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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


DIRETORIA DE ENSINO DE MIRACATU
Escola Estadual Raposo Tavares

REGIMENTO ESCOLAR DA “E.E RAPOSOS TAVARES”


TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .

Capítulo I - Da Caracterização

Artigo 1º - A Escola Estadual de Raposo Tavares, situada à Rua Projetada A, nº


22, Itariri/SP jurisdicionada a Diretoria de Ensino Região de Miracatu, mantém os
níveis de Ensino Fundamental - Anos Iniciais e Anos Finais e Ensino Médio
Regular de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Secretaria da Educação
e a proposta pedagógica , na seguinte conformidade:

a) Ciclo Alfabetização – 2º ano ao 3º ano


b) Ciclo Intermediário 5º ano ao 6º ano
c) Ciclo Final 7º ano ao 9º ano

Ensino Médio, com duração de três anos, em regime de progressão parcial;


A escola poderá instalar outros cursos ou projetos especiais com a finalidade de
atender aos interesses da comunida escolar, firmar convênios e propor termos de
cooperação com entidades publicas e privadas, submetendo-os à apreciação dos
Conselho de Escola e à aprovação de órgão competente do sistema.

Capítulo II - Dos Fins e Objetivos.

Artigo 2º - A Escola Estadual de Raposo Tavares, inspirada nos princípios


de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade
desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para
o exercício consciente da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no
trabalho e em estudos posteriores.
Artigo 3º - As escolas públicas da rede estadual de ensino devem
assegurar o respeito aos direitos individuais e coletivos dos alunos, impedindo
quaisquer atos atentatórios ou discriminatórios contra transexuais ou travestis, no
âmbito de sua atuação.
Artigo 4º - O direito assegurado aos transexuais e travestis à escolha de
nome social, nos atos e procedimentos realizados no âmbito das escolas, que
deverá ser usual na forma de tratamento e respeitado por toda a comunidade
escolar em conformidade com a legislação pertinente e o disposto nesta
resolução.
§ 1º O nome social corresponde àquele adotado pela pessoa e conhecido
e identificado na comunidade.
§ 2º - Nos documentos discentes, de circulação interna da escola, será
incluído o nome social acompanhado do nome civil.
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§ 3º - A pessoa interessada, quando maior de 18 (dezoito) anos, ou o


responsável, se menor, poderá solicitar, a qualquer tempo, a utilização do nome
social, nos termos da presente resolução, mediante o preenchimento e assinatura
de requerimento próprio encaminhado ao Diretor de Escola.

Artigo 5º - Os objetivos gerais do ensino ministrados pela Escola deverão


convergir para os fins mais amplos da Educação Nacional, expressos na Lei
9.394, de 20 de Dezembro de 1996, para de forma articulada oferecer uma
educação equilibrada, com funções equivalente a todos os alunos, visando:

I.a formação do aluno de modo a desenvolver seus valores e as


competências e habilidades básicas comuns, necessárias à sua integração
na sociedade em que se situa;
II.a preparação e orientação básica para sua integração ao mundo em que
vive, com as competências que garantam seu aprimoramento e permitam
acompanhar as mudanças que ocorrem no nosso tempo;
III.ao desenvolvimento das competências para continuar aprendendo de
forma autônoma e crítica, em níveis mais complexos de estudos.

Artigo 6º - Constituem objetivos específicos da Escola:

I.Contribuir para a constituição de identidades capazes de protagonizar


ações autônomas e solidárias em relação a conhecimentos e valores
indispensáveis à vida do cidadão;
II.Despertar no aluno a consciência e a responsabilidade de sua atuação na
comunidade em que vive e da qual participa;
III.Aprimorar a formação do educando, desenvolvendo atitudes de apreciação
e valorização dos bens culturais e hábitos de viver coerente com os
princípios éticos, estéticos e políticos.
IV.Proporcionar ambiente favorável ao estudo e ao ensino.

Capítulo III - Da Organização e Funcionamento

Artigo 7º - Essa Escola funciona em dois turnos diurnos, oferecendo a carga


horária de mil e duzentas horas para o Ensino Médio e mínimo de mil horas
para o Ensino Fundamental, ministradas em duzentos dias de efetivo trabalho
escolar, respeitada a correspondência, quando for adotada a organização
semestral.

Parágrafo Único – Consideram-se de efetivo trabalho escolar, os dias em que


forem desenvolvidas atividades regulares de aula ou outras programações
didático-pedagógicas, planejadas pela Escola desde que haja presença de
professores e a frequência controlada dos alunos.

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TÍTULO II - DA GESTÃO .

Capítulo I - Dos Princípios

Artigo 8º - A gestão democrática dessa Escola, com observância dos princípios


da autonomia, coerência, pluralismo de idéias e concepções pedagógicas e coo-
responsabilidade da comunidade escolar far-se-á mediante a:

1. Participação de seus profissionais na elaboração, implementação e


avaliação da proposta pedagógica e seu plano de gestão;
2. Participação dos diferentes segmentos da comunidade escolar - Direção,
Professores, Pais, Alunos e Funcionários - nos processos consultivos e
decisórios, através do Conselho de Escola e Conselhos de Classe e Serie,
Grêmio Estudantil e Associação de Pais e Mestres;
3. Autonomia da gestão pedagógica, administrativa e financeira, respeitadas
as diretrizes e normas vigentes;
4. Participação da comunidade escolar, através do Conselho de Escola, nos
processos de escolha ou indicação de profissionais para o exercício de
funções, respeitada a legislação vigente;
5. Administração dos recursos financeiros, através da elaboração, execução
e avaliação do respectivo plano de aplicação, devidamente aprovado
pelos órgãos ou instituições escolares competentes, obedecida a
legislação específica para gastos e prestação de contas de recursos
públicos;
6. Transparência nos procedimentos pedagógicos, administrativos e
financeiros, garantindo-se a responsabilidade e o zelo comum na
manutenção e otimização do uso, aplicação e distribuição adequada dos
recursos públicos;
7. Valorização da Escola enquanto espaço privilegiado de execução do
processo educacional.

Capítulo II - Das Instituições Auxiliares

Artigo 9º - A Escola contará com as seguintes instituições auxiliares:

I.Associação de Pais e Mestres;


II.Grêmio Estudantil.
III.Mulheres Virtuosas.

§ 1º - Cabe à Direção da Escola garantir a articulação da Associação de


Pais e Mestres com o Conselho de Escola e criar condições para
organização dos alunos no Grêmio Estudantil.

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§ 2º - A organização do Grêmio e a eleição de seus representantes serão


feitas no decorrer do primeiro bimestre letivo.

Artigo 10º - Outras instituições e associações poderão ser criadas pelo Conselho
de Escola.

Artigo 11º - Todos os bens da Escola e de suas instituições juridicamente


constituídas serão patrimoniados e sistematicamente atualizados; cópias de seus
registros serão encaminhadas anualmente ao órgão de administração local.

Capítulo III - Dos Colegiados

Artigo 12º - A Escola conta com os seguintes colegiados:

I.Conselho de Escola
II.Conselhos de Classe e Serie.

