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Rafaela Fávero1
Mara Lucy Castilho2
RESUMO
A responsabilidade social tem como objetivo principal investir em práticas que desenvolvam
a sociedade como um todo, começando pelos funcionários da empresa e se estendendo à
comunidade, fornecedores, clientes, governo e meio ambiente. Com relação ao meio ambiente
as empresas potencialmente poluidoras investem em práticas que possam internalizar suas
externalidades negativas e gerar acima de tudo externalidades positivas. Através de análise
tabular foram comparados os investimentos realizados pelas empresas Companhia Siderúrgica
Nacional, Acesita SA e Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira com suas respectivas receita
líquida, resultado operacional e folha de pagamento bruta, dados estes retirados dos balanços
sociais fornecidos pelas empresas. A conclusão é que os investimentos relacionados à
operação da empresa superam em muito os não relacionados, ou seja, estas empresas estão
internalizando suas externalidades negativas e gerando, muito aquém do ideal, externalidades
positivas.
1. INTRODUÇÃO
Visando também o comércio internacional, as empresas vêm buscando cada vez mais
a certificação de socialmente responsáveis, pois isso representa um ponto positivo em matéria
de competitividade nacional e internacional.
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Uma empresa relaciona-se com o meio ambiente de diversas formas. A empresa socialmente
responsável deve gerenciar suas atividades de maneira a identificar essas formas e minimizar
os efeitos que podem ser negativos e maximizar os efeitos que podem ser positivos, agindo
para melhorar as condições ambientais. Cabe à empresa socialmente responsável apoiar e
desenvolver campanhas, projetos e programas educativos voltados para os funcionários, para
a comunidade e o público em geral.
Desta forma, o estudo está estruturado em quatro tópicos, além desta introdução. No
item seguinte são discutidos o conceito de responsabilidade social, bem como seus
indicadores e sua importância. Em seguida, faz-se uma breve revisão da teoria das
externalidades que servirá de referencial teórico para esta investigação. O tópico seguinte
apresenta a análise e discussão dos dados referentes às empresas objeto deste trabalho, e por
fim, são apresentadas as conclusões.
O Estado deveria fornecer à população o que lhe é de direito como saúde, educação,
saneamento básico, segurança, dentre outros. Contudo, devido a escassez de recursos
financeiros para fazer frente à demanda, essas práticas são realizadas de forma precária.
Assim, empresas privadas procuram fazer mais do que doações ou apoiar ações voltadas à
comunidade, elas descobriram que atuar na sociedade e no mercado requer uma maior
consciência do relacionamento com seu público e de ter participação ativa na transformação
dos males da sociedade, principalmente em uma sociedade como a brasileira, onde as grandes
diferenças sociais e econômicas se intensificam. Outro motivo que leva as empresas a serem
responsáveis socialmente é a competitividade que fez com que investissem mais em
marketing social.
A responsabilidade social é tudo o que a empresa faz além de sua obrigação legal. O
pagamento de impostos é um caso de obrigação legal de todas as empresas e indivíduos, até
porque muitos desses impostos recolhidos são pagos pelo consumidor final. Por outro lado, o
setor privado também pode cobrar do governo uma estrutura tributária mais justa e um
sistema de tributação mais eficaz. Um aspecto importante nesse contexto de reforma tributária
é a discussão sobre os incentivos fiscais que podem ser dados às empresas para fortalecer a
ação social, que poderá se tornar um indutor importante do engajamento das empresas no
setor social (NETO, 2003).
Para que as empresas possam ser reconhecidas como socialmente responsáveis devem
obter certificações emitidas por fundações e institutos que, conforme especificações, repassam
para as empresas os selos e certificados de acordo com as áreas de atuações sociais. Para o
auxílio na obtenção do certificado surgiu o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade
Social, criado em 1998 e tem como objetivo mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a
gerirem seus negócios de forma socialmente responsável. O Instituto Ethos dissemina a
prática de responsabilidade social por intermédio de atividades de intercâmbio de
experiências, publicações, programas e eventos voltados para seus associados e para a
comunidade de negócios em geral. O Instituto criou os “Indicadores Ethos” que são um
conjunto de avaliações do estágio em que se encontram as práticas de responsabilidade social
nas empresas (ETHOS, 2003b).
