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Tese de Mestrado
16 DE FEBREIRO DE 2018
JUIZ DE FORA - MG. - BRASIL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA - UFJF
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA
Data: Dezembro 1
Orientador:
Co-orientador:
ii
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA - UFJF
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA
Data: Dezembro 1
Departamento: Fı́sica
Signatura do Autor
iii
Para: Mi padre,
Hermana y
Olga Cc.
iv
Conteúdo
Conteúdo v
Introdução 1
Referencia 40
v
Introdução
Há mais de 20 anos atrás Carrol-Field-Jackiw (CFJ) estudou um modelo teórico, adi-
cionando o Lagrangiano Chern-Simons em (3+1) dimensões ao Lagrangiano da teoria
eletromagnética de Maxwell (1873). Este termo é LCS = − 1 Pα Aβ Feαβ , o qual acopla
2
o tensor dual eletromagnético a um quadrivetor constante Pα que escolhe uma direção
preferida no espaço-tempo para cada marco de Lorentz, Assim, viola a invariância de
Lorentz, mais preserva a invariância de gauge. Os efeitos de m = (Pα P α )1/2 diferentes
de zero podem aparecer unicamente em longitudes superiores à associada ao longitude
de onda de Compton [3].
Alguns autores se dedicarem a estudar os aspectos fı́sicos deste modelo [2, 1] como
uma teoria para um eletromagnetismo modificado que mostra que o vazio se transforma
em um meio “birefringent”. Eles também perceberam que esse efeito poderia ser utili-
zado para estabelecer os aspectos fı́sicos de vector Pα . Em [3], a componente temporal de
Pα foi discutida a partir da data astronômica da luz polarizada e a data geomagnética.
Para o caso especial, foram usadas as observações astronômicas [11], para discutir, Pα
quando não desaparece.
1
2
satisfaz
xα , x
[b bβ ]? = iθαβ , (1)
A teoria de gauge no espaço-tempo NC, mediante mapeamento SW, pode ser estu-
dado como teoria de gauge no espaço-tempo comutativo com um parâmetro adicional
de deformação θ. O mapeamento SW nos permite formular um principio de ação em
termos de campo comutativo, assim, o Lagrangiana está expressado pelos termos origi-
nais mais a deformação em θ. Podemos encontrar como exemplo, estudos realizados nos
modelos eletromagnéticos utilizando mapeamento SW tais como: eletromagnetismo de
Maxwell [8, 6], modelo de Maxwell- Chern-Simmons [7, 12], modelo de Proca[4], entre
outros.
Queremos determinar em que condições LCS será gauge invariante. Assim, a variação
∆ LCS em função de transformação de gauge ∆Aµ = ∂µ χ, é
1
∆ LCS = − ∆(Pµ Aν Feµν )
2
1
= − Pµ (∂ν χ)Feµν (1.2)
2
onde χ é uma constante, e tendo em consideração que o tensor de intensidade eletro-
magnética F µν é gauge invariante. Assim, integrando (1.2) por partes,
1
∆ LCS = χ(∂ν Pµ Feνµ )
2
1 eµν 1
= χF (∂ν Pµ ) + χPµ (∂ν Feµν ), (1.3)
2 2
4
5
(i ). ∂ i = −∂i , Ai = −Ai
(ii ). F 0i = −E i
(iii ). F ij = −ijk B k
(iv ). (∇φ)i = ∂i φ
~ = ∂i Ai
(v ). ∇ · A
~ i = ikl ∂k Al ,
(vi ). (∇ × A)
~ ×B
∇ ~ − ∂t E
~ = P~ × E
~ − P0 B
~ − J,
~ (1.9)
7
∂i F i0 = J 0 + i0jk Pi (∂j Ak )
∂i Ei = ρ − Pi B i
~ = ρ − P~ · B.
∇·E ~ (1.10)
µ0αβ ∂µ (∂α Aβ ) = 0
0ijk ∂i (∂j Ak ) = 0
~ = 0,
∇·B (1.12)
µjαβ ∂ν (∂α Aβ ) = 0
0jik ∂0 (∂i Ak ) + ij0k ∂i (∂0 Ak ) + ijk0 ∂i (∂k A0 ) = 0
0jik ∂0 (∂i Ak ) + 0ijk ∂i F0k = 0
~ + ∇ × E.
