua ordenação

UNIDADE V: QUESTÕES ÉTICAS E DEONTOLÓGICAS RELACIONADAS À PESQUISA


TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo
da disciplina.

Bibliografia Básica:
1. META
2. GIL, A. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo, 2002.
3. FORTES, Paulo Antonio de Carvalho. Ética e saúde: questões éticas, deontológicas e legais. Autonomia e direitos do paciente. Estudo de casos.
São Paulo: EPU, 1998.
Bibliografia Complementar:
1. LAKATOS, E. M.; Marconi, M. A. Metodologia do Trabalho Científico: Procedimentos Básicos. São Paulo: Atlas, 2000.
2. MINAYO, C. Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Rio de Janeiro: Hucitec/ Abrasco, 2000.
3. MANCINA, C. Bioetica. Roma: LATERZA, 1989.
4. SABADINI, Aparecida Angélica Zoqui Paulovic (Organizador) et all. Publicar em psicologia: um enfoque para a Revista Científica. São Paulo:
Associação Brasileira de Editores Científicos de Psicologia. Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2009.
5. SANTOS, I. E.. Manual de métodos e técnicas de pesquisa científica. .Rev.atual.ampl. Rio de Janeiro: Impetus, 2009.
Curso: Psicologia Disciplina: Estágio Supervisionado II Período 6
Carga Horária: 75h Creditos: 05 Código: 2814
Pré-requisito: Estágio V
Ementa:
Os fundamentos para uma clínica da recepção. A clínica da recepção nos espaços institucionais. Os grupos. A clínica na formaç ão de um
psicólogo. A supervisão como prática clínica.
Objetivos Gerais:
Inserir o aluno no campo da psicologia clínica, enfocando não só as diversas formas de trabalhar com psicoterapia, mas também apresentando
os diversos espaços onde o trabalho clínico é possível de acontecer, evocando tanto para a diversidade quanto para as questõe s que se
apresentam. Trabalhar com a prática clínica, salientando seu método de trabalho – método clínico.
Iniciar o aluno no campo da psicologia dos processos psicológicos, enfocando novas formas de trabalho psicológico que se apre sentaram a
partir da reforma psiquiátrica. Trabalho com grupos de recepção e salas de espera. Trabalho teórico-prático, através de proposta de estágio,
com supervisão semanal.
Objetivo Específico:
Conhecer as concepções teórico-metodológicas que norteiam a prática profissional no campo da psicologia da saúde ment al; Desenvolver um
trabalho prático com os alunos sobre o trabalho do psicólogo na clínica da recepção.
Habilidades:
Interpretar a realidade a partir de conceitos teóricos da Psicologia, levantando informações bibliográficas em livros, periód icos e outras fontes
especializadas através de meios convencionais e eletrônicos; Buscar informações especializadas, utilizá-las criticamente e saber tomar e
justificar decisões metodológicas; Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais; Planejar e realizar
entrevistas em diferentes contextos e com diferentes finalidades; Analisar e planejar uma ação profissional explicitando o re ferencial teórico
utilizado; Analisar, descrever e interpretar manifestações verbais e corporais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos; Avaliar
crítica e permanentemente a sua atuação profissional
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de atuar em conjunto com pr ofissionais de
outras áreas de conhecimento, atuando inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envo lvidos
assim o recomendar;
Facilidade de buscar e utilizar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como de gerar conhecimento a partir de sua
prática profissional; Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos.
Programa:
Variável, segundo projeto do professor, aprovado pelo colegiado. O programa de estágio deve seguir a ementa e os objet ivos propostos pela
disciplina.
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. Cadernos do IPUB: n.17 Rio de Janeiro: UFRJ/ IPUB, 2000. N. 1 (1995).
2. FIGUEIREDO, A. C. Vastas confusões e atendimentos imperfeitos. Rio de Janeiro: Relume Dumará – 1997.
3. ____________; CAVALCANTI, M. (Orgs.). A reforma psiquiátrica e os desafios da desinstitucionalização. Rio de Janeiro: IPUB/CUCA, 2001
Bibliografia Complementar:
1. Cadernos IPUB 24 Saúde mental na atenção básica. Instituto de Psiquiatria, UFRJ
2. FIGUEIREDO; A. C. Psicanalise: pesquisa e clinica. Rio de Janeiro: IPUB/CUCA , 2001
3. MANNONI, Maud. A Criança, sua "doença" e os outros. Guanabara Koogan. 1987
4. MAURANO, Denise. Nau do desejo. UNIFENAS. 1995
5. COTTET, Serge. "Efeitos terapêuticos na clínica psicanalítica contemporânea”. In Efeitos terapêuticos na psicanálise aplicada. Tânia Coelho
dos Santos (org.). Rio de Janeiro: Contra Capa, 2005.
Curso: Psicologia Disciplina: Psicologia Institucional Período 6
Carga Horária: 30h Créditos: 02 Código: 3920
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Histórico da Análise Institucional. Teorias e Técnicas da Análise Institucional. Tipos de Instituições e suas particularidade s. A Psicologia
Institucional nas diversas áreas.
Objetivos Gerais:
Compreender os aportes teórico-técnicos em Análise Institucional. Fundamentar o estudo de diferentes tipos de instituição.
Objetivos Específicos:
Levar ao aluno o conhecimento teórico que embasa a análise institucional de forma a permitir sua atuação crítica junto a dife rentes espaços
institucionais.
Habilidades:
Buscar informações especializadas, utilizá-las criticamente e saber tomar e justificar decisões metodológicas; Estabelecer relações entre
contextos e processos psicológicos e comportamentais; Planejar ações relativas à melhoria da qualidade de v ida de indivíduos, grupos e
instituições; Avaliar crítica e permanentemente a sua atuação profissional
Competências:
Capacidade de fazer a leitura de um dado de realidade a partir de um referencial teórico consistente; Capacidade de coordenar e manejar
processos grupais, considerando as diferenças de formação e de valores dos seus membros; Capacidade de nortear suas ações por princípios
éticos
Programa:
UNIDADE I: A PSICOLOGIA INSITUCIONAL
1.1. A psicologia de Bleger
1.2. O grupo operativo de Pichon-Rivière

UNIDADE II: A ANÁLISE INSTITUICIONAL


2.1. História e conceitos
2.2. Lourau, Lapassade e Guattari: suas contribuições
2.3. Diferenciação entre análise institucional e Psicologia Institucional
UNIDADE III: A PSICOLOGIA E AS INSTITUÇÕES
3.1. Escola, Hospitais, Presídios
3.2. A comunidade

UNIDADE IV: CULTURA, INDIVIDUALISMO E FORMAS DE SOCIABILIDADE


4.1. Processo de subjetivação e individualismo
4.2. Ética e os movimentos sociais
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. PASETTO, Neusa Salete Vitola. Comportamento organizacional: Integrando conceitos da Administração e da Psicologia. Curitiba:
Intersaberes, 2012. http://universo.bv3.digitalpages.com/users/publications/97885665704090/pages/5
2. GUIRADO, M. Psicologia Institucional.São Paulo: EPU, 1987.
3. FOUCAULT, M. Microfisica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1998
Bibliografia Complementar:
1. LAPASSADE, G. Grupos, Organizações e Instituições. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1983.
2. BAREMBLITT,G. Grupos: teoria e técnica. Rio de Janeiro: Ed. Graal, 1986
3. PICHON-RIVIERE, O Processo Grupal, SP, Martins Fontes, 1988
4. BLEGER, J. Temas de Psicologia. Entrevistas e Grupos. Ed Martins Fontes, 1991.
5. BENEVIDES, R. (org.) Grupos e instituições em análise, Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992
Curso: Psicologia Disciplina: Psicopatologia I Período 6
Carga Horária: 75h Créditos: 05 Código: 3983
Pré-requisito para: Psicopatologia II
Ementa:
História e construção do conceito de psicopatologia e doença mental. Noção de psicopatologia. Nosografia psiquiátrica. Modelos de diagnóstico
em psicopatologia. Fenomenologia das funções psicológicas para anamnese e súmula psicopatológica. Os psiquiatras clássicos.
Objetivo Geral:
Solidificar os conceitos de normal e patológico, através da história e da construção do conceito de psicopatologia e doença mental.
Objetivo Específico:
Propiciar ao aluno aproximação da linguagem do campo psiquiátrico e de seu modus operandi. Apresentar os chamados clássicos e suas
contribuições ao campo da psicopatologia
Habilidades:
Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais; Utilizar o método experimental, de observaçã o e outros
métodos de investigação científica; Planejar e realizar entrevistas em diferentes contextos e com diferentes finalidades; Analisar e planejar uma
ação profissional explicitando o referencial teórico utilizado; Planejar ações relativas à melhoria da qualidade de vida de indivíduos, grupos e
instituições; Analisar, descrever e interpretar manifestações verbais e corporais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos
Competências:
Capacidade de fazer a leitura de um dado de realidade a partir de um referencial teórico consistente; Capacidade de avaliar p roblemas humanos
de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos; Capacidade de elaborar relatórios científicos, pareceres téc nicos e
outras comunicações profissionais; Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos.
Programa:
UNIDADE I: CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DA PSICOPATOLOGIA
1.1. Definição de psicopatologia
1.2. O conceito de normalidade em psicopatologia
1.3. Principais campos e tipos de perspectivas em psicopatologia
1.4. Princípios gerais do diagnóstico psicopatológico
UNIDADE II: A AVALIAÇÃO PSICOPATOLÓGICA
2.1. Definição
2.2. A avaliação: anamnese, exame psíquico, exames complementares
2.3. Súmula Psicopatológica

UNIDADE III: AS FUNÇÕES PSIQUICAS E SUAS ALTERAÇÕES


3.1. Funções Psíquicas Simples
3.2. Funções Psíquicas compostas

UNIDADE IV: AS CONTRIBUIÇÕES DOS CLÁSSICOS


4.1. Pinel e Esquirol
4.2. Laségue e Falret
4.3. Cotard e Séglas
4.4. Bleuler
4.5. Kraepelin
4.6. Clérambault
4.7. Jaspers
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou ass istirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. JASPERS, Karl. Psicopatologia Geral. Rio de Janeiro. Atheneu. Vol I e Vol II.1973
2. DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre. Artmed, 2000.
3. KAPLAN & SADDOCK. Compêndio de Psiquiatria. Porto Alegre. Artmed, 1998.
Bibliografia Complementar:
1. BERLINCK, M. Psicopatologia Fundamental. São Paulo. Escuta, 2000.
2. PAIM, I. Curso de Psicopatologia. São Paulo : Grijalbo, 1976
3. American Psychiatric Association. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-IV-TR
4. OMS (org) CID- 10: Classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados – 1998
5. FONSECA, A. Psiquiatria e psicopatologia. Calouste Gulbenkian, 2005.
Curso: Psicologia Disciplina: Psicodiagnóstico Período: 6
Carga Horária: 75h Créditos: 05 Código: 3984
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Psicodiagnóstico. Técnicas Expressivas e projetivas. HTP, TAT, PALOGRÁFICO, CAT, e BENDER. A Técnica de Rorschach e Zulliger no processo de
avaliação da personalidade.
Objetivo Geral:
Habilitar o aluno a elaborar um processo de psicodiagnóstico, nas diferentes áreas de atuação do Psicólogo.
Objetivo Específico:
Possibilitar ao aluno o conhecimento dos testes projetivos, HTP, TAT, PALOGRÁFICO, CAT, BENDER, RORSCHAH e ZULLIGER visando
desenvolver uma adequada utilização dos testes psicológicos e a elaboração laudo Psicológico para fins de diagnóstico.
Habilidades:
Analisar e planejar ações profissionais pautadas em referências teóricos; Interpretar comunicações científicas e relatórios técnicos em Psicologia.
Competências:
Capacidade de diagnosticar, planejar e desenvolver ações preventivas e de intervenção em diferentes contextos, com referenciais teóricos e
características da população-alvo; Capacidade de avaliar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes
contextos; Capacidade de elaborar relatórios científicos, pareceres técnicos e outras comunicações profissionais;
Programa:
UNIDADE I: O PROCESSO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
1.1. Conceitos básicos
1.2. Demandas, enquadre e procedimentos
1.3. Condições de aplicabilidade
1.4. Questões do sigilo e da ética

UNIDADE II: FASES DO EXAME PSICOLÓGICO


2.1. Primeiro contato
2.2. Anamense e entrevistas
2.3. Sessão livre diagnóstica
2.4. Seleção, administração dos testes e técnicas adequadas

UNIDADE III: TÉCNICAS EXPRESSIVAS E PROJETIVAS


3.1. Conceituações

UNIDADE IV: TESTES DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA


4.1. HTP
4.2.TAT
4.3. Palográfico
4.4. CAT
4.5. Bender

UNIDADE V: O TESTE DE RORSCHACH

UNIDADE VI: ÁREAS DE APLICAÇÃO DO PSICODIAGNÓSTICO E PROCEDIMETNOS PROFISSIONAIS


TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. O CAMPO, L. O processo de psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
2. GARCIA ARZENO, .M.E, Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999
3. CUNHA, J. (org) Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artes médicas, 2002.
Bibliografia Complementar:
1. ADRADOS, I. Teoria e prática do Teste Rorschach. Petrópolos, RJ: Vozes, 2000.
2. Noronha, A.P.P., Santos, A.A.A., Sisto, F.F. (organizadores).Facetas do fazer em avaliação psicológica. São Paulo: EditoraVet or, 2006.
3. GREIG, Philippe. Um olhar sobre a aventura gráfica até os 3 anos. In: GREIG, Philippe. A criança e seu desenho: o nascimento da arte e da
escrita. Porto Alegre: Artmed, 2004
4. KOLCK, O. L. Testes projetivos gráficos no diagnóstico psicológico. São Paulo, EPU, 1984. (Temas básicos de Psicologia; v.5)
5. MACEDO, Mônica Medeiros K., CARRASCO, Leanira Kesseli. (org.). (Con)textos de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.
Curso: Psicologia Disciplina: Teorias Existencial-Humanista Período 6
Carga Horária: 45h Créditos: 03 Código: 3986
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Psicologia Humanista, Psicologia Existencial, principais conceitos das teorias e as práticas psicoterápicas da abordagem cent rada na pessoa e
do existencialismo.
Objetivo Geral:
Possibilitar o aprofundamento do estudo das teorias humanistas e existenciais em psicologia e em psicoterapia.
Objetivo Específico:
Discutir as intervenções psicoterápicas baseadas nas teorias humanistas e existenciais.
Habilidades:
Interpretar a realidade a partir de conceitos teóricos da Psicologia, levantan do informações bibliográficas em livros, periódicos e outras fontes
especializadas através de meios convencionais e eletrônicos; Identificar conceitos teóricos da Psicologia que fundamentam diferentes formas
de se analisar uma situação.
Competências:
Capacidade de avaliar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos; Capacidade de atu ar em
conjunto com profissionais de outras áreas de conhecimento, atuando inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos
processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar; Capacidade e flexibilidade para gerenciar seu aprimoramento profissional , para
incorporar novas competências e habilidades.
Programa:
UNIDADE I: A PSICOLOGIA HUMANISTA
1.1. Antecedentes filosóficos
1.2. A influência de Maslow e Rogers
1.3. A visão integradora do ser humano
1.4. A terceira força
1.5. Principais conceitos

UNIDADE II: A PSICOLOGIA EXISTENCIAL


2.1. Antecedentes filosóficos
2.2. Os principais conceitos
2.3. A fenomenologia

UNIDADE III: AS PRÁTICAS PSICOTERÁPICAS


3.1. Do existencialismo
3.2. Do humanismo
UNIDADE IV: A INTER-RELAÇÃO ENTRE O HUMANISMO E O EXISTENCIALISMO
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes r elacionados com o conteúdo
da disciplina.

Bibliografia Básica:
1. ROGERS, C. R. Psicoterapia e consulta psicológica. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
2. ROGERS, C. R. Tornar-se Pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 2001
3. DARTIGUES, Andre; ALMEIDA, Maria Jose J.G. de (Tradutor). O que é a fenomenologia? São Paulo: Centauro, 2003
Bibliografia Complementar:
1. SARTRE, Jean Paul, 1905-1980; HEIDEGGER, Martin, 1889-1976; O existencialismo é um humanismo. A imaginação. Questão de método/Jean-
Paul Sartre - Conferências e escritos filosóficos/Martin Heidegger. São Paulo: Abril Cultural, 1973. v.45.
2. ROGERS, Carl R.; STEVENS, Barry. De pessoa para pessoa: o problema de ser humano. Uma nova tendência na psicologia. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 1976. 328p.
3. ROGERS, Carl R.; Sobre o poder pessoal. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
4. MERLEAU-PONTY, M. (Autor). Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
5. HEIDEGGER, Martin, 1889-1976; STEIN, Ernildo (Tradutor). Conferências e escritos filosóficos. São Paulo: Abril Cultural, 1983
Curso: Psicologia Disciplina: Psicologia das Organizações II Período 6
Carga Horária: 45h Créditos: 03 Código: 4463
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Gestão Estratégica. Cultura Organizacional. Variáveis para melhores desempenhos nas organizações. Psicologia e diagnóstico organizacional.
Interdisciplinaridade e as interfaces com a psicologia. A atuação profissional do psicólogo e do consultor empresarial.
Objetivos Gerais:
Promover experiências de aprendizagem que propiciem ao aluno à compreensão dos conceitos e processos relevantes quanto ao
comportamento humano nas organizações de trabalho. Avaliar a importância do conhecimento psicológico para a compreensão dos p rocessos
organizacionais.
Objetivos Específicos:
Preparar o aluno para atuar de forma interdisciplinar no diagnóstico e intervenção nas organizações de trabalho.
Habilidades:
Avaliar crítica e permanentemente a sua atuação profissional; Analisar e planejar uma ação profissional explicitando o referencial teórico
utilizado.
Competências:
Capacidade de diagnosticar, planejar e desenvolver ações preventivas e de intervenção na área Organizacional, com referenciai s teóricos e
características da população-alvo; Capacidade de atuar em conjunto com profissionais de outras áreas de conhecimento, atuando inter e
multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar
Programa:
UNIDADE I: ELEMENTOS DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
1.1. Gestão estratégica
1.2. Cultura Organizacional
1.3. Variáveis para melhores desempenhos nas organizações
UNIDADE II: ELEMENTOS DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
2.1. Estrutura e funcionamento organizacional
2.2. Pesquisa e avaliação psicológica
2.3. Uso de instrumentos psicológicos
2.4. Bem-estar nas organizações

UNIDADE III: AVALIAÇÂO DE DESEMPENHO E PESQUISA DE CLIMA


UNIDADE IV: PAPEIS E LIMITAÇÔES DO PSICÒLOGO NAS ORGANIZAÇOES
4.1. Tipos de consultoria organizacional em RH
4.2. Interdisciplinaridade
4.3. Limitações do psicólogo organizacional
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. BUONO, A. F. Elementos de Comportamento Organizacional. São Paulo : Pioneira, 2000.
2. MCGREGOR, D. Lado Humano na Empresa. São Paulo: Martins Fontes, 1999
3. VALA, J.; MONTEIRO, M. B. (Coord.) Psicologia Social. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004
Bibliografia Complementar:
1. LIMON GI-FRANÇA, A.C.; Stress & Trabalho: guia básico com abordagem psicossomática São Paulo: Atlas, 1999.
2. CAETANO, A. FERREIRA, J.M.C,NEVES J;Manual de Psicossociologia das Organizações. Portugal: Escolar, 2011.
3. SPINK, M. J. P. (Org.) Conhecimento do Cotidiano: as Representações Sociais na Perspectiva da Psicologia Social. SP : Brasiliense, 2004
4. JURAN, J. M. Qualidade Desde o Projeto. Novos passos para o Planejamento da Qualidade em Produtos e Serviços. SP: Pioneira, 1997
5. KATZ,D.Psicologia Social das Organizações São Paulo. Atlas, 1973
SÉTIMO PERÍODO
Curso: Psicologia Disciplina: Projeto de Pesquisa II Período 7
Carga Horária: 45h Créditos: 03 Código: 1762
Pré-requisito para: Projeto de Pesquisa III
Ementa:
Vivência de pesquisa em psicologia, impasses de campo e encaminhamento de soluções; pesquisa de abertura de campo de questionamento e
mudanças subjetivas; questões de neutralidade e subjetividade no projeto de pesquisa e na análise de dados; experiência de autoria, possibilitar
a efetivação de Projeto de Pesquisa, exercício de autocrítica e análise reflexiva.
Objetivos Gerais:
Instrumentalizar o aluno na vivência dos impasses produzidos no campo da pesquisa. Despertar o exercício da autocrítica e a a nálise reflexiva, a
experiência de pesquisador e os impasses referentes à neutralidade.
Objetivos Específicos:
Possibilitar a efetivação de projeto de pesquisa. Habilitar a redigir relatório parcial de pesquisa dentro das normas academicamente exigidas.
Habilidades:
Interpretar a realidade a partir de conceitos teóricos, levantar informações bibliográficas em diversas fontes especializadas por meios
convencionais e eletrônicos; Aplicar o método experimental, de observação e de investigação científica; Formular e delimitar questões de
investigação científica, promover inovações em Psicologia; Planejar estratégias, definir e proceder a coleta de dados, redigir relatórios.
Competências:
Identificar, definir e formular questões de investigação científica, vinculando-as a decisões metodológicas, coleta e análise de dados em projetos
de pesquisa; Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados, solução de problemas quanto ao uso, construção e validação;
Programa:
UNIDADE I: ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
1.1. Como e porque elaborar projetos de pesquisa
1.2. Qualidades do pesquisador
1.3. Principais elementos da pesquisa

UNIDADE II: ELEMENTOS DO PROJETO


2.1. Delimitação do Problema
2.2. Delimitação da Hipótese
2.3. Justificativa
2.4. Relevância do Tema
2.5. Sistema Conceitual
2.6. Referencial Teórico: as teorias de base
2.7. Metodologia: amostra e delineamentos
UNIDADE III: REDAÇÃO DO PROJETO
3.1 Normas da ABNT
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
1. CAMPOS, L. F. L. Métodos e técnicas de pesquisa em Psicologia. Rio de Janeiro: Alínea, 2001.
2. SEVERINO, A . J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2002.
3. GIL, A. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo, 2002.
Bibliografia Complementar:
1. LAKATOS, E. M.; Marconi, M. A. Metodologia do Trabalho Científico: Procedimentos Básicos. São Paulo: Atlas, 2001.
2. MINAYO, C. Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Rio de Janeiro: Hucitec/ Abrasco, 2000.
3. MINAYO, C. O Desafio do Conhecimento. Rio de Janeiro: Hucitec/Abrasco, 1996.
4. ALVES – MAZZOTTI.Método nas Ciências Naturais e Sociais. Pesquisa Quantitativa e Quantitativa. São Paulo: Pioneira. 2004
5. BASTOS, L. R. et al. Manual de Elaboração de Projetos e Relatórios de Pesquisa, Teses, Dissertações e Monografias. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1996
Curso: Psicologia Disciplina: Estágio Supervisionado III (Trabalho) Período 7
Carga Horária: 75h Créditos: 05 Código: 3692
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Mercado de Trabalho. Atuação do psicólogo junto a empresas. Avaliação psicológica, medidas de aptidão, diagnóstico organizaci onal.
Fenômenos psicológicos avaliados na área do trabalho. Subsistemas de Recursos Humanos.
Objetivos Gerais:
Proporcionar os alunos uma visão e discussão do conjunto de técnicas e conceitos pertinentes à área da Psicologia Organizacio nal e do Trabalho,
despertando a elaboração de intervenções possíveis, como forma de preparação para os desafios da futura profissão; Introduzir o aluno nos
principais temas que se referem ao universo do trabalho e suas diferentes modalidades no mundo atual. Promover a reflexão crí tica e analítica
acerca da inserção e atuação do psicólogo na área do trabalho.
Objetivos Específicos:
Preparar o aluno para reconhecer os recursos e instrumentos utilizados em psicologia do trabalho. Discutir a importância da p esquisa e da
interdisciplinaridade no campo da psicologia do trabalho, incentivando esta reflexão e atitude profissional.
Habilidades:
Avaliar crítica e permanentemente a sua atuação profissional; Relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vínculos
interpessoais requeridos na sua atuação profissional
Competências:
Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos; Capacidade e flexibilidade para gerenciar seu aprimoramento profissio nal, para
incorporar novas competências e habilidades.
Programa:
UNIDADE I: MERCADO DE TRABALHO
1.1. Globalização, Mercado de Trabalho e Mercado de Recursos Humanos
1.2. Avaliação
UNIDADE II: ATUAÇÃO DO PSI NAS EMPRESAS
2.1. Avaliação e medidas
2.2. Diagnóstico Organizacional e análise empresarial
2.3. Gestão Estratégica e por Competências
2.4. Sistema integrado de gestão (outros subsistemas de RH)
2.5. Programas de treinamento e desenvolvimento empresarial
2.6. Desafios e perspectivas

UNIDADE III: FENÔMENOS AVALIADOS NA ÁREA DO TRABALHO


3.1. Estudos sobre Remuneração
3.2. Empregabilidade e empreendedorismo
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionado s com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. ROTHMANN, I.; COOPER, C. Fundamentos de Psicologia Organizacional e do Trabalho, São Paulo Editora Campus, 2010
2. LIMONGI-FRANÇA, A.C. Psicologia do Trabalho. Editora Saraiava, 2008.
3. ANTUNES, R. Os Sentidos do Trabalho: Ensaio sobre Afirmação e Negação do Trabalho. São Paulo: Boiternpo, 2002
Bibliografia Complementar:
1. MARRAS, J.P. Administração de RH, do Operacional ao Estratégico. São Paulo: Futura, 2002
2. MOTTA, P. R. Transformação Organizacional. A Teoria e a Prática de Inovcr. São Paulo:Qualitymark, 2004.
3. CASTRO, L. Psicologia Organizacional.Petrópolis, Campus, 2010
4. WOOD IR, T. (coord.) Mudança Organizacional. São Paulo: Atlas, 1995.
5. MINICUCCI, A. Psicologia aplicada à administração. São Paulo: Atlas, 2001
Psicologia Disciplina: Teorias Pós -Freudianas Período 7
Carga Horária: 75h Créditos: 05 Código: 3915
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Teóricos da psicanálise contemporâneos a Freud e os teóricos psicanalíticos pós-freudianos. Teóricos da atualidade.
Objetivos Gerais:
Possibilitar o conhecimento das divergências teóricas que se deram no interior da psicanálise e a fundação de diferentes escolas. Possibilitar o
conhecimento das teorias propostas pelos diferentes seguidores de Freud.
Objetivos Específicos:
Levar o aluno a distinguir e caracterizar as três grandes vertentes pós -freudianas, tanto quanto reconhecer nas obras de diferentes autores os
eixos teóricos básicos
Habilidades:
Interpretar a realidade a partir de conceitos teóricos da psicologia; Identificar conceitos teóricos da psicanálise pós -freudiana, que fundamentam
diferentes formas de analisar uma situação; Analisar uma ação profissional a partir da explicitação do referencial teórico utiliza do.
Competências:
Capacidade de fazer a leitura de um dado de realidade a partir de um referencial teórico consistente; Capacida de de diagnosticas, planejar e
desenvolver ações preventivas e de intervenção em diferentes contextos, com referenciais teóricos e características da popula ção; Capacidade de
avaliar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos.
Programa:
UNIDADE I: REVISÃO DA TEORIA FREUDIANA
1.1. Primeira e segunda tópica freudiana

