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VÁRZEA GRANDE|MT
2022
ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DO PERÍODO NOTURNO
1
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL DA ESTRATÉGIA
VÁRZEA GRANDE\MT
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 4
2. HISTÓRICO DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ................................................................................. 5
3 IDENTIDADE INSTITUCIONAL ......................................................................................................... 7
4 CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO E DA COMUNIDADE .................................................................... 8
4.1 – População Assistida.................................................................................................................. 8
4.2 Perfil epidemiológico da população atendida ..........................................................................13
4.3 Indicadores de saúde do programa previne brasil ...................................................................14
5 GESTÃO DE INFRAESTRUTURA FÍSICA .........................................................................................21
5.1 Recepção ..................................................................................................................................23
5.2 Sala de reuniões ........................................................................................................................24
5.3 Farmácia e Almoxarifado ..........................................................................................................24
5.4 Consultórios Médico .................................................................................................................25
5.5 Consultório de enfermagem .....................................................................................................25
5.6 Sala de procedimentos .............................................................................................................26
5.7 Sala de vacinas ..........................................................................................................................27
5.8 Sala de coleta de exames laboratoriais ....................................................................................28
5.9 Sanitários ..................................................................................................................................28
5.10 Copa ........................................................................................................................................29
5.11 Depósito dos materiais de limpeza .........................................................................................29
5.12 Centro de material de esterilização ........................................................................................29
5.13 Sala de nebulização .................................................................................................................30
2
6 GESTÃO DE MATERIAIS ................................................................................................................30
6.1 Provisão e Previsão ...................................................................................................................32
6.2 Organização e controle .............................................................................................................33
6.3 Materiais permanentes e de consumo .....................................................................................33
6.4 Tipos de reposição de materiais ...............................................................................................34
6.5 Sistema de Cálculo ....................................................................................................................34
7 GESTÃO DE PESSOAS....................................................................................................................35
7.1 Avaliação de desempenho ........................................................................................................37
7.2 Déficit nos Indicadores de Saúde ..............................................................................................38
7.3 Caracterização das atividades de enfermagem ........................................................................39
7.4 Caracterização do trabalho dos ACS .........................................................................................40
7.5 Fluxo de acidente de trabalho ..................................................................................................40
8 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RISCOS À SAÚDE ....................................................................41
9 MATRIZ SWOT ..............................................................................................................................44
10 PRIORIZAÇÃO DE PROBLEMAS...................................................................................................46
11 PLANO DE AÇÃO.........................................................................................................................48
12 GRÁFICO DE GANNT ...................................................................................................................50
REFERÊNCIAS...................................................................................................................................51
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1 INTRODUÇÃO
4
atendimentos básicos e gratuitos em Pediatria, Ginecologia, Clínica Geral e
Enfermagem. Os principais serviços oferecidos são consultas médicas, inalações,
injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, encaminhamentos
para especialidades e fornecimento de medicação básica. (BRASIL, 2007).
Trabalhando com o princípio de possibilitar o acesso universal e contínuo
a serviços de saúde de qualidade e resolutivos, caracterizados como a porta de
entrada preferencial do sistema de saúde, com território adscrito de forma a
permitir o planejamento e a programação descentralizada, e em consonância com
o princípio da equidade, efetivar a integralidade em seus vários aspectos, o saber:
integração de ações programáticas e demanda espontânea, articulação das ações
de promoção à saúde, prevenção de agravos, vigilância à saúde, tratamento e
reabilitação, trabalho de forma interdisciplinar e em equipe, e coordenação do
cuidado na rede de serviços, desenvolver relações de vínculo e responsabilização
entre as equipes e a população adscrito garantindo a continuidade das ações de
saúde e a longitudinalidade do cuidado, valorizar os profissionais de saúde por
meio do estímulo e do acompanhamento constante de sua formação e
capacitação, realizar avaliação e acompanhamento sistemático dos resultados
alcançados, como parte do processo de planejamento e programação, e estimular
a participação popular e o controle social(BRASIL, 2007).
está localizada no endereço: rua 07 De Setembro, Q 26, LT 09, S∕N, bairro Vila
5
de saúde, voltadas para a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o
tratamento e a reabilitação” (BRASIL, 2006, p.12). As diretrizes operacionais da
ESF são o caráter substitutivo, adscrição de clientela, visitas domiciliares, o
cadastramento e trabalho em equipe. É, dessa forma, um importante instrumento
na implantação do modelo preconizado pelo SUS (FARIA, 2010).
As equipes da ESF Vila Arthur Maria Galdina da Silva trabalham com uma
população delimitada de 12 mil pessoas e 3,5 mil famílias. Segundo a PNAB 2017
população adscrita por equipe de Atenção Básica e Saúde da família é de 2000 a
3.500 pessoas, localizado dentro do seu território, garantindo os princípios e
diretrizes da atenção básica.
Neste sentido, a definição das ações precisa levar em conta a realidade do
território, reunindo as informações que a equipe tem a partir do processo de
territorialização. A visualização do território de acordo com suas particularidades
possibilita a identificação espacial dos problemas existentes (BRASIL, 2016).