∂t B ~ = 0 (1.13)
~ − ∂t (∇ × E)
∇ × (∇ × B) ~ = ∇ × (P~ × E)
~ − P0 (∇ × B),
~ (1.14)
~− ∂2 ~
∇2 B B = −∇ × (P~ × E)~ + P0 ∇ × B ~
∂t2
= +(P~ · B)
~ P~ + (∇ · P~ )E
~ + P0 (∇ × B).
~ (1.15)
~ = −∇ × (∇ × E),
∂t ∇ × B ~ (1.16)
~− ∂2 ~
∇2 E E = ∂t (P~ × E)
~ − P0 ∂t B
~ − ∇(P~ · B)
~
∂t2
= ∂t (P~ × E)
~ − P0 ∂t B
~ − ∇(P~ · B).
~ (1.17)
~ de B,
Nas equações de onda (1.15) e (1.17) não é possı́vel a separação E ~ por causa
dos efeitos de quebra de simetria de Lorentz.
Para nosso caso, o momento canônico conjugado para o Lagrangiano LCF J represen-
tado na expressão (1.5), é
µ ∂ 1 αβ 1 αβρσ µ
π = − Fαβ F − Pα Aβ (∂ρ Aσ ) − Aµ J
∂(∂0 Aµ ) 4 2
1
= −F αβ (δα0 δβµ ) − αβρσ Pα Aβ (δρ0 δσµ )
2
1
= −F 0µ − 0µαβ Pα Aβ . (1.19)
2
9
π 0 = 0. (1.20)
µν ∂ LCF J ν
Tcan = ∂ Aλ − g µν LCF J
∂(∂µ Aλ )
1
= −F µλ (∂ ν Aλ ) − αβµλ Pα Aβ (∂ ν Aλ )
2
µν 1 αβ 1 αβρσ α
−g − Fαβ F − Pα Aβ Fρσ − Aα J . (1.22)
4 4
00
portanto, a energia canônico do campo correspondente a componente a Tcan , é
00 1 1
Tcan = −F 0µ (∂0 Aµ ) − αβ0µ Pα Aβ (∂0 Aµ ) + Fµν F µν
2 4
1 αβµν µ
+ Pα Aβ Fµν + Aµ J
4
1 1 1
= −F 0µ (∂0 Aµ ) − 0αβµ Pα Aβ (∂0 Aµ ) + Fµ0 F µ0 + Fµj F µj
2 4 4
1 0αβµ 1 αβµj
− Pα Aβ Fµ0 + Pα Aβ Fµj + A0 J + Aj J j
0
4 4
1 1 1 1
= −F (∂0 Aj ) − (F0j )2 + (Fij )2 + 0kij Pk Aj Fj0 + 0kij P0 Ak Fij
oj
2 4 4 4
1 0kij 0 j
− Pk A0 Fij + A0 J + Aj J . (1.23)
4
Também, utilizando a equação (1.21) é possible escrever Ȧ em função de momento
canônico π k , assim
1 1 1 1 1
F0j (∂0 Aj )− (F0j )2 = (π k )2 + [0kij Pi Aj ]2 + 0kij π k Pi Aj +π k (∂j A0 )+ 0kij Pi Aj (∂i A0 ).
2 2 8 2 2
(1.24)
10
00
Finalmente, o tensor energia Tcan pode ser expressado, assim
00 1 k 2 1 0kij k 1 1
Tcan = (π ) + π Pi Aj + π k ∂k A0 + [0kij Pi Aj ]2 + (Fkj )2
2 2 8 4
1 0kij 1 0kij
P0 Ak Fij − Pk A0 Fij + A0 J 0 + Ak J k . (1.25)
4 4
Então, em ausência de corrente J α = 0, temos o Hamiltoniano canônico
Z Z
00
HC = dxTcan = dx(π µ Ȧµ − LCF J )
Z
= dxH, (1.26)
Seja uma teoria clássica que possua um vı́nculo envolvendo coordenadas e momentos.
Γ(q, p) = 0 (2.1)
em que o sı́mbolo “≈” significa igualdade fraca. A relação (2.2) não vale, necessaria-
mente, dentro de dos parênteses de Poisson.