Seção I - Do Conselho de Escola

Artigo 13º - O Conselho de Escola com composição e atribuições definidas em


legislação específica, articulado ao Núcleo de Direção, constitui-se em colegiado
de natureza consultiva e deliberativa, deverá reunir-se ordinariamente, duas
vezes por semestre e extraordinariamente, por convocação do Diretor da escola
ou por proposta de, no mínimo, 1/3 (um terço) de seus membros..

- A composição deste artigo obedecerá a seguinte proporcionalidade:

40%(quarenta por cento) de docentes;

5%(cinco por cento) de docentes designados para postos de trabalho;

5%( cinco por cento) dos demais funcionários;

25%(vinte e cinco por cento) de pais e alunos;

25%(vinte e cinco por cento) de alunos.

Artigo 14º - O Conselho de Escola tomará suas decisões respeitando os


princípios e diretrizes da política educacional, a proposta pedagógica da Escola e
a legislação vigente.

Artigo 15º - O Conselho de Escola elaborará seu próprio estatuto com


observância do disposto no artigo anterior.

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Artigo 16º - Por decisão do Conselho de Escola, e com a finalidade de dinamizar


sua atuação, fica instituída na Escola a Comissão de Normas e Convivência, com
as seguintes atribuições:

I.Analisar e julgar toda infração do Regimento Escolar, salvo a que


considerar falta grave, caso em que será ouvido o Conselho Pleno para
aplicação de penalidade ou encaminhamento às autoridades competentes;
II.Julgar todos os procedimentos que atendem contra as Normas de
Convivência da Escola.

Parágrafo Único - A Comissão de Normas e Convivência poderá delegar à


Direção as atribuições previstas no inciso I deste artigo.

Artigo 17º - A Comissão de Normas reunir-se-á, sempre que necessário,


mediante convocação da Direção, tomando suas decisões por maioria simples de
votos.

Seção II - Dos Conselhos de Classe e Serie

Artigo 18º - Os Conselhos de Classe e Serie, enquanto colegiados de natureza


consultiva e deliberativa são responsáveis pelo processo coletivo de
acompanhamento e avaliação do ensino e da aprendizagem.

Artigo 19º - Os Conselhos de Classe e Serie, serão presididos pelo Diretor e


constituídos por todos os Professores da mesma Classe, além do Professor-
Coordenador, e contará com a participação de um aluno de cada Classe,
independentemente de sua idade, escolhido por seus pares.

Parágrafo Único - Os alunos podem participar de todas as reuniões, salvo as


convocadas para decidir sobre promoção, retenção, indicação de alunos a
progressão parcial de estudos.

Artigo 20º – O Conselho de Classe e Serie, reunir-se-ão bimestralmente e no fim


do ano letivo para analisar os resultados das avaliações e decidir sobre a
promoção, retenção ou encaminhamento dos alunos para estudos de
recuperação ou, sempre que necessário, quando convocados pelo Diretor da
Escola.

Artigo 21º - Os Conselhos de Classe e Serie, têm as seguintes atribuições:

I. Participar da elaboração, execução, acompanhamento e avaliação da


proposta pedagógica da Escola, apresentando sugestões que contribuam
para a eficiência do processo de ensino e aprendizagem de modo a:

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a) Possibilitar a inter-relação entre profissionais e alunos, entre


turnos e turmas;
b) Favorecer a integração e seqüência dos conteúdos curriculares de
cada Classe.
II. Avaliar o rendimento da classe e confrontar os resultados de
aprendizagem relativos aos diferentes componentes curriculares:

a) Diagnosticando os avanços e dificuldades de aprendizagem dos


alunos de forma a nortear as atividades de planejamento e
replanejamento dos conteúdos curriculares básicos;
b) Observando e analisando os progressos individuais e coletivos de
aquisição e construção de conhecimentos, em função do trabalho
didático - pedagógico desenvolvido;
c) Fornecendo subsídios quanto à necessidade de procedimentos
paralelos ou intensivos de reforço e recuperação da
aprendizagem, de classificação ou reclassificação e adaptação
dos alunos;
d) Propondo medidas para superar as dificuldades encontradas pelos
alunos de aproveitamento insatisfatório.

III. Avaliar a conduta da classe:

a) Analisando o relacionamento da classe com os diferentes


professores;

IV. Decidir sobre a promoção do aluno procedendo ao final do ano letivo,


análise do desempenho global do mesmo, emitindo menção pertinente,
considerando seu desempenho suficiente ou insuficiente;
V. Decidir sobre a vida escolar do aluno quanto a:

a) Classificação sem escolarização anterior, e a reclassificação de


alunos da própria Escola, ou procedentes de outros
estabelecimentos ou provenientes do exterior;
b) Oportunidade e conveniência de proporcionar atividades
destinadas à compensação de ausências tendo em vista os
pedidos de justificativa de faltas feitos pelo aluno ou seu
responsável;
c) Recursos interpostos por alunos ou seus responsáveis quando
relativos à avaliação do rendimento escolar;
d) Possibilidade de prosseguimento de estudos para alunos com
freqüência inferior a 75% das horas letivas;

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Artigo 22º - Os Conselhos de Classe e Serie, realizarão reuniões ordinárias, uma


vez por bimestre, conforme prevista no Plano Escolar, ou por convocação
extraordinária do Diretor.

§ 1º - Todas as reuniões dos Conselhos deverão ser registradas em livro


de ata, que deverá ser assinado por todos os membros presentes à
reunião.

§ 2º - O Diretor poderá delegar a presidência dos Conselhos ao Vice-


Diretor e/ou Professor-Coordenador.

Capítulo IV - Das Normas de Gestão e Convivência

Artigo 23º - As relações profissionais e interpessoais nessa Escola,


fundamentadas na relação direitos-deveres, pautar-se-ão pelos princípios da
responsabilidade, solidariedade, tolerância, ética, pluralidade cultural autonomia e
gestão democrática.

Parágrafo único - A escola não poderá fazer solicitações que impeçam a


frequência de alunos às atividades escolares ou venham a sujeitá-los à
discriminação ou constrangimento de qualquer ordem.

Seção I - Dos Direitos e Deveres da Direção, Corpo Docente e Funcionários.

Artigo 24º - Além dos direitos decorrentes da legislação específica, são


assegurados à Direção, Docentes e Funcionários:

I. Direito à realização humana e profissional;


II. Direito ao respeito e a condições condignas de trabalho;
III. Direito de recurso à autoridade superior.

Artigo 25º - Aos Diretores, Docentes e Funcionários, caberá, por outro lado, além
do que for previsto na legislação:

I. Assumir integralmente as responsabilidades e deveres decorrentes de


seus direitos envidando esforços para elevar gradativamente seu nível de
competência;
II. Contribuir de forma efetiva para o prestígio sempre crescente da Escola;
III. Ser assíduo e pontual, justificando sempre as suas faltas ao serviço, na
forma prescrita pela legislação vigente;
IV. Manter os princípios que regem as relações profissionais e interpessoais;
V. Zelar pelas formas de acesso e utilização coletiva dos diferentes
ambientes escolares;

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VI. Ter a responsabilidade individual e coletiva na manutenção de


equipamentos, materiais, salas de aula e demais ambientes.

