Você está na página 1de 2

De acordo com o acidente acontecido no dia 22 de Setembro de 2014, uma nova versão

se tem dos fatos.

Começamos relatar quem estava de fato no dia do ocorrido. Era dividido em turnos de
“A” a “D”.

O RECLAMANTE, pertencia ao turno “A”, dentro desse turno eram quatro colabores
entre eles:
Victor Luiz Silva; César Augusto Pereira; Rodrigo Michel Nogueira Leite e Maicon
Roger Boscolo.

No dia do ocorrido, Maicon Roger Boscolo precisou ser dispensado, pois não se sentia
bem, isso aconteceu antes do horário da janta dos colaboradores. Restando apenas três
colaboradores.

O serviço era dividido sempre com um vigia e outro executando a higienização do


tanque. É preciso informar da pressão que os colaboradores tinham em efetuar o serviço, pois a cada
tanque que dava “gás” gerava um atraso perante a meta estabelecida dentre o gerente e o líder do
setor, pois o caminhão tinha uma data de entrega, ou seja, era preciso ser feito a higienização para
só então ser liberada.

Portanto, os relatos do acontecimento foi depois do horário da janta, o colaborador


“César”, era muito apressado em relação ao serviço, pois o mesmo já tinha um tempo estimado
dentro da empresa Lwart, sendo assim, sua experiência era muito relevante comparado com o do
RECLAMANTE.

A carreta frota 2626, placa FLO 0837 (transporte de OLUC – óleo lubrificador usado e
contaminado) já tinha detectado “gás”, onde o tanque já havia passado pelos procedimentos
necessário para retirada da substância. Depois da janta o “César” chamou o RECLAMANTE para
efetuarem o serviço, voltando antes do horário estipulado.

De acordo com o acontecido, “César” ficou responsável pela higienização enquanto


“Victor” o supervisionava. “Victor” ao ver seu companheiro de trabalho passar mal, apenas deu
tempo de avisar o Sr “Edvaldo” (função de manobrista) que por ali passava, o avisou que seu
companheiro estava passando mal e adentrou no interior da carreta. Como o Sr “Edvaldo” não
possuía nenhum conhecimento chamou o terceiro colaborador que ainda estava no seu horário de
janta no escritório. O colaborador “Rodrigo”, imediatamente começou a chamar seus companheiros
de trabalho, sem resposta subiu na carreta e viu seus companheiros desmaiados.

Assim, como foi treinado imediatamente foi ao escritório e ligou no número “222”
(número de emergência) que cairia na portaria, percebendo que o socorro demorava, acionou o
“rádio amador” e começou a chamar os brigadistas para fazerem o resgate. Chegará no local apenas
um brigadista, sendo que o mesmo percebeu que não seria possível apenas ele efetuar o resgate. Em
seguida acionou os outros brigadistas para o ajudar, mas com a falta de equipamentos exigidas pela
norma “NR33”, de fato então, que isso atrasou o resgate dos colaboradores, pois não havia um
plano de ação, ou seja, o resgate foi feito de improvisos.

No dia do ocorrido não disponibilizava dos seguintes equipamentos:

• Uma estrutura montada em cima da carreta;


• Travas quedas e acessórios;
• Cabo Vida;
• Cinto de Segurança tipo paraquedista;
• Máscara de oxigênio;
• Cilindro de ar mandado;
• Ambulância (a única que tinha estava na Lwarcel);
• Maca de resgate sked;

Equipamentos que foram de extrema importância para a fatalidade que aconteceu com
o RECLAMANTE.

Portanto, de acordo com a norma NR33:

“De acordo com a norma regulamentadora nº 33 (Segurança e Saúde no Trabalho em


Espaços Confinados), a permissão de entrada e Trabalho (PET) trata-se do documento
escrito contendo o conjunto de medidas de controle visando à entrada e desenvolvimento
do trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate em espaços confinados.
Lembrando, que conforme o subitem 33.1.2 da norma regulamentadora nº 33, o espaço
confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que
possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para
remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
Veja também o post: ”NR-33: Tudo sobre Espaços Confinados” Na implementação da
Permissão de Entrada e Trabalho – PET, a empresa deve adaptá-la ao modelo, previsto no
Anexo II da NR-33, conforme às peculiaridades da empresa e dos seus espaços confinados.

Fonte: INBEP http://blog.inbep.com.br/permissao-de-entrada-e-trabalho-pet/ .

Você também pode gostar