Consideramos, então, que existe uma certa quantidade dinâmica A(q, p),. cujo
parêntese de Poisson com Γ(q, p) seja diferente de zero, isto é,
{A, Γ} =
6 0. (2.3)
11
12
Com este procedimento, as equações de movimento no espaço de fase, são obtidas trivi-
almente.
Note-se que, para pontos fora da trajetória clássica, as equações de movimento não
podem ser usadas. Usando a definição de movimento canônico, dado em (2.6), imedia-
tamente temos
∂L
δHC = q̇i δpi − δqi . (2.10)
∂qi
Como vemos, δHc é escrita em termos de δqi e δpi , o que sugere ser HC apenas função
∂L
de qi e pi . (Novamente, na expressão (2.10) não podemos substituir ∂qi
por ṗi porque
não estamos na trajetória clássica).
∂pi ∂ 2L
= (2.12)
∂ q̇j ∂ q̇j ∂ q̇i
Isto sugere que ∂HC pode ser escrito, de uma maneira geral, como
∂HC ∂HC
δHC = δqi + δpi (2.14)
∂qi ∂pi
Assim, levando este resultado em (2.13), temos
Z t1
∂HC ∂HC
−ṗi − δqi + q̇i − ∂pi dt = 0. (2.15)
t2 ∂qi ∂pi
Como δqi e δpi são funções arbitrárias do tempo, concluı́mos que a integração em (2.15)
só é nula se
∂HC ∂HC
ṗi + δqi + −q̇i + δpi = 0 (2.16)
∂qi ∂pi
Em virtude das M relações de vı́nculos envolvendo pi e qi , nada podemos concluir
de (2.16). Por outro lado, da (2.7), temos que
0 ≈ δφm (qi , pi )
∂φm ∂φm
= δqi + δpi , (2.17)
∂qi ∂pi
são, ao todo, M equações. Multiplicando cada uma por λm = λm (qi , pi ), e somando o
resultado com (2.16), obtemos
∂HC ∂φm ∂HC ∂φm
0 ≈ −q̇i + + λm δqi + ṗi + + λm δpi (2.18)
∂pi ∂pi ∂qi ∂qi
Temos, agora, M função arbitrária λm (qi , pi ) (multiplicadores de Lagrange). Assim,
é possı́vel obter as seguintes equações de Hamilton
∂HC ∂φm
q̇i ≈ + λm , (2.19)
∂pi ∂pi
∂HC ∂φm
ṗi ≈ − − λm . (2.20)
∂qi ∂qi
Efetivamente, é como se tivéssemos definido uma nova Hamiltoniano dada por
e = HC + λm φm ≈ HC
H (2.21)
Conforme dissemos, podem haver mais vı́nculos. Neste caso, é fácil ver que eles são
incorporados à teoria de maneira semelhante ao que fizemos anteriormente. Por exemplo,
suponhamos que existam apenas k vı́nculos secundários (K + M ≤ N ). Temos, então,
H = HC + λa φa , a = 1, 2, ..., M + K, (2.24)
φ̇m = {φm , H}
e
= {φm , HC + λn φn }
≈ {φm , HC } + λn {φm , φn }
≈ 0 (2.25)
Caso 1
{φm , φn } ≈ 0, se for ese o caso H = HC , assim a equação (2.24) se reduz a
que é uma relação de vinculo. Esta pode ser vı́nculo já conhecido, ou pode ser um novo
vı́nculo. Esse procedimento pode ser repetido ate que a relação não gere mais vı́nculos.
Caso 2
{φm , φn } 6= 0, não obtemos uma relação de vı́nculo, mais sim uma relação com os
multiplicadores de lagrange.
16
daı́
λa Cab ≈ {φb , HC }, (2.31)
17
em que usamos o fato de que a matriz C seja antisimétrico (caso de vı́nculos bosônicos).
Dirac mostrou que a matriz C sempre possui determinate diferente de zero (lembre-se
que estamos considerando que todos os vı́nculos sejam de segunda classe). Assim da
(2.31), temos que
−1 −1
λa Cab Cbc ≈ {φb , Hbc }
logo
−1
λa ≈ −Cab {φb , HC }. (2.32)
Y α = qi
Y N +i = pi , i = 1, 2, ..., N (2.35)
{Y α , Y β } = αβ , (2.36)
18
{Y α , Y β } = f αβ , (2.39)
Inicialmente, vejamos o formalismo simplético sem vı́nculo. Este método lida com
Lagrangiana de primeira ordem.