Artigo 26º - Aos Diretores, Docentes e Funcionários, quando incorram em


desrespeito, negligência ou revelem incompetência ou incompatibilidade com a
função que exercem, cabem as penas disciplinares previstas na Lei nº 10.261/68.

Seção II - Dos Direitos e Deveres dos Alunos e Seus Responsáveis

Artigo 27º - Constituem direitos do aluno:

I. Ter asseguradas as condições necessárias ao desenvolvimento de suas


potencialidades na perspectiva social e individual;
II. Ser considerado e valorizado em sua individualidade, sem comparações,
nem preferências;
III. Ter livre acesso às informações necessárias à sua educação e ao seu
desenvolvimento como pessoa;
IV. Ter asseguradas condições ótimas de aprendizagem e acesso aos
recursos materiais e didáticos oferecidos pela Escola;
V. Ser informado dos critérios de avaliação do rendimento escolar utilizados;
VI. Ser informado sobre a proposta pedagógica da Escola;
VII. Recorrer dos resultados obtidos nas avaliações do seu desempenho;
VIII. Receber seus trabalhos e tarefas devidamente corrigidos e avaliados;
IX. Ser ouvido em suas queixas e reclamações;
X. Reunir-se a seus colegas para organização de agremiações, como Grêmio
Estudantil e campanhas de cunho educativo nas condições estabelecidas
ou aprovadas pelo Diretor da Escola;
XI. Formular petições ou representar sobre assuntos pertinentes à sua vida
escolar;
XII. Ter o direito à ampla defesa e recursos a órgãos superiores
XIII. Ter respeitado o direito a diversidade e adotar a nomenclatura de sua
preferência para ser reconhecido como nome social de sua
escolha.Considerando que toda pessoa tem direito ao tratamento
correspondente ao seu gênero e considerando que transexuais e travestis
possuem identidade de gênero distinta do sexo biológico.

Artigo 28º - Na defesa de seus direitos, o aluno ou seu responsável poderá


requerer ou representar ao Diretor da Escola, sobre qualquer assunto de seu
interesse, relacionado à sua vida escolar.

Artigo 29º - São deveres do aluno:

I. Ser assíduo e participar regular e pontualmente das atividades escolares.

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II. Estar preparado para as aulas e manter adequadamente livros e demais


materiais escolares de uso pessoal ou coletivos.
III. Observar as disposições vigentes sobre entrada e saída das classes e demais
dependências da escola;
IV. Ser respeitoso e cortês com toda a comunidade escolar;
V. Contribuir para a criação e manutenção de um ambiente de aprendizagem
colaborativo e seguro, que garanta o direito de todos os alunos de estudar e
aprender;
VI. Zelar pelos materiais, objetos ou equipamentos que possam colocar em risco a
saúde, a segurança e o bem-estar da comunidade escolar;
VII. Utilizar meios pacíficos na resolução de conflitos.
VIII. Contribuir, em sua esfera de atuação, para o prestígio da Escola;
IX. Comparecer pontualmente e de forma assídua e atuante às atividades
escolares que lhe forem pertinentes;
X. Obedecer às normas disciplinares estabelecidas da Escola e às determinações
superiores;
XI. Ter adequado comportamento social tratando o Diretor, Professor Coordenador,
professores e demais funcionários da Escola, bem como seus colegas, com
civilidade e respeito;
XII. Cooperar para a boa conservação do mobiliário, equipamentos e materiais
escolares, concorrendo também para a manutenção de boas condições, de
integridade e limpeza do prédio e dependências da Escola;
XIII. Observar probidade na execução de quaisquer trabalhos escolares;
XIV. Possuir o material exigido, mantendo livros, cadernos e demais objetos
escolares devidamente cuidados, não se responsabilizando a Escola por
eventuais perdas e danos;
XV. Comparecer, preferencialmente, uniformizado às aulas e atividades oficiais
promovidas pela Escola;
XVI. Indenizar o prejuízo, quando produzir dano material ao Estabelecimento ou em
objetos de propriedade dos colegas, professores e funcionários;
XVII. Submeter à aprovação dos superiores a realização de atividades de iniciativa
pessoal ou de grupos no âmbito da Escola;
XVIII. Comportar-se de modo a fortalecer o espírito cívico e a responsabilidade
democrática;

Artigo 30º - É vedado ao aluno:

I. - Ocupar-se durante a aula e demais atividades escolares com qualquer


trabalho estranho às mesmas;
II. - Ter consigo livros, impressos, gravuras ou escritos de qualquer gênero,
impróprios à sua instrução ou aos bons costumes;
III. - Utilizar aparelhos eletrônicos tais como: aparelho de telefonia celular,
reprodutores e gravadores de áudio e/ou de vídeo portáteis;

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IV. - Levar para as aulas e demais atividades escolares, quaisquer objetos


que possam distrair a atenção dos colegas;
V. - Utilizar-se de livros, cadernos ou qualquer objeto dos colegas, sem
autorização destes;
VI. - Retirar-se da sala sem permissão do professor;
VII. - Retirar-se do estabelecimento sem permissão do Diretor;
VIII. - Perturbar a ordem;
IX. - Exceder-se na conduta pessoal durante o recreio ou aula ou causar
qualquer espécie de dano nas instalações do estabelecimento;
X. - Fumar ou ingerir bebidas alcoólicas nas dependências da Escola;
XI. - Participar das atividades escolares alcoolizado.
XII. - Portar ou induzir outros ao uso de substâncias que possam causar
dependência física ou psíquica;
XIII. - Promover dentro do estabelecimento rifas, coletas ou subscrições ou
outro tipo de campanha, utilizando o nome da Escola, sem a devida
autorização;
XIV. - Formar grupos ou promover algazarras e distúrbios nos corredores e
pátios, bem como nas dependências do estabelecimento, durante o
período de aulas e demais atividades escolares;
XV. - Assacar injúrias ou calúnias contra alunos, professores e funcionários do
estabelecimento ou praticar violência contra os mesmos;
XVI. - Promover movimentos de hostilidade e desprestígio contra a Escola ou a
seus integrantes e de faltas coletivas ou deles participar;
XVII. - Praticar, dentro do estabelecimento, ato ofensivo à moral e aos bons
costumes;
XVIII. - Gravar nas paredes, pisos, forros, carteiras e demais equipamentos,
escritos ou desenhos;
XIX. - Portar material que represente perigo para a saúde, segurança e
integridade física, moral e psíquica sua ou de outrem.
XX. – Empregar gestos ou expressões verbais que impliquem insultos ou
ameaças a terceiros, incluindo hostilidade ou intimidação mediante o uso
de apelidos racistas ou preconceituosos;
XXI. – Emitir comentários ou insinuações de conotação sexual agressiva ou
desrespeitosa, ou apresentar qualquer conduta de natureza sexualmente
ofensiva.
XXII. – Estimular ou envolver- se em brigas, manifestar conduta agressiva ou
promover brincadeiras que impliquem risco de ferimentos, mesmo que
leves, em qualquer membro da comunidade escolar;
XXIII. - Produzir ou colaborar para o risco de lesões em integrantes da
comunidade escolar, resultantes de condutas imprudentes ou da utilização
inadequada de objetos cotidianos que podem causar danos físicos, como
isqueiros, fivelas de cinto, guarda-chuvas, braceletes etc.;
XXIV. - Comportar-se, no transporte escolar, de modo a representar risco de
danos ou lesões ao condutor, aos demais passageiros, ao veiculo ou aos
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passantes, como correr pelos corredores, atirar objetos pelas janelas,


balançar o veiculo etc.;

