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LITERATURA

DIREITO E
LITERATURA
Arnaldo Moraes Godoy

RESUMO

Trata da relação entre o Direito e a Literatura ao asseverar que a prática jurídica se realiza mediante o constante exercício de
interpretação, a exemplo do que ocorre no processo de descoberta de significado dos textos.
Aponta manifestações de desencanto da Literatura em relação ao Direito, por meio de exemplos ilustrados em diversas obras
literárias. Indica tipos literários que permitem a compreensão do jurídico, ao transcrever trechos das respectivas obras, bem como
a temática abordada pelos seus autores.
Demonstra a relação entre o Direito e a Literatura na tradição ocidental.
Afirma existirem semelhanças exegéticas e epistemológicas entre o Direito e a Literatura.

PALAVRAS-CHAVE
Direito; Literatura; arte; exegese; epistemologia; hermenêutica.

R. CEJ, Brasília, n. 22, p. 133-136, jul./set. 2003 133


R onald Dworkin vislumbrou se- Ampliando a perspectiva de profissão é, em última análise, um
melhanças entre o Direito e a Ronald Dworkin, o presente excerto trabalho de Sísifo. Com efeito, eles
Literatura. Sustentou que a prá- admite a utilidade da literatura na ex- fazem uma porção de leis que não
tica jurídica é perene exercício de in- plicação do que a sociedade pensa chegam à conclusão alguma. Que
terpretação, a exemplo da descober- sobre o Direito e a justiça. A par, na- são o digesto, as pandectas, o có-
ta de significado dos textos, postura turalmente, de reconhecer tipos lite- digo? Um amontoado de comentári-
que plasma atitudes literárias 1. A cha- rários que provocam reflexões sobre os, de glosas, de citações. Com toda
mada hipótese estética matiza com- temas de Direito e justiça. É o indivi- essa mixórdia, fazem crer ao vulgo
portamento menos contemplativo e dualismo triunfante de Robinson que, de todas as ciências, a sua é a
mais ativo. Interpretar é interferir, com- Crusoé, mito típico da liberalidade que requer o mais sublime e laborio-
pletar, colmatar. A interpretação cria burguesa, ao lado de Fausto, de Don so engenho. E, como sempre se acha
o texto2, do mesmo modo que dá gê- Juan , de Don Quixote. O choque mais belo o que é difícil, resulta que
nese e vida ao Direito. Leituras pos- entre republicanos e monarquistas em os tolos têm em alto conceito essa
sibilitam procedimentos hermenêu- Esaú e Jacó, de Machado de Assis. ciência11.
ticos que revelam reservas de senti- A burocracia do Sr. K, no Processo, Rabelais, em Gargântua e
do, descortinando a vida real de en- de Franz Kafka. Temas de bioética Pantagruel, cogitou de um juiz que
redos, tramas, urdiduras. no Frankenstein de Mary Shelley e no decidia pleitos pelos dados 12. Na Ci-
Mecanismos exegéticos bus- Dr. Jekyl e Mr. Hide, de Robert Louis dade do Sol, Tomas Campanella pro-
cam perceber a intenção do autor. Stevenson. O bacharelismo oco no pôs justiça célere, com poucas leis,
Dworkin invoca Shakespeare, susci- Conselheiro Acácio, personagem de breves, claras 13.
tando a loucura (ou o fingimento) de O Primo Basílio, de Eça de Queiroz. André João Antonil, em Cultu-
Hamlet, sua relação edipana com a A tradição literária ocidental ra e Opulência do Brasil por suas dro-
mãe (tema que Freud também tratou), permite abordagem do Direito a par- gas e minas, recomendava que euro-