6
3 IDENTIDADE INSTITUCIONAL
7
4 CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO E DA COMUNIDADE
8
de 1 Técnicas de Enfermagem na equipe 6), 02 auxiliares de limpeza, 02
atendentes e 01 auxiliar de farmácia.
As Atividades se dão através de:
● Consulta médica;
● Consulta e assistência de enfermagem;
● Pré-natal para gestantes de baixo risco;
● Puericultura
● Realização de curativos;
● Coleta de sangue para realização de exames laboratoriais;
● Vacinação;
● Visita domiciliária;
● Pré-consulta/ triagem;
● Teste rápido para HIV, HBSAG, SIFILIS e HCV;
● Teste do pezinho;
● Diagnóstico, tratamento, monitoramento e rastreamento de tuberculose e
hanseníase;
● Programa de hiperdia;
● Dispensação de medicamentos para todas as áreas de abrangência e
fora de área com prescrição médica;
● Coleta de CCO;
9
comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer parte da equipe o agente de combate
às endemias (ACE) e os profissionais de saúde bucal: cirurgião dentista,
preferencialmente especialista em saúde da família, e auxiliar ou técnico em
saúde bucal. - 4 (quatro) equipes por USB (Atenção Básica ou Saúde da Família),
para que possam atingir seu potencial resolutivo (BRASIL, 20017).
10
5 a 9 anos 465 443 908
10 a 14 anos 468 412 880
15 a 19 anos 511 467 978
20 a 24 anos 445 438 883
25 a 29 anos 413 475 888
30 a 34 anos 462 475 937
35 a 39 anos 454 484 938
40 a 44 anos 394 430 824
45 a 49 anos 341 352 693
50 a 54 anos 325 321 646
55 a 59 anos 248 283 531
259
60 a 64 anos 219 478
65 a 69 anos 173 223 396
70 a 74 anos 121 127 248
75 a 79 anos 70 100 170
80 anos ou mais 90 123 213
não informado 0 0 0
Total 5.520 5.728 11.290
11
4anos 23 12 33 34 31 34
5 a 9 anos 111 140 178 158 176 145
10 a 14
anos 142 123 159 153 167 136
15 a 19
anos 155 154 180 163 176 150
20 a 24
anos 131 148 153 133 161 157
25 a 29
anos 132 150 138 169 143 155
30 a 34
anos 154 168 152 159 156 148
35 a 39
anos 141 172 171 172 142 140
40 a 44
anos 141 147 129 159 124 124
45 a 49
anos 121 118 111 124 109 110
50 a 54
anos 111 106 114 106 100 109
55 a 59
anos 79 110 90 101 79 72
60 a 64
anos 71 92 78 95 70 72
65 a 69
anos 52 89 69 78 52 56
70 a 74
anos 47 48 49 48 25 31
75 a 79
anos 29 27 20 43 21 30
80 anos
ou mais 40 57 33 41 17 25
Não
informado 0 0 0 0 0 0
Total 1.731 1.909 1.961 1.685 1.870 1.802
12
4.2 Perfil epidemiológico da população atendida
Perfil Epidemiológico
Equipe 04 Equipe 05 Equipe 06
Gestantes cadastradas 30 43 55
Hipertensão arterial (primária) 558 601 460
Diabetes 142 159 132
Hanseníase 1 6 2
13
Tuberculose 2 1 3
Sífilis (gestante) 0 0 2
Acamado 9 12 7
Domiciliado 63 49 43
Fumante 207 317 334
Faz uso de Álcool 204 92 251
Faz uso de drogas 44 49 65
PIC 112 7 32
Tem ou teve câncer 24 15 22
Teve AVC/Derrame 30 35 18
Teve infarto 17 13 9
Coleta de CCO 0
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somado a incentivos específicos, como ampliação do horário de atendimento
(Programa Saúde na Hora), equipes de saúde bucal, informatização (Informatiza
APS), equipes de Consultório na Rua, equipes que estão como campo de prática
para formação de residentes na APS, entre outros tantos programas (BRASIL,
2021).
O Programa Previne Brasil, instituído pela Portaria nº 2.979/GM/MS
(BRASIL, 2019a), é constituído pelos seguintes componentes: I. Capitação
ponderada; II. Pagamento por desempenho; e III. Incentivo para ações
estratégicas (BRASIL, 2021).
Quadro 5 – Componentes do Programa Previne Brasil
O registro das informações de cadastro pode ser feito por meio do sistema
de Coleta de Dados Simplificada (CDS), Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC)
ou sistemas próprios/terceiros. Os cadastros serão monitorados pelo Sistema de
Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab) (BRASIL, 2021).
Por meio desse cadastro, pode-se identificar a população próxima à equipe
e à Unidade Básica de Saúde (UBS)/Unidade de Saúde da Família (USF),
subsidiando o planejamento das equipes nas ofertas de serviços e o
acompanhamento dos indivíduos, famílias e comunidades. O cadastro do cidadão
pode ser feito por CPF ou pelo Cartão Nacional de Saúde (CNS) por todos os
integrantes da equipe de saúde (BRASIL, 2021).
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Para fins do cálculo um cadastro validado durante um quadrimestre
somente será contabilizado para a capitação ponderada no quadrimestre
seguinte, quando ocorre o próximo recálculo, e de maneira cumulativa (BRASIL,
2021).
