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CURSO: DIREITO DATA:__/11/2015

DISCIPLINA: PROCESSO CIVIL II

PROFESSORA: DANIELLA PINHEIRO LAMEIRA

4º PERÍODO NOTURNO

GRUPO: MILENA CRISTINA. PAULO HENRIQUE. MARIA EDUARDA.

Responda as questões abaixo, justificando de acordo com o dispositivo legal do


NCPC. Cada resposta deve ter no máximo 5 linhas.

Exemplifique, de que maneira, o NCPC, traz uma visão constitucional do


processo, de acordo com o art. 1º da nova lei.

Resposta: legislador adota, a teoria do direito processual constitucional


Significa, ainda, o esforço do legislador para densificar o direito de ação como
direito a um processo justo e muito especialmente, como um direito à tutela
jurisdicional adequada, efetiva e tempestiva dos direitos deixando o NCPC
conforme as normas da constituição.

1 - Quais os novos requisitos a serem exigidos na petição inicial de


acordo com o NCPC?
Resposta: os novos requisitos do inciso II a existência de união estável, a
profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico

2 - Até que momento é possível alteração da petição inicial?


Resposta: o autor pode mudar ou ampliar o pedido ou a causa de pedir até a
citação. Após a citação, ainda que o réu seja revel, é preciso que este seja
cientificado para concordar com a mudança. Na verdade, a alteração ou a
ampliação do pedido ou da causa de pedir acarreta a configuração de uma
nova demanda, devendo, para ela, haver nova citação do réu, a fim de que se
lhe seja garantido o contraditório.
3 - Na hipótese de demanda com litisconsórcio passivo, em havendo
desinteresse na conciliação de 3 dos réus, de que maneira correrá o
prazo para defesa?

Resposta: Na hipótese de existir dois ou mais réu , em litisconsórcio passivo, o


Novo CPC prevê:

§ 1º – No caso de litisconsórcio passivo, ocorrendo a hipótese do art. 334, §


6o, o termo inicial previsto no inciso II será, para cada um dos réus, a data de
apresentação de seu respectivo pedido de cancelamento da audiência.

4 - Faça a distinção entre revelia e efeitos da revelia.

Resposta: Revelia são a posição do réu no processo, diante de sua inércia,


inatividade, diante da sua não contestação ou não comparecimento em
audiência.

Os efeitos são a provável conseqüência da revelia. Provável, porque podem


não ocorrer, não obstante a ausência, de defesa ou comparecimento do réu,
por força do artigo 320, CPC, disciplinado de forma não taxativa.pode se dar
nas seguintes situações

a) o que não comparece em juízo e não apresenta contestação;

b) o que comparece em juízo, juntando procuração aos autos, sem, porém,


contestar;

c) o que comparece em juízo, apresenta contestação, mas não apresenta


procuração e, intimado, não regulariza a situação;

d) o que apresenta contestação intempestiva;

e)o que, no procedimento sumário, não comparece na audiência preliminar de


conciliação e não se faz representar por advogado munido da defesa;

f) o que apresenta reconvenção, mas sem apresentar a contestação.

5 - Cite exemplos de fatos modificativos, impeditivos ou extintivos do


autor que podem ser alegados pelo réu (1 de cada).
Resposta: Fato extintivo é aquele que tem força de fazer extinguir o direito que
decorre de qualquer relação jurídica e ao qual correspondia obrigação do réu.
É exemplos o pagamento, perdão de dívida e prescrição.

Fato impeditivo é circunstância não elementar do fato constitutivo, mas que lhe
obstáculo os efeitos. É a hipótese da incapacidade dos contratantes e da
ilicitude real do objeto do contrato.

Fato modificativo altera as condições iniciais do gozo do direito pretendido.


Prorrogação do prazo contratual, por exemplo.

6 - Quando será possível a hipótese de reconvenção? Quando a


reconvenção for extinta é possível prosseguir com a reconvenção?*

Resposta: A reconvenção pode ser apresentada nas hipóteses sempre que


seja conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa. Se,
defendendo-se da ação, o réu apresenta fatos que justificariam, em seu
entender, o comportamento que adotou, e se desses fatos ele acredita
emergir direito a indenização por dano moral, é possível apresentar, no
processo, reconvenção pleiteando o recebimento

7 - O que são tutelas de urgência? Quais os seus requisitos?


