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Para todas as criaturas vivas, a água é a fonte da vida. Sem água, todos os animais, sejam
eles grandes ou pequenos, irão morrer. Por todos dependerem tão completamente deste recurso, a
água é o grande equalizador. Portanto, a crise que ocorre quando há uma quantidade limitada de
água pode enfatizar a desigualdade de poder entre criaturas e homens. O poder dos animais é
definido pela sua força, sua astúcia, a nitidez de seus dentes ou a maneira que conseguem se
camuflar. Do mesmo modo que o poder das criaturas é definido por estas características na
situação da seca, o poder dos homens é definido por características como sua riqueza,
descendência e força. No seu conto “Falta d’água, Regina Rheda emprega descrições dos
Primeiro, Rheda utiliza descrições que mostram a divisão entre os moradores ricos e
pobres do Edifício Copan. Na primeira frase, a autora distingue os moradores que têm um
emprego do qual voltar dos que não têm. Os que têm veem o bilhete nas portas dos elevadores,
enquanto os que não têm não o veem. Também, as pessoas que têm as condições de viajar no
final da semana para escapar a falta de água saem, deixando os mais pobres para sofrer. Rheda
destaca a divisão entre esses dois grupos de pessoas para comentar na injustiça do fato que os
ricos possam escapar as condições que os outros têm que sofrer. Rheda também usa a
Edifício Copan. Ela descreve as pessoas que compram baldes novos porque elas têm vergonha de
usar seus baldes velhos. A falta de água faz com que essas pessoas sentam vergonha de sua
pobreza e as separam dos outros que já têm mais dinheiro para comprar baldes novos. O conto
também descreve a situação de algumas das mulheres velhas que lavam camisas puídas. Essa
descrição da roupa enfatiza as pobreza dessas mulheres em comparação as que têm condições de
comprar roupas novas e bonitas. Este conto também enfatiza a pobreza das pessoas que moram
fora do Edifício Copan. Os moleques da rua, que são mais pobres que os moradores do prédio,
tomam a oportunidade da falta de água para ganhar um pouco de dinheiro ajudando as pessoas
levar a água para seus apartamentos. Por meio dessas descrições, Rheda defina o poder das
nome vem de uma família rica de Portugal. O fato que o síndico tem um nome da classe alta do
Brasil mostra a estratificação da sociedade brasileira. Essa pessoa de uma família nobre tem a
posição de liderança mais alta no prédio. Hoje em dia no Brasil, as pessoas de famílias nobres
ainda têm muitos dos cargos políticos e são os donos das empresas maiores (Bills and Haller 4).
Também, a pessoa mais famosa com o sobrenome de Peixoto na história brasileira é o presidente
Floriano Peixoto, que foi conhecido como o “Marechal de Ferro”. Seu governo se definiu como
um regime autoritário e injusto pela maneira que governou e sufocou as rebeliões contrárias
(Hahner 2). Portanto, Rheda deu o nome de Peixoto para o síndico para mostrar que o poder vem
da ascendência e porque queria aludir a esse defeito da sociedade de elevar os que têm
descendência nobre e discriminar contra os que não a têm. Ela também queria associar os que
têm posição de liderança na sociedade brasileira com a injustiça do regime de Floriano Peixoto.
Além de criar as imagens da contradição entre a pobreza e a riqueza e aludir à história
no seu conto, Rheda usa o Edifício Copan como um símbolo da desigualdade econômica e
política da sociedade brasileira. Originalmente, o Edifício Copan era para ser um ícone do
urbanismo, modernismo e o nível de progresso econômico que o Brasil tinha alcançado. Foi
concebido pelo arquiteto famoso Oscar Niemeyer, e é a maior estrutura de concreto do Brasil
(Ribeiro 1). Embora o Edifício Copan seja um exemplo marcante do progresso do Brasil, o
edifício também representa algumas das falhas do Brasil e sua sociedade. Primeiro, os planos
originais que Oscar Niemeyer projetaram foram ainda mais ambiciosos dos que foram finalmente
usados na construção. Esses planos incluíram um hotel luxuoso ao lado do Edifício Copan, um
terraço grande que ligava o Edifício Copan e o hotel, e uma marquise aberta no andar mais alto.