L = aα (Y )Ẏ α − V (Y ) (2.40)
fαβ Ẏ β = ∂α V (2.41)
com
fαβ = ∂α aβ − ∂β aβ (2.42)
Suponhamos que os coeficientes aα (Y ), sejam tais que det(fαβ ) 6= 0. Isto significa que
não há vı́nculos logo, da Equação (2.41), temos que
Ẏ α = f αβ ∂β V (2.43)
Já que estamos considerando que det(fαβ ) 6= 0, os parênteses acima são não nulos. Os
vı́nculos Ωα são de segunda classe e, conseqüentemente, não há vı́nculos secundários.
{Y α , Y β }D = f αβ (2.47)
Agora, vamos ver o formalismo simplético com vı́nculos.Neste caso, como já comen-
tamos anteriormente, a matriz (fαβ ) é singular.
(0)
Seja a quantidade singular indicada por fαβ e consideramos que ela tenha, digamos,
0
M (M < 2N ) modos zeros vm , m = 1, 2, ..., M . Isto significa que
(0) 0
fmn vn = 0. (2.48)
0
vm ∂m V = 0 (2.49)
Esta equação pode ser um vı́nculo. Supondo que este seja o caso, normalmente, vı́nculos
podem ser introduzidos na parte potencial da Lagrangiana por meio de multiplicadores
de Lagrange.
(0)
Estes multiplicadores, que denotaremos por λm , alargam o espaço de configurações
(0)
da teoria. As variáveis simpléticas da teoria passam a ser (Y α , λm ) e a Lagrangiana
(2.40) fica escrita como
(1) (1)
Da (2.50) podemos, então, identificar novos vetores aα e am :
a(1)
α = a(0) (0) (0)
α + λm ∂Ωm
a(1)
m = 0. (2.51)
(0)
Note-se que Ωm são os vı́nculos obtidos de (2.49). Em conseqüência, temos novos
tensores:
(1) (1)
fαβ = ∂α aβ − ∂β a(1)
α ,
(1)
fαm = ∂α a(1) (1) (1)
m − ∂m aα = −∂m aα ,
(1)
fmn = ∂m a(1) (1)
n − ∂n am = 0. (2.52)
Pode ocorrer também, de se chegar a um ponto onde se obtenha uma matriz singular
e os modos zeros correspondentes não conduzam a novos vı́nculos. Este é o caso por
exemplo das teorias de gauge.
Capı́tulo 3
Quantização da eletrodinâmica de
Carroll Field Jackiw
Jackiw
Como já vimos, a teoria de eletrodinâmica de Carroll Field Jackiw é descrito pela densi-
dade lagrangiana em (1.5) (neste capı́tulo, consideramos J µ = 0). O momento canônico
π µ associado a quadrivetor potencial Aµ , para esta densidade Lagrangiana é dado pela
seguinte expressão
∂ LCF J
πµ =
∂(∂0 Aµ )
1
= F 0µ − 0µαβ Pα Aβ , (3.1)
2
Assim, utilizando as equações (??) e (3.1), encontramos a densidade Hamiltoniano, como
H = π µ Ȧµ − LCF J
1 k 2 1 0kij k 1 1
= (π ) + π Pi Aj + π k ∂k A0 + [0kij Pi Aj ]2 + (Fkj )2
2 2 8 4
1 0kij 1 0kij
+ P0 Ak Fij − Pk A0 Fij , (3.2)
4 4
portanto, o Hamiltoniano canônico, é
Z
HC = dH~x. (3.3)
21
22
Está claro que não podemos proceder à quantização canônica via os parênteses de
Poisson acima, pois a teoria apresenta vı́nculos, assim da relação (3.1), imediatamente
obtemos o seguinte vı́nculo primário
π 0 ≈ 0, π 0 ≈ φ1 . (3.5)
Daqui, φ̇1 = {π 0 , H}
e ≈ 0, assim, temos outro vı́nculo,
1
φ2 = ∂k π k + 0kij Pk Fij , (3.8)
4
logo,
φ̇2 = {φ2 , H}
e + λ2 {φ2 , φ2 } = 0. (3.9)
Portanto o vı́nculo (3.9) se conserva. Assim não tem mais vı́nculos neste modelo.
