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Fundamentos d Quilting Ana Cosentino

“Olá Meninas e Meninos!”

01/01/2016 Diferença entre QUILT, QUILTING e QUILTER

Neste e-book, você terá contato com os primeiros passos do


Quilting. Irá saber a História do Quilt, a diferença entre
Quilt, Quilting e Patchwork...E muito mais!

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Fundamentos d Quilting Ana Cosentino

Índice
Diferença entre Quilt, Quilting e Quiter ________ Página 3
Quilt em Perspectiva – Ana Cosentino __________Página 4
História do Quilt e Quilting __________________Página 5
Técnicas de Quilting – Trapunto ______________Página 9
Métodos de Trapunto à mão __________________ Página 9
Trapunto Sombreado _______________________Página 11
Trapunto à Máquina _______________________Página 11
Como Lavar um Quilt ______________________Página 13
Que sabão uso para Lavar Colcha _____________ Página 15
Como Lavar um Quilt à mão? ________________Página 17
Lap Quilt Rosa Alecrim _____________________Página 17
Máquinas Domésticas ______________________ Página 18
Máquinas Industriais ______________________ Página 19
Longarm _________________________________Página 20
História do Quilting ________________________Página 22
Fabricante de máquinas _____________________ Página 26
Convite __________________________________ Página 27
Referência e Redes Sociais ____________________Página 28
Contatos _________________________________ Página 29

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Diferença entre QUILT, QUILTING e QUILTER

O que é QUILT?

A palavra “quilt” provém do latim culcita, que significa colchão ou


almofadão, peça preenchida com algo macio e quente e usado para se
deitar ou se cobrir. Chamamos de quilt todo trabalho têxtil que utiliza
manta ou outro tipo de material como forro e que pode ter função
utilitária ou decorativa.

O que é QUILTING?

A palavra “quilting” significa acolchoamento. Chamamos de


quilting a costura/bordado que faz a união entre as camadas do
quilt (topo + manta + forro). Essa costura pode ser feita a mão ou a
máquina e tem a função de estruturar e decorar a peça.

O que é QUILTER?

Quilter é todo profissional que que trabalha com o quilt. Ou seja, é


aquele que pões em prática todo o processo de criação de uma
colcha ou qualquer peça acolchoada. O trabalho do quilter também
envolve outras atividades, como a concepção, montagem e
aplicações.

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O que é o PATCHWORK?

A tradução literal da palavra “patchwork” é trabalho com retalhos.


É a técnica que une retalhos de tecidos com uma infinidade de
formatos variados para formar peças utilitárias ou decorativas.
Chamamos de patchwork a parte superior, ou seja, o topo do
trabalho. Já o trabalho completo, formado pelo topo mais a manta
acrílica e o tecido fundo, chamamos de quilt e a costura decorativa
que dá estrutura e acabamento para uma peça, chamamos de
quilting ou acolchoamento.

O Quilting e o Patchwork são parceiros no mundo do artesanato, e têm


estado juntos por milhares de anos. As razões para se fazer um quilt são
diversas: eles podem ser simplesmente algo para manter as pessoas
quentes; eles podem ser cópias de velhos quilts, celebrando o passado;
eles podem brincar com padrões e texturas de tecidos por puro prazer,
pelo exercício e pela beleza do resultado.

(Quilt em perspectiva – Ana Cosentino)

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História do Quilt e do Quilting

Um dos mais importantes usos do quilting nas sociedades antigas foi


na confecção de armaduras usadas especialmente pelos exército
da China, do Japão, da Índia e na Europa, até a Idade Média, pois
forneciam uma defesa efetiva contra golpes
de espadas, lanças e flechas.
O quilting mais antigo já encontrado, data de 100 a 200 anos antes de
Cristo e é um tapete funerário, que estava no túmulo de um chefe
russo. Foram encontrados também alguns exemplares na Sicília, que
datam do final do século XIV.
Apesar da referência ao quilt aparecer quase exclusivamente nos
relatos e inventários das famílias das classes superiores da Idade
Média, sabemos que as mulheres das famílias pobres também
faziam quilts. Alguns exemplares de quilting inglês datam do
começo do século XVIII.
O patchwork e quilting eram ocupações comuns na maioria das
sociedades, até que revestimentos e cobertas de cama passaram a ser
manufaturados, produzidos industrialmente. Só após isso passaram
a ser associados aos pobres, que não podiam adquirir manufaturados
e peças prontas. Esta associação entre patchwork e pobreza durou
ate a mudança dos padrões sociais, após a Segunda Guerra Mundial,
quando as mulheres começaram a sair de casa para trabalhar.
Na América do Norte, especialmente nos Estados
Unidos, patchwork e quilting faziam parte da cena social,
particularmente nas áreas rurais, onde eram praticados desde os
tempos da colonização. Serviam como ferramenta de sobrevivência e