UNIDADE II : PSICANÁLISE AMERICANA


2.1. Hartman e a Psicologia do Ego
UNIDADE III: PSICANÁLISE INGLESA
3.1. Melaine Klein
3.2. Winnicott

UNIDADE IV: PSICANÁLISE FRANCESA


4.1. A Teoria Lacaniana

UNIDADE V: CONTEMPORANEOS A FREUD


5.1. A teoria de Jung
5.2. A teoria de Ferenczi

UNIDADE VI: PÓS- FREUDIANOS


6.1. A teoria de Kohut e outros
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
1- BLEICHMAR e BLEICHMAR. A Psicanálise Depois de Freud- Teoria e Clínica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
2- LAPLANCHE, J. & PONTALIS, J. Vocabulário de Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
3- CLONINGER, S. Teorias de Personalidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Bibliografia Complementar:
1- DOR, J. Introdução à Leitura de Lacan. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
2- KAUFFMANN, P. Dicionário Enciclopédico de Psicanálise: O Legado de Freud a Lacan. Rio de Janeiro: Zahar, 1996.
3- LACAN, J. Seminários. Rio de Janeiro: Zahar, 1985
4- WINNICOTT, W. Textos selecionados – Da pediatria à psicanálise. Rio de Janeiro. Francisco Alves, 1978.
5- SEGAL, H. Introdução à obra de Melanie Klein. Rio de Janeiro: Imago,1975.
Curso: Psicologia Disciplina: Teoria Cognitivo Comportamental Período 7
Carga Horária: 45h Créditos: 03 Código: 3918
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Histórico e conceituação do modelo cognitivo e da terapia cognitivo- comportamental Aplicação em clínica da Psicologia Cognitivo-
comportamental. Avaliação e proposta de atendimento. Características do processo terapêutico.
Objetivos Gerais:
Fazer uma discussão acerca das abordagens cognitivo-comportamentais, apresentando suas principais questões. Relacionar conceitos da Teoria
Comportamental e da Teoria Cognitiva em Psicologia com a prática da Psicoterapia Comportamental e Cognitiva, bem como con hecer a teoria da
técnica.
Objetivos Específicos:
Refletir sobre a aplicabilidade geral dos conceitos da Teoria Comportamental e da Teoria Cognitiva em psicologia na psicotera pia comportamental
e cognitiva. Caracterizar o processo terapêutico. Analisar estratégias especiais de organização do processo. Identificar e exercitar as principais
técnicas psicoterápicas de avaliação e intervenção.
Habilidades:
Interpretar a realidade a partir de conceitos teóricos de Psicologia; Identificar conceitos teóricos da Psicologia que fundamentam diferentes
formas de se analisar uma situação; Analisar e planejar uma ação profissional explicitando o referencial teórico utilizado; A nalisar, descrever e
interpretar manifestações verbais e corporais como fontes primárias de acesso a estudos subjetivos.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de propor ações de promoção de qualidade de
vida em diferentes contextos; Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos; Capacidade de avaliar problemas humanos de ordem
cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos.
Programa:
UNIDADE I: INTRODUÇÃO HISTÓRICA E CONCEITUAÇÃO DOS MODELOS

UNIDADE II: ARTICULAÇÃO ENTRE AS TEORIAS COMPORTAMENTAL E COGNITIVA

UNIDADE III: AVALIAÇÃO E PROPOSTA DE ATENDIMENTO NAS TCC

UNIDADE IV: CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DO PROCESSO TERAPÊUTICO


TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. BECK, J. S. Terapia Cognitiva: teoria e prática. PA: Artmed, 2013.
2. RANGÉ, B. (org.). Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. PA: Artmed. 2008.
3. GUILHARD. H. J. (org) Sobre o comportamento e cognição São Paulo.Esetec, 2002, v. 10.
Bibliografia Complementar:
1. CORDIOLI, A. (Org.) Psicoterapias: Abordagens Atuais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998
2. BECK, Aaron; FREEMAN, A. Terapia cognitiva dos transtornos de personalidade. Porto Alegre: Artes Médicas. 1993.
3. WOLPE,Joseph.Prática da terapia comportamental.São Paulo. Brasiliense.1981.
4. DELITTI, Maly. Sobre o comportamento e cognição São Paulo.Esetec, 2001, v. 2.
5. ZAMIGNAMI, D. R. Sobre o comportamento e cognição São Paulo.Esetec, 2001, v.3.
Curso: Psicologia Disciplina: Orientação Vocacional Período 7
Carga Horária: 45h Créditos: 03 Código: 3919
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Orientação vocacional e campos de realização. Abordagens clínicas e psicométricas. Modelos e os diferentes recursos em Orientação Voca cional.
A construção da carreira profissional. Mercado de trabalho e globalização.
Objetivo Geral:
Oferecer condições teóricas para a compreensão de um processo de Orientação Vocacional.
Objetivos Específicos:
Instrumentalizar o aluno para pensar criticamente a questão da escolha profissional, suas implicações políticas, econômicas e sociais. Levar o
aluno a compreender a situação de escolha como processo, a perceber as diferenças de intervenções segundo o modelo teórico adotado.
Instrumentalizar o aluno teórica e metodologicamente para realizar a orientação vocacional
Habilidades:
Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais; Utilizar o método experimental, de observação e outros
métodos de investigação científica; Avaliar crítica e permanentemente a sua atuação profissional
Competências:
Capacidade de fazer a leitura de um dado de realidade a partir de um referencial teórico consistente; Capacidade de diagnosticar, planejar e
desenvolver ações preventivas e de intervenção em diferentes contextos, com referenciais teóricos e características da popula ção-alvo;
Capacidade de coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças de formação e de valores dos seus membros; Capacidade de
nortear suas ações por princípios éticos;
Programa:
UNIDADE I: INTRODUÇÃO
1.1. O campo da Orientação Vocacional
1.2. Histórico da Orientação Vocacional

UNIDADE II: ASPECTOS CONSTITUTIVOS DA ORGANIZAÇÃO VOCACIONAL


2.1. Os sujeitos da orientação vocacional e profissional
2.2. O papel da família no processo de escolha
2.3. A identidade profissional do orientador
2.4 Modalidades de trabalho: individual, grupo, instituição e consultório

UNIDADE III: MODELOS DE ORIENTAÇÃO VOCACIONAL


3.1. A estratégia clínica: interesse e aptidão em orientação vocacional
3.2. O modelo psicométrico: Dinâmica da personalidade

UNIDADE IV: DIFERENTES RECURSOS EM ORIENTAÇÃO VOCACIONAL


4.1. Entrevistas
4.2. Dinâmica e outras técnicas grupais
4.3. Testes
4.4. Material informativo sobre profissões

UNIDADE V: ORIENTAÇÃO VOCACIONAL NA CONTEMPORANEIDADE


5.1. O Contexto sócio-político atual e suas implicações na prática de Orientação Vocacional
5.2. A questão do sujeito frente às novas concepções de trabalho.
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
1. BOHOSLAVSK, R. Orientação Vocacional: a Estratégia Clínica. São Paulo: Martins Fontes, 2003
2. PIMENTA, S. G. Orientação Vocacional e Decisão: Estudo Crítico da Situação no Brasil. São Paulo: Loyola, 1998.
3. BOCK, A. M. B. A Escolha Profissional em Questão. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1995.
Bibliografia Complementar:
1. PELLETIER, D. Desenvolvimento Vocacional e Crescimento Pessoal: Enfoque Operatório. Petrópolis, RJ: Vozes, 1982.
2. PIMENTA, S. G. Orientação Vocacional e Decisão: Estudo Crítico da Situação no Brasil. São Paulo: Loyola, 1981
3. OLIVEIRA, I. B, VASCONCELOS, Z. B. (orgs). Orientação Vocacional. São Paulo: Editora Vetor, 2004.
4. LUCCHIARI, D. Pensando e Vivendo a Orientação Profissional. São Paulo: Summus, 1993.
5. CARVALHO, M. .M. J. Orientação Profissional em Grupo. Teoria e Técnica. Campinas: Psi, 1995.
Curso: Psicologia Disciplina: Psicopatologia II Período 7
Carga Horária: 75h Créditos: 05 Código: 3987
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
As síndromes psiquiátricas. A psicopatologia geral. A psicopatologia fundamental. O método descritivo e o método clínico.
Objetivos Gerais:
Identificar os transtornos mentais e seus métodos de investigação.
Objetivos Específicos:
Trabalhar as grandes síndromes psiquiátricas de acordo com a psiquiatria baseada nos manuais de diagnóstico; Discutir os pressupostos da
psicopatologia geral e fundamental, apontando para as suas aproximações e distanciamentos.
Habilidades:
Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais; Utilizar o método experimental, de observação e outros
métodos de investigação científica; Planejar e realizar entrevistas em diferentes contextos e com diferentes finalidades; Ana lisar e planejar uma
ação profissional explicitando o referencial teórico utilizado; Planejar ações relativas à melhoria da qualidade de vida de indivíduos, grupos e
instituições; Analisar, descrever e interpretar manifestações verbais e corporais como fontes primárias de acesso a estados s ubjetivos.
Competências:
Capacidade de fazer a leitura de um dado de realidade a partir de um referencial teórico consistente; Capacidade de avaliar pr oblemas humanos
de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos; Capacidade de elaborar relatórios científico s, pareceres técnicos e
outras comunicações profissionais; Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos
Programa:
UNIDADE I: AS SÍNDROMES PSIQUIÁTRICAS

UNIDADE II: A PSICOPATOLOGIA GERAL


2.1. A psicopatologia de Jaspers
2.2. A contribuição dos seguidores
2.3. Conceitos e Método
UNIDADE III: A PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL
3.1. A psicopatologia fundamental
3.2. Pierre Fedidá
3.3. Conceitos e método

UNIDADE IV: O MÉTODO DESCRITIVO E O METODO CLÍNICO


TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. JASPERS, K. Psicopatologia Geral. Rio de Janeiro. Atheneu., 1973 Vol I e Vol II
2. DALGALARRONGO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre. Artmed, 2000.
3. PAIM, I. Curso de Psicopatologia. São Paulo : Grijalbo, 1976
Bibliografia Complementar:
1. BERLINCK, M. Psicopatologia Fundamental. São Paulo. Escuta, 2000.
2. PAIM, I. Curso de Psicopatologia. São Paulo : Grijalbo, 1976
3. American Psychiatric Association. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-IV-TR
4. OMS (org) CID- 10: Classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados – 1998
5. FONSECA, A. Psiquiatria e psicopatologia. Calouste Gulbenkian, 2005.
Curso: Psicologia Disciplina: Psicologia Escolar I Período 7
Carga Horária: 45h Créditos: 03 Código: 3988
Pré-requisito para: Psicologia Escolar II
Ementa:
O campo da psicologia escolar. As relações entre a psicologia e a educação. A história do processo de escolarização e da psicologia escolar. A
atuação do psicólogo frente às queixas escolares. As abordagens médico-individualista e a sócio-histórica.
Ementa:
O campo da psicologia escolar. As relações entre a psicologia e a educação. A história do processo de escolarização e da psicologia esco lar. A
atuação do psicólogo frente às queixas escolares. As abordagens médico-individualista e a sócio-histórica.
Objetivo Geral:
Fazer uma discussão acerca do campo da Psicologia Escolar e a atuação do psicólogo neste contexto.
Objetivos Específicos:
Afirmar o caráter histórico e as implicações deste aspecto para a atuação do psicólogo escolar.
Habilidades:
Capacidade de diagnosticar, planejar e desenvolver ações preventivas e de intervenção no contexto escolar, com referenciais teóricos e
características da população-alvo.
Competências:
Analisar e planejar uma ação profissional explicitando o referencial teórico utilizado.
Programa:
UNIDADE I: O CAMPO DA PSICOLOGIA ESCOLAR
UNIDADE II: PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO
2.1. A escolarização e a psicologia escolar
UNIDADE III: As queixas escolares
3.1. A posição do psicólogo
3.2. As abordagens de intervenção
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1 COLL, C; MARCHESI, A; PALCIOS, J; ET AL. Desenvolvimento psicológico e educação. Vol 2, PA: Artmed, 2004.
2. Dias, E. T. D. D. M. (2015). Psicologia Escolar e Educacional. Paco Editorial
3 Moyse, M. A. A. (2208). A institucionalização invisível – crianças que não-aprendem-na-escola. Mercado de Letras
Bibliografia Complementar:
1 Correia, M. (2009). Psicologia e Escola. Ed. Alinea.
2 Moral, L. V. E. (Org.) (2013). Psicologia da Educação. Paco Editorial.
3 Santos, M. A. (2005). Formação em psicologia - serviço escola em debate. Vetor.
4. Arribas, T. L. (2004). Educação infantil: desenvolvimento, currículo e organização escolar. Artmed.
5. Coelho, L. M. C. da C. (2009). Educação integral em tempo integral. DP ET ALII.
OITAVO PERÍODO

Curso: Psicologia Disciplina: Estágio Supervisionado IV Período 8


Carga Horária: 120h Créditos: 08 Código: 3693
Pré-requisito para: Estágio Supervisionado V
Ementa:
A clínica. As diversas linhas clínicas. A clínica no consultório privado. O método clínico e a subjetividade. A clínica nos e spaços institucionais. A clínica
nos hospitais e nas instituições de saúde. A clínica nas instituições jurídicas, nas manicomiais, nas penitenciárias. A clínica na formação de um
psicólogo. A supervisão como prática clínica. Trabalho prático através de proposta de projeto de estágio
Objetivo Geral:
Inserir o aluno no campo da psicologia clínica, enfocando não só as diversas formas de trabalhar com psicoterapia, mas também apresentando os
diversos espaços onde o trabalho clínico é passível de acontecer, evocando tanto para a diversidade quanto para as questões q ue se apresentam.
Trabalhar com as várias possibilidades da prática clínica.
Objetivo Específico:
Trabalhar com várias possibilidades da prática clínica, salientando seu método de trabalho – método clínico.
Habilidades:
Interpretar a realidade a partir de conceitos teóricos da Psicologia, levantando informações bibliográficas em livros, periódicos e outras fontes
especializadas através de meios convencionais e eletrônicos; Buscar informações especializadas, utilizá-las criticamente e saber tomar e justificar
decisões metodológicas; Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais; Planejar e realizar entrevistas em
diferentes contextos e com diferentes finalidades; Analisar e planejar uma ação profissional explicitando o refer encial teórico utilizado; Analisar,
descrever e interpretar manifestações verbais e corporais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos; Avaliar crítica e permanentemente
a sua atuação profissional.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de atuar em conjunto com profissionais de outras
áreas de conhecimento, atuando inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envolvidos assim o
recomendar; Facilidade de buscar e utilizar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como de gerar conh ecimento a partir
de sua prática profissional; Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos.
Programa:
UNIDADE I: A CLÍNICA COMO CAMPO DO PSICÓLOGO
1.1. Diversas linhas clínicas
1.2. A clínica e o consultório privado
1.3. A clínica e a subjetividade

UNIDADE II: A CLÍNICA NOS ESPEÇOS INSTITUCIONAIS


2.1. Empresas
2.2. Hospitais e Instituições de Saúde
2.3. Instituições Jurídicas

UNIDADE III: A CLÍNICA NOS ESPAÇOS PÚBLICOS


3.1. O papel do psicólogo nas políticas públicas de saúde

UNIDADE IV: A CLÍNICA ESCOLA


4.1. Atendimento no NPA
4.2. A supervisão como prática clínica

1. FREUD, S. Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago – 1979.


2. FIGUEIREDO, A. C. Vastas confusões e atendimentos imperfeitos. Rio de Janeiro: Relume Dumará – 1997.
3. COSTA. J. F. Ordem Médica e Norma Familiar. Rio de Janeiro: Graal – 2004.
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Complementar:
1. ANGERAMI-CAMONI (org) E a psicologia entrou no hospital. São Paulo: Pioneira – 1995.
2. GOFFMAN, E. Manicômios, Prisões e Conventos. São Paulo. Editora Perspectiva. 1961
3. FOUCAULT, M. Nascimento da Clínica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1994.
4. MANNONI, M. A Criança, sua "doença" e os outros. Guanabara Koogan. 1987
5. FIGUEIREDO, A. C. Psicanalise: pesquisa e clinica. Rio de Janeiro: IPUB/CUCA, 2001 .
Curso: Psicologia Disciplina: Projeto de Pesquisa III Período 8
Carga Horária: 45h Créditos: 03 Código: 3896
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
A vivência da pesquisa em psicologia, os impasses do campo e o encaminhamento de soluções, a pesquisa como abertura de campo de
questionamento e mudanças subjetivas, as questões da neutralidade e subjetividade no projeto de pesquisa e na análise dos dad os levantados, a
experiência da autoria.
Objetivo Geral:
Possibilitar o aluno a efetivação e o fechamento do projeto elaborado na disciplina projeto de pesquisa II.
Objetivos Específicos:
Instrumentalizar o aluno na vivência dos impasses produzidos no campo da pesquisa; Despertar o exercício da autocrítica e a análise reflexiva, a
experiência de pesquisador e os impasses referentes à neutralidade; Habilitar o aluno a redigir um relatório de pesquisa dent ro das normas
academicamente exigidas.
Habilidades:
Interpretar a realidade a partir de conceitos teóricos da Psicologia, levantando informações bibliográficas em livros, periódicos e outras fontes
especializadas através de meios convencionais e eletrônicos; Utilizar o método experimental, de observação e outros métodos de investigação
científica; Formular, avaliar e delimitar questões significativas de investigação científica, promovendo inovações e desenvol vimento da psicologia;
Planejar estratégias, definir e utilizar procedimentos de coleta de dados frente a pressupostos, redigir relatórios.
Competências:
Capacidade de identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da Psicologia, vinculando -as a decisões metodológicas
quanto à escolha, coleta e análise de dados em projetos de pesquisa; Capacidade de escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de
dados em Psicologia, tendo em vista a pertinência e os problemas quanto ao uso, construção e validação;
Programa:
UNIDADE I: O CAMPO DE PESQUISA
1.1. Definição e enquadramento
1.2. Procedimentos na coleta dos dados
1.3. Entrada no campo, estratégias e neutralidade
UNIDADE II: LEVANTAMENTO DOS DADOS DA PESQUISA
2.1. Análise do contexto e do planejamento estratégico
2.2. Construção de tabelas e mapas de análise
2.3. Captação de dados; instrumentos e aplicabilidade

UNIDADE III: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS


3.1. Procedimentos
3.2. Resultados esperados e obtidos: avaliação
3.3. Análise crítica

UNIDADE IV: ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE PESQUISA


4.1. Procedimentos
4.2. Normas
4.3. Confecção
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. CAMPOS, L. F. L. Métodos e técnicas de pesquisa em Psicologia. Rio de Janeiro: Alínea, 2000
2. SEVERINO, J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2000.
3. GIL, A. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo, 1996
Bibliografia Complementar:
1. MINAYO, C. Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Rio de Janeiro: Hucitec/ Abrasco, 2000.
2. LAKATOS, E. M.; Marconi, M. A. Metodologia do Trabalho Científico: Procedimentos Básicos. São Paulo: Atlas, 2000
3. SABADINI, Aparecida Angélica Zoqui Paulovic (Organizador) et all. Publicar em psicologia: um enfoque para a Revista Científica. São Paulo:
Associação Brasileira de Editores Científicos de Psicologia. Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2009.
4. SANTOS, I. E.. Manual de métodos e técnicas de pesquisa científica. .Rev.atual.ampl. Rio de Janeiro: Impetus, 2009
5. META
Curso: Psicologia Disciplina: Teorias e Técnicas Psicoterápicas Período 8
Carga Horária: 75h Créditos: 05 Código: 3917
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
A psicoterapia e seu desenvolvimento histórico. Principais teorias e técnicas psicoterápicas. Função do terapeuta, suas técnicas e
procedimentos. Panorama das diferentes abordagens teóricas e modalidades de psicoterapia.
Objetivos Gerais:
Discutir questões relevantes no campo das psicoterapias, propiciando aos alunos a oportunidade de acumular conhecimentos sobre o papel do
psicoterapeuta e suas ferramentas de trabalho. Apresentar uma visão crítica das diversas possibilidades de atuação em psicote rapia
Objetivos Específicos:
Propiciar ao aluno condições de conhecer o casto campo das psicoterapias e suas ferramentas de trabalho.
Habilidades:
Interpretar a realidade a partir de conceitos teóricos da psicologia, levantando informações bibliográficas em livros, periód icos e outras fontes
especializadas através dos meios convencionais e eletrônicos; Identificar conceitos psicoterapêuticos que fundamentam diferen tes formas de se
analisar uma situação; Analisar, descrever e interpretar manifestações verbais e corporais como fintes primária s de acesso a estados subjetivos;
Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios técnicos na área de Psicologia.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes linhas psicoterapêuticas; Capacidade de fazer a leitura de um d ado da realidade a partir
de um referencial teórico consistentes; Capacidade de diagnosticas, planejar e desenvolver ações preventivas e de intervenção em diferentes
contextos, com referenciais teóricos e características da população alvo; Capacidade de av aliar problemas humanos de ordem cognitiva,
comportamental e afetiva, em diferentes contextos; Capacidade e flexibilidade para agenciar seu aprimoramento profissional, p ara incorporar
novas competências e habilidades.
Programa:
UNIDADE I: Introdução ao campo das psicoterapias
1.1. Algumas direções de desenvolvimento
UNIDADE II: Delimitação Técnica das Psicoterapias
2.1. Eixo, foco, relação de trabalho
2.2. Funções, dinamismos e níveis de mudança em psicoterapias
UNIDADE III: Intervenções
3.1. As diversas correntes de trabalho e suas intervenções e objetivos

