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Dissertação - v00
Dissertação - v00
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM ENGENHARIA ELÉTRICA
Junho de 2015
Itajubá
Sumário
1 Introdução................................................................... 6
Nesta seção são apresentadas algumas metodologias para o cálculo dos esforços nas
estruturas. Todas as etapas de cálculo serão apresentadas para o cálculo de esforços estáticos,
esforços devidos à ação dos ventos e os esforços dinâmicos devidos aos efeitos da passagem da
corrente de curto-circuito pelos condutores.
Nesta seção são apresentadas XXXX metodologias para o cálculo de esforços estáticos em
estruturas de subestações com barramentos flexíveis. Vale ressaltar que a determinação dos
esforços estáticos é essencial para a determinação dos esforços dinâmicos devidos à passagem das
correntes de curto-circuito pelos condutores uma vez que o cálculo de todos os esforços dinâmicos
depende do esforço estático inicial, conforme será mostrado na seção XXXX.
A Figura 3.2, para melhor visualização, destaca a área referente à cadeia de isoladores. É
apresentada a região da cadeia à esquerda do vão, mas a mesma análise é válida para ambos os
lados.
Figura 3.2 - Destaque da área da cadeia de isoladores [1].
A cadeia é tracionada por uma tensão horizontal T0 e a distribuição do peso da cadeia por
unidade de comprimento é dada por:
Pi
qe = (1)
Le
Onde:
Da estática, tem-se que a soma dos momentos das forças em torno do ponto A é nula,
portanto:
Le
Pi . + Pc .m e .L e - T0 .Ze =0 (2)
2
Onde:
Pi 2
Re = T02 + (Pc .me + ) (4)
2
8.f 2 (5)
S=V+
3.V
Onde:
24.Si .R e .T0
Le = (6)
Pi2 + 24.R e2
3.1.1.2 Equacionamento dos cabos
Onde:
Quando grampeado nas estruturas, o condutor sofrerá ação de uma força de tração. O
comprimento do cabo será influenciado por esta força, de acordo com a Lei de Hooke ( 8 ).
L0 .T0
ΔL = (8)
E.S
Onde:
T0
ΔL = .L 0 (1 + α.Δθ) (9)
ES θ1
T01 T02
S1 = L0θ (1 + ) e S2 = L0θ (1 + ).(1 + α.Δθ) ( 10 )
1
E.S 1
E.S
Onde:
T01 e T02 representam a tração no cabo para cada condição de temperatura citada.
S1 S2
=
T T ( 11 )
(1 + 01 ) (1 + 02 )(1+α.Δθ)
E.S E.S
Para um vão em desnível, o comprimento da parábola é dado por:
A2
S= D2 + ( 12 )
12.C2
Onde:
D E.S.A 24 .P22
T023 + E.S. 1- 2 .T022 - 0 ( 14 )
K 24.K.D2
A14
D1. 1 +
24.C12 D12
K= . 1 + α.Δθ ( 15 )
T01
1+
E.S
Com os valores de tração determinados, calculam-se as flechas apresentadas na Figura 3.1.
Pc .A 2
f s' = ( 16 )
8.T0
fs′ é a flecha devida ao cabo. É a distância entre a reta que liga os pontos A e D e uma reta
paralela a esta e tangente à parábola no ponto P2, sendo este o ponto médio entre os grampos de
fixação.
2
h
'
f 0 = f . 1- '
s
( 17 )
4.f s
Pode-se, então, determinar a distância entre o suporte mais baixo e o ponto mais baixo da
parábola. Esta distância é representada por F0 , e da Figura 3.1 fica claro que:
F0 = f0 + Ze ( 18 )
Sendo Ze a projeção vertical da cadeia de isoladores do lado do suporte mais baixo do vão.
Por fim, determina-se a flecha Fs , que costuma ser utilizada para o dimensionamento das
estruturas e utilizada como referência nos cálculos.
