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A não razão do amor...

Os seus braços que tão forte me envolveram,


permitindo-me no calor do seu corpo me abrigar,
a confiança no amor me devolveram;
a certeza de que sou capaz de amar.

A sua voz que é melodia aos meus ouvidos


quando gargalha, quando fala, quando reclama,
traz à minha vida mais sentido
cada vez que lhe escuto dizer que me ama.

Na sua boca eu encontrei o que queria;


um misto de amor e de paixão.
O seu sorriso coloriu a minha vida;
e o seu beijo adoçou meu coração.

A pureza do seu olhar me encantou


desde o primeiro momento em que lhe vi;
e como o mar, o seu olhar me inundou;
e me deixei levar, mas confesso... temi.

Temi perder seus abraços nas noites frias;


temi perder sua voz, seu sorriso, seu olhar...
E quanto mais absurdo me parecia,
mais lógica fazia a minha desilusão de amar.

Mas e aí, então, o que fazer?


E aí que o amor não precisa ser entendido,
Ser previamente calculado, ter regras a se obedecer.
O amor não tem lógica, nem faz sentido,
Mas pra quê, Meu Deus, sentido
Se eu já tenho tudo que preciso
Se eu tenho você?

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