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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – CAMPUS CHAPECÓ

PLANO DE ENSINO

1. IDENTIFICAÇÃO
Curso: Medicina
Componente curricular: Meio Ambiente, Economia e Sociedade.
Fase: 2ª Fase.
Ano/semestre: 2017/1
Número de créditos: 04
Carga horária (hora/aula): 60 horas
Carga horária (hora/relógio): 72 horas
Professor: Paulo Henrique Heitor Polon/e-mail: paulo.polon@uffs.edu.br
Atendimento ao aluno: A combinar, contato pelo email.

2. OBJETIVO GERAL DO CURSO


A proposta pedagógica do Curso de Graduação em Medicina tem como pressupostos básicos
o direito universal à saúde, a atenção integral, equitativa e de qualidade, contribuindo no
fortalecimento da participação e autonomia dos sujeitos na produção da sua própria saúde
individual e coletiva.

Busca promover a formação médica em que a humanização seja aliada ao desenvolvimento


científico e tecnológico e o objeto da prática seja a necessidade das pessoas e das
comunidades, onde os médicos sejam capazes de atuar em todos os níveis de atenção integral
à saúde, em equipes multiprofissionais, de modo ético, como agentes de transformação social,
comprometidos com o desenvolvimento da pesquisa e da ciência médica, com a evolução das
condições sanitárias da população, com a proteção ao meio ambiente, a preservação da saúde,
a prevenção de doenças e com o combate e tratamento das patologias prevalentes no contexto
geopolítico da UFFS.

3. EMENTA
Modos de produção: organização social, Estado, mundo do trabalho, ciência e tecnologia.
Elementos de economia ecológica e política. Estado atual do capitalismo. Modelos produtivos
e sustentabilidade. Experiências produtivas alternativas.

4. OBJETIVOS

4.1. GERAL: Proporcionar aos acadêmicos a compreensão acerca dos principais conceitos
que envolvem a economia política e a sustentabilidade do desenvolvimento das relações
socioeconômicas e do meio ambiente.

4.2. ESPECIFICOS:

1. Estudar os principais conceitos sobre economia ou economia política da


sustentabilidade;
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2. Discutir as propostas teóricas para geração crescimento e desenvolvimento econômico


que orientam a sociedade contemporânea quanto às ações em prol de sustentabilidade
ambiental;
3. Tratar sobre a convergência das ações dos agentes econômicos, produtores,
consumidores e gestores públicos; no sentido de alcançar a condição de bem estar
social ao mesmo tempo em que são estabelecidas as formas de sustentabilidade
ambiental;

1. CRONOGRAMA E CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

ENCONTRO CONTEÚDO
20/03 Apresentação da disciplina, ementa, objetivos e planejamento.
27/03 Dialética da relação Sociedade/Natureza.
10/04 Paradigmas científicos e de percepção da Natureza (a visão sistêmica).
17/04 A ética (ou a falta dela) na Ciência: consequências socioambientais.
24/04 Atividade avaliativa em sala (questões reflexivas). NP1
08/05 Noções de Economia Política – Fundamentos da Economia Clássica.
15/05 Noções de Economia Política – A crítica da Economia Clássica.
22/05 A sociedade de consumo e os problemas socioambientais.
29/05 Atividade avaliativa em sala NP2
30/05 Movimentos sociais ecológicos em escala global e nacional.
05/06 Cooperativismo, associativismo e a economia global.
12/06 A economia solidária e a agroecologia.
19/06 Desenvolvimento sustentável: mito ou possibilidade?
26/06 Atividade Avaliativa NP3
03/07 Trabalho final: leitura e elaboração de reflexão a partir da realidade vivida.
Visa ao acadêmico identificar um problema sócio-político-ecológico, suas
implicações e a partir das leituras feitas na disciplina discorrer sobre o
problema trazendo possíveis soluções/intervenções (atividade coletiva –
preferência de três acadêmicos).
10/07 Orientações e acompanhamento dos trabalhos.
17/07 Apresentação e entrega do trabalho final (Entregar impresso, no formato de
artigo).
24/07 Revisão geral dos objetivos e finalização da disciplina.

OBSERVAÇÕES:
* Este cronograma poderá sofrer alterações, conforme necessidades do curso.

2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
As aulas serão desenvolvidas através de leitura e análise de textos indicados previamente,
exposição oral pelo professor, intercalando momentos de estudos individuais e coletivos,
debates e seminários. Serão desenvolvidas atividades de projeção e análise de filmes, leituras
orientadas (em grupos) e elaboração e exposição de trabalhos. Como recursos para as aulas
estão previstos: o quadro, o multimídia, fontes bibliográficas e documentais (biblioteca e
internet), entre outros, para dinamizar as aulas.
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3. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM


Conjunto de atividades avaliativas individuais em sala indicados pelas siglas NP1, NP2 e
NP3, contendo questões reflexivas acerca dos temas trabalhados até aquele momento (0-10,0).