H
(Ze +Zd ) + (Le +Ld ) ( 19 )
FS = fs' + V
2
FS = f s' + Z ( 20 )
Kiessling [2] assume que as características e dimensões dos condutores tracionados são
constantes, pelo menos entre os dois suportes. O peso do condutor por unidade de comprimento, a
seção transversal e outras características não mudam com o comprimento do vão. Assume também
que os condutores são presos de forma rígida, mas com um pivô, ou seja, não há momento de flexão
neste ponto.
O condutor entre dois suportes no vão pode ser descrito como uma catenária ou aproximado
para uma parábola. A Figura 3.3 abaixo apresenta as variáveis utilizadas para o cálculo, segundo
Kiessling [2].
Figura 3.3 - Variáveis utilizadas para os cálculos por Kiessling [2].
Nesta seção são apresentadas as considerações para determinação da curva que descreve o
condutor para um determinado vão e para uma determinada flecha.
mC .g.ds = V + dV - V ( 21 )
Onde:
2
dy
ds 2 = dx 2 + dy 2 => ds = dx. 1+ ( 22 )
dx
2
dV dy ( 23 )
= m C .g. 1+
dx dx
H + dH - H = 0; ( 24 )
dy
H.dy = V. dx => V = H. ( 25 )
dx
dV d2 y ( 26 )
= H. 2
dx dx
2
d2 y m .g dy
= C . 1+ ( 27 )
dx
2
dx H
Busca-se nesta etapa obter uma função do tipo y = f(x). Para tanto, é necessário integrar
ambos os lados da expressão ( 27 ). Rearranjando-se a equação ( 27 ), tem-se que:
d 2 y dy
.
dx 2 dx .dx = m C .g . dy .dx
dy
2 H dx ( 28 )
1+
dx
Obtém-se então, a partir da integração da expressão anterior, que:
2
dy m .g
1+ = C . ( y - y0 ) ( 29 )
dx H
2
dy m .g
C . ( y - y0 ) 1 ( 30 )
dx H
m .g m .g
cosh 1 C . ( y - y0 ) C . ( x - x 0 ) ( 31 )
H H
Isolando-se a variável y:
H m .g
y= . cosh C . ( x - x 0 ) + C0 ( 32 )
mC .g H
H . C0
y0 = ( 33 )
m C .g
Como mencionado no início deste item, a forma do condutor entre dois pontos de fixação
nos suportes é de uma catenária ou um cosseno hiperbólico (equação ( 32 )).
Para simplificar e facilitar a utilização da equação ( 32 ) pode-se alterar a origem do sistema
𝐇
de coordenadas para que o vértice da curva formada pelo condutor coincida com o ponto V(0, 𝐦 𝐠).
𝐜
H m .g.x
y= . cosh C ( 34 )
mC .g H
O cálculo da flecha para qualquer ponto ao longo da curva formada pelo condutor é efetuado
com a utilização da expressão abaixo:
h H m .g.x a mC .g.x
f = . (x - x a ) + . cosh C cosh ( 35 )
a mC .g H H
Onde:
h . xa H m .g.x a
f = - + . cosh C - 1 ( 36 )
a mC .g H
A expressão para máxima flecha depende da distância xa entre o ponto mais baixo da curva
e o ponto de fixação e da tração horizontal H. Entretanto, estes valores não são conhecidos, ao
contrário da diferença entre as alturas dos suportes h, do comprimento total do vão a e da flecha
máxima admissível para o vão.
