Você está na página 1de 18

O ORÇAMENTO COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE DA SAÚDE E

SEGURANÇA DO TRABALHO EM OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL VERTICAL ¹

Carlos Alberto Ferreira da Silva Junior ²


Fernando Luiz Beckman ³

RESUMO
O presente artigo é uma produção fundamentada em uma pesquisa de conclusão de
curso que aborda o custo de implantação da NR-18 em obras verticais na cidade de
São Luís-Ma. Partindo desse pressuposto, este artigo aborda o orçamento como
instrumento gerencial de controle dos itens correlacionados com a saúde e segurança
do trabalho em uma obra de construção civil, que por sua vez são regulamentados
pela norma supracitada. Nesse contexto, são abordados as principais definições e
abrangências sobre gerenciamento de projetos, controle e qualidade de um projeto,
orçamento, os custos em obras e os respectivos itens normativos referentes a saúde
e segurança do trabalho que influenciam o orçamento no que tange ao
contemporâneo das obras de construção civil. Por fim, de acordo com a abordagem
feita é demonstrado como o orçamento pode contribuir para o controle dos itens de
saúde e segurança do trabalho dentro de uma obra de construção civil vertical.

Palavras-chaves: Construção Civil. Saúde e Segurança do Trabalho. Orçamento.


Controle. Gerenciamento de Obras.

1 INTRODUÇÃO

A desaceleração do mercado da indústria da construção civil, promovidos


pela recessão do país, obrigou as empresas deste setor a aprimorarem os seus
instrumentos de controle dos seus produtos. Isso tem por finalidade aumentar a
eficiência do desenvolvimento de cada projeto – conotação gerencial deste termo,
detalhado no corpo do trabalho – a ser executado. Dessa forma, com um mercado

_________________________

1. Artigo do curso de Engenharia Civil da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco (UNDB).
2. Aluno do 10° período do curso de Engenharia Civil da UNDB.
3. Professor especialista, orientador.
2

com baixa quantidade de ofertas para as empresas é necessário diminuir o risco de


prejuízos, uma vez que a perspectivas de novos ganhos está escassa.
Nesse contexto, surge a necessidade da utilização de instrumentos de
controle para o desenvolvimento de um projeto. Dentre os instrumentos de controle
destacam-se o planejamento e o orçamento. Ambos são interdependentes para o
controle de um projeto. O planejamento determina a metodologia construtiva a ser
utilizada e desenvolve o plano de ação em que cada atividade deve começar e
terminar e suas correlações entre si. Já o orçamento tem por finalidade atribuir o preço
para realização de um determinado projeto, porém existem outras finalidades que
servem como mecanismos de controle.
O orçamento é composto mais do que simplesmente a definição de um
custo de uma obra, em empresas de construção civil ele pode ser utilizado para o
levantamento de materiais e serviços, desenvolvimento de índices de
acompanhamento do projeto, dimensionamento de equipes ótimas, revisão de valores
e índices, realização de simulações, geração de cronogramas físicos e financeiros e
análises de viabilidade econômico-financeira de cada projeto (Mattos, 2006). Isso
evidencia o orçamento como uma ferramenta de controle de projeto, assim como o
planejamento, para o controle do projeto, ou seja, desenvolvê-lo com base nos
parâmetros estabelecidos.
Um dos pontos que aguçam a necessidade do controle de projetos de
construção civil é que este setor apresenta atividades que envolvem vastas variáveis
e se desenvolvem em ambiente dinâmicos e mutáveis (Mattos, 2010). Isso mostra que
que cada obra apresenta condições de trabalho diferente, como condições climáticas,
logística para compra de materiais, disponibilidade de mão de obra qualificada,
disponibilidade de equipamentos, dentre outras condições, que influenciam o custo da
obra.
Ao se tratar do planejamento e orçamento de serviços de construção civil é
habitual apresentar a composição dos insumos, tempo previsto para duração, mão de
obra e encargos trabalhistas. Entretanto, é raro planejar e orçar os itens que dão
suporte ao serviço referente as normas de saúde e segurança do trabalho
estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com isso, o
planejamento e o orçamento são preparados com margens para a incerteza da
precisão.
3

Com base no contexto supracitado, este artigo tem por finalidade abordar
o orçamento como instrumento de controle dos itens de saúde e segurança do
trabalho dentro de uma obra de construção civil. Para isso é significativo conhecer os
conceitos correlacionados ao planejamento e controle de uma obra, além do
seguimento de saúde e segurança do trabalho na construção civil estabelecido pela
Norma Regulamentadora 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Construção Civil (NR-18).
Dessa forma, para suprir o objetivo este artigo apresenta cinco seções. A
primeira apresenta a introdução, a segunda o referencial teórico que dá sustentação
a pesquisa. Continuando, a terceira apresenta os procedimentos metodológicos, em
sequência a quarta, que apresenta os resultados e discursões para a pesquisa. Por
fim, são apresentados na quinta seção as considerações finais do artigo.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Gerenciamento de projetos

