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ATO MÉDICO
- O médico pode atuar nas áreas: Clinicas, periciais (IML por exemplo), administrativas,
políticas...
- Ato médico - É a ação desenvolvida visando a prevenção, o diagnostico, o tratamento
e a reabilitação das alterações que possam comprometer a saúde física e psíquica do ser
humano.
- Porque houve a necessidade da criação do ato médico? – A área de saúde está cheia de
pessoas com áreas diferentes, o que podem gerar conflitos, por exemplo o fisioterapeuta
invadindo a área de tratamento médico. Evitando assim que um profissional entre no
nicho do outro.
- A criação de outras áreas de saúde também proporcionou a necessidade de uma
definição do ato médico.
- Outros conselhos de áreas de saúde médicas agem contra o Ato Médico!
RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE
- “A perda da RMP faz com que cada vez mais erros aconteçam”.
- É uma pratica milenar, e é o primeiro passo para o sucesso do tratamento.
- Modelos: Sarcedotal, Colegial, Engenheiro, Contratualista (cada vez mais atual)
=> para uma boa RMP – Atenção, competência, bom senso, respeito, boa aparência
(apresentação), etc.
SARCEDOTAL
- Paternal, o médico é o soberano, com exercício de poder e autoridade.
- Dominação do médico, submissão do paciente.
ENGENHEIRO
- Informativo, o médico como mero repassador de informação.
- Executor de ações propostas pelo paciente.
- Paciente é visto como cliente que demanda uma prestação de serviços médicos
- “Médico acomodado”
COLEGIAL
- Não diferencia o papel do médico e do paciente
- O poder é compartilhado
- Perda da finalidade RMP
CONTRATUALISTA
(mais praticado atualmente / preserva a autoridade do médico, mas condiciona a uma
íntima relação de confiança)
- O médico preserva sua autoridade na tomada de decisões técnicas
- Paciente participa ativamente do processo de tomada de decisão, baseado em estilo de
vida e valores morais
- Tomada de decisão do médio ou alto envolvimento
- Tem como base o compromisso
RELAÇÃO RELAÇÃO
TOMADA
DE PODER DE PODER
MODELO AUTORIDADE PODER DE
DO DO
DECISÃO
MÉDICO PACIENTE
Baixo
Sacerdotal Médico Médico Dominação Submissão
Envolvimento
Baixo
Engenheiro Médico Paciente Acomodação Variável
Envolvimento
Alto
Colegial = Igualitário Negociação Negociação
Envolvimento
Alto
Contratualista Médico Compartilhado Compromisso Compromisso
Envolvimento
BIOÉTICA
ÉTICA MÉDICA
- Toda unidade de saúde deve ter uma comissão de ética médica. A comissão de ética
médica fiscaliza o exercício médico, visando qualidade, recebe denuncias, etc.
(Outras comissões: Comissão de infecção hospitalar, revisão de prontuário, analise de
óbitos, revisão de internações psiquiátricas.)
INTRODUÇÃO A SEMIOLOGIA
ANAMNESE
- Queixa Principal (QP) - Motivo ou Motivos principais pelos quais o paciente procura
o Médico. Deve ser anotada, preferencialmente, com as próprias palavras do paciente.
ENFERMIDADES
- Concepção ontológica:
grego – onthos = ser, ente, indivíduo
(ontologia – Ciência que estuda o ser independentemente do modo pelo qual se
manifesta (tratado dos seres em geral).)
Fator externo
Existência independente
Fator único – unicausalidade
- Concepção dinâmica:
Desequilíbrio entre o organismo e o ambiente
Vários fatores – Multicausalidade
Doença – perda da harmonia entre o corpo e os elementos da Natureza
Ressurge quando a Teoria dos Germes não consegue explicar as doenças não-
infecciosas: (1) Doenças Crônicas; (2) Doenças Degenerativas.
* CONCEITOS ATUAIS:
- Multiplicidade de fatores: - (1) Condições sociais; (2) Condições econômicas; (3)
Acesso à Educação; (4) Acesso à Saúde; (5) Má distribuição de renda.
- A multiplicidade de fatores sintetizam:
Saúde:
Prazer, Alegria, Lazer,Trabalho Gratificante, Alimentação Variada
Doença:
Tristeza, Stress, Desemprego, Desnutrição
ENFERMIDADES
- Doenças Agudas
- Doenças Crônicas
- Doenças Crônico-Degenerativas
- Doenças Agudas: (1) Início abrupto; (2) Sinais e sintomas logo após a exposição à
causa; (3) Período determinado para recuperação; (4) Pode ser decorrente de processos
crônicos e/ou infecciosos.
- Doenças Crônicas: (1) De longo prazo; (2) Acúmulo de distúrbios irreversíveis ou
estados patológicos latentes; (3) Evolução prolongada; (4) Resolução parcial.
- Doenças Crônico-Degenerativas: (1) Evolução lenta e gradual; (2) Geralmente
assintomáticos; (3) Não possuem causa ou tratamento definido; (4) É necessário o
controle dos fatores desencadeantes.
ERRO MÉDICO
- Negligência: - Falhas por desleixo e falta de atenção, ou em casos nos qual o médico
não oferece os devidos cuidados ao paciente.
- Imperícia: - Quando o médico realiza um procedimento para o qual não foi preparado.
- Imprudência: - Quando o médico assume riscos que colocam em perigo o paciente,
sem que exista amparo científico para esta decisão.
EXAME FÍSICO
- Somatoscopia (ou Ectoscopia) – Visão do que está por fora: (1) Estado geral; (2)
Estado de consciência; (3) Biótipo; (4) Atitude; (5) Marcha; (6) Fácies; (7) Altura; (8)
Peso corporal; (9) Mucosas; (10) Pele; (11) Fâneros; (12) Estado Nutricional; (13)
Sinais Vitais; (14) Movimentos Involuntários.
Atitude Dinâmica:
- Marcha – Avaliação de movimentos automáticos (Helicoidal – Hemiplégicos;
Polineurítico – déficit motor distal / aumento da base de sustentação, olhar para o chão –
Neurocífilis / marcha dos passos miúdos – lentidão, postura inclinada a frente, indica
parkinson / marcha de palhaço – coréia; marcha anserina – gravidez)
- Altura – Variam de acordo com a raça e herança familiar. (abaixo de1,40 – nanismo /
acima de 2,00 – gigantismo)
Alterações
Hipotermia – Diminuição da Temperatura abaixo da média habitual
Causas: Congelamentos / Choque / Estados Sincopais
-> Pressão Arterial: - Pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias
IMPORTÂNCIA DA AFERIÇÃO
Fator fundamental para a adequada perfusão dos órgãos e dos tecidos
Elevada incidência de anormalidades na população geral
Facilidade de aferição
- Fatores necessários – manter o paciente em repouso por 5 min / braço a altura do
coração / se for fumante dar intervalo de meia hora do ultimo cigarro.
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA
- MEDICINA CURATIVA -> Visa tratar a pessoa que já chega doente – o intervalo
entre o início da doença e o início dos sintomas é curto