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Ano 4/2016
1ª Edição
www.mundodasespecialidades.com.br
Arqueologia
Bíblica
ATIVIDADES MISSIONÁRIAS
mundodasespecialidades@hotmail.com
mundodasespecialidades
www.mundodasespecialidades.com.br
EXPEDIENTE
1ª Edição: Disponível em
www.mundodasespecialidades.com.br
Direção Geral:
Khelven Klay de Azevedo Lemos
Diagramação e Edição:
Khelven Klay de A. Lemos
Coord. de Guias das Especialidades:
Thomé Duarte
Editoração e Revisão : Aretha Stephanie
Autor: Pr Thiago Alves Silva
J
esus havia acabado de chegar em Jerusalém. Ele montado em um Telefones:(84)8778-0532
jumentinho entrava de forma triunfal. As pessoas colocavam suas E-mail:mundodasespecialidades@hotmail.com
Site: www.mundodasespecialidades.com
vestes sobre o caminho para que Ele passasse como Rei e atrás
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de si uma multidão louvava em alta voz, por todos os milagres que havia
feito e diziam: Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor! Naquele
DIREITOS RESERVADOS:
momento, um grupo de homens observava com ciúmes e raiva. Eram os A reprodução deste material seja de forma total ou
fariseus. Eles então chegaram até Jesus e disseram: Mestre, repreende parcial de seus textos ou imagens é permitida, des-
os seus discípulos! Não deixe que eles façam isso. E foi nesse momen- de que seja referenciado o Mundo das Especialida-
to que Jesus disse: Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias des e seus autores pela nova autoria ao fim de seu
material. Todos os direitos reservados para Mundo
pedras clamarão. das Especialidades
O que Jesus queria dizer ali foi, que se Deus quiser, Ele pode
se revelar por qualquer meio, até mesmo pelas pedras. E isso tem se UNIÃO NORDESTE BRASILEIRA
UNIÃO LESTE BRASILEIRA
cumprido ao longo desses 2.000 anos depois da morte de Cristo. A Ar-
queologia tem mostrado que as pedras clamam. Em cada descoberta de IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
uma cidade bíblica, de um objeto relacionado a alguma história sagrada, MINISTÉRIO DOS DESBRAVADORES
as pedras têm clamado que Deus e Sua Palavra são a verdade e que Natal, RN, Março de 2016
Jesus é de fato o nosso Salvador.
Se surpreenda querido desbravador, ao ver que com a Arqueolo-
gia Bíblica podemos provar de forma muito clara que a Bíblia é verdadei- AGRADECIMENTO
ra. Veremos muitas descobertas que comprovam a veracidade da Bíblia,
mas antes de tudo, vamos ter um pouco de história. Esta especialidade será usada no I
Campori da APeC(Associação Pernam-
buca Central) - Descobertas Eternas.
QUEM ESCREVE Queremos deixar nosso agradecimento
aos departamentais Pr. Flávio Henrique
Sou pastor a 7 anos e após passar por dois distritos, hoje sou o e Ernando Almeida(Dep. Associado) por
pastor do IAPE (Instituto Adventista Pernambucano de Ensino), apoiar o trabalho do Mundo das Especia-
o mais novo e moderno Internato do Brasil. Meu desejo: Ir aonde
lidades, neste Campori.
Deus mandar!
História da Arqueologia
Terminologias
Você sabia? >>> Escovas e Pincéis: Um número de tipos de escovas e pincéis (de
largura e tamanho variado) são comumente utilizadas pelo arqueólogo
como recurso para a limpeza de solo e varredura da sujeira, e manter a
Escavando Cidades Antigas
unidade limpa de terra/poeira solta.