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também como uma forma de socialização, devido a cooperação na


montagem de itens grandes e, em geral, eram a única forma de
expressão criativa de mulheres que muitas vezes viviam em lugares
isolados. A execução de "blocos" certamente se desenvolveu por
razões simples e práticas, pois eles eram fáceis de carregar quando a
família se mudava e podiam ser trabalhados em horas ociosas tanto
de períodos de mudança quanto em espaços pequenos.

O quilting estadunidense é o que tem tido maior influência


atualmente em todo o mundo, particularmente em lugares
como Austrália e Japão.
Existem registros históricos de que o homem faz acolchoados desde
que aprendeu a tecer. No século IX a.C., os faraós já usavam roupas
com técnicas similares. Existe uma versão de que esta técnica foi
levada por comerciantes para o antigo Oriente, depois viajou para a
atual Alemanha, até que chegou à Inglaterra no século XI, sendo
utilizada para fazer tapetes e túnicas clericais. Mas os primeiros
tapetes e acolchoados surgiram somente no século XVI, época
de Henrique VIII, e costumavam ser presentes de casamento muito
admirados. Os cavaleiros da Idade Média também usavam
acolchoados como proteção, embaixo da armadura de metal.
Em meados do século XVII, a arte de quiltar chegou às Américas,
mais especificamente aos Estados Unidos e Canadá. Trazida pelos
colonizadores, era comum ver colchas feitas de linho ou lã, em panos
inteiros ou a partir de medalhões centrais e bordas, que permitiam o
aproveitamento total de retalhos, já que tecidos eram considerados
preciosidade, assim como linhas e agulhas (que eram passadas de
mãe para filha). As técnicas eram transmitidas pelas mães e avós
para suas descendentes, assim surgiram muitas tradições
relacionadas a tecidos, cores e desenhos. Uma tradição de meados

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de 1800 pedia que a moça fizesse doze colchas antes de poder casar,
sendo que a última deveria utilizar os blocos Double Wedding
Ring (dois anéis de casamento entrelaçados).
Durante a Guerra da Independência dos EUA, apareceram muitas
colchas com motivos patrióticos e símbolos relacionados à revolução.
A partir de 1795, apareceram os blocos de patchwork e as bordas
"despedaçadas", mas ainda em torno de um medalhão central.
Em 1800, no início da época dos pioneiros, surgiram os blocos Nine
Patch (nove retalhos) e Grandmother's Basket (cesta da vovó).
Em 1806, começaram a trabalhar as colchas totalmente em blocos, no
que passou a ser conhecido como padrão de cadeia irlandesa.
Em 1851, a invenção da máquina de costura caseira foi patenteada, o
que trouxe muitas novidades. Com isso, apareceram mais blocos,
como Dresden Plate (prato de Dresden ou margarida), Texas
Star (estrela do Texas), Grandmother's Flowers Garden (jardim das
flores da vovó), Bear's Paw (pata de urso), Schoolhouse (escola) e
muitos mais. A agilidade na execução aumentou e começaram a
surgir revistas especializadas em moldes e padrões.
O estouro da Bolsa de Valores dos Estados Unidos causou a Grande
Depressão, que durou de 1929 a 1939, fazendo com que as quilteiras
precisassem aproveitar todo e qualquer tecido disponível, usando
formatos como o Apple Core (miolo de maçã) e os triângulos, que
permitiam aproveitamento total dos tecidos. Nessa época surgiram
os equipamentos para aplicação e a bonequinha Sunbonnet Sue (Sue
com chapéu de sol).
A revolução trazida pela Segunda Guerra Mundial e pela liberação
feminina, na década de 1960, desvalorizaram um pouco a tradição do
patchwork. Porém, em 1979, a empresa Olfa lançou um sistema
inventado pelo Sr. Y. Okada, que utilizava um cortador rotatório,
uma placa de base (para não deixar a lâmina perder o fio) e réguas