Dentre as fundações que emitem certificados pode-se citar alguns exemplos como:
- Fundação Abrinq - criada em 1990 a fundação busca os direitos da criança no Brasil, através
do selo ABRINQ de qualidade, no qual empresas são qualificadas como “empresa amiga da
criança”. Para a obtenção desse selo a empresa deve trabalhar de forma a proteger a criança,
ou seja, proibindo o trabalho infantil e incentivando aos pais para que seus filhos estejam na
escola e possam assim ter um futuro melhor (FUNDAMED, 2003).
Alguns setores têm outros motivos para investirem no meio ambiente, a maior parte
das empresas instaladas no Brasil e ligadas ao mercado internacional tem como demanda
competitiva, ou até mesmo de sobrevivência, a adoção de alguns tipos de gestão ambiental.
Em resumo, os setores empresariais que obtiverem um melhor desempenho ambiental serão
submetidos, em razão do mercado, às exigências do processo de internacionalização da
economia. Muitas vezes, os investimentos realizados no meio ambiente são feitos como forma
de competir com outras empresas, principalmente internacionalmente, devido ao fato da
grande exigência a adequação ambiental das empresas multinacionais e exportadoras.
Dessa forma, houve uma mudança na mentalidade das empresas que antigamente
acreditavam que a gestão ambiental era mais um fator de aumento dos custos dos processos
produtivos e vêem agora que na realidade é mais uma forma de competir e de conseguir
oportunidades econômicas (FARIA, 2003).
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Sintetizando, para que as empresas que queiram se fixar competitivamente no mercado
externo devem, cada vez mais, introduzirem alterações em sua estrutura industrial para
atingirem padrões ambientais compatíveis internacionalmente.
Nos países ricos, atividades como agricultura, silvicultura, pesca e extração mineral
que estão ligados ao meio ambiente e podem deteriorá-lo, podem fazer com que a base das
economias destes países também enfraqueçam. Os recursos naturais são limitados e seu uso
deve ser feito de maneira sustentável. O meio ambiente é modificado através das diversas
atividades humanas (MOURA, 2000).
Para as nações mais pobres, a poluição também é importante pois existem lugares com
vastas populações em rápido crescimento e que estão confinados em pequenos espaços, onde
a poluição pode causar doenças, o que agrava ainda mais a mortalidade, reduz a expectativa
de vida e diminui a produtividade econômica (CAVALCANTI, 2001).
- Acesita S.A: empresa siderúrgica instalada em Minas Gerais desde 1949. No que tange ao
meio ambiente, a Acesita implantou em 1992 uma ampla política ambiental que atesta sua
preocupação incorporada ao ciclo de produção. Dentre as práticas utilizadas, a Acesita faz
controles regulares da poluição hídrica, atmosférica e de resíduos industriais além de fazer a
coleta seletiva e a recirculação da água usada no processo siderúrgico (ACESITA, 2003).
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Seus projetos são: Centro de Educação Ambiental Acesita/Oikós que desenvolve
eventos sobre educação ambiental, com ênfase no cotidiano das pessoas, em um centro
educacional, instalado na reserva da empresa, área de preservação da Mata Atlântica
(EXAME, 2002).
- Companhia Siderúrgica Nacional: indústria siderúrgica que teve suas operações iniciadas em
1946, sendo privatizada em 1993. Depois da privatização, o cuidado com o meio ambiente
passou a fazer parte da CSN sendo integrado a sua própria estratégia de crescimento.
Verifica-se em sistemas de mercado livre que a economia pode não atingir a eficiência
na alocação de recursos, questionando-se essa não eficiência e os seus impactos no correto
funcionamento da economia. Pigou, em 1932, apresentou elementos para análise desse
problema, os quais denominou externalidades. A partir da teoria do bem estar, os neoclássicos
desenvolveram estudos sobre as “economias externas” como uma explicação às falhas do
mercado em termos de maximização do bem - estar.