Elaboração e apresentação de trabalho de pesquisa realizado a partir das leituras dos textos
elencados ao decorrer da disciplina. O trabalho final deverá ser feito em forma de artigo, com
título, resumo, palavras-chave, introdução, desenvolvimento, considerações finais e
referências bibliográficas. Neste serão abordadas as ideias dos autores, buscando relacionar
com a realidade vivida dos alunos, identificação de problemas do município, do seu bairro, de
conhecimento geral, etc. e suas repercussões. Discorrer sobre e apresentar, se possível,
intervenções ou soluções. (0-10,0).
No período de um semestre letivo serão somadas as pontuações obtidas nas avaliações e
calculada a média simples. Este resultado será a média da disciplina.

4. REFERÊNCIAS

8.1 BÁSICAS:
ALTIERI, Miguel. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. Porto
Alegre: UFRGS, 1998.
ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. São Paulo: Brasiliense,
2004.
BECKER, B.; MIRANDA, M. (Org.). A geografia política do desenvolvimento sustentável.
Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.
BERNARDES, Júlia Adão; FERREIRA, Francisco Pontes de Miranda. Sociedade e Natureza.
In: CUNHA, Sandra B.; GUERRA, Antonio J.T. (Orgs.). A questão ambiental: diferentes
abordagens. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.
CANCLINI, Néstor García. Consumidores e Cidadãos. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ,
2010. p. 59-72.
CAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São
Paulo: Cultrix, 1996. p. 23-35.
ENGELS, Friedrich. A dialética da natureza. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. p. 215-228.
FERREIRA, L. C.; VIOLA, E. (Org.). Incertezas de sustentabilidade na globalização.
Campinas: Editora da UNICAMP, 1996.
HARVEY, David. Espaços de Esperança. São Paulo: Loyola, 2004.
HUNT, E. K. História do pensamento econômico: uma perspectiva crítica. 2. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.
LEFF, Enrique. Saber ambiental. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2011. p. 403-416.
MAY, Peter H.; LUSTOSA, Maria Cecília; VINHA, Valéria da (Org.). Economia do meio
ambiente. Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
[Digite aqui]

MONTIBELLER FILHO, Gilberto. O mito do desenvolvimento sustentável. 2. ed.


Florianópolis: Editora da UFSC, 2004.
SINGER, Paul. Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Perseu Abramo, 2002. p. 7-
23.
SACHS, Ignacy. A Revolução Energética do Século XXI. Revista Estudos Avançados, USP,
v. 21, n. 59, 2007.
SANTOS, Milton. 1992: a redescoberta da natureza. São Paulo: FFLCH/USP, s/d.
VEIGA, José Eli. Desenvolvimento Sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro:
Garamond, 2006.
8.2 COMPLEMENTAR:
ALIER, Jean Martinez. Da economia ecológica ao ecologismo popular. Blumenau: Edifurb,
2008.
CAVALCANTI, C. (Org.). Sociedade e natureza: estudos para uma sociedade sustentável.
São Paulo: Cortez; Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1998.
DOBB, Maurice Herbert. A evolução do capitalismo. São Paulo: Abril Cultural, 1983. 284 p.
FOSTER, John Bellamy. A Ecologia de Marx, materialismo e natureza. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2005.
FURTADO, Celso. A economia latino-americana. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
GREMAUD, Amaury; VASCONCELLOS, Marco Antonio; JÚNIOR TONETO, Rudinei.
Economia brasileira contemporânea. 4. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2002.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. 21. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986.
IANNI, O. Estado e capitalismo. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Brasiliense, 1989.
LEFF, Enrique. Epistemologia ambiental. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
LÖWY, Michael. Eco-socialismo e planificação democrática. Crítica Marxista, São Paulo,
UNESP, n. 29, 2009.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. 14. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1994.
NAPOLEONI, Claúdio. Smith, Ricardo e Marx. Rio de Janeiro. 4. ed. Rio de Janeiro: Graal,
1978.
PUTNAM, Robert D. Comunidade e democracia, a experiência da Itália moderna. 4. ed.
Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2005.
SEN, Amartia. Desenvolvimento como Liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
SMITH, Adam. Riqueza das nações: Uma investigação sobre a natureza e causas da riqueza
das nações. Curitiba: Hermes, 2001.

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