Para determinar o valor xa será necessário utilizar o comprimento total do condutor entre os
pontos de fixação. Utilizando a fórmula para comprimento de uma curva vem que:
2
xb
H m .g.x H m .g.x b mc .g.x a
L=
xa
1+
mc .g
. sinh c
H
= . sinh c
mc .g H
-sinh
H
( 37 )
H m .g.(x b + x a ) mc .g.(x b - x a )
L = 2. . cosh c . sinh ( 38 )
mc .g 2.H 2.H
H m .g.x b mC .g.x a
h= . cosh C cosh ( 39 )
mC .g H H
H H
xa = . ln . (1 - e-mC .g.a/H ) ( 42 )
mC .g mC .g.(L-h)
H m .g.x a
f = . cosh C - 1 ( 43 )
mC .g H
Para determinar a força resultante que age no condutor é necessário considerar a força
devida ao peso do condutor, a força vertical. Da expressão ( 25 ) vem que:
dy m .g.x
V = H. = H.sinh C ( 44 )
dx H
2
dV dy
= mC .g. 1+ mC .g ( 45 )
dx dx
Além disso, na equação ( 27 ), fazendo as mesmas considerações, tem-se que:
2
d2 y m .g dy m .g
= C . 1+ C ( 46 )
dx
2
dx H H
m c .g 2
y = a.x 2 + b.x + c = .x ( 47 )
2.H
A flecha para qualquer ponto ao longo da curva, com relação aos pontos do suporte é dada
pela subtração da coordenada y do ponto de suporte e do ponto de interesse da curva mais uma
parcela devida ao desnível entre os pontos de suporte, quando houve diferença entre as alturas dos
suportes.
. x a - x + .( x - x a )
mc .g 2 2 h
f= ( 48 )
2.H a
. x a - x b2 + .( x b - x a ) => x a =
mc .g 2 h H h a
0= . - ( 49 )
2.H a mc .g a 2
A flecha pode ser obtida a partir da expansão em série de potência do cosseno hiperbólico
da expressão ( 36 ), considerando apenas o primeiro termo série e supondo os suportes à mesma
altura:
f = . cosh
- 1 .
1 - 1 ( 50 )
mC .g 2.H mC .g 2.H 8.H
a/2 a/2
m .g.x
2
8 f máx 2
L= 1+f'(x) 2 dx = 1+ c dx = a. 1+ . ( 51 )
-a/2 -a/2 H 3 a
2.H H
a e = 2. x a = . ln . (1 - e-mC .g.a/H ) ( 52 )
mC .g mC .g.(L-h)
Considerando a curva formada pelo condutor descrita como uma parábola, um vão
equivalente também é determinado e os cálculos devem ser realizados da mesma forma.
2.H.h
ae = a + ( 53 )
m c .g.a
Onde:
T2 - T1
L2 = L1.(1 + α.Δθ).(1+ ) ( 55 )
E.A
Onde:
Considerar-se-á que a diferença (T2 – T1) pode ser aproximada para (H2 – H1).
m g.x m g.x
T = H2 +V2 = H2 +H2 .sinh c = H.cosh c ( 57 )
H H
Esta expressão calcula o valor da força resultante no condutor para qualquer ponto ao longo
do vão. O valor médio da força resultante é calculado por:
x
H b m g.x L
Tmédio = . cosh c .dx = H. ( 58 )
a xa H a
A partir das expressões calculadas para o comprimento e para a força resultante e das
considerações realizadas, obtém-se a expressão para a equação de mudança de estados.
É comum, para linhas de transmissão com vãos de longo comprimento, que o peso da cadeia
de isoladores seja distribuído igualmente ao longo vão ou que o efeito da cadeia seja simplesmente
ignorado. Entretanto, para vãos mais curtos, como os de subestações, negligenciar o efeito das
cadeias de isoladores pode implicar erros consideráveis.
As cadeias de isoladores flexíveis podem ser simuladas como uma seção de condutor com
comprimento LK equivalente ao comprimento da cadeia de isoladores flexível. Assume-se que o
peso da cadeia de isoladores é uniformemente distribuído ao longo deste comprimento. Isto posto,
pode-se determinar uma expressão para a mudança de estados levando em consideração o efeito
das cadeias de isoladores.
Onde:
1 mc .g.a 2
f= . +mc .g.L2K +G K .LK ( 63 )
2.H 4
Neste trabalho somente cadeias de isoladores flexíveis serão abordadas. Para informações
sobre cadeias de isoladores rígidas a referência [2] deve ser consultada.