Resposta: a tutelas de urgência são nos termos do art. 276 do novo CPC, a
tutela de urgência será deferida quando forem demonstrados elementos que
evidenciem a plausibilidade do direito, bem como o risco de dano irreparável ou
de difícil reparação. ((Seus requisitos no art. 300, caput, do Novo Código,
deixam claro que os requisitos comuns para a concessão da tutela provisória
de urgência sejam ela antecipada ou cautelar são: I) probabilidade do direito e
II) perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.

8 - O que são tutelas de evidência? Quais serão concedidas de oficio?*


Resposta: a tutela de evidência não há exigência da presença do perigo na
demora conceitua que esta espécie de tutela seria aquela concedida com base
na probabilidade da certeza do direito, como é o caso do abuso do direito de
defesa ou manifesto propósito protelatório do réu ou da inicial instruída com
prova irrefutável do direito alegado ou na evidência deste como é o caso do
pedido ser incontroverso e a matéria ser unicamente de direito.

9 - Qual a novidade trazida pelo novo CPC em relação ao saneamento do


processo?
Será facultado às partes apresentar ao juiz delimitação consensual das
questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória e das questões
de direito relevantes para a decisão de mérito, vinculando as partes e o
magistrado, caso seja homologada art. 357 parágrafo 2º.

Conforme já indicado em texto anterior, talvez um dos melhores exemplos da


aplicação do princípio da cooperação no Novo Código seja efetivamente a
possibilidade de o magistrado, dependendo da complexidade da demanda,
designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as
partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a
participar ou esclarecer suas alegações. Art. 357 parágrafo 4

Nas audiência de saneamento compartilhado (ou em cooperação), devem as


partes levar os respectivos róis de testemunhas art. 357 paragrafo5º

a fim de que já sejam apresentadas eventuais objeções e aclarados os pontos


que, de certa forma, obscurecem a chegada ao mérito da demanda

10 – Exemplifique o juiz cooperativo de acordo com a nova lei.


Resposta. A moderna concepção processual do juiz cooperativo no sentido de
que o processo é um meio de interesse público na busca da justa aplicação do
ordenamento jurídico no caso concreto exige um juiz ativo no centro da
controvérsia e a participação ativa das partes, por meio da efetivação do
caráter isonômico entre os sujeitos do processo. Trata-se, como já dito, de uma
evolução do princípio do contraditório. O dever de cooperação estaria voltado
eminentemente para o magistrado, de modo a orientar sua atuação como
agente colaborador do processo, inclusive como participante ativo do
contraditório, não mais se limitando a mero fiscal de regras.

11 - O que é a improcedência liminar? Em que casos ela ocorre?


Resposta: O Novo Código de Processo Civil por sua vez, prevê técnica de
aceleração de procedimento semelhante. O art. 332 do NCPC corresponde,
com muitas alterações, ao art. 285-A do CPC/73. ((Por sua vez, o art. 332 foi
projetado para I) racionalizar a atividade jurisdicional e II) com exceção da
hipótese de improcedência liminar em razão da prescrição e da decadência,
dar tratamento uniforme a demandas idênticas, com fundamento em
precedentes obrigatórios oriundos das Cortes uniformizadoras da interpretação
do direito constitucional a improcedência liminar pode ocorrer quando o pedido
for contrário a I) enunciado de súmula do STF ou do STJ II) acórdão do STF ou
do STJ proferido no julgamento de recursos repetitivos; III) entendimento
firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de
competência e IV) enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito
local.

12 - De acordo com o NCPC, digam quais são as novas regras acerca da


intimação de testemunhas por ele indicadas?

Resposta: A regra consta no art. 455, eis que coube ao advogado da parte
informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do local da
audiência designada, dispensando-se a intimação do juízo. O § 1º exige que a
intimação ocorra por carta, com aviso de recebimento, cumprida ao advogado
juntar aos autos, com antecedência de pelo menos três (três) dias da data da
audiência, cópia da correspondência de intimação e do comprovante de
recebimento.

13 - Explicitem, quando poderá ocorrer a produção antecipada de prova

Resposta: art. 301 e 305), a produção antecipada de prova é tratada no


capítulo específico das provas, sendo admitida em três hipóteses, isto é, casos
nos quais: i) haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito
difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação; ii) a prova a ser
produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio
adequado de solução de conflito; e iii) o prévio conhecimento dos fatos possa
justificar ou evitar o ajuizamento de ação (NCPC, art. 381).

14 – Cite um caso em que poderá ser extraída a ata notarial como prova?
Resposta: novo CPC elencou a ata notarial como espécie típica de prova, de
grande valor e com extensa credibilidade em virtude da fé pública do notário,
trazendo, inclusive, economia processual e mais celeridade. formas de
utilização da ata notarial: inspeção judicial, realização de vistorias, substituição
ao depoimento de testemunhas, documentação do conteúdo de um e-mail

15 – Quais os efeitos da confissão?