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com marcações, permitindo corte mais rápido e com precisão. Era


para facilitar o corte da seda, mas adaptava-se tanto ao patchwork,
que revolucionou e agilizou o mundo do patchwork.
Desde então, houve o crescimento no interesse por essa arte. Nos
Estados Unidos, é um mercado que movimenta mais de dois bilhões
de dólares estadunidenses. É possível encontrar quilteiras no mundo
inteiro, incluindo o Brasil, Japão, Canadá,
Inglaterra, Alemanha, França, Espanha,
Dinamarca e muitos outros países.

(Quilt Premiado Festival de Gramado 2004 - Ana Cosentino)

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Técnicas de Quilting

Trapunto

O termo "trapunto" significa "a bordar" em italiano, e "para picar com


uma agulha" em latim. Ao falar desta técnica de quilting, ambos os
significados se aplicam. Trapunto é uma técnica que pode ser feito à
mão ou à máquina, e que cria um design notavelmente elevado. No
trapunto, também conhecido como "trabalho recheado" por quilters
americanos e ingleses, a cobertura extra é deslizada para trás do topo
do quilt para criar o efeito elevado. Às vezes, é utilizado o
pontilhado nas áreas ao redor de um motivo trapunto para acentuar
mais o efeito.

trapunto tem uma longa história. Ele apareceu pela primeira vez na
Itália em torno do início do século 16, e na América por volta do final
de 1700. Trapunto era extremamente popular até a era da Guerra
Civil, um século mais tarde. Historicamente, foi feito cortando uma
pequena fenda na parte de trás através do qual fazia-se o enchimento
e costurava depois. Hoje, existem mais algumas opções para criar
trapunto que podem ser menos trabalhosas.

Trapunto à mão

Existem muitas formas para a criação do trapunto à mão. Embora


eles criem o mesmo efeito, os quilters podem achar uma forma
menos trabalhosa do que um outra. Experimentar as diferentes
formas é a melhor maneira de descobrir seu próprio estilo trapunto.

Com um ponto corrido, deve-se fazer costuras através das 3 camadas


do quilt para formar os desejados motivos, como: penas, flores,

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folhas, etc. Por trás da peça coloca-se o enchimento, algodão ou lã,


dentro do motivo que o contornado com costura.

Em primeiro lugar é feito o contorno do desenho com pontos, depois


vira-se a colcha de forma que o apoio seja o lado direito. Usando um
objeto pontiagudo fino, tal como uma agulha de cerzir ou palito,
afastam-se os fios do tecido, empurrando para dentro pequenos
pedaços de enchimento. Uma vez que enchimento suficiente tenha
sido adicionado para criar o efeito desejado, vai se alisando os fios
até que eles voltem para a posição original. Para este método é
melhor usar tecido de musseline fino. Depois do enchimento
completo, vire o quilt e costure a fenda aberta com pontos a
mão. Adicione uma segunda base depois que todos os projetos
trapunto estiverem concluídos e faça o projeto quilt garantindo que o
design mantenha os motivos trapunto levantados.

(Trapunto à mão – Ana Cosentino)

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Trapunto Sombreado

Variações modernas de trapunto têm sido desenvolvidas ao longo


dos anos. Uma variação interessante é o trapunto sombreado. Além
do efeito levantado tradicional, este método brinca com textura e cor
trazendo um efeito totalmente novo para os projetos de quilt.

Para criar esse efeito, o tecido cambraia de algodão é ideal e o motivo


trapunto será delimitado com uma volta de pontos. O desenho é
então preenchido com fios coloridos. Este contraste fica visível
através do tecido fino, criando uma aparência sombreada. Podemos
usar também um tecido com estampas de cores bem vivas.