UNIDADE IV: Psicoterapias e psicanálise


TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. FIORINI,H. Teorias e Técnicas de Psicoterapia. São Paulo:Martins Fontes, 2004.
2. FORBES, J. Psicanálise ou Psicoterapia. Campinas, São Paulo: Papirus, 1997.
3. CORDIOLI, A. (Org.) Psicoterapias: Abordagens Atuais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
Bibliografia Complementar:
1. COSTA, J. F. Ordem Médica e Norma Familiar. Rio de Janeiro: Graal, 1999.
2. BRAIER, E. A. Psicoterapia Breve de Orientação Psicanalítica. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
3. DELITTI, M. (Org.). Sobre Comportamento e da Terapia Cognitivo-Comportamental. Santo André, SP: Arbytes, 1997.
4. GILLIERON, E. Introdução às Psicoterapias Breves. São Paulo: Martins Fontes, 1993..
5. RIBEIRO, J. P. Teorias e Técnicas Psicoterápicas. Petrópolis, Vozes, 1986
Curso: Psicologia Disciplina: Estágio em Pesquisa Período 8
Carga 75h Créditos: 05 Código: 4105
Horária:
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Revisão geral sobre métodos e técnicas de pesquisa, seus fundamentos teóricos e sua aplicabilidade. Vivência da pesquisa através da integração
dos alunos a um Projeto Institucional de pesquisa.
Objetivos Gerais:
Proporcionar uma revisão geral sobre métodos e técnicas de pesquisa, seus fundamentos teóricos e sua aplicabilidade, através de vivência de
pesquisa. Propiciar aos alunos condições de aprofundamento dos estudos sobre questões metodológicas de pesquisa, integrando -os a grupos
institucionais de pesquisa, que desenvolvem projetos de pesquisa na área de psicologia, onde seja possível articular conce itos teóricos com
investigações práticas.
Objetivos Específicos:
Gerar condições de aprofundamento dos estudos sobre as questões metodológicas de pesquisa, a partir de contato com pesquisas de outros
pesquisadores
Habilidades:
Interpretar a realidade a partir de conceitos teóricos da psicologia; Buscar informações especializadas, utilizá-las criticamente e saber tomar e
justificar decisões metodológicas; Utilizar o método experimental, de observação e outros métodos de investigação científica; Utilizar recursos
da matemática, da estatística e da informática para a análise e apresentação de dados e para a preparação das atividades prof issionais.
Competências:
Capacidade de identificar, de definir e de formular questões de investigação científica no campo da Psicologia, vinculando-as a decisões
metodológicas quando à escolha, coleta e análise de dados em projeto de pesquisa; Capacidade de escolher e utilizar procedime ntos de coleta de
dados em psicologia, tendo em vista a pertinência e os problemas quanto ao uso, construção e validação; Capacidade de elaborar relatórios
científicos, pareceres técnicos e outras comunicações preliminares; Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos .
Programa:
Variável e em campo. Aluno integra-se a um trabalho de pesquisa institucional, no mestrado em Psicologia Social da Universo
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. BARROS, A.J. & LEHFELD, N, S Fundamentos de Metodologia: Um guia para a Iniciação Científica. São Paulo: Makron, 2000.
2. S MINAYO, C. Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Rio de Janeiro: Hucitec/ Abrasco, 2000.
3. CAMPOS, L.F.L. Métodos e Técnicas de Pesquisa em Psicologia. Rio de Janeiro, Alínea, 2001.
Bibliografia Complementar:
1. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2002.
2. SABADINI, Aparecida Angélica Zoqui Paulovic (Organizador); SAMPAIO, Maria Imaculada Cardoso (Organizador); KOLLER, Silvia Helena
(Organizador). Publicar em psicologia: um enfoque para a Revista Científica. São Paulo: Associação Brasileira de Editores Científicos de
Psicologia. Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2009.
3. SANTOS, Izequias Estevam dos. Manual de métodos e técnicas de pesquisa científica. 6.ed.rev.atual.ampl. Rio de Janeiro: Impetus, 2009.
4 FACHIN, Odilia. Fundamentos de metodologia. 5.ed. rev. atual. São Paulo: Atlas, 2006.
.
5. REY, Fernando González; SILVA, Marcel Aristides Ferrada (Tradutor). Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da
informação. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
Curso: Psicologia Disciplina: Psicologia Escolar II Período 8
Carga 45h Créditos: 03 Código: 3910
Horária:
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Conceito de problemas de aprendizagem. Diagnóstico dos problemas de aprendizagem e intervenção. A linguagem e a aprendizagem: dislexias,
disgrafias. O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Abordagem sócio-histórica dos problemas de aprendizagem. A questão da
saúde do trabalhador nas escolas
Objetivos Gerais:
Discutir o campo da psicologia escolar focando nos problemas que se apresentam nas escolas, principalmente em relação a aprendizagem e a
relação professor-aluno, apontando também para as questões de saúde do trabalhador escolar.
Objetivos Específicos:
Trabalhar questões que se tornam mais evidentes na escola, tanto no âmbito institucional quan to no âmbito individual.
Habilidades:
Analisar e planejar uma ação profissional explicitando o referencial teórico utilizado; Analisar a realidade a partir dos con ceitos teóricos da
psicologia escolar, que fundamentam diferentes formas de analisar uma situação; Relações entre contextos e processos psicológicos,
comportamentais e escolares.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar na área da Psicologia Escolar; Capacidade de diagnosticar, planejar e desenvolver açõ es preventivas e de
intervenção no contexto escolar, com referenciais teóricos e características da população-alvo; Capacidade de avaliar problemas de ordem
cognitiva, comportamental e afetiva, que se apresentam no contexto escolar.
Programa:
UNIDADE I: CONCEITO DE PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM
UNIDADE II: DIAGNOSTICO DOS PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM E INTERVENÇÃO
2.1. A linguagem e a aprendizagem: dislexias, disgrafias.
2.2. O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
UNIDADE III: ABORDAGENS SÓCIO-HISTÓRICA DOS PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM
UNIDADE IV: A QUESTÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR NAS ESCOLAS
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. Coll, C.; Marchesi, A.; Palacios, J e cols. (2004). Desenvolvimento psicológico e educação: Transtorno de desenvolvimento e n ecessidades
educativas especiais. V. 3. Artmed.
2. Farrel, M. (2008). Dislexia e outras dificuldades de aprendizagem específicas. Artmed.
3. Bernardi, J. (2014). Discalculia: o que é? Como intervir? Paco Editorial.
Bibliografia Complementar:
1. AM.ORIM, Katia de Souza, Carvalho, Ana Maria; ROSSETTI-FERREIRA, Maria C;; SILVA, Ana Paula Soares (org.). Rede de Significações e o
estudo do desenvolvimento humano. PA: Artmed, 2003
2. GERBER, A. Problemas de aprendizagem relacionados à linguagem: sua natureza e tratamento. PA: Artmed, 1996
3. BOARINI, M.L. e al. Hiperatividade, higiene mental, psicotrópicos: enigmas da caixa de Pandora,Maringá, EUM. 2009.
4 COLL, C; MARCHESI, A; PALCIOS, J; ET AL. Desenvolvimento psicológico e educação. Vol 2, 2º Ed., PA: Artmed, 2004.
.
5. Castro, C. A. A. (2009). TDAH Inclusão nas escolas. Ciência Moderna.
Curso: Psicologia Disciplina: Ética Profissional Período 8
Carga Horária: 30h Créditos: 02 Código: 5168
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
História filosófica da ética. As principais discussões éticas. Ética e psicologia.
Objetivos Gerais:
Desenvolver a compreensão acerca do conceito de ética e sua distinção em relação à moral.
Objetivos Específicos:
Promover a discussão sobre a ética na atuação do profissional de psicologia.
Habilidades:
Identificar os teóricos da psicologia e filosofia, que fundamentam diferentes formas de se analisar uma situação; Avaliar crítica e
permanentemente a sua atuação profissional.
Competências:
Domínio dos conceitos éticos para analisar as áreas do exercício profissional; Capacidade de nortear suas ações por princípio s éticos; Capacidade
de propor ações de promoção de qualidade de vida em diferentes contextos.
Programa:
UNIDADE I: ÉTICA E MORAL
1.1. História Filosófica da ética
UNIDADE II: AS PRINCIPAIS QUESTÕES ÉTICAS
2.1. Ética e psicologia
UNIDADE III: ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICOLÓGO
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionad os com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2002.
2. COSTA, J. F. A ética e o espelho da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
3. Conselho Federal de Psicologia. Código de Ética Profissional dos Psicólogos, 2005.
Bibliografia Complementar:
1. BOFF, L. A águia e a galinha. Petrópolis: Vozes, 2001.
2. FORTES, P.A.C. Ética e saúde. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1998.
3. BELLINO, F. Fundamentos da bioética: aspectos antropológicos, ontológicos e morais. Bauru Editor: EDUSC, 1997
4. MAQUIAVEL, Nicolau; CUMO, Maria Lúcia (Tradutor). O Princípe. 18.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.
5. PLATÃO; NASSETTI, Pietro (Tradutor). A República. São Paulo: Martin Claret, 2008.
Curso: Psicologia Disciplina: Seleção e Orientação Profissional Período 8
Carga Horária: 30h Créditos: 02 Código: 5218
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Trabalho e Globalização. Modalidades de trabalho e o novo perfil do trabalhador. Atuação do psicólogo junto a empresas. Fenôm enos
psicológicos avaliados na área do trabalho. Conceituação, objetivos e princípios. Métodos de recrutamento e seleção de profissionais. Análise de
função e requisitos para o trabalho. Mercado de trabalho e mercado de recursos humanos. Os testes psicológicos, as técnicas d e dinâmica de
grupo, os estudos de casos e a seleção e orientação profissional.
Objetivo Geral:
Introduzir o aluno nos principais temas que se referem ao universo do trabalho: seleção e orientação profissional.
Objetivos Específicos:
Possibilitar o conhecimento das diferentes técnicas envolvidas no processo de seleção e orientação profissional; Discutir as atribuições
profissionais e diferentes formas de inserção num contexto organizacional.
Habilidades:
Planejar e realizar entrevistas e técnicas de seleção e aconselhamento profissional em diferentes contextos e com diferentes finalidades; Avaliar
crítica e permanentemente a sua atuação profissional.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar na área de Seleção e Orientação profissional; Capacidade de fazer a leitura de um dad o de realidade a
partir de um referencial teórico consistente.
Programa:
UNIDADE I: TRABALHO E GLOBALIZAÇÃO
1.1. As novas modalidades de trabalho
1.2. O perfil do novo trabalhador

UNIDADE II: O PSICÓLOGO FRANTE ÀS EMPRESAS


2.1. Fenômenos psicológicos avaliados

UNIDADE III: RECRUAMENTO E SELEÇÃO


3.1. Testagem e entrevistas de recrutamento e seleção
3.2. Dinâmicas de grupo

UNIDADE IV: ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL


TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes rel acionados com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. ANTUNES, R. Os Sentidos do Trabalho: Ensaio sobre Afirmação e Negação do Trabalho. São Paulo: Bomtempo, 1999.
2. MINUCUCCI, A. Psicologia Aplicada à Administração. São Paulo: Atlas, 1999.
3. CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas. São Paulo: Campus, 2003.
Bibliografia Complementar:
1. CARVALHO, A.V. Seleção: princípios e métodos. Pioneira: São Paulo, 2000.
2. ROTHMANN, I.; COOPER, C. Fundamentos de Psicologia Organizacional e do Trabalho, São Paulo Editora Campus, 2010
3. LIMONGI-FRANÇA, A.C. Psicologia do Trabalho. Editora Saraiava, 2008.
4. MANSSOUR, A.B. Tendências em Recursos Humanos. Porto Alegre: Multipressos, 2001
5. MARRAS, J.P. Administração de RH, do Operacional ao Estratégico. São Paulo: Futura, 2002
NONO PERÍODO

Curso: Psicologia Disciplina: Orientação Metodológica para TCC I Período 09


Carga Horária: 45 Créditos 03 Código: 4191 Ênfases AMBAS
Pré-requisito para: Orientação Metodológica para TCC II
Ementa:
Normas e regras para a realização de um trabalho de conclusão de curso. Orientação para a escolha de temas pertinentes. Escrita do t rabalho de
conclusão de curso (artigo científico).
Objetivos Gerais:
Integrar os conhecimentos adquiridos, as habilidades desenvolvidas e as normas metodológicas, de forma a garantir um trabalho de qualidade e
relevância, integrando o conhecimento adquirido e sua aplicação.
Objetivos Específicos:
Desenvolver um artigo científico, com tema livre, segundo as normas estabelecidas pelo Curso
Habilidades:
Interpretação da realidade a partir de conceitos teóricos da Psicologia, levantando informações bibliográficas em livros, per iódicos e outras
fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos; Análise da Psicologia como ciência, alcançando os seus desafios teóricos e
metodológicos contemporâneo; Visão do processo de construção do saber psicológico; Apropriação crítica do conhecimento e capa citação para
a produção de novos conhecimentos; Identificação, definição e formulação de questões de investigação científica no campo da Psicologia,
vinculando-as a decisões metodológicas e teóricas.
Competências:
Capacidade de planejamento, implementação e redação de um artigo; Apresentar trabalhos e discutir idéias em público.
Programa:
UNIDADE I: METODOLOGIA DE TRABALHO
1.1. Normas para elaboração de um artigo científico
1.2. Normas da ABNT
1.3. Normas específicas
UNIDADE II: ANALISE DE ARTIGOS CIENTÍFICOS EM PSICOLOGIA
UNIDADE III: A ESCRITA
3.1. Construção inicial do artigo

UNIDADE IV: FECHAMENTO


4.1. Orientação final do artigo
4.2. Apresentação e encaminhamento
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. KERSCHER, M. A.; KERSCHER, S. A. Monografia: Como Fazer. Rio de Janeiro: Thex, 1999.
2. RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica para alunos de Graduação. São Paulo: Ed. Loyola, 2004.
3. BASTOS, L. R. et al. Manual de Elaboração de Projetos e Relatórios de Pesquisa, Teses, Dissertações e Monografias. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1993.
Bibliografia Complementar:
1. NORMAS DA ABNT/2000e do META
2. CHIZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 1995
3. MINAYO, C. Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Rio de Janeiro: Hucitec/ Abrasco, 2000.
4. DEMO, P. Introdução à Metodologia da Ciência. São Paulo: Atlas, 1991.
5. GIL, A. C.Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.
Curso: Psicologia Disciplina: Estágio Superv. V Período 9
Carga Horária: 150 Créditos: 10 Código: 4428 Ênfase Intervenção Psicológica
Pré-requisito para: Estágio Supervisionado VI
Ementa:
Projeto de Estágio, atuação profissional clínico/hospitalar, articulação teórico-clínico, referenciais teóricos variáveis, complexidade da clínica e
demandas na clínica-escola e nos hospitais
Objetivos Gerais:
Assegurar contato com situações, contextos e instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes profissionais; complementar o
ensino e aprendizagem, proporcionando oportunidades de prática real dos ensinamentos adquiridos; oferecer campo para estreitamento de
relações ensino/pesquisa/extensão e subsídios teóricos e práticos para prestação de serviços profissionais; desenvolver competências e
habilidades necessárias ao profissional seguro e ético, contribuindo para que eles possam avaliar, critica e permanentemente, sua atuação.
Objetivos Específicos:
Capacitar para escolha de diferentes estratégias e perspectivas na clínica psicanalítica; desenvolver aptidões na área clínico-hospitalar e a escuta
terapêutica; desenvolver atendimentos psicoterápicos, em clínicas e ambientes hospitalares para promoção de saúde mental; produção de
produzir material clínico e estudos de casos; e tratamentos psicoterapêuticos.
Habilidades:
Atuação ética e qualificada para futuras formações especializadas; emprego de conhecimentos psicológicos em contextos que demandam a
análise, prevenção e intervenção em processos psicológicos e psicossociais e na promoção da qualidade de vida; aplicar conhecimentos teóricos
e técnicos da Psicologia para identificar e intervir em fatores determinantes da ação de sujeitos (história pessoal, familiar e social), vinculanda às
condições políticas, históricas e culturais; Elaboração de laudos, relatórios e outras comunicações profissionais.
Competências:
Domínio de técnicas e ferramentas voltadas para a atuação profissional, numa interação contínua entre a teoria e a prática; Atenção para a
diversidade, compreensão e domínio de diferentes quadros psicopatológicos; Facilidade de buscar e utilizar o conhecimento cie ntífico
necessário à atuação profissional, assim como de gerar conhecimentos a partir de sua prática profissional
Programa:
UNIDADE I: A QUESTÃO DO DIAGNÓSTICO
1.1. A diferenciação entre a clinica psiquiátrica e a psicanalítica no que concerne ao diagnóstico
1.2. A questão do diagnóstico na psicanálise.
1.3. As neuropsicoses de defesa
UNIDADE II: A HISTERIA E A NEUROSE OBSESSIVA EM FREUD
2.1. A histeria na contemporaneidade
2.2. Discussões de casos de histeria no NPA
2.3. A neurose obsessiva em Freud e na contemporaneidade
2.4. Discussões de casos de neurose obsessiva do NPA

UNIDADE III: PRINCÍPIOS PARA A PRÁTICA DA PSICOLOGIA CLÍNICA EM HOSPITAIS


3.1. A família do paciente hospitalizado: um olhar necessário
3.2. Equipe multiprofissional no hospital: uma necessidade
3.3. Discussão sobre o que é normal e patológico do ponto de vista psíquico
3.4. Discussão sobre o imaginário e o adoecer
UNIDADE IV: A INTERSEÇÃO ENTRE A CLÍNICA EM CONSULTÓRIO E A HOSPITALAR
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. FREUD, S. Obras Psicológicas Completas. Rio de Janeiro: Imago.
2. ANGERAMI-CALMON V. A.(Org). O doente, a psicologia e o hospital. São Paulo: Pioneiras, 1998.
3. BLEICHMAR e BLEICHMAR. A Psicanálise Depois de Freud- Teoria e Clínica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
Bibliografia Complementar:
1. ALGERAMI-CALMON V. A. (Org). E a psicologia entrou no hospital. São Paulo: Pioneiras, 19996
2. MEZAN, Renato. Freud: A trama dos conceitos. São Paulo. Editora Perspectiva.1998.
3. KEHL, M R. Sobre ética e psicanálise. São Paulo: Cia das letras, 2002.
4. FUCKS, L. (Org) Desafios para a psicanálise contemporânea. São Paulo: Escuta, 2003
5. COTTET, Serge. "Efeitos terapêuticos na clínica psicanalítica contemporânea”. In Efeitos terapêuticos na psicanálise aplicada. Tânia Coelho dos
Santos (Org). Rio de Janeiro: Contra Capa, 2005.
Curso: Psicologia Disciplina: Campos Atuais da Prática Psicológica Período 9
Carga Horária: 75 Créditos: 4 Código: 3929 Ênfase Intervenção Psicológica
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Aspectos conceituais e metodológicos da avaliação psicológica. Entrevista psicológica: tipos, técnicas e manejos. Parâmetros psicométricos:
Validade, Fidedignidade, Padronização. Campos atuais da avaliação psicológica (Psicologia Clínica, Psicologia do Trânsito, Psicologia Forense,
Psicologia Escolar, Psicologia Organizacional e Neuropsicologia). A elaboração de documentos para devolução de resultados. As pectos éticos da
prática da avaliação psicológica.
Objetivos Gerais:
Propiciar conhecimento dos campos atuais da avaliação psicológica e fornecer noções metodológicas acerca da avaliação psicoló gica que
permitam a atualização e produção de saber nesta área.
Objetivos Específicos:
Selecionar e utilizar instrumentos e procedimentos de avaliação psicológica (observação, entrevistas, inventários, questionários, testes e
escalas) considerando aspectos relacionados à sua aplicação e ao campo de atuação específico; Desenvolver atitudes e procedim entos éticos
quando da realização de procedimentos de avaliação psicológica
Habilidades:
Conhecer e contextualizar os diversos campos atuais da avaliação psicológica; Selecionar e utilizar instrumentos e procedimen tos de avaliação
psicológica, considerando aspectos relacionados à sua atuação e ao campo de atuação específico; Utilizar os conhecimentos psicológicos em
diferentes contextos que demandam a análise, avaliação, prevenção e intervenção em processos psicológicos e psicossociais e n a promoção da
qualidade de vida; Analisar o campo de atuação do psicólogo e seus desafios contemporâneos; Elaborar laudos, relatórios e outras
comunicações profissionais; Realizar diagnósticos e avaliação de processos psicológicos individuais.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas da avaliação psicológica; Compreensão acerca dos aspectos éticos e metodológicos
envolvidos no processo de avaliação psicológica; Capacidade de selecionar e utilizar instrumentos e procedimentos de avaliaçã o psicológica
considerando aspectos relacionados à sua aplicação e ao campo de atuação específico.
Programa:
UNIDADE I: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
1.1. Questões Conceituais
1.2. Métodos e instrumentos
1.3. Validação dos instrumentos em psicologia

UNIDADE II: USO DE TESTES NA APLICAÇÃO PSICOLÓGICA


2.1. Técnicas de entrevistas

UNIDADE III: ENTENDER E PREVER O COMPORTAMENTO HUMANO


3.1. Significados ocultos na comunicação
3.2. A linguagem corporal
3.3. Mentira e dissimulação

UNIDADE IV: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA EM DIVERSOS ESPAÇOS


4.1. Âmbito jurídico: aspectos éticos e metodológicos
4.1.1 Psicólogo como agente auxiliar da justiça: perícia psicológica
4.2. Varas de Família
4.2.1. Divórcio e disputa de guarda
4.2.2. A síndrome da alienação parental
4.3. Varas da Infância e Juventude
4.3.1. Violência doméstica
4.3.2. Abuso Sexual
4.3.3. Guarda, tutela e adoção
4.3.4. Os transtornos de conduta e o ato infracional
4.4. Nos hospitais
4.4.1. Aspectos psicossomáticos
4.4.2. Estado mental frente a doença e a hospitalização
4.5. Outras demandas de avaliação psicológica

UNIDADE V: PRINCÍPIOS NORTEADORES DA ELABORAÇÃO DOCUMENTAL


5.1. Informes, laudos e pareceres
5.2. Aspectos éticos da avaliação psicológica
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. CUNHA, J. A.et al. Psicodiagnóstico –V (5.ed. revisada e ampliada). Porto Alegre: Artmed, 2000.
2. DIMITTRIUS, J. e MAZZARELLA, M. Decifrar Pessoas: como entender e prever o comportamento humano. São Paulo: Alegre, 2002.
3. HUTZ, C. S. Avanços e Polêmicas em Avaliação Psicológica. São Paulo. Casa dos Psicólogo, 2009.
Bibliografia Complementar:
1.ANGERAMI-CAMON, V. A. (org.). E a psicologia entrou no hospital... São Paulo: Pioneira, 1996.
2. PASQUALI, L. Teoria e métodos de medida em ciências do comportamento. Brasília: Laboratório de Pesquisa em Avaliação e Medida/ Instituto de
Psicologia/ UnB: INEP, 1996.
Contextos e questões da avaliação psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.
4. PEREIRA, D.F. , BANDEIRA, D.R. Aspectos práticos da avaliação psicológica nas organizações. São Paulo: Vetor Editora, 2009.
5. RIGONATTI, S.P. Temas em psiquiatria forense e psicologia jurídica São Paulo.Vetor, 2003.
Curso: Psicologia Disciplina: Estágio Superv V Período 9
Carga Horária: 150 Créditos: 10 Código: 3923 Ênfase Psicologia Social e Comunitária
Pré-requisito para: Estágio Super IV
Ementa:
Planejamento de atuação em contextos comunitários. Desenvolvimento de ações de promoção de saúde social em comunidades carent es.
Atividade proposta por projeto de estágio.
Objetivos Gerais:
Contato com situações, contextos e instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais;
complementar o ensino e aprendizagem, proporcionando aos alunos a oportunidade de colocar em prática, em situação real, os en sinamentos
adquiridos em sala de aula; Constituir-se em instrumento de integração em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural,
científico e de relacionamento humano; Oferecer um campo para estreitamento das relações ensino/pesquisa/extensão no curso de Psicologia;
Oferecer subsídios teóricos e práticos para a futura prestação de serviços profissionais em diferentes campos de atuação do psicólogo;
Promover a integração entre os alunos e outros profissionais, através do desenvolvimento de atividades dentro de uma visão mu ltiprofissional;
Desenvolver nos alunos competências e habilidades necessárias ao desempenho profissional seguro e ético, contribuindo para qu e eles possam
avaliar, critica e permanentemente, sua atuação. Oportunizar a capacitação do estagiário na atuação em ambientes comunitários.
Objetivos Específicos:
Preparar para atuação em diversos locais, compreendendo a construção da favela como objeto de intervenção do Estado, de várias instituições e
da ação dos vários especialistas, enfatizando a atuação do psicólogo; Preparar os estudantes para atuarem em localidades pobres,
compreendendo a construção da favela como objeto de intervenção do Estado, de várias instituições e da ação dos vários especialistas,
enfatizando a atuação do psicólogo; Identificar prioridades para atuação, possível, com base nas demandas, propiciar a construção de
instrumentos de intervenção comunitária; Desenvolver intervenções de desenvolvimento social e comunitário, objetivando o empo deramento
comunitário e a promoção de saúde social; Capacitar os estagiários em observação participante, para produzirem "diários de campo", relatos de
trabalho e reuniões, sendo incentivados à desenvolver suas capacidades analíticas, críticas e de auto -reflexão para a produção de conhecimento
e participação em fóruns de discussão e reuniões científicas
Habilidades:
Planejar e realizar entrevistas em diferentes contextos e com diferentes finalidades; Analisar e planejar uma ação profission al explicitando o
referencial teórico utilizado; Planejar ações relativas à melhoria da qualidade de vida de indivíduos, grupos e instituições; analisar o campo de
atuação do psicólogo e seus desafios contemporâneos; Intervir em processos grupais em diferentes contextos.
Competências:
Capacidade de fazer a leitura de um dado de realidade a partir de um referencial teórico consistente; Capacidade de propor ações de promoção
de qualidade de vida em diferentes contextos; Capacidade de diagnosticar, planejar e desenvolver ações preventivas e de inter venção em
diferentes contextos, com referenciais teóricos e características da população-alvo; Capacidade para atuar profissionalmente em diferentes
contextos, na promoção de saúde, do desenvolvimento e da qualidade de vida dos indivíduos, grupos, organizações e comunidades ; Capacidade
para aplicar conhecimentos teóricos e técnicos da psicologia com objetivo de identificar e intervir nos fatores determinantes das ações dos
sujeitos, em suas histórias pessoais, familiar e social, vinculando-as também a condições políticas, históricas e culturais.
Programa:
UNIDADE I: PLANEJAMENTO DE ATUAÇÃO EM CONTEXTOS COMUNITÁRIOS
1.1. Construção de instrumentos de levantamento de demandas
1.2. Levantamento das demandas comunitárias - Elaboração das prioridades de intervenção.
1.3. Construção do plano de intervenção.

UNIDADE II: ATUAÇÃO EM CONTEXTO COMUNITÁRIO


2.1. Elaboração do Plano de Estágio e respectiva implantação.
2.2. Métodos e procedimentos adotados pelo psicólogo.
2.3. Desenvolvimento das intervenções com base nos recursos e nas demandas detectadas no ambiente sócio-institucional

UNIDADE III: METODOLOGIA


3.1. Supervisão da construção do plano de atuação
3.2. Orientação para atuação em ambientes comunitários através de Encontros individuais semanais, tendo por objetivo o
acompanhamento e a supervisão das atividades desenvolvidas no estágio.

UNIDADE IV: AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM


4.1. Análise do registro das atividades e técnicas desenvolvidas.
4.2. Acompanhamento do envolvimento do estagiário no trabalho desenvolvido (produções, assiduidade, participação)
4.3. Acompanhamento trabalho desenvolvido
4.4. Coletivização das experiências
4.5. Relatório final conforme as orientações do SPA
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
1. CAMPOS, R. H. F. (org) Psicologia Social Comunitária. Da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes, 1996
2. RODRIGUES, A. Aplicações da psicologia social: a escola, a clínica, as organizações, a ação comunitária. Petrópolis, Vozes, 1981
3. TORRES, Cláudio Vaz. Psicologia Social Principais Temas e Vertentes,Porto Alegra, Artes Médicas, 2011
Bibliografia Complementar:
Não se aplica . A bibliografia complementar será formada de artigos científicos das principais revistas nacionais sobre exemplos de intervenção
na área comunitária.
Curso: Psicologia Disciplina: Psicologia Comunitária Período 9
Carga Horária: 75 Créditos: 04 Código: 3954 Ênfase Psicologia Social e Comunitária
Pré-requisito para:
Ementa:
Definição da psicologia comunitária, apresentação práticas de psicologia comunitária e modelos de intervenção, relatos de exp eriência, práticas
desenvolvidas
Objetivos Gerais:
Apresentar criticamente ao aluno o panorama geral da psicologia social comunitária tal como ela tem sido desenvolvida no Brasil, discutindo
suas principais questões éticas, teóricas e metodológicas; Oportunizar a capacitação do estagiário na atuação em ambientes co munitários;
Preparar os estudantes para atuarem em localidades pobres, compreendendo a construção da favela como objeto de intervenção do Estado, de
várias instituições e da ação dos vários especialistas, enfatizando a atuação do psicólogo.
Objetivos Específicos:
Identificar prioridades para atuação, possível, com base nas demandas, propiciar a construção de instrumentos de intervenção comunitária.
Desenvolver intervenções de desenvolvimento social e comunitário, objetivando o empoderamento comunitário e a promoção de saú de social.
Capacitar os estagiários em observação participante, para produzirem "diários de campo", relatos de trabalho e reuniões, sendo incentivados a
desenvolver suas capacidades analíticas, críticas e de auto-reflexão para a produção de conhecimento e participação em fóruns de discussão e
reuniões científicas.
Habilidades:
Planejar e realizar entrevistas em diferentes contextos e com diferentes finalidades; Analisar e planejar uma ação profission al explicitando o
referencial teórico utilizado; Planejar ações relativas à melhoria da qualidade de vida de indivíduos, grupos e instituições; analisar o campo de
atuação do psicólogo e seus desafios contemporâneos; Intervir em processos grupais em diferentes contextos.
Competências:
Capacidade de fazer a leitura de um dado de realidade a partir de um referencial teórico consistente; Capacidade de propor ações de promoção
de qualidade de vida em diferentes contextos; Capacidade de diagnosticar, planejar e desenvolver ações preventivas e de inter venção em
diferentes contextos, com referenciais teóricos e características da população-alvo; Capacidade para atuar profissionalmente em diferentes
contextos, na promoção de saúde, do desenvolvimento e da qualidade de vida dos indivíduos, grupos, organizações e comunidades ; Capacidade
para aplicar conhecimentos teóricos e técnicos da psicologia com objetivo de identificar e intervir nos fatores determinantes das ações dos
sujeitos, em suas histórias pessoais, familiar e social, vinculando-as também a condições políticas, históricas e culturais.
Programa:
UNIDADE I: DEFINIÇÃO DA PSICOLOGIA COMUNITÁRIA
1.1. Histórico
1.2. Fundamentos
1.3. Definição e abrangência do campo

UNIDADE II: AS PRÁTICAS DA PSICOLOGIA COMUNITÁRIA


2.1. Os modelos de intervenção
2.2. A importância da descoberta dos valores e potencialidades grupais – Levantamento da demanda
2.3. Investigação de exemplos de intervenção comunitária, desenvolvidos atualmente