Artigo 31º - Pela inobservância de seus deveres os alunos estarão sujeitos as


penalidades previstas neste Regimento, bem como as previstas em lei. O não
cumprimento dos deveres e a incidência em faltas disciplinares poderão acarretar
ao aluno:

I. Orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe


pedagógica e direção;
II. Registro dos fatos ocorridos envolvendo ao aluno;
III. Comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou
responsáveis, quando criança ou adolescentes;
IV. Convocação dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescentes,
com registros e assinatura, e /ou termo de compromisso;
V. Nos casos graves de descumprimentos das normas é ouvido o Conselho
de Escola para a aplicação de medidas ou encaminhamentos Às
autoridades competentes;
VI. As medidas disciplinares de suspensão ás atividades de classe,
retratação, mudança de turma, de cunho educativo pedagógico, poderão
ser aplicadas pelo Conselho de Escola adotado o procedimento
autorizado por lei.

§ 1º Esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento de


ensino, inclusive do Conselho Escolar, será encaminhado ao Conselho
Tutelar, quando criança ou adolescente, para a tomada de providências
cabíveis.

§2º Nenhuma medida poderá ferir as normas que regulamentam o


servidor publico, no caso de funcionário, ou o Estatuto da Criança e do
Adolescente.

VII. As informações aos pais ou responsáveis sobre a frequência e o


rendimento dos alunos bem com sobre a execução da proposta
pedagógica.
VIII. A notificação ao Conselho Tutelar, ao Juiz competente da Comarca e ao
respectivo representante do Ministério Publico,m dos casos de suspeita ou
confirmação da maus-tratos envolvendo aluno., assim como os de evasão
escolar e os de reiteradas faltas injustificadas, observando o limite
previsto em lei.
IX. Dar conhecimento aos pais da possibilidade da aplicação dos disposto na
Lei 13.068/2008, para os alunos que já tenham alcançados, superado ou
esteja prestes a alcançar 20% de faltas calculadas sobre o total de dias

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letivos/ aulas ministradas no período considerado, comunicado, por


escrito, a situação do aluno.

Artigo 32º - Cabe ao Diretor aplicar as seguintes penalidades:

I. Advertência verbal informando os pais ou responsável na infração dos


incisos I, II, III, IV, VI, VIII e XII do Artigo 29;
II. Repreensão por escrito, dando-se ciência aos pais ou responsáveis nos
casos:

a) Reincidência do inciso I deste artigo;


b) Infração dos incisos dos demais incisos.

III. Exigir o ressarcimento do custo da manutenção ou reparo dos danos


causados ao patrimônio quando houver;
IV. Suspensão pedagógica gradativa nos casos de reincidência dos incisos
anteriores ou falta grave (considera-se falta grave infração aos incisos VII,
X, XI, XIII, XIV, XV e XVIII, com comunicação aos pais ou responsáveis
exigir o ressarcimento do custo da manutenção ou reparo dos danos
causados ao patrimônio quando houver;

§2º - Da penalidade imposta, caberá recurso às autoridades de ensino, no


prazo de 3 (três) dias úteis da notificação.

§ 3º - Entende-se por suspensão pedagógica o afastamento do aluno nas


atividades em classe, porém com atividades previamente preparadas pelos
professores sobre os temas que estão sendo abordados nas aulas para que
não ocorra prejuízo da aprendizagem.

§ 4º - A suspensão pedagógica será aplicada a partir do momento em que o


aluno estiver de posse das atividades de todos os componentes curriculares.

Artigo 33º - Toda medida disciplinar aplicada deverá ser registrada em livro ou
impresso próprio, com cópia no prontuário, e no caso de aluno menor de idade,
comunicada aos pais ou responsáveis e conforme a gravidade do caso,
informado o Conselho Tutelar, através de relatório.

TÍTULO II - DOS DIREITOS E DEVERES DOS PAIS / RESPONSÁVEIS

Artigo 34º - O acompanhamento educacional dos filhos não somente é importante


para sua formação como também é dever e obrigação dos pais.

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I. Matricular o filho na escola e manter a documentação, endereço e telefone


sempre atualizados no estabelecimento de ensino.

II. Mandar seu filho á escola e acompanhar em seus deveres.

III. Frequentar as reuniões escolares, que acontecem principalmente todo fim


de bimestre.
IV. É dever de pais e alunos respeitar seus educadores e funcionários da
escola, sem distinção de cargo e ou função.
V. Permanecer nas áreas reservadas aos pais ou responsáveis, aguardando
o encaminhamento aos setores responsáveis, não sendo permitida sua
entrada nas salas de aula em momentos inoportunos;
VI. Representar em todas as situações escolares os seus filhos;
VII. Tomar conhecimento do que esta acontecendo com o seu filho na Unidade
Escolar;
VIII. Interar-se do conteúdo relativo aos direitos e deveres dos alunos e dele
receber cópia;
IX. Informar-se sobre o Projeto Político Pedagógico, o desempenho alcançado
pelo educando e seu processo de aprendizagem, durante e ao final do
período letivo;
X. Ser tratado com respeito, atenção e ética pela administração, professores
e funcionários da escola, sem qualquer tipo de descriminação;
XI. Participar, em igualdade de condições, das atividades escolares, sociais,
cívicas e recreativas, destinadas a sua participação e envolvimento.
XII. Encontrar na instituição um ambiente organizado, limpo, compatível, para
o bom desenvolvimento escolar;
XIII. Apresentar sugestões relativas ao melhoramento da vida escolar, tanto
aos professores quanto à administração;
XIV. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico,
bem como, é deles a responsabilidade plena pela inserção (ECA, art. 55) e
acompanhamento da vida escolar de seus filhos (rede pública ou privada),
caracterizando abandono intelectual quando o mesmo não ocorrer, que
pode ser passível de ações do Conselho Tutelar Regional e até detenção
estabelecida em juízo.

Capítulo V - Dos Planos

Artigo 35º - O plano de cada curso, em conformidade com o Currículo Oficial da


Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, tem por finalidade garantir a
organicidade e continuidade do curso e conterá:

I. Objetivos;
II. Integração e sequencia dos componentes curriculares;

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III. Síntese dos conteúdos programáticos, como subsídio à elaboração dos


planos de ensino;
IV. Carga horária mínima do curso e dos componentes curriculares.