Neste item são apresentadas as considerações sobre o cálculo dos esforços devido à ação
dos ventos nos condutores e cadeias de isoladores. As considerações aqui expostas são relativas às
normas NBR 5422/1985 – Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica [3] e a NBR
6123/1988 – Forças devidas ao vento em edificações [4]. Ambas as normas são utilizadas por
empresas projetistas para o cálculo dos esforços devidos à ação dos ventos nas estruturas de
subestações.
A norma NBR 5422/1985 [3] especifica as condições para o projeto de linhas aéreas de
transmissão de energia elétrica com tensão máxima acima de 38 kV e inferior a 800 kV. A norma
discorre sobre vários aspectos de projeto de linhas de transmissão, entretanto, neste item são
apresentadas apenas as considerações acerca do efeito do vento nos condutores e nas cadeias de
isoladores.
A partir de um valor básico de velocidade de vento são feitas correções para tempo de
retorno, altitude, altura da instalação com relação ao solo, terreno e um valor de velocidade de
projeto é determinado. Cada etapa será detalhada a seguir.
A ação do vento é influenciada pela rugosidade do terreno. Quanto maior a rugosidade mais
turbulento e lento é o vento.
Para terrenos da categoria B o coeficiente é unitário, ou seja, o valor coincide com o valor
de velocidade básica de vento determinado pelo mapa com as isopletas apresentado no item
anterior.
Caso a instalação seja realizada em vales que possibilitem canalização de vento o valor de
Kr adotado deve corresponder a uma categoria anterior àquela definida. Considerando a
canalização do vento o efeito será mais severo.
A norma IEC 60826 [5] define que para instalação no topo de morros uma categoria abaixo
daquela escolhida deve ser adotada e para vales a categoria C deve ser utilizada, independente das
características do terreno da região.
3.2.1.3 Correção do período de retorno
1
ln - ln 1 -
T ( 64 )
VT = β -
α
Para maiores níveis de confiabilidade o período de retorno deve ser maior. A norma IEC
60826/2003 [5] estabelece três patamares para o valor do tempo de retorno T, de acordo com a
importância da linha de transmissão a ser construída: 50, 100 e 500 anos.
Observou-se, durante a pesquisa, que diversos anexos de leilão da ANEEL exigem que o
tempo mínimo de 250 anos seja utilizado. Referencia-se a norma IEC 60826 – Design criteria of
overhead transmission lines [3]. A NBR 5422/1988 recomenda adotar o valor mínimo de 50 anos
para as cargas de vento utilizadas no dimensionamento mecânico dos suportes.
A velocidade básica de vento é determinada para uma altura de 10 m acima do solo. Caso
a altura de instalação dos condutores e cadeias de isoladores seja diferente deste valor é necessário
corrigir o valor da velocidade básica. Esta correção depende de um fator n relacionado à rugosidade
do terreno e ao período de integração adotado.
n
Categoria do Terreno Tempo de integração Tempo de integração
t = 2 segundos t = 30 segundos
A 13 12
B 12 11
C 10 9,5
D 8,5 8
1
H n ( 65 )
VH = V10 .
10
Onde:
Nota-se que quanto maior a altura com relação ao solo da instalação dos condutores e
cadeias de isoladores, maior será o valor da velocidade corrigida VH.
3.2.1.5 Correção do período de integração para a velocidade média
Para diferentes períodos de integração um fator Kd deve ser determinado. Este fator depende
da categoria do terreno e é obtido a partir da Figura 3.9 abaixo.
Observa-se que para terrenos cujo coeficiente de rugosidade é menor, o fator Kd é maior.
A norma NBR 5422/1988 [3] indica o período de integração de 2 segundos para ação de
vento nas cadeias de isoladores e o período de 30 segundos para ação de vento nos condutores.
Entretanto, estes valores podem ser alterados de acordo com requisitos do proprietário do
empreendimento.
3.2.1.6 Cálculo da carga de vento
1
H n ( 66 )
VP = VT .K r .K d .