O Programa elencou os seguintes indicadores:
1. Proporção de gestantes com pelo menos 6 (seis) consultas pré-natal
realizadas, sendo a 1ª até a 12 ª semana de gestação.
Tem por objetivo mensurar o acesso das gestantes ao pré-natal na APS
com início precoce e atendimentos preconizados pelo Ministério da Saúde. Reflete
a capacidade do serviço de saúde de captar precocemente as gestantes
residentes na sua área de abrangência para realização do acompanhamento pré-
natal, visando apoiar a diminuição da mortalidade materna e neonatal. Com o
parâmetro de 100% e a meta pactuada para este indicador é de 45%. Este
indicador é calculado da seguinte forma:
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parâmetro de 100% e a meta pactuada para este indicador é de 60%. Este
indicador é calculado da seguinte forma:
𝑁º𝑔𝑒𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟é − 𝑛𝑎𝑡𝑎𝑙𝑛𝑎𝐴𝑃𝑆𝑒𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑜𝑑𝑜𝑛𝑡𝑜𝑙ó𝑔𝑖𝑐𝑜
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𝑁º ℎ𝑖𝑝𝑒𝑟𝑡𝑒𝑛𝑠𝑜𝑠𝑐𝑜𝑚𝑎𝑃𝐴𝑎𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑎𝑠𝑒𝑚𝑒𝑠𝑡𝑟𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒𝑛𝑜𝑠 ú𝑙𝑡𝑖𝑚𝑜𝑠 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
(𝑃𝑎𝑟𝑎𝑚ê𝑡𝑟𝑜𝑑𝑒𝐶𝑎𝑑𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 × % ℎ𝑖𝑝𝑒𝑟𝑡𝑒𝑛𝑠𝑜𝑠𝑃𝑁𝑆𝒐𝒖𝑁º ℎ𝑖𝑝𝑒𝑟𝑡𝑒𝑛𝑠𝑜𝑠𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠)
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A ausência do envio de informações poderá acarretar piora dos resultados
dos indicadores acompanhados. Assim sendo, a partir do Programa Previne
Brasil, a ausência do envio de informações será observada para o componente
Pagamento por Desempenho (BRASIL, 2021).
Desta maneira os indicadores atendem ainda a critérios técnicos, como a
disponibilidade da informação, sua viabilidade, o baixo custo de obtenção dos
dados, a adaptabilidade e estabilidade das diferentes granularidades, bem como
a rastreabilidade e a representatividade das informações. Esses são fatores que
atribuem grande confiabilidade à lista de indicadores pactuada. São condições
essenciais para a produção de análises objetivas e fidedignas da qualidade dos
serviços de saúde no Brasil no âmbito da APS, contribuindo com um ambiente
favorável para construção de intervenções mais assertivas (BRASIL, 2021).
A Portaria GM/MS nº 3.222/2019 definiu o rol de Indicadores do Pagamento
por Desempenho e as ações estratégicas conforme exposto abaixo (BRASIL,
2021):
I. proporção de gestantes com pelo menos seis consultas pré-natal
realizadas, sendo a 1ª até a 20ª semana de gestação;
II. proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e
HIV;
III. Proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado;
IV. Cobertura de exame citopatológico;
V. Cobertura vacinal de poliomielite inativada e de pentavalente;
VI. Percentual de pessoas hipertensas com pressão arterial aferida em
cada semestre;
VII. Percentual de diabéticos com solicitação de hemoglobina glicada.
VIII. Ações no cuidado puerperal;
IX. Ações de puericultura (crianças até 12 meses);
X. Ações relacionadas ao HIV;
XI. Ações relacionadas ao cuidado de pessoas com tuberculose;
XII. Ações odontológicas;
XIII. Ações relacionadas às hepatites;
XIV. Ações em saúde mental;
XV. Ações relacionadas ao câncer de mama;
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Para medição de desempenho serão aferidos os dados produzidos pelo
conjunto de equipes de saúde da APS do município, o que caracteriza uma
avaliação municipal. Nesse sentido, sempre que se tratar da avaliação de
desempenho para designar a transferência de recursos financeiros no âmbito do
Previne Brasil, os resultados representam a APS do município (BRASIL, 2021).
Importante esclarecer ainda que os indicadores são calculados
individualmente e avaliados a cada quadrimestre. Isso significa que são
considerados os dados de indivíduos e dos atendimentos e procedimentos
realizados até o último dia de cada quadrimestre analisado (BRASIL, 2021).
A unidade aponta problemas na captação dos pacientes para a tratamento
de saúde com a equipe de Atenção Básica da área onde elas residem. Desta
maneira compromete o atendimento e o indicador para avaliação de desempenho,
pois este é definido pelo quantitativo de pessoas estimadas para determinado
local e o que é atendido pela unidade. O resultado pode ser influenciado por vários
fatores: condições socioeconômicas da população, cobertura de planos privados
de saúde etc. Este indicador permite subsidiar os processos de planejamento,
gestão e monitoramento das ações voltadas à atenção a saúde de forma geral
tanto para as equipes de Atenção Básica, como para a gestão municipal (BRASIL,
2015).