Esta Escola conta com os seguintes planos, colocados à disposição da


comunidade escolar:

I. Plano de Gestão, de duração quadrienal, englobando o Plano Escolar e o


Planejamento Anual;
II. Plano de Curso - que tem por finalidade garantir a organicidade e a
continuidade do curso;
III. Plano de Ensino - elaborado em consonância com o Plano de Curso.

TÍTULO III - DO PROCESSO DE AVALIACÃO

Capítulo I - Dos Princípios

Artigo 36º - A avaliação terá como princípio o aprimoramento da qualidade do


ensino.

Artigo 37º - A avaliação será subsidiada por procedimentos de observação,


registros contínuos, e terá por objetivo permitir o acompanhamento:

I. Sistemático e contínuo do processo de ensino e de aprendizagem, de


acordo com os objetivos e metas propostos;
II. Do desempenho da Direção, dos professores, dos alunos e dos demais
funcionários nos diferentes momentos do processo educacional;
III. Da participação efetiva da comunidade escolar nas mais diversas
atividades propostas pela escola;
IV. Da execução do planejamento curricular.

Capítulo II - Da Avaliação Institucional

Artigo 38º - A avaliação da instituição escolar recairá sobre os aspectos


pedagógicos, administrativos e financeiros, devendo ser realizada através de
procedimentos internos, definidos pela Escola e externos, pelos órgãos
governamentais.

Artigo 39º - A avaliação interna, realizada pelo Conselho de Classe e Serie, pelo
Conselho de Escola em reuniões especialmente convocadas para esse fim, terá
como objetivo a análise, orientação e correção, quando for o caso, dos
procedimentos pedagógicos, administrativos e financeiros da Escola.

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Artigo 40º - A síntese dos resultados será consubstanciada em relatórios que,


anexados ao Plano de Gestão, nortearão os momentos de planejamento e
replanejamento da Escola.

Capítulo III - Da Avaliação do Ensino Aprendizagem

Artigo 41º - A avaliação do rendimento escolar far-se-á através de uma avaliação


contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos, levando-se em consideração as diferentes
experiências de aprendizagem, face aos objetivos propostos pela Escola.

Artigo 42º - A avaliação do processo de ensino-aprendizagem tem por objetivos:

I. Diagnosticar a situação de aprendizagem do aluno em relação à


programação curricular prevista e desenvolvida em cada etapa da
escolaridade;
II. Registrar os progressos do aluno e suas dificuldades;
III. Possibilitar que os alunos auto-avaliem sua aprendizagem;
IV. Orientar o aluno quanto aos meios necessários para superar as
dificuldades;
V. Orientar o professor como elemento de reflexão contínua sobre sua
prática educativa;
VI. Orientar os professores no processo de recuperação dos alunos que
apresentarem deficiências no processo ensino-aprendizagem
VII. Fundamentar as decisões do Conselho de Classe e Serie quanto às
necessidades de procedimentos paralelos ou intensivos de
recuperação da aprendizagem, da classificação e reclassificação dos
alunos;
VIII. Orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos
conteúdos curriculares.

Artigo 43º - A avaliação será conduzida tendo em vista a construção de


competências e habilidades básicas, definidas como produto desejável em cada
etapa de aprendizagem ou de uma série, e tendo como pressuposto a
capacidade dos alunos de desenvolvê-las ao longo das experiências oferecidas
nos respectivos componentes curriculares.

Artigo 44º - Os alunos serão avaliados bimestralmente, através de provas


escritas, trabalhos, pesquisas e observação direta.

§1º - Na avaliação do desempenho do aluno, os aspectos qualitativos


prevalecerão sobre os quantitativos.

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§2º - Os critérios de avaliação estarão fundamentados nos objetivos


específicos de cada componente curricular, nos objetivos peculiares de
cada curso e nos objetivos gerais de formação educacional que norteiam a
escola.

§3º - Na avaliação do rendimento do aluno deverão, além dos critérios


claramente definidos, ser utilizados, no decorrer de cada bimestre, pelo
menos 3 (três) ou mais instrumentos diferentes elaborados pelo professor,
sendo uma prova objetiva no valor de 5 (cinco), uma prova dissertativa no
valor de 3(três), um trabalho no valor de 2 (dois) e outras atividades no
valor de 2(dois) escrita com no mínimo a supervisão do Professor-
Coordenador, devendo o professor considerar os diferentes códigos e a
totalidade das tarefas e atividades em que o aluno se envolveu.

§4º - Será instituída a Semana de Avaliação Bimestral, com a utilização de


avaliação escrita através de provas de todos os componentes curriculares
com no mínimo 75% de questões dissertativas, a ser definida no
calendário escolar. O resultado desta avaliação deverá ser acrescentado
às avaliações realizadas no decorrer dos bimestres, não podendo esta ser
considerada o único instrumento e o de maior valor no processo de
avaliação.

Artigo 45º O registro das sínteses bimestrais e finais dos resultados da avaliação
do aproveitamento do aluno, em casa componente curricular, será efetuado em
escola numérica de notas em número inteiros de 0( zero) a 10(dez).

Artigo 46º – Os conceitos equivalem a:

Menção Definição Operacional

( 9 à 10 ) Rendimento plenamente satisfatório

( 5 à 8) Rendimento satisfatório

(0à4) Rendimento insatisfatório – o aluno não atingiu os objetivos mínimos

Artigo 47º - A avaliação envolverá etapas correspondentes aos 4 (quatro)


bimestres letivos, sendo registrada sistematicamente , analisada com o aluno,
enviada à Secretaria no prazo estabelecido pela Direção e comunicada aos pais
e responsáveis.

Parágrafo Único - Ao final de cada bimestre letivo, o professor de cada


componente curricular, emitirá um conceito resultante das várias formas de

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verificação realizadas, que refletirá o rendimento global do aluno no


respectivo período.

Artigo 48º - Será dada uma nova oportunidade ao aluno que não comparecer à
Escola nos períodos de avaliação, desde que seja requerida pelo pai ou
responsável, no prazo de 3 (três) dias úteis após seu retorno às aulas, e a sua
ausência tenha ocorrido por motivos devidamente justificados.

Artigo 49º - Compete ao Professor nos termos da legislação vigente a execução


dos procedimentos referentes à utilização da plataforma SED:

a) Lançar a frequência bimestral dos alunos:


b) Registrar, bimestralmente, as informações referentes aos
processos internos de avaliação da aprendizagem alcançada
pelos aluno;
c) Lançar, ao final do ano/ semestre letivo. A nota que expressará a
avaliação do aluno.

Parágrafo Único - Caberá aos professores manter atualizados os


dados de frequência e avaliação dos alunos nos respectivos
diários de classe.

TÍTULO IV - DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

Capítulo I - Da Caracterização, Níveis, Cursos e Modalidades de Ensino.

Artigo 50º - A E.E. Raposo Tavares ministra o Ensino Fundamental - ciclo l e II e


Ensino Médio regular de acordo com os currículos constantes da sua proposta
pedagógica.

§1º - O Ensino Fundamental (ciclo l e II), com a duração de 4 (quatro anos)


e E.F. de 09 anos, será oferecido em regime de progressão continuada.

