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Exercício 1 – Direito das Coisas

1- Neste caso supracitado ambos terão que entrar em acordo para decidir se é
possível a extinção do condomínio, pois para ocorrer a extinção do
condomínio é preciso que haja destruição total ou considerável do
condomínio ou ainda com ameaça de ruína. Portanto para ter a extinção do
condomínio, todos os requisitos para o condomínio deixar de existir é
necessário estar de acordo com o artigo 1.357 do CC.
Entretanto cabe aos condôminos deliberar em assembléia sobre a
reconstrução da edificação ou então a venda através de votos, que neste
caso representam a metade e mais uma das frações idéias.
A doutrina também relata a hipótese de extinção de condomínio edilício à
consolidação em que apenas uma só pessoa venha a ser o proprietário dos
demais apartamentos. Onde também cabe lembrar que o condomínio só
pode se extinguir através do seu cancelamento nos registro pertinentes no
serviços de Registro de Imóveis, pois neste caso é necessário que se abra
uma votação e entrem em um acordo para que seja decido se ocorrerá ou
não a extinção de tal condomínio aqui abordado.

2- a) Sim, pois foi provado no decorrer da ação de nunciação de obra nova,


que neste caso existe a servidão de passagem, no qual o prédio só
poderia fazer a obra se não prejudicasse ninguém. Onde o prédio estava
impedindo a passagem do vizinho. Haja vista que uma servidão só pode
ocorrer quando não venha prejudicar nem causar desvantagem ao prédio
dominante. A servidão só é praticada quando ambas as partes possuem o
gozo satisfatório, que não prejudique ambas as partes, é necessário
também que as partes entrem em acordo para que a servidão venha a ser
efetuada. Neste caso em tela, o comportamento do prédio que estava
fazendo obra , se encontrava irregular, havendo o prejuízo do outro.
b) Tais requisitos para que a servidão não ocorra são: que a configuração
da servidão originaria se torne muito incomoda para o prédio serviente e
porque estava prejudicando e impedindo a passagem do outro prédio até a
via pública.

c) outro remédio adequado para a defesa da servidão caso não estivesse


prejudicando o outro prédio em relação a passagem seria a ação
confessória, que corresponde ao dono do prédio dominante ou titular da
servidão em face de quem lhe perturbe o exercício ou desconheça seu
direito.

Exercício 2 (Caso do José x Jair)

1- O artigo 1.277 do CC dá ensejo, uma vez violado em relação ao mau


uso, ou seja, o uso anormal da propriedade, no qual o fato relatado não
acontece nada do qual o artigo acima citado aborda, pois o senhor Jair
não se encontrava em momento algum usando a sua propriedade de
forma inadequada, ou seja, usando-a de maneira anormal, muito
menos prejudicando o sossego ou até a saúde do casal de vizinhos. Se
tratando da sentença que o juiz determinou, está totalmente
procedente, conforme o artigo 1.283 do CC, cabe o vizinho que se
sentir invadido cortar os galhos que esta invadindo a sua propriedade
até a altura do muro.

2- O argumento do Sr. Jair é uma objeção, pois se fosse uma exceção o


fato mencionado seria em relação ao interesse público e não sobre as
árvores limítrofes, como nos relata o fato mencionado.

3- O artigo 1.277 do CC tem como objetivo fazer cessar as interferências


prejudiciais a segurança, o sossego e a saúde. Quando de fato alguém
venha cometer o uso anormal de sua propriedade que prejudique o
vizinho.
4- Se a construção vizinha não estiver prejudicando nem o vizinho e tal a
construção, se enquadre adequadamente entre os artigos 1.299 ao
1.313 do CC do direito de construir , em nada alterando uma
construção pré-existente.

5- Neste caso supracitado os pressupostos da relação jurídica de


vizinhança são o Sr. José e a sua esposa Maria contra o Sr. Jair, onde
cujos brigam na justiça em relação a árvore que é o motivo da briga
entre ambos.