simplificados e diminuídos (Ducroquet, Miraglia, e Tonglet 3). Este caso do Edifício Copan não
cumprir as expectativas iniciais pode ser um símbolo das expectativas grandes que o Brasil
também não alcançou. No começo do século XXI, Brasil estava prestes a se tornar um pais forte,
com uma economia bem sucedida e indústrias modernas. O Brasil passou pela crise econômica
de 2008 com menos dificuldade e recuperou mais rápido que a maioria dos outros países. Teve a
muito alto. Este rápida ascensão do Brasil colocou o país no grupo de países BRIC, que
possivelmente eclipsar as economias dos países mais ricos do presente (Sharma 1).
Brasil também não foi capaz de atender a estas expectativas. Desde 2014, mais de seis milhões
de brasileiros têm descidos abaixo da linha de pobreza. A economia brasileira está enfrentando
muitas dificuldades, incluindo a falha do mercado de petróleo, o aumento da inflação e um
escândalo de corrupção que tem paralisado o governo (Romero 3). Semelhante a essa grande
queda do Brasil, o Edifício Copan também está caindo. Foi anunciado que o prédio havia
cair nas ruas ao redor do Edifício Copan (Ducroquet, Miraglia, e Tonglet 3). A falta de água que
inúmeras falhas arquitetônicas do Edifício Copan. Rheda usa a maneira semelhante que o
Edifício Copan e o Brasil falharam de realizar suas expectativas grandiosas de sucesso para fazer
uma comparação entre os dois entidades. No seu conto, o Edifício Copan é um símbolo do
fracasso maior do pais inteiro. Rheda usa o afundamento físico do Edifício Copan como um
Em conclusão, Regina Rheda usa a situação da falta de água no Edifício Copan para
Ela também a emprega como uma metáfora para aludir ao insucesso em realizar as expectativas
altas que haviam para o Brasil. Na mesma maneira que a necessidade de água causa uma disputa
de poder entre os animais, a falta de água no conto de Regina Rheda mostra a desigualdade de
Bills, David B. and Archibald O. Haller "Socioeconomic Development and Social Stratification:
Reassessing the Brazilian Case." The Journal of Developing Areas 19.1 (1984): 59-
70. JSTOR. Web. 13 June 2016.
da Silva, Aldy Fernandes, Elionor Farah, Jreige Weffort, Eduardo da Silva Flores, and Glauco
Peres da Silva. "Earnings Management and Economic Crises in the Brazilian Capital
Market.” EBSCO Host. Revista de Administração de Empresas, 1 June 2014. Web. 13 June
2016.
Ducroquet, Simon, Paula Miraglia, and Ariel Tonglet. "Copan, 50 Anos." Nexo Jornal. 29 May
2016. Web. 10 June 2016.
Ribeiro, Tatiane. "Edifício Copan." Cidade De São Paulo, 30 Apr. 2014. Web. 10 June 2016.
Romero, Simon. "After Living Brazil’s Dream, Family Confronts Microcephaly and Economic
Crisis." The New York Times. 08 Mar. 2016. Web. 13 June 2016.
Sharma, Ruchir. "Bearish on Brazil: The Commodity Slowdown and the End of the Magic
Moment." Foreign Affairs 91.3 (2012): 80-87. JSTOR. Web. 13 June 2016.
Trabalho Precisa Melhorar Satisfaz as Excede as
Insatisfatório Expectativas Expectativas
Quase nada de Desenvolvimento fraco Desenvolvimento Desenvolvimento forte,
explicação, organização e/ou incerto; adequado com algumas criativo e exato;
Análise Geral e/ou desenvolvimento observações óbvias boas observações, mas compreensão profunda
50% e/ou fáceis às vezes incertas e iluminadora; abre
novas perspectivas
críticas
Não há título; falta de Título tedioso; tese, Título, tese, Título atraente; tese
uma tese óbvia; introdução, corpo e introdução, corpo e clara e concisa;
introdução fraca; corpo conclusão não conclusão razoáveis; introdução forte;
Estrutura
sem organização; desenvolvidas organização às vezes organização perfeita do
30% conclusão fraca incerta corpo; conclusão que
tece todos os fios
críticos