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FACI – FACULDADE IDEAL

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO COM GESTÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

GESTÃO DA TRANSFORMAÇÃO ORGANIZACIONAL

ARTIGO SOBRE A RELAÇÃO DE MISSÃO E VISÃO


COM TRANSFORMAÇÃO ORGANIZACIONAL

Artigo apresentado ao Curso de Administração com


Gestão em Sistemas de Informação da Faculdade
Ideal – FACI, elaborado como requisito para
conclusão da disciplina de Gestão da
Transformação Organizacional, sob orientação do
prof. Artur Vicente.

ACADÊMICOS
JEAN PAIVA
PAULO C. SAMPAIO
DANIEL WANZELER
NATÁLIA MARQUES
MARINA IRENE

BELÉM / PA
MARÇO DE 2006
A RELAÇÃO DE MISSÃO E VISÃO
COM TRANSFORMAÇÃO ORGANIZACIONAL

Jean Paiva*
Daniel Wanzeler*
Paulo Sampaio*
Natália Marques*
Marina Irene*

RESUMO

O objetivo de mostrar a importância da visão e missão como base para


transformação organizacional, partindo da premissa de que estes fatores possibilitam o
desenvolvimento estratégico para o delineamento de uma nova metodologia organizacional. Assim,
toda organização preocupada em manter-se competitiva no mercado, tende a ter um elo íntimo de
ligação entre sua missão e visão com a organização como um todo, desde o nível estratégico até o
operacional.

Palavras-Chave: Missão – Mudança Organizacional; Visão – Mudança


Organizacional; Empresa – Mudança Organizacional.

*Acadêmicos do curso de Administração com Gestão em Sistemas de Informação da


Faculdade Ideal.
INTRODUÇÃO

O objeto de estudo deste artigo, está voltado para todas as empresas,


estas propensas as mudanças que ocorre ao longo de suas existência.
A globalização fez com que a maioria delas (empresas) se adequasse
a este novo conceito, ficando ameaçadas caso não se enquadrasse. Assim, junto
com esta nova forma de gerenciar a organização, veio os medos, as fragilidades no
endomarkenting; aumento de pontos fracos e/ou fortes, assim como surgimento de
ameaças e oportunidades. Desta forma, as organizações através destas mudanças
organizacionais, tiveram que ajustar suas missões, bem como rever suas visões
(Lima, 2003).
MISSÃO E VISÃO

A missão é a razão da existência da empresa, com tendência de ser


infinita, mas dependendo da situação de mercado, ou se a empresa desejar iniciar
programas, este pode ser mudado, um exemplo disso, seria a empresa não prestar
serviço de responsabilidade social, e depois em razão de querer adquirir uma
certificação SA 8000, por exemplo, incluir este em sua missão (Matos e Chiavenato,
1999).

Também segundo Matos e Chiavenato (1999), a visão pode ser


considerada como uma ferramenta para o planejamento estratégico, onde os
gestores definem os objetivos da empresa e que ações tomar para alcança-las. Este
pode ser visto como uma imagem que a empresa quer ter no futuro, ou seja, os
objetivos de médios e longos prazos para que a empresa busque a excelência.

Muitas vezes, quando a empresa consegue concretizar os objetivos


expostos na visão, ela torna-se uma missão, por exemplo, quando a organização
tem em sua visão, o objetivo de realizar trabalhos sociais, após conseguir, ela pode
mudar sua missão, incluindo estas questões (Wood Jr, 2002; Matos e Chiavenato,
1999).

Conforme Wood Jr (2002), as empresas mudam sua visão, muitas


vezes para responder necessidades e desejos provindos de mudanças planejadas,
no intuito de alocar recursos ou resolver questões estratégicas de natureza
ambiental, estrutural, recursos humanos e/ou tecnológico.

Um aspecto complicador do uso da imagem de organizações como


organismo é o pressuposto implícito da utilização de um modelo discreto, no
qual as espécies e suas características são bem definidas. As organizações
por sua vez, tendem a ter características com variação contínua.
Além disso, um organismo representa uma visão exageradamente concreta,
enquanto as organizações são fenômenos socialmente construídos (p. 105).
CONCLUSÃO

Para Lima (2003), as mudanças ocorrem constantemente em qualquer


segmento de vida de qualquer pessoa. No mundo corporativo não é diferente,
contudo, sempre existem referências que servem como “bússola” na trajetória das
organizações pertencentes a este mundo.

Conforme também diz Lima (2003).

Imaginemos um cego que se movimenta com o apoio de um guia confiável.


Neste caso o guia sintetiza e traduz um conjunto de referências que
permitem ao cego interpretar sua realidade para atuar sobre ela. Que tal se
um dia o guia surpreendesse o cego, soltando sua mão, pedindo-lhe
desculpas e avisando que não pode continuar sendo seu guia? E isso
ocorresse quando o contexto onde o cego vive estivesse mudando?
Primeiro o cego ficaria aturdido com essa situação totalmente nova: Estaria
perplexo. Depois, ele se sentiria angustiado pela ausência de seu sistema
de referência: estaria inseguro. Depois ele se surpreenderia, encontrando
novos sinais no lugar de antigas referências, e estaria desorientado. A partir
daí, ele se encontraria exposto a um mundo totalmente novo, que ele não
entende e para qual não se encontraria necessariamente preparado, pois
estaria vulnerável. Essa é precisamente a situação da humanidade no
contexto da atual mudança de época. (p.84)

Nas organizações modernas a missão e visão aliada ao planejamento


estratégico, servem como guia no percurso da empresa, diante das mudanças
contínuas com que estas passam, tendo como base, a competência de todas, para
sobreviver no mercado competitivo. Portanto, sabemos que não é tarefa fácil, traçar
a missão e a visão diante das mudanças organizacionais, estas pode arruinar
empresas, pois, definida estas estratégias, a empresa concentrasse e segui-las da
mesma forma como o “cego confia em seu guia” (Matos e Chiavenato, 1999).
CONCLUSÃO

LIMA, Suzana Maria Valle. Mudança Organizacional: Teoria e Gestão. Rio de


Janeiro: FGV, 2003. 245 p.

MATOS, Francisco Gomes de, CHIAVENATO, Idalberto. Visão e Ação Estratégica.


São Paulo: Makron, 1999. 166 p.

WOOD JR, Thomaz. Mudança Organizacional. São Paulo: Atlas, 2002, 3ª Edição.
245 p.

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