A globalização dos serviços promoveu mudança no cenário das empresas


dos mais diversos ramos com a finalidade de encarar a maior competividade para se
manter em exercício no mercado. Isso reflete que cada processo produtivo deve ser
o mais eficiente possível, por efeito, promoverá uma empresa vigorosa nessa acirrada
disputa. Nesse contexto, não é diferente com a indústria da construção civil, que
passou a investir em planejamento e controle de forma maciça para garantir produção
eficiente.
Segundo Mattos (2010), o planejamento e o controle são ferramentas que
trabalham com um insumo de valor elevado para qualquer empresa, denominado de
informação, além de ser destacado que sem essa sistemática gerencial os indicadores
da empresa não são precisos. Onde, evidenciam-se os indicares correlacionado às
empresas de construção civil como o prazo, o custo, o lucro, o retorno de investimento
e o fluxo de caixa.
Yazigi (2009) completa, que a indústria da construção civil fabrica produtos
singulares, o momento de execução de cada empreendimento pertence a contexto
sócio, político e econômico diferentes, o que implica que os problemas podem ou não
se repetir de um empreendimento para outro, permitindo a prerrogativa da incerteza
4

para o futuro. Além disso, destaca-se a singularidade dos processos, que são
executados de forma artesanal, apesar da grande evolução tecnológica presenciada
ao longo das últimas décadas.
Independente do planejamento e controle tratar com as incertezas das mais
diversas variáveis, é significativo está preparado para solucionar os futuros
problemas, respostas rápidas para os problemas é certificar a ininterrupção da
empresa no mercado. Dessa forma, é substancial compreender o contexto em que se
enquadra o planejamento e controle ao longo da vida útil de um projeto.
Na língua portuguesa existe duas conotações básicas para o termo projeto,
é significativo o entendimento dessas respectivas denotações para o prosseguimento
desta pesquisa. Segundo Yagizi (2009, p 124), “a tradução mais correta do inglês
project, que não significa, a rigor, projeto (lá denominado design) e sim projeção, do
latim projectio, que envolve, sobretudo, lançar adiante. Projetar uma ação é o mesmo
que planejá-la”.
Essa interpretação também é feita por Mattos (2010, p 31), nas seguintes
palavras:

O termo projeto geralmente vem associado ao plano de uma edificação ou de


outro objeto qualquer, compreendendo o conjunto de plantas, cortes e cotas
necessários à construção – projetos arquitetônicos, estruturais, de
instalações elétricas e sanitárias, entre outros (seria equivalente a design, em
inglês). [...] o termo projeto em sua acepção gerencial (seria equivalente a
project, em inglês): “um esforço temporário empreendido para criar um
produto, serviço ou resultado exclusivo” (PMBoK, 2008).

Portanto, o primeiro significado condiz com as plantas necessárias para o


desenvolvimento de uma edificação, como a plantas arquitetônicas, de estruturas, de
instalações elétrica e sanitárias, etc. Já a segunda, prossegue com o contexto
gerencial da palavra projeto correlacionado ao termo planejar. Dessa forma, a
conotação gerencial do termo projeto será tratada ao longo desta pesquisa, conforme
definido a seguir.
Um projeto é um esforço não repetitivo aplicado para criar um produto, serviço
ou atingir um resultado claro e bem definido. Sua principal característica é ter
início, meio e fim e ser conduzido por pessoas que executarão eventos
lógicos e sequenciais dentro de restrições como tempo, custo e recursos.
(Scrum e PMBOK, 2013, p. 9).

Inserido dentro da definição anterior existem algumas palavras


fundamentais para quem almeja colher os frutos de bom projeto ou planejamento,
como resultado claro e bem definido. Quem planeja pretende encontrar, de acordo
5

com as variáveis apresentadas, o maior grau de precisão dentro da realidade,


especificamente dos custos e prazos.

2.2 Orçamento

A utilização de ferramentas gerenciais para uma gama de ramos


empresariais está cada vez mais evidenciada no contemporâneo das empresas, com
a devida finalidade de melhorar a eficiência do processo produtivo. Isso mostra que
as empresas traçam metas para atingirem seus objetivos de acordo com o seu
planejamento. Dessa forma, como uma das principais e importantes ferramentas está
inserido o orçamento.
O contexto empresarial do orçamento é apresentado conforme a seguir:

Orçamento é um plano de atividades futuras, uma antevisão do que deverá


ocorrer no âmbito dos objetivos gerais da organização, constituindo-se em
um programa-compromisso do que se pretende realizar e das metas a serem
atingidas, fornecendo bases para aferir o desempenho. Corresponde a um
programa geral para a empresa, que expressa uma declaração dos planos
orgânicos para determinado período, que cada responsável compromete-se
a cumprir. (SARDINHA et al. 2013. p 15).