UNIDADE III: AS PRINCIPAIS PRÁTICAS DE INTERVENÇÃO EM GRUPO COMUNITÁRIOS


3.1. Os objetivos da intervenção grupal
3.2. Técnicas de intervenção
3.3. Investigação de modelos das técnicas de intervenção

UNIDADE IV: OS MODELOS DE INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA


4.1. O modelo ecológico contextual em psicologia comunitária
4.2. O modelo da auto-gestão
4.3. Exemplos de práticas comunitárias
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica
1. CAMPOS, R, H. de F. Psicologia Social Comunitária. São Paulo: Vozes, 2010.
2. SAFORCADA, E. T. Introdução a Psicologia Comunitária. Sulina, 2010.
3. CAMPOS, R. H. F. (Org) Psicologia Social Comunitária. Da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes, 1996.
Bibliografia Complementar
Não se aplica. A bibliografia complementar será formada de artigos científicos das principais revistas nacionais sobre exemplos de intervenção
na área comunitária.
DÉCIMO PERÍODO

Curso: Psicologia Disciplina: Orientação a Metodológica para TCC II Período 10


Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 4193 Ênfases AMBAS
Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
Orientação dos temas desenvolvidos pelos alunos em suas monografias. Redação do trabalho monográfico (relato de experiências) . Normas e
condutas para apresentação dos trabalhos.
Objetivos Gerais:
Desenvolver um relatório de estágio como relato de experiência. Integrar conhecimentos adquiridos às habilidades desenvolvida s e as normas
metodológicas.
Objetivos Específicos:
Desenvolver a capacidade de escrita de relatórios de estágio como relatos de experiência no campo psi.
Habilidades
Apropriação crítica do conhecimento e capacitação para a produção de novos conhecimentos; Buscar informações especializadas, utilizá-las
criticamente e saber tomas decisões metodológicas; Analisar uma ação profissional explicitando o referencial teórico utilizado; Identificar
conceitos teóricos da Psicologia que fundamentam diferentes formas de se analisar uma situação.
Competências:
Capacidade de planejamento, implementação e redação de uma monografia sob forma de um relato de experiência; Capacidade de
interpretação da realidade a partir de conceitos teóricos da Psicologia, levantando informações bibliográficas em livros, per iódicos e outras
fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos; Capacidade de identificar a Psicologia como ciência, alcançando os seus
desafios teóricos e metodológicos contemporâneos; Capacidade de apresentar trabalhos e discutir idéias em público.
Programa:
Orientação e supervisão dos trabalhos de escrita das experiências dos alunos, sinalizando para normas da redação para o artigo em forma de
relato de experiência.
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. BASTOS, L. R. et al. Manual de Elaboração de Projetos e Relatórios de Pesquisa, Teses, Dissertações e Monografias. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1993.
2. MINAYO, C. Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Rio de Janeiro: Hucitec/ Abrasco, 2000.
3. NORMAS DA ABNT/2000e do META
Bibliografia Complementar:
Não se aplica. Variável, de acordo com tema escolhido para cada trabalho de conclusão
Curso: Psicologia Disciplina: Estágio Supervisionado VI Período 10
Carga Horária: 10 Créditos: 150 Código: 3929 Ênfase Intervenções Psicológicas
Pré-requisito para: Estágio Supervisionado V
Ementa:
Desdobramento do projeto de estágio. Trabalho teórico-clínico acerca do atendimento psicológico. Conceituações e referenciais teóricos
variáveis, de acordo com o projeto de estágio, visto a complexidade da clínica e as demandas presentes na clínica -escola e nos hospitais.
Objetivo Geral:
Desenvolver capacidades para intervenções psicológicas em situações, contextos e instituições, com conhecimentos, habilidades e atitudes
ações profissionais; aprofundando a prática real dos ensinamentos em Psicologia; constituindo uma integração entre a pesquisa, o ensino e a
prática profissional, fornecendo subsídios para a prestação de serviços profissionais em diferentes campos de atuação.
Objetivos Específicos:
Desenvolver a prática em clínica escola, instituições clínicas ou hospitalares conveniadas para capacitar o futuro profissional a promoção de
saúde mental, produção de material clínico e estudos de casos, bem como para empregar os conhecimentos em Psicologia na vida prática
profissional.
Habilidades:
Domínio de técnicas e ferramentas voltadas para a atuação profissional, numa interação contínua entre a teoria e a prática; Atenção para a
diversidade, compreensão e domínio de diferentes quadros psicopatológicos segundo a compreensão freudiana; Facilidade de busc ar e utilizar o
conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como de gerar conhecimentos a partir de sua prática profissional; Atuação
ética, qualificada e capaz de sustentar posteriores formações especializadas.
Competências:
Utilização dos conhecimentos psicológicos em diferentes contextos que demandam análise, prevenção e intervenção em processos psicológicos
e na promoção da qualidade de vida; Atuação em diferentes níveis de intervenção clínico-hospitalar; Capacidade de nortear suas ações por
princípios éticos; Capacidade de elaborar relatórios científicos, pareceres técnicos e outras comunicações profissionais.
Programa:
UNIDADE I: QUESTÕES SOBRE A CLÍNICA
1.1. Transferência e resistência
1.2. Tempo, dinheiro e divã
1.3. Clínica de adultos, de adolescentes e crianças: convergências e divergências
UNIDADE II: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
2.1. As revisando as estruturas clínicas

UNIDADE III: A PSICOSE


3.1. As psicoses: esquizofrenia e paranóia
3.2. Alucinação e delírios
3.3. A psicose e a relação com a realidade

UNIDADE IV: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA APLICADA AOS HOSPITAIS GERAIS


4.1. Acompanhamento psicológico as pessoas portadoras de doenças crônicas
4.2. Potencialidades dos hospitais para desencadear reações psíquicas: iatropatogenia
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. FREUD, S. Obras Psicológicas Completas . Rio de Janeiro: Imago.
2. ANGERAMI-CALMON V. A.(Org). O doente, a psicologia e o hospital. São Paulo:Pioneiras, 1998.
3. BLEICHMAR e BLEICHMAR. A Psicanálise Depois de Freud- Teoria e Clínica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
Bibliografia Complementar:
1. ALGERAMI-CALMON V. A. (Org.) E a psicologia entrou no hospital. São Paulo: Pioneiras, 19996
2. MEZAN, Renato. Freud: A trama dos conceitos. São Paulo. Editora Perspectiva. 1998.
3. KEHL, M R. Sobre ética e psicanálise. São Paulo: Cia das letras, 2002.
4. FUCKS, L. (Org) Desafios para a psicanálise contemporânea. São Paulo: Escuta, 2003
5. COTTET, Serge. "Efeitos terapêuticos na clínica psicanalítica contemporânea”. In Efeitos terapêuticos na psicanálise aplicada. Tânia Coelho dos
Santos (Org.). Rio de Janeiro: Contra Capa, 2005.
Curso: Psicologia Disciplina: Psicologia Hospitalar Período 10
Carga Horária: 75 Créditos: 04 Código: 4193 Ênfase Intervenções Psicológicas
Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
Breve histórico da psicologia hospitalar e suas formas de atuação. A psicologia hospitalar e a psicologia médica. Dimensões h istóricas e políticas.
Doença, sofrimento e morte na instituição hospitalar e na família. Psiquismo e doença orgânica. Psicossomática. Impasses do t rabalho
hospitalar. Interdisciplinaridade.
Objetivos Gerais:
Apresentar as fundamentações teóricas e as principais características dos modelos de assistência em psicologia hospitalar. Caracterizar a
Psicologia hospitalar, identificando formas de atuação do profissional psicólogo. Reconhecer pontos divergentes do profission al psicólogo em
instituições hospitalares. Analisar os processos de adoecimento e sofrimento no sujeito e na família.
Objetivos Específicos:
Propiciar a realização de um trabalho crítico dentro do contexto hospitalar, possibilitando articulações com temas clínicos d iversos, assim como
análise institucional.
Habilidades:
Avaliar critica e permanentemente sua atuação profissional; Analisar o capo de atuação do psicólogo e seus desafios contempor âneos; Atuar em
diferentes níveis de intervenção de caráter preventivo ou terapêutico, consideran do as características das situações e dos problemas específicos
com os quais depara; Realizar diagnóstico e avaliação dos processos psicológicos de indivíduos, grupos ou organizações.
Competências:
Capacidade de propor ações de promoção de qualidade de vida em contexto hospitalar; Domínio básico de conceitos para atuar no contexto
hospitalar; Capacidade de diagnosticar, planejar e desenvolver ações preventivas e de intervenção em contexto hospitalar; Cap acidade de atuar
em conjunto com profissionais de outras áreas de conhecimento, atuando inter e multiprofissionalmente; Capacidade de elaborar relatórios
científicos, pareceres técnicos e outras comunicações preliminares.
Programa:
UNIDADE I: O nascimento do Hospital
1.1. O nascimento da medicina social e do hospital geral
1.2. Medicina enquanto discurso hegemônico
1.3. O adoecer
UNIDADE II: A PSICOLOGIA HSPITALAR
2.1. A formação
2.2. Psicologia Hospitalar, Psicologia Médica e Psicologia da Saúde
UNIDADE III: O PSICÓLOGO NO HOSPITAI
3.1. Doença, sofrimento e morte
3.2. As demandas feitas aos psicólogos. Análise das demandas.
3.3. Interconsulta e T- groups
3.4. Corpo
3.5. Paciente, família e equipes
UNIDADE IV: PSIQUISMO, DOENÇA ORGÂNICA E PSICOSSOMÁTICA
UNIDADE V: IMPASSES E PARADIGMAS
UNIDADE VI: TENDÊNCIAS DE TRABALHOS HOSPITALARES
6.1. Interdisciplinaridade
6.2. Propostas de abordagens: emergência psiquiátrica. Intervenções precoces, unidades intensivas, serviços pediátricas, proj etos
ministeriais de assistência nas três esferas da saúde
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
1. BASTOS. Liana Albernaz de Melo. Corpo e subjetividade na medicina. Rio de Janeiro. Editora UFRJ. 2006.
2. FOUCAULT, M. O nascimento da clinica. São Paulo. Editora Forense Universitária. 2004- 6ed.
3. ANGERAMI_ CALMON (Org). E a psicologia entrou no hospital. São Paulo. Editora Cengage Learning. 1996.
Bibliografia Complementar:
1. ANGERAMI_ CALMON. V. A (Org). O doente, a psicologia e o hospital. São Paulo. Pioneira. 1996.
2. ____________________ .Psicologia da Saúde. São Paulo. Pioenira Thomsom Learning. 2002.
3. ARIÉS, P. O homem diante da morte. Rio de Janeiro.Francisco Alves, 2000.
4. BALLINT, Michel . O médico, seu paciente e a doença. Ateneu, 1988
5. KUBLER-ROSS, Elisabeth. Sobre a morte e o morrer. Martins Fontes. 2008
Curso: Psicologia Disciplina: Saúde Mental Coletiva Período 10
Carga Horária: 75 Créditos: 04 Código: 3952 Ênfase Psicologia Social e Comunitária
Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
Paradigmas da saúde coletiva. A saúde mental na redemocratização e construção do SUS. Políticas de Saúde Mental no Brasil. Re forma
psiquiátrica e movimento social. A legislação em saúde mental. Financiamento e política nacional da desospitalização. Organização dos serviços
de atenção psicossocial territorial. A Clínica da Atenção Psicossocial e as Práticas em Saúde Mental.
Objetivo Geral:
Apresentar fundamentos teóricos e principais características de modelos de assistência em saúde mental em uma perspectiva da saúde coletiva.
Objetivos Específicos:
Desenvolver o conhecimento de base institucional e técnica dos modelos de serviços e ações em saúde mental, no âmbito do SUS, direcionando
capacidades para reflexão crítica sobre a formulação e implementação de políticas públicas, no contexto da reforma psiquiátrica.
Habilidades:
Planejar ações relativas à melhoria da qualidade de vida de indivíduos, grupos e instituições; analis ar o campo de atuação do psicólogo e seus
desafios contemporâneos; Intervir em processos grupais em diferentes contextos.
Competências:
Capacitar para promoção de qualidade de vida em diversos contextos, para planejar e desenvolver ações preventivas e intervenções, com
referenciais teóricos e características da população-alvo; para atuar profissionalmente na promoção de saúde e qualidade de vida de indivíduos,
grupos, organizações e comunidades, cientes da importância dos sujeitos, em suas histórias pessoais, familiar e social, vinculando-as também a
condições políticas, históricas e culturais
Programa:
UNIDADE I: PARADIGMAS DA SAÚDE COLETIVA
1.1. Redemocratização e construção do SUS: princípios e diretrizes fundamentais.
1.2. Reforma psiquiátrica e movimento social
UNIDADE II: AS DIMENSÕES DA REFORMA PSIQUIÁTRICA
2.1. A legislação em saúde mental e a regulamentação das internações involuntárias
2.2. Financiamento e política nacional da desospitalização
2.3. Experiências pioneiras de desinstitucionalização
UNIDADE III: ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL TERRITORIAL
3.1. Formação de Recursos Humanos em Saúde Mental
3.2. A Clínica da Atenção Psicossocial e o Projeto Terapêutico
3.3. O protagonismo de usuários e familiares na construção dos novos serviços
UNIDADE IV: PRATICAS EM SAÚDE MENTAL
4.1. Saúde Mental na infância e na adolescência
4.2. Atenção Psicossocial e uso prejudicial de álcool e drogas
4.3. A questão do trabalho e da inclusão social
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
1. AMARANTE, P. (ORG). Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica.Rio de Janeiro:Fiocruz, 2002.
2. ______________. Loucos pela vida: a trajetoria da reforma psiquiatrica no Brasil. Rio de Janeiro: 1995.
3. FALEIROS, V. de P. A construção do SUS: histórias da reforma sanitária e do processo participativo. Brasília Editor. Ministério da Saúde. Brasil.
2006.
Bibliografia Complementar:
1. OMS - Organização Mundial de Saúde. Relatório sobre a saúde no mundo – Saúde mental: nova concepção, nova esperança. Geneva:
Biblioteca da OMS, 2001.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria. Legislação em saúde mental: 1990-2004 / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Secretaria de
Atenção à Saúde. – 5. ed. ampl. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
3. Para entender a gestão do SUS 2011: gestão do trabalho e educação na saúde. Brasília: 4. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: 5.
LESSER, W. et el. Elementos de epidemiologia geral. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 1985.
Curso: Psicologia Disciplina: Estágio Superv. VI Período 10
Carga Horária: 150 Créditos: 10 Código: 4251 Ênfase Psicologia Social e Comunitária
Pré-requisito para: Estágio Supervisionado V
Ementa:
Planejamento de atuação em contextos comunitários. Desenvolvimento de ações de promoção de saúde social em comunidades carentes.
Continuação das propostas de atividades do estágio anterior.
Objetivos Gerais:
Expor os alunos a situações, contextos e instituições em que desenvolverão seus conhecimentos, habilidades e atitudes profissionais;
complementando o ensino e aprendizagem, por meio da prática real dos ensinamentos, numa ação de práxis.
Objetivos Específicos:
Prepara o discente para operar em todos os lugares, compreendendo a favela como objeto de intervenção do Estado, de várias instituições e da
ação dos vários especialistas, enfatizando a atuação do psicólogo, como gestor, parte de equipe e responsável pela implementação de políticas
públicas, bem como, objetivando o empoderamento comunitário e a promoção de saúde social.
Habilidades:
Planejar e realizar entrevistas em diferentes contextos e com diferentes finalidades; Analisar e planejar ações, explicitando o referencial teórico,
com objetivo de melhoria da qualidade de vida de indivíduos, grupos e instituições, compreendendo o campo de atuação do psicólogo.
Competências:
Fazer leituras da realidade, a partir de um referencial teórico consistente; Atuar e propor ações de promoção de qualidade de vida em diferentes
contextos; Diagnosticar, planejar e desenvolver ações preventivas e de intervenção em diferentes contextos e de acordo com as características
da população-alvo, considerando histórias pessoais, familiar e social, vinculando-as também a condições políticas, históricas e culturais.
Programa:
UNIDADE I: PLANEJAMENTO DE ATUAÇÃO EM CONTEXTOS COMUNITÁRIOS
1.1. Construção de instrumentos de levantamento de demandas
1.2. Levantamento das demandas comunitárias - Elaboração das prioridades de intervenção.
1.3. Construção do plano de intervenção.
UNIDADE II: ATUAÇÃO EM CONTEXTO COMUNITÁRIO
2.1. Elaboração do Plano de Estágio e respectiva implantação.
2.2. Métodos e procedimentos adotados pelo psicólogo.
2.3. Desenvolvimento das intervenções com base nos recursos e nas demandas detectadas no ambiente sócio-institucional
UNIDADE III: METODOLOGIA
3.1. Supervisão da construção do plano de atuação
3.2. Orientação para atuação em ambientes comunitários através de Encontros individuais semanais, tendo por objetivo o
acompanhamento e a supervisão das atividades desenvolvidas no estágio.
UNIDADE IV: AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
4.1. Análise do registro das atividades e técnicas desenvolvidas.
4.2. Acompanhamento do envolvimento do estagiário no trabalho desenvolvido (produções, assiduidade, participação)
4.3. Acompanhamento trabalho desenvolvido
4.4. Coletivização das experiências
4.5. Relatório final conforme as orientações do SPA
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
1. CAMPOS, Regina Helena de Freitas (Organizador); LANE, Silvia Tatiana Maurer (Org). Psicologia social comunitária: da solidariedade a
autonomia. 7.ed. Petropólis: S.d, 2002. 179p.
2. BAREMBLITT, Gregorio (Organizador); GUATTARI, Maria Beatriz Sa Leitão (Org); GUATTARI, Felix (Organizador). Grupos: teoria e técnica. 2.ed.
Rio de Janeiro: GRAAL, 1986. 219p. (Biblioteca de Psicanálise e Sociedade; v.1).
3. TORRES, Cláudio Vaz. Psicologia Social Principais Temas e Vertentes,Porto Alegra, Artes Médicas, 2011
Bibliografia Complementar:
A bibliografia complementar será formada de artigos científicos das principais revistas nacionais sobre exemplos de intervenç ão na área
comunitária.
OPTATIVAS
Curso: Psicologia Disciplina: Estudos Atuais em Psicologia Clinica Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 3532 Ênfase Intervenções Psicológicas
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Questões contemporâneas relativas às contribuições teórico-clínicas no campo da Psicologia Clínica.
Objetivo Geral:
Levar o aluno a refletir criticamente sobre tópicos específicos de interesse, importância e atualidade na área.
Habilidades:
Analisar o campo de atuação do psicólogo e seus desafios contemporâneos.
Competências:
Capacidade para atuar profissionalmente em diferentes contextos, na promoção de saúde, do desenvolvimento e da qualidade da vida dos
indivíduos, grupos, organizações e comunidades; Capacidade de atuar em diferentes níveis de intervenção de caráter preventivo ou terapêutico,
considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais de depara.
Programa:
Variável, segundo a proposta apresentada pelo professor e aprovada pelo Coordenador e Colegiado do Curso.
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
Não aplicável. Variável, conforme proposta de trabalho.
Bibliografia Complementar:
Não aplicável. Variável. Conforme proposta de trabalho.
Curso: Psicologia Disciplina: Estudos Atuais em Psicologia Escolar Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 3938 Ênfase Intervenções Psicológicas
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Questões contemporâneas relativas a contribuições teóricas no campo da Psicologia Escolar.
Objetivos Gerais:
Levar o aluno a refletir criticamente sobre tópicos específicos de interesse, importância e atualidade na área.
Habilidades:
Analisar o campo de atuação do psicólogo e seus desafios contemporâneos.
Competências:
Capacidade para atuar profissionalmente em diferentes contextos, na promoção de saúde, do desenvolvimento e da qualidade da v ida dos
indivíduos, grupos, organizações e comunidades; Capacidade de atuar em diferentes níveis de intervenção de car áter preventivo ou terapêutico,
considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais de depara
Programa:
Variável, segundo a proposta apresentada pelo professor e aprovada pelo Coordenador e Colegiado do Curso.
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionad os com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
Não aplicável. Variável, conforme programa proposto.
Bibliografia Complementar:
Não aplicável. Variável, conforme programa proposto.
Curso: Psicologia Disciplina: Estudos Atuais em Psicologia Organizacional Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 3939 Ênfase Intervenções Psicológicas
Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
Questões contemporâneas relativas a contribuições teóricas no campo da Psicologia Organizacional e/ou trabalho.
Objetivos Gerais:
Levar o aluno a refletir criticamente sobre tópicos específicos de interesse, importância e atualidade na área.
Habilidades:
Analisar o campo de atuação do psicólogo e seus desafios contemporâneos.
Competências:
Capacidade para atuar profissionalmente em diferentes contextos, na promoção de saúde, do desenvolvimento e da qualidade da v ida dos
indivíduos, grupos, organizações e comunidades; Capacidade de atuar em diferentes níveis de intervenção de caráter preventivo ou terapêutico,
considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais de depara
Programa:
Variável, segundo a proposta apresentada pelo professor e aprovada pelo Coordenador e Colegiado do Curso.
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
Não aplicável. Variável, conforme programa proposto.
Bibliografia Complementar:
Não aplicável. Variável, conforme programa proposto
Curso: Psicologia Disciplina: Clínica da Psicose Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: Ênfase Intervenções Psicológicas
Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
O campo da psicose. Psiquiatria e psicanálise. Teorias da psicose. Propostas clínicas para o tratamento da psicose. Perspectivas atuais no
tratamento da psicose
Objetivos Gerais:
Capacitar o aluno para discriminar os diferentes tipos de técnicas utilizadas nos tratamentos clínicos na psicose e seus suportes teóricos.
Possibilitar a identificação da necessidade de tratamento e o conhecimento das implicações éticas envolvidas na atividade clínica da psicose.
Objetivos Específicos:
Capacitar o aluno a refletir sobre as psicoses e as questões concernentes a sua assistência.
Habilidades:
Interpretar a realidade a partir de conceitos teóricos da psiquiatria e da psicanálise, acerca da psicose; Levantando informa ções bibliográficas em
livros, periódicos e outras fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos; Buscar informações especializadas, utilizá-las
criticamente e saber tomar e justificar decisões metodológicas; Estabelecer relações entre contextos, processos psicológicos e psicose; Analisar,
descrever e interpretar manifestações verbais e corporais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos; Avaliar crítica e
permanentemente a sua atuação profissional.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de atuar em conjunto com profissionais de
outras áreas de conhecimento, atuando inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envo lvidos
assim o recomendar; Facilidade de buscar e utilizar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como d e gerar
conhecimento a partir de sua prática profissional; Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos.
Programa:
UNIDADE I: O CAMPO DAS PSICOSES
1.1. As psicoses: paranóia, megalomania e esquizofrenia
UNIDADE II: PSIQUIATRIA E PSICANÁLISE
2.1. Aproximações e Distanciamentos em relação à psicose
2.2. O fenômeno da psicose
UNIDADE III: As TEORIAS DA PSICOSE
3.1. Perspectiva teórica da psicose: narcisismo e desencadeamento da psicose
3.2. Perspectiva teórica da psicose: o caso Schreber
UNIDADE IV: A CONSTITUIÇÃO PSIQUICA NA PSICOSE
4.1. Função paterna e foraclusão
UNIDADE V: A PERSPECTIVA CLÍNICA DA PSICOSE
5.1. Tratamento
5.2 Perspectivas atuais: as propostas clínicas no campo da saúde mental
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
1. FREUD, S. Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
2. LAPLANCHE & PONTALIS, Vocabulário de Psicanálise. Martins Fontes – 2010.
3. MEZAN, R. Freud: A Trama dos Conceitos. São Paulo: Perspectiva, 1997.
Bibliografia Complementar:
1. KAUFFMAN, P. Dicionário Enciclopédico de Psicanálise. Rio de Janeiro. Jorge Zahar, 1996.
2. VALLEJO, A. e MAGALHÃES, L. Lacan: Operadores da Leitura.São Paulo. Editora Perspectiva, 1981.
3. MILLER, J-A. Percurso de Lacan. Rio de Janeiro. Jorge Zahar, 2002.
4. LACAN, J. Escritos. Rio de Janeiro. Jorge Zahar, 1998.
5. DOR, J. Introdução ao ensino de Lacan. Porto Alegre Artmed,1989.
Curso: Psicologia Disciplina: Psicossomática Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 5111 Ênfase Intervenções Psicológica
Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
O desenvolvimento do campo da psicossomática. Os fenômenos psicossomáticos. A psicologia médica e a psicanálise frente aos fe nômenos
psicossomáticos. O corpo para a medicina e para a psicanálise. Horizontes da Psicossomática.
Objetivos Gerais:
Discutir o conceito de psicossomática e as novas perspectivas do campo. Levar o aluno a compreender a psicossomática e m relação à
biologia, à medicina, à psicologia médica e à psicanálise.
Objetivos Específicos:
Capacitar o aluno a refletir sobre o corpo na clínica psicossomática. Trabalhar questões concernentes aos horizontes do campo da
psicossomática e seus impasses
Habilidades:
Interpretar a realidade a partir de conceitos teóricos da psicossomática, levantando informações bibliográficas em livros, periódicos e outras
fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos; Buscar informações especializadas, utilizá -las criticamente e saber tomar e
justificar decisões metodológicas; Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos e psicossomáticos; Analisar, descrever e
interpretar manifestações verbais e corporais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos; Avaliar crítica e permane ntemente a sua
atuação profissional.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de atuar em conjunto com profissionais de
outras áreas de conhecimento, atuando inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos e nvolvidos
assim o recomendar; Facilidade de buscar e utilizar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como d e gerar
conhecimento a partir de sua prática profissional; Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos.
Programa:
UNIDADE I: PSICOSSOMÁTICA
1.1. Conceituação
1.2 Origens e Desenvolvimento Histórico
UNIDADE II: FENÔMENOS PSICOSSOMÁTICOS
2.1. Influencia do Psiquismo no adoecer
2.2. Relação entre estresse, perdas e patologias psicogênicas
2.3. A diferença entre os fenômenos psicossomáticos e a somatização.
UNIDADE III: DIFERENTES ENFOQUES
3.1. Psicologia Médica e a Psicossomática
3.2. Fundamentos psicanalíticos da clínica psicossomática
3.3. O corpo e a medicina e para a psicanálise
3.4. Impasses na compreensão do fenômeno psicossomático
UNIDADE IV: HORIZONTES DA PSICOSSOMÁTICA
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
1. GRODDECK, G. Estudos Psicanalíticos sobre Psicossomática. São Paulo: Perspectiva, 1992.
2. MELLO FILHO, J. (Org). Psicossomática Hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992
3. VOLICH, R. (Org). Psicossoma II: psicossomáica psicanalítica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.
Bibliografia Complementar:
1. BALINT, M. O Médico, seu Paciente e a Doença. São Paulo: Atheneu, 1984.
2. GUIR, J. A Psicossomática na Clínica Lacaniana. Rio de Janeiro: Zahar, 1992.
3. MELLO FILHO, J. Concepção Psicossomática. Visão Atual. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2005
4. PERESTRELLO, D. Trabalhos Escolhidos. Psicologia Médica. Psicossomática. Psicanálise. São Paulo: Atheneu, sd.
5. WARTEL, R. Psicossomática e Psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
Curso: Psicologia Disciplina: Terapias Corporais Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 3941 Ênfase Intervenções Psicológicas
Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
O corpo como objetivo de discussão e terapêutica. O extenso campo das terapias corporais. Principais autores das teorias e té cnicas corporais e
suas principais idéias. Perspectivas clínicas e sociais na contemporaneidade.
Objetivos Gerais:
Capacitar o aluno a compreender o vasto campo das teorias e técnicas corporais.
Objetivos Específicos:
Propiciar uma análise crítica das principais linhas teóricas. Apresentar as atuais perspectivas da clínica corporal tanto em sua vertente clínica
como na vertente social.
Habilidades:
Interpretar a realidade a partir de conceitos teóricos das terapias corporais, levantando informações b ibliográficas em livros, periódicos e outras
fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos; Buscar informações especializadas, utilizá -las criticamente e saber tomar e
justificar decisões metodológicas; Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos e corporais; Analisar, descrever e interpretar
manifestações verbais e corporais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos; Avaliar crítica e permanentemente a s ua atuação
profissional.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de atuar em conjunto com profissionais de
outras áreas de conhecimento, atuando inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envo lvidos
assim o recomendar; Facilidade de buscar e utilizar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como d e gerar
conhecimento a partir de sua prática profissional; Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos.
Programa:
UNIDADE I: O CORPO
1.1. O corpo como objeto de discussão
1.2. O corpo como objeto de Terapia