O percentual de pessoas que procuram a unidade para tratamento de
tuberculose é baixo. Isto por que as pessoa com tuberculose que estão
corretamente cadastradas, que teve um atendimento individual com a condição
avaliada no último ano e vinculada a uma ESF ou EAP, é relativamente baixo com
relação ao total de pessoas com tuberculose estimadas para o município. São
consideradas as pessoas com tuberculose identificadas no denominador que
tiveram uma solicitação de tratamento realizada por médico ou enfermeiro no
último ano (BRASIL, 2015).
O cadastramento dos pacientes de forma geral e em especial os
portadores de tuberculose, é o primeiro passo para a programação e organização
dos processos de trabalho da equipe voltados ao controle das doenças, na medida
em que a equipe que não conhece os pacientes da sua área de adscrição não tem
condições de acompanhamento adequado do grupo de risco (BRASIL, 2015).
Ações que promovem a melhoria dos indicadores são (BRASIL, 2015):
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- Capacitar todos os profissionais das equipes, dentro de suas
competências específicas, para melhorar o diagnóstico e cadastramento de
pessoas.
- Monitorar e avaliar a qualidade e a consistência dos dados informados
pelas equipes, com vistas ao acompanhamento da evolução de resultados,
negociação/ contratualização de metas, definição de prioridades de apoio
institucional e educação permanente, assim como assessorar a gestão.
- Realizar busca ativa de pessoas e/ou com fatores de risco para doença
na comunidade, tanto por meio de campanhas, como pelo rastreamento regular.
- Instituir, como rotina de atendimento da equipe de saúde, a avaliação das
doenças e principalmente a tuberculose a todas as pessoas adultas que
comparecerem à unidade de saúde para algum atendimento.
- Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e
ações preventivas e assistenciais relativas à tuberculose e às doenças
associadas, tais como estimativa de demanda de medicamentos e da
necessidade de profissionais e serviços especializados para tratamento.
A atenção básica de saúde, desde sua organização até sua estrutura física,
é planejada para proporcionar ao usuário acessibilidade, praticidade, e ser a
primeira referência em saúde no território, devendo prover de local previamente
planejado, e ofertar aos seus usuários acesso confortável com garantia de espaço
adequado, insumos e serviços necessários para a prestação de serviços (BRASIL,
2008).
O Ministério da Saúde (2008), por meio do manual de estrutura física
preconiza que o ambiente de uma Unidade Básica de Saúde deve possuir em seu
espaço arquitetônico, luminosidade e temperatura agradável. O local não deve ter
grades ou fechaduras que intimidem os usuários. Deve ser identificado com
placas e/ou informações visuais de fácil compreensão, pisos antiderrapante,
acessibilidade de acesso com rampas (se necessário), bebedouro baixo para
facilitar manipulação de cadeirantes.
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Os pisos e paredes de todos os ambientes devem ser de material lavável,
ter superfície regular e firme. Não se deve utilizar com acabamento texturizado ou
rugosos na área de assistência. As portas e janelas dos ambientes devem ser de
materiais laváveis, e que proporcionem privacidade. Armários, bancadas e móveis
devem ser de superfície lisa, laváveis ou pintados com tinta lavável (BRASIL,
2008).
O projeto físico do serviço foi aprovado pelos órgãos competentes e há Alvará
de Vigilância Sanitária. Não garante a continuidade da atenção em caso de
interrupção do fornecimento de água e/ou energia elétrica pela rede pública. Por
vezes falta o fornecimento de água.
Na unidade, o alvará da Vigilância Sanitária é do ano de 2022. Em caso de
eventual incêndio, o local não possui sinalização de saída de emergência, não
possui boa localização do extintor nem sinalização. O ministério da Saúde
recomenda a manutenção do alvará de funcionamento como garantia de
segurança do ambiente. As unidades devem ser sinalizadas em todas as saídas,
e com o rótulo “Sem saída”, em corredores que não tem porta. Os extintores
devem estar localizados em local de fácil visualização e com sinalização (BRASIL,
2002).
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● Consultório médico 1,2 e 3
● Consultório de enfermagem 1, 2 e 3
● Sala de vacina
● Sala de procedimentos/curativo
● Almoxarifado
● Sanitários (Universal e De Funcionários)
● Copa com cozinha
● DML (área para depósitos de materiais de limpeza)
● Sala de reuniões e educação em saúde
● Sala de esterilização
● Expurgo
● Sala de gerência e administração
● CME (espaço destinado à recepção, limpeza, preparo, esterilização,
guarda e distribuição do material)
A Unidade Básica de Saúde não garante a continuidade da atenção em
casos de interrupção do fornecimento de água e/ou energia elétrica de rede
pública, bem como não realiza a manutenção predial de forma adequada, “a
gerente da unidade informou que as solicitações são encaminhadas em forma de
Comunicação Interna-CI para a Secretaria de Saúde, essas solicitações precisam
ser refeitas diversas vezes devido à falta de retorno “(Segundo informações
colhidas).
