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Universidade Federal de Alagoas

Centro de Tecnologia
C
Curso de
d Engenharia
E h i Ci Civil
il

Teoria das Estruturas I


Aula 04

Prof Flávio Barboza de Lima


Prof.
Aula 04

‰ Vinculação
ç

‰ Forças que atuam nas estruturas

‰ Tipos de solicitações

‰ D t
Determinação
i ã geométrica
ét i d das estruturas
t t planas
l
Vinculação

Quanto ao número de dimensões predominantes da região de apoio


em relação à(s) dimensão(ões) predominante(s) do elemento
estrutural atrelado:
atrelado:

Pontual
P1
V1

Linear

L1

V1
Vinculação

Superficial

L1

Solo

Quanto à deformabilidade

‰ Rígido

‰ Flexível
Forças que Atuam nas Estruturas

Idealização
ç de força
ç
concentrada

Força de superfície

Força de massa
Idealização de
Força linearmente distribuída
Forças que Atuam nas Estruturas
Força de superfície
‰ Força que se distribui sobre a superfície do corpo
São causadas pelo contato direto de um corpo com a superfície de outro

Força linearmente distribuída


‰ Força que
que, por agir sobre faixa muito estreita da superfície do corpo
corpo,
para efeito de cálculo, é suposta distribuída sobre uma linha

Força concentrada
‰ Força que, por agir sobre área muito pequena da superfície do corpo,
para efeito de cálculo, é considerada aplicada em um ponto

Força de massa (ou de corpo)


‰ Força proveniente de aceleração aplicada aos elementos do corpo
Forças que Atuam nas Estruturas

Força de superfície
Forças que Atuam nas Estruturas

Força de superfície (vento)


Forças que Atuam nas Estruturas
Força linearmente distribuída

F
Força linearmente
li t distribuída
di t ib íd
Forças que Atuam nas Estruturas
Força
ç concentrada / Força
ç de massa

CARGA – Esforço externo devido à ação da gravidade


Forças que Atuam nas Estruturas
A estruturas
As t t ffuncionam
i como caminho
i h das
d forças
f para
levá--las ao solo
levá

As forças que atuam nas edificações precisam ser muito bem


conhecidas (intensidade, direção e sentido) para que a concepção
estrutural seja coerente com o caminho que essas forças devem
percorrer até
té o solo
l e para que os elementos
l t estruturais
t t i sejam
j
adequadamente dimensionados.
dimensionados.

Cargas permanentes Toda a vida útil

Cargas acidentais Eventualmente


Forças que Atuam nas Estruturas

Cargas Permanentes
Determinadas com boa exatidão

‰ Peso próprio da estrutura


‰ Peso dos revestimentos
‰ Peso das paredes

Cargas Acidentais
Estimadas por Normas Técnicas

‰ P
Peso da
d ocupaçãoã de
d pessoas
‰ Peso dos mobiliários / equipamentos
‰ Peso de veículos
‰ Força do vento
Ações
Carregamentos distribuídos
Considere um trecho retilíneo de um elemento estrutural qualquer
submetido a um carregamento distribuído conforme a lei de variação
definida através da função q(x)

q(x)
( )

d D

Nas equações de equilíbrio o carregamento em pauta deve


contribuir no equilíbrio de força e no equilíbrio de momento
Ações
C
Carregamentos
t didistribuídos
t ib íd
Para o estabelecimento dessas contribuições deve-se entender o
carregamento
g distribuído como uma combinação ç de infinitos carregamentos
g
concentrados infinitesimais equivalentes aos carregamentos distribuídos ao
longo das infinitas subdivisões infinitesimais de comprimento dx ao longo
do trecho de carregamento

dF=q(x)dx
q(x))
q(

dx
x
d D
Ações
C
Carregamentos
t didistribuídos
t ib íd
A força resultante equivalente ao carregamento distribuído é dada por:

D
Fq = ∫ dF = ∫ q(x)dx
0

que geometricamente pode ser interpretada como a área da figura


representativa do carregamento distribuído

O momento equivalente gerado pelo carregamento distribuído, em


relação ao ponto A, é dado por:

D
M qA = ∫ (d + x )dF = ∫ (d + x )q(x)dx
0
Ações
C
Carregamentos
t didistribuídos
t ib íd
O momento equivalente pode ser interpretado como o momento
estático de área da figura representativa do carregamento distribuído

Quando se tem um carregamento distribuído cuja figura representativa


possui o valor da área e a posição do centróide facilmente conhecidos,
conhecidos
pode--se construir o sistema equivalente antes da aplicação das equações
pode
de equilíbrio

D.q/2 q

D/3

D
Forças que Atuam nas Estruturas
Tipos de Solicitações
Modelagem de Apoios e Vínculos
Modelagem de Apoios e Vínculos
Ti
Tipos de
d apoios
i mais
i encontrados
t d em problemas
bl bidimensionais
bidi i i
Determinação Geométrica das Estruturas Planas

I t d ã
Introdução

‰ Os vínculos entre os elementos estruturais e entre a estrutura e o


solo restringem os movimentos da estrutura no plano

‰ As relações entre o número de vínculos e o número de elementos


em um arranjo estrutural devem satisfazer certas condições para
que a estrutura
t t t h sua posição
tenha i ã determinada
d t i d no plano
l

‰ O estudo destas relações,


relações baseado nas funções geométricas dos
componentes da estrutura, denomina
denomina--se determinação geométrica
Determinação Geométrica das Estruturas Planas

B
Barras vinculares
i l equivalentes
i l t
Apoio simples, ou Apoio do 1º gênero

Apoio duplo, Apoio do 2º gênero, Articulação ou Rótula

Apoio do 3º gênero ou Engaste


Determinação Geométrica das Estruturas Planas

Treliças

‰ São estruturas reticuladas cujas barras estão ligadas entre si nas


suas extremidades por nós e com o exterior por apoios
Determinação Geométrica das Estruturas Planas

Treliças

‰ Substituindo os apoios por barras vinculares equivalentes


equivalentes,, a
estrutura fica constituída apenas por barras e nós
Determinação Geométrica das Estruturas Planas

Treliças

‰ Um ponto no plano pode ter até dois graus de liberdade

‰ Um nó no plano é equivalente a um ponto no plano

‰ Duas barras vinculares, portanto, são suficientes para fixar


um nó no plano
1

1 2
Determinação Geométrica das Estruturas Planas

Treliças
Determinação Geométrica das Estruturas Planas

Treliças

‰ Sendo b o número de barras, incluindo as barras vinculares


equivalentes, e n o número de nós de uma treliça plana, a
condição necessária para que a estrutura tenha a sua posição
determinada é:

b=2n
Determinação Geométrica das Estruturas Planas

Treliças

Classificação quanto à sua determinação geométrica

b<2n Treliça indeterminada (móvel)


(mó el)

b=2n Treliça determinada

b>2n Treliça superdeterminada


Determinação Geométrica das Estruturas Planas
Treliças
Exemplos
1

n = 16

b = 32

b=2n
Treliça determinada
Determinação Geométrica das Estruturas Planas
Treliças
Exemplos
2

n = 11
b=2n
Treliça
ç determinada
b = 22
Determinação Geométrica das Estruturas Planas
Treliças
Exemplos
3

n = 19
b<2n
Treliça
ç indeterminada
b = 35
Determinação Geométrica das Estruturas Planas
Treliças
Exemplos
4

n = 14
b>2n
Treliça
ç superdeterminada
p
b = 29
Próxima Aula

Apoios
‰ Determinação geométrica das estruturas planas (continuação)

‰ Cálculo das reações de apoio em estruturas isostáticas

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