Um método alternativo consiste em cortar uma fenda em forma de


“X” na base e adicionar enchimento através dele. Isso torna a

inserção de seu material de enchimento mais fácil, o ponto de


entrada permanece visível na parte de trás do trabalho. Para
esconder essa abertura, uma camada de manta deve ser colocada.

Trapunto à Máquina

Obviamente o trapunto pode ser feito em menos tempo e com um


pouco menos de trabalho usando uma máquina de costura. Para este
método é necessário o fio solúvel em água.

Nesta técnica, uma ou mais camadas de mantas são colocadas abaixo


de uma camada de tecido. Os motivos trapunto são costurados no
tecido usando o fio solúvel em água. A manta extra, é aparada longe
da costura. Uma camada de manta é então colocada por trás do
desenho, e o motivo é costurado novamente através de todas as
camadas.

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Fio para bordado à máquina ou um rayon decorativo, seda ou fio


metálico funciona bem para a segunda costura. A área é então imersa
em água para remover o fio solúvel em água. Se o seu tecido não
tiver sido pré lavado, o encolhimento pode criar um efeito trapunto
ainda mais acentuado. Retire da água, e deixar secar ao ar.

(Trapundo à Máquina – Ana Cosentino)

(Detalhe do Trapundo à máquina – Ana Cosentino)

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Como lavar um quilt

Existem diversas opiniões sobre esse assunto. Diversas quilters tem


opiniões diferentes nesse aspecto. Algumas pessoas afirmam que a
aspiração de uma colcha é o único caminho, enquanto outras pessoas
juram que você nunca deve usar qualquer coisa diferente de limpeza
e cuidados a seco. No outro extremo, há pessoas que dizem que
apenas jogam a colcha na máquina de lavar e pronto!

Neste artigo vamos explorar os diferentes modos de lavar uma


colcha e esperamos ajudá-la a chegar a sua própria conclusão sobre o
tema.

Quando você lavar uma colcha, em primeiro lugar considerar o


tecido!
Há vários fatores que você deve considerar antes de lavar sua colcha,
pela primeira vez. De longe o mais importante deles é de considerar
o tipo de tecido que o trabalho é feito.
Tradicionalmente a maioria das colchas são feitas de 100% algodão
ou de misturas de algodão que estão muito perto de 100%
algodão. Verifique primeiro para ver que tipo de material
de tecido, fios e mantas sua colcha é feita.
Algodão é o preferido na confecção de quilt, porque é uma fibra
natural que é suave e sutil, mas também bastante resistente. Ele
também está disponível em uma grande variedade de padrões e
cores que o torna ideal para a construção de quilt. Cotton também é
um material bastante usado para fazer roupas.

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Quando você considerar o quanto a sujeira fica nas roupas que


usamos em uma base diária e como nós não pensamos duas vezes
antes de jogá-los em uma máquina de lavar ou secar roupa, parece
loucura que estamos excessivamente preocupados com a lavagem de
um quilt que é feita dos mesmos materiais.
Diante disto, existem algumas coisas simples que você pode fazer
para ajudar a preservar uma colcha durante a lavagem, mas colchas
são geralmente mantidas para sempre.

Lave seus tecidos antes de fazer sua colcha!


Este conselho soa bobo, mas é extremamente importante!
Como você provavelmente já deve estar ciente, quando você lavar
uma nova peça de roupa pela primeira vez que tem cores profundas
ou brilhantes, tem que lavá-lo separadamente, sem qualquer outra
coisa na máquina.
Lavar roupa nova separadamente é prudente porque muitas vezes as
cores do novo tecido tendem a “sangrar”. Tenho certeza de que a
maioria das pessoas já cometeram o erro de colocar uma roupa
vermelho junto com a lavagem branca em algum momento e acabou
com uma pilha de roupa cor de rosa!
Da mesma forma, é muito importante lavar o tecido que você deseja
usar para fazer sua colcha antes de começar a usá-lo! Lavar o tecido
antes de usá-lo é uma boa ideia, pois tende a esticar o material em
sua forma natural. Lavar também dá a oportunidade para todos os
pigmentos de corantes em excesso desprenderem do tecido. Se fizer
isso depois que ele estiver pronto pode acabar estragando as partes
brancas da sua colcha.