Portanto, os vı́nculos φ1 , φ2 :
φ1 = π 0 ≈ 0
1
φ2 = ∂k π k + 0kij Pk Fij ≈ 0, (3.11)
4
são de primeira classe.
Ȧ0 = {A0 , HE }
Z
= {A0 , HC } + {A0 , d~y [λ1 φ1 + λ2 φ2 ]}
= λ1 . (3.13)
Também
Ȧk = {Ak , HE }
Z
= {Ak , HC } + {Ak , d~y [λ1 φ1 + λ2 φ2 ]}
1
= π k + okij Pi Aj + ∂k A0 − ∂k λ2 . (3.14)
2
Para o momento canônico, temos:
π̇ 0 = {π 0 , HE }
Z
0 0
= {π , HC } + {π , d~y [λ1 φ1 + λ2 φ2 ]}
1
= ∂k π k + okij Pk Fij , (3.15)
4
24
Também
π̇ k = {π k , HE }
Z
k k
= {π , HC } + {π , d~y [λ1 φ1 + λ2 φ2 ]}
1 1 1
= − 0lik π l Pi − ∂j Fkj − 0lij 0lak Pi Pa Aj − 0kij P0 Fij
2 4 2
1 0kli 1 0kli
− Pl (∂i A0 ) + Pi (∂i λ2 ). (3.16)
2 2
ψ̇1 = {ψ1 , HE }
Z
= {∂l Al , HC + d~y [λ1 φ1 + λ2 φ2 ]}
1
= −∂k π k − ∇2 A0 − 0kij Pk Fij + ∇2 λ2 . (3.18)
4
Temos que φ2 ≈ 0, então ∂k π k = −(1/4)0kij Pk Fij , portanto ψ̇1 é:
1
ψ̇1 = −∇2 A0 + 0kij Pk Fij + ∇2 λ2 ≈ 0. (3.19)
2
Com o fim de obter uma equação para λ2 , imporemos
1
ψ2 = ∇2 A0 − 0kij Pk Fij ≈ 0. (3.20)
2
Assim, temos ∇2 λ2 = 0 como uma segunda condição de gauge. Usamos isso para fixar
λ2 = 0. Portanto, por condição de consistência, temos
ψ̇2 = {ψ2 , HE }
Z
= {ψ2 , HC } + {ψ2 , d~y [λ1 φ1 + λ2 φ2 ]}
1
= ∇2 λ1 − 0kij Pi Ḟij ≈ 0. (3.21)
2
25
com
du eiux
Z
1
G(x) = 3 2
= . (3.26)
(2π) u 4π k x k
Neste nı́vel, é necessário assegurar que o conjunto das vı́nculos de primeira classe e
as condições de gauge se converte em igualdades fortes. Este requerimento se cumpre
26
Não-comutatividade em teoria de
campos
A condição de Schwartz implica que toda função φ(x) pode ser descrita pela sua
transformação de Fourier Z
i
φ(k)
e = dD xe−iki x φ(x), (4.3)
onde φ(−k)
e = φ(k)
e se φ(x) é real.
27
28
campos definida em RD e esta álgebra de operadores. Dada a função φ(x) e seu corres-
pondentes coeficientes de Fourier (4.3), sendo seu sı́mbolo de Weyl definido por
Z
1 bi
W [φ] ≡ Φ =
c b
D
dD k φ(k)e
e iki x
, (4.4)
(2π)
onde os ki0s são C-números, o operador de Weyl é Hermitiano e f (x) é uma função real.
i
Tb(k) ≡ eiki xb , (4.5)
Se substituı́mos Φ
b pelo produto Φ
b 1Φ
b 2 , o campo φ(k)
e estará relacionado a φe1 e φe2 através
de um produto diferente do usual, ou seja,
(φ^ D b b b†
1 ? φ2 )(k) = (2π) tr{Φ1 Φ2 T (k)}, (4.9)
Sabemos que:
ki |k > = ki | >,
b
bi |x > = xi |x >,
x
< k|φ > = φ(k),
e
i ij x y
θ ∂i ∂j φ1 (x)φ2 (y)
(φ1 ? φ2 )(x) = e
b b 2 , (4.12)
x=y
ou ainda,
i µν x y
θ ∂µ ∂ν φ1 (x)φ2 (y)
(φ1 ? φ2 )(x) = e
b b 2 , (4.13)
x=y
ou seja,
←
− →
− !
