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Secretário-Geral
João Guilherme de Aragão
2ª Edição
Brasília - 1980
É proibida a reprodução total ou parcial
deste livro, salvo com autorização da Secretaria
de Ensino de 1? e 2? Graus do Ministério da
Educação e Cultura, detentora dos direitos
autorais.
Foram depositados cinco exemplares deste
volume no Conselho Nacional de Direitos Auto-
rais e cinco exemplares na Biblioteca Nacional.
Estes dois documentos, que têm suas reedições sugeridas por milhares
de educadores brasileiros, foram publicados pelo antigo Departamento de
Ensino Fundamental, em 1972. Eles foram concebidos pelo Ministério da
Educação e Cultura como instrumentos indispensáveis à implantação da Re-
forma do Ensino.
Introdução ......................................................................................... 7
I—Noções Gerais—Núcleo Comum................................................ 9
II—Resolução sobre o Núcleo Comum ............................................. 15
III—Recomendações da VIII Reunião Conjunta dos Conselhos de
Educação .................................................................................. 21
IV—Conclusões e Sugestões .............................................................. 29
INTRODUÇÃO
I—Currículo:
a) núcleo comum—obrigatório em todo o país;
b) parte diversificada—aiusta-se às diferentes realidades
regionais, aos planos dos estabelecimentos e aos interesses e
aptidões dos alunos.
CAMADAS COMPONENTES
II—MATÉRIAS
1. O artigo 1° da Resolução apresenta as matérias do núcleo:
Comunicação e Expressão
Estudos Sociais Ciências
É uma classificação "em grandes linhas".
2. Por ser obrigatório o núcleo, não basta visualizar suas
matérias nessas grandes linhas. Impõe-se a dterminação de
"conteúdos específicos". E o que faz o artigo lº, § 1º:
a) em Comunicação e Expressão—a Língua Portuguesa;
b) nos Estudos Sociais—a Geografia, a História e a Organi-
zação Social e Política do Brasil;
c) nas Ciências—a Matemática e as Ciências Físicas e Bio-
lógicas.
III—OBJETIVOS
O artigo 3º define os objetivos:
a) das matérias fixadas (art. 3º caput);
b) do processo educativo em geral (art. 3º, § 1).
Os objetivos das matérias e do processo educativo em geral
devem ajustar-se—diz o art. 3º em seu § 2º—aos fins mais amplos
estabelecidos em lei:
a) de cada grau escolar (arts. 17 e 21 da Lei 5.692);
b) dos dois graus em conjunto (art. 1º da Lei 5.692);
c) da educação em geral (art. 1º da Lei 4.024 de 1961).
Veja-se o quadro:
OBJETIVOS (INTERCONEXÃO)
IV—AMPLITUDE
—com seus conteúdos específicos.
—com as outras matérias.
—com a totalidade do currículo.
1.1—A amplitude das matérias do núcleo comum começa a ser definida
logo no § lº do artigo lº, com a indicação de
"conteúdos específicos" das matérias como já vimos nas
págs. 17 a 19-
D—CONCLUSÕES E SUGESTÕES
Programas de Saúde
Matemática:
Teoria de conjuntos
Sistema de numeração
Operações
Frações
Sistema de medidas
Geometria
1.2—Formação Especial
É aconselhável listar as matérias de formação especial quanto
possível em áreas amplas. Em outras palavras, listá-las como
matérias no sentido lato que a lei define. Em áreas amplas, tais como
Artes ou Práticas Industriais, Práticas de Serviços, Práticas de
Comércio, Práticas Agrícolas, Práticas Integradas do Lar. Não se
deve esquecer que, através destas práticas gerais, pretende-se sondar
aptidões e "iniciar" para o trabalho. Por isso mesmo, elas têm que ter
a necessárias amplitude, em vez de reduzir-se imediatamente a
especialidades dentro de cada área. Desdobramentos específicos ou
especializados das matérias poderão surgir em dois casos: quando o
determinem exigências urgentes da economia regional ou,
principalmente, a antecipação da iniciação para o trabalho nos termos
do artigo 76, letra a da Lei.
ALGUMAS OPÇÕES 3