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COMO EU ME APAIXONEI

POR VOCÊ.

Não vou mandar o que é que ele falou q eu vou te dar muito trabalho e a gente não tem como

eu sou o cara da sua boca de um ano e eu te aviso quando chegar a gnt n e a mãe da sua mãe

que é que eu te mandei um áudio que você é muito incrível amor de verdade não tem o que eu

fiz o meu amor eu não vou te amo te dar muito bem delícia pra você e o meu deus eu vou te

dar um pouco de mim eu te mandei mensagem pra mim e a mãe dele não tem o que eu fiz o

m.
Aquele tal do “amor” 2

SUMÁRIO:

1. Introdução.

2. O primeiro encontro.

3. Primeiro “eu te amo”.

4. Meu sentimento.
Aquele tal do “amor” 3

O ser humano está eternamente condenado a ambição de querer mais,

eu não vejo isso como algo bom mas sim como o descontentamento com

a realidade.

A partir do momento em que atingimos nosso objetivo, ele deixa de ter o

valor superestimado que havíamos estipulado, o deixa vazio, monótono,

menos especial.

A paixão funciona assim, esse sentimento finito que se esvai a partir do

momento que estouramos a bolha, aquele espaço seguro que

conhecemos, o novo assusta, sair da zona de conforto assusta.

Quando enxergamos os defeitos das pessoas, perdemos o encanto,

perdemos aquele brilho, simplesmente por ter deixado ser tomado pelo

êxtase da paixão.

Mas eu já aprendi como o amor funciona, aprendi com você.

“como posso tentar amar outra pessoa

se o único gosto que provei do amor

tem a textura da sua língua

o cheiro do seu pescoço

e o calor das suas mãos?”

- I. S.
Aquele tal do “amor” 4

O PRIMEIRO ENCONTRO

26/03/2023

A última mensagem que eu mandei para o Gabriel foi:

“eu prometo que não vou me emocionar”.

Eu sempre odiei ter que me conter, controlar o mais bonito dos

sentimentos que é o amor, o ser você mesmo, e essa questão de ser ou

não emocionada me deixava insegura.

Quis me segurar até o momento em que minhas próprias correntes se

partiram, até a noite em que eu cogitei que sim, eu seria mais feliz se eu

me permitisse sentir o maravilhoso Amor.

Ao te encontrar naquele shopping eu me perdi, me perdi nas minhas

palavras e nas promessas que me fiz, as mesmas juras de me manter

contida porque cogitava ser o certo, certo somente até aquele instante

onde meu coração errou as batidas.

Nem por um momento daquele dia eu me permiti a culpa pelo meu

sentimento, por ser intensa e verdadeira.

Cada segundo novo, mas que parecia ser antigo, algo já vivido, alguém

que eu já havia conhecido, pois seria inegável dizer que não sentimos

aquela faísca e o frio na barriga da conexão.


Aquele tal do “amor” 5

Não foi impressão, nossas mãos já se encaixavam, nosso beijo já se

pertencia, e a partir desse atrito nossos corpos já começariam a sentir os

sintomas da abstinência um do outro, já teríamos a data do próximo

encontro.

Não tive medo, aquelas horas me senti escutada, interessante, e

inconscientemente, muito viva.

Voltei daquela noite vitoriosa, mas sabia que o que eu estava sentindo

não era algo conhecido ou muito menos dominado por mim, era o início

do sentimento mais puro que senti por alguém.

Eu aproveitei cada segundo como jamais havia feito com ninguém, meu

inconsciente já sabia, no fundo mesmo, ele pressentia que eu iria me

entregar.

“ Eu retornaria até aquela noite como as incontáveis vezes que o

sol de pôs”

-N
Aquele tal do “amor” 6

PRIMEIRO “ EU TE AMO “

Nós nem tínhamos muitos momentos colecionados naquela tarde, mas

aquelas semanas juntos sem se desgrudar já me fizeram ter a noção do que eu

queria, eu estudei o meu sentimento, preparei-me e ensaiei, estudei o melhor

momento para colocar em palavras todo aquele turbilhão de sentimento; já

estava tudo ensaiado e decorado, mas… aquelas palavras deslizaram da

minha boca com uma singela timidez inesperada, algo natural, a frase que

fugiu entre meus dentes e lábios.