Resposta: O efeito essencial da confissão reside no reconhecimento quanto a
serem verdadeiros os fatos alegados pela parte contrária. Esse
reconhecimento pode ser expresso, como nas confissões espontânea e
provocada, ou não expresso, como se dá na confissão ficta. No primeiro caso
espontâneo a confissão possui eficácia plena, absoluta, uma vez que emana
da vontade da pessoa desde que a sua intenção tenha sido externada sem
nenhum vício no segundo provocada a eficácia também é plena, pois embora a
confissão não tenha provindo da vontade da parte, foi por esta manifestada,
ainda que de maneira inadvertida; na terceira ficta, porém, a eficácia da
confissão é relativa, porquanto a parte não manifestou nenhuma palavra capaz
de espelhar a sua vontade de confessar. Aqui, a confissão, como já foi dito
anteriormente, é tácita e decorre da ausência da parte à audiência em que
deveria prestar depoimento, ou da sua recusa em responder

16 – É possível alegar a suspeição de advogado em que casos?


R:Há impedimento do juiz , sendo lhe vedado exercer suas funções no
processo. Art. 144 III quando nele estiver postulado, como defensor publico,
advogado do membro do ministério publica seu cônjuge ou companheiro, ou
qualquer parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou lateral, até o terceiro
grau, inclusive. E art.145 inciso I amigo intimo ou inimigo de qualquer partes
ou DE SEUS ADVOGADOS.

17 – Em havendo dúvidas sobre o laudo, o juiz deve anulá-lo? Interrogar o


perito quando será possível?
R: O Perito nomeado pelo juízo ou pela partes deverá indicar seu assistente
técnico, os quais deverão possuir “expert” do juízo caso o assistente não
possua em seu laudo pode ser desconsiderado pelo juiz, uma vez que este não
possui conhecimento para fazer tais afirmativas. Os peritos não estão sujeitos a
impedimento ou suspensão, tendo a possibilidade de uma nova pericia Art.480
do NCPC.
18 – Porque o NCPC altera o conceito de sentença? O que significa “error
in procedendo”? E “error in judicando”? Exemplos.
R: O novo CPC não utilizou a Expressão extinção do processo, preferindo,
resolução de mérito através da decisão e poderá ser definitiva que são aquelas
que resolvem a lide do mérito, transpondo seus efeitos para o mundo, tendo se
ai uma coisa julgada. Material e formal. Ou determinativa são aquelas que
resolve o processo portanto termina uma relação endo processual( para dentro
do processo) havendo apenas a coisa julgada.

19 – O que significa o princípio da congruência? Fala uma correlação com


as sentenças “infra”, ultra e extra” petita.
R: O Principio da congruência,o juiz não pode proferir decisão de natureza
diversa do pedido pela parte. Já a extra petita, o juiz concede provimento
jurisdicional não requerido pela parte, infra petita, aquela em que o juiz não
analisa determinado pedido.

20 – Faça a distinção entre coisa julgada formal e material e seus efeitos.


R: A coisa julgada formal é a impossibilidade de modificação da decisão judicial
dentro do mesmo processo, poderá ser questionada em nova relação jurídica,
A coisa julgada formal é uma qualidade comum a todas as decisões, de mérito
ou não. Só para aquele processo, É uma sentença terminativa que extingue a
parte da ação, os primeiro pedido da lide. A coisa julgada material é a
impossibilidade de alteração da decisão judicial dentro do mesmo processo ou
em qualquer outro, sem resolução de mérito é a sentença que não cabe
recurso(Art 502 NCPC) . A parte negativa é impede que a questão principal
seja novamente julgada em outro processo, onde juiz acolhe e rejeita as
argumentações de fato de direito no todo ou em parte o pedido formulado,
formando a coisa julgada material e impedindo a nova propositura de ações
judiciais.

21 – Exemplifique uma situação em que será necessária a liquidação de


sentença.
R: A) Quando os cálculos, é quando o credor apresenta um calculo matemático
de acordo com programa de atualização financeira.
B) Liquidação por arbitramento é aquela em que o juiz se baseia de acordo
com avaliação do perito judicial havendo a necessidade neste caso de
conhecimento técnico especializado ( ex: engenharia , medicina, etc.)

22 – No caso de cumprimento de sentença que reconhece o dever de


pagar quantia certa, qual o prazo para pagamento sem multa? Após o
prazo da lei, a parte devedora ficará sujeita a que encargos?