10
1
q0 = . ρ . VP2 ( 67 )
2
Onde:
V
A C = q 0 . C xc . α. d. . sen 2 (θ) ( 69 )
2
Onde:
Ai = q 0 . Cxi . Si ( 70 )
Onde:
As condições para cálculo mecânico dos cabos, de acordo com a norma NBR5422/1985
[3], são as seguintes:
Na hipótese de velocidade máxima de vento, o esforço de tração axial nos cabos não deve
superar 50% da carga nominal de ruptura do mesmo.
Para a condição de temperatura mínima, recomenda-se que o esforço de tração axial não
supere 33% da carga de ruptura nominal do cabo.
Os isoladores não deverão ser submetidos a um esforço superior a 40% da sua carga
nominal de ruptura para cargas de duração prolongada e de 60% para cargas de curta duração.
O vento deve ser considerado atuando na direção em que ocasione a condição mais severa
de carregamento. Segundo a fórmula ( 69 ), o pior caso é para um ângulo de incidência de 90º.
A velocidade básica de vento é definida a partir da Figura 3.11 abaixo que representa as
isopletas do território nacional. Neste mapa, considera-se uma rajada de 3 segundos, a 10 metros
acima do solo em campo aberto e plano, com um período de 50 anos.
Figura 3.11 - Isopletas da velocidade básica V0 (m/s), NBR 6123 [4].
z p
S2 = b.Fr .( ) ( 72 )
10
Onde:
Fr é o fator de rajada;
b e p são parâmetros relacionados à rugosidade do terreno;
z é a altura acima do nível geral do terreno (m).
A norma fornece duas maneiras para determinação destes valores. A primeira delas
classifica o terreno, com relação à rugosidade, em cinco categorias e classifica as edificações em
três classes, de acordo com as dimensões da mesma. A classe das edificações está relacionada
diretamente ao intervalo de tempo para o cálculo da velocidade média, sendo que quanto maior a
edificação, maior será o intervalo para o cálculo. A Tabela 3.4 e a Tabela 3.5 apresentam as
considerações para classificação da rugosidade do terreno e da classe da edificação,
respectivamente.
Categoria
do Características Exemplos
Terreno
Mar calmo
Superfícies lisas de grandes dimensões com mais
I Lagos e rios
de 5 km de extensão
Pântanos sem vegetação
Zonas costeiras
Terrenos abertos em nível ou aproximadamente
Pântanos com vegetação rala
II em nível, com poucos obstáculos isolados
Campos
Cota média do topo dos obstáculos de 1,0 metro
Pradarias
Granjas
Terrenos planos ou ondulados com obstáculos tais
Casas de campo
III como sebes, muros e edificações baixas
Sebes e muros
Cota média do topo dos obstáculos de 3,0 metros
Subúrbios com casa baixas e esparsas
Parques e bosques com muitas
Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e
árvores
IV pouco espaçados
Cidades pequenas e arredores
Cota média do topo dos obstáculos de 10,0 metros
Áreas industriais desenvolvidas
Florestas com árvores altas
Terrenos cobertos por obstáculos numerosos,
Centros de grandes cidades
V grandes, altos e pouco espaçados
Complexos industriais bem
Cota média do topo dos obstáculos de 25,0 metros
desenvolvidos
Classe Características
Toda edificação na qual a maior dimensão horizontal ou vertical não ultrapassa
A
20 metros
Toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior dimensão horizontal
B
ou vertical da superfície frontal está entre 20 e 50 metros
Toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior dimensão horizontal
C
ou vertical da superfície frontal ultrapassa 50 metros
Categoria
Z I II III IV V
[m] Classe
A B C A B C A B C A B C A B C
≤5 1,06 1,04 1,01 0,94 0,92 0,89 0,88 0,86 0,82 0,79 0,76 0,73 0,74 0,72 0,67
10 1,10 1,09 1,06 1,00 0,98 0,95 0,94 0,92 0,88 0,86 0,83 0,80 0,74 0,72 0,67
20 1,15 1,14 1,12 1,06 1,04 1,02 1,01 0,99 0,96 0,93 0,91 0,88 0,82 0,80 0,76
30 1,17 1,17 1,15 1,10 1,08 1,06 1,05 1,03 1,00 0,98 0,96 0,93 0,87 0,85 0,82
40 1,20 1,16 1,17 1,13 1,11 1,09 1,08 1,06 1,04 1,01 0,99 0,96 0,91 0,89 0,86
50 1,21 1,21 1,19 1,15 1,13 1,12 1,10 1,09 1,06 1,04 1,02 0,99 0,94 0,93 0,89
60 1,22 1,22 1,21 1,16 1,15 1,14 1,12 1,11 1,09 1,07 1,04 1,02 0,97 0,95 0,92
80 1,25 1,24 1,23 1,19 1,18 1,17 1,16 1,14 1,12 1,10 1,08 1,06 1,10 1,00 0,97
100 1,26 1,26 1,25 1,22 1,21 1,20 1,18 1,17 1,15 1,13 1,11 1,09 1,05 1,03 1,01
L
t = 7,5 . ( 73 )
Vt (h)
Onde:
Grupo Descrição S3
Edificações cuja ruína total ou parcial pode afetar a segurança ou possibilidade de
1 1,10
socorro a pessoas após uma tempestade destrutiva (hospitais, quartéis de bombeiros, ...).
