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0440208 – Introdução à Geologia

Docentes:
GSA: Prof. Dr. Carlos Mario Echeverri Misas
GMG: Profa. Dra. Gianna Maria Garda

Requisito:
GMG0207 – Introdução aos Minerais e Rochas
PROGRAMA

03/08 Introdução à Geologia para engenheiros.


10/08 Origem do Sistema Solar e da Terra.
17/08 Estrutura interna da Terra: evidências geológicas e geofísicas.
24/08 Composição química e mineralógica da Terra.
31/08 Dinâmica interna, tectônica de placas e deriva continental: convecção do manto, magma,
plutonismo, vulcanismo e terremotos.
07 a 12/09 Semana da Pátria. Não haverá aula.
14/09 O ciclo das rochas. Primeira aula prática.
21/09 Primeira Prova.
28/09 Dinâmica externa: ciclo da água em superfície e subterrânea.
05/10 Dinâmica externa: intemperismo, erosão, sedimentação e seus produtos.
12/10 Dia da Padroeira do Brasil. Não haverá aula.
19/10 Estratigrafia e tempo geológico.
26/10 Estruturas geológicas: deformações e falhamentos. Segunda aula prática.
02/11 Dia de Finados. Não haverá aula.
09/11 Mapas e perfis geológicos. Terceira aula prática.
16/11 Bacias sedimentares brasileiras.
23/11 Recursos energéticos e hídricos.
30/11 Segunda prova.
07/12 Prova substitutiva.
RECURSOS NATURAIS

RENOVÁVEIS

NÃO RENOVÁVEIS
RECURSOS NATURAIS

RENOVÁVEIS

NÃO RENOVÁVEIS

RECURSOS
MINERAIS
RECURSOS MINERAIS

• finitos • escassez
• distribuição desigual • indisponibilidade

• deterioração do meio
• extração
• suprimento/consumo • conservação
• reciclagem • sustentabilidade
RECURSOS MINERAIS

• finitos • escassez
• distribuição desigual • indisponibilidade

• deterioração do meio
• extração
?
• suprimento/consumo • conservação
• reciclagem • sustentabilidade
Economia
Políticas Públicas

RECURSOS
MINERAIS

Meio Ambiente Sustentabilidade


Saúde Pública Necessidade da Sociedade
Segurança
(Em: Suslick et al. 2005)
RECURSO MINERAL


DEPÓSITO MINERAL:
Massa ou volume rochoso definido, circunscrito, onde
substâncias minerais ou químicas estão concentradas em
quantidade suficiente para indicar um potencial mineral
econômico.
recurso mineral

reserva provada

medido
indicado
inferido

identificado
Mineralogia
Petrologia
Geologia Física Sedimentologia
Estrutural
Teórica ou Geomorfologia
Natural
Paleontologia
Geologia Histórica
GEOLOGIA Estratigrafia

Geologia Econômica Mineração


Petróleo
Aplicada
Geologia de Engenharia
Geologia Ambiental

(Chiossi 1987, mod.)


Geologia de
Engenharia
Mineração

Petróleo
Geologia
Ambiental
MINERAÇÃO

• estratégias e planejamento de pesquisa mineral


• requerimento de pesquisa mineral junto ao DNPM
• planejamento da exploração mineral: seleção de ambientes
geológicos e reconhecimento geológico
• levantamentos geofísicos e geoquímicos regionais
• seleção e geração de alvos
• prospecção geoquímica de solos e litoquímica
• prospecção geofísica aerotransportada e terrestre
• prospecção em subsuperfície (sondagens)
GEOLOGIA DE ENGENHARIA

• Estudo dos solos e rochas para uso em engenharia civil.


• Caracterização de rochas ornamentais e agregados para construção civil.
• Ensaios in-situ: SPT, vane test, infiltração e perda d’água sob pressão.
• Classificação geológica e geotécnica de terrenos para implantação de obras.
• Geologia e Geotécnica nos projetos de barragens, estradas, obras subterrâneas.
• Geologia de Engenharia no tratamento de fundações de grandes obras.
• Planejamento territorial e urbano.
• Materiais de construção: agregados naturais e artificiais e rochas ornamentais.
• Prospecção geotécnica: métodos de superfície e sub-superfície; diretos e indiretos.
• Métodos geofísicos.
• Classificação de terrenos para a implantação de taludes, obras subterrâneas e fundações.
• Aspectos geológicos e geotécnicos na construção de barragens de contenção de rejeitos.
• Geologia e Geotécnica nos trabalhos de disposição de rejeitos em barragens convencionais,
pilhas e lagoas de decantação.
• Geologia e Geotécnica aplicada a obras subterrâneas.
• Estabilidade de taludes naturais e de escavação.
• Instrumentação em obras de superfície e subterrânea.
GEOLOGIA AMBIENTAL