R: De convir a liquidação no prazo de 15 dias art. 515 parágrafo primeiro. Será


condenado a A tais artigos 523 parágrafo primeiro parágrafo segundo e
parágrafo terceiro caso não efetue os pagamentos.para efetuar os pagamentos
terá de seguir as regras do art. 516 parágrafo único.

23 – Qual foi a mudança operada no novo CPC em relação ao agravo de


instrumento?
R: O agravo de instrumento será julgado antes da sentença ( Art 946 NCPC).
24 – Faça a distinção entre agravo interno e agravo de instrumento.
R: Agravo interno é aquele que será cabível nas decisões proferidas pelo
relator consignado principalmente nos casos em que um julgamento
monocrático, O julgador deve fundamentar sua decisão de acordo com a
razões trazidas pelas partes sendo aqui mais uma vez proibida a
fundamentação genérica , ou repetição de decisão anterior. Agravo de
instrumento É o recurso cabível contra as decisões interlocutórias suscetíveis
de causar lesão grave e de difícil reparação a uma das partes, cuja apreciação
precisa ser feita de imediato pela instância superior.

25 – Como a apelação deverá ser recebida? O cumprimento provisório de


sentença é possível em que casos?

R: 1.009, §1º que “as questões resolvidas na fase de conhecimento, se a


decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas
pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação,
eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões”. O que
era matéria de agravo retido terá o seu espaço nas preliminares do recurso de
apelação ou das contrarrazões recursais, hipótese esta na qual o recorrente
será intimado para se manifestar em 15 dias (§2º). Insta dizer, também, que
não haverá necessidade de protesto em lugar do agravo retido, conforme já
constou da redação do NCPC. Execução provisória de sentença segundo o
qual essa modalidade executiva é de iniciativa e responsabilidade do
exequente, que corre o risco de vê-la privada de efeito, caso sobrevenha
decisão que modifique ou anule a sentença objeto da execução inovação
relevante, diz á respeito à exigibilidade da multa, por descumprimento da
obrigação em quinze dias, após a intimação prevista para pagamento

voluntário.

26 – O que é o prequestionamento? Para que ele é necessário?


R: É ato de ter a parte suscitado uma determinada questão em momento
pretérito. Haveria prequestionamento, portanto, quando a parte (autor, réu,
terceiro interessado) tivesse suscitado em oportuno momento pretérito uma
questão jurídica, de fato ou de direito. Irrelevante seria, assim, a apreciação da
questão pelo órgão julgador ou sua recusa em apreciá-la.

27 – Em que hipóteses será cabível o agravo de instrumento em recurso


especial e extraordinário?

R: Recurso extraordinário será cabível e um meio de impugnação semelhante


o cabível contra decisão elencados , nos inciso I,II do art. 1.027 que possibilita
a revisão dos julgamentos, assim exposto nas referidos inciso I, II como
revisará e poderão os órgãos exercer o duplo grau de jurisdição discutir sem
determinar questões fáticas que contraria a regra em se tratando de tribunais
superiores. Não possuem a característica de analisar simplesmente matéria
de fato pois tais recursos estão fazendo uma apreciação jurídica da
controvérsia fático neste pensamento o STJ e STF.

28 – De acordo com a nova lei, faça a distinção entre “estabilização da


decisão” e ação rescisória, dizendo em quais hipóteses cada uma delas
será cabível.
R: Estabilização da decisão é quando não haverá mais nenhuma modificação
da decisão hipótese habeas-corpus . Ação rescisória é quando uma ação
autônoma necessita de um objeto para desfazer o trânsito em julgado na qual
já não é mais cabível recurso ela faz tentar retirar os efeitos da decisão em
vigor art. 966 novo Código Civil

29 – Exemplifique a hipótese de incidente de resolução de demanda


repetitiva.
R: Não é um recurso de demanda repetitiva. Irá ser melhor visto agora com o
novo Código Do Processo Civil. Trata-se de uma solução para os conflitos este
é o aprimoramento para a solução dos conflitos que são parecidos como uma
garantia de segurança jurídica em julgamentos que se tratam de uma mesma
matéria. E possui prazo para serem julgados que será de seis meses art. 939
novo Código Processo Civil

30 – Diga o que ocorreu com os embargos infringentes no NCPC.


R: Foi retirado os embargos infringente so do Roll de recursos. Foi feita uma
nova técnica para julgamentos não unânimes que foi disposta no art. 942 novo
Código do Processo Civil.

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