Se tratando da Arqueologia Bíblica é Bússola: usada para orientar o material dentro da quadrícula e para o
muito importante quando uma cidade mapeamento do local e localização no mapa topográfico.
antiga é descoberta. Por exemplo, até Diversos modelos de pás: Para raspar delicadamente finas camadas
o século 19 se duvidava que a Babilô- de Terra, mantendo uma superfície uniforme.
nia teria existido. Diziam que era apenas
uma cidade criada na mente de antigos Mapas: Político e mapas topográficos que são usados para observar a
escritores, até que finalmente em 1899, localização de um sítio.
as ruínas da cidade de Babilônia foram Sacos plásticos: Usado para a guarda de pequenos artefatos recupe-
descobertas por Robert Koldewey, que rados em um sítio. Cada saco é marcado para indicar quando e onde
demorou pelo menos 14 anos para es- os artefatos foram descobertos.
cavar as suas estruturas. Há 3 modos
de classificar as cidades descobertas: Peneira: Um filtro de tela ou malha de arame usado para separar obje-
tos pequenos da terra solta.
Tell: Quando se refere a sítios com no-
mes árabes Estacas e cordas: Usado para dividir uma escavação arqueológica em
quadrados.
Tel: Quando se refere a sítios de nomes
hebraicos. Essas expressões se referem Espátula: ferramenta usada por pedreiros e arqueólogos para raspar
a cidades que, antes da escavação, finas camadas de solo. Mais conhecidas como “colher de pedreiro”,
encontram-se completamente cobertas para a investigação arqueológica em campo, é necessário ter tama-
por uma coluna de entulhos que se for- nhos e formas diferenciadas para que possa facilitar a coleta de mate-
mou ao longo dos anos. riais.
Khirbet: que Significa ruína de pedras Papel, lápis, máquina fotográfica: Um arqueólogo não só escava arte-
e diz respeito àquelas ruínas que ainda fatos, mas também registra diariamente observações sobre os itens e
permanecem visíveis acima da terra, o sítio. Essas são importantes ferramentas para documentar pequenos
mesmo antes da chegada dos escava- detalhes que serão importantes uma vez que a escavação tenha sido
dores. feita e que os artefatos tenham sido dirigidos para um museu ou la-
boratório.
Se tratando de cidades muito
antigas, era normal que ao longo dos
séculos, desastre naturais e eventos Trabalho Laboratorial: Numa última etapa, e após ter concluído o
como a guerra pudessem destruir mui- chamado trabalho de campo, surge o trabalho laboratorial que consiste
tas casas. A população que chegava na análise, limpeza, tratamento e classificação dos objetos encontra-
em seguida, por questões econômicas, dos. É nessa fase que os Arqueólogos formulam as hipóteses e tiram
aproveitava os alicerces da vila anterior as suas conclusões sobre os povos estudados. A tarefa de selecionar
e por cima dela construíam as suas ha- e preparar os objetos que serão expostos em museus é igualmente da
bitações. Se o processo de demolição responsabilidade destes profissionais.
se repetia várias vezes podemos encon-
trar então, em um mesmo local, desco-
bertas arqueológicas de várias épocas
diferentes. Depois de uma época de
abandono, a terra cobre todas as cons-
truções, formando uma colina, ou seja,
um Tell. Quando os arqueólogos des-
cobrem um monte em que eles sabem
que existe uma cidade inteira debaixo
da terra, eles precisam usar na escava-
ção a Estratigrafia, que é uma técnica
derivada da geologia, que é um mape-
amento das várias camadas do monte.
Esse mapeamento ajuda no processo ruínas da cidade de Ai
de datação dos objetos e estruturas ali ruínas da fortaleza em Khirbet el-Maqatir, a 9 km ao norte de
Jerusalém, ajudou arqueólogos a comprovar mais um relato bíbli-
encontrados. co. O Velho Testamento conta a história da cidade de Ai, que
foi conquistada e incendiada pelos israelitas durante a con-
quista de Israel. No livro de Josué há um relato sobre isso.