• Natural hazards:
 Interação entre os processos atmosféricos e geológicos e interferências antrópicas.
 Impactos ambientais e previsibilidade de processos da dinâmica interna (e.g. vulcanismo, terremotos).
 Monitoramento (magnitude e freqüência) de movimentos de massas, erosão continental e costeira,
sedimentação e enchentes para a identificação do potencial dos processos; previsão e prevenção de impactos
ambientais e antrópicos associados.
 Risco geológico.
• Exploração de recursos minerais:
 Natureza dos depósitos, lavra, extensão e impacto ambiental e social.
 Rejeitos de mineração.
 Avaliação de impactos ambientais associados à exploração de recursos hídricos e energéticos (e.g. anomalias
físico-químicas que afetam a saúde humana).
 Legislação minerária e ambiental e avaliação de impacto ambiental; licenciamento ambiental; gestão
ambiental e de risco; monitoramento e controle de poluentes; recuperação ambiental do meio físico.
Recuperação de áreas degradadas pela mineração.
• Planejamento de ocupação do meio físico e impactos associados: urbanização e obras civis;
barragens; estradas e túneis; resíduos sólidos e aterros sanitários. Avaliação do risco associado.
Mina de Cerro Matoso (Ferro-Níquel)
Mina de Cerro Matoso (Ferro-Níquel)
Mina de Cerro Matoso (Ferro-Níquel)
Mina de Cerro Matoso (Ferro-Níquel)
Mina de Cerro Matoso (Ferro-Níquel)
Pellets
Mina de Cerro Matoso (Ferro-Níquel) –pilhas de rejeito
Mina de Cerro Matoso (Ferro-Níquel)
Mina de Cerro Matoso (Ferro-Níquel)
PETRÓLEO

Enquanto a rocha é litificada durante a


diagênese, a água (em geral de salinidade
baixa a moderada) é expelida do
sedimento para formar a água conata.

Compostos orgânicos nas águas conatas:


• moléculas de hidrocarbonetos neutros: alcanos, aromáticos etc.
• espécies aniônicas carregadas: ácidos carboxílicos (ácido
acético, ácido oxálico etc.)
PETRÓLEO

diagênese catagênese metamorfismo

50 oC 150 oC

Maturação de hidrocarbonetos

110 oC – 25 Ma
90 oC – 100 Ma
A Geração de Hidrocarbonetos

A transformação da matéria orgânica em hidrocarbonetos é


uma reação termoquímica que depende:

• da pressão proveniente do soterramento


• do tempo geológico envolvido
• da temperatura alcançada durante a história geológica

65 a 150oC
transporte
fonte deposição

rocha migração rocha


geradora reservatório

rochas porosas e permeáveis


rochas argilosas
(arenitos)
(folhelhos)
acumulação em armadilhas
que contêm matéria orgânica
(rochas impermeáveis)
PETRÓLEO

Formação:

• rocha geradora
• soterramento para a geração do petróleo
• rotas de migração
• trapas: concentração do fluxo migratório do petróleo
• rochas reservatório
• rochas selantes
• sincronismo – concatenamento temporal dos requisitos anteriores
Trap do tipo bloco falhado

(Campos e Ribeiro 1985)


Trap do tipo anticlinal

www.discoveringfossils.co.uk
PETRÓLEO

Migração primária: movimento


de óleo e gás para fora da rocha
fonte durante a compactação.

Migração secundária: fluxo


dentro da rocha reservatório e
a segregação óleo-gás.
PETRÓLEO
Cadeia Produtiva

(Selley e Sonnenberg 2015)


Projeto Exploratório

(Soeiro 2005)
Bacias produtoras de petróleo da América do Sul
Bacias petrolíferas da Colômbia e Venezuela
Brasil
PÓS-SAL versus PRÉ-SAL

Pós-sal: Pré-sal:
• óleo de baixo grau (API < 22) • óleo de alto grau (API > 31)
• 2,2 milhões de barris/dia • “táboa” selante de 2 km de
• Neocomiano, Barremiano espessura (113 Ma)
• domos de sal • camada ultra-profunda (7000
• camada profunda (1000 a a 8000 m abaixo do nível do
2000 metros) mar
• rocha reservatório: carbona-
tos com estromatólitos
(120Ma)
• 300 km da costa: como apoiar
a produção?
Pré-Sal
Pré-Sal
(Selley e Sonnenberg 2015)

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