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Que sabão devo usar para lavar a minha colcha?

A maioria dos fabricantes de máquinas de lavar roupa e sabão nos


dias de hoje assumem que os clientes têm conhecimento mínimo de
maneira correta de lavar roupa. Portanto, eles tendem a conceber os
seus produtos de tal forma que eles causem o mínimo de danos aos
tecidos, mesmo com o uso regular.
A maioria dos sabões são inofensivos para o algodão (desde que as
instruções são seguidas!). Alguns dos aditivos encontrados em certas
marcas de sabão podem ser prejudiciais para o tecido se forem
utilizados regularmente.

Você deve sempre usar uma base líquida, detergente sem cheiro e
sem cor para lavar sua colcha, e se abster de utilizar qualquer sabão
que contenha amaciadores de tecidos. Os perfumes e corantes
utilizados em alguns sabões podem danificar as fibras do tecido e
por isso devem ser evitados.
Faça o que fizer, nunca use água sanitária em seu quilt! Ele
certamente irá estragar a cor e também irá danificar as fibras do
tecido.

A melhor forma de lavar um Quilt


Se é uma colcha comprada de uma loja, você deve primeiro verificar
se há instruções de lavagem no pacote ou em uma etiqueta fixada na
colcha e fazer como manda o fabricante. Para as colchas feitas à mão,
geralmente não vem com nenhuma instrução, portanto, as que se
seguem irão funcionar na maioria dos casos.

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Para colchas com tecidos com base de algodão 100%, o seguinte


processo é uma maneira confiável para obter uma lavagem limpa e
segura:

1) Encha a máquina de lavar com água morna (não quente!).


Enquanto você espera, leia as instruções sobre o sabão para
saber a quantidade de sabão você precisa usar.
2) Adicione o sabão na máquina de lavar quando a água está
enchendo, antes de colocar a colcha na máquina!
3) Agite a água para assegurar que o sabão seja totalmente
dissolvido e não haja partículas maiores que possam ficar
presas ao tecido.
4) Coloque a colcha na máquina e selecione um ciclo regular de
lavagem.
5) Uma vez que o ciclo de lavagem estiver completo, coloque a
máquina novamente para um ciclo de lavagem apenas com
água, desta vez não adicione qualquer sabão. Isso dá a certeza
de que não existem vestígios de sabão que possam danificar os
fios do tecido.
6) Depois de acabar a lavagem do trabalho será necessário secá-
lo. Por mais bem-feitas que sejam as colchas e que tecido seja de
boa qualidade, é seguro colocar a colcha na máquina de secar
roupa em um ciclo quente regular, como você faria com suas
roupas.
7) Se a colcha é feita com material particularmente delicado, é
melhor e mais confiável secá-lo naturalmente no ar. Certifique-
se de evitar a luz solar direta, pois como isso pode desbotar as
cores no tecido da colcha. Nunca torcer uma colcha porque
colocar pressão desnecessária sobre o tecido e pode causar
vincos permanentes.

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Como lavar um Quilt à mão


A lavagem a mão também é uma opção para colchas particularmente
sensíveis ou para tecidos que não são de 100% algodão. É melhor
usar uma grande banheira para fazer isso, certificando-se que o
detergente é completamente dissolvido em primeiro lugar e, em
seguida, mexendo a colcha delicadamente com as mãos. Esteja ciente
de que lavar a mão uma colcha pode ser um trabalho duro.

Lembre-se, novamente, se você estiver fazendo suas próprias


colchas, tente escolher tecidos de algodão ou tecidos de algodão puro
ou com uma alta porcentagem de algodão. Escolhendo o tecido certo
para começar vai ajudar a preservar a longevidade da
colcha. Quando você lavar o quilt, terá a paz de espírito de saber que
você pode mantê-lo limpo e em boas condições para os próximos
anos!
ATENÇÃO: ESSAS DIRETRIZES NÃO SE DESTINAM A QUILT ANTIGOS
OU COLCHAS QUE NÃO ESTÃO EM BOAS CONDIÇÕES.