§2º - O Ensino Médio regular terá a duração de três anos.

Artigo 51º - A Escola poderá instalar outros cursos ou projetos especiais com a
finalidade de atender aos interesses da comunidade escolar, podendo a direção,
nesses casos, firmar convênios e propor termos de cooperação com entidades
públicas e privadas, submetendo-os à apreciação do Conselho de Escola e
autorização da Diretoria de Ensino Região de Miracatu.

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Capítulo II - Dos Currículos

Artigo 52º - Nos termos da legislação vigente, os currículos, elementos


integrantes do Plano Escolar, contam com uma base nacional comum e uma
parte diversificada. Na organização curricular serão obervadas as diretrizes
curriculares nacionais e o Currículo Oficial do estado de São Paulo.

Parágrafo Único - Os componentes curriculares a serem trabalhados nas


séries serão indicados no Plano Escolar.

Capítulo III - Da Progressão Continuada

Artigo 53º - A Escola adotará, no Ensino Fundamental - ciclo l e II, o regime de


progressão continuada em conformidade com a legislação vigente desde que os
alunos:

I. submeta-se a todos os processos de avaliação;


II. Participe das atividades de recuperação relativas aos componentes em
que demonstrar baixo rendimento;
III. tenha freqüência igual ou superior a 75% do total de horas letivas.

Capítulo IV - DO ENSINO MÉDIO

Artigo – 54º- Parágrafo Único - O aluno com rendimento insatisfatório em mais de


três componentes curriculares será classificado na mesma série.

Artigo – 55º – Aos alunos da 9º Ano do Ensino Fundamental com rendimento


insatisfatório em mais de três componentes curriculares será classificado na
mesma série.

Capítulo V - Dos Projetos Especiais

Artigo 56º - A Escola desenvolverá, sempre que necessário, e dentro das suas
possibilidades, projetos especiais abrangendo:

I. Atividades de reforço e recuperação de aprendizagem e orientação de


estudos;
II. Programas especiais de aceleração de estudos para alunos com
defasagem idade/série;
III. Organização e utilização de salas ambiente, de multimeios, de multimídia,
de leitura e laboratórios;
IV. Grupos de estudo e pesquisa;
V. Cultura e lazer;
VI. Outros de interesse da comunidade;
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VII. Sistema de Proteção Escolar;


VIII. Sala de Leitura
IX. Escola da Família.
X. O direito do aluno a uma educação de qualidade, igualitária e centrada no
respeito à diversidade humana;
XI. A necessidade de se garantir atendimento a diferentes características,
ritmos e estilos de aprendizagem dos alunos, público-alvo da Educação
Especial;
XII. A importância de se assegurar aos alunos, público-alvo da Educação
Especial, o Atendimento Pedagógico Especializado – APE.

§1º - As atividades de reforço, com caráter de enriquecimento, destinam-se a


todos os alunos de uma determinada classe ou ciclo.

§2º - As atividades de recuperação destinam-se somente aos alunos de


baixo rendimento escolar.

§3º - Os projetos especiais, integrados aos objetivos da Escola, serão


planejados e desenvolvidos pelos profissionais da Escola, e aprovados nos
termos das normas vigentes.

TÍTULO V - DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

Capítulo I - Da Caracterização

Artigo 57 - A organização técnico-administrativa da Escola abrange:

I. Núcleo de Direção;
II. Núcleo Técnico-Pedagógico;
III. Núcleo Administrativo;
IV. Núcleo Operacional;
V. Corpo Docente;
VI. Corpo Discente.

Capítulo II - Do Núcleo de Direção

Artigo 58 - O Núcleo de Direção da Escola é o centro executivo do planejamento,


organização, coordenação, avaliação e integração de todas as atividades
desenvolvidas no âmbito da unidade escolar.

Parágrafo Único - Integram o Núcleo de Direção o Diretor da Escola e o


Vice- Diretor.
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Artigo 59 - A Direção da Escola exercerá suas funções objetivando garantir:

I. a elaboração e execução da proposta pedagógica;


II. a administração do pessoal e dos recursos materiais e financeiros;
a cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidos;
III. a legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos;
IV. os meios para o reforço e a recuperação da aprendizagem de alunos;
V. a articulação e integração da Escola com as famílias e a comunidade;
VI. as informações aos pais ou responsáveis sobre a frequência e o
rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta
pedagógica,
VII. a comunicação ao Conselho Tutelar dos casos de maus-tratos
envolvendo alunos, assim como de casos de evasão escolar e de
reiteradas faltas injustificadas, antes que estas atinjam o limite de 20% das
aulas dadas.

Artigo 60 - Cabe ainda à Direção subsidiar os profissionais da escola, em


especial os representantes dos diferentes colegiados, no tocante às normas
vigentes, e representar aos órgãos superiores da administração sempre que
houver decisão em desacordo com a legislação.

Artigo 61 - O Vice-Diretor tem as seguintes atribuições:

I.responder pela direção da Escola no horário que lhe é confiado;


II.substituir o Diretor da Escola em suas ausências e impedimentos;
III.coadjuvar o Diretor no desempenho das atribuições que lhe são próprias;
IV. participar da elaboração do Plano Gestão Escolar;
V. acompanhar e controlar a execução das programações relativas às
atividades de apoio administrativo e apoio técnico-pedagógico, mantendo
o Diretor informado sobre o andamento das mesmas;
VI. coordenar as atividades relativas à manutenção e conservação do prédio
escolar, mobiliário e equipamento da Escola;

Capítulo III - Do Núcleo Técnico-Pedagógico

Artigo 62 - O Núcleo Técnico-Pedagógico compreende o conjunto de funções


destinado a proporcionar suporte técnico às atividades docentes e discentes.

Artigo 63 - Integram o Núcleo Técnico-Pedagógico:

I. coordenação pedagógica
II. multimeios:
III. Sala de Leitura
IV. Laboratórios
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V. Outros Recursos: Videoteca, Informática.

Seção I - Da Coordenação Pedagógica

Artigo 64 - As atividades de Coordenação Pedagógica são exercidas pelos


Professores Coordenadores.

Artigo 65 - O Professor Coordenador tem as seguintes atribuições:

I. Elaborar, com os professores, os planos de ensino;


II. Coordenar a execução dos planos de ensino;
III. Assegurar a integração horizontal e vertical do currículo;
IV. Estabelecer os procedimentos de controle e avaliação do processo ensino
aprendizagem;
V. Coordenar atividades que visam ao aprimoramento de técnicas,
procedimentos e materiais de ensino;
VI. Estabelecer, em cooperação com os professores, critérios de seleção de
instrumentos de avaliação;
VII. Assegurar os trabalhos dos Conselhos de Classe e Serie.

Seção II - Da Sala de Leitura

Artigo 66 - A Sala de Leitura constituirá o centro de leitura e orientação de


estudos alunos e ex-alunos e de consultas e estudos de docentes e demais
servidores da Escola.