5.1 Recepção
No caso da unidade de Saúde ESF Vila Arthur, que é uma UBS porte 03
na ESF, o manual de Brasil (2008) preconiza que se tenha sala de arquivo para
no mínimo 18.000 prontuários, sala de espera com espaço para comportar 45
pessoas, Prever instalação de quadro mural, 1 mesa tipo escritório com gavetas,
3 cadeiras, arquivo, telefone, computador e impressora.
O ambiente interno da recepção da unidade do Vilar Arthur dispõe de 1 Ar-
condicionado,4 cadeiras, 2 mesas com dois computadores de uso Geral da
equipe, Armário arquivo com quatro compartimentos, 1 Telefone fixo, Impressora
23
Multifuncional, Repetidor de Sinal Wi-Fi, 1 lixeira média, 4 pequenas janelas
vasculares, 1 balcão de mármore com divisória de vidro para o atendimento dos
usuários. Na parte externa da recepção, a população conta com um ambiente
ventilado com 1 porta grande de entrada, 6 pequenas janelas vasculares
verticais,2 ventiladores de teto, 13 cadeiras, 2 murais informativos de fácil
visualização, 1 bebedouro de acordo com o manual de estrutura física e 1
televisão.
Portanto, tanto no ambiente está de acordo com o preconizado manual de
estrutura física.
24
setor, devendo ser armazenados de forma sistemática e organizada. O manual
também prevê que no espaço contenha estantes, armários com chave,
impressora, computador, refrigerador, ar-condicionado, mesas e cadeiras. O
Almoxarifado das UBS’s deverá ser um local adaptado e com espaço físico
disponível para guardar diversos materiais, e esse local precisa ter a possibilidade
de ser trancado. Assim como a farmácia, é um ambiente de acesso limitado.
Na unidade do Vila Arthur, o espaço físico não dispõe de sala para uso
exclusivo como almoxarifado, sendo a farmácia usada também para essa
finalidade. Ainda, na sala de expurgo e CME também são armazenados itens que
deveriam fazer parte do almoxarifado. A farmácia da unidade possui em sua
estrutura com 1 ar-condicionado, 1 mesa, 1 computador, 1 impressora
multifuncional, 1 janela, 7 prateleiras grandes e subdivididas pintadas com tinta
lavável, 1 refrigerador, 1 pia para higienização das mãos, 1 suporte de papel
toalha. As paredes e a porta são pintadas com tinta lavável, sendo a porta dividida
horizontalmente, com a finalidade de realizar atendimento com restrição do
acesso.
25
cadeiras para o acompanhante e 1 para o profissional. Maca para exame clínico
que também se adeque para exame ginecológico. Deve possuir lavatório com
torneira, e nos ambientes específicos para atendimento ginecológico, deve
possuir banheiro (BRASIL, 2008).
A estrutura física dos consultórios segue um padrão parecido, porém
nenhum consultório tem banheiro. 2 (DOIS) possuem maca e 1 (UM), porém sem
adequação para exame ginecológico.
Os exames ginecológicos são realizados em uma sala específica somente
para esse atendimento, que possui banheiro, maca convencional e maca
ginecológica. Todos os consultórios dispõem de pia e suporte de papel toalha,
mesa, computador, cadeiras, armários e em alguns possuem balança, pois as
salas dos enfermeiros também são usadas como sala de triagem. Todos os
consultórios possuem iluminação e ventilação, janelas, e suas paredes são
pintadas com tinta lavável.
26
tópico e solução antisséptica. As dimensões da sala não são adequadas, se
apresenta com tamanho inferior ao preconizado pelo manual.
Na parte inferior, possui 2 dispensers com pomadas diversas, 1 bandeja,
cuba-rim e pinças não esterilizadas, um balde de aço com uma sonda vesical de
demora, e um pop de organização do local. Percebe-se que a sala de
procedimentos não possui organização adequada. No local há muita poeira nos
insumos, falta de abastecimento de alguns materiais, e o armazenamento também
é feito de forma insatisfatória, pois foram vistas várias pomadas e clorexidina sem
tampa e materiais como gases estéreis abertas e soltas, misturadas a equipos e
outros materiais.
A sala não está dentro dos padrões de estrutura propostos pelo Manual de
Estrutura Física das Unidades Básicas de Saúde (BRASIL, 2006). Ele propõe que
a sala tenha pelo menos 10,37 m².
27
5.8 Sala de coleta de exames laboratoriais
Esse local deve ser utilizado para coleta de material para análises clínicas
para ser encaminhado ao laboratório. A localização do local da coleta deve ser
estratégica, de forma que o usuário não transite na unidade. O manual prevê que
haja bancada com pia, torneiras com fechamento que dispense o uso das mãos,
armários acima e abaixo da bancada, 1 mesa, 3 cadeiras, 1 mesa para exame
físico e 1 escada com 2 degraus (BRASIL, 2008).
A unidade dispõe de sala exclusiva para coleta laboratorial, e o local é
arejado, com janela, parede e móveis pintados com tinta lavável. Possui bancada
com pia, porém a torneira não é de fechamento manual, e não possui armário
acima e abaixo da bancada, somente 1 armário lateral. Dispõe de 3 armários para
arquivos, uma cadeira de coleta, 1 cadeira convencional, 1 maca, 1 suporte de
soro.