Edificações para hotéis e residências. Edificações para comércio e indústria com alto
2 1,00
fator de ocupação.
3 Edificações e instalações industriais com baixo fator de ocupação (depósitos, ...). 0,95
4 Vedações (telhas, vidros, ...). 0,88
5 Edificações temporárias. 0,83
q = 0,613.Vk2 ( 76 )
Re = 70000.Vk .d ( 77 )
Onde:
A Tabela 3.8 a seguir relaciona os valores obtidos para o número de Reynolds com o
coeficiente de arrasto.
Fy = Ca .q.V.d.sen 2α ( 78 )
Onde:
Aproxima-se a cadeia de isoladores a uma barra prismática de seção circular. Desta forma,
a força de arrasto é dada pela expressão:
Onde:
Cai
Li/di ≤ 5 0,90
5 < Li/di ≤ 10 1,00
Li/di > 10 1,10
Nesta seção são apresentadas as considerações acerca dos cálculos dos esforços dinâmicos
devidos à passagem das correntes de curto-circuito pelos condutores flexíveis da subestação. O
cálculo é apresentado na norma IEC 60865-1 – Short-Circuit Currents – Calculation of Effects.
Além disso, alguns tópicos são aprofundados com os conteúdos das brochuras do CIGRÉ 105 –
The Mechanical Effects of Short-Circuit Currents in Open Air Substations e 214 - The Mechanical
Effects of Short-Circuit Currents in Open Air Substations – part II.
É apresentado o procedimento de cálculo das trações Ft,d , Ff,d e Fpi,d referentes ao efeito das
forças entre fases, de queda do condutor ao cessar a passagem da corrente de curto-circuito e de
pinçamento entre subcondutores de uma mesma fase, respectivamente.
μ0 (I'' )2 l
F' = .0,75. K . C ( 80 )
2π a V
Se a corrente flui por todo o comprimento do condutor a expressão acima deve ser utilizada.
Ressalta-se que, caso seja considerado o dropper, a expressão XXXX deve ser utilizada.
Onde:
F'
r= ( 81 )
n.m s' .g
Onde:
δ1 = tan -1 (r) ( 82 )
O cálculo do período de oscilação do condutor depende da flecha no meio do vão que foi
determinada nas seções anteriores e pode ser calculada em função da tração estática Fst.
n.ms' .g.l2
f es = ( 83 )
8.Fst
Onde:
f es
T = 2.π. 0,8. ( 84 )
g
T
Tres =
π 2 δ 2 ( 85 )
4
1+r 2 . 1- . 1
64 90º
Calcula-se o módulo da elasticidade efetivo do condutor. Este valor será utilizado para
determinar a norma da rigidez resultante entre condutores e estruturas de suporte.