O contexto empresarial aborda o orçamento de forma genérica, como uma


ferramenta para qualquer empresa, mas existe a abordagem do orçamento de feitio
mais especifico para empresas de construção civil. Mattos (2006), trata da
necessidade da orçamentação (ação de fazer o orçamento) para criar os parâmetros
correlacionados aos prováveis custos para a execução de um projeto, destacando que
o primeiro passo para a sua realização é elencar o seu custo, tanto na ótica do
construtor como na do cliente.
Os dois sentidos abordados do orçamento são fundamentais para o
entendimento desta pesquisa. O primeiro está correlacionado as vantagens do
orçamento como ferramenta de controle do projeto, ou seja, contexto gerencial do
orçamento ou orçamentação para a empresa. Já o segundo expõe de forma especifica
o orçamento dentro das empresas de construção civil, que são realizados de acordo
com cada projeto a ser executado.
Dessa forma, SARDINHA et al (2013, p 9) afirma que:

O orçamento é uma “ferramenta” que: a) comunica a estratégia em todos os


níveis gerenciais, pormenorizando os planos de cada centro de
responsabilidade; b) coordena as várias atividades da organização, evitando
6

duplicidade de trabalhos; c) define responsabilidade, autoriza limites de


gastos e informa o desempenho que se espera; d) é um instrumento de
avaliação, isto é, um “contrato” ou acordo com os gestores visando que os
planos sirvam como base para avaliação de performance desses e da
empresa. (SARDINHA et al. 2013. p 9).

Além disso, Mattos (2006) completa que em obras de construção civil o


orçamento não se resume à definição do custo da obra, contribui diretamente para o
levantamento dos materiais e serviços, obtenção de índices para acompanhamento,
dimensionamento de equipes, capacidade de revisão de valores e índices, realização
de simulações, geração de cronogramas físicos e financeiro e análise de viabilidade
econômico-financeira de cada projeto. São esses quesitos que contribuem
diretamente para o acompanhamento da eficiência do planejamento e projeto.
Portanto, o orçamento é uma ferramenta que corrobora como o
planejamento para o controle de um determinado processo produtivo, no caso de
construção civil trata-se de um projeto. A primeira passagem exposta destaca o
orçamento como ferramenta gerencial com a devida finalidade de estabelecer
responsabilidade para com as metas da organização empresarial por parte dos seus
gestores, servindo como avaliação do seu desempenho e da empresa.
Já a segunda passagem evidencia as devidas utilidades do orçamento para
um projeto em construção civil, além do respectivo custo da obra. Dentre elas,
destaca-se o levantamento dos materiais e serviço para auxiliar o construtor no
planejamento das compras, como identificar fornecedores e formas de pagamento.
Os outros itens, como a obtenção de índices para acompanhamento,
dimensionamento de equipes e capacidade de revisão de valores e índices, servem
basicamente para a supervisão dos itens referentes a execução de uma atividade
produtiva, como por exemplo os índices referentes a mão-de-obra.
Os últimos itens, realização de simulações, geração de cronogramas físico
e financeiro e análise da viabilidade econômico-financeira, abordam o projeto de forma
geral. O primeiro trata de orçamento com técnicas construtivas diferentes, o segundo
aborda a distribuição dos serviços e seus respectivos valores ao longo dos meses
para o desenvolvimento do projeto e o terceiro faz um balanço das despesas e receitas
referente ao desenvolvimento da obra.

2.3 Controle e qualidade de um projeto


7

Controle e qualidade de um projeto são dois termos que são considerados


subjetivos, por isso é fundamental entender o sentido em que esta pesquisa se refere.
O primeiro está correlacionado com o domínio do projeto, com a absorção das
mudanças das condicionantes sem que promova mudanças bruscas no orçamento e
planejamento da obra. Já a qualidade está correlacionada com a intensidade em que
o projeto satisfaz os envolvidos, no caso da construção civil, sobretudo, o construtor
e o cliente.
Segundo Mattos (2010), as técnicas de gestão desenvolvidas no final da
década de 1980 contribuiriam significativamente com alguns de seus princípios para
o gerenciamento de obra. Dentre os princípios, evidencia-se o de melhoria continua
que trata do controle permanente como possibilidade de aferição da efetividade do
processo. Isso tem por finalidade possibilitar a identificação e modificar a eficiência do
processo produtivo.
Já apresentação do termo qualidade é feita por Xavier et al. (2014, p 89)
do seguinte modo:

O conceito de Qualidade, no gerenciamento de projetos, é definido como o


grau em que as características de um produto ou serviço atendam aos
desejos e necessidades dos stakeholders. Existem dois aspectos de
qualidade a serem considerados no projeto: o primeiro é a qualidade dos
produtos ou serviços e o segundo é a qualidade do gerenciamento do projeto.
O primeiro está relacionado com as características e especificações às quais
o produto deve atender, enquanto o segundo está relacionado aos aspectos
da qualidade do gerenciamento.