1 ∂ µν ∂
(φ̂1 ? φ̂2 )(x) = φ̂1 (x)exp θ φ̂2 (x)
2 ∂xµ ∂xν
n=1 n
X i 1
= φ1 (x)φ2 (x) + [∂µ1 ∂µ2 ...∂µn φ1 (x)]θµ1 ν1 θµ2 ν2 ...θµn νn [∂ν1 ∂ν2 ...∂νn φ1 (x)],
∞
2 n!
(4.15)
de onde a não localidade é facilmente percebida pelo fato de possuir um número infinito
de derivadas.
Desenvolvendo a expressão (4.15), obtemos o seguinte
i 1 i µν i ρλ
φ̂1 (x) ? φ̂2 (x) = φ̂1 (x)φ̂2 (x) + θµν ∂µ φ̂1 (x)∂ν φ̂2 (x) + θ θ ∂µ ∂ρ φ̂1 (x)∂ν ∂λ φ̂2 (x)
2 2! 2 2
1 i µν i ρλ i ση
+ θ θ θ ∂µ ∂ρ ∂σ φ̂1 (x)∂ν ∂λ ∂η φ̂2 (x) + O(θ4 ). (4.16)
3! 2 2 2
30
bµ e φ̂2 (x) = x
(iii ). Consideremos o caso em que os campos são dados por φ̂1 (x) = x bν .
Pela equação (4.16), temos
i
bµ ? x
x bν = x bν + θαβ ∂α xµ ∂β xν ,
bµ x (4.19)
2
ou ainda,
i
bµ ? x
x bν = x
bµ x
bν + θµν , (4.20)
2
bµ ? x
de onde podemos perceber que o produto x bν possui uma parte simétrica e
outra antisimétrica. Assim, o comutador Moyal é definido por
xµ , x
[b bν ]? = xµ ? xν − xν ? xµ , (4.21)
xµ , x
[b bν ]? = iθµν . (4.22)
(φ̂1 (x) ? φ̂2 (x)) ? φ̂3 (x) = φ̂1 (x) ? (φ̂2 (x) ? φ̂3 (x)), (4.25)
assim,
(φ̂1 (x) ? φ̂2 (x)) ? φ̂3 (x) = φ̂1 (x) ? φ̂2 (x) ? φ̂3 (x). (4.26)
a). [φ̂1 , [φ̂2 , φ̂3 ]? ]s + [φ̂2 , [φ̂3 , φ̂1 ]? ]? + [φ̂3,[φ̂1 ,φ̂2 ]? ]? = 0. (4.30)
b). [φ̂1 , [φ̂2 , δ(x − y)]? ]s = [φ̂2 , [φ̂1 , δ(x − y)]? ]? . (4.31)
λ
bAbµ = ∂µ λ
b + iA b − iλ
bµ ? λ b?A
bµ (4.34)
tal que,
A(A)
b + δbλb A(A)
b = A(A
b + δλ A). (4.35)
Neste trabalho não resolveremos a equação (4.35), apenas utilizaremos seu solução,
encontrada por Seiber-Witten [10, 9, 14, 13, 16, 16]. A solução para primer ordem em
θ em caso Abeliano, é
δbλb A
bµ = wDµ ? λ
b
= ∂λ
b + i[λ,
b Abµ ]?
b + θαβ ∂α A
= ∂µ λ b + O(θ2 ),
bµ ∂ λ (4.37)
Eletrodinâmica de CFJ em
espaço-tempo não-comutativo
A densidade Lagrangiana L
b CF J em espaço-tempo não-comutativo expressado em
(5.3), pode ser descrito como a Lagrangiana em espaço-tempo comutativo mas os ter-
mos de deformação em θ. Assim, utilizando o mapeamento Seiberg Witten (4.36) e
fazendo operações algébricas, encontramos o valor equivalente de L
b CF J en espaço-tempo
34
35
comutativo, isto é
∂L
b CF J 1 1 1
= − µνρσ Pµ Fρσ − αµρσ Pα θνβ (∂β Aµ )Fρσ + αµρσ θνβ P αFβµ Fρσ
∂Aν 4 8 8
1 µνρσ αβ 1 µνρσ αβ
+ θ Pµ Fαβ Fρσ + θ Pµ Fρα Fβσ . (5.8)
8 4
36
b CF J = 1 (E 2 − B 2 ) + 1 (E 2 − B 2 )(θ~ · B)
L ~ − (θ~ · B)(
~ E ~ − 1 P0 A
~ · B) ~·B ~ + 1 A0 P~ · B ~
2 2 2 2
1 ~ + 1 (P~ × A) ~ − 1 P0 θkl Ak B i (∂l Ai ) − 1 θkl Ak (P~ · B)(∂
− (P~ × A)~ ·E ~ · θ(E~ · B) ~ l A0 )
2 4 4 4
1
+ ijm θkl Pi E m Ak (∂l Aj ). (5.10)
4
Se vê claramente que, como é esperado no espaço-tempo NC, a introdução do parâmetro
de não-comutatividade quebra explicitamente a invariância de Lorentz. Mas a discussão
desse tema está fora de nosso interesse.