Técnicas Relativas
Dentre as técnicas relativas, temos a estratigrafia e a seriação:
Estratigrafia: Essa técnica se baseia na sobreposição de estratos de
um Tell que se formou ao longo dos anos. O que está nas camadas
superiores é, logicamente, mais recente e o que está nas bases é mais
antigo.
Técnicas absolutas
As técnicas absolutas mais conhecidas são a dendro-
cronologia e o Carbono 14.
Dendrocronologia: Essa técnica foi elaborada por An-
drew Ellicott Douglas. Ele se baseou no fato que as
árvores desenvolvem anéis concêntricos que são indi-
cadores de ciclos solares. Assim, árvores localizadas
nas proximidades de grandes sítios arqueológicos aju-
dariam na datação dos objetos ali encontrados.
Radiocarbono ou Carbono 14: É considerado um dos Crer na vida após a morte,era uma carac-
mais revolucionários métodos de datação do mundo científico. Essa terística marcante dos antigos egípcios.
Dito isso, os faraós eram mumificados para
técnica utiliza o montante de Carbono 14 disponível em organismos que estivessem preservados no além vida.
vivos como instrumentos medidores de tempo. Esse sistema pode ser Retiravam todos os órgãos do poderoso
utilizado em qualquer resto de material orgânico como madeira, ossos, líder e passavam em seu corpo uma comple-
petróleo, plantas, etc. Na arqueologia ele é eficaz para, por exemplo, xa mistura para embalsamamento. Somente
o coração permanecia, por ser um órgão
datar o madeiramento de um barco, de uma folha misturada a argila de ligado as emoções. Após esse preparo,
uma cerâmica, ou um tecido encontrado numa múmia. enrolavam faixas de linho em todo corpo.
Na foto acima belíssimo sarcófago de Tu-
tankamon.
A arqueologia e a Bíblia
Por muito tempo os críticos da Bíblia questionam a sua valida-
de histórica. Duvidam da existência de personagens bíblicos, de cida-
des e de acontecimentos. O uso da Arqueologia vem então trazer um
rigor científico ao Livro Sagrado. São várias as suas contribuições para
a Bíblia em seus dois séculos de existência. Wayne Jackson enumerou
cinco contribuições. São elas:
1.Ajudado na identificação dos lugares e no estabelecimento de datas;
2.Contribuído para o melhor conhecimento de antigos costumes e obs-
curos idiomas;
3.Trazido luz sobre o significado de numerosas passagens bíblicas;
4.Aumentado nosso entendimento sobre certos pontos doutrinários do
Novo Testamento;
5.Silenciado progressivamente certos críticos que não aceitam a inspi-
rada Palavra de Deus.
Arqueologia Bíblica * Atividades Missionárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
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Guia das Especialidades
ATIVIDADES MISSIONÁRIAS
Antigo Testamento
Selo da Tentação
O Gênesis descreve o tentador, Satanás, influenciando Eva e por sua
vez o marido, Adão, a desobedecer a seu Criador. Deus disse a Adão e
Eva que eles morreriam se comessem da árvore. Mas a serpente disse
a Eva: “Certamente, Você não vai morrer”. Então Eva comeu, achou
o fruto agradável, em seguida, ofereceu a seu marido, “e ele comeu”
(Gênesis 3:1-6). É este relato apenas um mito? Muitos críticos pensam
assim. No entanto, a arqueologia descobriu, não no Israel bíblico, mas
no sítio da civilização mais antiga, conhecida como Suméria, um selo
representando esta sequência dos acontecimentos descritos no livro
de Gênesis. Este achado, conhecido como o Selo tentação, está no
Este selo com a sua impressão à direi-
Museu Britânico. Ele data do terceiro milênio antes de Cristo, cerca de ta é conhecido como o Selo da Tentação.
5.000 anos atrás. Este artefato mostra um homem e uma mulher vendo Descoberto no local da antiga Suméria,
descreve uma serpente, uma árvore, a
uma árvore, e atrás da mulher está uma serpente. O homem e a mulher mulher e o homem, todos os elementos
estão ambos alcançando o fruto da árvore. importantes no relato do Gênesis da
tentação.