Pigou estabeleceu que existe uma externalidade quando a produção de uma empresa
(ou um consumidor individual) afeta o processo produtivo ou um padrão de vida de outras
empresas ou pessoas, na ausência de uma transação comercial entre elas (MOURA, 2000).
Quando o bem-estar do consumidor ou o produto da empresa são afetados negativamente, diz-
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se que há uma externalidade negativa e quando são afetados positivamente, serão
externalidades positivas.
A eficiência econômica exige que seja atribuído um “preço correto” aos recursos
naturais. Assim, internalizando os custos (benefícios) ambientais e colocando preço nas
externalidades das atividades de produção ou consumo, é possível que seja obtido uma
melhora na eficiência com um aumento no bem estar. Uma das formas de se obter essa
eficiência poderia ser induzida via preços, sendo que um imposto sobre o uso do recurso
ambiental poderia ser utilizado para este fim, desde que refletisse o custo marginal ambiental
gerado por esse uso. Essa é a proposta da taxa pigouviana. Com a taxa pigouviana seria
internalizada a externalidade e assim estariam restauradas as condições ótimas de alocação de
recursos (M.M.A, 2003).
Quando uma empresa utiliza bens públicos em seu benefício privado, sem que sejam
estabelecidos os direitos de propriedade, geram custos ou benefícios aos demais, ou seja,
externalizam custos ou benefícios socialmente, que são chamados de externalidades. Com
isto, a economia da poluição entende que o meio ambiente seja um bem público, de uso
comum, e define os impactos ambientais negativos, no caso a poluição, como sendo uma
externalidade negativa, ou seja, a empresa torna-se “poluidora” devido ao caráter público dos
recursos naturais lhe permitir não internalizar em suas obrigações tais custos sociais
ambientais. Para que esses problemas sejam resolvidos a autoridade ambiental deverá, através
de uma forma de taxação, promover a internalização da externalidade, fazendo assim com que
o nível socialmente “ótimo” da poluição venha a se verificar.
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Assume-se que a TCFA é uma similar à Taxa Pigouviana.
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naturais que é dividido em pequeno, médio e alto. Os valores também são calculados
conforme o tamanho da empresa, sendo dividido em pessoa física, microempresa, empresa de
pequeno porte, médio porte e grande porte. A lei obriga as empresas a entregarem ao IBAMA,
até a data de 31 de março, relatório das atividades da empresa no ano anterior, a fim de
colaborar com os procedimentos de controle e fiscalização da entidade (SENADO
FEDERAL, 2003).
Aqui a análise será feita através da comparação entre os dados apresentados nos
balanços sociais das empresas, calculando-se os percentuais correspondentes ao total dos
investimentos em meio ambiente. As comparações serão feitas entre a Receita Líquida (RL), o
Resultado Operacional (RO), a Folha de Pagamento Bruta (FPB) e o total de investimentos
em meio ambiente, separado em relacionados com a operação da empresa e não relacionados
com a operação da empresa. Assume-se como pressuposto que os investimentos relacionados
à operação da empresa representam a internalização das externalidades negativas, ao passo
que os investimentos não relacionados espelham a geração de externalidades positivas.
Os balanços sociais das empresas podem ser divididos em indicadores sociais internos,
externos e ambientais. Os indicadores sociais internos que são representados por: alimentação,
transporte, remuneração, participação dos funcionários nos lucros e resultados da empresa,
encargos sociais compulsórios, previdência privada, saúde, educação, treinamento e
capacitação, segurança no trabalho e outros benefícios que representam em termos de receita
líquida entre 3% e 11% nas empresas analisadas. Os balanços sociais também contam com os
indicadores sociais externos que são representados pelos tributos, e contribuições para a
sociedade nas áreas de educação, cultura, saúde, esporte e lazer, empreendedorismo,
qualidade, voluntariado, pesquisa e outros investimentos que representam, em torno de 8% a
23% da receita líquida nas empresas analisadas.