Desta forma a sala carece de apoio de armários para organização dos
materiais, seu tamanho restringe movimentação, não possui escada de 2 degraus
e não possui estrutura e organização.
5.9 Sanitários
28
5.10 Copa
29
1. Sala de recepção: Local onde deve ser feita a lavagem do material, e entrega
ao outro ambiente através de guichê. O local deve possuir bancada, pia, pia de
despejo, ducha de lavagem e lixeira com tampa e pedal.
2. Sala de esterilização e estocagem: Sala que se comunica com o primeiro
ambiente, recebe os materiais limpos e prontos para serem esterilizados e
armazenados. Deve possuir bancada, pia, torneira que dispense o uso de mãos,
armários, autoclave, lavatório e exaustor (BRASIL, 2008).
Percebemos nesse local uma grande deficiência estrutural. Atualmente
esse espaço é usado indevidamente como estoque ou almoxarifado de alguns
materiais como fraldas, balança, poltronas sem uso, material de laboratório,
lixeiras, materiais de limpeza, caixas diversas, entre outros. O local inclusive é
usado para pesagem de usuários antes das consultas.
6 GESTÃO DE MATERIAIS
30
atividades sem risco para si e para os usuários. Um dos objetivos do
assistencial, exigindo um nível de atenção cada vez mais elevado, por parte dos
LEITE 1991).
31
Na Unidade Básica de Saúde do Vila Arthur, Maria Galdino da Silva. A
gestão de materiais é feita conforme necessidade. Cada equipe faz uma relação
essa relação para o funcionário contratado que gerencia a farmácia, o qual faz os
para que o mesmo possa realizar os pedidos. Ele faz os pedidos com base nos
quantidade.
definido e tem o que parece ser por tempo e cota, separado e sem definição.
32
mas também a segurança de quem está utilizando o equipamento (KURCGANT,
2005).
período de 15 dias.
função ampla, uma vez que diz respeito a quantidade, qualidade, conservação,
33
de vida útil igual ou superior a dois anos, constituem o patrimônio da instituição,
2019).
(BAHIA, 2019).
34
A estimativa do quantitativo de material necessário pode ser obtida através
meses mais uma margem de segurança (ES) definindo-se assim uma cota de
CTR= CMM/30 x N
conforme a demanda.
7 GESTÃO DE PESSOAS
35
ESF) composta por, no mínimo: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde
da Família, ou médico de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou
especialista em Saúde da Família; (III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV)
agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os
profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em
Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal. A unidade Vila Arthur
Maria Galdina da Silva é composta por três equipes (Quadro 5):
Médicos 1 1 1
Enfermeiros (a) 1 1 1
Técnico/ou auxiliar 2 1 1
de enfermagem
Saúde bucal - - -
ACS 5 5 5
36
sendo uma enfermeira especializada em saúde pública e outra especializada em
saúde da família, o profissional que atua na farmácia não possui formação
específica para atuar na área e a equipe de apoio possui nível médio conforme
preconizado pela secretaria de saúde para ocupação do cargo.
37
De acordo com Política Nacional da Atenção Básica (PNAB) (2012), a
carga horária exigida é de 40 horas semanais para todos os profissionais de saúde
membros da equipe de Saúde da Família, à exceção dos profissionais médicos,
cuja jornada é descrita no próximo inciso. A jornada de 40 horas deve observar a
necessidade de dedicação mínima de 32 horas da carga horária para atividades
na equipe de Saúde da Família, podendo, conforme decisão e prévia autorização
do gestor, dedicar até oito horas do total da carga horária para prestação de
serviços na rede de urgência do município ou para atividades de especialização
em Saúde da Família, residência multiprofissional e/ou de Medicina de Família e
de Comunidade, bem como atividades de educação permanente e apoio matricial.
O monitoramento dos colaboradores é registrado através do ponto
eletrônico que fica localizado na própria unidade e é monitorado pela enfermeira
gerente. A escala de serviço é de 40 horas semanais de segunda a sexta-feira; os
horários alternativos podem se estender, se houver alguma atividade
especializada em Saúde da Família; a enfermagem possui uma escala de serviço,
porém não é atualizada; o programa de cargos e carreiras somente os
concursados possuem, não existe um meio de incentivo por capacitação para os
colaboradores contratados.
38
da possibilidade de compartilhamento de informações com outros serviços de
saúde.
Os indicadores clínicos avaliam estruturas, processos e resultados de
saúde específicos. Há indicadores baseados em taxas ou médias, que servem
como uma base quantitativa para a melhoria de qualidade, e indicadores-
sentinela, destinados a identificar incidentes no cuidado de saúde que instigam
investigações futuras. Os indicadores devem subsidiar o desenho de avaliações
de desempenho e impacto, buscando associações entre ações e suas
repercussões/efeitos (Hartz, 1997, 2000).
Com relação ao processo de trabalho clínico é possível perceber que os
registros de atendimento no e-sus não são padronizados, nem para os
atendimentos médicos nem para os de enfermagem, o que ocasiona duplicidade
de informações, registro inadequado de dados para composição dos indicadores,
sendo assim, há necessidade de construção de documento orientativo e uma
capacitação para fins de padronização.