(até eu fiquei chocada quando aconteceu)

Não tive controle… só saiu, quase engasgadas implorando pra voltarem pelo

caminho onde vieram, minhas palavras fugiram das grades da minha

insegurança. O silêncio envergonhado depois daquelas três palavrinhas tão

pequenas mas tão complexas, tão cheias.


Aquele tal do “amor” 7

Não me arrependo de ser;

Não me arrependo de amar;

Não me arrependo de me permitir.

Cada segundo ao seu lado é mágico, cada confirmação desse sentimento

lindo que graças aos céus não eram unilaterais e muito menos vazios, os

momentos guardados como flores frágeis entre as páginas de um livro antigo

acumulam-se no meu peito aos montes.

Meu coração clama te, meu corpo implora-te teu toque, minha boca grita seu

nome, minh’alma te espera as madrugadas cansadas aos lençóis.

Me afogo em saudades de nós.


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MEU SENTIMENTO

O que eu sinto por você é incomparável, inconfundível, infindo.

Quando eu digo que te quero pra sempre, eu digo que eu quero a gente

pra sempre, quero sua companhia, sua risada, seus costumes e manias na

minha rotina, quero que meu riso seja motivo das suas graças.

Você é o que da graça na minha vida, você transforma o velho em novo,

tudo com você é novo, meu corpo se revoluciona a cada toque, cada

beijo, cada respiração sua na minha pele me arrepia.

Tira-me de órbita, rouba meu tempo, me arranca da terra e me leva ao

olímpio com sua boca.

me hipnotizo com sua língua, me derreto com seus movimentos, escorro

com seus dedos, me prendo no seu sorriso, paraliso a suas mãos.

Eu amo ser sua, a imensidão de sentimentos que transbordam por você

por todos os meus poros

Quando eu digo que meu coração vai explodir por você, eu digo porque

meu corpo ferve, minha pele queima e fagulha de paixão.


Aquele tal do “amor” 9

Eu ardo por você.

Seus olhos se assemelham ao oceano, toda aquela imensidão, a dúvida do

que se pode encontrar nesse verde acinzentado dilacerante.

Dilacerante porque esses olhos me destroem, me quebra ao meio, me

afogo nessas águas com prazer.

Quando me encontro no reflexo da sua pupila fico absorta no universo

que eu encontro brilhando nesses seus olhinhos.

As curvas da sua boca me dão vontade de me permitir ser seu

experimento, que você usufrua de cada milímetro meu (seu.)

Nunca gostei de rosa, mas a cor da sua boca se tornou minha favorita; a

maciez dela me conforta, eu poderia ficar estagnada nela por séculos.

Sua língua me derrete, a temperatura e a presença dela ao entrar em

contato com meu corpo me revira; a valsa das nossas línguas me

enlouquece.

Nossa sintonia na cama me deixa maluca só de lembrar; me deleito e

aproveito cada segundo com você dentro de mim.


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Nós nos encaixamos de todas as formas, nossas bocas, nossas línguas,

nossas mãos, nossos braços, nossos corpos, é uma harmonia constante,

quase uma sinfonia.

Nosso corpos colidindo até o ápice é a melhor sensação que meu corpo

conheceu depois do frio na barriga que você me causa.

Te decoro as flechas de olhar que te lanço, me demoro a voltar ao foco

quando me perco em você.

ABSTINÊNCIA DE VOCÊ!

E eu te amo, Victor Sholl Gouvea.

Eu amo te amar.

Eu quero gritar pro mundo o quanto eu te amo!

Eu amo sua alma;

Amo seu corpo e mente;

Amo sua personalidade;

Amo seus trejeito e manias;

Amo seu carinho;

Amo seu sorriso;

Amo sua risada;

Amo seu cabelo;


Aquele tal do “amor” 11

Amo cada milímetro seu;

Amo te conhecer a cada dia que passa, porque eu me apaixono mais a

cada segundo com você;

E eu te prometo com todas as palavras que eu possa pronunciar e

até as que não posso, em todas as línguas até nas já extintas, com

todas as letras de todos os alfabetos já criados, que eu vou fazer de

tudo, tornar o impossível possível por você e por nós.

P.S: E não, isso não é um livro. É uma carta aberta sobre tudo o que

transborda dentro de mim.

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