Os épicos do dilúvio
Um dos mais questionados relatos da Bíblia é o dilúvio do tempo de
Noé. Séculos atrás, críticos liberais consideraram um dos mais fanta-
siosos mitos bíblicos. No entanto, mais do que um século de escava-
ção arqueológica revelou contos da inundação nas mais antigas das
civilizações.
Uma das descobertas das mais surpreendentes é a Epopeia
de Gilgamesh, gravado em tábuas de argila que foram traduzidas em
1872 por George Smith, do Museu Britânico. Os tabletes narram o re-
lato do dilúvio da perspectiva de antigos babilônios. Um relato seme-
lhante foi encontrado em tábuas sumérias, que são os primeiros escri-
tos ainda descobertos. Certamente, se o dilúvio de Noé foi apenas um
evento local que afetou pessoas de uma região geográfica limitada,
o seu impacto não teria sido indelevelmente gravado nas mentes de
tantos distantes povos.
Esta tablete de
argila, inscrito em
caracteres cunei-
Inscrição de Deir Allar - Balaão formes, foi recu-
perado a partir da
Em 1967 arqueólogos escavaram os restos de Deir Alla, uma cidade antiga cidade de
amonita antiga na margem leste do rio Jordão (provavelmente a cidade Nínive. Ele des-
creve uma inundação
bíblica de Sucote), e encontraram uma inscrição em aramaico, men- que devastou o mun-
cionando Balaão, filho de Beor. As 16 linhas de uma inscrição incom- do todo. Um relato
muito semelhante ao
pleta sobre uma parede acabaram por ser parte de uma das profecias dilúvio do tempo
de Balaão, em linguagem semelhante a que é registada em Números. de Noé descrito no
livro de Gênesis.
Juntos, eles trazem um episódio na vida de “Balaão, filho de Beor” – o
mesmo Balaão de Números 22. Os textos ainda descreviam uma de
suas visões, indicando que os canaanitas mantiveram lembrança des-
se profeta.
Escravidão no Egito
O que faziam os patriarcas bíblicos e suas famílias? A Bíblia fala da
riqueza de Abraão em bovinos e ovelhas (Gênesis 12:16). Mais tarde,
ele fala sobre a inveja dos irmãos sobre o casaco colorido que Jacó
deu a José (Gênesis 37:3). Ela fala sobre as ovelhas e cabras que Jacó
inteligentemente criou para evitar serem confiscadas por seu sogro
(Gênesis 30:33-43). São mencionados instrumentos musicais, como a
harpa (Gênesis 31:27) e armas, como arco e flecha usados para pro-
teção (Gênesis 27:3). Foram todas estas invenções apenas o produto
de fábulas?
Na virada do século, vários túmulos reais foram escavados a
150 milhas ao sul do Cairo. Existem em uma das paredes uma bonita
pintura, posterior datada de cerca de 1900 a.C., de semitas que entra-
ram no Egito para vender seus produtos. Homens, mulheres e crianças
são retratados, alguns com roupas multicoloridas. Eles têm harpas, ar-
cos e flechas e lanças. São acompanham por cabras e burros para
alimentação e transporte. Esta pintura mostra pessoas da mesma li-
nhagem, como Abraão, Isaque e Jacó vestindo a roupa, cuidando do
mesmo tipo de animais e usando instrumentos como descrito no regis-
tro bíblico. É impressionante descobrir o que faz a descrição bíblica da
época, até mesmo nos mínimos detalhes.
José no Egito
Quando Deus interveio na vida de José e ele interpretou o sonho de
Faraó (literatura da época indica que interpretar sonhos era uma prática
comum), ele foi colocado como segundo no comando sob Faraó.
O governante egípcio elogiou-o: “Na medida em que Deus lhe
mostrou tudo isso, não há ninguém tão criterioso e sábio como você.
