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Internacional Privado (DIPri), embora alguns temas estudados estejam presentes em ambas as
disciplinas.
O DIPu é o conjunto de regras escritas e não escritas que regulam os comportamentos dos
sujeitos do Direito Internacional, tendo como principais atores os Estados. Em contra ponto, o DIPri
possui na atualidade mais de um objeto de estudo (nacionalidade, condição jurídica do estrangeiro,
homologação de sentenças estrangeiras, como também competência internacional). Ademais, o
principal foco do DIPri é a solução de conflitos interespaciais por meio de elementos de conexão.
O DIPri cuidará dos conflitos de lei no espaço e das relações entre particulares. Baseia na
Lei de Introdução ao Código Civil.
Conflito envolvendo:
1. Direito de Famílias, capacidade civil ou personalidade: a lei do local do domicílio.
2. Obrigações ou negócios jurídicos: a lei do local da celebração.
3. Bens: lei do local de situação da coisa.
4. Casamento no estrangeiro:
5. Sucessão:
f) “Jus Cogens”: é a norma rígida, versam normalmente sobre matérias atinentes à proteção dos
direitos humanos.
ATENÇÃO:
Nas provas da OAB a maioria das questões quanto a fontes versa sobre tratados internacionais, sua classificação e,
principalmente, o processo de celebração previsto no Brasil.
Tratados Internacionais
Importa destacar que o aludido documento não possui uma denominação específica, a ele
podendo ser atribuído qualquer título, como; tratados, convenções, acordos, pactos, etc.
ATENÇÃO:
Em regra, não há denominação específica, com uma exceção para as Concordatas, espécies de tratados celebrados entre
Estados e o Vaticano. No Brasil, as concordatas são consideradas inconstitucionais, em razão da separação entre a
Igreja e o Estado.
Os Tratados irão extinguir-se por vontade das partes ou ab-rogação, em razão de tratado
superveniente sobre o mesmo assunto e que reúna todas as partes do Tratado anterior,
superveniência de norma imperativa de direito internacional geral, bem como por vontade unilateral
ou denúncia.
ATENÇÃO:
Se o Tratado versar sobre Direitos Humanos a aprovação se dará respeitando os requisitos das
emendas constitucionais.
FIQUE ATENTO!
Os Tratados que versam sobre Direitos Humanos não são passíveis de denúncia.
4) Quarta Fase (interna): Promulgação e Publicação – Trata-se de uma fase complementar, sem
previsão na Convenção de Viena. A Publicação deverá ser feita no Diário Oficial da União.
ATENÇÃO:
O Tratado é obrigatório a partir da Ratificação, é executório a partir da Promulgação e é aplicável a
partir da Publicação.
a) Um Estado não pode invocar o fato de que seu consentimento em obrigar-se por um
tratado foi expresso em violação de uma disposição de seu direito interno sobre
competência para concluir tratados, a não ser que essa violação fosse manifesta e dissesse
respeito a uma norma de seu direito interno de importância fundamental.
b) Uma violação é manifesta se for objetivamente evidente para qualquer Estado que proceda,
na matéria, de conformidade com a prática normal e de boa fé.
Os sujeitos são aqueles seres ou organismos cuja conduta é regulada pelo Direito
Internacional Público, ostentando personalidade jurídica internacional.
ATENÇÃO:
O pacto de San Jose da Costa Rica criou a Corte Interamericana de Direitos Humanos, responsável
pelo julgamento, e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, pela fiscalização dos Estados
membros. O mesmo pacto autoriza que qualquer pessoa pode apresentar denúncias ou queixa de
violações aos direitos humanos na Comissão. Penalmente quem julga e fiscaliza é o Tribunal Penal
Internacional.
A controvérsia em comento pode ser definida como sendo o conflito de interesses de dois
ou mais Estados. Os meios pacíficos de soluções de controvérsias podem ser agrupados de várias
formas, como por exemplo, os meios facultativos ou obrigatórios. No trato das relações
diplomáticas, o que prevalecia era o costume, ou seja, uma série de regras e comportamentos não
codificados, não sistematizados, que foram sendo construídos ao longo dos séculos e eram
aceitáveis, entendidos e previsto por todos os Estados.
Importa destacar que todas as normas de Relações Internacionais são direcionadas à busca
da manutenção da paz, diferentemente de qualquer outro momento na história, onde, mesmo se as
nações não estivessem interessadas pela guerra, ao mesmo tempo não buscavam arduamente a sua
supressão.
Portanto, resta claro que o objetivo a ser alcançado atualmente é a criação de cortes
especializadas em várias áreas sociais internacionais, como direito do mar, direito aéreo, direito
econômico, propriedade intelectual, uma necessidade latente na atual situação internacional.
Foi antecedido pelos Tribunais de Nuremberg, Tóquio, Luanda, Iugoslávia e do Iraque. Tais
tribunais foram criados após os crimes (para julgá-los especificamente) e eram temporários;
tratavam-se de tribunais de exceção. Assim, por meio do Tratado de Roma de1998, foi criado o
Tribunal Penal Internacional que possui as seguintes características:
Aplica-se ainda a competência ratione temporis que determina que o Tribunal Penal
Internacional só pode julgar os crimes praticados após a entrada em vigor do Estatuto de
Roma, que ocorreu em 01 de julho de 2002.
As penas no TPI prezam pelos Direitos Humanos. Podem ser de: reclusão de até 30
anos – contudo admite-se a prisão perpétua a depender da gravidade do crime –; multa ou perdas de
bens. Não tem pena de morte, pena cruel ou de banimento (tirar a nacionalidade e, em seguida,
expulsar).
Nacionalidade
Estrangeiro
Trata-se do indivíduo nascido em outro Estado. Existem algumas regras para a aceitação de
estrangeiros, inclusive, é uma característica da soberania estabelecer tais regras. No Brasil, é
permitida a entrada, permanecia e até domicílio de estrangeiros.
A Constituição Federal de 1988, determina que eventuais restrições serão estabelecidas pela
união que tem competência para legislar sobre o assunto, ademais, atualmente, contamos com a Lei
6.815/ 1080 – Estatuto do Estrangeiro, o qual irá garantir ao estrangeiros direitos e atribuir deveres.