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INTRODUÇÃO
O lúdico, em termos gerais, pode ser trabalhado com as crianças, pois colabora com o
desenvolvimento delas, permitindo assim a socialização com as demais crianças de maneira
progressiva. Nessa relação, vão sendo construídos os valores significativos por meio das
brincadeiras que revelam situações reais.
Todavia há pais e professores de outros níveis da Educação Básica que depreciam o ato
de brincar ao acreditarem que são atividades, gratuitas – mas não são, pois, cada ação tem um
objetivo e um compromisso com o desenvolvimento global das crianças. Dessa forma, é
importante ressaltar que o lúdico na Educação Infantil é fundamental para o desenvolvimento
social e psicomotor da criança. Para tanto, é preciso que o docente incentive e motive o
aprendizado do sujeito mirim por meio da ludicidade, todavia as práticas didáticas e
pedagógicas que exploram a ludicidade devem acontecer de forma planejada, envolvendo jogos
e brincadeiras em sala de aula, assim o aprendizado acontece de forma diferenciada em todas
as atividades cotidianas.
Nesse sentindo, o presente estudo visa discutir a relevância de se trabalhar na Educação
Infantil a ludicidade com o compromisso em relação ao desenvolvimento da criança, ou seja,
com práticas sérias que podem colaboram efetivamente com a formação do sujeito mirim,
respeitando a faixa etária e as limitações das crianças.
Logo, compreende-se que os jogos e brincadeiras então estimulam e motivam as
crianças a aprender, aguçam a criatividade e a interação entre o professor e aluno que se faz
através de uma relação horizontal com trocas de saberes e experiências.
Assim, por entender que o lúdico pode colaborar na formação das crianças é que foi
proposto este estudo a fim de procurar compreender a seriedade do lúdico na educação infantil,
para que tanto a academia quanto os professores da Educação Infantil possam aprofundar a
percepção de como os estudantes podem aprender brincando no ambiente escolar.
Quem quer que se ocupe com a análise das concepções de criança que subjazem quer
ao discurso comum quer à produção científica centrada no mundo infantil,
rapidamente se dará conta de uma grande disparidade de posições. Uns valorizam
aquilo que a criança já é e que a faz ser, de facto, uma criança; outros, pelo contrário,
enfatizam o que lhe falta e o que ela poderá (ou deverá) vir a ser. Uns insistem na
importância da iniciação ao mundo outros defendem a necessidade da proteção face a
esse mundo. Uns encaram a criança como um agente de competências e capacidades;
outros realçam aquilo de que ela carece (PINTO E SARMENTO, 1997, p. 33).
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Criar na criança uma nova forma de desejos. Ensina-a a desejar, relacionando os seus
desejos a um “eu” fictício, ao seu papel na brincadeira e suas regras. Dessa maneira,
as maiores aquisições de uma criança são conseguidas pelo brinquedo, aquisições que
no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação e moralidade (VYGOTSKY, 1998,
p.14).
4 METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base no que foi exposto, é possível concluir que o lúdico, de fato, contribui para o
desenvolvimento das crianças. Foi percebido que, na faixa etária que compreende de zero a três
de idade, todo processo de aprendizagem acontece a partir das atividades lúdicas, pois é assim
que as crianças aprendem e representam suas percepções de mundo. A ludicidade é muito
presente na vida dos pequenos, tudo envolve descobertas, tudo é novo, sendo os jogos e
brincadeiras o caminho eficaz para a aprendizagem e o amadurecimento das crianças.
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REFERÊNCIAS
ANTUNES, C. Jogos para Estimulação das Múltiplas inteligências. Petrópolis: Vozes,
1998.
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008.