(Lap Quilt Rosa Alecrim – Ana Cosentino )

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Alguns modelos de máquina para Quiltar


disponíveis no Brasil:

Máquinas domésticas
Dá para quiltar nela, mas acho muito difícil colocar uma colcha de
casal nela. Força muito a nossa coluna.

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Máquinas industriais
Temos diversas máquinas industriais no mercado. Há muitos anos
atrás, eu fui a primeira profissional a desenvolver a máquina com a
cabeça virada para a quilter. Depois vieram vários outros modelos, da
mesma maneira de pensar, mas sempre aprimorando de acordo com
as necessidades das brasileiras. No momento eu faço o quilting em
máquinas retas industriais comuns com o direct drive, pois tenho a
opção de costurar o reto também, mas ambas são boas. A diferença é
que a máquina virada, faz somente o quilting.

(Ana Cosentino quiltando em uma máquina com a cabeça invertida)

(Máquina reta industrial com o direct drive)

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Longarm
Com a tradução literal de “braço longo”, esta máquina chegou há
pouco tempo no Brasil. Temos muito que caminhar neste segmento
ainda. A diferença básica é que neste tipo de máquina o trabalho fica
fixo e quem se movimenta é a máquina.

Quilting Longarm é o processo no qual se utiliza uma máquina de


costura longarm para unir o topo do trabalho, manta e forro,
formando o quilt. A estrutura da máquina de costura Longarm varia
geralmente de 10 a 14 pés de comprimento, ou 3 a 4,25 metros. Um
sistema longarming completo consiste em uma máquina de costura

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industrial de cabeça longa (19 a 30 polegadas), uma estrutura de 10 a


14 pés, uma mesa com uma camada de plástico na qual é colocada
um pantógrafo, e vários rolos nos quais as camadas de tecido são
presas.
Quilting usando uma máquina longarm demora muito menos tempo
do que quilting a mão ou quilting nas máquinas mais
tradicionais. Esta economia de tempo é um fator importante no
ganho de popularidade do quilting longarm.

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História do Quilting

O advento da máquina de costura levou a um outro advento


conhecido como uma "máquina de quilting", que fez sua estréia em
1871.
A primeira máquina de quilting consistia apenas de duas barras que
permitiam ao usuário mover o quilt e o quadro abaixo da máquina
em linhas retas para fazer linhas paralelas sobre o tecido. Por volta
de 1877, o projeto foi modificado, e começou a ganhar as
características das máquinas que conhecemos hoje como Longarm
Quilting.
Antes da eletricidade, o operador utilizado era uma manivela para
movimentar a máquina ao longo dos carris e sobre o tecido.
Quase 30 anos depois, os desenhos e funções das máquinas de
quilting tinham mudado drasticamente.
Durante a Depressão de 29, houve a diminuição no interesse por
máquinas de costura e um aumento na atividade de costura à mão,
mas a máquina de quilting ainda assim realizava projetos novos e
mais ousados. Nos últimos 20 anos, a máquina de costura longarm
tornou-se popular e familiar para quilters.

As vantagens
A velocidade e a facilidade com que uma quilter pode ter um
trabalho terminado usando uma longarm aumentou bastante nos
últimos anos. Essas máquinas permitem às quilters terem seus

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trabalhos terminados sem passar pelo processo demorado de fazer


uma colcha com a máquina
normal ou quilting à mão. As quilters podem agora ter seus
trabalhos finalizados por alguma empresas que fazem o quilt sob
encomenda. A disponibilidade deste serviço de serviço que é
relativamente mais rápido e razoavelmente acessível, ajudou a
aumentar os negócios do quilting e provocou um crescimento global
no interesse pelo técnica como uma forma de arte.