Artigo 67 - O responsável pela Sala de Leitura tem as seguintes atribuições:

I.Participar da elaboração do Plano Escolar;


II.Elaborar e executar a programação das atividades da Sala de Leitura, mantendo-
a articulada com as demais programações que integram o Núcleo de apoio
técnico-pedagógico;
III.Manter o controle das atividades realizadas, avaliar os resultados da
programação e apresentar relatório anual;
IV.Colaborar com os professores na composição das resenhas bibliográficas;
V.Assegurar a adequada organização e funcionamento da Sala de Leitura:

a) Organizando o acervo e zelando pela sua conservação;


b) Elaborando, organizando e mantendo atualizados os fichários e catálogos
correspondentes;
c) Mantendo adequadas as condições dos ambientes de leitura;
d) Orientando o usuário na utilização da Sala de Leitura, especialmente os
alunos, na pesquisa e consulta das obras;
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e) Organizando coleções de recortes de jornais e revistas para consultas;

I.Elaborar propostas de aquisição de livros didáticos, culturais e científicos,


folhetos e periódicos, a partir das necessidades indicadas pelo pessoal
administrativo, técnico, docente e discente;
II.Manter intercâmbio com outras salas de Leitura e centros de documentação;
III.Divulgar, periodicamente, no âmbito da Escola, a bibliografia existente na
Biblioteca;
IV.Levantar as necessidades de acervo para fins de aquisição, conforme propostas
dos professores das várias áreas curriculares;
V.Elaborar inventário anual do acervo da Sala de Leitura.

Seção II - Dos Laboratórios e outros Ambientes Especiais

Artigo 68 - Os Laboratórios e outros Ambientes Especiais constituem-se em


recursos pró-curriculares a serviço dos trabalhos docentes e discentes.

Artigo 69 - A organização e o funcionamento dos Laboratórios e outros


Ambientes Especiais são de responsabilidade do professor da disciplina
correspondente.

Artigo 70 - O professor responsável pelo Laboratório ou outro Ambiente Especial


tem as seguintes atribuições:

I. adequar a utilização dos recursos de ensino ao desenvolvimento das


propostas curriculares;
II. controlar a utilização do ambiente e dos equipamentos e instrumentais
III. zelar pela manutenção e conservação de equipamentos e instrumentais;
IV. propor a aquisição ou reposição de materiais de consumo.

Capítulo III - Do Núcleo Administrativo

Artigo 71 - O Núcleo Administrativo terá a função de dar apoio ao processo


educacional, auxiliando a Direção nas atividades relativas a:

I. documentação e escrituração escolar e de pessoal;


II. organização e atualização de arquivos;
III. expedição, registro e controle de expediente;
IV. registro e controle de bens patrimoniais, bem como de aquisição,
conservação de materiais.

Parágrafo único - Integram o Núcleo Administrativo o Gerente e ou


Secretário e Agente de Organização Escolar.

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Artigo 72 - A Secretaria é o órgão administrativo encarregado da execução dos


trabalhos pertinentes à escrituração, correspondência e aos arquivos da Escola.

Parágrafo Único - Os serviços da Secretaria estarão sob a responsabilidade


de elemento qualificado e habilitado legalmente para a função.

Artigo 73 - A Secretaria organizar-se-á de modo a permitir a verificação da


identidade de cada aluno, a autenticidade e regularidade de sua vida escolar,
bem como a qualificação profissional do pessoal docente, técnico e
administrativo.

Parágrafo Único – Os serviços da Secretaria poderão ser realizados com


recursos da informática.

Capítulo IV - Do Núcleo Operacional

Artigo 74 - O Núcleo Operacional terá a função de proporcionar apoio ao conjunto


de ações complementares de natureza administrativa e curricular, relativas às
atividades de:

I. zeladoria, vigilância e atendimento de alunos;


II. limpeza, manutenção e conservação da área interna e externa do prédio
escolar;
III. controle, manutenção e conservação de mobiliários, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos;
IV. controle, manutenção, conservação e preparo da merenda escolar.

Parágrafo Único - Integram o Núcleo Operacional o Zelador, Agente de


Serviços Escolares, o servente de escola e a merendeira.

Capítulo V - Do Corpo Docente

Artigo 75 - O Corpo Docente será constituído de todos os Professores da Escola.

Artigo 76 - São atribuições dos professores:

I. participar da elaboração da Proposta Pedagógica e do Plano Escolar;


II. planejar, elaborar e cumprir o Plano de Trabalho, segundo a proposta
pedagógica da escola;
III. zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV. estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento;

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V. cumprir os dias letivos e carga horária de efetivo trabalho escolar, além de


participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à
avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI. colaborar com as atividades de articulação da Escola com as famílias e a
comunidade;
VII. proceder à observação dos alunos identificando necessidades e carências
de ordem social, psicológica, material ou de saúde que interferem na
aprendizagem, encaminhando aos setores especializados de assistência;
VIII. participar a Associação de Pais e Mestres e outras instituições auxiliares
da escola.
IX. Elaborar trabalhos para compensação de ausência aos alunos que
ultrapassarem o limite de 20% de faltas justificadas ou não e aos alunos
que tiverem afastamento médico.

Capítulo VI - Do Corpo Discente

Artigo 77 - Integram o corpo discente todos os alunos da Escola a quem se


garantirá o livre acesso às informações de seu interesse.

Parágrafo Único: Os direitos e deveres dos alunos estão descritos nos


artigos 27 até 33

TÍTULO VI - DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR.

Capítulo I - Da Caracterização

Artigo 78 - A organização da vida escolar implica um conjunto de normas que


visam garantir o acesso, a permanência e. a progressão nos estudos, bem como
a regularidade da vida escolar do aluno, abrangendo, no mínimo, os seguintes
aspectos:

I. formas de ingresso, classificação e reclassificação;


II. frequência e compensação de ausências;
III. promoção e recuperação;
IV. expedição de documentos de vida escolar.

Capítulo II - Das Formas de Ingresso, Classificação e Reclassificação

Artigo 79 - A matrícula do aluno será efetuada mediante requerimento do pai ou


do responsável, ou do próprio candidato, quando maior de idade, observadas as
normas, as diretrizes para atendimento da demanda escolar e o seguinte critério:
I - por classificação ou reclassificação, a partir do 2º Ano do Ensino Fundamental
e no Ensino Médio.

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Artigo 80 - A classificação ocorrerá:

I. por progressão continuada, no Ensino Fundamental, ao final de cada série,


durante o ciclo II;
II. por promoção, ao final do ciclo II do Ensino Fundamental, e ao final de
cada série para os alunos do Ensino Médio (regular);
III. por transferência, para candidatos de outras escolas do país ou do
exterior;
IV. mediante avaliação feita pela Escola para alunos sem comprovação de
estudos anteriores, observados o critério de idade e outras exigências
específicas do curso.

Parágrafo Único - No caso do inciso III, anterior, e a critério do Conselho de


Classe e Serie, o aluno poderá ser submetido a estudos de adaptação, quando
houver discrepância entre os componentes curriculares desta Escola e os da
escola de origem.

