Você está na página 1de 31

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA APLICADA

INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA


21 DE MARÇO DE 2018

TÓPICOS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA


MOMENTO 04

Humberto José Bortolossi


http://www.professores.im-uff.mat.br/hjbortol/

Universidade Federal Fluminense


1
RESUMO ANALÍTICO:
“NA VIDA DEZ; NA ESCOLA ZERO: OS CONTEXTOS
CULTURAIS DA APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA”
por Carraher, Carraher e Schliemann
RESUMO ANALÍTICO

1. TÍTULO:

2. AUTOR(ES):

3. AFILIAÇÃO INSTITUCIONAL DO(S) AUTOR(ES):

4. DADOS DA PUBLICAÇÃO:
• se Iivro editora, incluir cidade, ano de publicação, número de páginas;
• se capítulo de livro, incluir título do capítulo, autores, e dados dos livros;
• se artigo, incluir nome da revista, volume, número, data, páginas em que o
artigo aparece;
• se documento, incluir entidade responsável, cidade, número de identificação,
número de páginas e, se for o caso, o endereço na Internet;
• se filme, incluir produtor, distribuidor, data, número de minutos.
RESUMO ANALÍTICO

5. PALAVRAS-CHAVE: (até cinco palavras, separadas por ponto


e vírgula)

6. DESCRIÇÃO DO TRABALHO:
A descrição deve ser impessoal. O relator deve fazer uma síntese
objetiva e descritiva, evitando emitir comentários pessoais. Dez
linhas no máximo.

7. OBJETIVOS DO TRABALHO:
Cinco linhas no máximo, preferivelmente começando com um
verbo.
RESUMO ANALÍTICO

8. FONTES UTILIZADAS PELO AUTOR:


Explicitar as naturezas das fontes: se livros, se dicionários, se
documentos oficiais / históricos, se páginas na Internet, se artigos,
se revistas especializadas, etc. Não é preciso explicitar as fontes.
RESUMO ANALÍTICO

9. METODOLOGIA DE TRABALHO DO AUTOR:


• Classificação quanto aos objetivos da pesquisa: pesquisa
exploratória, pesquisa descritiva, pesquisa explicativa.
• Classificação quanto à natureza da pesquisa: pesquisa
qualitativa, pesquisa quantitativa.
• Classificação quanto à escolha do objeto de estudo: estudo de
caso único, estudos censitários, estudo por amostragem.
• Classificação quanto à técnica de coleta de dados: entrevista,
questionário, observação, pesquisa bibliográfica e do estado da
arte, pesquisa-ação, pesquisa experimental, quase-experimental
e de laboratório, pesquisa naturalista (ou de campo).
• Classificação quanto à técnica de análise de dados: análise de
conteúdo, estatística univariada, estatística multivariada.
RESUMO ANALÍTICO

10. CONCLUSÕES DO AUTOR:


Dez linhas no máximo. Deve-se relatar de forma objetiva e
imparcial as conclusões do autor.

11. COMENTÁRIOS DO RELATOR:


Essencialmente, uma opinião crítica sobre o trabalho. Agora é a
hora de expressar a sua opinião. Inclua pontos de concordância e
discordância! Indique também se o texto que você analisou trouxe
algum encaminhamento ou ideia que mudaria a sua prática ou
atitude como professor em sala de aula. Mínimo de dez linhas.
RESUMO ANALÍTICO

12. TEMPO GASTO NA ELABORAÇÃO:


Uma estimativa do tempo que você gastou elaborando o resumo
analítico, desde o início da leitura até a redação final.

13. DADOS DO RELATOR:


Nome, instituição e e-mail.
PERGUNTAS
PERGUNTAS

• O que é “educação compensatória”? O que é “privação


cultural”?

• O texto que você analisou trouxe algum encaminhamento ou


ideia que mudaria a sua prática ou atitude como professor em
sala de aula? O quê?

• Na sua opinião, a escola fracassa só porque a) é incapaz de


aferir a capacidade da criança, b) desconhecer os processos
naturais de conhecimento e c) estabelecer a ponte entre o
informal e o formal?

• Segundo o texto, a escola fracassa em que sentido?


PERGUNTAS

• As escolas na Finlândia, Cingapura, Japão (os top PISA)


também fracassam?

• Como o menino vendedor de cocos ganhou a habilidade de


fazer as contas com a proficiência indicada no texto? Como ele
aprendeu a resolver um problema dividindo-o em
subproblemas?

• Devemos sempre contextualizar os problemas em Matemática?

• Devemos aprender aquilo que não vamos usar?