Com base no contexto exposto, pode-se chegar a premissa que o controle


de projetos determina os parâmetros para a eficiência do processo produtivo, com a
finalidade de garantir qualidade ao produto e ao projeto. Dessa forma, a qualidade do
projeto está relacionada com as técnicas de gerenciamento, sobretudo, com o
planejamento e o orçamento. Um determinado projeto tem seu nível de qualidade
elevado de acordo com a aproximação do seu planejamento e orçamento da
realidade.

2.4 Custos em obras

Independentemente do nível de detalhamento que um orçamento possa


apresentar, são eles que mostram as primeiras impressões sobre os custos que um
projeto venha apresentar. Contudo, conforme já evidenciado quanto maior a precisão
8

do orçamento maior a probabilidade do sucesso do empreendimento. Para isso, é


fundamental compreender as definições e procedimentos inerentes a um orçamento
de êxito.
Os termos e processos para realização de orçamento em obras de
construção civil são bastante semelhante, como expresso por diversos autores.
Segundo Tisaka (2006), a composição dos custos segue, excluindo-se os serviços de
projetos (conotação de não gerencial, conjunto de plantas) e consultoria em
engenharia, os custos unitários dos serviços que são compostos pelo levantamento
dos custos diretos representados pelo valor dos insumos utilizados e horas de
utilização mão de obra e de equipamentos. Completado ainda pelo autor, que a
remuneração do serviço, deve ser acrescentado o lucro, que em termos técnicos é
chamado de BDI, mais o acréscimo do custo indireto.
Para maior entendimento da classificação dos custos em direto e indireto,
segue a definição apresentada por Mattos (2006, p 29):

Os custos diretos são aqueles diretamente associados aos serviços de


campo. Representam o custo orçado dos serviços levantados (insumos, mão
de obra, equipamentos, etc;
Os custos indiretos são aqueles que não estão diretamente associados aos
serviços de campo em si, mas que são requeridos para que tais serviços
possam ser feitos (engenheiros, mestres, encarregados, almoxarife,
secretária, contas, materiais de escritório e limpeza, etc).

Contemplando o entendimento dos termos, Dias (2011) e Mattos (2006)


expressam que o BDI – Benefícios e Despesas Indiretas é a taxa que se acrescenta
sobre o custo direto para cobrir os custos indiretos e o lucro do serviço. Dessa forma,
o BDI deve ser aplicado sobre todos os serviços que compõe a execução de um
determinado projeto, mas pode ser aplicado com a técnica de desbalanceamento de
planilha, que consiste em a aplicação do BDI seja em porcentagens diferentes para
cada serviço, mas que represente o mesmo valor do BDI unitário para cada serviço
no final. Esse tipo de técnica é considerado por Mattos (2006, p 30) como “jogada de
preços” para obter-se vantagem sobre o contrato do projeto.
Segundo Mattos (Blogs PINI, 2016) a separação dos preços de uma obra
em custos diretos e indiretos é subjetivo de cada orçamentista, contudo, o significativo
é que todo custo de se fazer presente em um item do orçamento. Dessa forma, é
sempre importante descrever os itens de um orçamento da forma mais analítica
possível, como o caso dos itens que se referem a saúde e segurança do trabalho.
9

Nesse contexto, Dias (2011, p 42) apresenta que composição analítica para
uma obra da seguinte forma:

i) Equipamentos
ii) Mão de obra suplementar;
iii) Produção da equipe;
iv) Materiais e subempreiteiros;
v) Transportes;
vi) Custo unitário direto;
vii) Bonificação ou BDI, inclusive as despesas indiretas;
viii) Custo unitário total.

Já para Mattos (2006, p 24-25), a composição analítica de um orçamento é


composta por:

i) Mão de obra:
a) Produtividade das equipes
b) Encargos sociais e trabalhistas
ii) Material:
a) Preço dos insumos
b) Impostos
c) Perda
d) Reaproveitamento
iii) Equipamento:
a) Custo horário
b) Produtividade
iv) Custos indiretos:
a) Pessoal
b) Despesas Gerais
c) Imprevistos

A literatura disponível explana pouco ou quase nada sobre os custos


referente a saúde e segurança do trabalho, não que os itens supracitados não tenham
a devida importância. Entretanto, conforme evidenciado o nível de detalhamento de
10

um orçamento contribui significativamente para o sucesso do empreendimento, o que


requer maior precisão do planejamento e as devidas composições dos serviços. Com
isso, é importante compreender as obrigações referente a saúde e segurança do
trabalho e encorpa-lo no orçamento.