a veracidade do vulto do pai do herói tir da arte, em que pese a utilização peus que viessem ao Brasil evitas-
inseguro, ou mesmo a esquizofrenia de prisma não-normativo. Ao exprimir sem disputas judiciais, pois (...) con-
do príncipe dinamarquês 3. Colorindo
a imagem com nuances mais nacio-
nais, recorrente a traição (suposta) de
Capitu, aquela cujos beijos fechavam
os lábios de Bentinho, mas que, cho- A tradição literária ocidental permite abordagem do
rando Escobar no esquife (...) olhou
alguns instantes para o cadáver tão Direito a partir da arte, em que pese a utilização de prisma
fixa, tão apaixonadamente fixa, que
não admira lhe saltassem algumas
não-normativo. Ao exprimir visão do mundo, a Literatura
lágrimas, poucas e caladas (...)4. A traduz o que a sociedade pensa sobre o Direito. A
crítica ainda não decidiu se Capitu literatura de ficção fornece subsídios para compreensão
traiu Bentinho...
A questão da intenção do au- da Justiça e de seus operadores.
tor pode ser invocada também a pro-
pósito das reações do escritor para
com os livros que se tornam filmes.
Frederick Forsyth assiste ao final dado
ao Dossiê Odessa, reconhecidamen- visão do mundo, a Literatura traduz o tínua desinquietação da alma e um
te distinto do desate percebido no li- que a sociedade pensa sobre o Direi- contínuo sangrador de rios de dinhei-
vro. Jorge Amado saboreou distintas to. A literatura de ficção fornece sub- ro que vai a entrar nas casas dos
versões iconográficas de Tieta, na sídios para compreensão da Justiça advogados, solicitadores e escrivães,
televisão (com Betty Faria) e no cine- e de seus operadores. com pouco proveito de quem promo-
ma (com Sônia Braga). Fernando A literatura helênica lega-nos ve o pleito, ainda quando alcança,
Gabeira assistiu versão de O que é Antígona, peça de Sófocles, na qual depois de tantos gastos e desgos-
isso companheiro?... O próprio Bowles a heroína cogita do Direito natural, tos, em seu favor a sentença14.
é fotografado várias vezes em O céu contrapondo-o às leis positivas 7 . Gregório de Matos Guerra cri-
que nos protege, como que testemu- Aristófanes deixou-nos saborosa obra ticou asperamente a Justiça de seu
nhando a veracidade interpretativa do cômica teatral, As vespas, ridiculari- tempo:
diretor do filme. zando tribunais de Atenas, imputan- Que falta nesta cidade?
A intenção do autor é deslo- do aos juízes comportamento venal e Verdade
cada pelo intérprete, que apreende irresponsável8. Que mais por sua desonra
livremente o conteúdo do que lê. Mui- Thomas More, em A Utopia Honra
tas foram as versões da Missa do prescreveu poucas leis9, banindo ad- Falta mais que se lhe ponha
Galo, intrigante conto de Machado de vogados, a quem reputava de esper- Vergonha.
Assis5, assim como as intermináveis talhões que manipulam os processos (...)
leituras que Sigmund Freud suscitou e distorcem leis (...)10. Erasmo, con- E que justiça a resguarda?
em torno dos Delírios e sonhos de temporâneo de More também hosti- Bastarda
Gradiva de Jensen, com as naturais lizou a atividade do bacharel: É gratis distribuída?
projeções na Casa do poeta trágico, Pretendem os advogados levar Vendida
de Carlos Heitor Cony. Sigmund a palma sobre todos os eruditos e Quem tem, que a todos assus-
Freud falava em interpretação de so- fazem um grande conceito da sua ta?
nhos que nunca foram sonhados...6 arte. Ora, para vos ser franco, a sua Injusta.

