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Tema: Há, de fato, desigualdades no acesso à produção cultural?

O acúmulo constante de aprendizados provenientes da instrução transmitida pela sociedade


durante nosso desenvolvimento, é o resultado da formação cultural dos indivíduos. No entanto, a
discrepante desigualdade no acesso à produção cultural de qualidade no Brasil está gerando uma
desvalorização do aperfeiçoamento mental, que é um agente importante no desenvolvimento de
uma população. Constantemente questiona-se : existe democracia no que tange o acesso a cultura
em nosso país?

O dia de trabalho movimentado, estressante e intenso provocou um grande aumento da demanda


por entretenimento, que hoje é usado como forma de distração pela maior parte. Tal fato reduz
drasticamente a qualidade e o conteúdo contido nessas formas de ocupação. Nos últimos anos, os
meios de comunicação em massa entrou no dia-a-dia do brasileiro acompanhado de grandes
interesses financeiros na produção das matérias, criando padrões e influenciando escolhas.
Consequentemente, muito se vê jovens o abandonando o caminho do autodesenvolvimento
intelectivo e da apuração individual dos padroẽs apresentados nos comerciais de TV. Paralelo a
isto, a Unesco constatou que em uma de suas pesquisas atuais foi verificado que 70% dos
brasileiros nunca assistiram um espetáculo de dança. Por tanto não há garantias democráticas para
o acesso a cultura de qualidade no país.

Ainda mais, a dificuldade no acesso à cultura popular também estabelece uma depreciação quase
generalizada do ponto em questão. Hoje em dia, grande parte dos municípios brasileiros não tem
cinema, museus e/ou espaços que apresentem valores comuns, desta forma as mídias de
bombardeiam as massas com suas mensagens transmitidas de maneira industrializada e pouco
reflexiva. Consequentemente aparece toda a desigualdade instrucional entre a parcela
negligenciada e a minoria que teve oportunidade de adquirir este conhecimento. Pesquisadores
afirmam que a TV é a grande responsável por criar modismos incoerentes à vida de sofrimento do
povo e criar deuses falsos a fim de ludibriar através da estética. Dessa maneira, observa-se que a
”cultura” de massa não pergunta se o povo quer, ela impõe, logo, nesse aspecto não existe
soberania popular.

“Uma mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.” Assim como
Albert Einstein disse novas ideias expandem mentes, por tanto para que o problema seja resolvido
é preciso gerar novas ideias que sejam influentes e difusoras da cultura comum . Para isso o
governo deve elaborar um plano de metas, com duração máxima de 20 anos, para a difusão da
cultura de qualidade entre os brasileiros. Propõe-se uma implantação de novas instituições
destinadas à disseminação cultural em todos os municípios do país. Além de implantar nas escolas
um novo modelo de educação curricular formada pelo ensino baseado método científico. Assim se
tornará garantido a valorização democrática da cultura popular brasileira.

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