39
da profissão, organização administrativa do seu local de trabalho e conhecimento
de informática; serviços de enfermagem como a consulta de enfermagem,
vacinação, curativos, administração de medicamentos, dentre outros; As Técnicas
de enfermagem que são 5 no total, desenvolvem suas atividades em setores
específicos na unidade de saúde como Salas de Vacinação, curativos, preparo de
pacientes (verificação de Temperatura, Peso, altura, PA e glicemia capilar),
administração de medicamentos, aerossol terapia, auxílio na coleta de material
citopatológico e exames laboratoriais, expurgo, esterilização de materiais dentre
outros.
40
detecção, modificação e cuidado oportuno e integral a todos os trabalhadores. E,
ainda, atuação na vigilância nos locais de trabalho com intervenções que
propiciem a eliminação ou minimização dos riscos inerentes ao processo de
trabalho.
De acordo com a Norma Regulamentadora nº 6 do Ministério do Trabalho,
considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI) “todo dispositivo ou
produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de
riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”. O normativo
traz ainda a obrigação da empresa de fornecer aos empregados, gratuitamente,
EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento,
sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra
os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e para
atender a situações de emergência.
De acordo com a enfermeira gerente da unidade, o fluxo de acidentes de
trabalho é no nível municipal e as vítimas são encaminhadas para o pronto socorro
do município, onde é feita a notificação e a vigilância, na unidade não possui
motorista para realizar esse transporte, para o caso tem que fazer solicitação de
transporte.
41
pode contrair alguma doença, agravo ou, até mesmo, a morte, em um determinado
tempo ou idade. Já o risco ambiental é considerado como a probabilidade da
ocorrência de implicações adversas ao meio ambiente, oriundas da ação de
agentes físicos, químicos ou biológicos, geradores de condições ambientais
potencialmente perigosas que beneficiam a persistência, disseminação e
modificação desses agentes no ambiente (BRASIL, 2006).
O manejo inapropriado dos RSS pode vir, ainda, a comprometer a auto
sustentabilidade do meio ambiente. A efetividade de um correto gerenciamento
dos RSS torna-se imprescindível, tendo em vista o alto grau de contaminação
presente nesses materiais, devido à presença de organismos patogênicos
transmissores de doenças, podendo ocasionar danos tanto à saúde da população,
como também, propiciar a contaminação do meio ambiente (PEREIRA, 2011).
Os RSS, se descartados de forma inadequada também proporcionam
riscos às pessoas quando atuam como catadores, principalmente, por meio de
lesões provocadas por materiais perfurocortantes, pela ingestão de alimentos
contaminados ou aspiração de material particulado contaminado. Ainda, há o risco
de contaminação do ar, dada quando os RSS são tratados pelo processo de
incineração descontrolado, que emite poluentes para a atmosfera contendo, por
exemplo, dioxinas e furanos (BRASIL, 2006).
Os resíduos originados durante a assistência à saúde, requerem um
adequado gerenciamento visando, além do atendimento da legislação, a
prevenção de problemas relativos à saúde do trabalhador, saúde pública e meio
ambiente (COSTA et al., 2012).
Deste modo então o gerenciamento correto de resíduos sólidos é um
processo importante na preservação da qualidade da saúde e do meio ambiente.
Os mesmos merecem uma atenção especial, desde a sua geração até o seu
descarte final. Quando são gerenciados inadequadamente, causam diversos
riscos, como contaminação e elevados índices de infecção, acidentes de trabalho
e problemas ambientais. Os profissionais de enfermagem são os que mais lidam
com os resíduos sólidos, com isso possuindo função especial na elaboração do
plano de gerenciamento de resíduos, onde deve-se ser debatido de forma ampla
e interdisciplinar e procurar refletir a postura crítica, ecológica e comprometimento
dos profissionais, envolvendo a ética social e responsabilidade eco ambiental
(ROSA FILHO, 2016).
42
Apesar da Unidade Básica de Saúde não apresentar um Plano de
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), o estabelecimento
possui recursos para o descarte correto de diferentes resíduos, a qual dispõe de
lixo comum, lixo infectante e coletores de Resíduos Perfurocortantes Descarpack.
Os materiais biológicos e infectantes são colocados em seus recipientes
adequados, sendo armazenados na parte de trás da unidade em baldes de lixo,
esses materiais são coletados por uma empresa especializada uma vez na
semana. Apesar da presença dos coletores de Resíduos Perfurocortantes
Descarpack, a unidade ainda apresenta falhas no fornecimento e disposição dos
mesmos e suporte. Os riscos ocupacionais associados ao manejo inadequado dos
RSS, estão relacionados com consequências imediatas e tardias, tais como:
acidentes com materiais perfurocortantes, exposição desnecessária, surgimento
de doenças, tanto por parte dos trabalhadores dos estabelecimentos de saúde.
Constata se que a gestão dos resíduos é por vezes falho. Neste sentido a
RDC 222/18, preconiza um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e
implementados a partir de bases científicas, técnicas, normativas e legais, com o
objetivo de minimizar a geração de resíduos e proporcionar um encaminhamento
seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores e a preservação
da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.