Estes painéis de uma pintura de pa- Você estará na minha casa, e todo o meu povo deve ser governado de
rede descoberto em uma tumba egípcia acordo com a tua palavra, apenas em relação ao trono é que eu serei
em Beni-Hasan retratam estrangeiros
que entram no Egito. Muitos dos arti- maior do que você ‘E Faraó disse a José: “Veja, eu te constituí sobre
gos israelitas, “animais, ferramentas, toda a terra do Egito” Então Faraó tirou o seu anel de sua mão e colo-
utensílios e armas descritos na Bíblia
são mostradas nas pinturas, incluindo cá-lo na mão de José, E ele vestiu com roupas de linho fino e colocou
burros, cabras, harpas, lanças, arcos e uma corrente de ouro no pescoço. E ele o fez subir no segundo carro
flechas.” Esta pintura, de quase 4.000
anos de idade, retrata a vida no tempo que tinha, e clamavam diante dele, ‘Dobrem o joelho! “ Então, ele o pôs
dos patriarcas bíblicos. sobre toda a terra do Egito “(Gênesis 41:39-43).
Numa das paredes de uma tumba real egípcia está uma bela
gravura da cerimônia de posse para um novo primeiro-ministro. O fun-
cionário está vestido com um vestido de linho branco e usa uma cor-
rente de ouro em torno de seu pescoço. Como Werner Keller disse:
“A elevação de José para ser vice-rei do Egito é reproduzida na Bíblia
exatamente de acordo com o protocolo.” Ele é investido com a insígnia
de seu alto cargo, recebe o anel, o selo do faraó, uma vestimenta de
linho caro, e uma corrente de ouro. Isto é exatamente como os artistas
egípcios descrevem esta cerimónia solene em murais e relevos.
Bezerro de Ouro
Depois de atravessar o Mar Vermelho, os israelitas fizeram seu caminho
para o Monte Sinai. O relato da apropriação de Israel de um bezerro
de ouro para adorar era muito questionado por estudiosos seculares.
Eles observaram que a adoração de touro era comum no Egito e Ca-
naã, mas não a adoração de um bezerro. No entanto, em 1991 uma
estátua de prata de um bezerro foi encontrada em uma escavação da
antiga Asquelom na costa de Israel. Autoridades dataram este bezerro
de mais de 100 anos antes do Êxodo.
Quando Arão gritou para o povo: “Este é o seu deus, Ó Israel,
que te tirou da terra do Egito” (Êxodo 32:4), ele sabia muito bem o quão
popular era o culto ao bezerro. Quatro séculos depois, quase as mes-
mas palavras foram ditas pelo rei Jeroboão, quando fez dois bezerros
Esta estátua de prata de um bezerro,
de ouro e disse ao povo: “Aqui estão os seus deuses, Ó Israel, que escavado a a partir do sitio da anti-
te fez sair da terra do Egito, um extenso artigo sobre a descoberta do ga Asquelom, data de mais de um século
antes do Êxodo. Esta descoberta provou
bezerro de prata observa: O Bezerro de Ouro adorado ao pé do Monte que o culto ao bezerro era praticado na
Sinai pelo impaciente Israel (Êxodo 32) pode ter se assemelhado a esta época do Êxodo, ao contrário das opini-
ões de alguns críticos.
estatueta
Novo Testamento
Ossário de Caifás
Surpreendentemente, o túmulo do sacerdote foi descoberto em 1990.
Arqueólogo israelense Zvi Greenhut, que confirmou o achado, descre-
ve o evento:
Duas das 12 caixas de pedra encontradas possuía o nome
Caifás escrito no lado, e uma continha o nome completo: “José, filho
de Caifás”. Dentro desta caixa estavam os restos de um homem de
60 anos de idade, juntamente com os ossos de uma mulher e quatro
pessoas mais jovens, provavelmente aqueles de sua própria família.