Artigo 81 - A reclassificação do aluno, em série mais avançada, terá como


referência a correspondência idade/série e a avaliação das competências nas
matérias da base nacional comum do currículo, em consonância com a proposta
pedagógica da Escola, ocorrerá a partir de:

I. Proposta apresentada pelo(s) professor(es) do aluno, com base nos


resultados de avaliação diagnóstica ou da recuperação intensiva;
II. Solicitação do próprio aluno ou seu responsável mediante requerimento
dirigido ao Diretor da Escola.

Artigo 82- A reclassificação, para o aluno da própria Escola, deverá ocorrer, no


máximo até o final do primeiro bimestre letivo e, para o aluno recebido por
transferência ou oriundo de outro país, com ou sem documentação
comprobatória de estudos anteriores, em qualquer época do período letivo.

Artigo 83 - O aluno poderá ser reclassificado, em série mais avançada, com


defasagem de conhecimento ou lacuna curricular de séries anteriores, desde que
possa suprir essa defasagem através de atividades de reforço.

Artigo 84 - Caberá aos Conselhos de Classe e Serie, estabelecer, sempre que


necessário, outros procedimentos para:

I. matrícula, classificação e reclassificação de alunos;


II. estudos e atividades de recuperação e dependência;
III. adaptação de estudos;
IV. avaliação de competências;
V. aproveitamento de estudos.
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Capítulo III - Da Frequência e Compensação de Ausências

Artigo 85 - A Escola fará o controle sistemático da freqüência dos alunos às


atividades escolares e, bimestralmente, adotará as medidas necessárias para
que os alunos possam compensar as ausências que ultrapassem o limite de 20%
do total das aulas dadas.

§ 1º - As atividades de compensação de ausências serão programadas,


orientadas e registradas pelo professor do componente curricular, com a
finalidade de sanar as dificuldades de aprendizagem provocadas por
frequência irregular às aulas.

§ 2º - A compensação de ausências não exime a escola de adotar as


medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, e nem a família
e o próprio aluno de justificar suas faltas.

§ 3° - A compensação de ausências dar-se-á por meio de orientação de


estudos sobre os conteúdos trabalhados durante o período das faltas e a
simples entrega dos trabalhos não caracteriza a compensação e sim se os
mesmos estiverem corretos, podendo ainda os professores realizar
avaliações sobre os trabalhos.

Artigo 86 – A escola controlará sistematicamente a frequência dos alunos às


atividades escolares, ficando sob a responsabilidade do professor o registro nos
diários de classe na SED, esse controle de frequência será efetuado sobre o
total de horas letivas, exigida a frequência mínima de 75% para promoção.

Parágrafo Único – Poderá ser reclassificado o aluno que, no período letivo


anterior, não atingiu a frequência mínima exigida.

TÍTULO VII - DA PROMOÇÃO E DA RECUPEAÇÃO

Artigo 87 - Será considerado promovido, no final dos ciclos do Ensino


Fundamental e nas séries do Ensino Médio, o aluno que obtiver rendimento
satisfatório nos componentes curriculares, e frequência mínima de setenta por
cento do total de horas letivas.

§1º - O aluno terá direito a estudos de recuperação em todos os


componentes curriculares em que seu aproveitamento for considerados
insatisfatório.

§2º - O Ensino Médio regular terá a duração de três anos.

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§ 3º - Os estudos e as atividades de recuperação serão realizados ao longo


de todo o ano letivo, conforme o estabelecido pela Secretaria de Estado da
educação.

Artigo 88 - A classificação final dos alunos ocorrerá em dezembro.

Artigo 89 - Em dezembro, para os alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio


regular, após conclusão do ano letivo, os alunos serão classificados, observados
os seguintes critérios e procedimentos:

I. Promoção - serão considerados promovidos:

a) alunos de todas as séries do Ensino Fundamental e Médio regular,


com rendimento satisfatório e frequência igual ou maior que 75%
do total das horas letivas;
b) alunos, ao final do ciclo II do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio, regular, com rendimento escolar satisfatório e frequência
inferior a 75% do total das horas letivas após parecer favorável do
Conselho de Classe e Serie;

II. Retenção:

a) serão considerados retidos os alunos das séries intermediárias do


ciclo II com frequência menor que 75% do total de horas letivas
e rendimento escolar insatisfatório em mais de três componentes
curriculares;
b) serão considerados retidos parcialmente os alunos da 9º ano e do
Ensino Fundamental e de todas as séries do Ensino Médio regular
com frequência menor que 75% do total das horas letivas e
rendimento escolar insatisfatório em mais de três componentes
curriculares, ficando retidos na mesma série mas, dispensados de
cursar os componentes concluídos com êxito anteriormente.

Capítulo V - Da Expedição de Documentos de Vida Escolar

Artigo 90 - A unidade escolar expedirá históricos escolares, declarações de


conclusão de série ou ciclo, diplomas ou certificados de conclusão de curso, tudo
em conformidade com a legislação vigente.

TÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 91 - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina do


horário normal no Ensino Fundamental e será ministrado de acordo com as

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE MIRACATU
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normas do sistema assegurando-se o respeito a diversidades culturais religiosa,


vedadas quaisquer formas de proselitismo.

Artigo 92 - A Escola manterá a disposição dos pais e alunos cópia deste


regimento.

Parágrafo Único - No ato da matrícula, a escola fornecerá documento


síntese de sua Proposta Pedagógica, e cópia de parte desse regimento,
referente às Normas de Gestão e Convivência, sistemática de avaliação e
recuperação.

Artigo 93 - Incorporar-se-ão a esse Regimento as determinações supervenientes,


oriundas de disposições legais ou de normas baixadas pelos órgãos
competentes.

Artigo 94 – Nenhum professor ou Coordenador Pedagógico poderá convocar pais


e ou responsáveis por alunos sem a autorização da Direção.

- A Coordenação Pedagógica não poderá enviar oficio ou pedido de


qualquer natureza sem autorização da Direção.

Artigo 95 – O professor coordenador e inspetor de alunos são responsáveis pela


escrituração de ocorrências envolvendo alunos em livro próprio ou por meio
eletrônico se a Escola dispuser.

Artigo 96 – Fica instituído a função do Professor Coordenador de Classe com as


seguintes atribuições:

I. atender aos pais nas ocasiões de reuniões;


II. receber da direção e dar ciência aos demais professores da classe
sobre os pedidos de justificativa de faltas dos alunos;
III. receber dos professores da classe e dos alunos os trabalhos de
compensação de ausência, afastamentos por motivos de saúde e
licença gestante.
IV. Informar a coordenação e direção sobre a conduta da classe de sua
responsabilidade;

Artigo 97 - Os casos omissos e não previstos serão decididos pelo Conselho de


Escola, quando forem de sua atribuição.

Artigo 98 - O presente Regimento Escolar poderá vir a ser alterado, sempre que
as conveniências didático-pedagógicas ou de ordem administrativa e disciplinar o
requererem.

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Artigo 99 – Este regimento entra em vigor a partir da data da aprovação da


Diretoria de Ensino Região de Miracatu revogando-se os Regimentos anteriores.

Itariri, 19 de dezembro de 2016

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