PERGUNTAS

• O fracasso escolar é “culpa” só da Matemática?

• Este artigo sobre o fracasso escolar é de 1982. A escola


continua fracassando? Por quê?

• O texto trata da importância em se considerar os aspectos


culturais de um aluno para a sua aprendizagem. Posto isto,
como você avalia a mudança nos EUA do sistema britânico de
medidas para o sistema métrico?

• E a introdução dos números indianos na Europa (que usava


números romanos) por volta de 1180?

• A maneira como se fala (linguagem: um aspecto cultural) pode


influenciar a maneira de como se pensa?
ALGORITMO DA DIVISÃO: MÉTODO AMERICANO
QUAL É A MORAL?
A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS

TEORIA DAS
INTELIGÊNCIAS
MÚLTIPLAS
Howard Gardner
RECOMENDAÇÃO DE LEITURA
“NA VIDA DEZ; NA ESCOLA DEZ”
NA VIDA DEZ, NA ESCOLA DEZ

Tilly Smith:
O Anjo da Praia
NA VIDA DEZ, NA ESCOLA DEZ

E OS TOP PISA?
“NA VIDA ZERO; NA ESCOLA ZERO”
NA VIDA ZERO, NA ESCOLA ZERO

Nota: alguns acreditam que os vídeos não são reais!


“NA VIDA $$$; NA ESCOLA ZERO”
NA VIDA $$$, NA ESCOLA ZERO
TRANSFERÊNCIA

https://rapunselshair.pbworks.com/f/barnett_2002.pdf
TRANSFERÊNCIA

https://rapunselshair.pbworks.com/f/barnett_2002.pdf
OBSERVAÇÕES E DESDOBRAMENTOS
MARCAÇÕES: CONTEXTOS

• (Contexto) Fracasso escolar: fracasso do indivíduo; fracasso de


uma classe social; fracasso (institucional) da escola.

• (Contexto) [...] os processos cognitivos podem ser de natureza


situacional, o que implica em ser possível encontrar-nos sujeitos
que demonstrem uma habilidade em certo contexto e não em
outro(s). Vários exemplos são apresentados.

• (Contexto) Por outro lado, as habilidades verbais desenvolvidas


em outros “ambientes culturais” dentro do mesmo país ou não
são aproveitadas pela escola, ou só vem a ser incluídas entre
os objetivos da escola em épocas posteriores.

• (Contexto) Situações naturais × situações formais.


MARCAÇÕES: CONTEXTOS

• (Contexto) Oral × escrito.


MARCAÇÕES: CRÍTICAS E CONDUÇÕES

• (Crítica) O quão confiável é um estudo com uma amostra


composta por apenas cinco crianças/adolescentes?
• (Condução) [...] podemos partir para uma análise etnográfica e
experimental das situações em que a discriminação visual de
detalhes é praticada por estas crianças, caso tais situações
existam, a fim de construirmos na escola ligações efetivas entre
as habilidades de que essas crianças já dispõem e sua aplicação
ao domínio particular que desejamos desenvolver.
• (Condução) Esses dados parecem, pois, confrontar a noção
implícita mas tacitamente aceita na escola de que, em primeiro
lugar, devemos ensinar às crianças as operações aritméticas
isoladas de qualquer contexto, para depois apresentar essas
mesmas operações no contexto de problemas.
MARCAÇÕES: CRÍTICAS E CONDUÇÕES

• (Condução) Os passos para se resolver um problema


(interpretar, determinar a operação, efetuá-la) podem não ser
sequenciais e independentes.

• (Condução) Podemos supor, à vista desses resultados, que a


análise lógica implicada na solução de um problema facilita a
realização da operação, por inseri-la num sistema de
significados bem compreendidos, ao invés de constituir uma
habilidade isolada que é executada numa sequência de passos,
os quais levariam à solução.
• (Condução) A grande maioria das pessoas abordadas não faz os
cálculos de acordo com os procedimentos aprendidos na escola.
Deve-se reconhecer e valorizar esses procedimentos.
MARCAÇÕES: CRÍTICAS E CONDUÇÕES

• (Condução) Dentro deste contexto, o fracasso escolar aparece


como um fracasso da escola, fracasso este localizado

a) na incapacidade de aferir a real capacidade da criança;

b) o desconhecimento dos processos naturais que levam a


criança a adquirir o conhecimento e

c) na incapacidade de estabelecer uma ponte entre o


conhecimento formal que deseja transmitir e o
conhecimento prático do qual a criança, pelo menos em
parte, já dispõe.

Você também pode gostar