O equipamento
A máquina de quilting longarm vem com uma cabeça de máquina de
costura, uma mesa de trabalho, vários rolos para prender o tecido, e
uma armação de metal. As dimensões da estrutura podem variar de
3 a 4,2 metros de comprimento por 0,60 a 1,2 metros de
profundidade. O aparelho vem equipado com uma mesa cujo
tamanho varia de acordo com o comprimento da
máquina. Tamanhos de mesa maiores podem acomodar até colchas
king size. A cabeça da máquina de costura é grande e feita de metal
industrial. Ela pode ser tanto guiada por computador, por controles
na parte frontal e traseira ou ainda, ser guiada à mão. Para uma
gama completa de movimento, a cabeça da máquina de costura é
colocada sobre rodas que se deslocam sobre trilhos de metal ao longo
da estrutura da máquina. A cabeça da máquina de costura também
pode vir com um apontador de laser, que pode ser usado para
orientar a quilter ao longo de padrões,
chamado pantógrafos . Pantógrafos são colocados por baixo da
região de plástico transparente da tabela. A cabeça da máquina
guiadas à mão contém uma espécide de guidon volante, no qual a
quilter segura para poder guiar a máquina sobre o trabalho e fazer o
desenho de escolha.

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A estrutura da máquina consiste em várias barras de rolamento nas


quais as camadas do sanduíche de quilt são colocados. De um lado
da máquina, dois rolos conhecidos como as barras de alimentação,
onde há um tecido no qual a base e o topo do trabalho pode ser
anexado. O material é fixado por afinetes, um sistema de encaixe, ou
fechos de costura para os guias de musseline e, em seguida, o
material é esticado por cima da barra, que garante que o material em
camadas esteja suavemente e firme de acordo com os desejos da
quilter.
O apoio da quilt é preso por alfinetes, um sistema de encaixe, ou
zíperes para um terceiro rolo, conhecido como o rolo de "take-up". O
rolo take-up é a região na qual as camadas acolchoadas podem
mudar, para permitir que o quilter ganhe acesso a uma nova região
de topo quilt. o apoio, colcha topo, e manta são
comumente alinhavados em conjunto por uma única linha de
costura, mas também podem ser fixados em conjunto . A região
esticada do tecido que se estende entre o rolo take-up e os puxadores
é a área sobre a qual as camadas de tecido são, na verdade,
costuradas. A máquina de quilting longarm normalmente vem com
controles eletrônicos que permitem ao usuário ajustar o tecido que
cobre a área sobre a qual a máquina trabalha.

Tipos de Quilting Longarm


Os dois principais estilos de quilting tipicamente feitos por máquinas
de quilting longarm são projetos pantógrafo, incluindo "edge-to-
edge" e trabalhos por encomenda.

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Projetos pantógrafo
Um pantógrafo é um projeto que abrange todo o comprimento da
mesa de longarm. O quilter longarm escolherá o motivo do
pantógrafo e irá colocá-lo sob a camada de plástico d a mesa e, em
seguida, irá traçar este projeto utilizando o laser ou a caneta da sua
cabeça de máquina. O design geralmente ocupa o comprimento da
colcha e pode ser repetido em linhas para produzir um design em
todo o topo do trabalho. Este método de quilting à máquina com
longarm é popular devido à facilidade do trabalho em si.

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Fabricantes de máquinas Longarm


As dez maiores empresas da América do Norte atualmente fabricam
e vendem máquinas de quilting longarm. Tal como acontece com
modelos de carros, máquinas de costura longarm vêm em diferentes
tipos e tamanhos, com diferentes características e opções.
Os tamanhos podem variar de máquinas menores que permitem que
a quilter produza uma pequena colcha de bebê, até grandes
máquinas que podem acomodar tamanhos maiores do que uma
colcha king size. O custo de uma dessas máquinas vai de $ 10.000 a $
30.000 dólares, os recursos adicionais da máquina podem ser
adquiridos separadamente. As máquinas são geralmente manuais,
mas máquinas computadorizadas estão crescendo em popularidade.

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Convite

Do dia 29/05 ao dia 04/06 realizaremos a 2ª Semana dos Fundamentos


do Quilting!

O que é isso?
Será uma semana na qual eu irei disponibilizar diversos vídeos falando
sobre Quilting e seus Fundamentos. O evento é 100% On Line e
GRATUITO!

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Referências

• Wikipédia
• RWilkinson, Rosemary.The Quilter’s Handbook. Martingale
and Company
• quiltingassistant.com/trapunto.html

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https://www.youtube.com/user/AnaCosentinoAtelie

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Centro – Jundiaí – Sp
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