Fst Fst
E.[0,3+0,7.sin( n.A .σ .90°)], para n.A <σ fin
E eff =
s fin s
( 86 )
Fst
E, para <σ fin
n.As
Sendo:
1 1
N= + ( 87 )
S.l n.A s .E eff
Onde:
Para vãos com condutores tracionados, caso o valor de S não seja conhecido, o valor para
cada estrutura nas seguintes faixas deve ser utilizado:
(n.g.ms' .l)2
ζ= ( 88 )
24.Fst3 .N
Tk1 Tk1
δ1.[1-cos(360° T )], para 0 T 0,5
δend =
res res
( 89 )
T
2.δ1 , para k1 0,5
Tres
Onde:
T
3.( r 2 +1 - 1), para Tk1 res
φ= 4 ( 92 )
3.( r.sen(δ ) + cos(δ ) - 1), para T < Tres
end end k1
4
O fator da força de tração é determinado pelo gráfico abaixo:
O fator de tensão também pode ser determinado pela expressão abaixo, que depende dos
valores do fator de stress e do parâmetro de carga, calculados em ( 88 ) e ( 92 ), respectivamente.
φ2 ψ3 + φ.(2+ ).ψ2 + (1+2. )- .(2+φ)=0 ( 93 )
Finalmente, a tração devido à força entre fases originada pela passagem da corrente de
curto-circuito é calculada por:
Ressalta-se que o valor Ft,d utilizado nesta expressão é aquele obtido em ( 94 ), para os casos
em que não há dropper no meio do vão.
I k 2 Tres Tres
c th .( ) . , para Tk 1
n.As 4 4
ε th = ( 96 )
c .( I k ) 2 .T , para T Tres
th
n.As
k1 k1
4
cth é o coeficiente de expansão térmico do material. A tabela a seguir apresenta os valores
do coeficiente cth.
Tabela 3.11 –Coeficiente cth.
Relação entre as
Coeficiente cth Material
seções de alumínio e aço Al/St
Alumínio
-18
m4
0,27.10 Liga de alumínio > 6
A 2 .s Alumínio / Aço
m4
0,17.10-18 Alumínio / Aço ≤ 6
A 2 .s
m4
0,088.10-18 Cobre ------
A 2 .s
2
3 1
CD = 1+ . ε ela +ε th ( 97 )
8 f es
fed = CD . CF . fes ( 99 )
Onde:
Caso o valor calculado seja inferior, o condutor principal é influenciado pelo dropper e a
seguinte formulação deve ser utilizada para determinação do parâmetro de carga:
A força Ff,d, ou de drop back, é devida à queda ou à oscilação do condutor de volta à posição
original quando cessa a passagem da corrente de curto-circuito. Esta força só é considerada quando
as seguintes condições são satisfeitas:
δmáx
Ff,d =1,2.Fst . 1 + 8 . ( 102 )
180°
Condições
as as
2,0 e ls 50a s ou 2,5 e ls 70a s
d d
Fpi,d 1,1.Ft,d
Onde:
Caso a condição não seja satisfeita a metodologia abaixo deverá ser utilizada:
1 (a s -d).ms'
v1 = f. 2
180° μ 0 I''k n-1
sen( ) . .
n 2π n a s
Onde:
f = a frequência (Hz)
μ 0 I''k 2 ls v2
Fv =(n-1). .( ) . .
2π n a s v3
Onde:
ε pi
j=
1+ε st
Caso j ≥ 1
a s -d
v4 =
d
1/2
180 4
(sen( )) tan -1 v
μ I l 4 1
''
1 9 n
ve = + .n.(n-1). 0 .( k ) 2 .N.v 2 .( s ) 4 . . 1- -
2 8 2π n a s -d ξ 3
v 4 4
v
Fpi,d = Fst .(1+ e .ζ)
ε st
Caso j<1
a s -d
v 4 = η.
a s - η.(a s -d)
1/2
180 4
1 9 μ I ''
l (sen(
n
))
tan -1
v
4 1
ve = + .n.(n-1). 0 .( k ) 2 .N.v 2 .( s ) 4 . . 1- -
2 8 2π n a s -d η4 v 4 4
v
Fpi,d = Fst .(1+ e .η2 )
ε st