“Uma pessoa de nome José, com o cognome Caifás era o sumo sacer-
dote em Jerusalém, entre 18 e 36 D.C. O Novo Testamento fornece ape-
nas seu cognome na forma grega: Caifás (ver Mateus 26:3, 57, Lucas
3:02, João 11:49, 18:13-14, 24, 28, Atos 4:6. Os arqueólogos, assim,
confirmam a existência dessa importante figura do Novo Testamento.
Eles também têm comprovado a existência de outro personagem prin-
cipal fundamental para os eventos que cercam o julgamento, a prisão
e execução de Jesus Cristo.
A inscrição de Pilatos
Durante séculos, Pilatos era conhecido apenas em escassos registros
históricos e os Evangelhos. Nenhuma evidência física direta havia sido
encontrada. Então, em 1961, uma placa de pedra gravada com o nome
de Pilatos, o título foi descoberto em Cesaréia, o porto romano e capital
da Judéia na época de Cristo. “De dois pés por três mede a placa, ago-
ra conhecida como a Inscrição de Pilatos, foi... aparentemente escrita
para comemorar a ereção de Pilatos e a dedicação de um Tiberium, um
templo para a adoração de Tibério César, imperador romano durante o
tempo de Pilatos na Judéia”.
“A inscrição em latim de quatro linhas dá o título como” Pôn-
cio Pilatos, prefeito da Judéia, “um título muito semelhante ao utilizado
para ele no Evangelho (cf. Lc 3:1). Este foi o primeiro achado arqueo-
lógico a mencionar Pilatos, e novamente testemunha a precisão dos
escritores dos Evangelhos.
A prova da crucificação
Até recentemente alguns estudiosos consideravam a descrição da cru-
cificação de Cristo como falsa. Eles pensaram que era impossível para
um corpo humano a ser perfurado por pregos nas mãos e nos pés,
porque a carne acabaria se rompendo. Em vez disso, achavam que as
vítimas eram presas por cordas.
No entanto, em 1968, o corpo de um homem crucificado que
data do primeiro século foi encontrado em Jerusalém. Aqui, o verdadei-
ro método de crucificação foi descoberto: seus tornozelos, não os pés,
foram pregados e poderia facilmente suportar seu peso.
O arqueólogo Price Randall explica: “Este achado raro provou
ser uma das testemunhas mais importantes arqueológicas para a cruci-
ficação de Jesus como registrada nos Evangelhos. Primeiro, ele revela
novamente os horrores do castigo romano... Este método de execução
forçava o peso do corpo sendo colocado nos pregos, causando espas-
mos musculares terrivelmente dolorosos e eventualmente a morte pelo
processo excruciante de asfixia... Segundo, foi uma vez afirmado que a
descrição dos Evangelhos do método da crucificação é historicamente
precisa... a descoberta dos pregos perfurados no osso dos tornoze-
los refuta aqueles que dizem que pregos não poderiam ser usados”
Cafarnaum
A cidade em que Jesus morou foi escavada e preservada para visita-
ção. Ali é possível se ver os restos de uma sinagoga e uma igreja bi-
zantinas que foram respectivamente construídas sobre a sinagoga dos
dias de Jesus, e a casa de Pedro, o líder dos doze apóstolos.
Em uma das colunas de pedra calcária branca há uma inscri-
ção em aramaico que diz: “HLPW, filho de Zebida, filho de Johanan, fez
esta coluna. ” Estes nomes, correspondem aproximadamente a Alfeu, a
Zebedeu e a João, mencionados no Novo Testamento ... nas listas dos
discípulos de Jesus e se suas famílias (Mc 3:17-18)
Existem ainda inúmeras outras descobertas que você pode
pesquisar querido desbravador. Como você viu, as pedras estão cla-
mando, falando de um Deus vivo, verdadeiro e confirmando que Sua
palavra, a Santa Bíblia, é verdadeira. Cafarnaum