UNIDADE II: TERAPIAS CORPORAIS


2.1. Princípios e propostas
2.2. O extenso campo das terapias corporais
UNIDADE III: TEORIAS E TÉCNICAS
3.1. Lowen e a Bioenergética
3.2. Reich e sua obra
3.3. Análise Caractero - Vegetativa e Orgonomia
UNIDADE IV: PERSPECTIVAS ATUAIS
4.1. O corpo em terapia e as várias abordagens corporais
4.2. Perspectivas Contemporâneas da Clínica Corporal.
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
1. LOWEN, A. Bioenergética. São Paulo: Summus, 1982.
2. LE CAMUS, J. O Corpo em Discussão.- Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
3. WEIL, P. O corpo fala. Petrópolis:Vozes, 1999.
Bibliografia Complementar:
1. LOWEN, A. . O Corpo em Terapia. São Paulo: Summus, 1975
2. __________. Prazer: uma abordagem criativa da vida. São Paulo: Summus, 1984
3. MAIROWITZ, D.; GONZALES, G.;Reich para principiantes. Lisboa: Dom Quixote, 1987.
4. REICH, W. A função do orgasmo: problemas econômicos sexuais da energia biológica. São Paulo: Brasiliense, 1975.
5. LEVIN, E. A clínica psicomotora: o corpo na linguagem. Petrópolis: Vozes, 1989.
Curso: Psicologia Disciplina: Psicologia Jurídica Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 3942 Ênfase Intervenções Psicológicas
Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
A psiquiatria forense. A entrada do profissional de saúde mental na justiça. Criminologia e a loucura. O direito das crianças e adolescentes. O
papel do psicólogo nas varas e no tribunal.
Objetivos Gerais:
Discutir as interfaces entre psicologia e justiça, refletindo criticamente sobre questões pertinentes.
Objetivos Específicos:
Discutir a atuação do psicólogo no âmbito da justiça e suas possíveis contribuições para a formulação, revisão e interpretação das leis.
Habilidades:
Interpretar a realidade a partir de conceitos teóricos da psicologia jurídica, levantando informações bibliográfic as em livros, periódicos e outras
fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos; Buscar informações especializadas, utilizá -las criticamente e saber tomar e
justificar decisões metodológicas; Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos e jurídicos; Analisar, descrever e interpretar
manifestações verbais e corporais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos; Avaliar crítica e permanentemente a s ua atuação
profissional.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de atuar em conjunto com profissionais de
outras áreas de conhecimento, atuando inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envo lvidos
assim o recomendar; Facilidade de buscar e utilizar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como de gerar
conhecimento a partir de sua prática profissional; Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos.
Programa:
UNIDADE I: PSIQUIATRIA FORENSE E O PROFISSIONAL
1.1. A cultura de saúde mental moderna e o Direito
1.2. As relações entre justiça e psiquiatria, entre Psicologia e Direito
1.3. A psiquiatria forense e a saúde mental
1.4. A entrada do profissional de saúde mental na justiça – mudança de paradigmas
UNIDADE II: CRIME E LOUCURA
2.1. Crime, lei e judiciário
2.2. Crime e loucura: Imputabilidade necessária?
UNIDADE III: PRISÃO E MANICÔMIOS
3.1. Distúrbios mentais e crime
3.2. A responsabilidade penal
3.3. Interdição psiquiátrica
3.4. Algumas instituições totais
UNIDADE IV: CRIANÇAS E ADOLESCENTES
4.1. Estatuto da criança e do adolescente
4.2. Guarda, tutela e adoção
4.3. Delinqüência juvenil e as medidas de segurança
UNIDADE V: CAMPO DE ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO
5.1. O psicólogo nas varas de família
5.2. O psicólogo nas varas de infância e juventude
5.3. O psicólogo no tribunal
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo.

Bibliografia Básica:
1. FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
2. _____________. Eu, Pierre Rivière. Rio de Janeiro: Graal, 1977.
3. ALTOÉ, S. Infâncias Perdidas. Rio de Janeiro: Xenon, 1990.
Bibliografia Complementar:
1. BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº8.069/90 (1990). São Paulo: Saraiva, 2011.
2. DOLTO, F. A Criança Diante da Justiça. In: Quando os Pais se Separam . Rio de Janeiro: Zahar, 2003
3. FREUD, S. Criminosos em Conseqüência do Sentimento de Culpa. In: FREUD, S. Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago.
________ . A Psicanálise e a Determinação dos Fatos Jurídicos. In: FREUD, S. Obras Completas. Rio de Janeiro, Imago.
4. GOFFMAN, E. Manicômios, Prisão e Conventos. São Paulo: Perspectiva, 1974.
5. LANDRY, M. O Psiquiatra no Tribunal. São Paulo: Pioneira, 1981.
Curso: Psicologia Disciplina: Fundamentos de Terapia de Família e de Casal Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 3537 Ênfase Intervenções Psicológicas
Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
Nascimento, estrutura e organização da família. Dinâmica e ciclos da vida familiar. Metodologia e técnica da terapia familiar . Relações conjugais.
Crises na vida conjugal. Dinâmica da Terapia de Casal
Objetivos Gerais:
Analisar criticamente a organização familiar, com ênfase nas bases metodológicas da terapia familiar..
Objetivos Específicos:
Propiciar ao aluno uma visão crítica acerca da Terapia de Casal, seus fundamentos e diferentes abordagens
Habilidades:
Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais; Analisar, descrever e interpretar manifestações verbais e
corporais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos e relacionais; Planejar e realizar entrevistas em diferentes c ontextos e com
diferentes finalidades
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de fazer a leitura de um da do de realidade a
partir de um referencial teórico consistente; Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos; Capacidade e flexibilidade para gerenciar
seu aprimoramento profissional, para incorporar novas competências e habilidades; Capacidade de coordenar e manejar processos grupais.
Programa:
UNIDADE I: NASCIMENTO, ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA FAMÍLIA
1.1. Contextualização histórica
1.2. A família tradicional e a família contemporânea
UNIDADE II: DINÂMICA DOS VÍNCULOS FAMILIARES
2.1. Organizadores "fantasmáticos" da família
UNIDADE III: CICLOS DA VIDA FAMILIAR
3.1. Etapa de conexão e formação de alianças
3.2. Etapa de filiação
3.3. Etapa de Maturidade
3.4. Reestruturação da família

UNIDADE IV: EVENTOS CRÍTICOS NA VIDA FAMÍLIAR


4.1. Noção de crise aplicada à dinâmica familiar
4.2. Crise de identidade familiar
4.3. Lutos parentais
4.4. Perda, separação e morte
UNIDADE V: METODOLOGIA E TÉCNICA DA TERAPIA FAMILIAR
5.1. Contribuições da abordagem psicanalítica
5.2. A entrevista clínica e de investigação aplicada na avaliação do grupo familiar
5.3. O processo de transferência da família e o processo de contratransferência
5.4. Metodologia da interpretação no grupo familiar e destinos terapêuticos
UNIDADE VI: RELAÇÕES CONJUGAIS
6.1.A Escolha do cônjuge
6.2. Dinâmica dos relacionamentos
6.3. Amor conjugal x vida sexual
6.4. Cotidiano e vida conjugal
UNIDADE VII: CRISES NA VIDA CONJUGAL
7.1. Manutenção e Ruptura do Casamento
7.2. Filhos e Relacionamento Conjugal
UNIDADE VIII: TERAPIA DE CASAL
8.1. Relação Terapêutica
8.2. Mundo Interno na Terapia de Casal
8.3. Diferentes Abordagens em Terapia de Casal
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
1. COSTA, J. F. Ordem Médica e Norma Familiar. Rio de Janeiro: Graal, 1999.
2. RICHTER, H. E. A Família como Paciente. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
3. CALIL, V. L. L. Terapia Familiar e de Casal. São Paulo: Summus, 1987.
Bibliografia Complementar:
1. PAPP, P. Casais em Perigo. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
2. ACKERMAN, N. Diagnóstico e Tratamento das Relações Familiares. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
3. CAILLÉ, P. Um e Um São Três: O Casal se Auto-revela. São Paulo: Summus , 1994.
4. PUGET, J.; BERENSTEIN, I. Psicanálise do Casal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994
5. WALSH, F.; MCGOLDRICK, M. Morte na Família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
Curso: Psicologia Disciplina: Treinamento e Desenvolvimento de RH Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 3949 Ênfase Intervenções Psicológicos
Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
Capacitação e treinamento, teorias psicológicas da aprendizagem aplicadas ao treinamento e desenvolvimento, visando mudança de
comportamento. Planejamento, levantamento de necessidades e validação do treinamento. Gestão do conhecimento.
Objetivos Gerais:
Promover o conhecimento dos aspectos tecnológicos do treinamento e desenvolvimento na atualidade, enfocando o papel da psicologia e
estimulando o aluno a refletir acerca da atuação do Psicólogo neste contexto.
Objetivos Específicos:
Levar ao aluno os aspectos mais operacionais do treinamento e desenvolvimento, a fim de que ele integre atuações operacionais com
estratégias.
Habilidades:
Atuar profissionalmente em diferentes contextos, ma promoção de saúde, do desenvolvimento e da qualidade de vida dos indivídu os, grupos,
organizações e comunidades; realizar diagnóstico e avaliação dos processos psicológicos de indivíduos, grupos e organizações; Intervir em
processos grupais em diferentes contextos.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de atuar em conjunto com profissionais de
outras áreas de conhecimento, atuando inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envo lvidos
assim o recomendar; Facilidade de buscar e utilizar o conhecimento científico necessário à atu ação profissional, assim como de gerar
conhecimento a partir de sua prática profissional; Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos.
Programa:
UNIDADE I: TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO (T&D)
1.1. Definição e conceitos básicos
1.2. Capacitação, treinamento e aprendizagem
1.3. O papel do treinamento na empresa
1.4. Universidade Corporativa
1.5. Treinamento on-line (e-learning)
UNIDADE II: TEORIAS DA APRENDIZAGEM APLICADAS AO T & D
2.1. Teoria behaviorista de Skinner
2.2. Teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget
2.3. Teoria da aprendizagem significante de Rogers
2.4. Teoria da mediação de Vigotsky
2.5. Teoria das inteligências múltiplas
UNIDADE III: GESTÃO DO CONHECIMENTO
3.1 Princípios da gestão do conhecimento
3.2. Fontes de agregação de valor e métodos disponíveis
3.3. Ambiente propício e o papel do treinamento
3.4. Descoberta de talentos e uso da criatividade
UNIDADE IV: PLANEJAMENTO DE PROGRAMAS DE TREINAMENTO
4.1. Competências exigidas pelos cargos
4.2. Competências apresentadas pelas pessoas
4.3. Levantamento de necessidades
4.4. Elaboração do treinamento
4.5. Avaliação e validação do treinamento
UNIDADE V: UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE GRUPO APLICADAS AO T & D
5.1. Jogos
5.2. Dinâmicas de Grupo
5.3. Dramatizações
5.4. Simulações
5.5.Etapas do processo e escolha das técnicas adequadas
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
1. BOOG, G. G. Manual de Treinamento e Desenvolvimento, Um Guia de Operações. São Paulo: Makronbooks, 2001.
2. MACIAN, L.M. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos. São Paulo: EPU, 1999.
3. ANTUNES, C. As Inteligências Múltiplas e seus Estímulos. São Paulo: Papirus, 2000.
Bibliografia Complementar:
1. MILITÃO, A & MILITÃO, R. Jogos, Dinâmicas e Vivências Grupais. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000.
2. MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal. Rio de Janeiro: José Olympio, 2003.
3. YOZO, R. Y. 100 Jogos para Grupos, Uma Abordagem Psicodramática para Empresas, Escolas e Clínicas. São Paulo: Ágora, 2001.
4. IVANCEVICH, J, M. Gestão de Recursos Humanos. São Paulo: McGraw Hill, Artmed, 2008.
5. FEVILLETTE, I. RH: o novo perfil do treinador. São Paulo: Nobel, 1991.
Curso: Psicologia Disciplina: Psicopedagogia Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 5994 Ênfase Intervenções Psicológicas
Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
O campo da psicopedagogia e seus pressupostos teóricos. A multidisciplinaridade e a legitimidade como campo autônomo. O fraca sso escolar,
suas implicações sociais e políticas. Demanda psicopedagógica e o sistema escolar.
Objetivos Gerias:
Definir e analisar o objetivo, o campo, a identidade e as estratégias da Psicopedagogia. utilizando conhecimentos teórico -práticos.
Objetivos Específicos:
Discutir conhecimento teórico prático acerca da psicopedagogia, levando em consideração as aproximações e distanciamentos das propostas
psicológicas de intervir.
Habilidades:
Analisar o campo de atuação do psicólogo e seus desafios contemporâneos. Apresentar trabalhos e discutir idéias em p úblico.
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício profissional; Capacidade de atuar em conjunto com pr ofissionais de
outras áreas de conhecimento, atuando inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreen são dos processos e fenômenos envolvidos
assim o recomendar; Facilidade de buscar e utilizar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como d e gerar
conhecimento a partir de sua prática profissional; Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos.
Programa:
UNIDADE I: O CAMPO DA PSICOPEDAGOGIA
1.1. Aspectos históricos
1.2. Definição Atual (J. Visca)
1.3. Questões Epistemológicas
UNIDADE II: A PRÁTICA PSICOPEDAGÓGICA
2.1. A Epistemologia convergente
2.2. O objetivo da Psicopedagogia
2.3. A multidisciplinaridade:
UNIDADE III: O FRACASSO ESCOLAR
3.1. Conceituação a partir de diferentes concepções teóricas
3.2. A prática Educacional e o fracasso escolar
3.3. Análise do desempenho escolar a partir das questões sociais - preconceitos
UNIDADE IV: ATUAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
4.1. Modelos de intervenção
4.2. O psicopedagogo e a escola - demanda e intervenção
4.3. Introdução ao diagnóstico
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
1. SCOZ, B. Psicopedagogia e Realidade Escolar: o Problema Escolar e de Aprendizagem. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
2. SOUZA PATTO, M. H. A Produção do Fracasso Escolar. São Paulo: Queiroz, 2002.
3.___________________. Introdução à Psicologia Escolar. São Paulo: Queiroz, 1993.
Bibliografia Complementar:
1. BOSSA, N. A Psicopedagogia no Brasil: Contribuições a Partir da Prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
2. BECKER, F. A Epistemologia do Professor: O Cotidiano da Escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.
3. MACHADO, N. J. Epistemologia e Didática: as Concepções de Conhecimento e Inteligência e a Prática Docente . São Paulo: Cortez, 1996.
4. LAJONQUIÉRE, L. De Piaget a Freud: A (Psico) Pedagogia Entre o Conhecimento e o Saber. Petrópolis, RJ: Vozes, 1992.
5. TEBEROSKY, A. Psicopedagogia da Linguagem Escrita. Campinas, SP: UNICAMP, 1993.
Curso: Psicologia Disciplina: Estudos Atuais em Psicologia Comunitária Optativa

Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 3955 Ênfase Psicologia Social e Comunitária


Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
Questões contemporâneas relativas à intervenção psicológica em contexto comunitário.
Objetivos Gerais:
Levar o aluno a refletir criticamente sobre tópicos específicos de interesse, importância e atualidade na área
Habilidades:
Analisar o campo de atuação do psicólogo e seus desafios contemporâneos
Competências:
Capacidade para atuar profissionalmente em diferentes contextos, na promoção de saúde, do desenvolvimento e da qualidade da v ida dos
indivíduos, grupos, organizações e comunidades; Capacidade de atuar em diferentes níveis de intervenção de caráter preventivo ou terapêutico,
considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais de depara.
Programa:
Variável, segundo a proposta apresentada pelo professor e aprovada pelo Coordenador e Colegiado do Curso
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
Variável, segundo o programa estabelecido.
Bibliografia Complementar:
Variável, segundo o programa estabelecido
Curso: Psicologia Disciplina: Estudos Atuais em Psicologia Social Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 3959 Ênfase Psicologia Social e Comunitária
Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
Questões contemporâneas relativas a contribuições teóricas no campo da Psicologia Social. Teorias cognitivas contemporâneas e seus estudos
empíricos desenvolvidos no contexto norte-americano, estudos e teorias sócio-históricas desenvolvidos nos contextos europeus e latino-
americanos contemporâneos.
Objetivos Gerais:
Levar o aluno a refletir criticamente sobre tópicos específicos de interesse, importância e atualidade na área
Habilidades:
Analisar o campo de atuação do psicólogo e seus desafios contemporâneos
Competências:
Capacidade para atuar profissionalmente em diferentes contextos, na promoção de saúde, do desenvolvimento e da qualidade da v ida dos
indivíduos, grupos, organizações e comunidades; Capacidade de atuar em diferentes níveis de intervenção de caráter preventivo ou terapêutico,
considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais de depara
Programa:
Variável, segundo a proposta apresentada pelo professor e aprovada pelo Coordenador e Colegiado do Curso
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
Variável, segundo o programa estabelecido.
Bibliografia Complementar:
Variável, segundo o programa estabelecido.
Curso: Psicologia Disciplina: Identidade Social Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 3960 Ênfase Psicologia Social e Comunitária
Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
O conceito antropológico de identidade e suas correlações com sistemas culturais e sistemas de representações simbólicas. Da percepção Pás
atitudes sociais diante da diferença. Cultura, identidade e alteridade. Etnocen trismo e relativismo cultural. Processos de construção de
identidades sociais. Identidade e valor. Identidade e hierarquia. Desvio e divergência. O estudo globalizante das sociedades complexas. As
noções de indivíduo e pessoa e a análise da ideologia moderna. O debate da Modernidade e Pós- modernidade e a crise das identidades. Cultura
e identidade social na sociedade brasileira.
Objetivos Gerais:
Conhecer os pressupostos teóricos e epistemológicos que fundamentam o processo de construção de identidades s ociais e suas correlações
com o campo antropológico. Identificar o conceito antropológico de identidade e interpretar suas correlações com sistemas cul turais e sistemas
de representação simbólica. Identificar e interpretar criticamente o problema da “crise” da identidade no contexto das sociedades
contemporâneas e suas conseqüências para o convívio social
Objetivos Específicos:
Compreender o caráter simbólico do conceito de cultura e sua correlação com o conceito antropológico de identidade; Reconhece r a cultura
como lócus privilegiado para a análise de processos de construção de identidades sociais; Identificar diferentes modalidades de identidades
como formas de representação mental do “nós” e do “outro”; Compreender o caráter relacional das identidades sociais; Correlacionar o caráter
político e ideológico das identidades com práticas sociais e sistemas de valor em contextos históricos diferentes..
Habilidades:
Formação científica comprometida com o exercício pleno da cidadania e com a superação de práticas de exclusão e de intolerância diante da
diferença no mundo contemporâneo; Reflexão crítica sobre o caráter relacional, cambiante e provisório da identidade no mundo
contemporâneo; Produção de discursos sobre as diferentes modalidades de identidades de forma contextualizada ampliando a visão de mundo,
o diálogo interdisciplinar, o posicionamento crítico diante da diversidade e o horizonte de expectativas
Competências:
Valorização do conhecimento como bem necessário ao desenvolvimento e ampliação do capital cultural e humano e ao aperfeiçoamento
profissional; Compreensão da identidade como fenômeno humano que se funda no domínio da cultura.
Programa:
UNIDADE I: O CAMPO ANTROPOLÓGICO E A NOÇÃO DE IDENTIDADE
1.1. O conceito antropológico de cultura e suas correlações com a noção de identidade.
1.2. Cultura, identidade e alteridade.
1.3. Identidade, etnocentrismo e relativismo cultural
1.4. Identidade: simbolismo, rituais e representações sociais

UNIDADE II: O CAMPO ANTROPOLÓGICO E O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES


2.1. Identidade: da percepção das diferenças à construção de um unidade ou totalidade.
2.2. Sistema de classificação ou representação mental do nós e do outro
2.3. A ordenação das diferenças a partir de um princípio hierárquico
2.4. O caráter relacional da identidade
2.5. Sentimento de pertença e geração de um consenso
2.6. Três concepções de identidade: iluminismo, sociologia e pós-moderna.

UNIDADE III: O DEBATE MODERNIDADE X POS MODERNIDADE E A CRIDE DE IDENTIDADE


3.1. A produção social da pessoa em sociedades não –ocidentais.
3.2. A produção do indivíduo na sociedade moderna: o indivíduo como valor.
3.3. Modernidade e Pós-Modernidade: o caráter provisório das identidades, desalojamento do sistema social e multiplicação dos
sistemas de significação e representação cultural.
3.4. As conseqüências da globalização no processo de construção das identidades, o caráter posicional e político das identida des e
relação entre o global X o local.
UNIDADE IV:CULTURA, IDENTIDADE E SOCIEDADE BRASILEIRA
4.1. Interpretações Globalizantes do Brasil como Nação e a percepção de uma identidade nacional.
4.2. Modalidades de Identidades e diálogo com a diferença.
4.3. Indivíduo e pessoa, hierarquia e igualdade na sociedade brasileira.
4.4. Alguns objetivos de análise: racismo à brasileira: cor e raça na intimidade, identidade de gênero, identidade religiosa, o caráter
político ideológico da identidade e as conseqüências de sua prática.
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro, Guanabara, 1988.
2. HALL, S. A identidade cultural na Pós- Modernidade. Rio de Janeiro, DP&A, 1999.
3. ORTIZ, R. Cultura e Identidade Nacional. São Paulo, Brasiliense, 1985.
Bibliografia Complementar:
1. BAUMAN, Z. Modernidade Líquida, RO de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
2. DUMONT, L. O individualismo: uma perspectiva contemporânea. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.
3. GEERTZ, C. A interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1989
4. GIDDENS, A. As conseqüências da modernidade. São Paulo UNESP, 1990.
5. HARVEY, D. A condição pós-moderna. Uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo. Edições Loyola, 1989.
Curso: Psicologia Disciplina: Valores, Atitudes e Comportamentos Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 3961 Ênfase Psicologia Social e Comunitária
Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
Valores, atitudes e comportamentos. Cultura e sociedade. Alteridade e relação social. Valores culturais e intercâmbio entre s aberes, através de
abordagem multi e transdisciplinar. Valores humanos fundamentais à construção de uma cu ltura. Transdisciplinaridade e convergência de
conhecimento. Ética e moral.
Objetivos Gerais:
Dinamizar o potencial humanizador intrínseco ao ser humano, a percepção e o respeito às diferenças básicas.
Objetivos Específicos:
Promover a responsabilidade social e a construção de uma sociedade ética fundamentada em valores sociais.
Habilidades:
Formação científica comprometida com o exercício pleno da cidadania e com a superação de práticas de exclusão e de intolerânc ia diante da
diferença no mundo contemporâneo; Reflexão crítica sobre o caráter relacional, cambiante e provisório da identidade no mundo
contemporâneo; Produção de discursos sobre as diferentes modalidades de identidades de forma contextualizada ampliando a visã o de mundo,
o diálogo interdisciplinar, o posicionamento crítico diante da diversidade e o horizonte de expectativas
Competências:
Valorização do conhecimento como bem necessário ao desenvolvimento e ampliação do capital cultural e humano e ao aperfeiçoame nto
profissional; Compreensão da identidade como fenômeno humano que se funda no domínio da cultura
Programa:
UNIDADE I: INTRODUÇÃO À ETICA
1.1. A ética e a moral
1.2. Os valores, atitudes, comportamento e alteridade
1.3. A integridade e o procedimento ético
UNIDADE II: RESPONSABILIDADE SOCIAL
2.1. Organizações e Comunidades
2.2. Responsabilidade social e valores
UNIDADE III: VALORES HUMANOS, ATITUDES, COMPORTAMENTOS E TRANSDISCIPLINARIDADE
3.1. Valores humanos universais
3.2. Sociedade e Cultura
3.3. Transdisciplinaridade
3.4. Novos paradigmas
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. HALL, S. A identidade cultural na Pós- Modernidade. Rio de Janeiro, DP&A, 1999.
2. ORTIZ, R. Cultura e Identidade Nacional. São Paulo, Brasiliense, 1985.
3. LA TAILLE, Y. Moral e ética: dimensões intelctuais e afetivas. Artmed. 2007.
Bibliografia Complementar:
1. DUMONT, L. O individualismo: uma perspectiva contemporânea. Rio de Janeiro: Rocco , 1895.
2. GEERTZ, C. A interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1989
3. HARVEY, D. A condição pós-moderna. Uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo. Edições Loyola, 1989.
4. PASSOS, E.S. Ética nas Organizações. Atlas. 2004.
5. FORTES, P.A.C. Ética e Saúde. São Paulo: Pedagogia e Universitária, 1998.
Curso: Psicologia Disciplina: Psicologia dos Grupos Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 3962 Ênfase Psicologia Social e Comunitária
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
O homem um ser social, a psicologia dos grupos humanos, principais conceitos da psicologia dos grupos, as fases de desenvolvimento de um
grupo, os processos grupais, análise de programas e tomada de decisão em grupo.
Objetivos Gerais:
Introduzir a idéia do ser humano como ser social e apresentar os principais conceitos da psicologia dos grupos, sua estrutura e características.
Objetivos Específicos:
Capacitar o aluno para o reconhecimento e atuação neste campo do conhecimento
Habilidades:
Formar cidadãos plenos e ter a capacidade de superar práticas de exclusão e de intolerância; Reflexão crítica sobre o caráter relacional,
cambiante e provisório da identidade na contemporaneidade; Produzir de discursos sobre as modalidades de identidades contextualizadas,
ampliando a visão de mundo, o diálogo interdisciplinar, o posicionamento crítico diante da diversidade e o horizonte de expec tativas
Competências:
Valorização do conhecimento como bem necessário ao desenvolvimento; Compreensão da identidade grupal como fenômeno humano que se
funda no domínio da cultura
Programa:
UNIDADE I: O HOMEM COMO SER SOCIAL
1.1. A relatividade cultural
1.2. Socialização
1.3. Os grupos
1.4. Conceito de grupo
1.5. Tipos de grupo
UNIDADE II: A ENTRADA NO MUNDO SOCIAL
2.1 A relatividade cultural
2.2. Socialização
UNIDADE III: OS PROCESSOS GRUPAIS
3.1. As fases do desenvolvimento de um grupo
3.2. Os processos grupais
3.3. As redes de comunicação
3.4. A interação grupal
UNIDADE IV: A ANÁLISE DE PROBLEMAS E TOMADA DE DECISÃO EM GRUPO
4.1. Os problemas no grupo
4.2. Os processos de decisão
UNIDADE V: OS GRUPOS HUMANOS E O DESENVOLVIMENTO SOCIAL
5.1. Os grupos
5.2. A sociedade
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
1. JESUINO, J. C. Processos de Liderança. Lisboa: Livros Horizonte, 1987.
2. LEYENS, J. P. Psicologia Social. Lisboa: Edições 70, 1981.
3. TAJFEL, H. Grupos Humanos e Categorias Sociais. Lisboa: Livros Horizonte, 1982.
Bibliografia Complementar:
1. MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal: Treinamento em Grupos. Rio de Janeiro: José Olímpio, 2003.
2. LINDZEY, G. ARONSON, E. (eds.). The Handbook of Social Psychology. Reading, Random Hause, 1985.
3. ORTIZ, R. Cultura e Identidade Nacional. São Paulo, Brasiliense, 1985.
4. Dinâmica e gênese dos grupos. São Paulo: 1981.
5. Problemas de dinâmica de grupo. São Paulo. 1970.
Curso: Psicologia Disciplina: Psicologia das Minorias Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 3963 Ênfase Psicologia Social e Comunitária
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Sociedade e subjetividade. Exclusão social. Estudo de diferentes minorias. Mudanças sociais e inovação e as minorias sociais.
Objetivos Gerais:
Discutir criticamente a criação e difusão das noções de minorias. Analisar diferentes grupos minoritários.
Objetivos Específicos:
Apresentar os estudos de Henry Tajfel sobre a pressão das minorias nas sociedades contemporâneas e estudos empíricos sobre o tema.
Habilidades:
Formação científica comprometida com o exercício pleno da cidadania, com a superação de práticas de exclusão das minorias; Reflexão crítica
sobre o caráter relacional, cambiante e provisório das minorias no mundo contemporâneo; Produção de discursos sobre as minorias de forma
contextualizada ampliando a visão de mundo, o diálogo interdisciplinar, o posicionamento crítico diante da diversidade e o horizonte de
expectativas
Competências:
Valorização do conhecimento como bem necessário ao desenvolvimento social.
Programa:
UNIDADE I: SOCIEDADE E SUBJETIVIDADE
1.1. Ideologia e poder
1.2. Meios de comunicação de massa e a produção de subjetividade
1.3. Estereótipos e preconceitos, desvio e divergência

UNIDADE II: EXCLUSÃO SOCIAL


2.1. Múltiplas práticas de exclusão social
2.2. Violência e exclusão social
2.3. Movimentos sociais e cidadania

UNIDADE III: AS MINORIAS


3.1. As minorias: leitura divergente do campo social
3.2. Estudo de grupos minoritários
m TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo
da disciplina.