∂L
b CF J
π0 = = 0. (5.11)
∂∂0 A0
Seguindo o formalismo de vı́nculos de Dirac, podemos ver claramente que a equação.
(5.11) é um vı́nculo primário.
φ1 = π0 ≈ 0. (5.12)
∂L
b CF J
πi = . (5.13)
∂∂0 Ai
37
Assim,
1 1 1
π i = −F oi + θkl Fkl F 0i − θkl F k0 F li − θil Fkl F ok − 0kli Pk Al − 0mri θkl Pm Ak (∂l Ar )
2 2 4
1 0mri kl 1 0mri kl 1 0mri kl 1
+ θ Pm Ak Flr + θ Pm Ak Flr + θ Pm Ar Fkl − θki Pl Ak Fel0
4 4 4 4
1 0mrs ik
+ θ Pm Ar Fks , (5.14)
2
ou também,
π i = E i + (θ~ · B)E
~ i − (θ~ · E)B
~ i − (E ~ θ~i − 1 (P~ × A)
~ · B) ~ i + 1 rsi θkl Pr Ak (∂l As )
2 4
1 ~ ~ θ~ · B) 1
~ + (P~ × θ) ~ i (A 1
~ + (θ~ × A)
~ · B) ~ + 1 (P~ × A)
~ i (P~ · B) ~ · θB~ i.
− (P × A)(
4 4 4 2
(5.15)
φ1 ≈ π 0 . (5.20)
temos,
φ̇1 = {φ1 , HE }
Z
= {φ1 , HC } + λ1 d3 x{φ1 , φ1 }
1 ~ + 1 θkl ∂l [Ak (P~ · B)].
= −∂i πi + (P~ · B) ~ (5.24)
2 2
Daqui, fazendo φ̇1 = {φ1 , HE } ≈ 0, temos o vı́nculo secundário
1 ~ + 1 θkl ∂l [Ak (P~ · B)],
φ2 = −∂i πi + (P~ · B) ~ (5.25)
2 2
logo, de forma parecida intentamos obter outro vinculo utilizando a condição de con-
sistência. Assim, construı́mos um Hamiltoniano em função dos vı́nculos φ1 e φ2 , o qual
é Z Z
3
H = HC + λ1 φ1 d x + λ1 φ1 d3 x, (5.26)
φ̇2 = {φ2 , HE }
Z Z
3
= {φ2 , HC } + λ1 d x{φ2 , φ1 } + λ2 d3 x{φ2 , φ2 }
1 1 ~ × P~ ] + 1 P~ · (∇ × ~π ) + 1 P~ · [∇ × (P~ × A)]
= − ∇ · (~π × P~ ) − ∇ · [(P~ × A) ~ + F (θ),
2 4 2 4
(5.27)
onde, F (θ) são os componentes que contem como factor o parâmetro de não comutati-
vidade θ.
~ = 0, obtemos de (5.29)
Utilizando a definição ∇ × E
1 1
{φ2 , HE } = ∇ · [f (θ) × P~ ] − P~ · [∇ × f (θ)] + F (θ). (5.30)
2 2
Assim, {φ2 , HE } não é um vı́nculo. Portanto este modelo não tem mais vı́nculos.
Portanto, os vı́nculos φ1 e φ2
φ1 = π 0 ≈ 0, (5.32)
1 ~ + 1 θkl ∂l [Ak (P~ · B)],
φ2 = −∂i πi + (P~ · B) ~ (5.33)
2 2
são de primeira classe.
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