2.5 Saúde e Segurança do Trabalho na Construção Civil

Em 22 de dezembro de 1977 a Lei n° 6.514 alterou o Capítulo V do Título


II da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), correspondente a segurança e
medicina do trabalho. Nesta presente lei foi estabelecido que cabe ao Ministério do
Trabalho determinar às normas relativas à segurança e medicina do trabalho.
Conforme estabelecido na seção XV, Artigo 200 da presente lei, “Cabe ao Ministério
do Trabalho estabelecer disposições complementares às normas de que trata este
Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho”.
Com base nesse contexto, em 08 de junho de 1978 foi editada a Portaria
n° 3.214 com a regulamentação de 28 NRs inicialmente, hoje existe em vigor 36 NRs.
Partindo desse pressuposto, constata-se que a observância dessas NRs é de caráter
obrigatório, conforme o Parágrafo I, Seção I, da Lei n° 6.514, onde fica estabelecido
“cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho”, para as
relações de vínculo trabalhista que se enquadram na CLT.
Portanto, de acordo com o caráter obrigatório das NRs à saúde e
segurança do trabalho requerem investimento para a sua devida aplicação. Dentro
das 36 NRs existem as que são gerais e outras que são especificas para cada
seguimento econômico. Dessa forma, nem todas as normas são aplicas ao
seguimento de construção civil, o que devidamente suprime detalhes destas
respectivas normas que não influenciam o custo de saúde e segurança do trabalho
em construções verticais.
Em vista disso, segue a relação de NRs atualizadas:

i) NR-01 – Disposições Gerais;


ii) NR-02 – Inspeção Prévia;
iii) NR-03 – Embargo ou Interdição;
iv) NR-04 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho;
11

v) NR-05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA;


vi) NR-06 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI;
vii) NR-07 – Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
viii) NR-08 – Edificações;
ix) NR-09 – Programas de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;
x) NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
xi) NR-11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
Materiais;
xii) NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
xiii) NR-13 – Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações;
xiv) NR-14 – Fornos;
xv) NR-15 – Atividades e Operações Insalubres;
xvi) NR-16 – Atividades e Operações Perigosas;
xvii) NR-17 – Ergonomia;
xviii) NR-18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção;
xix) NR-19 – Explosivos;
xx) NR-20 – Segurança no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis;
xxi) NR-21 – Trabalho a Céu Aberto;
xxii) NR-22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração;
xxiii) NR-23 – Proteção Contra Incêndios;
xxiv) NR-24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho;
xxv) NR-25 – Resíduos Industriais;
xxvi) NR-26 – Sinalização de Segurança;
xxvii) NR-27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no
MTB (Revogada pela Portaria do MTE nº 262/2008);
xxviii) NR-28 – Fiscalização e Penalidades;
xxix) NR-29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário;
xxx) NR-30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário;
xxxi) NR-31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária
Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura;
xxxii) NR-32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde;
xxxiii) NR-33 – Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados;
12

xxxiv) NR-34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da


Construção e Reparação Naval;
xxxv) NR-35 – Trabalho em Altura;
xxxvi) NR-36 – Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e
Processamento de Carnes e Derivados;

Conforme a proposta desta pesquisa, serão elencadas as NRs que


apresentam influência na indústria da construção civil, de acordo com as suas
obrigatoriedades. Partindo desse pressuposto, pode-se definir que as consequências
das influências sofridas pelas NRs resultam em documentação, treinamentos,
projetos, equipamentos de proteção coletiva (EPC), equipamento de proteção
individual (EPI) e áreas de vivência e apoio.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O presente estudo desenvolvido foi fundamentado no desenvolvimento de


uma pesquisa de conclusão de curso em que aborda o custo de implantação da NR-
18 em obras verticais na cidade de São Luís-Ma. Esta referente pesquisa está a se
desenvolver baseada em um estudo de caso, o que requer elevada burocracia para
andamento da pesquisa devido a delimitação do tema proposta, prejudicando a coleta
de dados para o estudo. Com isso, este artigo é constituído de revisão bibliográfica
de livros, normas regulamentados do Ministério do Trabalho e Emprego, artigos e
monografias registrados em domínios da internet e devidamente referenciados.
Dessa forma, o estudo inicia-se com a pesquisa exploratória, que também
é conhecida como revisão bibliográfica, em que é considerado o primeiro passo de
qualquer trabalho científico, proporcionando maiores informações sobre o tema que o
pesquisador pretende abordar (CIRIBELLI, 2003). Nesse contexto, o artigo é
concluído com a pesquisa descritiva, em que os fatos são observados, registrados,
analisados, classificados sem que o pesquisador interfira neles (CIRIBELLI, 2003).
Com base, no referencial teórico e na revisão bibliográfica este artigo faz
uma abordagem comparativa sobre os tratamentos dos dados. Em que é possível
demonstrar o orçamento como instrumento de controle da saúde e segurança do
trabalho em uma obra de construção civil vertical.
13