Bibliografia Básica:
1. FOUCAULT , M. Vigiar e Punir. Petrópolis, R.J: Vozes, 2002.
2. VELHO, G. (Org.). Desvio e Divergência. Uma Crítica da Patologia Social. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
3. GENTILI, P. (Org.). Pedagogia da Exclusão. Petrópolis, R.J: Vozes, 1999.
Bibliografia Complementar:
2 1. OLIVEIRA, M. Caos, Emoção e Cultura. Belo Horizonte, MG: Ophicina de Arte & Prosa, 2000.
3 2. WINNICOTT, D. W. Privação e Delinqüência.São Paulo: Martins Fontes, 1995.
4 3. Envelhecimento e subjetividade: desafios para uma cultura de compromisso social. Brasília. CFP, 2008.
4. Antropologia, diversidade e direitos humanos: diálogos interdisciplinares. Porto Alegre. (Coord.); (Coord.). Cuidado e vulnerabilidade.São
Paulo:2009.
Curso: Psicologia Disciplina: Problemas Sociais e Ecologia Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 3964 Ênfase Psicologia Social e Comunitária
Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
O comportamento humano e sua relação com o meio ambiente. A interação de populações humanas com o ambiente. As Políticas Nacionais e
Internacionais voltadas para a proteção e conservação do Meio Ambiente. A Psicologia e propostas de ações es tratégias. Desenvolvimento
Sustentável, sustentabilidade, ecossistema. A pesquisa em Psicologia Ambiental
Objetivos Gerais:
Avaliar as relações do homem com seu ambiente, reconhecendo os parâmetros do desenvolvimento sustentável e observando na comu nidade
os interlocutores e informantes privilegiados para agenciamento de mudanças em prol da preservação e continuidade da vida no planeta.
Objetivos Específicos:
Discutir temas sobre o meio ambiente e a atuação do psicólogo nesta área; Realizar pesquisa e preparar material de discussão acadêmica para
apresentação em eventos de cunho científico.
Habilidades:
Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais; Planejar ações de melhorias da qualidade de vida de
indivíduos, grupos e instituições; Atuar profissionalmente em diferentes contextos , na promoção da saúde, do desenvolvimento da qualidade
de vida dos indivíduos, grupos e instituições.
Competências:
Capacidade de propõe ações de promoção da qualidade de vida em diferentes contextos; Capacidade de nortear suas ações por princípios
éticos.
Programa:
UNIDADE I: PRESERVAÇÃO DA VIDA
1.1. Globalização e a preservação do planeta/universo como base para sustentação e continuidade da vida
1.2. Esgotabilidade dos recursos naturais: uma idéia recente
1.3. Da sustentabilidade á sustentabilidade do ser humano
1.4. A cultura do desperdício e a noção de eternidade do meio ambiente
1.5. Desenvolvimento sustentável, eco-eficiência e indicadores do desenvolvimento humano: economia e relações humanas
1.6. Ecossistemas, biodiversidade, preservação ambiental e o papel do homem

UNIDADE II: POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


2.1. Eco 92: história, importância e principais compromissos assumidos
2.2. Protocolo de Kyoto e outros tratados internacionais
2.3. Estratégias brasileiras para cumprimento da agenda 21: criação das SEMADS, conferências e debates estaduais, ações
nacionais
2.4. A participação da sociedade civil organizada
2.5. Inserção da Psicologia e suas propostas

UNIDADE III: A PESQUISA EM PSICOLOGIA AMBIENTAL


3.1. História e desenvolvimento da pesquisa ambiental: da topofilia ao desenvolvimento sustentável
3.2. .Projeto Mangue e interdisciplinaridade
3.3. Projeto de pesquisa em psicologia ambiental, seus objetivos e metodologia
3.4. A construção dos instrumentos, abordagem da população e seleção da amostra para aplicação
3.5. Coleta e avaliação de dados
3.6. Resultados e análise interpretativa
3.7. Construção científica: importância do papel da comunidade local, suas representações e localização social, para mudanças
de comportamentos em prol do desenvolvimento sustentável da mesma e do país
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.
Bibliografia Básica:
1. CAVALCANTE, S (org). Temas Básicos em Psicologia Ambiental. Rio de Janeiro, Vozes, 2011.
2. FISCHER, G. N. Psicologia Social do Ambiente. Portugal: Instituto Piaget, 1994.
3. HESS, A. F. Psicologia Ambiental. Interciência, 2011.
Bibliografia Complementar:
1. NERO, J. D. Problemas Sociais do Mundo Atual. Portugal. Collegium Cognitio, 1998.
2. MINC, C. Ecologia e Cidadania. Rio de Janeiro:Moderna Editora, 2005.
3. Vários Autores. Psicologia Social – Perspectivas atuais. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.
4. VERONESE, M. V. Psicologia Social e economia solidária. São Paulo: Idéia e Letras. 2008.
5. SANTOS, M.; SOUZA, M. O.; SILVEIRA, M. L. Território, Globalização e Fragmentação. São Paulo: HUCITEC, 1996.
Curso: Psicologia Disciplina: Psicologia e Terceiro Setor Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 3972 Ênfase Psicologia Social e Comunitária
Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
Aspectos históricos da intervenção e caracterização das práticas no terceiro setor. O compromisso do psicólogo frente às dema ndas. As políticas
voltadas para o desenvolvimento social e o surgimento do terceiro setor. Possibilidades e limites de trabalho do psicólogo no terceiro setor.
Objetivos Gerais:
Capacitar o aluno a compreender o surgimento do terceiro setor a partir de estudos históricos que articulam psicologia a ele. Capacitar o aluno a
compreender o papel do psicólogo frente ao terceiro setor, assim como o papel da sociedade civil junto ao desenvolvimento social.
Objetivos Específicos:
Discutir as questões inerentes ao trabalho do psicólogo junto ao terceiro setor e a economia solidária.
Habilidades:
Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais; Planejar ações de melhorias da qualidade de vida de
indivíduos, grupos e instituições; Atuar profissionalmente em diferentes contextos , na promoção da saúde, do desenvolvimento da qualidade
de vida dos indivíduos, grupos e instituições
Competências:
Capacidade de propõe ações de promoção da qualidade de vida em diferentes contextos; Capacidad e de nortear suas ações por princípios
éticos.
Programa:
UNIDADE I: ASPECTOS HISTÓRICOS DA INTERVENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS PRÁTICAS
1.1. Aspectos históricos da relação psicologia e terceiro setor
1.2. Principais características da intervenção psicológica junto ao terceiro setor
UNIDADE II: O COMPROMISSO SOCIAL DO PSICOLOGO
2.1. O papel da Psicologia frente às novas demandas sociais brasileiras a partir da década de setenta até os dias atuais.
UNIDADE III: AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL
3.1. As políticas públicas neoliberais e o surgimento do terceiro setor.
3.2. O papel da sociedade civil junto ao desenvolvimento social

UNIDADE IV: O PAPEL DO PSICOLOGO NO TERCEIRO SETOR


4.1. A introdução do psicólogo no campo do bem-estar social
4.2. A introdução do psicólogo nas organizações do “terceiro setor” voltados para a área do bem-estar social.
4.3. As possibilidades e os limites do trabalho do psicólogo no campo do bem-estar social/público e no “terceiro setor
4.4. O trabalho psicológico no campo da economia solidária
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
1. D´Ávila Neto, M I, Pedro, R M L R, (Orgs) Tecendo o desenvolvimento: saberes, gênero, ecologia social. Rio de Janeiro: MAUAD, 2003.
2. Montaño, C..Terceiro setor e questão social. São Paulo, SP:Cortez, 2002.
3. CHUERI, L. de I. V. & XAVIER, C. M. da S. Metodologia de Gerenciamento de Projetos. Brasport. 2008.
Bibliografia Complementar
1. CORREA, M. L.; PIMENTA, S. M.; SARAIVA, L.A. S. Terceiro Setor – Dicas e Polêmicas. São Paulo: Saraiva, 2006.
2. CABRAL, E. H. S. Terceiro setor: gestão e controle social. São Paulo:Saraiva, 2007.
3. PIMENTA, S. M.; SARAIVA, L. A. S. & CORRÊA, M. L.(Org). Terceiro setor: dilemas e polêmicas.São Paulo:Saraiva, 2006.4. Fundações e direito: 3o.
setor. São Paulo:5. CAMARGO M. F. Gestão do terceiro setor no Brasil: estratégias de captação de recursos para organizações sem fins lucrativos.São
Paulo:
Curso: Psicologia Disciplina: Aconselhamento de Famílias Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 3971 Ênfase Psicologia Social e Comunitária
Pré-requisito para: Não há
Ementa:
Aconselhamento psicológico. A diferença entre psicoterapia e aconselhamento. O aspecto ético do aconselhamento. Teorias de
aconselhamento. Aconselhamento familiar e infantil.
Objetivos Gerais:
Capacitar o aluno para distinguir aconselhamento de psicoterapia
Objetivos Específicos:
Analisar as formas de intervenção e teorias suporte para o aconselhamento, sua indicação e implicações éticas.
Habilidades:
Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais; Planejar ações de melhorias da qualidade de vida de
indivíduos, grupos e instituições; Atuar profissionalmente em diferentes contextos , na promoção da saúde, do desenvolviment o da qualidade
de vida dos indivíduos, grupos e instituições
Competências:
Domínio de conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício; Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos.
Programa:
UNIDADE I: ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO
1.1. A diferença entre psicoterapia e aconselhamento
1.2. Aspectos éticos do aconselhamento

UNIDADE II: TEORIAS DE ACONSELHAMENTO


2.1. Teoria de traço fator
2.2. Teoria não diretiva, de Rogers
2.3. Teoria Existencial
2.4. Teoria Comportamental
UNIDADE III: ACONSELHAMENTO FAMILIAR
3.1. Características do aconselhamento familiar
3.2.Principais aspectos do aconselhamento familiar e infantil
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
1. SCHEEFFER, R. Teorias de Aconselhamento. São Paulo: Atlas, 1999
2. ACKERMAN, N. Diagnóstico e Tratamento das Relações Familiares. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
3. RICHTER, H. E. A Família como Paciente. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Bibliografia Complementar:
1. MAY, R. A Arte do aconselhamento psicológico. Petrópolis: 2. CAILLÉ, P. Um e Um São Três: O Casal se Auto-revela. São Paulo: Summus , 1994.
3. WALSH, F.; MCGOLDRICK, M. Morte na Família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
4. PUGET, J.; BERENSTEIN, I. Psicanálise do Casal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994
5. PAPP, P. Casais em Perigo. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
Curso: Psicologia Disciplina: Toxicomanias Optativa
Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 4455 Ênfase Ambas
Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
As drogas na sociedade. Classificação e mecanismos de ação das drogas. Conceituação de dependência. Tipos de usuários. Drogas mais utilizadas
no Brasil. Aspectos legais e tratamentos.
Objetivos Gerais:
Discutir a problemática relacionada ao uso de drogas em seus aspectos, legais, sociais, psicológicos e psicopatológicos
Objetivos Específicos:
Relacionar o uso de drogas aos transtornos psicopatológicos assim como suas formas de intervenção;
Habilidades:
Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais; Planejar ações de melhorias da qualidade de vida de
indivíduos, grupos e instituições; Atuar profissionalmente em diferentes contextos , na promoção da saúde, do desenvolviment o da qualidade
de vida dos indivíduos, grupos e instituições
Competências:
Capacidade de atuar em conjunto com profissionais de outras páreas de conhecimento, atuando multi e interprofissionalmente se mpre que os
processos e fenômenos envolvidos assim recomendar; Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos.
Programa:
UNIDADE I: AS DROGAS NA SOCIEDADE
1.1. Histórico
1.2. Aspectos sócio-econômicos
1.3. Mídia e drogas
UNIDADE II: CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS
2.1. Depressoras do Sistema Nervoso Central
2.2. Estimulantes do Sistema Nervoso Central
2.3. Perturbadoras do Sistema Nervoso Central
UNIDADE III: MECANISMO DE AÇÃO NO CÉREBRO DAS PRINCIPAIS DROGAS PSICOATIVAS
UNIDADE IV: CONCEITOS DE DEPENDÊNCIA E TIPOS DE USUÁRIOS DE DROGA.
4.1. Dependência, uso e abuso
4.2. Tipos de usuários
UNIDADE V: DROGAS MAIS USADAS NO BRASIL
UNIDADE VI: A FAMÍLIA DE DEPENDENTES DE DROGAS
UNIDADE VII: ADOLESCÊNCIA E AS DROGAS
UNIDADE VIII: DROGAS E AIDS
UNIDADE IX: AS DROGAS E A LEI
UNIDADE X: TRATAMENTOS
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo.
Bibliografia Básica:
1. CRUZ, M; FERREIRA, S. Álcool e Drogas: Usos, Dependência e Tratamentos. Rio de Janeiro: IPUB/CUCA, 2001.
2. KAPLAN, H.I.; SADOCK, B. J.; GREBB, J. A. Compêndio de Psiquiatria. Ciências do Comportamento e Psiquiatria Clínica . Porto Alegre: Artes
Médicas, 2002
3. EDWARDS, G.; DARE, C. Psicoterapia e Tratamento de Adições. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
Bibliografia Complementar:
1. EDWARDS, G. A Política do Álcool e o Bem Comum. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
2. LEITE, M. C.;ANDRADE, A. G. Cocaína e Crack: Dos Fundamentos ao Tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
3. Medicamentos, drogas e saúde. São Paulo: 4. KALINA, E. Drogadicção. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980.
5. GOTH, A.; ESBERARD, C. A.. Farmacologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981.

Curso: Psicologia Disciplina: Educação Inclusiva Optativa


Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 3974 Ênfase Psicologia Social e Comunitária
Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
Educação Especial e Educação Inclusiva: conceitos e princípios fundamentais - Aspectos Históricos da Educação Especial Brasileira:inclusão,
integração e segregação - Alunos com Necessidades Educacionais Especiais: portadores de deficiência / Abordagens inclusivas de ensino para
alunos com deficiência mental, visual, auditiva, física, condutas típicas de síndromes e superdotação – Atendimento Educacional dos Alunos com
Necessidades Educacionais Especiais - O professor e a importância da sua participação no processo de inclusão: rede de apoio (escola -família-
comunidade) e trabalho cooperativo (diferentes áreas de conhecimento).
Objetivos Gerais:
Estudar do processo histórico, das políticas educacionais para a Educação Especial, com o enfoque na compreensão e conhecimento dos
conceitos, concepções e paradigmas atuais da educação especial, numa perspectiva inclusiva. Compreender a educação inclusiva quanto aos
seus propósitos e sua inserção no sistema educacional.
Objetivos Específicos:
Conhecer, analisar e refletir sobre as práticas transformadoras que possibilite a inclusão dos alunos na sociedade, escola e família
Habilidades
Estabelecer relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais; Buscar informações especializadas, e utilizá-las criticamente
e saber tomar e justificar decisões metodológicas
Competências:
Capacidade de avaliar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos; Capacidade de atuar em
conjunto com profissionais de outras áreas de conhecimento, atuando inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos
processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar; Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos; Capacidade e flexibilidade para
gerenciar seu aprimoramento profissional.
Programa:
UNIDADE I: EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
1.1. Conceitos e Princípios
1.2. História brasileira

UNIDADE II: ABORDAGENS INCLUSIVAS


2.1. Atendimento Educacional

UNIDADE III: O PROFESSOR E O TRABALHO COOPERATIVO


TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relaciona dos com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: ParábolaEducação inclusiva: com os pingos nos "is". Porto Alegre: 3.
MITTLER, P.; Educação inclusiva: contextos sociais.Porto Alegre:
Bibliografia Complementar:
1. CORTELLA, M. S. Escola e o Conhecimento: Fundamentos Epistemológicos e Políticos. São Paulo: Cortez, 2002.
2. ARIÈS, P. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
3. COLL, C.; PALACIOS, J. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Psicologia Evolutiva - Vol. 3. Artes Médicas, 2004.
4. CORRER, Rinaldo. Deficiência e inclusão social. EDUSC, 2003.
5. DAYRELL, J. Múltiplos Olhares Sobre Educação e Cultura. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.
Curso: Psicologia Disciplina: Tópicos Especiais em Psicologia Optativa

Carga Horária: 45 Créditos: 03 Código: 3951 Ênfase Ambas


Pré-requisito para: Não Há
Ementa:
Temas relevantes e atuais no campo da Psicologia.
Objetivos Gerais:
Aprofundar os conhecimentos de temas específicos, de interesse e relevância para a Psicologia enquanto campo de conhecimento.
Habilidades:
Analisar o campo de atuação do psicólogo e seus desafios contemporâneos
Competências:
Capacidade para atuar profissionalmente em diferentes contextos, na promoção de saúde, do desenvolvimento e da qualidade da vida dos
indivíduos, grupos, organizações e comunidades; Capacidade de atuar em diferentes níveis de intervenção de caráter preventivo ou terapêutico,
considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais de depara
Programa:
Variável, segundo a proposta apresentada pelo professor e aprovada pelo Coordenador e Colegiado do Curso.
TDE: Os alunos são incentivados a realizarem pesquisas, visitas técnicas, projetos sociais e ou assistirem a filmes relacionados com o conteúdo da
disciplina.

Bibliografia Básica:
Não aplicável. Variável, segundo a proposta apresentada pelo professor e aprovada pelo Coordenador e Colegiado do Curso.
Bibliografia Complementar:
Não aplicável. Variável, segundo a proposta apresentada pelo professor e aprovada pelo Coordenador e Colegiado do Curso
Normas de Utilização dos Laboratórios

Cursos da Área de Ciências Sociais e Humanas


PPC – ANEXO – II

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

SETOR DE LABORATÓRIOS - CAMPUS BH

2016
Regulamento dos Laboratórios dos Cursos da Área de Ciências Sociais e Humanas

1. Normas de utilização dos laboratórios


1.1. Horário de funcionamento
Os laboratórios funcionam de segunda à sexta-feira, das 7h30min às 22h30 e sábados de
7h30min às 17h.

1.2. Do agendamento
I. Todos os espaços do laboratório deverão ser agendados pelos professores dos
respectivos componentes curriculares com prática de laboratório dos cursos de
Ciências Biológicas, Enfermagem, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia,
Odontologia e Psicologia.
II. O agendamento deve ser solicitado aos Técnicos e à Coordenação dos
Laboratórios, via e-mail e formulário previsto nos (ANEXOS I e II), com antecedência
mínima de 15 dias.

1.3. Da utilização
I. Só poderá fazer uso das instalações e equipamentos dos laboratórios, o aluno
devidamente matriculado na UNIVERSO, usando o uniforme recomendado,
acompanhado pelo professor responsável.
II. Todo e qualquer material e equipamento dos laboratórios não devem ser
transferidos ou retirados para outros locais, salvo com autorização, por escrito, d o
coordenador dos laboratórios.
III. Todo ambiente do laboratório deve permanecer limpo e organizado, cabendo ao
professor cuidar para que os alunos o mantenham assim, após o uso, como o
encontrou.
IV. O laboratório deverá ser um ambiente de aprendizagem, onde se faz necessário o
silêncio nos corredores, não sendo autorizado deitar nas camas hospitalares ou
retirar para si materiais em amostra.
V. Cada laboratório somente poderá ser utilizado para a finalidade a que se destina,
ficando vedada a sua utilização para outros fins, que não os específicos, a saber:
a) Laboratório Complementares: Anatomia I e II
b) Laboratório didáticos específicos:

Enfermagem: Semiologia e Semiotécnica


Fisioterapia: Corpo e Movimento, Mecanoterapia e Eletrotermoterapia
Psicologia: Clínica de Psicologia
1.4. Das responsabilidades:
Do professor
a) Agendar datas e horários de uso dos ambientes do laboratório, com 15 dias de
antecedência, via e-mail e formulários previstos nos (ANEXOS I e II), com os técnicos de
laboratórios e com a coordenação dos laboratórios, solicitando todo o material que será
necessário para a realização da aula, tanto para o professor como para os alunos
(utensílios e insumos), conforme modelo anexo.
b) Quando não houver presença do técnico de laboratório devido ao vencimento de seu
horário de trabalho contratual, o professor assinará livro de Controle de Chaves, pela
chave do laboratório, que ficará em sua posse até o término de suas atividades.
c) A chave do laboratório deverá ficar com o professor, que deverá trancá-lo ao término de
suas atividades e retornar com a chave a recepção do Setor de Laboratórios.
d) Fazer a previsão semestral dos insumos a serem utilizados em seus respectivos
componentes curriculares, para planejamento de compras.
e) Planejar, quinzenalmente ou mensalmente, os insumos e materiais necessários ao
desenvolvimento de suas aulas práticas para que o Técnico do Laboratório possa deixar
tudo preparado para a aula.
f) Quando houver necessidade de entrada de materiais de empresas terceirizadas, solicitar
via memorando a Coordenação de Laboratórios descrevendo qual a empresa e quais os
materiais necessários ao desenvolvimento de eventos práticos para que os Técnicos dos
Laboratórios e a Coordenação de Laboratórios possam estar cientes de todo o processo
do evento a ser realizado.
g) Durante a aula e qualquer outro evento, o professor presente é o responsável pela ordem
e conservação do ambiente, dos materiais e equipamentos. Em caso de incidente/quebra
ou queima de equipamentos, o professor deverá fazer um relatório (ANEXO III)
informando ao Coordenador do Laboratório.
h) Orientar e treinar os alunos na operação e uso correto dos equipamentos disponíveis no
laboratório (voltagem dos equipamentos, processo de cocção, higienização, etc). Nas
operações que se fizerem necessárias, usar os Equipamentos de Proteção Individual,
evitando possíveis acidentes (luvas, máscara protetora, óculos, luva de aço para cortes).
i) Devolver ao final da aula, todo o material que foi utilizado na aula, higienizado ao Técnico
do Laboratório.
j) Fazer com que alunos, no uso do Laboratório, estejam com o uniforme exigido para a área:
jaleco branco, luvas de procedimentos, calçado fechado e calça comprida, seguindo as
práticas e legislação exigidas pela ANVISA na manipulação de materiais de saúde.

Do aluno
a) Os alunos receberão a orientação necessária para utilização correta das instalações,
equipamentos, utensílios e materiais do laboratório, conforme segue:
b) Usar uniforme recomendado, conforme orientação do professor. O aluno que não estiver
portando o uniforme completo será impedido de participar de aulas no laboratório.
c) Seguir as orientações do professor e do técnico de laboratório quanto ao uso correto dos
equipamentos, procedimentos e materiais existentes no laboratório.
d) Higienizar durante e ao final das aulas práticas, ou uso da área, todos os utensílios,
equipamentos e materiais que foram utilizados de forma a deixar o laboratório em
condições de operação.
e) Responsabilizar-se pelo guarda de pertences ou materiais individuais.
f) É proibido o consumo de qualquer tipo de alimentos ou bebidas nos laboratórios.
g) O acesso aos laboratórios está condicionado à presença do professor responsável pela
disciplina para qual o laboratório está reservado.
h) O laboratório não se responsabiliza pela perda de materiais ou objetos deixados no inter ior
dos armários e do laboratório.
i) Quando o aluno solicitar algum material ou utensílio existente no Laboratório, assinará um
termo de responsabilidade, ficando este material sob a sua responsabilidade, devendo
devolver no prazo estipulado e em perfeitas condições como recebeu e se houver algum
dano, o aluno deverá repor material idêntico e da mesma marca ou efetuar o pagamento
equivalente. O aluno ficará suspenso das atividades do Laboratório até que seja reposto o
material, equipamento ou efetuado o pagamento equivalente.
j) Não utilizar outros equipamentos existentes nos ambientes do laboratório durante as
aulas que não foram previamente solicitados.
k) Agendar, previamente, a realização de trabalhos ou atividades extraclasse, quando
necessário o uso dos espaços do laboratório, deverão ser agendadas previamente,
observando cronograma de uso dos componentes curriculares laboratoriais.
l) Não levar produtos finalizados ou qualquer outro insumo destinado ao uso específico ao
laboratório.