Além disso a RDC 222/2018 traz que a gestão compreende as ações
referentes às tomadas de decisões nos aspectos administrativo, operacional,
financeiro, social e ambiental e tem no planejamento integrado um importante
instrumento no gerenciamento de resíduos em todas as suas etapas - geração,
classificação, segregação, acondicionamento, armazenamento, transporte,
destinação até a disposição final ambientalmente adequada, possibilitando que se
estabeleçam, de forma sistemática e integrada em cada uma delas. Com o
planejamento, a adequação dos procedimentos de manejo, o sistema de
sinalização e o uso de equipamentos apropriados, não só é possível diminuir os
riscos, como reduzir as quantidades de resíduos a serem tratados e, ainda,
promover o reaproveitamento de grande parte dos mesmos pela segregação de
boa parte dos materiais recicláveis, reduzindo os custos de seu tratamento
desnecessário e disposição final que normalmente são altos.
Ao realizar a Coleta de dados observa-se a implantação do Programa de
Controle de Controle e Prevenção de Infecção e de Eventos Adversos – PCPIEA.
43
Segundo a equipe do apoio, receberam um treinamento adequado voltado para
recolhimento, armazenamento e descarte dos materiais, somente uma orientação
sobre a coleta dos materiais e separação. Essa orientação foi realizada pelos
acadêmicos na unidade no semestre de 2021/2.
No momento não está sendo realizada educação permanente voltadas
para o descarte dos resíduos. O PGRSS a ser elaborado deve ser compatível com
as normas federais, estaduais e municipais, e ainda deve estar de acordo com os
procedimentos institucionais de Biossegurança, relativos à coleta, transporte e
disposição final (FIOCRUZ,2020).
Ressalta se que os riscos identificados foram: a falta identificação de risco
nas portas e a Identificação sala de CME e Expurgo, conservadora com
vazamento de gás destinação incorreta de lixo biológico .
9 MATRIZ SWOT
Forças Fraquezas
44
● Falta de dados atualizados
no PEC para o cálculo dos
indicadores de saúde da
unidade.
● Não dispõe de sala para uso
exclusivo como
almoxarifado
● Déficit de organização
adequada na sala de
procedimentos
● As dimensões da sala de
procedimento não são
adequadas, se apresenta
com tamanho inferior ao
preconizado pelo manual.
● Perfil epidemiológico está
desatualizado e que
apresentam problemas de
registro
● Falhas no fornecimento e
disposição dos de Resíduos
Perfurocortantes
Descarpack, e suporte
● Não apresenta um Plano de
Gerenciamento de Resíduos
de Serviços de Saúde
(PGRSS)
● Falta identificação de risco
nas portas e a Identificação
sala de CME e Expurgo
● Conservadora com
vazamento de gás (a
secretaria de saúde traz
diariamente as vacinas)
● Destinação incorreta de lixo
biológico.
● Técnica de enfermagem fixa
na sala de vacina.
● Descarte incorreto de
diferentes resíduos, lixo
45
comum, lixo infectante e
coletores de Resíduos
Perfuro-cortantes
Descarpack.
Oportunidades Ameaças
10 PRIORIZAÇÃO DE PROBLEMAS
46
Explicação do problema
47
11 PLANO DE AÇÃO
PLANO DE AÇÃO
48
mulheres
ao exame
preventivo
49
12 GRÁFICO DE GANNT
ATIVIDADES 1ª SEMANA 2ª 3ª 4ª 4ª
SEMANA SEMANA SEMANA
SEMANA
Conhecer a
instituição e equipe
multiprofissional.
Elaboração do PES
Elaborar plano de
ação
Realizar escala de
tarefas do setor
Realizar educação em
saúde na escola:
promoção da
acuidade visual
Entrega do PES
Realizar reunião de
despedida com a
equipe e
coordenação da
unidade
50
REFERÊNCIAS
51
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política nacional de
humanização da atenção e gestão do SUS. Caderno HumanizaSUS – Atenção
Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
CELK SAÚDE. Gestão da saúde pública para qualidade de vida do cidadão. 2018.
Disponível em: https://uaw.com.br/admin/portifolio/arq/14.pdf . Acesso em: 09/11/2022.
52
PROQUALIS.Definindo e classificando indicadores clínicos para a melhoria de
qualidade.2003. Disponível em:https://proqualis.net/artigo/definindo-e-classificando-
indicadores-cl%C3%ADnicos-para-melhoria-de-qualidade Acesso em: 2 Maio 2022, às
15:45.
DIAS, Gabriela Silva Araújo; BRITO, Gisela Maria Silva de. Sala de espera como
espaço para promoção da educação em saúde na atenção básica. UNASUS. Piauí,
2019.
53
PEREIRA, Suellen S. Gestão de resíduos de serviço de saúde e percepção ambiental:
estudos de casos em unidades de saúde de Campina Grande. Hygeia: Revista
Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, v. 7, n. 12, 2011.
SOUZA, T.H DE; ZEFERINO, M.T; FERMO, V.C. Recepção: ponto estratégico para o
acesso do usuário ao sistema único de saúde1. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 25,
2016.
ZENARDO, Lúcia Helena. Sala de Vacina. Tele saúde Mato Grosso. Cuiabá,2015.
54