4 RESULTADOS E DISCURSÕES

Dentro da literatura estudada é significativo destacar que os itens


referentes a saúde e segurança do trabalho não recebem destaque nas fases de
planejamento e orçamento de uma obra. Isso mostra que os níveis de detalhamento
do planejamento e orçamento não funcionam como instrumento de controle para a
saúde e segurança do trabalho na construção civil.
Dessa forma, é demonstrado por Dias (2011) e Mattos (2006) no item 2.4
Custos em Obras deste presente artigo. Segundo a composição analítica dos preços
que compõe uma obra de construção civil pelos autores supracitados, não apresenta
em destaque os itens correlacionados a saúde e segurança do trabalho. Não se trata
da relevância dos itens que estão dispostos na composição analítica dos preços, mas
sim com a vantagem de analisa-los, antever e corrigir as possíveis faltas destes itens
para o decorrer de uma obra.
Conforme destacado no item 2.5 Saúde e Segurança do Trabalho na
Construção Civil deste presente artigo, é obrigatório por lei o cumprimento das
medidas estabelecidas nas normas regulamentadoras dispostas pelo Ministério do
Trabalho e Emprego. Essas normas são estabelecidas com a finalidade de melhorar
o ambiente de trabalho e a saúde do trabalhador contra situações não seguras no
ambiente laboral, ou seja, proteger o trabalhador contra acidentes e doenças do
trabalho.
A finalidade de utilizar um instrumento gerencial para controle, neste caso
o orçamento, dos itens referentes à saúde e segurança do trabalho em obras de
construção civil é evitar complicações com o Ministério do Trabalho e Emprego. A falta
do cumprimento das normas regulamentadoras pode acarretar penalizações como
embargo parcial ou total da obra, multas, entre outros. Entretanto, no caso de acidente
de trabalho que a empresa negligência as normas, os danos podem ser elevados,
ocorrendo processos civis e criminais perante a empresa e os responsáveis técnicos.
Conhecer as reponsabilidades do empregador perante ao não
cumprimento das medidas dispostas nas normas regulamentadoras é fundamental,
porém o foco desta pesquisa é entender como o orçamento pode contribuir para o
controle da saúde e segurança do trabalho dentro de uma obra de construção civil.
Nesse contexto, Mattos (2006, p 32) apresenta as finalidades do orçamento dentro da
construção civil da seguinte forma:
14

O propósito do orçamento não se resume à definição do custo da obra. Ele


tem uma abrangência maior, servindo de subsídio para outras aplicações, tais
como:
 Levantamento dos materiais e serviços – a descrição e a
quantificação dos materiais e serviços ajudam o construtor a planejar as
compras, identificar fornecedores, estudar formas de pagamento e analisar
metodologias executivas;
 Obtenção de índices para o acompanhamento – é com base nos
índices de utilização de cada insumo (mão-de-obra, equipamentos, material)
que o construtor poderá realizar uma comparação entre o que orçou e o que
está devidamente acontecendo na obra. Os índices servem também como
metas de desempenho para as equipes de duração do serviço;
 Capacidade de revisão de valores e índices – o orçamento pode ser
facilmente recalculado a partir de novos preços de insumos e índices de
produção. Para isso, basta que os campos de valores sejam alterados, pois
todo o restante é produto de operações aritméticas simples;
 Realização de simulações – cenários alternativos de orçamento com
diferentes metodologias construtivas, produtividades, jornadas de trabalho,
lucratividade, etc.;
 Geração de cronogramas físicos e financeiro – o cronograma físico
retrata a evolução dos serviços ao longo do tempo. O cronograma financeiro
quantifica mensalmente os custos e receitas desses mesmos serviços – é a
distribuição temporal dos valores;
 Análise da viabilidade econômico-financeira – o balanço entre os
custos e as receitas mensais fornece uma previsão da situação financeira da
obra ao longo dos meses.

Com o intuito de não somente estimar os preços referentes a uma obra, o


orçamento pode contribuir com a revisão dos itens referentes a saúde e segurança do
trabalho. Assim como destacado acima, o levantamento dos materiais e serviços e
índices de acompanhamento. O primeiro pode ser revisado todos os itens da saúde e
segurança do trabalho dentro de uma obra de construção civil, já o segundo apresenta
os índices de acompanhamento para os itens que apresentam tempo de uso, por
exemplo.
No que tange saúde e segurança do trabalho a construção civil apresenta
uma norma específica, no caso a NR-18. Porém, não significa que as demais normas
regulamentadoras deixem de ser respeitadas. Dessa forma, para o orçamento
funcionar como mecanismo de controle dos itens referentes a saúde e segurança do
trabalho é necessário identificar os itens que apresentam custos para uma obra de
construção civil.
A partir da análise da NR-18 e das demais normas regulamentadoras foram
identificados os itens que geram custos para obras verticais aplicáveis dentro desta
cidade. Baseado nesse pressuposto, os respectivos itens seguem a numeração
conforme estabelecida na presente norma e classificação quanto a natureza do custo,
denominada na tabela de grupo, da seguinte forma:
15

i) documentação;
ii) treinamentos;
iii) projetos;
iv) equipamentos de proteção coletiva (EPC);
v) equipamentos de proteção individual (EPI);
vi) Áreas de vivência e apoio (AV e apoio);