Dos Equipamentos e Utensílios


Todos os equipamentos e utensílios são destinados exclusivamente para uso das
atividades práticas nos laboratórios e não poderão ser retirados do mesmo, sem a autorização do
Coordenador do Laboratório. O uso inadequado dos mesmos será de responsabilidade do aluno
e, se houver qualquer dano, deverá arcar com o custo do conserto do equipamento ou da sua
substituição.
Modelo de Requisição de Aulas Práticas

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA – PRO- REITORIA ACADÊMICA

ROTEIRO UTILIZADO PARA SOLICITAÇÃO DE AULAS PRÁTICAS LABORATORIAIS. O MESMO


DEVERÁ SER ENTREGUE NA COORDENAÇÃO DE LABORATÓRIOS COM NO MÍNIMO 15 DIAS DE
ANTECEDÊNCIA.

Disciplina:________________________________________________Curso___________

Professor:________________________________________________________________

Laboratório:___________________________________ Data__/__/__ Horário:__:__h.

1.Título: Descrever,informar o alvo de experimento.

2. Objetivos: Informar os objetivos gerais e específicos do mais simples ao mais complexo.

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________

3. Introdução: Apresentar o conceito / fundamento a ser trabalhado bem como a descrição do


experimento.

________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

4.Materiais: Relacionar a quantidade dos reagentes,soluções,vidrarias, equipamentos e outros


insumos.

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________
5.Métodos e Titulação: Descrever o preparo da amostra e os passos seguidos para a efetivação
do experimento.

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_______________

6.Resultados e discussão: Descrever como ocorrerá a avaliação dos objetivos previstos com o
resultado alcançado.

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________

ASS. DO PROF.
SOLICITANTE_____________________________________________________________________
__
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

PRO- REITORIA ACADEMICA

CRONOGRAMA SEMESTRAL UTILIZADO PARA SOLICITAÇÃO DE AULAS PRÁTICAS


LABORATORIAIS, O MESMO DEVERÁ SER ENTREGUE NA COORDENAÇÃO DE LABORATÓRIOS,
JUNTAMENTE COM O ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS ANEXADO, COM NO MÍNIMO 15 DIAS ANTES
DO INÍCIO DAS AULAS DO SEMESTRE.

Curso: _____________________ Disciplina:_______________ Turma: ___________ Período: ____

No de aulas práticas programadas: ____ Carga horária Prática: ____ Semestre/Ano: _____
Professor:________________________________________________________________

Laboratório:______________________________________________________________

Senhores professores, os campos abaixo deverão ser preenchidos explicitando a semana,


a data, a quantidade e o título das aulas práticas no semestre.

Semana Data programada No de aulas Título da aula prática


da aula prática práticas
ministradas

ASS. DO PROF.SOLICITANTE______________________________________________________

ASS. DO GESTOR DE CURSO:


___________________________________________________________________
MANUAL DE SEGURANÇA E BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO (BPL)

PPC – ANEXO III

LABORATÓRIOS

Universidade Salgado de Oliveira/BH

2016
I. OBJETIVOS DO MANUAL DE SEGURANÇA E BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO
1. Fornecer um guia geral e regras básicas consideradas mínimas para o funcionamento seguro
dos laboratórios de aulas práticas.
2. Proteger os técnicos, alunos e professores de riscos e acidentes de laboratório.
3. Definir quem é o Líder e o pessoal técnico (atribuições).
4. Definir as responsabilidades do Líder e do pessoal técnico para o funcionamento seguro dos
laboratórios de aulas práticas.
5. Fornecer um padrão de boas práticas de segurança dos laboratórios.

II. RESPONSABILIDADES DO LÍDER DOS LABORATÓRIOS


1. Supervisionar os laboratórios.
2. Assegurar que os regulamentos e normas dos laboratórios estejam sendo cumprid os.
3. Coordenar e organizar os calendários das aulas práticas semestrais de cada laboratório,
assegurando que haja um atendimento eficiente aos professores e alunos.
4. Autorizar o uso do laboratório tanto no caso das atividades de estudo e ensino como no caso
de utilização para outros fins (pesquisas próprias, desenvolvimento de estudos não
relacionados com as aulas práticas, etc.).
5. Supervisionar os horários de trabalho dos funcionários dos laboratórios.
6. Cuidar da estrutura geral dos laboratórios: funcionários, equipamentos, materiais, reagentes,
almoxarifado e instalações. Assegurar o funcionamento de cada um desses itens.
7. Solicitar, junto à diretoria de campus, a aprovação da compra de aparelhos, materiais e
reagentes necessários ao andamento das aulas práticas.
8. Aprovar a utilização e ou retirada de equipamentos e materiais de qualquer tipo dos
laboratórios ou eventos do setor, informando ao departamento de patrimônio e segurança o
destino e data de retorno dos equipamentos e materiais.
9. Supervisionar o almoxarifado.
10. Responder pela segurança e bom funcionamento dos laboratórios.
11. Realizar inspeções de manutenção regular tanto das instalações quanto dos equipamentos de
segurança dos laboratórios e fazer relatórios dessas inspeções, sendo arqu ivados para
posterior verificação.
12. Treinamento do pessoal técnico do laboratório principalmente no que diz respeito a novos
funcionários.
13. Providenciar um treinamento apropriado de segurança aos novos funcionários que forem
admitidos para trabalhar nos laboratórios.
14. Assegurar-se que todo o pessoal técnico tenha recebido o treinamento em segurança de
laboratório.
15. Assegurar-se de que o pessoal técnico esteja familiarizado com as regras de segurança e de
que todos as cumpram.
16. Oferecer treinamento aos funcionários do laboratório em técnicas especiais ou ações a serem
tomadas em acidentes incomuns que possam ocorrer no caso de se utilizarem no laboratório
técnicas não rotineiras. O registro desses treinamentos deve ser guardado em arquivo.
17. Preencher, em conjunto com o funcionário, um formulário de comunicação da situação de
risco e das providências.
18. Manter sempre disponível o equipamento de emergência adequado em perfeito
funcionamento (por exemplo, lava-olhos, chuveiro de segurança e extintores de incêndio).
19. Treinamento do pessoal técnico na utilização dos equipamentos específicos de emergência e
do que fazer em casos de acidentes.
20. Fazer os relatórios de investigação de causas para qualquer acidente ou incidente que venha
a ocorrer nos laboratórios pelos quais seja responsável. Exemplos incluem: acidentes
necessitando de primeiros socorros, derramamento de líquidos, incêndios, explosões e
equipamentos ou reagentes desaparecidos.
21. Comunicar sempre que esteja ausente para que o coordenador possa assumir suas funções .

III. RESPONSABILIDADES DO PESSOAL TÉCNICO DO LABORATÓRIO


1. Seguir todas as normas e práticas de segurança aplicáveis como apresentadas neste
manual, pelo Líder.
2. Utilizar o equipamento pessoal de proteção de acordo com as instruções
3. Relatar todos os acidentes ou incidentes ocorridos no laboratório ao encarregado.
4. Relatar todas as condições de falta de segurança ao Líder de laboratório.
5. Cumprir todos os programas recomendados e exigidos pela legislação de saúde
ocupacional.

IV. PRINCÍPIOS GERAIS


1. As Boas Práticas de Laboratório exigem que cada Líder, técnico de laboratório, professor,
aluno ou visitante observem o seguinte ao utilizar as dependências dos mesmos:
2. Não consumir alimentos e bebidas no laboratório.
3. Usar os equipamentos do laboratório apenas para seu propósito designado.
4. Assegurar-se que o líder de laboratório esteja informado de qualquer condição de falta de
segurança.
5. Conhecer a localização e o uso correto dos equipamentos de segurança disponíveis.
6. Determinar causas de risco potenciais e as precauções de segurança apropriadas antes de
começar a utilizar novos equipamentos ou implantar novas técnicas no laboratório e
confirmar se existem condições e equipamentos de segurança suficientes para
implantação do novo procedimento.
7. Evitar perturbar ou distrair quem esteja realizando algum trabalho no laboratório.
8. Verificar que tanto alunos quanto visitantes estejam equipados com os equipamentos de
segurança apropriados.
9. Assegurar-se que todos os agentes que ofereçam algum risco estejam rotulados e
estocados corretamente.
10. Consultar os dados de segurança existentes antes de utilizar reagentes químicos com os
quais não esteja familiarizado e seguir os procedimentos apropriados ao manusear ou
manipular agentes perigosos.
11. Seguir os procedimentos de descarte adequados para cada reagente ou material de
laboratório.
12. Nunca pipetar ou sugar diretamente com a boca materiais biológicos, perigosos, cáusticos,
tóxicos, radioativos ou cancerígenos.

V. SAÚDE E HIGIENE
1. As Boas Práticas de Laboratório exigem que se respeitem as seguintes diretrizes básicas
ao utilizar os laboratórios:
2. Utilizar proteção apropriada para os olhos quando necessário.
3. Usar outros equipamentos de proteção conforme for necessário.
4. Não usar cabelo solto, quando for longo.
5. Jamais pipetar com a boca solventes ou reagentes voláteis, tóxicos ou que apresentem
qualquer risco para a segurança. Usar sempre um pipetador.
6. Evitar a exposição a gases, vapores e aerossóis. Utilizar sempre uma capela ou fluxo para
manusear estes materiais.
7. Lavar as mãos ao final dos procedimentos de laboratório e remover todo o equipamento
de proteção incluindo luvas e aventais.
8. Nunca consumir alimentos e bebidas no laboratório. A separação de alimentos e bebidas
dos locais contendo materiais tóxicos, de risco ou potencialmente contaminados pode
minimizar os riscos de ingestão acidental desses materiais. Consumir alimentos e bebidas
apenas nas áreas designadas para esta finalidade.
9. Não guardar alimentos e utensílios utilizados para a alimentação nos laborat órios onde se
manuseiam materiais tóxicos e perigosos.
10. Não utilizar os fornos de micro-ondas ou as estufas dos laboratórios para aquecer
alimentos.
11. A colocação ou retirada de lentes de contato, a aplicação de cosméticos ou escovar os
dentes no laboratório pode transferir material de risco para os olhos ou boca. Estes
procedimentos devem ser realizados fora do laboratório com as mãos limpas.
12. Aventais e luvas utilizados no laboratório que possam estar contaminados com materiais
tóxicos ou patogênicos não devem ser utilizados nas áreas de café, salas de aula ou salas
de reuniões.
13. Antes de sair do laboratório, lavar sempre as mãos para minimizar os riscos de
contaminações pessoais e em outras áreas.
14. No laboratório sempre devem existir locais para a lavagem das mãos com sabonete ou
detergente apropriado e toalhas de papel descartáveis.

VII. SEGURANÇA BÁSICA


É expressamente proibido fumar dentro do laboratório. A proximidade com materiais tóxicos,
biológicos e inflamáveis faz com que ao fumar se corra o risco de ingestão acidental de reagentes
ou de incêndio.

VIII. PROCEDIMENTOS NÃO SUPERVISIONADOS


1. Os procedimentos de laboratório não supervisionados por um técnico devem ser mantidos
em um número mínimo. Somente serão permitidos quando forem indispensáveis e não
houver possibilidade de serem realizados durante o horário de permanência do técnico no
laboratório, após autorização pelo líder dos laboratórios ou coordenador do curso.
2. Estes procedimentos, quando autorizados, deverão ser acompanhados por um
responsável, que deixará seu nome e telefone de contato com a segurança e com o líder
do laboratório.
3. O responsável deverá indicar a data e horário em que o procedimento será iniciado e
quando espera completá-lo.
4. Procedimentos não supervisionados utilizando água de resfriamento devem ter as
conexões de mangueiras seguramente adaptadas e o fluxo de água adaptado ao mínimo
necessário. O responsável deve assegurar-se que os locais de escoamento da água
eliminada estejam livres antes de deixar o local.

IX. PERMANÊNCIA NO LABORATÓRIO


1. Por razões de segurança, deve-se evitar trabalhar sozinho no laboratório. Procurar sempre
trabalhar próximo de alguém que possa ouvir se houver qualquer problema. Alunos ou
pessoas da administração nunca devem permanecer sozinhos no laboratór io
2. Ao trabalhar com materiais ou técnicas de risco, o líder tem o direito de exigir que outra
pessoa esteja presente.
3. Quando o laboratório estiver vazio deve permanecer trancado. Isto se aplica não somente
ao período noturno, quando não há mais aulas, mas também durante o dia, quando não
houver nenhum técnico ou professor responsável no seu interior.
4. Não é permitido que pessoas não autorizadas manuseiem os reagentes químicos ou
equipamentos existentes no laboratório.
5. As pessoas que precisem utilizar os laboratórios fora do horário das aulas, não
pertencentes ao pessoal técnico, somente poderão fazê-lo mediante autorização do líder.
6. As pessoas assim autorizadas deverão ser informadas a respeito do regulamento do
laboratório, usar os mesmos tipos de proteção utilizados pelas pessoas que trabalham no
laboratório e estarem cientes dos riscos existentes no laboratório.

X. MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES


1. As áreas de trabalho devem estar limpas e livres de obstruções.
2. Não se devem usar escadas e saguões para estocagem de materiais ou equipamentos de
laboratório. Isto se aplica também a equipamentos de uso pessoal (por exemplo,
bicicletas, rádios, etc.).
3. As áreas de circulação e passagem dos laboratórios devem ser mantidas limpas.
4. Os acessos aos equipamentos e saídas de emergência nunca devem estar bloqueados.
5. Os equipamentos e os reagentes químicos devem ser estocados de forma apropriada.
6. Reagentes derramados devem ser limpos imediatamente de maneira segura.
7. Os materiais descartados devem ser colocados nos locais adequados e etiquetados.
8. Materiais usados ou não etiquetados não devem ser acumulados no interior do laboratório
e devem ser descartados imediatamente após sua identificação, seguindo os métodos
adequados para descarte de material de laboratório.

XI. MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO


1. Os equipamentos de laboratório devem ser inspecionados e mantidos em condições por
pessoas qualificadas para este trabalho. A freqüência de inspeção depende do risco que o
equipamento possui, das instruções do fabricante ou quando necessário pela utilização.
Os registros contendo inspeções, manutenções e revisões dos equipamentos, devem ser
guardados e arquivados pelo líder do laboratório.
2. Todos os equipamentos devem ser guardados adequadamente para prevenir quebras ou
perda de componentes do mesmo.
3. Quando possível, os equipamentos devem possuir filtros de linha que evitem sobrecarga,
devido à queda de energia elétrica e posterior restabelecimento da mesma.
XII. USO DE MÁSCARAS
Devem-se utilizar máscaras apropriadas sempre que uma operação envolva reagentes químicos
com potencial de explosão ou que podem espirrar no rosto. Alguns exemplos incluem:
1. Quando uma reação é realizada pela primeira vez.
2. Quando uma reação realizada no laboratório é executada em uma escala maior do que a
normal.
3. Sempre que uma operação for realizada fora das condições ambientes.
4. Sempre que existir a possibilidade de ocorrer um borrifo ocorrer ao manusear materiais
corrosivos.

XIII. MANUSEIO DA VIDRARIA DE LABORATÓRIO


1. Vidraria danificada deve sempre ser consertada ou descartada.
2. Ao trabalhar com tubos ou conexões de vidro, deve-se utilizar uma proteção adequada
para as mãos.
3. Utilizar proteção adequada nas mãos ao manusear vidros quebrados.
4. Familiarizar-se com as instruções apropriadas ao utilizar vidraria para fins específicos.
5. Descartar vidraria quebrada em recipientes plásticos ou de metal etiquetados e que não
sejam utilizados para coleta de outros tipos de materiais de descarte.
6. Descartar a vidraria contaminada como recomendado. Por exemplo, quando utilizada em
microbiologia, a vidraria quebrada deve ser esterilizada em autoclave antes de ser
dispensada para coleta em recipiente apropriado. Materiais cirúrgicos usados (agulhas,
seringas, lâminas, giletes, etc) devem ser descartados em caixa de descarte para materiais
perfuro cortantes com símbolo indicando material infectante e perigo. Lâmpadas
fluorescentes e resíduos químicos não devem ser jogados nos coletores de lixo
tradicionais, devem ser descartados em recipientes diferentes e identificados com
etiquetas.

XIV MATERIAIS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS


1. Deve-se utilizar a chama do bico de Bunsen apenas o tempo necessário e ao terminar o
trabalho, extingui-la o mais rápido possível.
2. Não utilizar a chama do bico de Bunsen para aquecer próxima de materiais combustíveis
ou inflamáveis. Não se recomenda proceder a uma destilação a pressão reduzida utilizando
uma chama devido à possibilidade de superaquecimento local.
3. Remover todos os materiais combustíveis e inflamáveis da área de trabalho antes de
acender qualquer chama.
4. Avisar todos no laboratório quando estiver realizando qualquer procedimento que utilize
líquidos ou gases combustíveis ou inflamáveis.
5. Guardar todos os materiais combustíveis e inflamáveis apropriadamente.
6. Ao trabalhar com chama, evitar fazê-lo próximo a solventes e a equipamentos que possam
gerar faíscas. Trabalhar sempre com uma ventilação adequada se uma atmosfera
inflamável pode ser gerada, por exemplo, ao pipetar solventes inflamáveis.

XV. MATERIAL CRIOGÊNICO E TRAPS DE RESFRIAMENTO


1. Utilizar luvas e máscaras apropriadas ao preparar ou manusear traps de resfriamento
abaixo de - 70 °C ou líquidos criogênicos (por exemplo, nitrogênio líquido).
2. Nunca use nitrogênio líquido ou ar líquido pra resfriamento de materiais inflamáveis ou
combustíveis em mistura com o ar. O oxigênio da atmosfera pode condensar e provocar
risco de explosão.
3. Utilize sempre um frasco de Dewar específico para líquidos criogênicos e não um frasco
normal para vácuo.
4. Use luvas apropriadas ao manusear materiais criogênicos (por exemplo, gelo seco).
5. Sistemas de resfriamento contendo gelo seco/solvente devem ser preparados com
cuidado, pela adição lenta de pequenas quantidades de gelo seco ao solvente, evitando
que ao borbulhar o solvente derrame.
6. Nunca coloque sua cabeça no interior de um recipiente contendo gelo seco uma vez que
um alto nível de CO2 pode se acumular provocando risco de asfixia.

XVI. APARELHOS E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS


1. Todos os equipamentos elétricos devem ter certificado de qualidade ao ser em adquiridos
ou serem aprovados quando de sua aquisição.
2. Não se devem utilizar extensões para ligar aparelhos a instalações permanentes.
3. Utilizar interruptores com circuito de fio terra quando existir o risco de que o operador
esteja em contato com água e com equipamento elétrico simultaneamente.
4. Somente pessoal qualificado e treinado está autorizado a consertar ou modificar
equipamentos elétricos ou eletrônicos.

XVII. TREINAMENTO
O líder de laboratório deve providenciar treinamento específico para a localização dos
equipamentos de emergência e sua utilização, para o manuseio e descarte de reagentes de risco
específicos e para a operação segura de equipamentos especializados.
XVIII. REAGENTES QUÍMICOS
XVIII-A ESTOQUE, TRANSPORTE E DESCARTE DE MATERIAIS QUÍMICOS
1. Todos os reagentes químicos, soluções, solventes e sais utilizados no laboratório devem
ser etiquetados apropriadamente e guardados de acordo com sua compatibilidade.
2. Todos os frascos contendo soluções ou reagentes devem ser rotulados com o nome do
produto, a data de aquisição ou preparação, validade e responsável pela solução. Quando
necessário adicionar informações sobre o risco, perigo e condições de segurança em seu
manuseio.
3. As prateleiras para estoque devem ser apropriadas para conter os frascos de reagentes e
serem feitas de material resistente aos produtos químicos a serem guardados. Bandejas
de plástico resistentes podem ser utilizadas para estocar reagentes que possuam
propriedades químicas especiais.
4. É aconselhável que as prateleiras possuam uma borda ou algo equivalente que evite que
os frascos possam escorregar e cair das prateleiras.
5. Reagentes perigosos em frascos quebráveis como: materiais altamente tóxicos (cianetos,
neurotoxinas), inflamáveis (dietil-éter, acetona), líquidos corrosivos (ácidos) ou materiais
sensíveis a impactos (percloratos) devem ser estocados de tal maneira que o risco de
quebra seja minimizado. É aconselhável que reagentes químicos em frascos de vidro ou
pesando mais de 500g não sejam estocados a mais de 2 metros do chão.
6. Devem-se comprar apenas quantidades limitadas de reagentes químicos, somente para
uso imediato. Não é aconselhável guardar reagentes químicos por períodos de tempo
muitos longos por risco de perder suas propriedades físico-químicas.
7. Deve-se manter um controle de estoque de almoxarifado. As condições dos materiais
estocados devem ser verificadas anualmente. Materiais que não estejam mais sendo
utilizados devem ser descartados o mais rápido possível.
8. Não estocar reagentes químicos diretamente sob a luz solar ou próximo a fontes de calor.
9. Não se devem estocar reagentes inflamáveis na geladeira. Quando necessário deve ser
feito por períodos muito curtos. Os refrigeradores domésticos contem fontes de ignição
como a luz de abertura de porta e o termostato. Quando necessário, devem-se utilizar
refrigeradores especialmente fabricados ou modificados para excluir as fontes de ignição
do interior da cabine refrigerada onde os solventes serão guardados.
10. Solventes inflamáveis e bases e ácidos altamente corrosivos devem ser transportados em
frascos apropriados.

XVIII-B SOLVENTES INFLAMÁVEIS


1. O descarte de solventes inflamáveis ou combustíveis em recipientes maiores que 4 l é
restrito e somente deve ser utilizado em caso onde existam facilidades para sua retirada
sob esta forma. O descarte de líquidos combustíveis ou inflamáveis deve ser realizado em
uma capela com a exaustão em funcionamento.
2. A quantidade máxima de solvente com ponto de ebulição menor que 37.8°C que pode ser
estocada no laboratório é de 10 l.

XVIII-C CAPELAS
As capelas dos laboratórios servem para conter e trabalhar com reações que utilizem ou
produzam vapores tóxicos, irritantes ou inflamáveis, mantendo o laboratório livre de tais
componentes. Com a janela corrediça abaixada, a capela fornece uma barreira física entre o
técnico de laboratório e a reação química. Todos os procedimentos envolvendo a liberação de
materiais voláteis, tóxicos ou inflamáveis devem ser realizados em uma capela para eliminar os
riscos.
Nota:
As capelas não são uma proteção contra explosões. Quando existe risco de explosão, outras medidas
adicionais devem ser tomadas para proteção individual. Os equipamentos utilizados em capelas devem ser
aparelhados com condensadores, traps ou sugadores para conter e coletar na medida do possível os
solventes de descarte e os vapores tóxicos. A capela não é um meio de descarte de reagentes químicos.

1. As capelas devem ser verificadas antes de cada utilização (no mínimo uma vez por mês)
para assegurar-se que a exaustão está funcionando apropriadamente. Antes da utilização,
assegurar-se que o fluxo de ar esteja adequado.
2. Exceto quando a capela estiver em reparos ou quando estiver sendo utilizada para
manipulações em seu interior, a janela corrediça deve permanecer fechada. Na
eventualidade de estar aberta, a janela deve ficar elevada entre 30 a 45 cm.
3. Os aparelhos, equipamentos e reagentes devem ser colocados pelo menos a 15 cm de
distância da janela da capela. Este procedimento reduz a turbulência durante o manuseio
e evita a perda de contaminantes para o laboratório.
4. As capelas não devem ser utilizadas como local de estoque de reagentes. Isto pode
interferir com o fluxo de ar em seu interior e, além disso, provocar riscos adicionais às
reações e processos efetuados no interior da capela que podem provocar reação sem
controle. Os frascos com reagentes químicos e frascos para descarte de solventes devem
estar presentes no interior da capela somente enquanto estiverem em uso. Devem
posteriormente ser estocados em lugares apropriados.
5. As capelas devem ser deixadas em funcionamento continuamente durante o manuseio em
seu interior.
6. O uso da capela é altamente recomendado ao utilizar os seguintes materiais:
6.3 materiais e combustíveis inflamáveis.
6.4 materiais oxidantes
6.5 materiais com efeitos tóxicos sérios e imediatos
6.6 materiais com outros efeitos tóxicos.
6.7 materiais corrosivos.
6.8 materiais que reagem perigosamente
7. As capelas devem ser avaliadas anualmente para verificação da exaustão.

XVIII-D EQUIPAMENTO PESSOAL DE PROTEÇÃO – GERAL


1. No laboratório deve-se usar equipamento de proteção pessoal apropriado aos riscos
existentes.
2. O pessoal de laboratório deve consultar o supervisor com relação ao equipamento de
proteção específico para cada laboratório.
3. O equipamento de proteção individual não deve ser considerado o principal meio de
proteção dos funcionários dos laboratórios. Os procedimentos de trabalho e
equipamentos, como capelas, chuveiros, etc. devem ser considerados também.
4. O equipamento de proteção individual deve ser utilizado por todo o pessoal existente no
laboratório e não apenas pelos que estiverem trabalhando no momento, uma vez que no
laboratório, os riscos de acidente estão presentes, mesmo que não se esteja trabalhando
ativamente. Devem-se vestir roupas apropriadas durante todo o tempo.
5. Equipamentos de proteção pessoais (como por exemplo, aventais e luvas) não devem ser
utilizados em áreas públicas se tiverem sido utilizados em áreas contaminadas. Da mesma
forma, os aventais utilizados nas áreas esterilizadas (por exemplo, Biotério), não d evem
ser utilizados nas áreas públicas ou contaminadas. Nestes casos, os equipamentos devem
ser guardados em lugares apropriados nos setores de utilização.

XVIII-D.1 Luvas
1. Existem muitos tipos diferentes de luvas de proteção disponíveis e devem ser escolh idas
aquelas que dão a melhor proteção em cada rotina de trabalho específica. Existem luvas
de diferentes materiais e que, portanto, possuem resistências diferentes aos produtos
químicos. O melhor tipo deve ser selecionado nos catálogos dos fabricantes ant es de sua
utilização.
2. Verificar sempre a integridade da luva antes de sua utilização.
3. Utilizar sempre a técnica correta para remoção das luvas antes de deixar o laboratório. As
luvas devem sempre ser consideradas como contaminadas após o uso e tratadas como tal.