A CSN tem os investimentos em meio ambiente dividido em duas classes que são:
investimentos relacionados com a operação da empresa e investimentos em programas e/ou
projetos externos. Os relacionados com a operação da empresa abrangem a instalação de
equipamentos de ponta destinados a eliminar cada vez mais os efluentes que resultam em uma
melhora de qualidade ambiental da região onde está instalada e uma melhora no processo
produtivo da companhia. Além dos equipamentos, a CSN investe em ações de controle de
poluição atmosférica e hídrica, faz tratamentos de resíduos sólidos, monitoramentos, estudos
para desativação de equipamentos e gestão de riscos. Com relação aos projetos e/ou
programas externos a CSN desenvolveu e incentivou programas visando à prevenção da
poluição nas suas fontes geradoras, fez plantio de mudas no cinturão verde em torno do pátio
de sua indústria, duplicou a capacitação da Estação de Tratamento de Água Potável de Volta
Redonda, doou terreno para a construção da Estação de Tratamento de Esgoto Doméstico e
construiu um moderno aterro sanitário para o lixo da cidade (CSN 2003).
Tabela 1 – CSN: Receita Líquida, Resultado Operacional, Folha de Pagamento Bruta e Total
de investimentos em meio ambiente – anos selecionados.
1999 2000 2001
Programas e/ou projetos externos (em mil R$) 600,00 747,00 749,00
Total de invest. Em Meio Ambiente (em mil R$) 112.432,00 173.279,00 151.686,00
Fonte: CSN (2003b).
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A empresa CSN possuía em 2002 o total de 9.179 funcionários que compunham a
folha de pagamento. Além dos salários pagos, a empresa possui programa de participação nos
lucros e resultados (PLR). Relacionando-se o total de investimentos em meio ambiente com a
Folha de Pagamento Bruta, os percentuais são bastante expressivos, chegando no ano de 2000
a pouco mais de 80%, tendo uma queda em 2001 em 24,92 pontos percentuais. Os valores são
bastante diferenciados da comparação com a RL e o RO devido ao fato de os valores da Folha
de Pagamento Bruta e os investimentos em meio ambiente serem bastante parecidos.
Receita Líquida (RL) (em mil R$) 873.919,00 1.287.652,00 1.312.368,00 1.697.737,00
Resultado Operacional (RO) (em mil R$) (435.491,00) (181.314,00) (227.613,00) (284.047,00)
Folha de Pagamento Bruta (FPB) (em mil R$) 77.483,00 84.923,00 97.144,00 99.697,00
Relacionados c/operação da empresa (em mil R$) 1.108,00 2.243,00 5.936,00 3.497,00
Programas e/ou projetos externos (em mil R$) 398,00 288,00 175,00 201,00
Total de invest. em Meio Ambiente (em mil R$) 1.506,00 2.531,00 6.111,00 3.698,00
Fonte: Acesita (2003).
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Para que houvesse uma melhora nos resultados da empresa a Acesita no ano de 2000
adotou como foco principal a redução dos custos de produção, com atividades de manutenção
de equipamentos, redução nos gastos com energia elétrica. A Acesita aproveitou também as
oportunidades criadas pelo ambiente econômico favorável apresentado no primeiro semestre
de 2000, onde houve no país uma queda nos juros e o aquecimento do mercado nacional e
internacional. Já no segundo semestre de 2000 houve uma pequena queda nas exportações em
termos de reduções de volumes e de vendas. Mesmo com ganhos expressivos decorrentes da
recuperação de volumes, preços e margens, contudo, não foram suficientes para a obtenção de
um lucro líquido positivo. O resultado no ano de 2000 foi levemente negativo, mas melhor do
que apresentado em 1999. No ano de 2001 o resultado operacional voltou a apresentar
prejuízo devido as adversidades apresentadas, mesmo assim a empresa apresentou um bom
faturamento devido a flexibilidade de sua planta industrial com relação a seus produtos. Essa
flexibilidade permitiu que a empresa compensasse a menor demanda e os preços mais baixos
de alguns de seus produtos. Internamente o maior desafio foi a crise de energia elétrica
ocorrida no país tendo um impacto significativo sobre o ritmo de produção. Externamente o
ano de 2001 foi marcado por fatores que desestabilizaram a economia mundial como a crise
na Argentina, a recessão e os atentados terroristas nos Estados Unidos. Esses acontecimentos
provocaram variações bruscas nas taxas internas de câmbio, que resultaram em extrema
volatilidade do mercado financeiro. Em 2002, com a combinação de juros altos e a
desvalorização do real, o resultado financeiro da empresa foi bastante prejudicado devido a
dívida da empresa em moeda estrangeira. A empresa passou a concentrar sua produção em um
determinado produto e na estratégia de exportação para o aumento das vendas já que o
mercado interno estava plenamente abastecido. Apesar de um aumento nas exportações houve
um aumento do prejuízo comparado a 2001 (ACESITA, 2003).