Com base nesse contexto, para o padrão das obras apresentadas na


cidade de São Luís-Ma foi desenvolvida a Tabela 1 em que apresenta os principais
itens referentes a saúde e segurança do trabalho obras verticais. Contudo, destaca-
se que podem mudar alguns itens de uma região para outra, pelo método construtivo
utilizado.

Tabela 1 – Check list dos itens referente a saúde e segurança do trabalho em uma obra de contrução
civil vertical, fundamentado nas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego.
NR ITEM DESCRIÇÃO GRUPO (S)
1 1.7 Ordens de serviço. Documentação
4 4.17.1 Registro do SESMT, no Ministério do Trabalho. Documentação
5 5.32 Treinamento de Prevenção de Acidentes de trabalho par Treinamento
a Cipeiros. (20h)
5 5.38 Processo eleitoral da CIPA, protocolo do processo eleitoral Documentação
no Sindicatos dos trabalhadores.
6 6.6.1- d) Treinamento de uso adequado, guarda e conservação de Treinamento
EPI.
6 6.6.1-h) Registro de fornecimento de EPI. Documentação
6 6.3 Fornecimento de EPI, de acordo com o risco que o trabal EPI
hador está exposto.
7 7.3.1 PCMSO Documentação
7 7.4.1 ASO – Exames médicos para cada trabalhador, compostos Documentação
de exames físicos e complementares para cada função de
acordo com o PCMSO.
9 9.1.1 PPRA. Documentação
10 10.8.8 Treinamento de segurança em serviços envolvendo eletri Treinamento
cidade.
(40h)
11 11.1.5 Treinamento para operadores de equipamentos de Treinamento
transporte com força motriz própria, tais comoempilhadeira,
retroescavadeira, guindaste, grua, entre outros.
18 18.2.1 Comunicação Prévia Documentação
18 18.3.1 PCMAT; Programa Educativo Documentação
18 18.3.4-b) Projetos das Proteções Coletivas. Projetos
18 18.4.1 Áreas de viência AV e Apoio
18 18.6.6 Escavações com profundidade maior que 1,25m. Projetos
18 18.6.14 Operador de bate-estaca. Treinamentos
18 18.7.1 Operação Treinamentos
com uso de serra e equipamentos de carpintaria.
18 18.8.5 Proteções de ponta de vergalhões. EPC
18 18.12.2 Proteção de escadas de uso coletivo por corrimão e roda EPC
pé.
16

18 18.13.1 Proteção coletiva onde houver risco de queda de materiai Projetos / EPC
s e de trabalhadores.
18 18.13.4 Proteção vertical a partir da primeira laje, quando rígida d Projetos / EPC
eve utilizar sistema de guarda-corpo e rodapé.
18 18.13.6 Instalação de plataforma principal em edificações com m Projetos / EPC
ais de quatro andares ou
altura equivalente, a ser instalada no mínimo a um pé dir
eito acima do nível do terreno.
18 18.13.7 Instalação de plataformas secundárias a partir da platafor Projetos / EPC
ma principal de três em três lajes.
18 18.13.9 Instalação de tela de proteção entre plataformas principal EPC
e secundária ou entre secundárias.
18 18.14.1.2 Equipamentos de transporte de materiais e pessoas. Projetos
18 18.14.2.1 Os operadores de equipamentos de transporte de Treinamentos
materiais e pessoas devem ter o ensino fundamental
completo e devem receber qualificação e treinamento.
18 18.15.1 Andaimes. Projetos
18 18.15.2.7- a) Montagem de andaimes. Treinamentos
18 18.15.2.7 – b) Trabalho em altura. EPI
18 18.15.56 Pontos de ancoragem. Projetos
18 18.18.1 Ancoragem para movimentação em telhados Projetos
18 18.20.1 – a) Espaço confinado Treinamentos
18 18.20.1 – b) Espaço confinado EPI
18 18.23.1 Atividades com eletricidade. EPI
18 18.26.1 Proteção contra incêndio. EPC
18 18.26.5 Prevenção e combate a incêndio. Treinamento
18 18.27.1 Sinalização de segurança do canteiro de obras EPC
18 18.28.1 Treinamento admissional e periódico para trabalhar na C Treinamento
onstrução Civil..
18 18.30.1 Tapume. AV e Apoio
18 18.37.3 Vestimenta EPI
18 ANEXO IV -5 Operação de PTA. Treinamentos
35 35.3.1 Trabalho em altura. Treinamento
35 35.4.5 Análise de Risco. Documentação
35 35.4.6 Procedimento para trabalho em altura. Documentação
35 35.4.7 Permissão para trabalho em altura Documentação
Fonte: Desenvolvida pelo autor.