XVIII-D.2 Proteção dos Olhos


1. O contato de materiais tóxicos e de risco com a pele exposta ou com os olhos podem
causar problemas de saúde bastante sérios. Equipamentos de proteção para os olhos
adequados tais como óculos de proteção, máscaras acrílicas ou óculos bloqueadores de
raios ultravioleta, devem estar disponíveis e serem utilizados quando houver algum risco.
Óculos de segurança aprovados com proteção lateral são o mínimo de proteção requerida
em um laboratório.
2. Óculos de proteção e máscaras para o rosto podem também ser necessários quando
trabalhando em alguns procedimentos especiais.
3. Lentes de contato podem ser usadas nos laboratórios. No entanto, as lentes de contato
não são um meio de proteção e devem ser usadas em conjunto com óculos de proteção
apropriados em áreas de risco.

XVIII-D.3 Proteção do Corpo


1. Devem-se usar roupas que permitam a cobertura máxima do corpo de acordo com o nível
de risco ao qual o funcionário esteja exposto. Pode surgir risco ao se derramar ou borrifar
alguns reagentes sem utilização de roupas adequadas (por exemplo, pelo uso de
bermudas, minissaias, sandálias, chinelos, etc.). A proteção mínima que um funcionário de
laboratório deve ter consiste em usar calças compridas, camisa ou camiseta, meias e
sapatos fechados. Sempre consultar o supervisor do laboratório para conhecer os
requisitos específicos de cada laboratório.
2. Muitos procedimentos exigem proteção adicional do corpo. Nestas situações devem-se
usar luvas e aventais.
3. Quando se utilizam aventais no laboratório devem-se seguir as seguintes normas para sua
utilização;
4. Retirar e pendurar o avental antes de sair do laboratório
5. Lavar o avental separadamente de outras roupas
6. No laboratório, o avental deve ser fechado com todos os botões quando estiver sendo
usado
7. Aventais de borracha devem ser utilizados ao manusear materiais ou reagentes altamente
corrosivos.

XVIII-D.4. Proteção Respiratória


Em circunstâncias normais, aparelhos respiratórios não são necessários para as situações
existentes nos laboratórios. A utilização de capelas geralmente elimina os problemas de riscos
respiratórios.

XIX. EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA


1. Os equipamentos comuns de segurança e emergência incluem extintores, kit de primeiros
socorros, estação de lavagem de olhos e chuveiros de emergência, kits para o
derramamento de determinados reagentes e saídas de emergência. É necessário que os
usuários saibam onde estão e como manejar os equipamentos de segurança, aprendam o
que fazer em uma emergência e se familiarizem com estes procedimentos.
2. Um lava-olhos e um chuveiro de emergência devem estar acessíveis a todo o momento
nos laboratórios onde reagentes perigosos para a pele e os olhos são usados. Os
funcionários devem estar a menos de 25 m e devem atravessar no máximo uma porta para
chegar ao local onde estejam o lava-olhos e o chuveiro de emergência.
3. Os laboratórios devem estar equipados com um número suficiente de extintores de
incêndio do tipo correto para ser usado nos materiais que estão sendo manipulados.
4. Todos os equipamentos de emergência devem ser checados periodicamente. Os lava-
olhos e os chuveiros devem ser testados anualmente. Os extintores de incêndio devem ser
inspecionados mensalmente. Um registro das inspeções deve ser colocado numa etiqueta
afixada ao equipamento.

XX. PRIMEIROS SOCORROS


O líder do laboratório é responsável por conhecer e aplicar as técnicas de primeiros socorros e
por verificar que todo o pessoal de laboratório esteja familiarizado com a localização dos kits de
primeiros socorros. Os funcionários devem ser treinados a prestar primeiros socorros.
Após o primeiro atendimento, o funcionário deve ser conduzido à enfermaria ou mesmo ao
hospital, dependendo da gravidade do caso.

XXI. ACIDENTES COM EXPOSIÇÃO DA PELE A PRODUTOS QUÍMICOS


1. Lavar todas as áreas do corpo afetadas por 15 a 20 minutos com água corrente.
2. Não use sabão ou detergente até verificar as normas de risco e segurança do reagente em
questão.
3. Encaminhar a pessoa ao hospital se a irritação persistir, se houver um dano aparente ou s e
as normas de segurança do produto assim exigirem.
4. Quando grandes áreas do corpo forem atingidas, a utilização dos chuveiros é mais
eficiente se toda a roupa da região afetada for removida.

XXII. ACIDENTES COM EXPOSIÇÃO DOS OLHOS A PRODUTOS QUÍMICOS


1. Lavar os olhos durante 15 a 20 minutos em água corrente. Manter os olhos abertos
enquanto se efetua a lavagem.
2. Sempre procurar atendimento médico no hospital no caso de exposição dos olhos a
materiais perigosos.

XXIII. INCÊNDIOS NO LABORATÓRIO


Antes de utilizar qualquer reagente químico, os funcionários do laboratório devem se familiarizar
com os riscos potenciais de incêndio associados a esse reagente. Estas informações podem ser
encontradas nas especificações do reagente. As informações devem incluir produtos de
decomposição, temperaturas críticas e o tipo de equipamento mais indicado para conter o
incêndio se porventura o reagente pegar fogo.
Se um pequeno incêndio começar no laboratório e estiver restrito a um béquer, um frasco ou
outro recipiente pequeno pode-se tentar dominá-lo com o extintor apropriado ou abafá-lo com
uma coberta.
Se o incêndio não estiver limitado a uma pequena área, se houver envolvimento de materiais
voláteis ou tóxicos ou se as tentativas de conter um pequeno incêndio forem inú teis, devem-se
tomar as seguintes providências:
1. Informar todo o pessoal nas áreas vizinhas da existência de um foco de incêndio.
2. Se possível, fechar todas as portas que possam isolar o foco de incêndio do restante das
instalações.
3. Evacuar as instalações utilizando as escadas e as saídas de emergência. Não utilizar os
elevadores.
4. Entrar em contato com o bombeiro através do ramal 4544 e explicar a natureza do fogo e
identificar todos os possíveis produtos de risco como fumaças tóxicas, materiais
potencialmente explosivos, meios de combater o fogo, etc.
5. Preencher um relatório de acidentes/incidentes.

CLASSES DE INCÊNDIOS
Classe A – combustíveis comuns como Madeira, papel, tecidos, plásticos, etc.
Classe B – líquidos combustíveis e inflamáveis
Classe C – fogo em equipamentos elétricos
Classe D – metais combustíveis

TIPOS DE EXTINTORES
Extintores de Pó Seco – tipo ABC –extintores utilizados em incêndios da classe A, B e C.
Os extintores de água pressurizada devem ser utilizados somente em incêndios da classe A .
Não use este tipo de extintor em materiais carregados eletricamente, pois poderá resultar em
choque elétrico. Se utilizado sobre líquido inflamável pode causar o espalhamento do fogo.
Nenhum destes extintores deve ser utilizado em incêndios provocados por metais
combustíveis. Deve-se utilizar o extintor tipo “Químico Seco” com pó químico especial para
cada material.

XXIV. DIRETRIZES ESSENCIAIS DE COMPATIBILIDADE QUÍMICA DE REAGENTES PARA ESTOQUE


E SEPARAÇÃO

Os seguintes grupos químicos devem ser guardados separadamente de reagentes químicos de


outros grupos e em lugares de estoque separados.
Ácidos
Por exemplo: ácido clorídrico, ácido fluorídrico, ácido nítrico, ácido sulfúrico, ácido fosfórico,
ácido perclórico*
*Ácido perclórico deve ser guardado com outros ácidos. No entanto, ele deve ser mantido em
uma bandeja separada dos outros ácidos. Se, por exemplo, ácido sulfúrico pingar na prateleira, e
esta for de madeira, e ácido perclórico cair no mesmo lugar, imediatamente este local pegará
fogo. Ácido perclórico deve ser manuseado sempre em capelas com excelente exaustão,
principalmente no caso de se lidar com quantidades superiores a 10 mL.

Solventes inflamáveis
Na maioria dos laboratórios não é permitido o estoque de mais que 10 l de solventes infla máveis.
Os materiais inflamáveis têm um ponto de ebulição menor que 37.8°C. Os materiais combustíveis
possuem um ponto de ebulição entre 37.8°C e 93°C.
Exemplos: acetona, álcool, éter, dietil-éter, benzeno, acetonitrila, formamida, tolueno, xilol.
Exemplos de solventes não inflamáveis incluem clorofórmio, metileno, tetracloreto de carbono.
Ácidos orgânicos como acético, butírico, e fórmico são materiais combustíveis e devem ser
estocados com solventes inflamáveis.

Oxidantes inorgânicos
Exemplos: nitratos, nitritos, cloratos, percloratos, periodatos, permanganatos, persulfatos.

Bases (Materiais Alcalinos)


Exemplos: hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de amônio e aminas orgânicas.

Ciano-compostos
Exemplos: cianeto de sódio, ferrocianeto de potássio, tiocianato de sódio, cianobrometo.

Materiais que requerem considerações especiais de estoque

Ácido pícrico - Inspecionar mensalmente e manter imerso em água destilada. Secar apenas
a quantidade necessária para uso imediato. O ácido pícrico seco é sensível a choques.
Substâncias formadoras de peróxidos - Os materiais formadores de peróxidos devem ser
datados quando sua embalagem for aberta pela primeira vez e descartados quando o
tempo limite de estoque recomendado for atingido.

Após 3 meses – éter isopropílico, di-vinil-acetileno, cloreto de vinilideno, butadieno,


cloropreno, tetrafluoroetileno.
Após 12 meses – éter etílico, tetrahidrofurano, dioxano, acetaldeído, éter vinílico,
diacetileno, metil-acetileno, ciclohexano.
A maioria destes materiais é inflamável e devem ser guardados em almoxarifados isolados.
Outros materiais sensíveis a choques - Compostos nítricos, nitratos orgânicos, acetilenos,
azidas, diazometano.
Adquirir sempre pequenas quantidades destes materiais e descartar assim qu e o projeto
no qual está sendo utilizado terminar.

Peróxidos orgânicos - Comprar sempre pequenas quantidades, manter sob refrigeração e


descartar 12 meses após ter sido aberto. Exemplos: benzilperóxido, ácido per -acético.

Materiais reativos com água - Exemplos: metais de sódio e potássio, pentóxido de fósforo,
cloreto de alumínio, cloreto de titânio.
Materiais que reagem com o ar (pirogênicos) - Exemplos: alquil - compostos de lítio,
reagente de Grignard, fósforo branco.
Todos os outros reagentes, incluindo sais inorgânicos e líquidos e sólidos orgânicos,
podem ser estocados juntos.
ROL

DE DOCUMENTOS IMPORTANTES
ANEXO IV
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA/BH

2016

Modelos de Carta para Instituições para Visita Técnica

Estágio Supervisionado I:

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA


CURSO DE PSICOLOGIA
CAMPUS BH

Belo Horizonte, _____ de __________ de _____.

Aos cuidados do responsável pela instituição:


_________________________________________________________________________

Sr. ______________________________________________________________________

De:
Prof (a) Patrícia R. H. Peles, Gestora do curso de Psicologia.

Prezado Sr. (a),

Gostaríamos de pedir a colaboração no sentido de receber nosso aluno


________________________________________________________________________,
regularmente matriculado no sexto período nesta instituição, matrícula n. _______________, no
curso de Psicologia, em visita técnica em sua instituição, a fim de cumprir parte prática da disciplina
curricular cujo objetivo é o conhecimento e a discussão, supervisionada por docente do curso, do
trabalho do psicólogo em instituição escolar, visando trabalhos com oficinas.
Agradecemos desde já e colocamo-nos à disposição para maiores esclarecimentos,

______________________________________
Professora Patrícia Regina Henrique Peles–
Gestora do Curso de Psicologia
Estágio Supervisionado II:

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA


CURSO DE PSICOLOGIA
CAMPUS BH

BH, _____ de __________ de ______.

Aos cuidados do responsável pela instituição:


_________________________________________________________________________

Sr. ______________________________________________________________________

De:
Prof (a) Patrícia R H Peles - Gestora do curso de Psicologia.

Prezado Sr. (a),

Gostaríamos de pedir a colaboração no sentido de receber nosso aluno


________________________________________________________________________,
regularmente matriculado no sexto período nesta instituição, matrícula n. _______________, no
curso de Psicologia, em visita técnica em sua instituição, a fim de cumprir parte prática da disciplina
curricular cujo objetivo é o conhecimento e a discussão, supervisionada por docente do curso, do
trabalho do psicólogo em instituição clínicas de saúde mental.
Agradecemos desde já e colocamo-nos à disposição para maiores esclarecimentos,

______________________________________
Professora Patrícia R H Peles
Gestora do Curso de Psicologia
Estágio Supervisionado III:

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA


CURSO DE PSICOLOGIA
CAMPUS BH

Belo Horizonte, _____de___________ de ___________.

Aos cuidados do responsável pela instituição:


_________________________________________________________________________

Sr (a). ___________________________________________________________________

De:
Prof (a) Patrícia R H Peles - Gestora do curso de Psicologia.

Prezado Sr. (a),

Gostaríamos de pedir a colaboração no sentido de receber nosso aluno


________________________________________________________________________,
regularmente matriculado no sétimo período nesta instituição, matrícula n. _______________, no
curso de Psicologia, em visita técnica em sua instituição, a fim de cumprir parte prática da disciplina
curricular cujo objetivo é o conhecimento e a discussão, supervisionada por docente do curso, do
trabalho do psicólogo em instituição/organização empresarial.
Agradecemos desde já e colocamo-nos à disposição para maiores esclarecimentos,

______________________________________
Professora Patrícia Regina H Peles–
Gestora do Curso de Psicologia
Estágio Supervisionado IV:

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA


CURSO DE PSICOLOGIA
CAMPUS BH

Belo Horizonte, _______ de _____________ de ______.

Aos cuidados do responsável pela instituição:

_______________________________________________________________

De:
Prof (a) Patrícia Regina H Peles - Gestora do curso de Psicologia.

Prezado Sr. (a),

Gostaríamos de pedir a colaboração no sentido de receber nosso


aluno___________________________________________________________________,
regularmente matriculado no oitavo período nesta instituição, matrícula n. __________, no curso
de Psicologia, em visitas técnicas em sua instituição, a fim de cumprir parte prática da disciplina
curricular cujo objetivo é o conhecimento e a discussão, supervisionada por docente do curso, do
trabalho do psicólogo em instituição pública de saúde.
Agradecemos desde já e colocamo-nos à disposição para maiores esclarecimentos,

______________________________________
Professora Patrícia Regina H Peles –
Gestora do Curso de Psicologia
Estágio Supervisionado V e VI (Ênfase de Psicologia Social e Comunitária)

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA


CURSO DE PSICOLOGIA
CAMPUS BH

Belo Horizonte, _______ de _____________ de ______.

Aos cuidados do responsável pela instituição:

_______________________________________________________________

De:
Prof (a) Patrícia Regina H Peles - Gestora do curso de Psicologia.

Prezado Sr. (a),

Gostaríamos de pedir a colaboração no sentido de receber nosso


aluno___________________________________________________________________,
regularmente matriculado no _______ período nesta instituição, matrícula n. __________, no
curso de Psicologia, em visitas técnicas em sua instituição, a fim de cumprir parte prática da
disciplina curricular cujo objetivo é o conhecimento e a discussão, supervisionada por docente do
curso, do trabalho do psicólogo em práticas em psicologia social e comunitária.
Agradecemos desde já e colocamo-nos à disposição para maiores esclarecimentos,

______________________________________
Professora Patrícia Regina H Peles –
Gestora do Curso de Psicologia
Anexo VIII: Modelo de Integralização Curricular

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA


CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

Nome do Aluno:
Número de Matrícula:

Situação do Aluno – Habilitação 310IS

Integralização da Estipulada Cumprida Créditos Cumprido


Habilitação
Núcleo Comum 3285 3285 217 217

Núcleo de Ênfases 540 540 36 36


Curriculares
Disciplinas Optativas 225 255 15 15
Estudos 90 90 06 06
Independentes

Total Geral 4140 4140 274 274

Situação do Aluno: Cumpriu todas as exigências legais, tendo integralizado a grade


curricular da habilitação de FORMAÇÃO EM PSICÓLOGO, do Curso de
Psicologia.

BH, _______ de__________ de 20_______.

________________________________
Gestor de Psicologia
Documentos do NPA

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

UNIVERSO – Belo Horizonte - Núcleo de Psicologia Aplicada

R: Parú, 784 – Nova Floresta – BH – CEP: 31140320 Tel.: (31) 2138-9092- Contato: Naiara Silva

Ficha de Anamnese

Entrevistador: _________________________________Data: ______/_______/_______

1. Identificação
Nome: _________________________________________________________________
Idade: _____________ Sexo: _______________________________________________
Local e data de nascimento: ________________________________________________
Cidade: _________________________ Telefone: ______________________________
Formação: _____________________ Período escolar____________________________
Profissão: _________________________ Estado Civil___________________________

2. Dados familiares (Quando menor de 18 anos)


Nome do Pai: ___________________________________________________________
Grau de instrução: ___________________Profissão_____________________________
Idade: _________ Naturalidade: __________________ Estado civil: ________________
Nome da mãe: ___________________________________________________________
Grau de instrução: ___________________Profissão_____________________________
Idade: __________ Naturalidade: __________________ Estado civil: _______________

3. Queixa ou motivo da consulta


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Desde quando? __________________________________________________________
Já procurou outros especialistas? Quais? ______________________________________
______________________________________________________________________
Está fazendo algum tipo de tratamento médico, psicológico, psiquiátrico ou neurológico?
______________________________________________________________________
Por quê? _______________________________________________________________
Quem indicou a clínica? __________________________________________________

4. Antecedentes pessoais
Doenças Crônicas? ______________________________________________________
Quais? ________________________________________________________________
Condições emocionais? ___________________________________________________
Quadro de psicose na família? ______________________________________________
Faz uso de medicamentos? ________________________________________________

5. Atividades diárias
Rotinas/ Hobbies/Vícios
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________

6. Horários para atendimento


________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________
7. Observações:
________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________

8. Atitude para com o entrevistador:


( ) cooperativo ( ) resistente ( ) indiferente

9. Encaminhamento:
________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

UNIVERSO – Belo Horizonte - Núcleo de Psicologia Aplicada

R: Parú, 784 – Nova Floresta – BH – CEP: 31140320 Tel: (31) 2138-9092- Contato: Naiara Silva

Evolução do caso clínico

Identificação
Estagiário: _____________________________________________________________
Paciente (Iniciais): _____________________________________Idade: __________ Sexo:
_______________

1. Início do atendimento: ____/____/____


2. Finalização do atendimento: ____/____/____

1° Atendimento:

1° Mês de Atendimento:

2° Mês de atendimento:

3° Mês de atendimento:
4° Mês de atendimento:

______________________________________________________________________
Estagiário

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

UNIVERSO – Belo Horizonte - Núcleo de Psicologia Aplicada

R: Parú, 784 – Nova Floresta – BH – CEP: 31140320 Tel: (31) 2138-9092- Contato: Naiara Silva
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO ATENDIMENTO

Estagiário: _____________________________________________________Matrícula :
________________

Paciente (Iniciais) _____________________________________Idade: ___________


Sexo:_____________

Início do atendimento: _________________

Data Atividade realizada Observações (retornos, atrasos Data Visto


Atendimento e faltas justificadas ou não, do Retorno Supervisor
paciente e do estagiár io,
encaminhamentos).
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

Finalização do atendimento:

( ) Concluído ( ) Desistente ( ) Desligado

Encaminhamento

( ) Interno / Data: _____________

( ) Externo/ Data:______________ Qual tipo de encaminhamento? ________________________

Observações (caso hajam):

_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________

________________________________________________________________
Estagiário

_________________________________________________________________ CRM_______________
Supervisor

Belo Horizonte, ______ de _______________ de 20_____


nucleodepsicologiaaplicada@gmail.com
(31) 2138-9092
CLÍNICA-ESCOLA
COMPROVANTE DE MARCAÇÃO DE ATENDIMENTO

Paciente: ______________________________________________Idade: ________

Estagiário: ___________________________________________________________

Horário de Atendimento: ____________________________________Sala________

Núcleo de Psicologia Aplicada


FICHA DE FREQUÊNCIA
Data: _____/_____/_____

Paciente/Cliente:
___________________________________________

Estagiário:
________________________________________________
Contrato
de

Atendimento Psicológico

O Núcleo de Psicologia Aplicada NPA – Universo, oferece atendimento psicológico realizado por
alunos de graduação em Psicologia, a partir do 8º período. Entre esses serviços estão atendimento em
Entrevista Psicológica, Psicodiagnóstico Individual e Psicoterapia. Os alunos atendem nesta Clínica
sob supervisão de psicólogos que também são professores de Psicologia da Universidade Salgado de
Oliveira.

O (a) Senhor (a) tem o direito de ser informado sobre os procedimentos adotados durante o
atendimento, assim como sua provável duração. Após o primeiro contato, na anamnese, o senhor (a)
poderá ser encaminhado, para um dos atendimentos de Psicologia que o NPA oferece. Caso seu
encaminhamento seja para algum serviço que não é oferecido pelo NPA - Universo, comprometemos
a oferecer uma carta de encaminhamento para o profissional adequado. Toda informação oferecida
pelo Senhor (a) é confidencial e será mantida em sigilo, de acordo com o que é estabelecido pelas
resoluções éticas do Conselho Federal de Psicologia (CFP - Site do CFP para consulta do Código de
Ética do Psicólogo: (http://www.pol.org.br/).
Os serviços oferecidos pelo NPA, são gratuitos para pessoas atendidas pelo estágio de Entrevista
Psicológica (anamnese) e Psicodiagnóstico Individual. Já o estágio de Psicoterapia é cobrado, a fim de
cobrir gastos da clínica com materiais utilizados pelos alunos durante os atendimentos. O estagiário de
Psicologia combina com o Senhor (a) o valor e a frequência do pagamento, dependendo de sua
condição econômica.

Para garantir o bom funcionamento dos atendimentos, é necessário o conhecimento de alguns


procedimentos, entre eles:
1. Os encontros são semanais com duração de até 50 minutos cada;
2. O cliente deverá ser assíduo. Duas faltas consecutivas acarretarão em desligamento automático
do sistema de atendimento;
3. O cliente deverá avisar sua ausência com antecedência de 8 horas;
4. O cliente deverá ser pontual. O estagiário de Psicologia só irá realizar o atendimento durante o
período de 50 minutos preestabelecido, não podendo ultrapassá-lo;
5. Caso seja solicitada por instituição externa, a elaboração de relatório psicológico sobre seu estado
mental, o estagiário irá consultar sua autorização antes de realizá- lo.
6. Para comprovar sua presença no atendimento, o paciente deverá assinar formulário fornecido
pelo estagiário no final de cada atendimento. Caso o estagiário falte ao atendimento sem aviso
prévio, o paciente deverá solicitar formulário na recepção do NPA.

Qualquer dúvida com relação ao conteúdo deste contrato e ao funcionamento do NPA, poderá ser
sanada com o estagiário, os monitores ou ainda com a coordenação deste serviço.

Concordância:

Eu, ________________________________________estou ciente dos direitos e responsabilidades


contidos neste documento.

_________________________________ ____________________________
Assinatura Local e Data

_____________________________
Coordenador (a) do Clínica de Psicologia
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
Campus: Belo Horizonte
Coordenação do Curso de Psicologia
Manual de Atividade Complementares

No currículo do curso de Psicologia há uma parte da carga horária que é livrement e


cumprida pela (o) aluna (o) com atividades vinculadas à formação profissional.
A carga horária dessas atividades é de 9 horas por semestre. Isto significa que além da carga
horária destinada às disciplinas específicas dos cursos e dos estágios supervisionados, os alunos,
a partir do primeiro período, terão que ter ao final do curso esse adicional (90 horas) no mínimo
referente a participação em atividades científicas-culturais, e se cursar um número maior de
atividades, essas serão consideradas.
Para efeito de cômputo dessa carga horária, considera -se todo e qualque r
evento, realizado ou não pela UNIVERSO, mas relacionado à Psicologia e suas áreas
afins.
OBJETIVOS:
(a) Enriquecer socioculturalmente o futuro profissional;
(b) Complementar e atualizar conhecimentos;
(c) Despertar interesse pela área de especialização que deseja fazer (Psicologia Social,
Jurídica, Clínica, do Esporte e do Exercício, Escolar, Recurs os Humanos, Avaliação
Psicológica, Neuropsicologia, Psicologia do Trânsito, Hospitalar, Social e outras);
(d) Oportunizar a iniciação à pesquisa;
(e) Aperfeiçoar a capacidade de expressão oral e escrita;
(f) Fortalecer a articulação teoria X prática
NORMATIZAÇÃO:
Para orientá-lo, apresentamos no quadro abaixo uma relação de atividades (que não
pretende esgotar o assunto) bem como a carga mínima em cada uma delas que poderá ser
considerada para o cômputo geral, pelo menos 90 horas.
A diversidade de atividade tem por objetivo evitar que a(o) aluna(o) concentre-se
num único tipo, o que viria a contrariar um dos objetivos do Projeto Pedagógico do curso que é o
da diversidade de ações e experiências e o enriquecimento do currículo profissional.

Atividades que o(a) aluno(a) pode realizar e deve Carga Horária Especificação
ter comprovantes de efetiva realização depois de sugerida
matriculados no curso de Psicologia

Assistência a peças teatrais e ou trabalhos, seminários, 10 horas Extensão


pôsteres, sob orientação dos professores e com relatório
comprobatório, mas que não estejam relacionadas a
notas.
Curso de língua estrangeira, de no mínimo um semestre. 30 horas Ensino/
Pesquisa
Seminários, palestras, simpósios, debates, oficinas, 40 horas Extensão
conferências, curso de extensão, etc*.
Monitoria ou Estágio voluntário 20 a 30 horas Ensino/Pesquisa
Visitas a museus, exposições, locais históricos, cinema 5 horas Extensão
(desde que orientados pelo professor) e com relatórios
comprobatórios
Apresentação de trabalhos em eventos , trabalhos 15 horas Extensão
publicados em revistas acadêmicas
Atuação em períodos eleitorais 20 horas Extensão
Representante de turma ( apenas uma gestão) 10 horas Extensão

*Se o evento for realizado pela UNIVERSO não há necessidade de apresentação do


relatório, mas da Ficha de Participação em Atividades Extra-Curriculares. Caso contrário,
é imprescindível.
Toda(o) aluna(o) deverá ter sua própria pasta para guardar todos os seus
comprovantes, pois o controle dessas horas é administrado pelo próprio, que
deverá,10.p do curso, apresentar à Coordenação de curso os devidos registros.
Caso ao final do curso, não estejam cumpridas as horas totais mínimas (90 horas)
não haverá conclusão do mesmo.
Qualquer dúvida deverá ser resolvida com a Gestora do curso.

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