134 R. CEJ, Brasília, n. 22, p. 133-136, jul./set. 2003


Valha-nos Deus, o que custa, vinte anos de choco, atochou no au- melhanças exegéticas entre Direito e
O que El-Rei nos dá de graça, ditório cinco horas maciças duma re- Literatura, vislumbra-se que textos li-
Que anda a justiça na praça tórica do tempo do onça, que foram terários criticam, satirizam, motejam
Bastarda, Vendida, Injusta 15. cinco horas de pigarros e caroços de com a Justiça, denunciando corrupção,
O mesmo fez Martins Pena, em encher balaios. Principiou historiando violência, truculência, maldade, temas
picante peça teatral, O Juiz de Paz o Direito Criminal desde o Pitecantropo tão íntimos à existência cotidiana.
na Roça, descrevendo um juiz que Erecto, com estações em Licurgo e
amava presentes, como bananas e Vedas, Moisés e Zend-Avesta. Anali-
ovos 16. Manuel Antonio de Almeida, sou todas as teorias filosóficas que Artigo recebido em 10/08/2002.
em Memórias de um Sargento de Mi- vêm de Confúcio a Freixo Portugal;
lícias, criticou oficiais de Justiça, que aniquilou Lombroso e mais “lérias” de
identificou como gente terrível e te- Garófalo (que dizia Garofálo); provou NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
mida17. que o livre arbítrio é a maior das ver-
Franklyn Távora, em O cabe- dades absolutas e que os determi-
leira idealizou protótipo de cangacei- nistas são uns cavalos, inimigos da 1 DWORKIN, Ronald. Uma questão de
ro, defensor dos mais fracos, valen- religião de nossos pais; arrasou princípio. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
do-se do texto para combater a pena Comte, Spencer e Haeckel, represen- p. 217 e ss.
de morte: tantes do Anticristo na terra; esmoeu 2 Idem, p. 229.
Ah! Meu amigo, a pena de Ferri. Contou depois sua vida, sua 3 Idem, p. 231.
morte, que as idades e as luzes têm nobre ascendência entroncada na alta 4 ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Dom
demonstrado não ser mais que um prosapia duns Esteves do Rio Casmurro. Rio de Janeiro: W.M. Jackson
crime jurídico, de feito não corrige nem Cávado, em Portugal: o heroísmo de Inc., 1937. p. 363.
moraliza. O que ela faz é enegrecer um tio morto na Guerra do Paraguai e 5 _____. Missa do Galo. Variações sobre o
mesmo tema. São Paulo: Summus, 1977.
os códigos que em suas páginas a o não menos heróico ferimento de um
6 FREUD, Sigmund. “Gradiva” de Jensen e
estampam, por mais liberais e sábios primo, hoje escriturário do Ministério
outros trabalhos. In: FREUD, Sigmund.
que sejam como é o nosso; é abater da Guerra, que, no combate de Cer- Obras psicológicas completas de Sigmund
o poder que a aplica; é escandalizar, ro-Corá, sofreu uma arranhadura de Freud: edição standard brasileira. V. IX. Rio
consternar e envilecer as populações baioneta na “face lateral do lóbo da de Janeiro: Imago, 1996. p. 19 e ss.
em cujo seio se efetua18. orelha sinistra”. 7 SÓFOCLES. Antígona. Rio de Janeiro: W.
O discurso de Franklyn Távora Provou em seguida a imacu- M. Jackson Inc, 1964. p. 138.
é de impressionante atualidade: labilidade da sua vida; releu o cabe- 8 ARISTÓFANES. As vespas. Rio de Janeiro:
A Justiça executou o Cabelei- çalho da acusação feita no julgamen- Jorge Zahar, 1996.
ra por crimes que tiveram sua princi- to-Intanha; citou períodos de Bossuet 9 MORE, Thomas. A utopia. São Paulo:
pal origem na ignorância e na pobre- – a águia de Meaux, de Rui – a águia Martins Fontes, 1993. p. 123.
10 Idem.
za. Mas o responsável de males se- de Haia, e de outras aves menores;