Portanto, o presente Ckeck List colaborará para o controle dos itens de


saúde e segurança do trabalho na fase de orçamentação da obra. O que representa
significativa importância, uma vez que nesta fase pode ser revisado sem perdas
financeiras e riscos de punições pelo Ministério de Trabalho e Emprego. Dessa forma,
o orçamento pode contribuir para a aplicação e revisão dos itens referentes a saúde
e segurança do trabalho em obras verticais.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com um mercado cada mais disputado pelas empresas no setor de


construção civil, cenário de retração econômica, é fundamental investir em controle
17

dos seus processos produtivos para produzir com maior eficiência possível. Dessa
forma, a partir deste estudo foi possível destacar o orçamento como instrumento de
controle dos itens referentes a saúde e segurança do trabalho na construção civil
vertical.
Isso se torna importante devido as corriqueiras informações de
penalizações a empresas de construção civil por não aplicarem corretamente as
disposições normativas sobre a saúde e segurança do trabalho. Além do setor de
construção civil figurar nas primeiras colocações dos níveis de acidentes de trabalho,
dentre os demais setores econômicos deste país.
Por se tratar de uma área de atuação muito abrangente, o profissional de
engenharia civil que detém especialização em uma determinada área comumente
apresenta outra sem conhecimentos profundos. Por isso foi desenvolvido o Check List
da Tabela 1, os profissionais da área de planejamento e orçamentos apresentam
certas dificuldades referente a saúde e segurança do trabalho, o que pode provocar
falhas na precisão do orçamento. Considerando-se empresas de pequeno e médio
porte, uma vez que apresentam menor estruturação.
Por fim, destaca-se a importância do orçamento como instrumento de
controle, em que na maioria das vezes é utilizado somente para estimar o preço final
do serviço ou da obra como um todo. Dessa forma, em períodos de grandes
concorrências entre em empresas é fundamental ter controle do projeto para evitar
prejuízos.

REFERÊNCIAS

ALDO DÓREA MATTOS (Brasil). Custo direto ou indireto? 2013. Disponível em:
<http://blogs.pini.com.br/posts/Engenharia-custos/custo-direto-ou-indireto-302173-
1.aspx>. Acesso em: 20 set. 2016.

BRASIL. Lei nº 6514, de 22 de dezembro de 1977. Altera o Capítulo V do Titulo II


da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo a Segurança e Medicina do
Trabalho e dá outras providências..

BRASIL. Portaria nº 3214, de 08 de junho de 1978. Aprova as Normas


Regulamentadoras - Nr - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do
Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho.
CIRIBELLI, Marilda Corrêa. Como elaborar uma dissertação de mestrado através
da pesquisa científica. Rio de Janeiro: 7letras, 2003.
18

CRUZ, Fábio. Scrum e Guia PMBOK unidos no gerenciamento de projetos /


Fábio Cruz. – Rio de Janeiro: Brasport, 2013

DIAS, Paulo Roberto Vilela. Engenharia de Custos: metodologia de orçamento


para obras civis / Paulo Roberto Vilela Dias – 9ª ed. 2011.

MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e controle de obras. São Paulo; Pini, 2010.

MATTOS, Aldo Dórea. Como preparar orçamentos de obras: dicas para


orçamentistas, estudos de caso, exemplos. São Paulo: Editora Pini, 2006.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 18: Condições e Meio Ambiente de


Trabalho na Construção Civil. Brasília: MTE, 2015.

SARDINHA, José Carlos. Orçamento e controle / José Carlos Sardinha, José


Mauro de Almeida, Luis limeira Dinoá, Washington Luiz Ferreira. – 2. Ed – Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2013.

TISAKA, Maçahiko. Orçamento na construção civil: consultoria, projeto e


execução / Maçahiko Tisaka. – São Paulo: Editora Pini, 2006.

XAVIER, Carlos Magno da Silva. Gerenciamento de projetos de Construção Civil:


uma adaptação da metodologia Basic Methodware / carlos Magno da Silva Xavier,
Luiz Fernando da Silva Xavier, Maury Melo – Rio de Janeiro: Brasport, 2014.

YAZIGI, Walid. A técnica de edificar / Walid Yazigi. – 10. Ed. Ver. E atual. – São
Paulo: Pini: : SindusCon, 2009

Você também pode gostar