Com relação aos valores investidos pela empresa há uma grande diferença, sendo que
com o passar dos anos essa diferença ficou ainda maior. No ano de 1999, os investimentos
relacionados com a operação da empresa representavam pouco mais de 73% do total dos
investimentos, ao passo que os investimentos em programas e/ou projetos externos contavam
apenas com 27%. Nos anos seguintes, estes percentuais se modificaram de forma a beneficiar
os investimentos relacionados à operação da empresa atingindo patamares de 90% em média.
No que se refere a programas e/ou projetos externos, a empresa realiza diversas ações
com impacto positivo no ecossistema como revegetação de matas ciliares, repovoamento
ictiológico dos rios, recuperação de nascentes, arborização urbana, aquisições de estações de
monitoramento da qualidade do ar, programas de combate a incêndios florestais, implantação
de cinturões verdes em torno das unidades industriais, recuperação ambiental, paisagística e
urbanística de rios e projetos de recuperação de bacias hidrográficas.
Programas e/ou projetos externos (em mil R$) 1.210,00 506,00 788,00
Total de invest. em Meio Ambiente (em mil R$) 7.870,00 9.363,00 25.204,00
Fonte: Belgo-Mineira (2003).
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teve um aumento no decorrer dos anos de 2000 a 2002 e os investimentos também tiveram um
aumento gradativo passando de 4,58% em 2000, a 4,68% em 2001 e 8,92% em 2002. Quando
os investimentos são comparados a Folha de Pagamento Bruta, verifica-se que os valores são
pouco expressivos e que possuem poucas variações comparado com a Folha de Pagamento
Bruta.
5. CONCLUSÃO
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relacionados à operação da empresa. Verifica-se comparando o Resultado Operacional com os
valores dos investimentos, que esta empresa apresenta percentuais mais significativos.
Verifica-se que os investimentos são muito pequenos comparados aos lucros auferidos
pelas empresas. As empresas estão fazendo pouco além do que lhe é atribuído como
obrigação, elas utilizam como investimento algo que na realidade está somente diminuindo os
impactos ambientais negativos que ela própria produz, podendo-se questionar assim a
certificação da empresa como socialmente responsável.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BELGO-MINEIRA, Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira. Informações Históricas.
http://www.belgomineira.com.br/grupo/balanco.pdf, capturado em 31/10/2003a.
FARIA, Helena Mendonça. Uma discussão a respeito dos benefícios econômicos da gestão
ambiental.Itajubá: Escola Federal de Engenharia de Itajubá, 2003.38 p.
IUDÍCIBUS. Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 1ª edição. São Paulo: Editora Atlas, 1980.
p 35 – 40.
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NUTRINEWS. Certificação Social – Comportamento Ético é vantagem competitiva.
Matérias Julho – 1999. http://www.nutrinews.com.br/edicoes/9908/mat02.html, capturado em
21/07/2003.
RIBEIRO. Osni Moura. Contabilidade Básica Fácil. 16ª edição. São Paulo: Editora
Saraiva,1993. p 234 – 235.
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