6- Sim, pois o Sr. Jair por mais que tenha plantado a árvore, não estava
fazendo mau uso de sua propriedade. Como o caso aqui mencionado a
árvore estava na divida entre a casa dele e do vizinho Sr. José, os
galhos que estão invadindo a propriedade, basta cortá-los, assim prevê
o artigo 1.283 do CC, no qual a nossa lei brasileira em momento
nenhum proíbe de plantar árvores limítrofes, basta seguir os requisitos
dos artigos 1.282 ao 1284 do CC.

7- Não, haja vista que neste caso bastaria que fosse podado os galhos da
árvore, assim o Sr. José e sua esposa teriam mais luminosidade em
sua casa, onde cabe lembrar que se fosse uma poda drástica na
árvore poderia secá-la e morrer. Se o casal estava esperando morar
em um local árido, com muita luminosidade deveriam ter escolhido
outro local para morar e não um local onde havia uma reserva florestal
próximo a casa deles.

8- Neste caso mencionado de modo algum ocorreu os requisitos que


prevê o artigo 186 do CC, pois o Sr. Jair não cometeu nenhum ato
ilícito em plantar a árvore em sua propriedade. A própria lei permite a
plantação de árvores limítrofes.
Exercício 3

1- a) A exceção de contrato não cumprindo relata sobre os contratos


bilaterais no qual os contratantes são reciprocamente credores e
devedores de obrigações. Cada parte é sujeito ativo e passivo da outra, e
as dividas podem ou não ser equivalentes, pois consiste a exceção no
direito de um contratante não admitir mora em relação a dele. A exceção
importa a impossibilidade de um contratante exigir um cumprimento do
contrato bilateral enquanto estiver inadimplente.

b) Sim, pois se o contrato que foi feito pelo sujeito passivo e o sujeito
ativo, se um não cumprir a sua parte, não poderá exigir que o outro
cumpra a parte dele.

c) Os pressupostos de aplicação de contrato não cumpridos são credores


e devedores de obrigações, no qual um deles será sujeito ativo e passivo
do outro.

d) Neste caso o condomínio não poderá exigir nada enquanto não fizer a
reforma, após a reforma é que poderá exigir que o proprietário venha
pagar as prestações atrasadas do condomínio. Cabe lembrar que o
condomínio não poderá exigir os juros, correção monetária ou multa
convencional, porque foi o condomínio que não cumpriu com sua parte
no contrato. Este caso vale também para os demais condomínios, pois o
condomínio só pode exigir algo se ele próprio cumprir com sua parte.

2- a) Sim existe amparo jurídico em relação ao assunto abordado, pois não


é justo que os quatros condomínios que possuem apenas 15 de sua área
total, venha pagar a mesma proporção de 1/5 do condomínio que tem 40
de sua área total, no qual os quatros condôminos que estão prejudicados
podem convocar uma reunião com todos os condôminos que ali residem
e discutir sobre o problema. Já que as taxas do que se sentem
prejudicados tem que baixar, porque eles possuem todo o direito de
exigir que seja feito a divisão por rateio.
b) Um remédio que poderá ser utilizado é os direitos e deveres dos
condôminos, que estão previstos nos artigos 1.314 ao 1.321 do CC, no
qual eles tem que ser bem explicito que não venha prejudicar nenhum
dos condôminos como neste caso.

c) O conselho fiscal que é o terceiro órgão da gestão e administração


pode também fiscalizar e solucionar tal ato abusivo contra os demais
condôminos.

Exercício 4
Questões de Concurso Público – Condomínio.
Questões objetivas

1- d
2- d
3- d
4- d
5- a
6- b
7- c
8- c
9- d- art. 1.348, inciso VI do CC

Questões subjetivas

1- Sim, João necessita do consentimento dos demais condôminos,


conforme o artigo 1.314 § único do Código Civil.

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