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VINHA – PARTE 3
Os ensaios realizados em 2001 e 2002 pelo ICV demonstram claramente que um bom
controlo da traça da uva pode induzir uma redução de 80% na contaminação em
Ocratoxina A relativamente a um vinho testemunha contendo mais de 2 µg/l.
Redução dos teores dos vinhos em Ocratoxina A e das perfurações das uvas em
função da estratégia de luta contra a traça da uva
Perfurações OTA
Tratado Testemunha
100
Teor do vinho em Ocratoxina A (ng/l)
90
80
70
60
50
40
30
20
10
- antes da floração;
- entre a floração e o fecho do cacho;
- após o fecho do cacho.
70%
Teor em Ocratoxina A (em % da testemunha)
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Antes da floração Entre alimpa e o fecho dos cachos após o fecho dos cachos
In vitro, determinados anti-botrytis exercem uma acção importante sobre os fungos, quer na
fase de alongamento, quer na fase de germinação dos conídios, quer na fase de
desenvolvimento do micélio: o fluaziname, o fludioxonil e, sobretudo, o ciprodinil, o
mepanipirim e o pirimetanil.
Uma vez que as observações de campo podem diferir sensivelmente dos resultados de
ensaios in vitro, a acção destes fungicidas sobre os fungos deve ser confirmada através de
ensaio na vinha, antes de ser atribuído um eventual efeito «anti-ocratoxina» a determinadas
substâncias activas.
Os primeiros ensaios actualmente realizados demonstram que certos anti-botrytis têm uma
actividade potencialmente interessante contra a Ocratoxina A. No entanto, o respeito do
intervalo de segurança limita a utilização «anti-ocratoxina» destas substâncias activas.