11 ROTTERDAM, Erasmo de. Elogio da
melhantes não será primeiro que to- leu páginas de Balmes e Donoso loucura. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril
dos a sociedade, que não cumpre o Cortez sobre a resignação cristã; cultural, 1979. p. 92 e 93.
dever de difundir a instrução, fonte aduziu todos os argumentos do Dou- 12 RABELAIS. Gargântua e Pantagruel. Belo
da moral, e de organizar o trabalho, tor Sutil a respeito da Santíssima Trin- Horizonte; Rio de Janeiro: Villa Rica, 1991.
fonte da riqueza? Se a sociedade não dade; e concluiu, finalmente, pedin- p. 577.
tem em caso nenhum o direito de do a condenação da “fera humana que 13 CAMPANELLA, Tomas. A Cidade do Sol.
aplicar a pena de morte a ninguém, cinicamente me olha como para um s.l.: Ediouro, s.d., p. 67.
muito menos tem o de aplicá-la aos palácio” a trinta anos de prisão celu- 14 ANTONIL, André João. Cultura e opulência
réus ignorantes e pobres, isto é, àque- lar, mais a multa da lei24. do Brasil. São Paulo: Melhoramentos, 1976.
les que cometem o delito sem pleno Monteiro Lobato hostilizou p. 78.
conhecimento do mal, e obrigados acirradamente o fisco, traduzindo 15 GUERRA, Gregório de Matos. Obra
Poética. Rio de Janeiro: Record, 1992. p.
muitas vezes da necessidade19. (bem antes) a imagem de Cony, para
56 e 57.
Jorge Amado temperou seus quem há quem goste de quiabo, de 16 PENA, Martins. O Juiz de Paz na Roça. Rio
romances com advogados corruptos, música caipira, mas não há ninguém de Janeiro: Ediouro, 1995. p. 53.
venais, desenhando justiça melindro- que goste de pagar impostos: 17 ALMEIDA, Manuel Antonio de. Memórias
sa, comprada pelos “caxixes”, termo Portugal só organizou uma coi- de um Sargento de Milícias. São Paulo:
que identifica a peita e o suborno em sa no Brasil-colônia: o Fisco, isto é, o Núcleo, 1992. p. 13.
Terras do sem fim20. Mário Palmério sistema de cordas que amarram para 18 TÁVORA, Franklyn. O Cabeleira. São Paulo:
também demonstrou descontenta- que a tromba percevejante segue sem Ática, s.d., p. 155.
mento com o jurídico em Vila dos embaraços. Quem lê as cartas régias 19 Idem.
Confins, onde critica juízes e promo- e mais literatura metropolitana enche- 20 AMADO, Jorge. Terras do sem fim. São
Paulo: Livraria Martins, s.d., p. 103.
tores 21. José Lins do Rego, em Fogo se de assombro diante do maquia-
21 PALMÉRIO, Mário. Vila dos Confins. Rio
morto, critica a truculência policial22. vélico engenho luso na criação de
de Janeiro: José Olympio, 1966. p.25.
Érico Veríssimo, em Incidente em cordas. Cordas trançadas de dois, de 22 REGO, José Lins do. Fogo morto. São
Antares, fulmina a advocacia admi- três, de quatro ramais; cordas de câ- Paulo: Abril Cultural, 1983. p. 301.
nistrativa23. Entre autores mais recen- nhamo, de crina, de tucum, de tripa; 23 VERÍSSIMO, Érico. Incidente em Antares.
tes, destaca-se Monteiro Lobato, de- cordas estrangulatórias de espremer Porto Alegre: Globo, 1971. p. 47.
siludido até a medula com o Direito, o sangue amarelo e cordas de enfor- 24 LOBATO, José Bento Monteiro. Cidades
e que fez caricatura de promotor, em car 25. mortas. São Paulo: Brasiliense, 1964. p.
saborosa passagem: Constata-se, assim, que a 83 e 84.
O promotor, sequioso por fa- perspectiva de Ronald Dworkin pode 25 _____. Na antevéspera. São Paulo:
lar, com a eloqüência ingurgitada por ser ampliada. Afinal, além das se- Brasiliense, 1950. p. 92.

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