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história de um jovem lenhador, forte, ambicioso, ansioso para mostrar sua grande
habilidade em derrubar árvores. Certo dia desafiou o campeão da firma, um senhor bem
mais velho, a um concurso para ver quem derrubava mais árvores em um dia de trabalho.
O jovem cortador começou atacando árvore após árvore com uma fúria jamais vista entre
lenhadores. O velho cortador também se aplicava à sua tarefa com toda a perícia que os
anos de experiência haviam lhe concedido. Mas o jovem deu risada quando lhe contaram
que o velho lenhador parava para descansar de tempo em tempos debaixo de uma árvore
na floresta. “É vitória certa para mim” pensou o jovem lenhador.
Qual foi a surpresa quando, no final do dia, o jovem ofegante encontrou o velho lenhador
tranqüilo, e com 2 vezes mais árvores cortadas que ele. Foi então que descobriu que em
cada período de “descanso”, o velho e experiente lenhador estava afiando machado.
A moral da história: QUEM AFIA SEU MACHADO CUMPRE BEM SEU CHAMADO...
Creio que essa história ilustra os dois aspectos principais do tema da nossa conferência
missionária. “Técnica e Dependência: Tenso Dualismo” diz respeito o equilíbrio que
deve existir entre o preparo e o esforço humanos e a dependência divina na obra
missionária. Podemos dizer que ambos - o preparo técnico, e o descanso no Senhor da seara
-“afiam o machado”. Foi o ex-presidente dos Estados Unidos, Abraão Lincoln, que disse certa
vez, Se você me der 6 horas para derrubar uma árvore, vou gastar as primeiras 4 afiando
meu machado. É essa idéia que encontramos nas observações sábias de Salomão em
Eclesiastes 10.10: Se o ferro está embotado e não se lhe afia o corte, é preciso redobrar a
força; mas a sabedoria resolve com bom êxito!
Zacarias 4.6 Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas
pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. (reconstrução do Templo)
Jeremias 9.23,24 Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte
na sua força, nem o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me
conhecer e saber que eu sou o Senhor, e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque
destas coisas me agrado, diz o Senhor.
Sl 20.7 Uns confiam em carros, outros em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome
do Senhor nosso Deus.
1 Co 2.1-5 Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus,
não o fiz com ostentação de linguagem, ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre
vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que
eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem
persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé
não se apoiasse em sabedoria humana; e, sim, no poder de Deus.
Mas não somos inativos neste processo. Existe, sim, um esforço humano para preparar bem
o machado e também o lenhador para realizar a obra do Senhor nos campos do
mundo. Encontramos o equilíbrio em textos como Fp 2.12,13 Desenvolvei a vossa salvação
com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como realizar,
segundo a sua boa vontade.
Conforme o registro bíblico, Deus prepara bem os machados que serão usados em sua
floresta. O preparo “técnico” não é desperdício de tempo! Pense comigo sobre o preparo de
alguns grandes líderes bíblicos, que, no plano divino, passaram muitos anos “preparando o
machado”:
Moisés: 80 anos de preparo, 40 no palácio de Faraó sendo educado para pensar que era
alguma coisa; 40 anos no fundo do deserto aprendendo que não era nada; 40 anos
aprendendo que Deus era tudo
Josué: Uma vida inteira como “Office-boy” de Moisés, até receber o bastão da liderança
nos últimos anos de sua vida. Davi: Anos a fio, esperando nos corredores, mas sendo
treinado como pastorzinho, músico, atendente do rei, soldado, general até finalmente
realizar a obra pela qual fora ungido muitos anos antes.
Jesus: 30 anos antes de assumir seu ministério de 3 anos. Tanto tempo fazendo cadeiras
e mesas, e o mundo a perecer! Mas foi a idade em que o sacerdote no AT assumia seu
ministério.
Paulo: O mesmo que falou que não dependia de eloqüência, teve uma formação
formidável como vaso escolhido pelo Senhor. DEUS NÃO DESPERDIÇA NADA NO PREPARO
DOS SEUS SERVOS!